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Gato que brinca na rua

Neste poema o sujeito poético revela tristeza e desolação por não conseguir abolir o viço excessivo do
pensamento.

O poeta afirma que gostaria de ser a ceifeira, com a sua “alegre inconsciência” – gostaria de sentir sem pensar;
mas paradoxalmente, gostaria também de ser ele mesmo, ou seja, ter a consciência de ser inconsciente – o que
ele deseja é unir o plano do sentir e o plano de pensar
A relação existente entre os dois poemas existentes no tema “a dor de pensar” apresentam um tema central
idêntico: “a dor de pensar” provocada pela intelectualização do sentido. “Ceifeira” e “Gato” são símbolos de uma
alegre inconsciência, enquanto Pessoa afirma para si uma espécie de trituração mental que o conduz a parte
alguma – “o que em mim sente, ‘stá pensado!”

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