SUMÁRIO
RESUMO..............................................................................................................7
INTRODUÇÃO......................................................................................................8
PORTFÓLIO DE MATEMÁTICA.........................................................................9
1º BIMESTRE.....................................................................................................10
EXEMPLOS..............................................................................................11
ATIVIDADES...................................................................................................14
ATIVIDADES DE REVISÃO............................................................................17
IGUALDADE DE CONJUNTOS...............................................................24
DIAGRAMA DE VENN..............................................................................25
ATIVIDADES...................................................................................................27
INTERSEÇÃO E REUNIÃO......................................................................29
UNIÃO.......................................................................................................31
SITUAÇÃO PROBLEMA..........................................................................32
ATIVIDADES...................................................................................................34
TEMA 4 – DIFERENÇA...............................................................................35
OBSERVAÇÕES......................................................................................36
DE OLHO NA RESOLUÇÃO 1.................................................................37
DE OLHO NA RESOLUÇÃO 2.................................................................37
2
ATIVIDADES...................................................................................................38
2º BIMESTRE.....................................................................................................39
O CONJUNTO N......................................................................................39
SUBCONJUNTOS DEN........................................................................39
O CONJUNTO Z.......................................................................................40
SUBCONJUNTOS DE Z.......................................................................41
INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA......................................................42
EXEMPLO.............................................................................................42
DE OLHO NA RESOLUÇÃO.................................................................43
ATIVIDADES................................................................................................43
O CONJUNTO Q......................................................................................44
SUBCONJUNTOS DE Q.......................................................................45
ATIVIDADES................................................................................................48
O CONJUNTO I.......................................................................................50
APROXIMAÇÕES.................................................................................51
O CONJUNTO R.......................................................................................52
SUBCONJUNTOS DE R.......................................................................52
ATIVIDADES................................................................................................53
TIPOS DE INTERVALOS.........................................................................55
3
EXEMPLO.................................................................................................57
ATIVIDADES...................................................................................................58
TEMA 3 – FUNÇÕES..................................................................................61
TEMPO E ESPAÇO..................................................................................61
MERCADORIA E PREÇO........................................................................61
TEMPO E TEMPERATURA.....................................................................63
ATIVIDADES...................................................................................................64
CONCEITO...............................................................................................68
EXEMPLO.................................................................................................70
NOTAÇÃO................................................................................................71
RESOLUÇÃO...........................................................................................72
ATIVIDADES...................................................................................................72
O QUE É?.................................................................................................77
CRIAÇÃO..................................................................................................78
LÓGICA....................................................................................................78
o MÃO NA MASSA......................................................................................79
o DEFINIÇÃO..............................................................................................84
o EXEMPLO.................................................................................................85
o DOMÍNIO E CONTRADOMÍNIO..............................................................85
o DETERMINAÇÃO DO DOMÍNIO.............................................................87
o CONJUNTO IMAGEM..............................................................................87
ATIVIDADES...................................................................................................88
4
TEMA 7 – GRÁFICOS.................................................................................92
ATIVIDADES...................................................................................................95
LISTA DE EXERCÍCIOS.................................................................................99
o CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS............................................................105
o EXEMPLOS............................................................................................105
ATIVIDADES.................................................................................................109
3º BIMESTRE...................................................................................................118
o EXEMPLOS............................................................................................118
o FUNÇÃO CONSTANTE.........................................................................121
ATIVIDADES.................................................................................................122
o COEFICIENTE ANGULAR..................................................................129
o COEFICIENTE LINEAR......................................................................130
o EXEMPLOS............................................................................................130
ATIVIDADES.................................................................................................131
o CONTEXTO............................................................................................137
ATIVIDADES.................................................................................................140
o CONTEXTO............................................................................................144
o EXEMPLOS............................................................................................145
ATIVIDADE....................................................................................................146
o CONTEXTO............................................................................................149
o CONJUNTO IMAGEM............................................................................150
o RESOLUÇÃO.........................................................................................151
ATIVIDADES.................................................................................................153
TEMA 6 – POTÊNCIA...............................................................................155
o DEFINIÇÃO............................................................................................155
o PROPRIEDADE......................................................................................156
o OBSERVAÇÃO.......................................................................................157
ATIVIDADES.................................................................................................158
TEMA 7 – EXPONENCIAIS.......................................................................161
o CONTEXTO............................................................................................161
o EXEMPLOS............................................................................................162
ATIVIDADES.................................................................................................163
o DEFINIÇÃO............................................................................................164
o EXEMPLO...........................................................................................165
o RAÍZ ENÉSIMA......................................................................................165
o PROPRIEDADE......................................................................................166
ATIVIDADES.................................................................................................166
6
o CONTEXTO............................................................................................168
ATIVIDADES.................................................................................................169
o CONTEXTO............................................................................................171
o RESOLVIDO...........................................................................................172
ATIVIDADES.................................................................................................173
TEMA 11 – LOGARITMO..........................................................................175
o CONCEITO.............................................................................................175
o CALCULADORA..................................................................................176
o LOGARITMO..........................................................................................176
o EXEMPLO...........................................................................................178
ATIVIDADES.................................................................................................178
o CONTEXTO............................................................................................180
o REPRESENTAÇÃO GRÁFICA..............................................................181
o PROPRIEDADES...................................................................................182
ATIVIDADE....................................................................................................183
o LOGARITMO DO PRODUTO.................................................................184
o LOGARITMO DO QUOCIENTE.............................................................184
LOGARITMO DA POTÊNCIA.................................................................185
PARTICIPE DA RESOLUÇÃO...............................................................185
ATIVIDADE....................................................................................................186
7
CONTEXTO............................................................................................187
PROPRIEDADES...................................................................................189
ATIVIDADE....................................................................................................190
4º BIMESTRE...................................................................................................190
TEMA 1 – SEQUÊNCIA............................................................................190
CONTEXTO............................................................................................190
PARTICIPE DA RESOLUÇÃO:..............................................................192
ATIVIDADES.................................................................................................193
TEMA 2 – RECORRÊNCIA.......................................................................194
LEI DE RECORRÊNCIA.........................................................................194
PROGRESSÃO ARITMÉTICA...............................................................195
ATIVIDADES.................................................................................................196
MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO..............................................................196
MÉTODO DA ADIÇÃO...........................................................................198
ATIVIDADE....................................................................................................200
CONCLUSÃO...................................................................................................200
REFERÊNCIAS................................................................................................201
RESUMO
Tema 1 - A Regra de Três Simples envolve pode envolver um dos dois tipos de
grandezas: a Grandeza Diretamente Proporcional, na qual deve ser feito a
8
INTRODUÇÃO
O trabalho envolve quatro temas: Regra de Três Simples, Noções de
Conjuntos, Conjunto das Partes e Diferença, cada um desses assuntos
9
explicará passo a passo como deve ser resolvido para que determinado
problema tenha uma solução com lógica e sentido.
Por fim, o portfólio possui uma conclusão, mostrando o que o autor deste
trabalho concluiu e compreendeu em relação aos assuntos citados e
explicados.
PORTFÓLIO DE MATEMÁTICA
Veja a seguir os temas deste trabalho, com explicação passo a passo,
exemplos e algumas atividades:
10
1º BIMESTRE
EXEMPLOS
1. Uma mãe recorreu à bula para verificar a dosagem de um remédio que
precisava dar a seu filho. Na bula, recomendava-se a seguinte dosagem: 5
gotas para cada 2 kg de massa corporal a cada 8 horas. Se a mãe ministrou
corretamente 30 gotas do remédio a seu filho a cada 8 horas, qual é a
massa corporal de seu filho?
Se a cada 2 kg deve acrescentar mais 5 gotas, logo as grandezas
aumentam e diminuem juntas, o que significa que essas grandezas
são Diretamente Proporcionais.
Em seguida, montamos uma tabela para ajudar a montar a equação.
60
x =
5
x = 12
Assim, a massa desta criança é de 12 kg.
Mililitros Miligramas
2,5 10
x 0,8
2
x =
10
x = 0,2
tempo para que o muro esteja pronto, então nesse caso as grandezas
são Inversamente Proporcionais.
Para isso, montamos uma tabela que nem as outras duas mostradas.
Operários Dias
5 10
x 2
50
x =
2
x = 25
Assim, para finalizar o levantamento deste muro em apenas 2 dias, serão
necessários de 25 operários.
4. Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou uma obra
em 20 dias. Se o número de horas de serviço fosse de 5 horas, quantos
dias essa obra ficará pronta?
Se quando diminui o tempo de horas por dia, maior será a quantidade de
14
160
x =
5
x = 32
Assim, se trabalhassem 5 horas por dia, a obra ficaria pronta em 32 dias.
ATIVIDADES
1. Uma usina produz 500 litros de álcool com 6.000 kg de cana-de-açúcar.
Quantos litros de álcool serão produzidos com 15.000 kg de cana?
Grandezas Diretamente Proporcionais, pois quanto maior a quantidade de
cana, mais álcool será produzido.
Litros de Álcool Quilos de cana-de-açúcar
500 6.000
X 15.000
500 6
¿
x 15
Montando a equação:
6x = 15 ∙ 500
6x = 7500
7500
x=
6
x = 1.250
2- Na conta de água de uma residência consta o consumo total do mês de 25,6
m³. Quantos litros de água foram usados nessa residência sabendo que 1m³ =
1000 L?
m³ Litros
1 1.000
25,6 x
Montando a fração:
1 1.000
¿
25,6 x
Montando a equação:
1x = 25,6 ∙ 1.000
x = 25.600
Portanto, foram usados 25.600 L de água nessa residência.
3- Em uma panificadora são produzidos 90 pães de 50 g cada um. Caso queira
produzir pães com 45 g, quantos pães seriam produzidos?
Grandezas Inversamente Proporcionais, pois quanto menos gramas para
produzir os pães, mais pães serão feitos.
16
Pães Gramas
90 50
x 45
Montando a fração:
90 50
¿
x 45
Montando a equação:
45x = 90 ∙ 50
45x = 4500
4500
x=
45
x = 100
Logo, poderão ser produzidos 100 pães de 45 gramas cada.
4- Uma equipe de 5 professores gastou 12 dias para corrigir as provas de um
vestibular. Considerando a mesma proporção, quantos dias levarão com 30
professores para corrigirem as provas?
Grandezas Inversamente Proporcionais, pois quanto mais professores
corrigindo as provas, mais rápido as provas serão corrigidas, ou seja, gastarão
menos tempo.
Professores Dias
5 12
30 x
Montando a fração:
5 12
¿
30 x
Montando a equação:
17
30x = 12 ∙ 5
30x = 60
60
x=
30
x = 2
Portanto, caso sejam 30 professores corrigindo essas provas, levarão apenas 2
dias para corrigir todas essas provas.
ATIVIDADES DE REVISÃO
1. Seis metros de um certo tecido custam R$74,00. Qual o preço de 27 metros
desse mesmo tecido?
Grandezas Diretamente Proporcionais, pois quanto mais metros de tecido,
maior será o preço.
Metros Preço
6 74
27 x
Montando a fração:
6 74
¿
27 x
Montando a equação:
6x = 74 ∙ 27
6x = 1998
1998
x=
6
x = 333
Assim, 27 metros desse tecido custarão R$333,00.
Montando a fração:
48 10
¿
72 x
Montando a equação:
48x = 10 ∙ 72
48x = 720
720
x=
48
x = 15
Portanto, em 15 horas ela consegue digitar 72 laudas.
Montando a fração:
6 160
¿
x 1200
Montando a equação:
160x = 1200 ∙ 6
160x = 7200
7200
x=
160
x = 45
Assim, em 20 horas serão produzidos 45 cachecóis.
19
4- Um avião com velocidade de 600 km/h gasta 20 minutos para ir de uma
cidade até outra. Um outro avião, fazendo o mesmo caminho numa velocidade
de 800 km/h, levaria quanto tempo para percorrer essa mesma distância?
Grandezas Inversamente Proporcionais, pois quanto mais rápido o avião for,
menos tempo é gasto na viagem.
Velocidade (km/h) Minutos
600 20
800 x
Podemos dividir a coluna “Velocidade (km/h)” por 100 para facilitar no cálculo
da equação, sendo assim: 6 e 8 respectivamente.
Montando a fração:
6 20
¿
8 x
Montando a equação:
8x = 6 ∙ 20
8x = 120
120
x=
8
x = 15
Assim, levarão 15 minutos para fazer essa viagem viajando a 800 km/h.
5- Vinte e quatro operários fazem uma obra em cinco dias. Em quanto tempo
40 operários fariam a mesma obra?
Grandezas Inversamente Proporcionais, pois quanto mais operários
trabalhando, mais rápido ficará pronta.
Operários Dias
24 5
40 x
Montando a fração:
20
24 5
¿
40 x
Montando a equação:
40x = 24 ∙ 5
40x = 120
120
x=
40
x = 3
Logo, levarão 3 dias para finalizar a obra caso tenha 40 operários trabalhando
nela.
Montando a fração:
60 40
¿
80 x
Montando a equação:
80x = 40 ∙ 60
80x = 2400
2400
x=
80
x = 30
21
Montando a fração:
10 65
¿
x 910
Montando a equação:
65x = 910 ∙ 10
65x = 9100
9100
x=
65
x = 140
Logo, nesse percurso de 910 km, ele gastou 140 L de gasolina.
Montando a fração:
10 15
¿
6 x
Montando a equação:
6x = 10 ∙ 15
6x = 150
150
x=
6
x = 25
Portanto, se apenas 6 pessoas fizessem esse mesmo trabalho, levariam 25
dias para finalizá-la.
9- Um muro é feito em 12 dias por 7 homens. Em quantos dias 3 homens farão
o mesmo muro?
Grandezas Inversamente Proporcionais, pois quanto mais homens trabalhando
no muro, mais rápido ele ficará pronto.
Dias Homens
12 7
x 3
Montando a fração:
12 7
¿
x 3
Montando a equação:
3x = 12 ∙ 7
3x = 84
84
x=
3
x = 28
Assim, se fosse apenas 3 homens trabalhando no muro, levariam 28 dias para
finalizá-lo.
Montando a fração:
5 41
¿
20 x
Montando a equação:
5x = 41 ∙ 20
5x = 820
820
x=
5
x = 164
Logo, ele gastou 20 L de gasolina para percorrer uma distância de 164 km.
Observações
24
IGUALDADE DE CONJUNTOS
Dois conjuntos A e B são iguais se todo elemento de A pertence a B, e
vice-versa.
Exemplos:
a) Se A = {a, b, c} e B = {c, b, a}, temos que A = B;
b) Se A = {x | x – 2 = 3} e B = {5}, temos que A = B;
c) Se A = {g, a, r, r, a} e B = {a, g, a, r, r, a, r}, temos que A = B. Note
que, dentro de um mesmo conjunto, não precisamos repetir
elementos, podendo ser feito assim: {g, a, r, r, a} = {a, g, a, r, r, a, r} =
{a, g, r}.
DIAGRAMA DE VENN
John Venn (1834-1923), matemático e lógico inglês, usou uma região
plana limitada por uma linha fechada e não entrelaçada para
representar, em seu interior, os elementos de um conjunto. Essa
representação é conhecida como diagrama de Venn.
Observe por exemplo a figura abaixo.
Logo, temos:
A) I – A ⊂ B, pois todo elemento de A pertence a B;
II – C ⊄ A, pois 5 ∈C e 5 ∉ A;
III – B ⊃C, pois todo elemento de C pertence a B;
IV – B ⊄ A, pois 4 B e 4 A, e também 5 ∈ B e 5 ∉ A.
B) Os conjuntos A, B e C podem ser representados pelo diagrama de
Venn acima.
27
ATIVIDADES
1
1- Indique se cada um dos elementos -4; ; 3 e 0,25 pertence ou não a
3
cada um destes conjuntos:
I - A = {x | x é um número inteiro}
1
R: -4 ∈ A; ∉ A; 3 ∈ A; 0,25 ∉A.
3
II - B = {x | x < 1}
1
R: -4 ∈ B; ∈B; 3 ∉ B; 0,25 ∈ B.
3
III - C = {x | 15x – 5 = 0}
1
R: -4 ∉ C; ∈C; 3 ∉ C; 0,25 ∉ C.
3
1
IV - D = {x | -2 ≤ x ≤ }
4
1
R: -4 ∉ D; ∉D; 3 ∉ D; 0,25 ∈ D.
3
2 3
b < 4} = { , }
3 2
e) {x | x < 0 e x ≥ 0} = ∅ (V)
f) ∅ ∈ {∅ , {a}} (V)
Exemplo: se A = {1, 2, 3}, então seus subconjuntos são ∅, {1}, {2}, {3},
{1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}. Logo o conjunto das partes de A é:
P(A) = {∅, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
INTERSEÇÃO E REUNIÃO
A partir de dois conjuntos A e B podemos construir novos conjuntos
cujos elementos devem respeitar as condições dadas.
Exemplo: dados os conjuntos A e B, podemos determinar um conjunto
cujos elementos pertencem simultaneamente a A e a B, chamado de
interseção de A e B e indicado por A ⋂ B (lê-se: “A interseção B” ou “A
inter B”. Usando um diagrama de Venn, temos:
A ⋂ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}
Casos particulares:
A B=A
30
⋂ ∅
A B = , logo A e B
são disjuntos.
Exemplo:
Dados os conjuntos A = {-2, -1, 0, 1, 2}, B = {0, 2, 4, 6, 8, 10} e C = {1, 3,
5, 7}, temos:
A ⋂ B = {0, 2}
A ⋂ C = {1}
B⋂C=∅
31
UNIÃO
A partir de dois conjuntos A e B, também se pode obter um novo
conjunto cujo os elementos pertencem a pelo menos um dos conjuntos
dados, seja apenas A ou B, ou os dois (A ⋂B). O novo conjunto é
denominado de reunião (união) de A e B e é indicado por A ∪ B (lê-se:
“A reunião B” ou “A união B”).
Assim, temos:
A ∪ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}
Casos particulares:
A B=B
∪ ∅
A ∪ (C ∪ D) = A ∪ {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8} = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8}
SITUAÇÃO PROBLEMA
Em uma pesquisa realizada com alunos de uma escola, foram feitas as
seguintes perguntas para que respondessem apenas “sim” ou “não”:
Você gosta de praticar esportes?
Você gosta de assistir a filmes?
Responderam “sim” à primeira pergunta 120 alunos; responderam “sim”
à segunda pergunta 85 alunos; responderam “sim” às duas perguntas 36
alunos; responderam “não” as duas perguntas 52 alunos. Vamos
determinar o número de alunos que participaram desta pesquisa:
Primeira solução:
Sendo A o conjunto dos alunos que gostam de praticar esportes, temos
que n(A) = 120.
Sendo B o conjunto dos alunos que gostam de assistir a filmes, temos
n(B) = 85.
n(A⋂ B) = 36: os alunos que gostam de praticar esportes e de assistir
filmes;
n[A – (A ⋂ B)] = 120 – 36 = 84; alunos que só gostam de praticar
esportes;
n[B – (A ⋂ B)] = 85 – 36 = 49; alunos que só gostam de assistir a filmes.
Dessa forma, podemos calcular o número de alunos que participaram da
pesquisa, isto é:
36 + 84 + 49 + 52 = 221
Segunda solução:
Além disso, também é possível utilizar o diagrama de Venn para resolver
a questão. Inicie colocando a quantidade de elementos, conforme a
seguir, na região correspondente a A⋂ B:
33
ATIVIDADES
1. Dados os conjuntos A = {p, q, r}, B = {r, s} e C = {p, s, t}, determine os
conjuntos:
a) A ∪ B = {p, q, r, s}
b) A ∪ C = {p, q, r, s, t}
c) B ∪ C = {s, p, r, t}
d) A⋂ B = {r}
e) A ⋂ C = {p}
f) B ⋂ C = {s}
TEMA 4 – DIFERENÇA
Dados os conjuntos A e B, podemos determinar um conjunto cujos
elementos pertencem ao conjunto A e não pertencem ao conjunto B.
Esse conjunto é chamado diferença entre A e B e é indicado por A – B
(lê-se: “A menos B”). Assim, temos:
A – B = {x | x ∈ A e x ∉ B}
35
Existem três casos particulares:
A ⊂ B
A – B = ∅
A e B são disjuntos
A – B = A
B ⊂ A
A – B
36
OBSERVAÇÕES
No terceiro caso, em que B ⊂ A, o conjunto A – B é chamado
de complementar de B em relação a A.
B
Indica-se: ∁ A = A – B, se B ⊂ A.
D – D = ∅
DE OLHO NA RESOLUÇÃO 2
Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4}, B = {3, 4, 5, 6, 7} e U = {0, 1, 2, 3, 4,
5, 6, 7, 8, 9}, em cada caso vamos determinar os elementos do conjunto
indicado.
⋂B)
I) ∁(A
U II) ∁UA ∪ ∁BU
Solução:
⋂B)
A) Como A ⋂ B = {3, 4}, então ∁(A
U = U - (A ⋂ B) = {0, 1, 2, 5, 6, 7, 8,
9}.
B) Como ∁UA = U – A = {0, 5, 6, 7, 8, 9} e ∁BU = U – B = {0, 1, 2, 8, 9},
então:
∁UA ∪ ∁BU = {0, 1, 5, 6, 7, 8, 9}
Os resultados encontrados nos itens a e b ilustram a validade da
seguinte propriedade:
⋂B)
∁(A
U = ∁UA ∪ ∁BU
ATIVIDADES
1- Dados os conjuntos A = {a, b, c}, B = {a, c, d, e}, C = {c, d} e D = {a, d, e},
classifique cada uma das sentenças seguintes como verdadeira (V) ou
falsa (F).
a) A – B = {b} (V)
b) B – C = {a, e} (V)
c) D – B = {c} (F)
C
d) ∁ A = ∅ (F)
2º BIMESTRE
O CONJUNTO N
O conjunto dos números naturais é:
SUBCONJUNTOS DE N
Conjunto dos números naturais não nulos:
O CONJUNTO Z
O conjunto dos números inteiros é:
SUBCONJUNTOS DE Z
Conjuntos dos números inteiros não nulos:
Z¿ = {..., -3, -2, -1, 1, 2, 3, ...} = Z - {0}
Conjuntos dos números inteiros não negativos:
Z+¿ ¿ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
Conjuntos dos números inteiros positivos:
Z+¿ ¿ = {1, 2, 3, 4, 5, ...}
¿
Exemplos:
|7| = 7;
|0| = 0.
INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA
Na reta numerada dos números inteiros, o módulo de x é igual à distância entre
x e a origem.
|7| = 7
|-12| = 12
EXEMPLO
Tomando os inteiros a = -3 e b = +2, calculamos:
1- a + b = -3 + (+2) = -3 + 2 = -1;
2- a ∙ b = -3 ∙ (+2) = -3 ∙ 2 = -6;
3- a – b = -3 – (+2) = -3 – 2 = -5;
5- -a = - (-3) = 3;
6- -b = - (+2) = -2;
7- |a| = |-3| = 3;
8- |b| = |+2| = 2;
9- |a – b| = |-3 – 2| = |-5| = 5;
DE OLHO NA RESOLUÇÃO
Sejam os conjuntos A = {x ∈ Z | -3 < x ≤ 2} e B = {x ∈ N | x ≤ 4}.
Determine A ∪ B e A ∩ B.
Solução:
A ∩ B = {0, 1, 2} = {x ∈ N | x ≤ 2} = {x ∈ Z | 0 ≤ x ≤ 2}.
A ∩ B = {x ∈ N | x < 3} = {x ∈ Z | 0 ≤ x < 3}
ATIVIDADES
1- Determine A ∩ B e A ∪ B, sendo:
a) A = {x ∈ N | x ≥ 5} e B = {x ∈ N | x < 7}
A ∩ B = {5, 6}
A ∪ B = {0, 1, 2, 3, 4, ...} = N
43
b) A = {x ∈ Z | x > 1} e B = {x ∈ Z | x ≥ 3}
A ∩ B = {3, 4, 5, ...} = B
A ∪ B = {2, 3, 4, 5, ...} = A
A ∩ B = {1, 2, 3, 4, 5} = B
d) A = {x ∈ N | 2 < x ≤ 5} e B = {x ∈ Z | 1 ≤x < 4}
A = {3, 4, 5} e B = {1, 2, 3}
A ∩ B = {3}
A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5}
2- Calcule:
a) -5 – 3 ∙ (-2) = 1
b) |-11| = 11
c) |7 – 4| + |4 – 7| = 6
d) 2 + 5 ∙(-3) – (-4) = -9
e) -11 – 2 ∙ (-3) + 3 = -2
f) -8 + 3 ∙ [2 – (-1)] = 1
g) |2 + 3 ∙ (-2)| - |3 + 2 ∙ (-3)| = 1
O CONJUNTO Q
O conjunto dos números inteiros é fechado em relação às operações de
adição, multiplicação e subtração, mas o mesmo não acontece na divisão. Veja
que, (-12) : (-4) = 3, e 3 ∈ Z, porém, não existe um número inteiro x para (-4) : (-
12). Por isso, foi preciso ampliar o conjunto dos números inteiros, surgindo o
conjunto dos números racionais (simbolizado por Q).
1 1 2 2
Exemplos: 0;±1;± ; ± ;±2; ± ; ± ; etc.
2 3 3 5
p
Resumindo: Q = { | p ∈ Z e q ∈ Z ¿}
q
p
Dessa forma, podemos definir o conjunto Q como o conjunto das frações
q
,
p
assim, os números racionais são quando pode ser escrito como
q
,sendo que
p e q são inteiros e q ≠ 0, pois nenhum número pode ser divido por 0.
p
Se q = 1, temos = p ∈ Z, mostrando que o conjunto dos números inteiros é
1
um subconjunto do conjunto dos números racionais, ou seja, Z ⊂Q.
SUBCONJUNTOS DE Q
Q¿ : Conjunto dos números racionais não nulos;
45
Por exemplo:
4
Inversamente, a partir do decimal 0,4 podemos identificá-lo como
10
, que
2 4 2
pode ser simplificada para
5
, ou seja, 0,4 = , .
10 5
Exemplo:
2
geratriz dessa dízima. Por exemplo, é a geratriz da dízima 0,6́ .
3
41 3 31 7
As frações ; ; ;− etc. não geram dízimas periódicas, pois temos 25
25 16 100 8
(5²), 16 (24 ), 100 (2² ∙ 5²) e 8 (2³).
1 1 5 2
Já as frações ; ;− ; etc. geram dízimas periódicas, pois temos 6 (2 ∙
6 42 33 45
3), 42 (2 ∙ 3 ∙ 7), 33 (3 ∙ 11) e 45 (3² ∙ 5).
Podemos notar que entre dois números inteiros consecutivos existem infinitos
números racionais e, também, que entre dois números racionais quaisquer há
1 2
infinitos números racionais. Por exemplo, entre os racionais = 0,5 e = 0,6́,
2 3
5 3 61
podemos encontrar os racionais = 0,5́; = 0,6 e = 0,61, etc.
9 5 100
−3 3
O oposto de é .
4 4
17 −17
O oposto de
11
é
11
.
|−78| = |78| = 78 .
48
1 1
| | ||
−1
3
=
3
= 3.
5 6 1
igual a 1. Por exemplo: e são inversos um dos outro, 2 é o inverso de ,
6 5 2
−5 −3
e 3 é o inverso de 5 .
ATIVIDADES
1- Classifique cada item como verdadeiro (V) ou falso (F):
a) 10 ∈Q (V)
1
b) ∈ Q e 3 ∈ Q (V)
3
c) x ∈ Q ⇒ x ∈ Z ou x ∈ N (F)
d) 0,851 ∈ Q (V)
e) -2,3 ∉ Q (F)
f) -2 ∈ Q - N (V)
−17
g) ∉ Q (F)
9
h) -5,16666... ∉ N (V)
−2
2- Sabendo que m = 3 - 2n e n =
3
, escreva os seguintes números racionais
na forma decimal e na forma decimal:
49
1
a) 0,05 =
20
21
b) 1,05 = 20
−51
c) -10,2 =
5
33
d) 0,33 =
100
33
e) 3,3 =
10
−9
f) -2,25 =
4
4 8 12
a) + = = 2,4
5 5 5
57
b) = 0,57
100
2
c) = 0,08
25
3
d) = 0,024
125
50
O CONJUNTO I
Assim como existem números decimais que podem ser escritos como frações
com numerador e denominador (os números racionais), também existem os
que não admitem tal representação. Estamos falando dos números decimais
que têm uma representação infinita de algarismo, porém não periódicos, estes
números estão dentro do conjunto dos números irracionais, simbolizado por I.
Exemplos:
c
=
d
, onde c representa a circunferência de um círculo e d representa o
diâmetro deste mesmo círculo.
APROXIMAÇÕES
É comum que os números irracionais e os racionais sejam aproximados. Por
exemplo, o número π pode ser aproximado para os números racionais 3; 3,1;
22
3,14;
7
; etc. O símbolo que representa a aproximação é o ≃, assim, por
exemplo, escrevemos π ≃ 3,14.
Veja que 1,41² < 2 < 1,42² e 1,41 < √ 2 < 1,42. Como 1,42 – 1,41 = 0,01,
dizemos que, ao usarmos o valor 1,41 (ou 1,42) para √ 2, estamos cometendo
um erro inferior a 0,01.
O CONJUNTO R
O conjunto formado pela reunião do conjunto dos números racionais com o
conjunto dos números irracionais conjunto dos números reais, simbolizado pelo
símbolo R.
Assim, temos:
Temos: N ⊂ Z ⊂ Q⊂ R e I ⊂ R .
Observe: I = R - Q
Além desses (N, Z, Q, I), o conjunto dos números reais apresenta outros
subconjuntos importantes.
SUBCONJUNTOS DE R
o R¿ : O conjunto dos números reais não nulos;
o R+¿ ¿ : O conjunto dos números reais não negativos;
o R+¿ ¿ : O conjunto dos números reais positivos;
¿
ATIVIDADES
9 23 π ² 17
1- Represente, na reta numerada, os números reais: √ 20, 4, ,
2 5
, 2
, 5,
4
.
4 17 √ 20 9 23 π² 5
4 2 5 2
4 4,1 4,2 4,3 4,4 4,5 4,6 4,7 4,8 4,9 5
53
π²
Números Irracionais: √ 20 e 2 .
a) √ 50; irracional
b) √ 7²; racional
c) 1 + 2 π ; irracional
d) (√ 3 + 1)²; irracional
20
e)
√ 80
; racional
g) (√ 2 + 1) ∙ (√ 2 – 1); racional
h) (0,3)²; racional
i) √ 3 ∙ √ 5; irracional
j) √ 2 +¿ √ 7; irracional
k) √ 2+7; racional
3- Seja x ∈ R¿; classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada sentença
abaixo:
−1 2
{
c) x ∈ Z∨
5 }
≤ x ≤ ; conjunto unitário.
3
1
{ }
g) x ∈Q∨ =2 ; conjunto unitário.
x
1
{ 3
h) x ∈ Z∨x =
8 }
; conjunto vazio.
TIPOS DE INTERVALOS
o Intervalo aberto de extremos a e b é o conjunto ]a, b[ = {x ∈ R | a < x <
b}.
]3, 5[ = {x ∈ R | 3 < x < 5}
o ]−∞, a[ = {x ∈ R | x ¿ a}
]−∞, 3[ = {x ∈ R | x ¿ 3}
o [a, +∞[ = {x ∈ R | x ≥ a}
[3, +∞[ = {x ∈ R | x ≥ 3}
EXEMPLO
Dados os intervalos:
A = {x ∈ R | -1 ≤ x < 3}
B = {x ∈ R | x > 1}
C = ]−∞, 2]
o A∩B
o B∩C
57
B ∩ C = ]1, 2] = {x ∈ R | 1 < x ≤ 2}
o A∪B
A ∪ B = [-1, + ∞[ = {x ∈ R | x ≥ -1}
o A∪B∪C
A ∪ B ∪ C = ]−∞, + ∞[ = R
ATIVIDADES
1- Represente graficamente cada um dos seguintes intervalos:
a) ]-3, 5]
2
b) ¿−∞ , ¿
3
58
c) ¿
d) ]0, 2[
e) [-1, 1[
f) ]√ 2, 5[
a)
{x ∈ R∨x ≥−2}
b)
{ x ∈ R∨x ≤3 √ 2}
59
c)
−1
{ x ∈ R∨ < x ≤ 1}
4
d)
−3
{ x ∈ R∨ < x ≤ 0}
4
4
3- Sejam A = {x ∈ R | x > -2} e B = ¿−3 , ¿ ¿ . Determine:
3
4 4
b) A ∩ B = {x ∈ R | -2 < x ≤ } = ¿−2 , ¿ ¿
3 3
4 4
c) A – B = {x ∈ R | x > } = ¿ ,+∞ ¿
3 3
4
= 1,3
3
TEMA 3 – FUNÇÕES
No estudo científico de qualquer fenômeno, sempre procuramos identificar
grandezas mensuráveis ligadas a ele e, em seguida, estabelecer as relações
entre as grandezas.
TEMPO E ESPAÇO
Uma pista de ciclismo tem marcações a cada 600 m. Um ciclista treina para
uma prova de resistência, desenvolvendo uma velocidade constante. Enquanto
isso, seu técnico anota, de minuto em minuto, a distância já percorrida pelo
ciclista.
A cada instante (x) corresponde uma única distância (y). Dizemos, devido a
isso, que a distância é função do instante. A fórmula (ou a lei) que relaciona y
com x é:
MERCADORIA E PREÇO
Uma barraca na praia, em Fortaleza, vende água de coco ao preço de R$ 2,20
o copo. Para não ter de fazer contas a toda hora, o proprietário da barraca
montou a seguinte tabela:
y = 2,20 ∙ x
Para achar a quantia que cada um deverá pagar (y), basta dividir o preço total
(R$ 360,00) pelo número de passageiros (x). A fórmula (ou a lei) que relaciona
y com x é:
360
y=
x
x y
4 90,00
62
12 30,00
15 24,00
18 20,00
20 18,00
24 15,00
36 10,00
40 9,00
TEMPO E TEMPERATURA
Um instituto de Meteorologia, quando quer estudar a variação da temperatura
em certa cidade, mede a temperatura em intervalos regulares, por exemplo, a
cada 2 horas, e monta uma tabela e relaciona as grandezas hora e
temperatura. Vamos supor que a tabela seja assim:
Observe, nesse exemplo, que não é possível encontrar uma lei para
representar a relação entre as duas grandezas.
ATIVIDADES
1- Na tabela é dado o preço pago em uma função da quantidade de carne
adquirida em um açougue:
0,5 7,00
1,0 14,00
1,5 21,00
2,0 28,00
3,5 49,00
y = 14x
d = 9l
64
d = 900t
b) Seja x o número de dias de atraso (1 ≤ x ≤ 30). Qual a lei (ou fórmula) que
relaciona o total (y) a ser pago, em reais, em função de x?
y = 86,7 + 0,03x
65
p = 4l
a = l²
a) Faça uma tabela para representar o tempo (em minutos) gasto para encher
esse mesmo reservatório, quando vazio, se forem utilizadas 1, 4, 6, 8 e 10
torneiras, todas idênticas às duas primeiras.
10 4
b) Qual é a lei que relaciona o tempo (t), em minutos, gasto para encher tal
reservatório de acordo com o número n dessas torneiras?
40
t=
n
1 min = 60 s
36
36 segundos = = 0,6 min.
60
t = 1,6 min
40 40
1,6 = ⇒n= = 25
n 1,6
X y
0 1
1 2
2 3
X y
0 0
1 ±1
2 2
3 3
X y
0 0
1 1
2 2
3 3
X y
0 0
1 -1
2 0
3 3
Por esse motivo, esse e o penúltimo caso, cada uma dessa relações recebe o
nome de função definida em A com valores de B.
Dados dois conjuntos não vazios A e B, uma relação (ou correspondência) que
associa a cada elemento x ∈ A um único elemento y ∈ B recebe o nome de
função de A em B.
69
EXEMPLO
Observe abaixo a relação entre os elementos dos conjuntos A = {a, b, c, d, e} e
B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}.
x∈A y∈B
A 2
B 3
C 5
D 7
E 1
f = {(a, 2), (b, 3), (c, 5), (d, 7), (e, 1)}
Da mesma forma:
Note, mais uma vez, que a cada x ∈ A tem uma única imagem de y ∈ B.
70
NOTAÇÃO
De modo geral, se f é um conjunto de pares ordenados (x, y) que define uma
função de A em B, indicamos:
f=A→B
RESOLUÇÃO
−3 x+8
Seja a função f: R → R definida por f(x) =
5
.
Solução:
−3 ∙3+ 8 −17
a) f(3) = =
5 5
−3 ∙(−2)+ 8 −2
f(-2) = =
5 5
1 35
1 −3 ∙ + 8 − −7
()
f
4
=
5
4 = 4 =
5
4
−3 √ 2+8
f(√ 2) =
5
−3 x+8 −8
b) f(x) = 0 ⇒ = 0 ⇒ -(3x + 8) = 0 ⇒ x =
5 3
71
ATIVIDADES
1- Verifique em cada caso se o esquema define ou não uma função de A em B;
os pontos assinalados representam os elementos dos conjuntos A e B.
a)
b)
c)
72
d)
a)
f(x) = x
73
b)
c)
f(x) = 2x
d)
a) f(x) = 2x
2 ∙ (-1) = -2
2∙0=0
2∙1=2
74
2∙2=4
b) f(x) = x²
-1² = 1
0² = 0
1² = 1
2² = 4
c) f(x) = 2x + 1
2 ∙ (-1) + 1 = -1
2∙0+1=1
2∙1+1=3
2∙2+1=5
d) f(x) = | x | - 1
| -1 | - 1 = 0
| 0 | - 1 = -1
|1|-1=0
|2|-1=1
4- Sejam A = N e B = N. Responda:
f(x) = -x; logo, não define uma função, porque o oposto de x não pertence a N,
exceto o 0.
a) f(1) = 3 ∙ 1² - 1 + 4 = 3 – 1 + 4 = 6
c) f(0) = 3 ∙ 0² – 0 + 4 = 0 – 0 + 4 = 4
2
1 1 1 3 1 3 2 1 1 16 17
d) f() 2
=3∙
2() - 2
+4= − +4= − +4= +4 =
4 2 4 4 4 4
+
4
=
4
e) f(√ 2) = 3 ∙ √ 2² - √ 2 + 4 = 3 ∙ 2 - √ 2 + 4 = 6 - √ 2 + 4 = 10 - √ 2
CRIAÇÃO
O criador deste quebra-cabeça foi o matemático francês Édouard Lucas, ele
teve inspiração de uma lenda para construir o jogo das Torres de Hanói em
1883. Já seu nome foi inspirado na torre símbolo da cidade de Hanói, no
Vietnã, localizado no continente asiático. Há várias lendas sobre a sua origem,
mas uma das principais lendas é de que em um templo Hindu, no centro do
universo, Brama (Deus da música e das canções) criou uma torre com 64
discos de ouro e mais duas estacas equilibradas sobre uma plataforma. É dito
que caso ele transferisse todos os discos para a outra estaca, o mundo
desapareceria e o templo deixaria de existir. De qualquer forma, não se tem
conhecimento se Édouard inventou ou se inspirou nessa lenda.
LÓGICA
A lógica matemática do jogo para determinar a quantidade mínima de
movimentos possíveis está relacionada à quantidade de discos que o jogo terá,
isso porque a expressão para determinar essa quantidade é 2n−1, sendo que n
é a quantidade de discos que terá no quebra-cabeça. Aqui está uma lista de 1
até 10 discos com a quantidade mínima de movimentos possíveis.
o MÃO NA MASSA
Aqui está a tabela com a quantidade de movimentos feitos durante o quebra-
cabeça que joguei, na qual possuía 7 discos:
Jogadas A B C
1 1
2 2
3 1
4 3
5 1
6 2
7 1
8 4
9 1
10 2
11 1
12 3
13 1
14 2
15 1
16 5
17 1
18 2
19 1
20 2
21 1
22 3
23 1
24 2
25 1
26 3
27 1
28 2
78
29 1
30 4
31 1
32 2
33 1
34 3
35 1
36 2
37 1
38 6
39 1
40 2
41 1
42 3
43 1
44 2
45 1
46 4
47 1
48 2
49 1
50 3
51 1
52 2
53 1
54 5
55 1
56 2
57 1
58 3
59 1
60 2
61 1
62 4
63 1
64 2
65 1
66 3
67 1
68 2
69 1
70 4
71 1
72 2
73 1
74 3
75 1
76 2
79
77 1
78 7
79 1
80 2
81 1
82 3
83 1
84 2
85 1
86 4
87 1
88 2
89 1
90 3
91 1
92 2
93 1
94 5
95 1
96 2
97 1
98 3
99 1
100 2
101 1
102 4
103 1
104 2
105 1
106 3
107 1
108 2
109 1
110 5
111 1
112 2
113 1
114 3
115 1
116 2
117 1
118 4
119 1
120 2
121 1
122 3
123 1
124 2
80
125 1
126 6
127 1
128 2
129 1
130 3
131 1
132 2
133 1
134 4
135 1
136 2
137 1
138 3
139 1
140 2
141 1
142 5
143 1
144 2
145 1
146 3
147 1
148 2
149 1
150 2
151 1
152 4
153 1
154 2
155 1
156 3
157 1
158 2
159 1
81
Nessa função:
o EXEMPLO
A função f que associa a cada número natural x o número natural y, sendo y o
cubo de x, é uma função f: N → N definida por y = x³, ou f(x) = x³.
Nessa função:
o DOMÍNIO E CONTRADOMÍNIO
Seja f: A → B uma função.
Observe que qualquer elemento x do domínio tem uma única imagem y dentro
do contradomínio, embora possam existir elementos do contradomínio que não
são imagem de nenhum x do domínio. Observe que, no exemplo 1, os números
0 e 5 não são imagens de x ∈ A; no exemplo 2, os números inteiros ímpares
não são imagens de x ∈ Z. No exemplo 3, todos os números reais são imagens
de algum x ∈ R, do domínio, como veremos logo em seguida.
84
o DETERMINAÇÃO DO DOMÍNIO
Muitas vezes se faz referência a uma função f, dizendo apenas qual é a lei de
correspondência que a define. Quando não é dado explicitamente o domínio D
de f, deve-se subentender que D é formado por todos os números reais que
podem ser colocados no lugar de x na lei de correspondência y = f(x), de modo
que, efetuados os cálculos, resulte um y real. Vejamos alguns exemplos:
x+3
real diferente de 1, o número é real.
x−1
o O domínio da função dada por y = √ x−2 é D = {x ∈ R∨x ≥2}, pois √ x−2
só é um número real se x – 2 ≥ 0.
1
o A função dada por y = + √ x só é definida para x – 1 ≠ 0 e x ≥ 0;
x−1
então, seu domínio é D = {x ∈ R∨x ≥0 e x ≠ 1}.
o CONJUNTO IMAGEM
Se f: A → B é uma função, chama-se conjunto imagem de f (indica-se: Im) o
subconjunto do contradomínio constituído pelos elementos y que são imagens
de algum x ∈ A. Retomando os exemplos 1, 2 e 3 temos:
o Exemplo 1: f(x) = x + 1
Im = {1, 2, 3, 4}
o Exemplo 2: f(x) = 2x
85
o Exemplo 3: f(x) = 2x + 1
Im =
a−1
de f. Com efeito, dado um número real qualquer a, ele é imagem de x = :
2
f( a−1
2 )
=2∙(
a−1
2 )
+ 1 = a – 1 + 1 = a, ∀a ∈ R
ATIVIDADES
1- Sejam os conjuntos A = {-2, -1, 0, 1, 2} e B = {-1, 0, 1, 2, 3, 4, 5}. Em cada
caso, determine o domínio, o contradomínio, e o conjunto imagem de f.
-2 + 2 = 0
86
-1 + 2 = 1
0+2=2
1+2=3
2+2=4
Im = {0, 1, 2, 3, 4}
Domínio A e contradomínio B.
-2² = 4
-1² = 1
0² = 0
1² = 1
2² = 4
Im = {0, 1, 4}
Domínio A e contradomínio B.
2+1=3
1+1=2
0+1=1
-1 + 1 = 0
-2 + 1 = -1
Im = {-1, 0, 1, 2, 3}
Domínio A e contradomínio B.
| -2 | = 2
87
| -1 | = 1
|0|=0
|1|=1
|2|=2
Im = {0, 1, 2}
Domínio A e contradomínio B.
2 ∙ (-2) + 1 = -3
2 ∙ (-1) + 1 = -1
2∙0+1=1
2∙1+1=3
2∙2+1=5
Im = {-3, -1, 1, 3, 5}
N = {0, 1, 2, 3, ...}
a) y = -4x² + 3x – 1
−3 x+11
b) y =
2
2 x +3
c) y =
x
4
d) y =
x−1
a) y = √ x−2
x–2≥0
b) y = √3 4 x +1
3 x+1
c) y =
√ x−3
x≥4
d) y =
√ x +1
x
TEMA 7 – GRÁFICOS
o CURIOSIDADES DO BRASIL EM GRÁFICOS
O gráfico mostra uma grande conquista da sociedade brasileira: a queda na
taxa de mortalidade infantil desde 1980, passando pelos dias de hoje, até as
projeções de 2050. A relação entre essas duas grandezas (taxa e tempo)
define uma função: a cada ano está associada uma única taxa de mortalidade
infantil.
Essa relação define uma função, pois a cada ano corresponde uma única taxa.
No 1º ano (1990), a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes era de 3,7 e
esse foi o menor valor registrado no período considerado. Dizemos que o valor
mínimo da função é 3,7 por 100 mil.
90
China
Argentina
Brasil
Estados Unidos
Reino Unido
Rússia
ATIVIDADES
1- O gráfico abaixo representa a oscilação diária do valor da ação de uma
empresa, comercializada em uma bolsa de valores, desde a abertura do
pregão, às 10 horas, até o fechamento, às 18 horas.
c) Nesse dia, entre quais valores oscilou o preço da ação dessa empresa?
Às 15 horas e às 17 horas.
10 100
=
0,2 x
10x = 20
20
x=
10
94
x=2
Não, e é possível ver que não houve uma desaceleração da inflação olhando
no período de 2015.
Verdadeiro.
Verdadeiro.
96
Verdadeiro.
LISTA DE EXERCÍCIOS
1- Expresse por meio de uma fórmula matemática a função que a cada número
real x associa:
x
f(x) =
3
f(x) = 2x - 3
x
f(x) = +3
2
f(x) = x³ + x²
2- Escreve a fórmula matemática que expressa a lei de cada uma das funções
a seguir.
Lucro (L) = 20 – 12
97
L=8
f(x) = 8x
f(x) = 14x
Horas 1 2 3 4 5 6
Células 2 4 8 16 32 64
Horas 8 9 10
Células 256 512 1024
Logo o tempo mínimo de horas para que haja mais de 1000 células é de 10
horas.
n = 2t
a) D(f);
D(f) = {3, 4, 5, 6}
b) Im(f);
Im(f) = {1, 3, 7}
c) f(4);
f(4) = 1
d) y, quando x = 5;
y=7
e) x, quando y = 3;
x=6
f) x, quando f(x) = 1;
x = 3 ou x = 4
g) f(x), quando x = 6;
f(6) = 3
h) y, quando x = 3;
y=1
i) x, quando y = 7.
x=5
99
D(g) = A
CD(g) = B
c) Determine g(3).
g(3) = 9
x=4
1
a) f(x) =
x−6
x≠6
D(f) = R - {6}
x−1
b) f(x) =
4
D(f) = R
c) f(x) = √ x−7
100
x>6
D(f) = {x ∈ R | x > 6}
d) y = √3 x
D(f) = R
e) f(x) =
√ x−2
x−3
x≠3ex≥2
D(f) = {x ∈ R | x ≠ 3 e x ≥ 2}
o O(0, 0)
o A
( 52 , 1)
o B(-1, 2)
o C(-2, -3)
4
(
o D 4 ,−
3 )
102
o E(-3, 0)
o F(0, 3)
o CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS
Como podemos construir o gráfico de uma função conhecendo a sua lei de
correspondência y = f(x) e seu domínio D?
o EXEMPLOS
Vejamos como construir o gráfico da função dada por y = 2x, com domínio D =
{-3, -2, -1, 0, 1, 2, 3}.
X -3 -2 -1 0 1 2 3
Y -6 -4 -2 0 2 4 6
o A(-3, -6)
o B(-2, -4)
o C(-1, -2)
o D(0, 0)
o E(1, 2)
o F(2, 4)
o G(3, 6)
103
o D = [-4 ,4]
o D=Z
o D=R
104
x y Ponto
-3 5 A
-2 0 B
-1,5 -1,75 C
-1 -3 D
-0,5 -3,75 E
0 -4 F
0,5 -3,75 G
1 -3 H
1,5 -1,75 I
2 0 J
3 5 K
105
12
Agora, vamos construir o gráfico da função dada por y = no domínio R¿:
x
x y Ponto
-12 -1 A
-6 -2 B
-4 -3 C
-3 -4 D
-2 -6 E
-1 -12 F
1 12 G
2 6 H
3 4 I
4 3 J
6 2 K
12 1 L
ATIVIDADES
1- Construa os gráficos das funções f: A → B, sendo B ⊂ R, dadas pela lei y = x
+ 1 nos seguintes casos:
a) A = {0, 1, 2, 3}
Im = {1, 2, 3, 4}
b) A = [0, 3]
Im = [1, 4]
c) A = Z
Im =
d) A = R
107
Im =
a) A = {-2, -1, 0, 1, 2}
b) A = [-2, 2[
c) A = R
108
3 1 1 3
{
a) A = −2 ,− ,−1 ,− , 0 , ,1 , ,2
2 2 2 2 }
b) A = [-2, 2[
109
c) A = R
b) A = [-3, 3]
110
c) A = R
A- y = -x + 1
B- y = 3x + 2
111
1
C- y = x
3
1
D- y = x
4
112
E- y = x
F- y = -x
113
G- y = x + 4
H- y = 2x - 3
114
3º BIMESTRE
o EXEMPLOS
1º- Antônio Carlos pegou um táxi para ir à casa de sua namorada, que fica a 15
km de distância. O valor cobrado engloba o preço da parcela fixa (bandeirada)
de R$ 4,00 mais R$ 2,20 por quilômetro rodado (não estamos considerando
aqui o tempo em que o táxi ficaria parado em um eventual congestionamento).
Podemos notar que, para cada distância x percorrida pelo táxi, há certo preço p
para a corrida. Nesse caso, a fórmula que expressa p (em reais) em função de
x (em quilômetro) é:
2
700 + 2% ∙ 300000 = 700 + ∙ 300000 = 700 + 6000 = 6700
100
Salário: R$ 6 700,00
2
700 + ∙ 80000 = 700 + 1600 = 2300
100
Salário: R$ 2 300,00
Inicialmente, observe que R$ 3,80 por cada 100 g equivale a R$ 38,00 por
quilograma (kg). Assim podemos calcular quanto cada amigo pagou.
0,62 ∙ 38 = R$ 23,56
0,41 ∙ 38 = R$ 15,58
O valor (y) pago, em reais, varia de acordo com a quantidade de comida (x),
em quilogramas, ou seja, a lei que relaciona x e y é y = 38x, que é outro
exemplo de função polinomial do 1º grau.
o FUNÇÃO CONSTANTE
Vimos que a função afim f é uma função de R em R dada pela lei y = ax + b
com a ≠0.
Se em y = ax + b com a = 0, a lei não define uma função afim, mas sim outro
tipo de função denominada função constante.
Ponto A B C D E
x -2 −1 0 1 √2
2
y 3 3 3 3 3
ATIVIDADES
1- Um técnico em informática cobra R$ 45,00 a visita e um adicional de R$
80,00 por hora de trabalho, com valor proporcional no fracionamento da hora.
f(x) = 80x + 45
y = 80 ∙ 2,5 + 45
y = 200 + 45
y = 245
400 = 80x + 45
-80x = 45 – 400
-80x = -355
−355
x=
−80
x = 4,4
v(x) = 80x + 45
119
m(n) = 75 + 0,18 ∙ 7
m(n) = 75 + 1,26
m(n) = 76,26
m(n) = 75 + 0,18n
80 = 75 + 0,18n
-0,18n = 75 – 80
-0,18n = -5
−5
n=
−0,18
n = 27,7
120
3- Um hotel oferece a seus hóspedes duas opções para uso da rede Wi-Fi no
acesso à internet:
1º- Pagamento de uma taxa fixa de R$ 18,00 por dia com acesso ilimitado.
a) Escreva, para cada opção oferecida, a lei da função que relaciona o preço p,
em reais, pago por esse serviço, em função do tempo t (com 0 < t < 24), em
horas de acesso.
Opção 1: p(t) = 18
c) Por quanto tempo de uso diário da rede Wi-Fi seria indiferente a escolha de
qualquer um dos planos?
18
18 = 2,5t ⇒ t = = 7,2
2,5
30 ∙ 15 = 450
y = 15x
y = 21000 – 15x
21000
x= = 1400 minutos
15
1400
= 23,3 horas
60
a) y = x + 1
122
b) y = -2x + 4
c) y = 3x + 2
123
d) y = -x – 2
5
e) y =
2
124
f) y = -1
Temos:
−b
f(x) = 0 ⇒ ax + b = 0 ⇒ x =
a
Observações:
125
−b
1º grau ax + b = 0, ou seja, x = .
a
5
f(x) = 0 ⇒ 2x – 5 = 0 ⇒x =
2
g(x) = 0 ⇒ 3x + 6 = 0 ⇒ x = -2
A reta que representa a função h: R → R, dada por h(x) - -2x + 10, intersecta o
eixo Ox no ponto (5, 0), pois h(x) = 0 ⇒ -2x + 10 = 0 ⇒ x = 5.
o COEFICIENTE ANGULAR
Já vimos que o gráfico da função afim f: R → R dada por y = ax + b, a ≠ 0, é
uma reta.
Observe o ângulo α que a reta forma com o eixo x, convencionando tal como
mostram os dois casos a seguir.
o COEFICIENTE LINEAR
O termo constante b é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y
= a ∙ 0 + b = b. O ponto (0, b) pertence ao eixo das ordenadas. Assim, o
coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta intersecta o eixo Oy.
127
o EXEMPLOS
1º- Seja f: R → R definida por y = 3x – 1. Observe a tabela e o gráfico de f:
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y -10 -7 -4 -1 2 5 8
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y 9 7 5 3 1 -1 -3
ATIVIDADES
1- Determine a raiz de cada uma das funções de R em R dadas pelas
seguintes leis:
a) y = 3x – 1
128
3x – 1 = 0
1
x=
3
b) y = -2x + 1
-2x + 1 = 0
1
x=
2
3 x −5
c) y =
2
−3 x−5
=0
2
5
x=
3
d) y = 4x
4x = 0
x=0
2x 1
e) y = -
5 3
2x 1
- =0
5 3
2x 1
=
5 3
5
x= 6
f) y = -x
-x = 0
x=0
129
-2a – 3 = 0
−3
a=
2
−3
y= x–3
2
−9 −9 −6 −15
f(3) = –3= =
2 2 2 2
a) 12x + 5 = 2x + 8
12x – 2x = 8 – 5
10x = 3
3
x=
10
S= {103 }
b) 5(3 – x) + 2(x + 1) = -x + 5
15 – 5x + 2x + 2 = -x + 5
-5x + 2x + x = 5 – 15 – 2
-2x = -12
−12
x= =6
−2
S = {6}
c) 5x + 20(1 – x) = 5
5x + 20 – 20x = 5
130
5x – 20x = 5 – 20
-15x = -15
−15
x= =1
−15
S = {1}
-x + 8 – 4x = -2x -10 – 3x
-x – 4x + 2x + 3x = -10 – 8
0x = -18
S=∅
2 x −1 5 x 4
e) = +
3 2 2 3
2 x −5 x 4 1
= +
3 2 3 2
4 x −15 x 8 3
= +
6 6 6 6
4x – 15x = 8 + 3
-11x = 11
11
x=
−11
x = -1
S = {-1}
6 x −x+3 x
f) = –1
5 2 3
12 x−5( x+3) x
10
= 3
–1
12 x−5 x−15 x
10 = 3 –1
131
7 x−15 x−3
10 = 3
21x – 45 = 10x – 30
11x = 15
15
X=
11
S= {1511 }
4- Para cada uma das funções afim dadas pelas leis seguintes, identifique o
coeficiente angular (a) e o coeficiente linear (b). Classifique a função em
crescente ou decrescente.
a) y = 3x – 2
a=3
b = -2
b) y = -x + 3
a = -1
b=3
5−2 x
c) y =
3
−2
a=
3
5
b=
3
132
d) y = 9x
a=9
b=0
e) y = (x + 3)² - (x + 1)²
y = (x + 3) ∙ (x + 3) – (x + 1) ∙ (x + 1)
y = x² + 3x + 3x + 9 – (x² + x + x + 1)
y = x² + 3x + 3x + 9 – x² - x – x -1
y = 4x – 8
a=4
b=8
a)
−3
a=
2
b=3
133
b)
a=1
b = -1
x y = x² + x
-3 6
-2 2
-1 0
−1 −1
2 4
0 0
1 2
3 15
2 4
2 6
x y = -x² + 1
-3 -8
-2 -3
-1 0
0 1
1 0
2 -3
3 -8
135
x y = x² - 2x + 4
-2 12
-1 7
0 4
1 3
2 4
3 7
4 12
136
ATIVIDADES
1- Esboce o gráfico de cada uma das funções de R em R dadas pelas
seguintes leis:
a) y = x²
b) y = 2x²
137
c) y = -x²
d) y = -2²
138
a) y = x² - 2x
b) y = -x² + 3x
139
a) y = x² - 4x + 5
b) y = -x² + 2x - 1
140
c) y = x² - 2x + 1
2 b c b c b
a (a )
f(x) = 0 ⇒ ax² + bx + c = 0 ⇒ a x + x + = 0 ⇒ x² + x + = 0 ⇒ x² + x =
a a a
−c b b2 b2 −c b b2−4 ac b √ b 2−4 ac ⇒
a
⇒ x² + x +
a
=
4 a2 4 a2 a
⇒ x +
2a
² = (
4 a2 )⇒ x +
2a
= ±
2a
−b ± √ b2−4 ac
x=
2a
o EXEMPLOS
1º- Vamos obter os zeros da função f de R em R, definida pela lei f(x) = x² - 5x
+ 6. Temos a = 1, b = -5 e c = 6.
Então:
−b ± √b 2−4 ac 5± √ −52−4 ∙ 1∙ 6 5 ±1
x=
2a
= 2 ∙1
=
2
5+1
x’ = =3
2
5−1
x” = =2
2
As raízes são 2 e 3.
2º- Vamos calcular as raízes reais da função dada pela lei f(x) = 4x² - 4x + 1.
Temos a = 4, b = -4 e c = 1.
Então:
142
4+ 0 4 1
x’ = = =
8 8 2
4−0 4 1
x” = = =
8 8 2
1 1 1
As raízes são e , ou seja, a função admite duas raízes iguais a , ou
2 2 2
1
ainda, a função admite uma raiz real dupla igual a .
2
3º- Vamos calcular os zeros reais da função dada por f(x) = 2x² + 3x + 4.
Temos a = 2, b = 3 e c = 4.
Então:
ATIVIDADE
1- Determine as raízes (zeros) reais de cada uma das funções de R em R
dadas pelas seguintes leis:
a) y = 2x² - 3x + 1
3± √ −32−4 ∙ 2∙ 1 3± 1
x=
2 ∙2
= 4
3+1
x’ =
4
=1
3−1
x” =
4
= 0,5
143
Raízes: 1 e 0,5.
b) y = 4x – x²
−4 ± √ 4 2−4 ∙−1 ∙0 −4 ± 4
x=
2 ∙−1
= −2
−4 +4
x’ =
−2
=0
−4−4
x” =
−2
=4
Raízes: 0 e 4.
c) y = -x² + 2x + 15
−2+8
x’ =
−2
= -3
−2−8
x” =
−2
=5
Raízes: -3 e 5.
d) y = 9x² - 1
0 ± √ 02 −4 ∙ 9 ∙−1 0 ± √ 36
x=
2∙9
= 18
x’ =
√36
18
−√ 36
x” =
18
Raízes:
√ 36 e −√ 36
18 18
e) y = -x² + 6x – 9
144
−6 ± √6 2−4 ∙−1∙−9 −6 ± 0
x=
2 ∙−1
= −2
−6
x’ =
−2
=3
−6
x” =
−2
=3
Raízes: 3 e 3.
f) y = 3x²
0 ± √ 02 −4 ∙ 3 ∙0 0 ±0
x=
2∙3
= 6
0
x’ = =0
6
0
x” = =0
6
Raízes: 0 e 0.
g) y = x² - 5x + 9
5± √ −52−4 ∙ 1∙ 9 5± √ −11
x=
2 ∙1
= 2
∉R
h) y = -x² + 2
0 ± √ 02 −4 ∙−1∙ 2 0 ±√8
x=
2 ∙−1
= −2
x’ =
√8
−2
−√ 8
x” =
−2
−√ 8 √8 .
Raízes: e
−2 −2
i) y = x² - x – 6
145
1± √ −12−4 ∙1 ∙−6 1± 5
x=
2 ∙1
= 2
1+ 5
x’ = =3
2
1−5
x” = = -2
2
Raízes: 3 e -2.
j) y = (x + 3) ∙ (x – 5)
y = x² - 5x + 3x – 15 ⇒ x² - 2x – 15
2± √ −22−4 ∙1 ∙−15 2± 8
x=
2 ∙1
= 2
2+ 8
x’ = =5
2
2−8
x” = = -3
2
Raízes: 5 e -3.
o A>0
146
o A<0
∆
V( −b
2a
,− )
4a
−b 12 −∆ −144−120 −24
x v= = =6 e y v = = = =−6
2a 2 4a 4 4
Observe que, como a = 1 > 0, o vértice (6, -6) representa um ponto mínimo da
função.
o CONJUNTO IMAGEM
O conjunto imagem Im da função definida por y = ax²+ bx + c, com a ≠ 0, é o
conjunto dos valores que y pode assumir. Há duas possibilidades:
o Se a > 0
−Δ
{
Im = y ∈ R∨ y ≥ y v =
4a }
147
o Se a < 0
−Δ
{
Im = y ∈ R∨ y ≤ y v =
4a }
−b 5 −∆ −25−24 1
x v= = e yv = = =
2a 6 4a −12 12
1
O valor máximo que essa função assume é y v = .
12
1
{
Nesse caso, o conjunto imagem dessa função é Im = y ∈ R∨ y ≤
12}.
148
o RESOLUÇÃO
1º- Faça o esboço do gráfico da função quadrática dada por y = 2x² - 5x + 2.
Características:
9
{
Note que Im = y ∈ R∨ y ≥−
8
.}
5 5
Observe que f é crescente se x > e decrescente se x < .
4 4
Características:
149
Note que Im = { y ∈ R∨ y ≥ 0 } .
ATIVIDADES
1- Obtenha a vértice de cada uma das parábolas representativas das funções
quadráticas:
Δ
V= ( −b
2a
,− )
4a
Δ=b 2−4 ac
a) y = x² - 6x + 4
6 −62−4 ∙ 1∙ 4 −20
x v = =3 e y v = = =−5
2 4 4
V =(3 ,−5).
b) y = -2x² - x + 3
−1 12−4 ∙(−2) ∙ 3 25
x v= e yv= =
4 −8 −8
V= ( −14 , 258 ).
c) y = x² - 9
−0 02−4 ∙ 1∙ 9 −36
x v= =0 e y v = = =−9
2 4 4
V =(0 ,−9).
150
2- Qual é o valor mínimo (ou máximo) assumido por cada uma das funções
quadráticas pelas leis abaixo?
a) y = -2x² + 60x
b) y = x² - 4x + 8
−−42 −4 ∙ 1∙ 8 −−16
yv= = =4
4 4
c) y = -x² + 2x - 5
d) y = 3x² + 2
−0 2−4 ∙ 3 ∙ 2 −−24
yv= = =2
4 ∙3 12
a) y = x² - 2
−0 2−4 ∙ 1 ∙ (−2 ) −8
yv= = =−2
4 ∙1 4
a=1>0
ℑ= { y ∈ R| y ≥−2 }
b) y = 5 – x²
151
a = -1 < 0
I m= { y ∈ R| y ≤ 5 }
c) y = (x + 1) ∙ (2 – x)
−−12 −4 ∙(−1)∙2 9
yv= =
4 ∙(−1) 4
a = -1 < 0
9
{
I m= y ∈ R∨ y ≤
4 }
d) y = x ∙ (x + 3)
y=x 2 +3 x
−32 −4 ∙ 1∙ 0 −9
yv= =
4 ∙1 4
a=1>0
9
{
I m= y ∈ R∨ y ≥−
4 }
TEMA 6 – POTÊNCIA
o DEFINIÇÃO
Dados um número real a um número natural n, com n ≥ 2, chama-se potência
de base a e expoente n o número a n que é o produto de n fatores iguais a a.
a n = a ∙ a ∙ a ∙ ... ∙ a
a2 = a ∙ a
152
a3 = a ∙ a ∙ a
a 4 = a ∙ a ∙ a∙ a
Etc.
Exemplos:
I – 4³ = 4 ∙ 4 ∙ 4 = 64
²
II – ( ) = 25 ∙ 25 = 254
2
5
IV – 3¹ = 3
0
3
V – 10 ( ) =1
VII – 05 = 0
VIII – (-8)¹ = -8
IX – 70 = 1
o PROPRIEDADE
Supondo a e b reais e m e n naturais, valem as seguintes propriedades:
1º- a m ∙ an = a m+n
153
am m−n
2º- n = a (a ≠ 0 e m ≥ n)
a
3º- (a ∙ b)n = a n ∙ bn
a n
an
4º-
b () = n (b ≠ 0)
b
n
5º- ( a m ) = a m ∙n
(a ² b ³)5
y= 2 7
(a )³ b
a10 b15
y= = a 10−6 b15−7 = a 4 b8
a6 b7
o OBSERVAÇÃO
Na definição de potência com expoente natural, foi estabelecido que ∀a ∈ R ¿, a 0
= 1. Isso garante a validade das propriedades apresentadas. Veja:
1
a−n=
an
Exemplos:
−2 1 1
a) 3 = =
32 9
−4 1 1
b) 2 = =
2 16
4
−1 1 1
c) 11 = =
11 11
1
−2 1 1
d) (−5) = =
(−5) 25
2
−2 −2
4 2 1 1 25
e)
−2
(0,4) = ( ) ()
10
=
5
=
2 2
= =
4 4
()
5 25
−8 1 1
f) 1 = = =1
18 1
ATIVIDADES
1- Calcule:
a) 53=125
b) (−5 )3 =−125
1
c) 5−3 =¿
125
−2 3 −2 −2 −2 −8
d) ( ) ( )( )( )
3
=
3
∙
3
∙
3
=
27
155
1
1 −2
2500
e)
50( ) =¿ 1 ¿
2500
1
=2500
−11 0
f) ( )
7
=1
3 1 3
g) ()
2
=
2
−1 0
h)
2( )=1
j) −1 02=−100
1
k) 10−3 =¿
1000
−2
−1 1
l) 2 ( ) = 4
−1 ¿− =−4
1
4
2- Calcule:
−1 1
1
−1
b) 0,1 =
10 ( ) =¿ 1 ¿ 10
10
c) 3,4 1=3,4
d) (−4,17)0=1
1
5 −2
10000
e) 0,05 =
−2
100 ( ) =¿ 25 ¿
10000
25
=400
1
125 −1
100 4
f) 1,25 =¿−1
100 ( ) =¿ 125 ¿
100
= =0,8
125 5
156
1
8 −1
100 25
j) 0,08−1=¿ ( )
100
=¿ 8 ¿
100
8
= =12,5
2
1
−3 −1
10
k) (−0,3) =¿
−1
10 ( ) =¿ −3 ¿−
10
3
−2 1
−1
−2
l) (−0,01) = ( ) 100
=¿ −1 ¿−10 000
10000
3 2 ( )3 −1 1
a) A = ()
4
∙ −2 +
2 ( )
9 1
A= ∙ (−8 )−
16 2
−2 −1
1 1
b) B = () ()
2
+
3
1 1
B= + =4+ 3=7
1 1
4 3
3 3 15
c) C = −2 ∙ ()2
+1 −(−2)¹
27 −54 −27
C=−2 ∙ +1+2= +3= +3
8 8 4
−27+12 −15
C= =
4 4
157
−1 −1 −1
5
d) D =
[( ) ( ) ]
−5
3
+
2
−1 −1 −1
1 1 −3 2 −1
D=
[ ] +
−5 5
= [ +
5 5 ] [ ]=
5
3 2
1
D= =−5
−1
5
−1
e) E = [ 3−1−(−3)−1 ]
−1 −1
1 1 2 1 3
E= [ ] []
+
3 3
=
3
= =
2 2
3
2 2 −2
−3
f) F = 6 ∙ () ( )
3
+4∙
2
4 4 4 40
F=6 ∙ +4 ∙ =10∙ =
9 9 9 9
113 ∙(114 )2 ∙ 11
a) 6
11
113 ∙ 118 ∙ 11 11 12 6
6
= 6 =11
11 11
(24 )3 ∙27 ∙ 23
b)
(2¿¿ 11)2 ¿
1 −3
c)
10−2 ∙
10 ( )
(0,01)−1
158
10−2 ∙ 103 10
= 2 =10−1=0,1
1 10
0,01
d) 10 ∙10−5 ∙ ¿ ¿
TEMA 7 – EXPONENCIAIS
o CONTEXTO
Uma equação exponencial é aquela que apresenta a incógnita no expoente de
pelo menos uma de suas potências.
1 x
x
Exemplos: 4 =8 , ()
9
=81 e 9 x −3 x =72.
a x =a x ⇒ x 1=x 2
1 2
o EXEMPLOS
Equações exponenciais são aquela em que a incógnita aparece nos expoentes.
Veja alguns exemplos:
a) 4 x =32
1 x
b) ()
3
=81
c) 25 x+1=√ 5 x
d) 22 x =2x +12
159
1 x
a)
3 ()=81 ⇒(3−1) x =34 ⇒ 3−x =3 4 ⇒ x=−4 ⇒S={−4 }
1 x
b) ( √ 2 ) =64 ⇒ 2 2 =26 ⇒ x =6 ⇒ x=12 ⇒ S={12}
( )
x
2- Resolva as equações:
1 1 2
1 x 3 2 −2 −2
b) ()
2
−1 x −x 2 3 −x
=√ 4 ⇒ ( 2 ) =4 3 ⇒ 2 =( 2 ) ⇒ 2 =2 3 ⇒−x= ⇒ x =
3 3
⇒ S=
3 { }
9 75 x 9 3 x 32 3 x 3 2
c) 0,75 =
x
16
⇒( )
100
= ⇒
16 4 ()
= 2⇒
4 4
=
4 () ()
⇒ x=2 ⇒ S={2}
1 1 −5 −5
d) 9
x+1
=
27
x+1
⇒ ( 32 ) = 3 ⇒ 32 x+2=3−3 ⇒ 2 x +2=−3 ⇒ 2 x−5 ⇒ x=
3 2 { }
⇒ S=
2
ATIVIDADES
1- Resolva as seguintes equações exponenciais:
c) 7 x =7 ⇒7 x =71 ⇒ x=1
1 x 1 1 x 1 5
d) () ( ) () ()
2
=
32
⇒
2
=
2
⇒ x=5
3x 3x 5 5
f) 10 =100 000⇒ 10 =10 ⇒ 3 x=5 ⇒ x=
3
160
1 x 1 125 x 1 4
g) ()
5
=
625
⇒
625
= ( ) ( )
625
⇒ x=4
1 x 1 x 1 −1
h) ()
2
=2⇒
2
= () ()
2
⇒ x=−1
j) 3 x =−3 ⇒ ∅
k) 0,4 x =0⇒ ∅
x 3x 4 4
a) 8 =16 ⇒2 =2 ⇒ 3 x=4 ⇒ x=
3
x 3x 2 2
b) 27 =9 ⇒3 =3 ⇒3 x=2⇒ x=
3
5
x x 2 5
c) 4 =32⇒ 4 =4 ⇒ x=
2
e)
1
x+1 1 1 6 −5 6 x −5 −5
9 x+1= √3 3 ⇒ ( 3 2) = √3 3 ⇒ 3 2 x+2=3 3 ⇒ 2 x+2= ⇒2 x= − ⇒ 2 x= ⇒ = ⇒ 6 x=−5 ⇒ x=
3 3 3 3 3 3 6
x 1 2 x 2x −1
f) 4 = ⇒ ( 2 ) =2 ⇒ 2 =2 ⇒2 x =−1⇒ x =
−1 −1
2 2
√n a=b ⇔ b ≥ 0 e b n=a
Exemplos:
1
2 3 ), devemos lembrar que sua definição deve garantir a validade das
propriedades operatórias já estudadas neste capítulo.
1 1 1 2 1
( )
o 3 2 ∙3 2 =31=3; logo, 3 2 =3, ou seja, 3 2 é a raiz quadrada aritmética de 3
1
⇒ √ 3=3 2 .
1 1 1 1 3 1
( )
o 2 3 ∙ 2 3 ∙ 2 3 =21=2; logo, 23 =2, ou seja, 2 3 é a raiz cúbica aritmética de 2
1
⇒ √3 2=2 3 .
Os exemplos anteriores sugerem a seguinte definição:
1
Para a ∈ R ,a< 0 e n ∈ N ¿, temos que a n =√n a.
o EXEMPLO
Acompanhe agora os cálculos seguintes:
3 3 3 3 3 2
( )
o 8 2 ∙ 8 2 =8 2 + 2 =¿ 8¹, assim, 8 2 = 8³ e, portanto, a raiz quadrada aritmética
3 3
de 8³ é igual a 8 2 ⇒ √ 83 =8 2 .
162
2 2 2 2 2 2 2 3
o 4 3 ∙ 4 3 ∙ 4 3 =4 3 + 3 + 3 =¿ 4², assim, (4 )3 = 4² e, portanto, a raiz cúbica
2 2
aritmética de 4² é igual a 4 3 ⇒ √3 4²=4 3 .
o RAÍZ ENÉSIMA
Dados um número real positivo a, um número inteiro m e um número natural n
m
(n > 0), chama-se potência de base a e expoente a raiz enésima (n-ésima)
n
aritmética de a m.
m
n
a n = √ am
m m
Sendo >0 , é definido: 0 n =0.
n
Exemplos:
1
5 = √5;
2
1
8 3 =√3 8;
7
1 5 =√ 17;
5
2
5 3 = √3 5² ;
−1
64 =√ 64−1;
3 3
3
2 2 =√ 2³ ;
11
0 3 =0;
−1
100 2 = √100−1;
163
o PROPRIEDADE
p r
Sendo a e b, reais positivos e e racionais, valem as seguintes
q s
propriedades:
p r p r
q
a ∙ a =a s
+
q s ;
p r p r
a q :a s =a q
−
s ;
p p p
( a ∙ b ) =a ∙ b ;
q q q
2 3
Atividade com Resolução - Calcule o valor de y=27 3 −16 4 .
2 3
II – Usando as propriedades das potências: y=( 33 ) 3 −( 2 4 ) 4 =32−23=9−8=¿ 1.
ATIVIDADES
1- Calcule:
a) √ 169=13
b) √3 512=8
1 1
c)
√
4
=
16 2
d) √ 0,25=0,5
125 3 1 1
3
e) √ 0,125=
√
3
1000 √
= =
8 2
f) √5 100 000=10
164
g) √7 1=1
255 15 3
h) √ 2,25=
√ = =
100 10 2
2- Calcule:
2
c) ( √3 1 000−√6 64 ) =( 10−2 )2=82=64
d)
√ 9,61−√ 6,25 ¿ 3,1−2,5 = 0,6 =3
√3 0,008 0,2 0,2
1
a) 2 7 3 =√3 27=3
1
b) 25 6 2 = √ 256=16
1
c) 3 2 5 =¿ √5 32=2
1
d) 6 4 3 = √3 64=4
1
e) 57 6 2 =¿ √ 576=24
1
f) 0,2 5 2 =√ 0,25=0,5
27 13 3 27 3
g) ( 1000
= ) =
1000 10 √
0,25
1 1 14 4 1 1
h) ( ) ( )
81
=
81
=
√ =
81 3
165
2
a) 8 3 =√3 82=√3 64=4
1 12
−1
1 1
b) 14 4 2 = ( )
144
= =
√
144 12
1
1 12 1
c) ( 0,2 ) = 2
()
5
=
5 √
5 5
d) 1 6 2 =( 42 ) 2 =4 5=1 024
2 2
e) 2 7 3 =( 3 3 ) 3 =32=9
100 12
−1 −1
9 100 10
f) 0,0 9 =
100
2
( ) ( ) 2
=
9 √=
9
=
3
3 3
g) 1 6 4 =( 24 ) 4 =23=8
−1
1
h) 8 2 =√ 8−1=
√ 8
Exemplos:
a m+n=am ∙ an;
b) 2 x−1 +2 x+2=36
2x x 2
Já que a m−n=a m : an, sendo a ≠ 0 : +2 ∙ 2 =36.
21
Considerando 2 x =m, temos:
m m+ 8 m 72
+ 4 m=36 ⇒ = ⇒ 9 m=72⇒ m=8
2 2 2
Substituindo m = 8, temos:
2 x =m⇒ 2 x =8 ⇒ 2 x =23 ⇒ x=3
V = {3}
ATIVIDADES
1- Determine o conjunto verdade das seguintes equações exponenciais:
a) 3 x+1 +3 x+2=12
V ={0 }
V ={1}
c) 2 x+2+ 2x−1=18
167
x 2 2x m 8 m+ m 36
2 ∙2 + 1
=18 ⇒ 4 m+ =18 ⇒ = ⇒ 9 m=36 ⇒ m=4
2 2 2 2
V ={2 }
d) 5 x−2+5 x+1=126
5x x 1 m 125 m+ m 3 150
2
+ 5 ∙5 =126⇒ +5 m=126 ⇒ = ⇒126 m=3 150
5 25 25 25
V ={2 }
7x x 1 m 49 m+m 350
1
+7 ∙ 7 =50 ⇒ +7 m=50 ⇒ = ⇒ 50 m=350 ⇒ m=7
7 7 7 7
V ={1}
x 3 2x m 32m−m 248
2 ∙2 − 2
=62⇒ 8 m− =62 ⇒ = ⇒ 31m=248⇒ m=8
2 4 4 4
V ={3 }
c) 5 x−1 +5 x−3=26
5x 5 x m m 25 m+m 3250
1
+ 3 =26 ⇒ + =26 ⇒ = ⇒ 26 m=3 250 ⇒ m=125
5 5 5 125 125 125
V ={3 }
d) 2 x−1 +5 ∙ 2x =11
2x x m 10 m+m 22
1
+5 ∙ 2 =11⇒ +5 m=11 ⇒ = ⇒11m=22 ⇒ m=2
2 2 2 2
V ={1}
a) 22 x −3∙ 2 x +2=0
2
( 2 x ) −3 ∙2 x + 2=0 ⇒m2−3 m+2=0
−b ± √ b2−4 ac 3 ± −3 2−4 ∙1 ∙2
⇒ m= √
3± 1
m= ⇒ m=
2a 2∙ 1 2
3+1
m' = =2
2
3−1
m' ' = =1
2
V = {1, 0}
169
b) 4 x −9 ∙2 x + 8=0
2
( 2 x ) −9 ∙ 2x +8=0⇒ m 2−9 m+ 8=0
−b ± √ b2−4 ac 9 ± √−92−4 ∙ 1∙ 8 9± 7
m= ⇒ m= ⇒ m=
2a 2 ∙1 2
9+7
m' = =8
2
9−7
m' ' = =1
2
2 x=m⇒ 2x =1 ⇒2 x =20 ⇒ x =0
V = {3, 0}
o RESOLVIDO
25x −6∙ 5 x
Resolver a equação = -1
5
( 25 x −6 ∙5 x ) 2
=−1 ⇒25 x −6 ∙5 x =−5 ⇒ ( 5 x ) −6 ∙ 5 x =−5
5
2
( 5 x ) −6 ∙ 5x =−5⇒ m2 −6 m=−5 ⇒ m2−6 m+5=0
−b ± √ b2−4 ac 6 ± −62−4 ∙ 1∙ 5
⇒ m= √
6±4
m= ⇒m=
2a 2 ∙1 2
6+4
m' = =5
2
170
6−4
m' ' = =1
2
V = {1, 0}
ATIVIDADES
1- Determine o conjunto verdade das seguintes equações exponenciais:
a) 4 x −3 ∙2 x +2=0
2
( 2 x ) −3 ∙2 x + 2=0 ⇒m2−3 m+2=0
3 ± √−32 −4 ∙ 1∙ 2 3 ±1
m= =
2∙1 2
3+1
m' = =2
2
3−1
m' ' = =1
2
V ={1 ,0 }
b) 9 x −4 ∙3 x +3=0
2
( 3 x ) −4 ∙3 x +3=0⇒ m2 −4 m+3=0
4 ± √ −42−4 ∙ 1∙ 3 4 ± 2
m= =
2∙1 2
4+ 2
m' = =3
2
171
4−2
m' ' = =1
2
3 x =m⇒ 3x =3 ⇒ 3 x =3 1 ⇒ x=1
V ={1 ,0 }
c) 25 x −30 ∙5 x =−125
2
( 5 x ) −30 ∙5 x +125=0⇒ m2 −30 m+125=0
30+20
m' = =25
2
30−20
m' ' = =5
2
V ={2 ,1 }
d) 4 x −10∙ 2 x +16=0
2
( 2 x ) −10 ∙2 x +16=0 ⇒ m2−10 m+16=0
10 ± √−102−4 ∙ 1∙ 16 10 ±6
m= =
2∙ 1 2
10+6
m' = =8
2
10−6
m' ' = =2
2
V ={3 , 1}
172
2
( 3 x ) =12 ∙3 x −27
Tendo 3 x =m:
−12+ 6
m' = =3
−2
−12−6
m' ' = =9
−2
Calculando os valores de x:
3 x =m⇒ 3x =3 ⇒ 3 x =3 1 ⇒ x=1
V = {1, 2}
TEMA 11 – LOGARITMO
o CONCEITO
A palavra logaritmo vem de “logos” que em grego significa razão e “aritmo”
número. O conceito de logaritmos foi introduzido pelo matemático escocês
John Napier (1550 – 1617) e aperfeiçoado pelo inglês Henry Briggs (1561 –
1630).
173
No ano de 1614, ou seja, a 406 anos, Napier criou uma maneira de simplificar
cálculos com a invenção dos logaritmos. Naquela época, multiplicar, dividir,
calcular potências era um trabalho árduo. O surgimento dos logaritmos
representou para a época um grande salto na realização de operações
aritméticas, transformando os produtos em somas e os quocientes em
diferenças. Naquele período, os logaritmos representaram um grande
instrumento que alavancou os estudos da astronomia e navegação. Também
em 1614, Napier publicou seu trabalho sobre logaritmos no livro “Descrição das
maravilhosas Regas dos Logaritmos”
o CALCULADORA
O ábaco é o artefato mais antigo conhecido para a computação e matemáticos.
Ele usa contas de fio para adicionar, subtrair, multiplicar e dividir. Alguns
afirmam que com a prática você pode obter os resultados mais rápido do que
com o uso de uma calculadora eletrônica.
o LOGARITMO
Suponhamos que um caminhão custe hoje R$ 100 000,00 e sofra uma
desvalorização de 10% por ano de uso.
A cada ano que passa o valor do caminhão fica sendo 90% do que era um ano
atrás. Então, seu valor evolui na seguinte forma:
100 000; (0,9) ∙ 100 000; (0,9)² ∙ 100 000; (0,9)³ ∙ 100 000; ...
log a b=x ⇔a x =b
Dizemos que:
o a é a base do logaritmo;
o b é o logaritmando;
o x é o logaritmo.
a) log √9 3
3
2x
( √3 9 ) =3 ⇒ ( √3 3 2) =3 ⇒ √3 32 x =3 ⇒ 3 3 =3 ⇒ 2 x =1 ⇒ x= 3
x x
3 2
b) log 16 0,25
y 1 −1
16 y =0,25 ⇒ ( 24 ) = ⇒ 24 y =2−2 ⇒ 4 y =−2⇒ y=
4 2
o EXEMPLO
1- Qual o número real x em log x 4=−2?
Solução:
1 1 1 1
x−2=4 ⇒
x2
=4 ⇒ 4 x 2=1⇒ x 2= x >0 x= =
4 ⇒ 4 2√
o LOGARITMO DE BASE 10
Convencionou-se que, ao escrevermos o logaritmo de um número com a base
omitida, estamos nos referindo ao logaritmo desse número em base 10, isto é:
log x=log 10 x
176
1 1
log
1000 (
=−3 pois 10−3=
1000
. )
Os logaritmos em base 10 são conhecidos como logaritmos decimais.
ATIVIDADES
1- Usando a definição, calcule o valor dos seguintes logaritmos:
a) log 2 16
b) log 4 16
c) log 3 81
d) log 5 125
f) log 8 64
g) log 2 32
h) log 6 216
1
a) log 2
4
b) log 3 √ 3
c) log 8 16
d) log 4 128
e) log 36 √ 6
177
f) log 0,01
1
g) log 9
27
3
h) log 0,2 √ 25
j) log 5 0,6
3
a) log 3 27
b) log 5 125
c) log 10 000
d) log 1 32
2
e) log 10 0,01
f) log 2 0,5
g) log 2 √ 8
h) log 4 √32
i) log 1 16
4
a) log a 8=3
b) log a 81=4
c) log a 1=0
1
d) log a =2
16
178
a) log 2 64=x
b) log x 126=3
c) log x 625=2
d) log x=0
1 x 5 x
x
São exemplos de funções exponenciais: y=10 ; y= ()
3
; y =2x ; y=()
6
; etc.
De fato:
1
o Se a< 0, nem sempre o número a x é real, como, por exemplo, (−3 ) 2 ∉ R .
o Se a=0, temos:
Se x >0 , y=0 x =0 (função constante);
Se x <0, não se define 0 x (por exemplo, 0−3);
Se x=0, não se define 00 .
o Se a=1, para todo x ∈ R, a função dada por y=1 x =1 é constante.
o REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Vejamos como construir o gráfico da função f, cuja lei é y=2x .
179
Vamos usar o método de localizar alguns pontos no gráfico e liga-los por meio
de uma curva.
x y
−3 1
8
−2 1
4
−1 1
2
0 1
1 √ 2=1,41
2
1 2
2 4
3 8
<^-^>
1 x
Vamos construir o gráfico da função f cuja lei é y= ()
2
.
X −3 −2 −1 0 1 2 3
Y 8 4 2 1 1 1 1
2 4 8
<^-^>
o PROPRIEDADES
1- Na função exponencial cuja lei é y=a x, temos:
x=0 ⇒ y =a0 =1
Ou seja, o par ordenado (0, 1) satisfaz a lei y=a x para todo a (com a> 0 e a ≠ 1).
Isso quer dizer que o gráfico da função y=a x intersecta o eixo Oy no ponto de
ordenada 1.
180
<^-^>
3 x
x x
y=2 ; y =3 ; y=e ; y= x
2 ()
; y=10 x etc.
3- Se 0< a<1, a função definida por f ( x )=ax é decrescente e seu gráfico está
representado logo abaixo.
<^-^>
1 x 1 x 1 x
y= ()
2
; y=
3 () ( )
; y=
10
; y=0,2 x etc.
5- Já vimos que para todo a> 0 e todo x real, temos a x >0 ; portanto, o gráfico da
função definida por y=a x está sempre acima do eixo Ox.
Tudo isso pode ser resumido dizendo-se que o conjunto imagem da função
exponencial dada por y=a x é:
ℑ= { y ∈ R| y >0 }=R+¿ ¿ ¿
ATIVIDADE
1- Construa os gráficos das funções exponenciais definidas pelas leis
seguintes, destacando seu conjunto imagem:
a) f ( x )=4 x
x
1
b) f ( x )=()
3
1 x
c) f ( x )= ∙ 2
4
d) f ( x )=3 ∙ 2− x
Ou seja:
log a b=x ⇒ a x =b
log a c= y ⇒ a y =c
log a ( b ∙ c )=z ⇒ a z=b ∙ c }
⇒ a z =a x ∙ a y =a x+ y ⇒ z =x+ y
o LOGARITMO DO QUOCIENTE
Em qualquer base, o logaritmo do quociente de dois números reais positivos é
igual à diferença entre o logaritmo do numerador e o logaritmo do
denominador, isto é, se a> 0 , a≠ 1 , b>0 e c >0, então:
Ou seja:
()
log a
b
c
y
=z ⇒a = z b
c
} x
log a c= y ⇒ a =c ⇒ az = a =a x− y ⇒ z =x− y
ay
7
o log ( )=log 7−log 2
3 3 3
2
183
LOGARITMO DA POTÊNCIA
Em qualquer base, o logaritmo de uma potência de base real e positiva é igual
ao produto do expoente pelo logaritmo da potência, isto é, se a> 0 , a≠ 1 , b>0 e
r ∈ R, então:
PARTICIPE DA RESOLUÇÃO
1- Se log 2=a e log 3=b, expresse log 72 em função de a e b.
Resolução:
Resolução:
log a (m 3 n2 ¿ )=log a m3 + log a n 2=3 ∙ log a m+2 ∙ log a n=3 ∙ 11+2 ∙6=45¿
184
ATIVIDADE
1- Sabendo que log 2=a e log 3=b, calcule, em função de a e b:
a) log 6
b) log 1,5
c) log 5
d) log 30
1
e) log
4
f) log 72
g) log 0,3
h) log √3 1,8
i) log 0,024
j) log 0,75
k) log 20 000
Essa função associa cada número real positivo ao seu logaritmo na base a.
<^-^>
185
1 1 1
x 1 2 4 8
8 4 2
y=log 2 x −3 −2 −1 0 1 2 3
=(^-^)=
Observe que:
Consideremos agora a função g dada por y=log 1 x , definida para todo x real,
3
1 1 1
x 1 3 9
27 9 3
y=log 1 x 3 2 1 0 −1 −2
3
=(^-^)=
x −3 −2 −1 0 1 2 3
1 1 1
f ( x )=2 x 1 2 4 8
8 4 2
g ( x )=log 2 x −3 −2 −1 0 1 2 3
1 1 1
x 1 2 4 8
8 4 2
=(^-^)=
Vejamos como construir o gráfico da função dada por y=log 1 x definida para
2
1
Vamos lembrar como é o gráfico da função exponencial de base e, por
2
1
simetria, obter o gráfico da função logarítmica de base .
2
187
x −3 −2 −1 0 1 2 3
x
1 1 1
y= ( 12 ) 8 4 2 1
2 4 8
y=log 1 x −3 −2 −1 0 1 2 3
2
1 1 1
x 8 4 2 1
2 4 8
=(^-^)=
PROPRIEDADES
De modo geral, o gráfico de uma função f definida por f ( x )=log a x tem as
seguintes características:
a> 1
=(^-^)=
0< a<1
=(^-^)=
ATIVIDADE
1- Construa o gráfico das funções logarítmicas de domínio R+¿ ¿ definidas pelas
¿
seguintes leis:
a) y=log 3 x
b) y=log 1 x
4
c) y=log 1 x
3
d) y=log 4 x
4º BIMESTRE
TEMA 1 – SEQUÊNCIA
CONTEXTO
Em muitas situações da vida diária aparece a ideia de sequência ou sucessão.
Assim, por exemplo, temos:
f : N¿ → R
(a 1 , a2 , a3 , … , an , …) ou (a¿ ¿ n)n ∈ N ¿ ou (a n)
¿
=(^-^)=
Exemplos:
Número
de 1 2 3 4 5 ...
moedas
Número
de 2 4 8 16 32 ...
resultados
=(^-^)=
moedas, o número de resultados é dado por 2n. Nesse caso, temos f ( n )=a n=2n,
é chamada lei de formação ou termo geral da sequência (2, 4, 8, 16, ...), pois
fazendo n = 1, 2, 3, ... obtemos os termos de a 1=2 ,a 2=4 , a3=8 , etc, da
sequência.
PARTICIPE DA RESOLUÇÃO
1- Encontre os cinco primeiros termos da sequência cujo termo geral é
a n=1,5 n+8 ; n ∈ N ¿ .
Resolução:
Resolução:
ATIVIDADES
1- Seja a sequência definida por a n=−3+5 n , n ∈ N . Determine:
¿
a) a 2
b) a 4
c) a 11
TEMA 2 – RECORRÊNCIA
LEI DE RECORRÊNCIA
Muitas vezes conhecemos o primeiro termo de uma sequência e uma lei que
permite calcula cada termo de a n a partir de seus anteriores: a n−1 , an−2 , … , a1.
Quando isso ocorre, dizemos que a sequência é determinada por uma lei de
recorrência.
a1=1
{an +1=2∙ a n , para n ∈ N , n ≥1
Exemplo:
a1=1
{an +1=3 an +1 , para n ≥ 1
a 1=1
193
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
1- Determinar a P.A. (Progressão Aritmética) cujo sétimo termo vale 1 e cujo
décimo termo vale 16.
Solução:
a7=1 ⇒a1 +6 r =1
Termos {
a10=16 ⇒ a1+ 9 r=16
Solução:
( 4 x−1 )−( x +5 )=( x 2−1 )−( 4 x−1 ) ⇒ 3 x−6=x 2−4 x ⇒ x 2−7 x +6=0
Podemos verificar que, para x=1, a P.A. é (6, 3, 0) e, para x=6, a P.A. é (11,
23, 35).
194
ATIVIDADES
1- Seja a sequência definida pela lei de formação a n=2 ∙3n , n ∈ N ¿. Qual é o
valor de a 2+ a4 ?
a1=−5
{an +1=2∙ a n+ 3 ,n ∈ N ¿
a1 =2
{an +1=3 ∙ an ,n ∈ N ¿
Exemplos:
1- Seja o sistema:
x+ y=5
{x− y=1
195
x + y=5 ⇒ x=5− y
x− y =1
5− y− y=1
5−2 y =1
−2 y=−4
y=2
x=5− y
x=5−2
x=3
2- Seja o sistema:
{2xx−3
−2 y =3
y =5
2 x−3 y=5
6+ 4 y−3 y =5
6+ y=5
y=5−6
196
y=−1
x=3+2 y
x=3+2 (−1 )
x=3−2
x=1
MÉTODO DA ADIÇÃO
Este método consiste na eliminação de uma das incógnitas, adicionando-se
membro a membro as duas equações. É necessário que os coeficientes da
incógnita que se deseja eliminar sejam simétricos
Exemplos:
1- Seja o sistema:
x+ y=5
{x− y=1
x+ y=5
x− y=1
2 x=6
6
x=
2
x=3
x− y =1
3− y=1
197
y=3−1
y=2
2- Seja o sistema:
{34xx−+2y=2
y=7
Nesse caso, não temos coeficientes simétricos. Vamos então multiplicar todos
os temos da primeira equação por 2:
8 x−2 y=4
3 x +2 y=7
11 x=11
11
x=
11
x=1
3 x+ 2 y =7
3+2 y=7
2 y=7−3
2 y=4
4
y=
2
y=2
ATIVIDADE
1- Apresente a solução para os seguintes sistemas de equações do 1º grau:
a) {x+x−yy=11
=3
b) {x− y=1
x+ y =9
c) {x− y=16
x+ y=74
d) {2xx−+3y=−4
y=5
e) {25x−x−y=−5
y =4
f) {5 x+3 y =1
x +3 y=17
g) {73x+x−yy=8
=42
h) {x−2 y=18
x +4 y=6
a 2−a1=3−1=2
a 3−a2=5−3=2
a 4−a3=7−5=2
a 20 −a19=3 9−37=2
o Se r < 0, a PA é decrescente.
o Se r = 0, a PA é constante.
o Se r > 0, a PA é crescente.
Exemplos:
a n=an −1 +r , com n ∈ N ¿ e n ≥ 2
a n=a1 + ( n−1 ) r
Na qual:
a n é o enésimo termo;
a 1 é o primeiro termo;
n é a ordem do termo;
r é a razão.
PARTICIPE DA RESOLUÇÃO
Retornando à situação inicial das fileiras de soldados e utilizando a fórmula do
termo geral, vamos determinar a quantidade de soldados presentes, por
exemplo, na 20ª fileira. Sabemos que a 1=1 e r =2. Logo, temos:
ATIVIDADES
1- Quais das sequências seguintes representam progressões aritméticas?
C) ( 17 , 17 , 17 , 17 , 17 , …)
E) ( 13 , 23 , 1 , 43 , 53 , 2 , …)
a) o 8º termo;
b) o 19º termo.
a) a 15;
b) a 31;
CONCLUSÃO
Neste trabalho que abordou os temas: Regra de Três Simples, Noções de
Conjuntos, Conjunto das Parte e Diferença, foi possível concluir a relevância e
importância dos temas na vida das pessoas, principalmente a regra de três que
será um assunto muito importante na nossa vida acadêmica e empresarial.
202
REFERÊNCIAS
Brasil Escola. Torre de Hanói. Disponível em:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/torre-hanoi.htm.
Acesso em: 19 de maio de 2021.