Você está na página 1de 11

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO


FAVENI

MODERNIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DA ESCOLA: POR


QUE SÓ TEMOS A GANHAR?

DARIANNY KARLA SANTOS CUNHA

Cáceres/MT
2018
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI

A MODERNIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DA ESCOLA: POR QUE


SÓ TEMOS A GANHAR?

DARIANNY KARLA SANTOS CUNHA

Artigo científico apresentado à Faculdade


Venda Nova do Imigrante - FAVENI como
requisito parcial para obtenção do título de
Especialista em Gestão Escolar.

CÁCERES/MT
2018
A MODERNIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DA ESCOLA: POR QUE
SÓ TEMOS A GANHAR?
Darianny Karla Santos Cunha

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo apresentar os benefícios e a importância da modernização das
práticas de ensino-aprendizagem na escola, uma vez que o uso de tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDICs) está ocorrendo em grande escala na maioria das outras
áreas da vida humana, a fim de facilitar a realização de atividades diárias e a vida, em geral.
Através da reflexão e discussão da bibliografia consultada, este trabalho desenvolve-se com o
propósito de apresentar aos principais envolvidos no processo de ensino-aprendizagem – isto
é, alunos, professores e gestores, e a comunidade escolar como um todo – uma perspectiva
positiva de como eles só têm a ganhar com a modernização da escola.

Palavras-chave: Gestão Escolar; Modernização Escolar; Tecnologias Digitais


de Informação e Comunicação (TDICs).
1. INTRODUÇÃO

A relação escola-educação deve se basear na perspectiva de que o


aluno é seu protagonista. A escola é feita por ele e para ele. Esse fato, porém,
não tira a importância que outros agentes da educação, como professores e
gestores, têm no ambiente escolar. Para Gravatá et. al. (2013, p. 9), a
“educação, para além da escola, é escolha – do mundo que queremos no
presente, dos saberes que valorizamos, do futuro que sonhamos. Educação é
a ação de criar, nutrir, cultivar. É cultivar o ato de aprender”.

Sendo assim, todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem


devem estar cientes dos papeis que desempenham nessa relação de modo a
alcançar seus objetivos. Lück (2009, p. 20), considera que:

A escola é uma organização social constituída pela sociedade


para cultivar e transmitir valores sociais elevados e contribuir
para a formação de seus alunos, mediante experiências de
aprendizagem e ambiente educacional condizentes com os
fundamentos, princípios e objetivos da educação.

E conforme proposto no Art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional:

A educação abrange os processos formativos que se


desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade e nas
manifestações culturais.

Sendo assim, a escola, como espaço em que se dá a educação, deve


fazer com que esta seja efetivada de modo a caminhar lado a lado com a
realidade do aluno e as exigências da vida em sociedade. Lück (2009, p. 16)
ressalta, ainda, a importância da inclusão da tecnologia no ambiente escolar:

A sociedade atual, marcadamente orientada pela economia


baseada no conhecimento e pela tecnologia da informática e
da comunicação, apresenta intensa dinâmica social, relações e
influências globalizadas que, ao mesmo tempo, constituem-se
em oportunidades culturais estimulantes e interessantes a
todas as pessoas e organizações, assim como desafios e
exigências extraordinários. Nesse contexto, a educação se
torna imprescindível como ação contínua e permanente,
demandando das instituições que a promovem, a necessidade
de reinventar-se e melhorar suas competências continuamente.

4
Desse modo, este artigo se justifica ao pautar-se na reflexão de que a
falta de recursos tecnológicos e de informação/comunicação ainda se dá em
grande escala no Brasil e, diante da iminência da influência das tecnologias
digitais de informação e comunicação (TDICs) no mundo atual, é esperado que
a escola passe a relacionar-se melhor com a ideia de modernizar seu sistema
educacional para se adequar com o mundo atual.

O objetivo de nossa pesquisa, portanto, é mostrar a importância de se


modernizar as práticas de ensino-aprendizagem, de modo que estas
acompanhem as mudanças causadas pelas TDICs, visto que todas as outras
áreas da vida humana já estão fazendo o mesmo.

A metodologia usada para a composição das informações aqui


apresentadas consistiu em: consulta de livros e artigos impressos e digitais,
fundamentando-se em discussões realizadas por Barbosa (2004), Kohn e
Moraes (2007), Lück (2009) e outros; estudo do material disponibilizado pela
instituição de pós-graduação; e conhecimento adquirido com experiências
práticas em sala de aula.

Este trabalho está estruturado em três partes. Na primeira parte,


intitulada Olhando para o passado para entender o futuro, será discutida a
questão da influência histórica das tecnologias no mundo ao longo do tempo e
como as TDICs se encaixam nisso. Na segunda, intitulada Novas
possibilidades de ensino-aprendizagem, o papel da educação, da escola e de
seus agentes é apresentado, bem como alguns pontos positivos da
modernização do processo de ensino-aprendizagem. Na terceira parte, o
trabalho é concluído, trazendo uma síntese do que será discutido ao longo do
trabalho, bem como a opinião pessoal da autora.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Olhando para o passado para entender o futuro

De uma perspectiva histórica, toda nova tecnologia surgida desde o


começo da civilização humana acarretou em mudanças importantes que se
tornaram evidentes com o passar dos anos. A roda, a energia e a máquina a
5
vapor são apenas alguns exemplos de invenções que mudaram o mundo. Não
dá para imaginar viver sem essas tecnologias, e com as tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDICs) não poderia ser diferente. Com a recente
revolução digital na contemporaneidade, novas possibilidades de reinvenção
em diversas áreas da vida humana surgiram e têm surgido cada vez mais
(KHON; MORAES, 2007).

Os serviços e as funcionalidades criadas e transformadas com advento


da internet e das TDIC fizeram com que a sociedade fosse se adaptando
rapidamente a essas mudanças. Um exemplo disso é que, até pouco tempo
atrás, os computadores e smartphones não existiam e, agora, torna-se difícil
pensar em viver sem as facilidades que as TDICs oferecem na realização de
variadas tarefas. Através elas, podemos realizar e receber chamadas em
vídeo, fazer compras sem sair de casa, ter acesso a inúmeras formas de
entretenimento e poder buscar todo tipo de informação, e esses benefícios são
prontamente reconhecidos pelos ávidos usuários das TDICs.

Dessa maneira, utilizar as TDICs no ambiente escolar não deve ser algo
censurável, pois elas podem trazer diversos benefícios para o processo de
ensino-aprendizagem, como será visto no tópico seguinte.

2.2. Novas possibilidades de ensino-aprendizagem

Naturalmente, tais inovações tecnológicas atingem, também, a área da


educação. Ao pararmos para pensar em como a realização de atividades
relacionadas a educação, como estudar em casa e fazer pesquisas, mudou –
antes, por exemplo, trabalhos escolares só podiam ser realizados se escritos à
mão em folhas de papel, e agora é possível digitá-los e imprimi-los com ajuda
de aparatos tecnológicos –, podemos perceber que a escola, no Brasil e em
diversos outros países, pouco acompanha essa modernização que as TDICs
possibilitaram no mundo. Isso se deve a uma série de fatores que vão desde a
falta de acesso à internet em muitos lugares do Brasil à falta de investimento
do governo, formando, portanto, um ciclo vicioso de motivos pelos quais a
escola continua perpetuando o mesmo modelo de ensino-aprendizagem de

6
centenas de anos atrás (SANTOS; BITENCOURT, 2013), que acaba por fazer
esgotar o interesse e a motivação de alunos, professores e gestores.

Segundo Castelo Branco (2015, p. 13), “a escola é um ambiente que


deve interagir com o mundo, por isto é importante que a escola acompanhe as
mudanças que vão surgindo com o passar do tempo”. E para Lück (2009, p.
19),

O objetivo maior da comunidade educacional revela-se,


portanto, o de se estabelecer uma comunidade de ensino
efetivo, onde persevere, coletivamente, não somente o ideal de
ensinar de acordo com o saber produzido socialmente, mas o
de aprender, em acordo com os princípios de contínua
renovação do conhecimento, criando-se um ambiente de
contínuo desenvolvimento para alunos, professores,
funcionários e é claro, os gestores. O conhecimento da
realidade ganha novas perspectivas: a organização do projeto
político-pedagógico da escola e o seu currículo; o papel da
escola e o desempenho de seus profissionais, que devem
renovar-se e melhorar sua qualidade continuamente, tendo o
aluno como centro de toda a sua atuação. (p. 16)

Portanto, para que o interesse e a motivação de alunos, professores e


gestores tornem-se cada vez maior, os responsáveis pelo ensino devem buscar
maneiras de tentar incluir as TDICs em suas aulas e propostas.

Em uma entrevista com Helena Borges para a Revista Veja, o


neurocientista americano e reitor fundador da faculdade online Minerva,
Stephen Kosslyn, aponta a necessidade de uma modernização do modelo de
ensino-aprendizagem atual ao dizer que “[...] não é repetindo teoremas e
fórmulas que os alunos vão se lembrar dos ensinamentos, mas sim discutindo
e construindo um pensamento crítico sobre o que aprendem” (BORGES, p. 20).
Uma crítica à técnica de ensino mais utilizada – a repetição – é explícita nesta
fala de Kosslyn. Ele defende, ainda, que a postura do professor também deve
ser diferente, pois “[...] um professor com olhos para o futuro tem de criar
desafios acadêmicos à altura da complexidade do mundo de hoje, motivando o
aluno a analisar e a aplicar o que ele aprendeu.” (BORGES, p. 20)

De acordo com o e-book Guia da modernização do ensino nas escolas,


realizado pelo Evolua Educação, alguns dos benefícios do uso delas em sala
de aula são (grifos dos autores):

7
 Aprimoramento da qualidade do ensino: com o auxílio da
tecnologia, podemos proporcionar novos caminhos e
metodologias para a aprendizagem, que tornam a experiência do
aluno na escola mais rica.
 Aulas inovadoras e mais atraentes: ninguém quer perder tempo
aprendendo algo que não vá ajudar de alguma forma na sua
carreira profissional, e a tecnologia amplia a possibilidade para
que os alunos aprendam mais rápido e se sintam mais motivados.
 Redução do número de reprovações: a tecnologia contribui
para uma educação personalizada, que auxilia os alunos com
suas dificuldades, deixando-os mais satisfeitos com os resultados
finais do curso.
 Aumento da integração e do diálogo entre os alunos e escola:
isso incentiva e cria uma relação de confiança entre a gestão
da escola e os alunos, fortalecendo o vínculo deles com a sua
instituição.
 Diminuição da evasão escolar: esse é o pesadelo de qualquer
gestor escolar, mas, com alunos mais satisfeitos, é possível
aumentar a taxa de retenção e reduzir a evasão escolar, além
de conseguir mais fontes de captação de novos estudantes.

Diante dessas vantagens, contata-se que a modernização das escolas é


realmente imprescindível e deve ser almejada por todos os agentes do
processo de ensino-aprendizagem.

3. CONCLUSÃO

À luz dessa discussão, concluímos que se voltarmos nosso olhar para


muitas escolas da educação básica, é nítido que as práticas de ensino-
aprendizagem não acompanharam os avanços tecnológicos. Não se
modernizou ainda o modo de pensar e selecionar os métodos que realmente
apresentem resultados, que incentivem os alunos a ter gosto pela busca do
aprendizado e a compreender o funcionamento prático das disciplinas

8
ofertadas na escola em suas práticas sociais e em seu cotidiano. É preciso
pensar em como incorporar técnicas motivadoras de aplicação de conteúdos
de forma significativa, a fim de levar o estudante a perceber que é possível
usar as reflexões realizadas e os conteúdos estudados em sala de aula em
situações reais do dia-a-dia.

A escola continua dependente da incorporação não apenas de


aparelhagem tecnológica e recursos didáticos mais modernos, como também
de práticas de ensino-aprendizagem significativas e adaptadas ao mundo
moderno para que o processo de educação se concretize de uma forma ideal.
Isso acaba por significar, infelizmente, que o acesso a uma educação de
qualidade, baseada, conectada e adaptada à realidade do aluno, realizada de
forma inclusiva, interativa e social, de modo que os alunos e professores e
todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem sintam-se
motivados, ainda está um pouco distante de acontecer.

Sendo assim, dado o fato de que o surgimento das TDICs aconteceu há


pouco tempo e, até agora, as dimensões de alcance da influência destas é
apenas especulada (e, para muitos, esperada), acreditamos que a total
modernização do processo de formação do aluno deve ser o objetivo da escola
e da educação no futuro, mesmo que ainda não saibamos quando isso se
tornará uma realidade em nosso país e no mundo.

9
4. REFERÊNCIAS

BRASIL. Presidência da República. Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996


– Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Publicada no
Diário Oficial de 23 de dezembro de 1996. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 27 out.
2018.
______. Ministério da Educação. Curso de Especialização em Educação na
Cultura Digital. 2013a. Disponível em:
<http://educacaonaculturadigital.mec.gov.br/ Acesso em: 28 out. 2018.
______. Governo do Brasil. Modernizar a escola é desafio para cativar a
juventude. 2013b. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/noticias/educacao-
e-ciencia/2013/11/modernizar-a-escola-e-desafio-para-cativar-a-juventude>.
Acesso em: 27 out. 2018.
BARBOSA, M. S. S. O papel da escola: obstáculos e desafios para uma
educação transformadora. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto
Alegre, 2004. Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/6668/000488093.pdf?
sequence=1>. Acesso em: 27 out. 2018.
BORGES, H. A universidade do futuro – Entrevista com Stephen Kosslyn.
Revista Veja. São Paulo. Editora Abril. Edição 2637, 02/04/2014. Disponível
em: <https://s3.amazonaws.com/s3.minervaproject.com/press-
articles/Revisa_Veja_interview_Stephen_Kosslyn.pdf>. Acesso em: 27 out.
2018.
CARVALHO, F. Você na era digital: os desafios da revolução da comunicação.
MKII Corporation. Disponível em: <http://www.mk2.com.br/mk2/voce-na-era-
digital-os-desafios-da-revolucao-na-comunicacao.asp>. Acesso em: 28 out.
2018.
CASTELO BRANCO, J. L. Programa mais educação: um estudo de caso.
Trabalho de Conclusão de Curso. Brasília: Universidade de Brasília, 2015.
Disponível em: <http://bdm.unb.br/handle/10483/14970>. Acesso em: 3 nov.
2018.
COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL – CGI.br. Acesso à Internet
por banda larga volta a crescer nos domicílios brasileiros. 2018. Disponível
em: <https://cgi.br/noticia/releases/acesso-a-internet-por-banda-larga-volta-a-
crescer-nos-domicilios-brasileiros/>. Acesso em: 28 out. 2018.
ESCOLA CONCEPT. A escola que os alunos querem ter. YouTube. 30 nov.
2016. 4min54s. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?
v=h6lctBl2pIg>. Acesso em: 27 out. 2018.
_________________. Para que serve o que aprendemos na escola?.
YouTube. 19 out. 2016. 3min45s. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=plGaj9ItKFM>. Acesso em: 27 out. 2018.

10
EVOLUA EDUCAÇÃO. Guia da modernização do ensino nas escolas. E-
book. Disponível em:
<https://www.ensinointerativo.com.br/portfolio/modernizacao-de-escolas-
ebook/>. Acesso em: 3 nov. 2018.
GRAVATÁ, A.; PIZA, C.; MAYUMI, C.; SHIMAHARA, E. Volta ao mundo em
13 escolas. São Paulo: Coletivo Educ-Ação. 2013. Disponível em:
<http://fundacaotelefonica.org.br/acervo/volta-ao-mundo-em-13-escolas/>.
Acesso em: 31 out. 2018.
JUNQUEIRA, D.; MELLIS, F. Internet chega a apenas 30% dos lares mais
pobres do Brasil. R7. 2018. Disponível em:
<https://noticias.r7.com/brasil/internet-chega-a-apenas-30-dos-lares-mais-
pobres-do-brasil-24072018>. Acesso em: 3 nov. 2018.
KOHN, K.; MORAES, C. H. O impacto das novas tecnologias na sociedade:
conceitos e características da Sociedade da Informação e da Sociedade Digital.
III Intercom Júnior – Jornada de Iniciação Científica em Comunicação. Santos-
SP. 2007. Disponível em:
<https://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2007/resumos/R1533-1.pdf>.
Acesso em: 4 nov. 2018.
LÜCK, H. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba:
Editora Positivo, 2009. Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=1119134>. Acesso em:
27 out. 2018.
RAAB, Y. S. Escola para quê? Reflexões sobre a função da Escola Pública
Estadual Paulista. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de
Ciências Humanas, Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). São
Paulo. 2016. Disponível em:
<https://www.unimep.br/phpg/bibdig/aluno/down.php?cod=1511>. Acesso em:
28 out. 2018.
SANTOS, V, D.; BITENCOURT, R. Estudo sobre um modelo de educação
ultrapassado. III Congresso Nacional de Educação. Natal-RN. 2016.
Disponível em:
<https://editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV056_M
D4_SA6_ID10316_15082016131121.pdf>. Acesso em: 4 nov. 2018.

11

Você também pode gostar