Local: Ibotirama-BA

Data: 28/07/1990
Horário: 10:00

PLANO DE CONTENÇÃO DE INCÊNDIO FLORESTAL

Ruana Viana- Engenheira Sanitarista e Ambiental

I. Prevenção de Incêndios Florestais (Plano de Ação):

a) Caracterizar o local que pode ser atingido pelos incêndios florestais;

b) As instituições que se envolverão no processo de extinção do incêndio;

c) Diagnosticar os recursos humanos e materiais da UC.

d) Sistematizar as ações de preparação e prevenção de incêndios florestais.

e) Identificar contatos e recursos da rede de parceiros.

f) Padronizar procedimentos, rotinas e estratégias de acionamento e combate aos incêndios

florestais.

g) Atender ao disposto na Lei Federal 12.651/2012 (Novo Código Florestal) – Art. 39.

Art. 39. Os órgãos ambientais do Sisnama, bem como todo e qualquer órgão
público ou privado responsável pela gestão de áreas com vegetação nativa ou
plantios florestais, deverão elaborar, atualizar e implantar planos de
contingência para o combate aos incêndios florestais. (BRASIL, 2012).

II. Recuperação de Área Degradada (APP)

Realizar um diagnóstico local

a) fatores de degradação (presença de formiga, fogo, erosão, resíduos... etc.);

b) o uso das terras no local e no entorno;

c) a presença ou ausência de regeneração natural;

d) a presença de fragmentos florestais naturais na proximidade;

e) presença de animais causadores de degradação;

f) vazão atual do curso d’água;

g) localização geográfica em UTM;

h) tipo de solo;
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Data: 28/07/1990
Horário: 10:00

i) presença de espécies invasoras;

j) impedimentos naturais;

k) fisionomia do terreno;

l) Outras informações relevantes.

Definir técnicas de recuperação:

a) Técnica 1: Condução da regeneração natural por isolamento da área com cerca

b) Técnica 2: Plantio total

c) Técnica 3: Plantio total com cercamento

d) Técnica 4: Enriquecimento com até 500 mudas/ha

e) Técnica 5: Enriquecimento com até 500 mudas/ha com cercamento

f) Técnica 6: Nucleação

g) Técnica 7: Nucleação com cercamento

III. Algumas Espécies para Replantio

a) amburana-de-espinho (Commiphora leptophloeos),

b) ingá (Ingá edulis, Ingá laurina),

c) oiticica (Licania rigida),

d) cajá (Spondia mombin),

e) carnaúba (Copernicia prunifera),

f) jucá (Caesalpinia ferrea var. ferrea),

g) mandacaru (Cereus jamacaru)

h) mutamba (Guazuma umifolia)

i) trapiá (Crateuva tapia).

j) leguminosas nodulíferas, e espécies raras e ameaçadas de extinção, só que em menor

quantidade. Exemplos: tamboril (Enterolobium contorsiliquum), aroeira (Myracrodruon
urundeuva) e mororó (Bauhinia forficata).