1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
2 O ENVELHECIMENTO ............................................................................... 4
4 DEMÊNCIA ................................................................................................. 7
9 FISIOTOLOGIA ......................................................................................... 17
12 INTERVENÇÕES FARMACOLÓGICAS................................................ 21
1
23 QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA DEPRESSÃO,
DELIRIUM E DOENÇA MENTAL? ............................................................................ 40
23.1 Quedas............................................................................................ 45
24 DEFINIÇÃO ........................................................................................... 45
25 EPIDEMOLOGIA ................................................................................... 46
27 BIBLIOGRÁFIA ...................................................................................... 55
2
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
3
2 O ENVELHECIMENTO
Fonte::drvictorsorrentino.com.br
4
de saúde, pois a capacidade de auto regulação do funcionamento dos diferentes
sistemas diminui com o tempo (SOUZA, et al. 2018).
Segundo Faria, 2014 neste âmbito podemos ainda abordar diferentes padrões
de envelhecimento, que sumariamente abordamos: o primário, o secundário e o
terciário. Envelhecimento primário refere-se às mudanças intrínsecas ao processo de
envelhecimento que são de todo irreversíveis e que corresponde ao conceito e à
imagem que fazemos do envelhecimento. Envelhecimento secundário refere-se às
mudanças causadas pela doença que estão correlacionadas com a idade, mas que
podem ser reversíveis ou prevenidas. Envelhecimento terciário “refere-se às
mudanças que ocorrem de forma precipitada na velhice, o que sugere um
envelhecimento rápido que precede imediatamente a morte. O envelhecimento
constitui um dos maiores desafios de saúde pública, exigindo do poder político e da
sociedade que as necessidades resultantes de uma população cada vez mais
envelhecida sejam contempladas de forma satisfatória.
5
3 SAÚDE E DOENÇA MENTAL
Fonte::alessandrafaria.com
4 DEMÊNCIA
Fonte: luizsperry.uol.com.br
A demência não deve ser considerada uma doença, mas sim uma síndrome:
“uma síndrome decorrente de uma doença cerebral, usualmente de natureza
crónica ou progressiva, na qual há perturbação de múltiplas funções corticais
superiores, incluindo memória, pensamento, orientação, compreensão,
7
cálculo, capacidade de aprendizagem, linguagem e julgamento”
(Organização Mundial de Saúde, 1993, p. 45).
8
5 CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICOS
Fonte: http:psiqweb.net
9
Problemas de comportamento, como insónia, agitação, choro fácil,
comportamentos inadequados, desinibição social, alterações da
personalidade,
Perda de habilidades adquiridas ao longo da vida, como vestir, cuidar da
casa, cozinhar, dirigir, organizar os compromissos, problemas com a
linguagem, etc.
6 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Fonte: http://alzheimerportugal.org
11
qual pode se apresentar como distúrbios de linguagem, memória, ou mesmo como
anosognosia (incapacidade de reconhecer a própria limitação) o impede de relatar
com precisão suas dificuldades, e por isso o relato de um acompanhante, de
preferência alguém de estreito convívio com o paciente em questão, é de suma
importância. (PARMERA; NITRINI, 2015)
12
rastreios populacionais de demência, devido à sua fácil aplicação, ampla difusão na
literatura e elevada sensibilidade na avaliação breve do estado mental. Constitui um
instrumento de avaliação cognitiva de referência nos idosos com demência, uma vez
que possibilita o despiste de défice cognitivo de acordo com o grau de escolaridade.
7 TIPOS DE DEMÊNCIAS
Fonte: www.blogcdn.com
13
“As demências vasculares constituem um conjunto heterogéneo de
perturbações de etiologia vascular e que originam uma síndrome demencial”
(Sequeira 2007, apud CARVALHO et al., 2014).
<65 A >65 A
Outras 29% 5%
Tabela 1 - Frequência dos tipos de demência segundo a idade
8 DOENÇA DE ALZHEIMER
Fonte: institutoalzheimerbrasil.org.br
É uma doença lenta e fatal do cérebro, que afeta uma a cada 10 pessoas com
mais de 65 anos. Ninguém está imune. A doença avança gradualmente, enquanto
dois fragmentos de proteínas anormais chamados placas e redes acumulam – se no
cérebro e matam células cerebrais, elas começam no hipocampo, a parte do cérebro
onde as memórias são inicialmente formadas. Ao longo de muitos anos, as placas e
redes destroem lentamente o hipocampo e, formar novas memórias se torna cada vez
mais difícil. (SHENK, 2018).
Ainda segundo o mesmo autor, depois, a doença se move para onde o cérebro
faz sentido daquilo que vê, ouve e sente o cheiro, neste estágio, o Alzheimer causa
estragos nos sentidos da pessoa e pode dar início a alucinações, com o tempo, as
placas e redes apagam as memorias mais antigas e preciosas da pessoa que estão
armazenadas aqui, atrás do cérebro.
Fatores de risco
9 FISIOTOLOGIA
17
amiloides localizados nas paredes dos vasos sanguíneos, associados a uma
variedade de diferentes tipos de placas senis, acúmulo de filamentos anormais da
proteína tau e consequente formação de novelos neurofibrilares (NFT), perda
neuronal e sináptica, ativação da glia e inflamação8. Baseadas nesses marcadores
neuropatológicos, duas hipóteses principais foram propostas, a fim de explicar a
etiologia da doença. De acordo com a hipótese da cascata amiloidal, a
neurodegeneração na doença de Alzheimer inicia-se com a clivagem proteolítica da
proteína precursora amiloide (APP) e resulta na produção, agregação e deposição da
substância βamiloide (Aβ) e placas senis9. (BENETTE; COSTA, 2007)
18
10 EVOLUÇÃO CLÍNICA
19
identificar sons e cheiros). Com estas limitações o indivíduo não consegue identificar
as pessoas que o rodeiam, sentindo-se cada vez mais ausente e ficando tudo cada
vez mais estranho e confuso.
20
Fonte::hypescience.com
11 ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
12 INTERVENÇÕES FARMACOLÓGICAS
21
Na decisão sobre terapêutica deve-se ponderar sobre as repercussões dos
sintomas psiquiátricos e comportamentais e o risco dos efeitos adversos dos
medicamentos, tendo sempre como principal objetivo o bem-estar do doente. O
tratamento de alguns sintomas é fundamental e pode fazer a diferença entre a
manutenção do doente no domicílio ou a sua institucionalização.
Fonte:vidanutritiva.net
23
Todo este conjunto de intervenções tem aqui um papel fundamental, como
também na estimulação e preservação das capacidades da pessoa com doença de
Alzheimer. Pretende orientá-la e à família/cuidadores para melhorar a respectiva
qualidade de vida, com melhores e maiores cuidados, preservando ou retardando a
deterioração progressiva e o estresse dos prestadores de cuidados. Uma correta
avaliação inicial de forma a detectar as necessidades, com adequada formulação de
diagnósticos, leva a poder intervir de forma eficaz, obtendo resultados que tragam
ganhos em saúde para a pessoa cuidada e para o cuidador.
De salientar que qualquer técnica a implementar deverá ter por base uma
avaliação neuropsicológica exaustiva, de modo a identificar os défices e as funções
que podem ser estimuladas, o tipo de demência e o estádio em que se encontra.
Para além da doença de Alzheimer, existem ainda outras causas que estão na
origem da demência e que constituem outros tipos de demência. A cada um deles
estão associados sintomas diferentes e distintos, bem como alterações cerebrais
distintas.
Fonte:vitalmente.com
25
16 QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA A DOENÇA DE ALZHEIMER?
26
Quando falamos em fatores de risco modificáveis, referimo-nos aos seguintes:
consumo excessivo de álcool; obesidade; fumar; hipertensão; colesterol elevado;
diabetes (tipo 2); depressão; isolamento e traumas cerebrais.
Uma vez que a causa e a cura para a doença de Alzheimer ainda permanecem
desconhecidas, a adopção de um estilo de vida saudável e a redução de
comportamentos/hábitos como os anteriormente mencionados, assumem uma
elevada pertinência e significado na tentativa de reduzir o risco de desenvolver doença
de Alzheimer ou outro tipo de demência.
27
Apesar de ainda não ser consensual e clara a quantidade de exercício
necessária, ou a periodicidade necessária para reduzir o risco, sugere-se a prática
diária de exercício (moderado a intenso) com a duração de 30 minutos. Ficam em
seguida algumas sugestões: praticar caminhadas regularmente (contribui para o
aumento do tamanho do hipocampo, área cerebral responsável pela memória);
dançar; nadar; andar de bicicleta; treino de resistência.
28
ou demência. Acredita-se ainda que a conjugação de atividades sociais com o
exercício físico e/ou mental poderá diminuir ainda mais este risco.
Para além destes cinco tópicos, a Alzheimer Austrália alerta ainda para a
importância de evitarmos traumatismos cranianos, sobretudo situações graves que
envolvam a perda de consciência, uma vez que existe um maior risco de demência
associado. (SAMPAIO, 2006)
De acordo com Bouse (1994) citado por Ribeiro (2016) para realizar uma
avaliação semiológica mais detalhada nos pacientes com doença de
Alzheimer, são recomendados também testes neuropsicológicos que
permitam confirmar o diagnóstico de demência e quantificar o grau da
mesma, assim como aprofundar o conhecimento do perfil neuropsicológico
da deterioração mental da DA, avaliar seu curso evolutivo e as possíveis
respostas terapêuticas.
29
avaliam o estado de saúde da pessoa e procuram identificar outras condições ou
patologias que possam levar ao mesmo tipo de sintomas. Após excluir todas as
hipóteses (algumas delas reversíveis), o médico poderá assim determinar se se trata
de um caso de doença de Alzheimer ou de outro tipo de demência (Mendes et al.
2005).
Este é um processo complexo, uma vez que envolve várias etapas e envolve
obrigatoriamente os seguintes exames / dados:
30
No entanto, à medida que a doença vai evoluindo, vão surgindo sintomas mais
notórios, que começam a afetar o desempenho da pessoa em certas atividades do
dia-a-dia, sobretudo naquelas que exigem uma maior capacidade de raciocínio e de
análise/interpretação e consequente resposta (ex: gerir as compras da casa, gerir a
medicação, etc.). Nalguns casos, é a própria pessoa que identifica nela mesma estas
alterações, enquanto noutros casos são os familiares mais próximos (cônjuge e/ou
filhos) que se vão apercebendo e observando as alterações na memória, no
comportamento e na capacidade de desempenho.
- Maior apatia
- Perder interesse em hobbies
- Maior lentidão na compreensão de ideias complexas
- Demorar mais tempo a completar tarefas habituais/rotineiras
- Esquecer-se de acontecimentos / informações recentes
- Dificuldade em lidar com dinheiro
- Perda de espontaneidade
- Alterações na personalidade e no humor (estar mais irritado (a), ansioso ou
preocupado quando falha alguma tarefa)
33
- Perder-se com facilidade
- Maior confusão relativamente ao tempo e ao espaço
- Ter muita dificuldade em realizar operações de cálculo simples
- Esquecer-se do nome de familiares ou amigos, ou confundir membros da
família entre si
- Dificuldades ao nível da linguagem, da escrita e da leitura
- Inquietação, agitação, ansiedade e deambulação – Sobretudo ao final da tarde
ou à noite
- Comportamentos socialmente inapropriados
- Alucinações, delírios, paranoia e irritabilidade
- Incapacidade de realizar tarefas que envolvem etapas e sequências (ex:
vestir-se, pôr a mesa, cozinhar)
- Dificuldade em reconhecer familiares e amigos
34
21 TRATAMENTO E MEDICAÇÃO PARA A DOENÇA DE ALZHEIMER?
Fonte:www.tacerto.com
35
Para além desta intervenção farmacológica, existe ainda a intervenção não-
farmacológica. De acordo com o projecto European Collaboration on Dementia
(Eurocode), conduzido pela Alzheimer Europe e financiado pela Comissão Europeia,
o tratamento da doença de Alzheimer deve conciliar estes dois tipos de tratamentos.
37
Figura 1 – Esquema do esquecimento
39
O comprometimento do lobo frontal também está associado à desregulação do
comportamento social e controle das emoções, com desinibição, inquietação motora,
perambulação, jocosidade inadequada, hipersexualidade, hiperfagia, agressividade,
comportamento antissocial, labilidade emocional, apatia sem o colorido negativista do
deprimido e sem ideação suicida, perda de iniciativa ou motivação, desinteresse por
atividades ou passatempos e irritabilidade. Apraxia – é a incapacidade de executar
atividades motoras, apesar do funcionamento motor intacto. Caracteriza-se pela
dificuldade para vestir-se, amarrar os sapatos, pentear o cabelo, andar, cozinhar,
acender o cigarro, usar a chave, entre outros.
Shader (2005) citado por Furlanetto, (2006) observa que, na sua experiência
clínica, a desmoralização per se geralmente não responde aos antidepressivos,
embora agentes dopaminérgicos possam ocasionalmente ser úteis. Os clínicos, uma
vez que reconheçam a presença de desmoralização, devem trabalhar com o paciente
para promover o sentimento de capacidade, domínio (mastery) e o retorno da
esperança. Encorajamento, suporte e educação são essenciais. Esforços para
40
restabelecer o sentimento de capacidade devem ser empregados e ser consistentes
com o nível de compreensão e as atitudes do paciente.
41
Insônia ou hipersonia: habitualmente a insônia é terminal (matinal, despertar
cedo e piora matinal da sintomatologia depressiva) ou sono entrecortado e dificuldade
para dormir novamente. Portanto, a queixa de insônia, tão comum no consultório, deve
sugerir prontamente o diagnóstico de depressão;
42
Afasia: perturbação da linguagem;
Apraxia: capacidade prejudicada de executar atividades motoras, apesar do
funcionamento motor intacto;
Agnosia: incapacidade de reconhecer ou identificar objetos, apesar do
funcionamento sensorial intacto;
Disfunção executiva: perturbação do funcionamento executivo (i.e.,
planejamento, organização, sequenciamento, abstração).
Os déficits cognitivos nos critérios (1) e (2) causam comprometimento
significativo do funcionamento social ou ocupacional e representam um declínio
significativo em relação a um nível anteriormente superior de funcionamento.
43
fator de risco para doença cerebrovascular é a idade. Como já vimos, a Tomografia
Computadorizada (TC) de crânio foi normal para a idade. Desta forma, o diagnóstico
de demência vascular torna-se pouco provável. O diagnóstico de Corpos de Lewy
pode também ser descartado pela ausência de parkinsonismo e alucinações visuais
precoces. Os únicos sintomas psicóticos apresentados pela paciente são as ideias
delirantes de roubo e perseguição. Não houve relato de alucinações visuais. A única
flutuação observada é a piora da agitação psicomotora no final do dia, ao entardecer,
quando a paciente insiste que não está em sua casa e pede insistentemente para ser
levada para sua verdadeira casa. Não há desinibição, comportamento anti-s ocial,
hipersexualidade ou qualquer outro sintoma que sugira o diagnóstico de demência
frontão-temporal.
44
23.1 Quedas
Fonte:saudebrasilnet.com.br
24 DEFINIÇÃO
A queda é um evento frequente no idoso. Uma lesão por queda pode ser
custosa para o idoso, em termos de morbidade, funcionalidade e independência, e em
termos de custos de saúde (privada ou pública) e institucionalizações. Antigamente,
acreditava-se que a queda era um evento inevitável no idoso, então não era objeto de
estudos. Isso mudou muito nos últimos 20 anos (GUERRA, 2017).
45
Segundo Guerra, no estudo dos mecanismos e da interação dos sistemas
ligados à manutenção da postura e do equilíbrio, conclui-se que 2 fatores devem
acontecer: perturbação do equilíbrio e falha do sistema de controle postural na
compensação, itens que podem ser mais detalhados e estudados em seus
pormenores, porém nossa ênfase será na identificação de fatores de risco e na
tentativa de prevenção de quedas.
25 EPIDEMOLOGIA
Para Kuchemann (2012) citado por Borges (2013) atualmente a faixa etária
80 anos e mais é composta por 2.935.585 pessoas (IBGE. 2011), o que
representa 14% da população idosa.
46
americano com cerca de 150.000 idosos mostrou 5,3% de internações decorrentes de
lesões por quedas, evento mais comum em mulheres. É animador saber que os idosos
mais saudáveis caem menos. A Caderneta da Pessoa Idosa é um instrumento que
ajuda a identificar os idosos que caem com mais frequência, principalmente, nos
últimos 12 meses.
47
26 FATORES RELACIONADOS A QUEDAS
Fonte:media.rtp.pt
48
De acordo com o mesmo autor, há uma confluência de fatores que aumentam
o risco de quedas. Mesmo que a pessoa ainda não tenha caído, você pode identificar
se ela está correndo um risco maior de cair. Esta informação é a missão principal do
estudo deste tema: identificar e prevenir. A maioria das quedas ocorre durante o dia e
somente 20% à noite. É mais comum dentro de casa nos cômodos mais utilizados
(quarto e banheiro). Assim, podemos inferir que não só há um perfil de idoso mais
propenso a quedas, como há um cenário mais comum no qual ocorre o evento.
Fatores intrínsecos
49
Dificuldade para retornar
Passos curtos
Lentidão
Doenças específicas
Há uma forte relação entre distúrbio de equilíbrio e marcha e quedas. Por isso,
doenças neurológicas – como hematoma subdural, demência, doença de Parkinson,
acidente vascular encefálico (AVE), delirium, neuropatia periférica, epilepsia,
traumatismo craniencefálico (TCE), tumores do sistema nervoso central (SNC) e
labirintopatia – podem afetar o equilíbrio e a marcha e serem fatores de predisposição
a quedas. Algumas doenças clínicas também podem ocasionar quedas, dentre elas:
doença coronariana (DAC), insuficiência cardíaca (IC), síncope de origem
cardiogênica, hipertensão arterial (HAS), arritmia, insuficiência vértebrobasilar,
hipotensão ortostática, desidratação, insuficiência renal (por deficiência de vitamina
D), síndrome vaso-vagal, sangramento oculto, hipo e hiperglicemia, hipo e
hipertireoidismo, distúrbios hidroeletrolíticos, infecções, depressão, anemia,
hipotermia, alcoolismo, incontinência urinária, doença pulmonar e embolia pulmonar.
Não podemos esquecer que maus-tratos, principalmente em pacientes demenciados,
podem estar arrolados neste processo. Qualquer doença aguda pode diminuir
transitoriamente a perfusão cerebral e aumentar a possibilidade de perda de
consciência e quedas. Você pode perceber que devemos investigar as doenças
clínicas na abordagem do paciente que apresente quedas.
Medicamentos
50
Os benzodiazepínicos e neurolépticos são mais constantemente implicados no
risco de quedas e os antidepressivos também. O uso de álcool aumenta o risco de
quedas, mas não há associação com as lesões. Resumindo, as drogas psicoativas
têm um efeito de lentificação da resposta, sonolência, hipotensão postural e outros
efeitos anticolinérgicos, como visão turva. Já os anti-hipertensivos podem aumentar a
chance de queda por hipotensão postural. É de vital importância que você entenda os
efeitos colaterais que ocorrem com as medicações para correlacionar com o risco de
quedas e verificar qual medicação usada pelo paciente pode ser mais nociva.
Algumas considerações em relação ao perfil do cuidador:
51
Ausência de corrimão
Obstáculo no caminho
Piso irregular
Fios soltos no chão
Acúmulo de mobília
Riscos nos aposentos
Camas e cadeiras com altura inadequada
Telefones pouco acessíveis
Prateleiras excessivamente altas ou baixas
Riscos no banheiro
Piso escorregadio
Falta de barras de apoio Vaso sanitário baixo.
52
Fonte:portalamigodoidoso.com.br
Por fim, vimos que os riscos ambientais existem, mas há uma baixa correlação
com a queda. O importante é preparar o idoso para os riscos do meio ambiente.
53
Fonte:www.filhao.com.br
54
27 BIBLIOGRÁFIA
BENETTE, Tereza Sanchez; COSTA, Leila Pessoa Da. Indisciplina na sala de aula:
ALGUMAS REFLEXÕES. Demências e Síndromes geriátricas, [S. l.], p. 1-24, 4 jan.
2007.
FARIA, Ana Carvalho Sílvia; MELO, Ana Taborda Marta; GONÇALVES, Cláudia;
PAQUETE, Patrícia Soares; COSTA, Ana; BRANCO, Rita Maldonado; LOPES, Lígia.
Demência na Terceira Idade: Contributos Teóricos, Competências a Mobilizar e
Estratégias de Intervenção. Demências e Síndromes geriátricas, [S. l.], p. 1-146,
6 dez. 2014.
55
FURLANETTO, Letícia Maria and BRASIL, Marco Antônio. Diagnosticando e
tratando depressão no paciente com doença clínica. J. bras. psiquiatr. [Online].
2006, vol.55, n.1
MENDES, Márcia R.S.S. Barbosa et al. A situação social do idoso no Brasil: uma
breve consideração. Acta paul. Enferm. São Paulo, v. 18, n. 4, p. 422-426,
Dec. 2005
56
SERENIKI, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. A doença de
Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Rev. psiquiatr. Rio Gd.
Sul, Porto Alegre, v. 30, n. 1, supl. 2008.
57