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FRIBURGO
Prof. Inaba
CONTEÚDO
INDEPENDÊNCIA
INDEPENDÊNCIA ENTRE
ENTRE EVENTOS..............................................
.......................... ........................................
..............................................
..............................................
...................................
............... 33
EXERCÍCIO ................................................................................................................................................................................. 36
6. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADES
PROBABILIDADES DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
ALEATÓRIAS ...........................................
....................... ........................................
.................... 37
NOÇÃO DE VARIÁVEL
VARIÁVEL ALEATÓRIA................................................
....................... ..................................................
...................................................
...................................................
..............................
..... 37
7. DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE
PROBABILIDADE DISCRETA......................
DISCRETA...........................................
..............................................
...................................................
...................................
......... 39
ESPERANÇA MATEMÁTICA OU MÉDIA......................................................................................................................... 39
VARIÂNCIA ................................................................................................................................................................................ 39
DESVIO PADRÃO ..................................................................................................................................................................... 39
EXERCÍCIO ................................................................................................................................................................................. 41
DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL .................................................................................................................................................. 42
DISTRIBUIÇÃO DE POISSON .............................................................................................................................................. 45
EXERCÍCIO ................................................................................................................................................................................. 47
DISTRIBUIÇÃO GEOMÉTRICA ........................................................................................................................................... 49
DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DE PASCAL (Distribuição binomial negativa) ..................................................................
........................................ ....................................
.......... 50
DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO HIPERGEOMÉTRICA
HIPERGEOMÉTRICA...........................................
....................... .........................................
.............................................
.............................................
......................................
................. 51
DISTRIBUIÇÃO MULTINOMIAL ........................................................................................................................................ 54
Exercício ..................................................................................................................................................................................... 56
8. DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS ............................................................................................................................................ 57
DISTRIBUIÇÃO UNIFORME ................................................................................................................................................ 57
DISTRIBUIÇÃO NORMAL ..................................................................................................................................................... 59
EXERCÍCIO ................................................................................................................................................................................. 65
DIDTRIBUIÇÃO EXPONENCIAL ........................................................................................................................................ 66
EXERCÍCIO ................................................................................................................................................................................. 68
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ESTATÍSTICA I - UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – N. FRIBURGO
Prof. Inaba
1. CONCEITOS BÁSICOS
INTRODUÇÃO
ESTATÍSTICA: ramo da matemática aplicada.
ANTIGUIDADE: os povos já registravam o número de habitantes, nascimentos, óbitos. Faziam
"estatísticas".
SEC. XVI: surgem as primeiras análises sistemáticas, as primeiras tabelas e os números relativos.
SEC. XVIII: a estatística com feição científica é batizada por GODOFREDO ACHENWALL
ACHENWALL.. As tabelas ficam
mais completas, surgem às primeiras representações gráficas e os cálculos de probabilidades. A
estatística deixa de ser uma simples tabulação de dados numéricos para se tornar "O estudo de como se
chegar à conclusão sobre uma população, partindo da observação de partes dessa população (amostra)".
(amostra)".
MÉTODO ESTATÍSTICO
MÉTODO: é um meio mais eficaz para atingir determinada meta.
MÉTODOS CIENTÍFICOS:
CIENTÍFICOS: destacamos o método experimental e o método estatístico.
MÉTODO EXPERIMENTAL: consistem em manter constante todas as causas, menos uma, que é a que
sofre variação para se observar seus efeitos, caso existam. E: Estudos da Química, Física, etc.
MÉTODO ESTATÍSTICO:
ESTATÍSTICO: diante da impossibilidade de manter as causas constantes (nas ciências sociais),
admitem todas essas causas presentes variando-as, registrando essas variações e procurando
determinar, no resultado final, que influências cabem a cada
c ada uma delas. Ex: Quais as causas que definem
o preço de uma mercadoria quando a sua oferta diminui?
Seria impossível, no momento da pesquisa, manter constantes a uniformidade dos salários, o gosto dos
consumidores,
consumidores, nível geral de preços de outros produtos, etc.
A ESTATÍSTICA
É uma parte da matemática aplicada que fornece métodos para coleta, organização, descrição, análise e
interpretação de dados e para a utilização dos mesmos na tomada de decisões.
2º - PLANEJAMENTO: Como levantar informações? Que dados deverão ser obtidos? Qual levantamento
a ser utilizado? Censitário?
Censitário? Por amostragem? E o cronograma de atividades? Os custos envolvidos? etc.
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Dados primários: quando são publicados pela própria pessoa ou organização que os haja recolhido. Ex:
tabelas do censo demográfico do IBGE.
Dados secundários: quando são publicados pro outra organização. Ex: quando determinado jornal
publica estatísticas referentes ao censo demográfico extraídas do IBGE.
OBS: É mais seguro trabalhar com fontes primárias. O uso da fonte secundária traz o grande risco de
erros de transcrição.
Coleta Direta: quando é obtida diretamente da fonte. Ex: Empresa que realiza uma pesquisa para saber
a preferência dos consumidores pela sua marca.
A coleta direta pode ser: contínua (registros de nascimento, óbitos, casamentos, etc.),
periódica (recenseamento demográfico, censo industrial) e ocasional (registro de casos de dengue).
Coleta Indireta: É feita por deduções a partir dos elementos conseguidos pela coleta direta, por
analogia, por avaliação, indícios ou proporcionalização.
4º - APURAÇÃO DOS DADOS: Resumo dos dados através de sua contagem e agrupamento. É a
condensação e tabulação de dados.
5º - APRESENTAÇÃO DOS DADOS: Há duas formas de apresentação, que não se excluem mutuamente. A
apresentação tabular , ou seja, é uma apresentação numérica dos dados em linhas e colunas
distribuídas de modo ordenado, segundo regras práticas fixadas pelo Conselho Nacional de Estatística.
A apresentação gráfica dos dados numéricos constitui uma apresentação geométrica permitindo uma
visão rápida e clara do fenômeno.
6º - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS: A última fase do trabalho estatístico é a mais importante
e delicada. Está ligada essencialmente ao cálculo de medidas e coeficientes, cuja finalidade principal é
descrever o fenômeno (estatística descritiva). Na estatística indutiva a interpretação dos dados se
fundamenta na teoria da probabilidade.
Fenômenos de massa ou coletivo: são aqueles que não podem ser definidos por uma simples
observação. A estatística dedica-se ao estudo desses fenômenos. Ex: A natalidade na Grande Vitória, O
preço médio da cerveja no Espírito Santo, etc.
Fenômenos individuais: são aqueles que irão compor os fenômenos de massa. Ex: cada nascimento na
Grande Vitória, cada preço de cerveja no Espírito Santo, etc.
Fenômenos de multidão: quando a s características observadas para a massa não se verificam para o
particular.
DADO ESTATÍSTICO: é um dado numérico e é considerada a matéria-prima sobre a qual iremos aplicar
os métodos estatísticos.
POPULAÇÃO: é o conjunto total de elementos portadores de, pelo menos, uma característica comum.
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AMOSTRA: é uma parcela representativa da população que é examinada com o propósito de tirarmos
conclusões sobre a essa população.
PARÂMETROS: São valores singulares que existem na população e que servem para caracterizá-la. Para
definirmos um parâmetro devemos examinar toda a população. Ex: Os alunos do 2º ano da FACEV têm
em média 1,70 metros de estatura.
Exemplo de classificação dicotômica do atributo: A classificação dos alunos da UCAM quanto ao sexo.
atributo: sexo..........................classe: alunos da UCAM
VARIÁVEL
É, convencionalmente, o conjunto de resultados possíveis de um fenômeno.
VARIÁVEL QUALITATIVA: Quando seus valores são expressos por atributos: sexo, cor da pele, etc.
VARIÁVEL QUANTITATIVA: Quando os dados são de caráter nitidamente quantitativo, e o conjunto dos
resultados possui uma estrutura numérica, trata-se, portanto da estatística de variável e se dividem em:
VARIÁVEL DISCRETA OU DESCONTÍNUA: Seus valores são expressos geralmente através de números
inteiros não negativos. Resulta normalmente de contagens. Ex: Nº de alunos presentes às aulas de
introdução à estatística econômica no 1º semestre de 1997: mar = 18, abr = 30, mai = 35 , jun = 36.
VARIÁVEL CONTÍNUA: Resulta normalmente de uma mensuração, e a escala numérica de seus possíveis
valores corresponde ao conjunto R dos números Reais, ou seja, podem assumir, teoricamente, qualquer
valor entre dois limites. Ex.: Quando você vai medir a temperatura de seu corpo com um termômetro de
mercúrio o que ocorre é o seguinte: O filete de mercúrio, ao dilatar-se, passará por todas as temperaturas
intermediárias até chegar à temperatura atual do seu corpo.
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EXERCÍCIO
Classifique as variáveis em qualitativas ou quantitativas (contínuas ou discretas):
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Coluna Indicadora: coluna que contém as discriminações correspondentes aos valores distribuídos
pelas colunas numéricas.
Casa ou célula: parte da tabela formada pelo cruzamento de uma linha com uma coluna.
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Rodapé: É o espaço aproveitado em seguida ao fecho da tabela, onde são colocadas as notas de natureza
informativa (fonte, notas e chamadas).
De acordo com a Resolução 886 do IBGE, nas casas ou células da tabela devemos colocar:
• zero (0) quando o valor é muito pequeno para ser expresso pela unidade utilizada;
• um ponto de interrogação (?) quando temos dúvida quanto à exatidão de determinado valor.
Obs.: O lado direito e esquerdo de uma tabela oficial deve ser aberto.
SÉRIE ESTATÍSTICA
É qualquer tabela que apresenta a distribuição de um conjunto de dados estatísticos em função da época,
do local ou da espécie.
Daí pode inferir que numa série estatística observamos a existência de três elementos ou fatores: o
tempo, o espaço e a espécie.
Séries Homógrafas: são aquelas em que a variável descrita apresenta variação discreta ou descontínua.
Podem ser do tipo temporal, geográfica ou específica.
a) Série Temporal: Identifica-se pelo caráter variável do fator cronológico. O local e a espécie
(fenômeno) são elementos fixos. Esta série também é chamada de histórica ou evolutiva.
Exemplo:
JAN/96 20
FEV/96 10
TOTAL 30
* Em mil unidades
b) Série Geográfica: Apresenta como elemento variável o fator geográfico. A época e o fato (espécie) são
elementos fixos. Também é chamada de espacial, territorial ou de localização.
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São Paulo 13
Rio de Janeiro 17
TOTAL 30
* Em mil unidades
c) Série Específica: O caráter variável é apenas o fato ou espécie. Também é chamada de série categórica.
FIAT 18
GM 12
TOTAL 30
* Em mil unidades
SÉRIES CONJUGADAS: Também chamadas de tabelas de dupla entrada. São apropriadas à apresentação
de duas ou mais séries de maneira conjugada, havendo duas ordens de classificação: uma horizontal e
outra vertical.
São Paulo 10 3
Rio de Janeiro 12 5
TOTAL 22 8
* Em mil unidades
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GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
São representações visuais dos dados estatísticos que devem corresponder, mas nunca substituir as
tabelas estatísticas. Tem como características o uso de escalas, sistema de coordenadas, simplicidade,
clareza e veracidade.
Gráficos de análise: São gráficos que se prestam melhor ao trabalho estatístico, fornecendo elementos
úteis à fase de análise dos dados, sem deixar de ser também informativos. Os gráficos de análise
frequentemente vêm acompanhados de uma tabela estatística. Inclui-se, muitas vezes um texto
explicativo, chamando a atenção do leitor para os pontos principais revelados pelo gráfico.
O uso indevido de Gráficos pode trazer uma ideia falsa dos dados que estão sendo analisados, chegando
mesmo a confundir o leitor. Trata-se, na realidade, de um problema de construção de escalas.
1 - Diagramas:
São gráficos geométricos dispostos em duas ou três dimensões. São os mais usados na representação de
séries estatísticas. Eles podem ser :
Quando as legendas não são breves usam-se de preferência os gráficos em barras horizontais. Nesses
gráficos os retângulos têm a mesma base e as alturas são proporcionais aos respectivos dados. A ordem
a ser observada é a cronológica, se a série for histórica, e a decrescente, se for geográfica ou categórica.
Eles diferem dos gráficos em barras ou colunas convencionais apenas pelo fato de apresentar cada barra
ou coluna segmentada em partes componentes. Servem para representar comparativamente dois ou
mais atributos.
São frequentemente usados para representação de séries cronológicas com um grande número de
períodos de tempo. As linhas são mais eficientes do que as colunas, quando existem intensas flutuações
nas séries ou quando há necessidade de se representarem várias séries em um mesmo gráfico.
Gráficos em setores
Este gráfico é construído com base em um círculo, e é empregado sempre que desejamos ressaltar a
participação do dado no total. O total é representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setores
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quantas são as partes. Os setores são tais que suas áreas são respectivamente proporcionais aos dados
da série. O gráfico em setores só deve ser empregado quando há, no máximo, sete dados.
Obs.: As séries temporais geralmente não são representadas por este tipo de gráfico.
Pictogramas:
São construídos a partir de figuras representativas da intensidade do fenômeno. Este tipo de gráfico tem
a vantagem de despertar a atenção do público leigo, pois sua forma é atraente e sugestiva. Os símbolos
devem ser autoexplicativos. A desvantagem dos pictogramas é que apenas mostram uma visão geral do
fenômeno, e não de detalhes minuciosos. Veja o exemplo abaixo:
Estereogramas:
São gráficos geométricos dispostos em três dimensões, pois representam volume. São usados nas
representações gráficas das tabelas de dupla entrada. Em alguns casos este tipo de gráfico fica difícil de
ser interpretado dada a pequena precisão que oferecem.
Cartogramas: São ilustrações relativas a cartas geográficas (mapas). O objetivo desse gráfico é o de
figurar os dados estatísticos diretamente relacionados com áreas geográficas ou políticas.
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DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
É um tipo de tabela que condensa uma coleção de dados conforme as frequências (repetições de seus
valores).
Tabela primitiva ou dados brutos: É uma tabela ou relação de elementos que não foram numericamente
organizados. É difícil formarmos uma ideia exata do comportamento do grupo como um todo, a partir
de dados não ordenados.
Ex : 45, 41, 42, 41, 42 43, 44, 41 ,50, 46, 50, 46, 60, 54, 52, 58, 57, 58, 60, 51
Ex : 41, 41, 41, 42, 42 43, 44, 45 ,46, 46, 50, 50, 51, 52, 54, 57, 58, 58, 60, 60
Diagrama de ramo-e-folhas
Para construir o diagrama, traça-se uma linha vertical para separar os galhos das folhas. À esquerda
dessa linha escrevem-se os diferentes ramos, um em cada linha horizontal, e escrevem-se as folhas no
respectivo galho.
Ex.
4 1 1 1 2 2 3 4 5 6 6
5 0 0 1 2 4 7 8 8
6 0 0
Distribuição de frequência sem intervalos de classe: É a simples condensação dos dados conforme as
repetições de seus valores. Para um ROL de tamanho razoável esta distribuição de frequência é
inconveniente, já que exige muito espaço. Veja exemplo abaixo:
Dados Frequência
41 3
42 2
43 1
44 1
45 1
46 2
50 2
51 1
52 1
54 1
57 1
58 2
60 2
Total 20
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Distribuição de frequência com intervalos de classe: Quando o tamanho da amostra é elevado é mais
racional efetuar o agrupamento dos valores em vários intervalos de classe.
41 45 7
45 49 3
49 53 4
53 57 1
57 61 5
LIMITES DE CLASSE: são os extremos de cada classe. O menor número é o limite inferior de classe (li) e
o maior número, limite superior de classe (Li).
Ex: em 49 53... l3= 49 e L3= 53. O símbolo representa um intervalo fechado à esquerda e aberto
à direita. O dado 53 do ROL não pertence à classe 3 e sim a classe 4 representada por 53 57.
AMPLITUDE DO INTERVALO DE CLASSE: é obtida através da diferença entre o limite superior e inferior
da classe e é simbolizada por hi = Li - li.
Obs: Na distribuição de frequência com classes iguais, o h i será igual em todas as classes.
AMPLITUDE TOTAL DA DISTRIBUIÇÃO: é a diferença entre o limite superior da última classe e o limite
inferior da primeira classe. AT = L(max) - l(min).
AMPLITUDE TOTAL DA AMOSTRA (ROL): é a diferença entre o valor máximo e o valor mínimo da
amostra (ROL). Onde AA = Xmax - Xmin. Em nosso exemplo AA = 60 - 41 = 19.
PONTO MÉDIO DE CLASSE: é o ponto que divide o intervalo de classe em duas partes iguais. Ex: em 49
53 o ponto médio x3 = (53+49)/2 = 51, ou seja, x3=(l3+L3)/2.
Frequências simples ou absolutas(fi): são os valores que realmente representam o número de dados de
cada classe. A soma das frequências simples é igual ao número total dos dados da distribuição.
Frequências relativas(fri): são os valores das razões entre as frequências absolutas de cada classe e a
frequência total da distribuição. A soma das frequências relativas é igual a 1 (100 %).
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Frequência simples acumulada de uma classe(Fi): é o total das frequências de todos os valores inferiores
ao limite superior do intervalo de uma determinada classe.
Frequência relativa acumulada de uma classe(Fri): é a frequência acumulada da classe, dividida pela
frequência total da distribuição.
Exemplo
50 54 4 52 0,100 4 0,100
54 58 9 56 0,225 13 0,325
58 62 11 60 0,275 24 0,600
62 66 8 64 0,200 32 0,800
66 70 5 68 0,125 37 0,925
70 74 3 72 0,075 40 1,000
Total 40
Número de Classes(i)
Corresponde à quantidade de classes, nas quais serão agrupados os elementos do rol. A fórmula
oficial para determinar i, é a fórmula de Sturges, que é a seguinte: i = 1 + 3,333...log(n), onde n
corresponde ao número de elementos do rol. Para facilitar, pode-se adotar um valor para l, geralmente
entre 5 e 20. Em alguns casos (25 ≤ n ≤ 200) utiliza-se i = raiz quadrada de n.
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Histograma: é formado por um conjunto de retângulos justapostos, cujas bases se localizam sobre o eixo
horizontal, de tal modo que seus pontos médios coincidam com os pontos médios dos intervalos de
classe. A área de um histograma é proporcional à soma das frequências simples ou absolutas.
Exemplo
Classes fi xi
50 54 4 52
54 58 9 56
58 62 11 60
62 66 8 64
66 70 5 68
70 74 3 72
Total 40
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Histograma de frequencies
Polígono de frequencies
Obs: uma distribuição de frequência sem intervalos de classe é representada graficamente por um
diagrama onde cada valor da variável é representado por um segmento de reta vertical e de
comprimento proporcional à respectiva frequência.
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EXERCÍCIO
1. As notas obtidas por 50 alunos de uma classe foram:
1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 6,0 7,0 8,0 7,0
2,0 3,0 3,0 4,0 5,0 6,0 6,0 8,0 8,0 7,0
2,0 3,0 3,0 4,0 5,0 6,0 6,0 8,0 9,0 7,0
2,0 3,0 4,0 5,0 5,0 6,0 6,0 8,0 9,0 7,0
2,0 3,0 4,0 5,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 7,0
c) Construir uma distribuição de frequência com 5 classes que tenham a mesma amplitude com
l1 = 0 e L 5 = 10.
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INTRODUÇÃO
São as estatísticas que representam uma série de dados orientando-nos quanto à posição da distribuição
em relação ao eixo horizontal do gráfico da curva de frequência.
As medidas de posições mais importantes são as medidas de tendência central ou promédias
(verifica-se uma tendência dos dados observados a se agruparem em torno dos valores centrais).
As medidas de tendência centrais mais utilizadas são: média aritmética, moda e mediana. Outros
promédios menos usados são as médias: geométrica, harmônica, quadrática, cúbica e biquadrática.
As outras medidas de posição são as separatrizes, que englobam: a própria mediana, os decis, os quartis
e os percentis.
MÉDIA ARITMÉTICA ( x )
A média aritmética, ou média, de um conjunto de n números x1, x2, ... , xn é definida por:
n
∑ xi
1
x=
n
∑ f i
Sendo a média uma medida tão sensível aos dados, é preciso ter cuidado com a sua utilização, pois pode
dar uma imagem distorcida dos dados.
Pode-se mostrar que quando a distribuição dos dados é "normal", então a melhor medida de localização
do centro, é a média.
Sendo a Distribuição Normal uma das distribuições mais importantes e que surge com mais frequência
nas aplicações, (esse fato justifica a grande utilização da média).
A média tem outra característica, que torna a sua utilização vantajosa em certas aplicações:
Quando o que se pretende representar é a quantidade total expressa pelos dados, utiliza-se a média.
Na realidade, ao multiplicar a média pelo número total de elementos, obtemos a quantidade pretendida.
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MODA
Define-se moda como sendo: o valor que surge com mais frequência se os dados são discretos, ou, o
intervalo de classe com maior frequência se os dados são contínuos.
Assim, da representação gráfica dos dados, obtém-se imediatamente o valor que representa a
moda ou a classe modal.
Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de dados qualitativos,
apresentados sob a forma de nomes ou categorias, para os quais não se pode calcular a média e por
vezes a mediana.
∆1
Moda = Mo = l* + . h*
∆1 + ∆ 2
Onde:
SEPARATRIZES
QUARTIS, DECIS E PERCENTIS
Quartis
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Decis
D1 = 10 %, D2 = 20 %,..., D9 = 90 %
Percentis
MEDIANA
A mediana, é uma medida de localização do centro da distribuição dos dados, definida do seguinte modo:
Ordenados os elementos da amostra, a mediana é o valor (pertencente ou não à amostra) que a divide
ao meio, isto é, 50% dos elementos da amostra são menores ou iguais à mediana e os outros 50% são
maiores ou iguais à mediana.
Para a sua determinação utiliza-se a seguinte regra, depois de ordenada a amostra de n elementos:
Se n é ímpar, a mediana é o elemento médio.
Mediana = Med = P 50
Como medida de localização, a mediana é mais robusta do que a média, pois não é tão sensível aos dados.
2- A mediana não é tão sensível, como a média, às observações que são muito maiores ou muito menores
do que as restantes. Por outro lado a média reflete o valor de todas as observações.
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Como já vimos a média ao contrário da mediana, é uma medida muito influenciada por valores "muito
grandes" ou "muito pequenos", mesmo que estes valores surjam em pequeno número na amostra. Estes
valores são os responsáveis pela má utilização da média em muitas situações em que teria mais
significado utilizar a mediana.
2. for enviesada para a direita, a média tende a ser maior que a mediana;
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EXERCÍCIO
1) Seja a distribuição:
Idade(anos) fi
10 14 15 Determine:
14 18 28 a) a média
22 26 30 c) a moda
26 30 20 d) o 30 decil
No de salários fi
mínimos
1 2 28
2 3 32
3 4 20
4 5 6
5 6 4
7 8 2
Determine:
a) qual o no de salários mínimo acima do qual estão situados os 10 % melhores remunerados?
22
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Servem para verificarmos a representatividade das medidas de posição, pois é muito comum
encontrarmos séries que, apesar de terem a mesma média, são compostas de maneira distinta.
Amplitude Total(AT)
DESVIO MÉDIO(DM)
O desvio médio de um conjunto de n números x 1, x2, x3,...,xn, é definida por:
DM =
∑| xi - x|
n
Ex: Determinar o desvio media do conjunto de números 2, 3, 6, 8, 11.
DM = ∑ fi | xi - x|
, xi é o ponto médio
∑ f i
Ex: Determinar o desvio médio da tabela abaixo:
Estaturas(cm) f i
150 154 4
154 158 9
158 162 11
162 166 8
166 170 5
170 174 3
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VARIANÇA
2 2
Variância populacional: VAR(P) = σ2 = Σ (x i - x) ⋅ fi = 1 Σx i 2fi - ( Σx i fi )
Σf i Σf i Σf i
Σ(x i - x ) 2 ⋅ f i
2 1 2 (Σx i f i ) 2
Variância amostral: VAR(A) = s = = Σx i f i -
Σf i - 1 Σf i - 1 Σf i
DESVIO PADRÃO
2
Desvio padrão amostral : s = VAR( A) = s
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
σ s
CV = x
OU CV = x
Obs: Para efeitos práticos, costumam-se considerar que CV superior a 50% indica alto grau de dispersão
e, consequentemente pequena representatividade da média. Para valores inferiores a 50 %, a média será
tanto mais representativa quanto menor for o valor de seu CV.
Se > 0, a distribuição é assimétrica à direita ou positiva.
Se = 0 a distribuição é simétrica.
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EXERCÍCIO
1).Uma amostra de 20 trabalhadores na produção de uma pequena companhia apresentou os seguintes
salários para um dado mês, estando os valores arredondados para o dólar mais próximo e colocado em
ordem crescente:
140; 140; 140; 140; 140; 140; 140; 140; 155; 155; 165; 165; 180; 180; 190; 200; 205; 225; 230; 240.
Determinar:
No médio de No de
acidentes firmas
1,5 1,8 3
1,8 2,1 12
2,1 2,4 14
2,4 2,7 9
2,7 3,0 7
3,0 3,3 5
Determinar:
25
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5. PROBABILIDADE
INTRODUÇÃO
1. EXPERIMENTOS
Ex: Abandonar uma moeda acima da superfície de uma mesa e descrever o seu movimento.
EXPERIMENTO ALEATÓRIO: O seu resultado não pode ser determinado antes de realizá -lo.
Ex: Abandonar uma moeda acima da superfície de uma mesa para anotar a face que ficará voltada para
cima.
ESPAÇO AMOSTRAL (Ω): O conjunto formado por todos os resultados possíveis de um experimento
aleatório.
Ex: Se lançamos um dado e observamos a face superior, temos o espaço amostral Ω ={1, 2, 3, 4, 5, 6}.
26
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COMBINAÇÃO DE EVENTOS: forma novos eventos, tais como: EVENTO UNIÃO, EVENTO INTERSECÇÃO
ou EVENTO COMPLEMENTAR.
ENFOQUES DA PROBABILIDADE
Historicamente, três diferentes abordagens foram desenvolvidas para definir probabilidade e para
determinar a medida de probabilidade: o enfoque clássico, o da frequência relativa e o subjetivo.
Enfoque clássico:
Exemplos:
1. No lançamento de uma moeda (honesta), o espaço amostral = {ca, co} é equiprovável, i.e.,
1 1
P(ca) = e P(co) =
2 2
a) O espaço amostral.
b) Os eventos:
n ( A)
N
n( A)
P ( A) = lim
N →∞ N
Ainda que P(A) deva modelar a frequência relativa, matematicamente não seria aceitável tomar
a expressão acima como definição de P(A). Isto ocorre simplesmente porque para uma dada experiência,
qualquer que seja o número N de repetições realizadas, N nunca será suficientemente grande, para que
possa ser calculada exatamente.
Exemplo:
Antes de incluir a cobertura para certos tipos de problemas dentais em apólices de seguro-saúde para
empregados adultos, uma companhia de seguros deseja determinar a probabilidade de ocorrer tais
problemas, para estabelecer, de acordo com ela, a taxa de seguro. Portanto, o estatístico coleta dados
para 10 000 adultos nas faixas apropriadas de idade e observa que 100 pessoas tiveram o problema
dental particular durante o ano passado. Determine a probabilidade de ocorrência do problema dental
particular.
Enfoque subjetivo:
Existem numerosas situações em que nem os resultados possíveis são equiprováveis, nem
dispomos de dados históricos. Deve-se fazer uma atribuição subjetiva de probabilidade baseadas num
certo grau de crença. Por exemplo, você se apaixonará na próxima semana? Que nota receberá em seu
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próximo exame? Um enfermo se recuperará completamente? Em tais casos, deve-se decidir qual é a
probabilidade do evento em condições dadas.
2. A tendenciosidade pode ser um fator. Não só noções preconcebidas sobre o que deveria ocorrer, como
também o desejo de que ocorra determinado evento, podem distorcer a objetividade. E é muito difícil
eliminar essa tendenciosidade, porque em geral ela é subconsciente. No entanto, o treinamento, a
experiência e a atitude profissional podem auxiliar a eliminá-la.
Não vamos nos preocupar, doravante, com o problema de como definir probabilidade para cada
experimento. Simplesmente, vamos admitir que existem as probabilidades em certa classe de eventos e
adotar o chamado tratamento axiomático, da seguinte maneira.
A medida de probabilidade P é uma função definida que deve obedecer a três axiomas que se
seguem.
i). 0 ≤ P( A) ≤ 1
ii). P (Ω) = 1
Genericamente teríamos:
∞ ∞
P Ai = ∑ P ( Ai )
Se Ai ∩ A j = ∅; i, j = 1,2,... (i ≠ j ), então :
i =1 i =1
OBS: Esta definição não exclui a utilização dos enfoques abordados.
Propriedades
( )
1. P A = 1 − P( A)
2. P (∅ ) = 0
3. ( ) ( ) ( )
P A ∪ B = P A + P B − P A ∩ B ( )
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EXEMPLO
30
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EXERCÍCIO
1).De 100 pessoas que solicitaram emprego de programador de computadores, durante o ano passado,
em uma grande empresa, 40 possuíam experiência anterior e 30 possuíam um certificado profissional.
Vinte dos candidatos possuíam tanto experiência anterior como certificado profissional e foram
incluídos nas contagens dos dois grupos.
4. Durante uma dada semana, as probabilidades de que uma certa ação ordinária aumente sua cotação,
ou permaneça constante, ou diminua, foram estimadas, respectivamente, em 0,3; 0,2 e 0,5. Qual a
probabilidade de que:
6. Numa urna estão 10 bolas brancas, 8 verdes e 2 pretas. Se uma bola é retirada ao acaso, calcular a
probabilidade de:
7. Uma loja dispõe de 12 geladeiras do mesmo tipo, das quais 4 apresentam defeitos.
a) Se um freguês vai comprar uma geladeira, qual a probabilidade de levar uma defeituosa?
b) Se um freguês vai comprar duas geladeiras, qual a probabilidade de levar duas defeituosas?
8. Calcular a probabilidade de um piloto de automóveis vencer uma dada corrida, onde as suas chances,
segundo os entendidos, são de “3 para 2”.
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P( A ∩ B )
P( B | A) = → ( ) ( ) (
P A ∩ B = P A P A | B )
P( A)
Exemplo:
1).De 100 pessoas que solicitaram emprego de programador de computadores, durante o ano passado,
em uma grande empresa, 40 possuíam experiência anterior e 30 possuíam um certificado profissional.
Vinte dos candidatos possuíam tanto experiência anterior como certificado profissional e foram
incluídos nas contagens dos dois grupos.
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2. Numa urna há 5 bolas brancas, numeradas de 1 a 5, e 8 bolas azuis numeradas de 1 a 8. Uma bola é
retirada ao acaso.
a). Sabendo que foi retirada bola azul, dar a probabilidade de ter sido sorteado número ímpar.
b). Sabendo que foi sorteado o número 3, dar a probabilidade de ter sido retirada bola azul.
c). Sabendo que foi sorteado um número par, dar a probabilidade de ter sido retirada bola branca.
P( A ∩ B ) = P( A ) ⋅ P( B )
P ( B| A) = P( B) E P ( A| B ) = P ( A)
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É interessante observar primeiramente que se P(A) e P(B) são estritamente positivos e A e B são
mutuamente exclusivos, então os eventos A e B não são estatisticamente independentes. Com efeito,
sendo A ∩ B = ∅ tem-se P( A ∩ B) = 0 e portanto,
P ( B| A ) = 0 ≠ P ( B )
Por outro lado, se os eventos A e B são independentes e mutuamente exclusivos, então pelo
menos um dos eventos tem probabilidade nula.
Exemplo:
1. Considere o lançamento de um dado, cujo espaço amostral associado é Ω = {1 ,2 ,3 ,4,5, 6} e os eventos
2 1
1o A = {1, 2} P( A) = =
6 3
3 1
2o B = {2, 4, 6}, P( B) = =
6 2
1
3o A∩B ={2}, P( A ∩ B ) =
6
P ( A ∩ B ) 1
1
4o P ( A | B ) = = = 6
1
P ( B ) 2 3
2. Uma firma exploradora de petróleo perfura um poço quando acha que há pelo menos 25% de chance
de encontrar petróleo. Ela perfura quatro poços, aos quais atribui as probabilidades 0,3; 0,4; 0,7 e 0,8.
Determine a probabilidade de nenhum dos poços produzirem petróleo, com base nas estimativas da
firma.
4. A probabilidade de que um determinado homem viva mais 10 anos a partir de hoje é 1/3; a
probabilidade de que uma determinada mulher viva mais 10 anos a partir de hoje é 1/4. Calcular a
probabilidade de os dois estarem vivos daqui a 10 anos.
5. Uma caixa A contém 7 peças das quais 3 são defeituosas e outra caixa B contém 5 peças das quais 2
são defeituosas. Duas peças são retirados uma de cada caixa.
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EXERCÍCIO
1. Dois diferentes departamentos de produção que fazem parte de uma grande empresa são: Produtos
Marítimos e Produtos para Oficinas. A probabilidade de que a divisão de Produtos Marítimos tenha, no
corrente ano fiscal, uma margem de lucros de no mínimo 10% é estimada em 0,30; a probabilidade de
que a divisão de Equipamentos para Oficinas tenha uma margem de lucro de pelo menos 10 % é 0,20; e
a probabilidade de que ambas as divisões tenham uma margem de lucro de no mínimo 10 % é 0,06.
Determinar a probabilidade de que a divisão de Equipamentos para Oficinas tenha uma margem de lucro
no mínimo de 10 % dado que a divisão de Produtos Marítimos tenha alcançado tal nível de lucro.
2. Em geral a probabilidade de que um possível cliente faça uma compra quando procurado por um
vendedor é 0,40. Se um vendedor seleciona do arquivo, aleatoriamente, três clientes e faz contato com
os mesmos, qual a probabilidade de que os três façam compras?
3. As falhas de diferentes máquinas são independentes umas das outras. Se há 4 máquinas, e se suas
probabilidades de falha são 1%, 2%, 5% e 10% em determinado dia, calcule as probabilidades:
a). Aumente as vendas de automóveis durante o mês dado, que foi informado que as vendas de reposição
aumentaram?
b). Aumentem as vendas de reposição, dado que se sabe que aumentaram as vendas de automóveis?
5. Durante um período particular, tiveram elevadas suas cotações de mercado 80% das ações emitidas
por uma empresa. Se um investidor escolhe aleatoriamente duas ações, qual a probabilidade de que
ambas as ações tivessem suas cotações aumentadas durante o período.
6. Em 25% das vezes Gonzaga chega em casa tarde para jantar. Por outro lado o jantar atrasa 10% das
vezes. Se não há qualquer relacionamento entre os atrasos de Gonzaga e os atrasos do jantar, qual a
probabilidade de ocorrerem ambos os atrasos?
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A correspondência
é uma função de domínio Ω e cujo contradomínio é ] 0, + ∞[ e X(w i) é a variável aleatória. Se A for o
acontecimento "alunos de Administração com altura inferior a 1,70m", então X(A) = ]0;1,70[ .
Definição: Uma variável aleatória é um valor numérico determinado pelo resultado de um experimento
(é uma quantidade resultante de um experimento aleatório que, por acaso, pode assumir diversos
valores).
Exemplo: Considere um experimento aleatório no qual uma moeda é jogada 3 vezes. Seja X o número de
caras. Seja ca o resultado cara e co o resultado coroa.
X = 0, 1, 2, 3.
37
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Definição: Uma variável aleatória discreta é uma variável que pode assumir somente certos valores
claramente separados (em descontinuidade) resultantes, por exemplo, de uma contagem de algum item
de interesse.
Exemplo: Seja X o número de caras quando uma moeda é jogada 3 vezes. Aqui os valores de X são 0,1,2
ou 3 (são claramente separados, em descontinuidade).
Nota: uma variável aleatória discreta não precisa necessariamente assumir apenas valores inteiros.
Poderia, por exemplo, ser uma variável que apresentasse os seguintes valores: 0, 23/7 , 72/25, etc. A
condição que deve ser cumprida é seus valores sejam descontínuos.
Definição: Uma variável aleatória contínua é uma variável que pode assumir um número infinitamente
grande de valores (com certas limitações práticas).
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Exercício de aprendizagem
Observe que, E(X) é a média ponderada dos possíveis valores de X, cada um ponderado por sua
probabilidade. Portanto E(X) será denotado por x, ou simplesmente por ou E.
VARIÂNCIA
Mede o "espalhamento" ou dispersão de X
n
∑ (xi − µ ) P( xi ) = E (( X − µ )2 )
2
VAR ( X ) = σ 2 = ou ∑ xi2 P(xi ) − µ 2
i =1
DESVIO PADRÃO
σ = VAR( X )
Exemplo.
1. Um investidor julga que tem 0,40 de probabilidade de ganhar $25000 e 0,60 de probabilidade de
perder $15000 num investimento. Determine seu ganho esperado, a variância e o desvio padrão.
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15 dias 0,30
20 dias 0,20
De acordo com essas estimativas, determine o prazo
esperado para execução da obra, a variância e o desvio
25 dias 0,50 padrão.
40
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EXERCÍCIO
1. Determine a distribuição de probabilidade de meninos e meninas em famílias com 3 filhos, admitindo
iguais as probabilidades de menino e menina. Faça o gráfico da distribuição. E determine a esperança.
2. O número de caminhões que chegam, por hora, a um depósito segue a distribuição da tabela.
Número de caminhões 0 1 2 3 4 5 6
Calcular:
b). A variança.
3.A tabela fornece a probabilidade de que um sistema de computação fique fora de operação um dado
número de períodos por dia durante a fase inicial de instalação do sistema.
Número de períodos 4 5 6 7 8 9
Calcular:
a). O número esperado de vezes que o computador fique fora de operação por dia.
4. Um proprietário de carro deseja vender seu carro e está estudando a possibilidade de gastar $50 em
propaganda. Se for de 0,5 a probabilidade de que ele o venda pelo preço estipulado de $750 sem
propaganda e de 0,9 a probabilidade de que ele o venda com propaganda, deve ou não deve fazer
propaganda? Suponha que se não o vender por $750 ele o venderá a um amigo por $650.
5. Um indivíduo que deseja obter uma concessão para a venda de sorvetes num acontecimento esportivo
pode esperar lucrar R$ 30 000,00 com a venda de sorvetes se o dia for ensolarado, mas só R$ 15 000,00
se o dia estiver encoberto e R$ 5 000,00 se chover. As probabilidades respectivas para esses eventos são
0,6; 0,3 e 0,1.
b). Se ele fizer um seguro no valor de R$ 20 000,00 contra a chuva e o custo do seguro for de R$ 4 500,00,
qual será o lucro esperado?
6. Um empresário pergunta se valerá a pena fazer um seguro contra chuva, por ocasião de determinado
acontecimento esportivo que ele está empresando. Se não chover espera obter R$ 5 000,00 de renda,
por ocasião da festa, mas só R$ 1 000,00 se chover. Uma apólice de seguro de R$ 3 500,00 lhe custará
R$ 1 500,00. Determine a probabilidade p de chuva, de tal modo que sua expectativa seja a mesma, faça
ele seguro ou não.
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DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL
Consideremos um experimento no qual cada uma das ocorrências possíveis pode ser classificada
como resultando ou não na ocorrência de um evento A. Se resultar na ocorrência de A, será classificado
como sucesso; caso contrário, como fracasso. A palavra sucesso é usada como modo conveniente de
descrever a ocorrência de um evento, mas não implica que tal ocorrência seja necessariamente desejada.
O experimento será repetido certo número de vezes, e este número será simbolizado pela letra n. Será
introduzida uma variável aleatória x que representa o número de sucessos, i.e., ocorrências de A, obtidas
nas n repetições do experimento. Uma distribuição com este tipo de variável aleatória chama-se
distribuição binomial.
2. Cada prova tem dois resultados possíveis, um chamado "sucesso" e o outro "fracasso".
−
( )=
Propriedades
1. Média → µ
2. Variância → 2
=
4. Coeficiente de assimetria →
1−1
=
Exemplos:
1. A probabilidade de que um presumível cliente aleatoriamente escolhido faça uma compra é 0,20.Se
um vendedor visita seis presumíveis clientes, qual a probabilidade que ele fará exatamente 4 vendas?
42
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2. Um fabricante de mesa de bilhar suspeita que 2% de seu produto apresenta algum defeito. Se tal
suspeita é correta, determine a probabilidade de que, uma amostra de 9 mesas:
Exercício de aprendizagem
1. Devido as taxas de juros, uma firma informa que 30% de suas contas a receber de outras firmas
comerciais se encontram vencidas. Se um contador escolhe aleatoriamente uma amostra de 5 contas,
determinar a probabilidade de cada um dos seguintes eventos usando a fórmula de probabilidades
binomiais:
43
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2. Estatísticas do tráfego revelam que 25% dos veículos interceptados numa auto-estrada não passam
no teste de segurança. De 16 veículos interceptados, determine a probabilidade de:
3. Pesquisa médica indica que 20% das população em geral sofre de efeitos colaterais negativos com o
uso de uma nova droga.Se um médico receita o produto a quatro pacientes, qual é a probabilidade de:
44
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DISTRIBUIÇÃO DE POISSON
A distribuição de Poisson exerce por si mesma um papel extremamente importante, porque ela
representa um modelo probabilístico adequado para um grande número de fenômenos observáveis.
( )=
− ( )
!
Propriedades:
1. Média → µ = λt
2. Variância → 2
=
3. Coeficiente de assimetria → 1
=
Ex: defeitos por cm 2, acidentes por dia, clientes por hora, chamadas telefônicas por minuto, vacas por
acre, etc.
Se uma variável aleatória é descrita por uma distribuição de Poisson, então a probabilidade de observar
qualquer número dado de ocorrência por unidade de medida é dado por:
Exemplos:
1. As chamadas de emergência chegam a uma delegacia de polícia à razão de 4 por hora no, período de
1 às 6 da manhã em dias úteis, e podem ser aproximadas por uma distribuição de Poisson.
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Exercício de aprendizagem
1. Os clientes chegam a uma loja à razão de 6,5/hora (Poisson). Determine a probabilidade de que
durante qualquer hora:
c). De 2 a 4 chamadas.
3. Cada rolo de lâminas de aço de 500 metros contém em média, 2 imperfeições.Tal imperfeição
prejudica o uso, no produto final, daquele segmento da lâmina. Qual a probabilidade de que um
segmento específico de 100 metros não contenha nenhuma imperfeição?
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EXERCÍCIO
1. O número de rádios vendidos por dia por uma firma tem distribuição aproximada de Poisson com
média 1,5. Determine a probabilidade de a firma vender ao menos 4 rádios:
2. Os estudantes de um colégio, 41% fumam cigarro. Escolhem-se seis ao acaso para darem sua opinião
sobre o fumo.
3. Os defeitos em rolos de filmes coloridos ocorrem à razão de 0,1 defeito/rolo,e a distribuição dos
defeitos é a de Poisson. Determine a probabilidade de um rolo em particular conter um ou mais defeitos.
4. Os registros de uma pequena companhia indicam que 40% das faturas por ela emitidas são pagas após
o vencimento. De 14 faturas expedidas, determine a probabilidade de:
5. Os acidentes numa grande fábrica tem aproximadamente a distribuição de Poisson, com média de 3
acidentes/mês. Determine a probabilidade de que, em dado mês, haja:
b). 1 acidente.
c). 3 ou 4 acidentes.
6. Doze por cento dos que reservam lugar num voo sistematicamente faltam ao embarque.O avião
comporta 15 passageiros.
a). Determine a probabilidade de que todos os 15 que reservaram lugar compareçam ao embarque.
7. A demanda de certa peça de reposição foi estimada em ser distribuída de acordo com Poisson com
uma demanda esperada de 3,0 por mês:
47
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a). Qual a probabilidade de que não se verifique qualquer demanda num mês.
b). Qual a probabilidade de que se verifique mais de uma demanda por mês.
8. Em média, 5 pessoas por hora realizam transações em um setor de "serviços especiais" de um banco
comercial. Supondo que a chegada de tais pessoas estão distribuída de maneira independente e de forma
igual em todo período de interesse, qual a probabilidade de que mais de 3 pessoas queiram fazer
transações no setor de "serviços especiais" durante 1 hora?
9. Um fabricante de peças de automóveis garante que uma caixa de suas peças conterá, no máximo, dois
itens defeituosos. Se a caixa contém 20 peças e a experiência mostra que este processo de fabricação
produz 2% de itens defeituosos, qual a probabilidade de que uma caixa satisfaça a garantia?
10. Em cada dois dias, em média, chega uma navio em determinado porto. Qual a probabilidade de que
dois ou mais navios chegarão em um dia escolhido aleatoriamente.
11. Uma companhia de seguros estã considerando a inclusão da cobertura de uma doença relativamente
rara na área geral de seguros médicos. A probabilidade de que um indivíduo selecionado aleatoriamente
venha a contrair a doença é 0,001, sendo que 3 000 pessoas são incluídas no grupo segurado.
b). Qual a probabilidade de que nenhuma das 3 000 pessoas do grupo contraia a doença?
48
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DISTRIBUIÇÃO GEOMÉTRICA
Suponha-se um experimento, no qual estamos interessados apenas na ocorrência ou não de um
determinado evento, como, por exemplo, o sexo do filho de uma determinada mulher ser feminino. E,
assim como na distribuição binomial, que esse experimento seja repetido um número n de vezes, que
em cada repetição seja independente das demais e que a probabilidade de sucesso p em cada repetição
seja constante. Suponha-se que o experimento seja repetido até que ocorra o primeiro sucesso (o sexo
do filho seja feminino).
Então a variável aleatória: X = número de tentativas até que se obtenha o primeiro sucesso, seguirá uma
∼
distribuição geométrica, com parâmetro p (probabilidade de sucesso) . Simbolicamente X G(p).
Função de Probabilidade
Como o experimento será repetido até que se obtenha o primeiro sucesso, e considerando que esse
ocorra na k-ésima repetição, deverão ocorrer k -1 fracassos antes que o experimento seja encerrado.
Assim, a probabilidade de que a variável aleatória X = número de repetições até se obter o primeiro
sucesso é:
−1
( )=
com
p = probabilidade de “sucesso";
q = 1 - p = probabilidade de “fracasso"
Parâmetros característicos
1
( )=
( )=
Ex.
1. Um casal com problemas para engravidar, recorreu a uma técnica de inseminação artificial no intuito
de conseguir o primeiro filho. A eficiência da referida técnica é de 0,20 e o custo de cada inseminação
U$2000,00.
49
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2. Bob é o jogador de basquete da faculdade. Ele é um lançador de arremessos livres 70%. Isto significa
que sua probabilidade de acertar um arremesso livre é 0,70. Durante uma partida, qual é a probabilidade
que Bob acerte seu primeiro arremesso livre no seu quinto arremesso?
• Cada tentativa pode resultar em apenas dois resultados possíveis. Podemos chamar um destes
resultados de sucesso e o outro de fracasso.
• As tentativas são independentes; isto é, o resultado de uma tentativa não afeta o resultado das outras
tentativas.
• O experimento continua até que r sucessos sejam observados, onde r é especificado antecipadamente.
Considere o seguinte experimento estatístico. Você lança uma moeda repetidamente e conta o número
de vezes que sai cara como resultado. Você continua lançando a moeda até que tenha saído 5 vezes cara.
Este é um experimento binomial negativo porque:
• O experimento consiste de tentat ivas repetidas. Lançamos uma moeda repetidamente até que cara
tenha saído 5 vezes.
• Cada tentativa pode resultar em apenas dois resultados possíveis – cara ou coroa.
• As tentativas são independentes; isto é, obter cara numa tentativa não afeta se obteremos cara nas
outras tentativas.
• O experimento continua até que um número fixo de sucessos tenha ocorrido; neste c aso,5 caras.
NOTAÇÃO
• K: O número de tentativas exigido para se produzir r sucessos num experimento binomial negativo.
50
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•
( )
( ) : O número de combinações de n coisas, tomando r coisas de cada vez.
Função de Probabilidade
Para que o r-ésimo sucesso ocorra na k-ésima tentativa é necessário que ocorra um sucesso nesta
tentativa (repetição do experimento) e que tenham ocorridos (r – 1) sucessos nas (k – 1) repetições
anteriores. Dado que a probabilidade de ocorrência de sucesso, numa dada repetição do experimento é
dada por p e a probabilidade de ocorrerem r – 1 sucessos em k - 1 repetições, sendo estes dois eventos
independentes, a probabilidade de que o r-ésimo sucesso ocorra na k-ésima repetição do experimento
é dada por:
Onde;
Parâmetros característicos:
( )=
( )=
2
Ex.
Bob é o jogador de basquete da faculdade. Ele é um lançador de arremessos livres 70%. Isto significa
que sua probabilidade de acertar um arremesso livre é 0,70. Durante uma partida, qual é a probabilidade
que Bob acerte seu terceiro arremesso livre no seu quinto arremesso?
DISTRIBUIÇÃO HIPERGEOMÉTRICA
Um experimento hipergeométrico é um experimento estatístico que tem as seguintes propriedades:
• Uma amostra de tamanho n é selecionada aleatoriamente sem reposição de uma população de N itens.
• Na população, k itens podem ser classificados como sucessos e N – k itens podem ser classificados
como fracassos.
Considere o seguinte experimento estatístico. Você tem uma urna de 10 bolinhas de gude – 5 vermelhas
e 5 verdes. Você seleciona aleatoriamente 2 bolinhas de gude sem reposição e conta o número de
bolinhas vermelhas que você selecionou. Este seria um experimento hipergeométrico.
51
ESTATÍSTICA I - UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – N. FRIBURGO
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Note que não será um experimento binomial. Um experimento binomial exige que a probabilidade de
sucesso seja constante em cada tentativa. Com o experimento acima, a probabilidade de um sucesso
muda em cada tentativa. No início, a probabilidade de selecionar uma bolinha vermelha é 5/10. Se você
selecionar uma bolinha vermelha na primeira tentativa, a probabilidade de selecionar uma bolinha
vermelha na segunda tentativa é 4/9. E se você selecionar uma bolinha verde na primeira tentativa, a
probabilidade de selecionar uma bolinha vermelha na segunda tentativa é 5/9.
Note ainda que se você selecionou as bolinhas com reposição, a probabilidade de sucesso não mudaria.
Ela seria 5/10 em cada tentativa. Então, este seria um experimento binomial.
NOTAÇÃO
•
( )
( ) : O número de combinações de k coisas, tomando x coisas de cada vez.
Função de Probabilidade
−
−
( )
ℎ
( ; , , )=
( )
Parâmetros característicos:
Fazendo =
e
− = tem-se
( )= .
( )= . . .
1
Ex.
1. No fichário de um hospital, estão arquivados os prontuários dos de 20 pacientes, que deram entrada
no OS apresentando algum problema cardíaco. Destes 5 sofreram infarto.
Retirando-se uma amostra ao acaso de 3 destes prontuários, qual a probabilidade de que dois deles
sejam de pacientes que sofreram infarto?
52
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Solução:
3. Quando é feita amostragem de população finita sem reposição, a distribuição binomial não pode ser
usada porque os eventos não são independentes. Daí então a distribuição hipergeométrica é usada. Esta
é dada por
−
= Distribuição hipergeométrica
é
−
Ela mede o número de sucessos X numa amostra de tamanho n extraída aleatoriamente e sem reposição
de uma população de tamanho N, da qual X t itens têm a característica de denotar sucesso.
Solução
Solução
53
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DISTRIBUIÇÃO MULTINOMIAL
Um experimento multinomial é um experimento estatístico que tem as seguintes propriedades:
• As tentativas são independentes; isto é, o resultado de u ma tentativa não afeta o resultado das outras
tentativas.
Considere o seguinte experimento estatístico. Você lança dois dados, três vezes e registra o resultado de
cada lançamento. Este é um experimento multinomial, porque:
• Cada tentativa pode resultar num número discreto de resultados – 2 até 12.
• A probabilidade de qualquer resultado é constante; ela não muda de um lançamento para o próximo.
• As tentativas são independentes; is to é, obter um resultado particular numa tentativa não afeta o
resultado das outras tentativas.
Função de Probabilidade
Suponha um experimento multinomial que consiste de n tentativas, e cada tentativa pode resultar em
quaisquer dos k resultados possíveis: E1, E2, ..., Ek. Suponha, além disso, que cada resultado possível
possa ocorrer com probabilidades p1, p2, p3, ..., pk. Então a probabilidade p que E 1 ocorra n1 vezes, E2
ocorra n2 vezes, ..., e Ek ocorra nk vezes é:
Os exemplos abaixo ilustram como usar a fórmula multinomial para calcular a probabilidade de um
resultado de um experimento multinomial.
Ex.
1. Suponha uma carta de baralho sendo extraída aleatoriamente de um maço de jogo de baralho, e depois
então devolvida ao maço. Este exercício é repetido 5 vezes. Qual é a probabilidade de se extraírem 1
espada, 1 copa, 1 ouros e 2 paus?
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Solução:
2. Suponha que temos um vaso com 10 bolinhas de gude – 2 bolinhas vermelhas, 3 bolinhas verdes e 5
bolinhas azuis. Selecionamos 4 bolinhas aleatoriamente do vaso, com reposição. Qual é a probabilidade
de selecionar 2 bolinhas verdes e 2 bolinhas azuis?
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EXERCÍCIO
Geométrica
1. A probabilidade de que haja alguma falha no lançamento de uma nave espacial é 10%. Qual é a
probabilidade de que para lançar a nave seja necessário:
a) 2 tentativas?
b) no máximo 3 tentativas?
c) Calcule o número esperado de tentativas de lançamento da nave espacial. Calcule também a variância
e o desvio padrão do número de tentativas de lançamento.
2. A probabilidade de que uma droga apresente reação positiva é 0,4. Qual a probabilidade de que menos
de 5 reações negativas ocorram antes da primeira positiva?
3. Suponha que a probabilidade de um componente de computador ser defeituoso é de 0,2. Numa mesa
de testes, uma batelada é posta à prova, um a um. Determine a probabilidade do primeiro defeito
encontrado ocorrer no sétimo componente testado.
Hipergeométrica
4. Numa Loteria, um apostador escolhe 6 números de 1 a 54. Qual a probabilidade dele acertar 5
números?
5. Entre os 16 programadores de uma empresa, 12 são do sexo masculino. A empresa decide sortear 5
programadores para fazer um curso avançado de programação. Qual é a probabilidade dos 5 sorteados
serem do sexo masculino?
Multinomial
Pascal
9. Deseja-se produzir 5 peças boas, em uma máquina que dá 20% de peças defeituosas. Qual é a
probabilidade de ser necessário fabricar 8 peças para se conseguir as 5 peças boas?
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8. DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS
Variável aleatória contínua é aquela que pode assumir inúmeros valores num intervalo de números reais
e é medida numa escala contínua. Por exemplo, uma variável aleatória contínua deve ser definida entre
os números reais 0 e 1, ou números reais não negativos ou, para algumas distribuições, qualquer número
real. A temperatura, a pressão, a precipitação ou qualquer elemento medido numa escala contínua é uma
variável aleatória contínua.
Existem duas funções associadas a cada variável contínua X: a função densidade de probabilidade,
simbolizada por f(X), e a função cumulativa de probabilidade, ou função de distribuição de
probabilidade representada por F(X). A função f(X) é aquela cuja integral de X = a até X = b ( b ≥ a) dá a
probabilidade de que X assuma valores compreendidos no intervalo (a, b), ou seja,
( ≤ ≤ ) = ( )
A função cumulativa de probabilidade F(b) é tal que:
() = ( ≤ ) = −∞ ( )
Qualquer função definida no campo real só pode ser considerada como uma função densidade de
probabilidade se forem satisfeitas as seguintes condições:
≥
( ) 0
Para todo X e
∞
( ) = −∞ ( ) = 1
A probabilidade de que a variável X assuma valores no intervalo (a, b) é dada por:
≤≤
( )= ( ) = () ()
e a probabilidade de que a variável contínua X assuma um valor em particular, b, por exemplo, é:
≤≤
( )= ( ) = () () = 0
Há muitas distribuições teóricas contínuas. Algumas das mais usadas aqui são: distribuição normal,
distribuição gamma, distribuição de valores extremos e distribuição exponencial. Neste material vamos
tratar dos modelos probabilísticos citados, que têm importância prática na investigação científica,
abordando as formas das funções densidade de probabilidade, bem como a esperança e a variância.
DISTRIBUIÇÃO UNIFORME
Uma distribuição de variável aleatória contínua é a distribuição uniforme cuja função densidade de
probabilidade é constante dentro de um intervalo de valores da variável aleatória X.
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1
( )=
−, com as seguintes condições b ≥ a e a ≤ x ≤ b.
A representação gráfica da distribuição uniforme é um retângulo com base definida pelos valores a e b
que estabelecem os limites de valores possíveis da variável aleatória X,
• A probabilidade da variável aleatória X ser igual ou maior que a e, ao mesmo tempo, menor ou igual
i gual a
b é igual a 1 ou 100%
Média: +
=
2
−
Variância: 2 = 12
( )
Ex.
1. A variável aleatória X tem distribuição uniforme no intervalo (50, 200). Calcular a média e o desvio
padrão.
Solução
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DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Uma variável aleatória contínua inclui, em seus resultados, valores tanto inteiros como não
inteiros, não pode ser adequadamente
adequadamente por uma distribuição discreta.
Definição. A variável aleatória X, que tome todos os valores reais − ∞ < x < ∞ , tem uma distribuição
normal (ou Gaussiana) se sua função distribuição de probabilidade for da forma
2
1 x − µ
1 −
f ( x) = e 2 σ
,−∞ < x < ∞ .
σ 2π
Os parâmetros µ
e σ devem satisfazer às condições − ∞ < x < ∞ , σ >
> 0 .
ii). No aspecto gráfico f ( x) representa a bem conhecida curva forma de sino, mostrada na figura. Visto
2
que f depende de x somente através da expressão ( x − µ ) , torna-se evidente que o gráfico de f será
simétrico em relação a µ .
59
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f(x)
x =µ x
iii). A área sob a curva normal entre dois pontos é a probabilidade de uma variável normalmente
distribuída tomar um valor entre esses pontos. Isto é,
1 x − µ 2
1 b −
P(a ≤ X ≤ b) =
σ 2π
∫
a
e 2 σ
dx
Esta integral não pode ser calculada pelos caminhos comuns. No entanto, métodos de integração
numérica podem ser empregados para calcularem integrais da forma acima, verdadeiramente estes
valores têm sido tabelados.
OBS: É essencial reconhecer que uma distribuição normal é uma distribuição teórica. Para mensurações
físicas grupadas numa distribuição de frequência, é uma distribuição ideal; nenhum conjunto de valores
efetivos se adaptará exatamente a ela. Assim é que, por exemplo, os valores reais não variam entre
−∞ e + ∞ . Não obstante, tais deficiências são amplamente contrabalançadas pela facilidade de
utilização da distribuição normal na obtenção de probabilidades, e pelo fato de que a referida
distribuição ainda constitui uma boa aproximação de dados reais. Assim, quando se diz que uma variável
aleatória (física) é distribuída normalmente,
normalmente, a afirmação deve ser interpretada como uma implicação de
que a distribuição de frequência de seus resultados possíveis pode ser satisfatoriamente bem
aproximada pela distribuição normal de probabilidades. Portanto, a curva normal é um modelo.
infinita de distribuições normais pode ser completamente evitado desde que se trabalhe com valores
relativos, ao invés de valores reais. Isto equivale a tomar a média como ponto de referência (origem) e
o desvio padrão como medida de afastamento a contar daquele ponto (unidade de medida). Esta nova
escala é comumente conhecida como escala z, i.e., z é variável padronizada correspondente a X.
Algebricamente, pode-se escrever
X − µ
z =
σ
1 2
1 b − z
P(a ≤ z ≤ b) =
σ 2π
∫a e 2 dz
Exemplos:
1). Se a expressão "área" se refere à área sob a curva normal padronizada, determine o valor ou os
valores de z tais que:(para cada caso faça a interpretação gráfica)
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2).Dado que uma população com média 25 e desvio padrão 2 tem distribuição normal, determine o valor
de z para o valor da população igual a 23.
3).Uma distribuição normal tem média 50 e desvio padrão 5.Que percentagem da população está em
cada um dos seguintes intervalos:
a) de 56 a 60
b) de 40 a 65
c) de 45 a 65
Exercício de aprendizagem
1). Uma população normal tem média 50 e desvio padrão 3.Determine os valores correspondentes aos
seguintes valores de z:
a) 0,10
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b) -2,53
2). Um fornecedor de ferro alega que seu produto apresenta resistência à tensão aproximadamente
normal com média de 50 000 psi e variância de 8100. Supondo verdadeira a hipótese, que resultado da
mensuração dará resultado:
3. Suponhamos que a altura dos estudantes do sexo masculino de certa universidade seja uma variável
normal, com 1,69m de média e desvio padrão 0,03. Determine:
b). A probabilidade de que um aluno escolhido aleatoriamente tenha altura entre 1,66m e 1,72m.
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c). A probabilidade de que um aluno escolhido aleatoriamente tenha altura inferior a 1,63m.
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EXERCÍCIO
1. Dado que uma população com média 25 e desvio padrão 2 tem distribuição normal, determine os
valores de z para os seguintes valores da população:
2. Uma população normal tem média 50 e desvio padrão 3. Determine os valores correspondentes aos
seguintes valores de z:
3. Uma distribuição normal tem média 50 e desvio padrão 5. Que percentagem da população está em
cada um dos seguintes intervalos:
a) de 40 a 50 b) de 49 a 50 c) de 40 a 45
4. Suponha que a renda média de uma grande comunidade possa se razoavelmente aproximada por uma
distribuição normal com média $1500 e desvio padrão de $300.
b) Numa amostra de 50 assalariados, quantos podemos esperar que tenham menos de $1050 de renda?
5. O processo de empacotamento em uma companhia de cereais foi ajustado de maneira que uma média
de 13,0Kg de cereal é colocado em cada saco. É claro que nem todos os sacos têm precisamente 13,0Kg
devido a fontes aleatórias de variabilidade. O desvio padrão do peso líquido é 0,1Kg, e sabe -se que a
distribuição dos pesos segue uma distribuição normal. Determinar a probabilidade de que um saco
escolhido aleatoriamente contenha entre 13,0 e 13,2Kg de cereal. Ilustrar a proporção da área sob a
curva normal que está associada com o valor da probabilidade.
a).Calcular a probabilidade de que o peso exceda 13,25Kg e ilustrar a proporção da área sob a curva
normal.
b).Calcular a probabilidade de que o peso de cereal esteja entre 12,8 e 13,1Kg e ilustrar a proporção da
área sob a curva normal que é relevante neste caso
b).Qual a previsão de tempo de trabalho para que haja 90% de probabilidade de que o conserto da
transmissão se efetue dentro do prazo previsto?
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DIDTRIBUIÇÃO EXPONENCIAL
A distribuição exponencial é geralmente aplicada à dados com forte assimetria3 como aqueles cujo
histograma tem a forma da figura abaixo, ou seja, de J invertido. Quando os serviços prestados por uma
empresa para clientes externos ou internos são de duração variável é esta distribuição a indicada para
analisar esses experimentos, por exemplo, a duração do atendimento do caixa de um banco ou de
postos de saúde, o tempo de operação sem interrupção de um equipamento, etc.
Esta é uma distribuição que se caracteriza por ter uma função de taxa de falha constante. A distribuição
exponencial é a única com esta propriedade. Ela é considerada uma das mais simples em termos
matemáticos. Esta distribuição tem sido usada extensivamente como um modelo para o tempo de vida
de certos produtos e materiais. Ela descreve adequadamente o tempo de vida de óleos isolantes e
dielétricos, entre outros.
A variável aleatória X tem distribuição Exponencial com parâmetro λ, λ>0, se tiver função densidade de
probabilidade dada por:
�− ≥
( )=
0 <0
0
O parâmetro deve ter a mesma unidade do tempo da falha t. Isto é, se x é medido em horas, λ também
será medido em horas.
∫0 � − ≥
A função distribuição F(t) é dada por ( ) = ( ) = 1
0 <0
0
− ≤ −
( > )= e ( )=1
Parâmetros característicos
Média: =
1
1
Variância: 2 =
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Ex.
1. O tempo até a falha do ventilador de motores a diesel tem uma distribuição Exponencial com
parâmetro λ =
1 horas. Qual a probabilidade de um destes ventiladores falhar nas primeiras 24000
28700
horas de funcionamento?
Solução:
2. Suponha que em determinado período do dia, o tempo médio de atendimento em um caixa de banco
seja de 5 minutos. Admitindo que o tempo para atendimento tenha distribuição exponencial, determine
a probabilidade de um cliente:
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EXERCÍCIO
1. Uma lâmpada tem a duração de acordo com a densidade de probabilidade a seguir
0,
−1000 ≥
( )= 1
<0
, 0
1000
Determine:
b) a probabilidade de que uma lâmpada qualquer queime depois de sua duração média;
2. O tempo de atendimento numa oficina é aproximadamente exponencial com média de quatro minutos.
Qual é a probabilidade de:
3. Sabemos que o intervalo entre ocorrências sucessivas de uma doença contagiosa é uma variável
aleatória que tem distribuição exponencial com média de 100 dias. Qual é a probabilidade de não se ter
registro de incidência da doença por pelo menos 200 dias a partir da data em que o último caso for
registrado?
4. Se ocorrem 3 chuvas catastróficas com duração de 1 hora a cada 10 anos, qual a probabilidade de que
leve menos de 1 ano até a próxima ocorrência?
5. Dados históricos de terremotos em San Francisco, Ca, mostram que no período de 1836 – 1916,
ocorreram 16 terremotos de grande intensidade. Se a ocorrência de terremotos desta intensidade segue
uma distribuição de Poisson, qual a probabilidade de ocorrerem terremotos nos próximos dois anos?
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