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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA VARA DA JUSTIÇA FEDERAL

DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CIDADE, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO

FULANO DE TAL, brasileiro, casado, portador da carteira de identidade


nº. XXXXXX SESP/PR, CPF nº. XXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, nº XXX,
CEP: XXXX, CIDADE, ESTADO, por seu advogado que esta subscreve (procuração anexo),
com endereço profissional à Rua XXX, nº XX, XXX, CEP XXX, Curitiba, Paraná, onde
recebe intimações e publicações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com
fundamento na Constituição Federal/88, artigo 5º, LXIX, na Lei n°12.016/2009 e nos demais
diplomas constantes desta peça vestibular, impetrar o presente

MANDADO DE SEGURANÇA
com pedido liminar em face de

ato omissivo do PRESIDENTE DA XXXª JUNTA DE RECURSOS DE


CIDADE – ESTADO, Exma Sra. XXX, que exerce suas funções a Rua XXX, nº XXX,
XXX, andar, BAIRRO, CIDADE - ESTADO, CEP XXXX, autoridade coatora vinculada ao
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, Autarquia Federal, com
Procuradoria nesta cidade, junto à localizada na Rua XXX, n° XXX, XXX,
CIDADE/ESTADO, CEP XXXX, o que faz amparado nos fundamentos fáticos e jurídicos
que passa a aduzir.

1 - DA JUSTIÇA GRATUITA
O Impetrante encontra-se desempregado, sem qualquer renda e não tem
condições financeiras para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem
prejuízo do seu sustento e de sua família (declaração em anexo).
Por tais razões, pleiteia-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados
pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pelo Código de Processo Civil em seu artigo 98
e seguintes.

2 – TEMPESTIVIDADE DO MANDAMUS

O Impetrante protocolou junto ao INSS recurso da decisão de indeferimento


de aposentadoria por tempo de contribuição, em 16/06/2021, com registro de requerimento
sob nº XXXX, conforme comprovante de protocolo anexo. Na oportunidade, o Impetrante
juntou ao pedido todos os documentos necessários para a análise do pedido.
O Conselho de Recursos da Previdência Social possui o prazo legal de 30
(trinta) dias para decidir sobre o recurso, conforme se vê no art. 59, §1º, da Lei
9.784/1999.
Ocorre que já transcorreu o prazo legal máximo de 30 (trinta) dias, sendo
que mesmo que considerasse sua prorrogação, ou seja, mais 30 (trinta) dias, o prazo já
extrapolou e muito, porém até o momento o requerimento do ora Impetrante segue carente de
apreciação.
É uníssono o entendimento no Superior Tribunal de Justiça de que, nos
casos em que há comportamento omissivo da autoridade impetrada, o prazo decadencial
para impetração de mandado de segurança se renova e perpetua no tempo. Veja-se:

MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. ANISTIADO


POLÍTICO. EFEITOS RETROATIVOS DA REPARAÇÃO ECONÔMICA.
LEGITIMIDADE DO MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA.
AFASTADA A DECADÊNCIA DA IMPETRAÇÃO. CABIMENTO DO
WRIT. PREVISÃO DOS RECURSOS MEDIANTE RUBRICA PRÓPRIA
NAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS. POSSIBILIDADE DE EXECUÇÃO
CONTRA A FAZENDA PÚBLICA, POR MEIO DE PRECATÓRIOS,
CASO NÃO SEJA POSSÍVEL O PAGAMENTO EM UMA ÚNICA
PARCELA, EM DINHEIRO. INCIDÊNCIA DE JUROS E CORREÇÃO
MONETÁRIA, NOS TERMOS DO RESP 1.270.439/PR. OMISSÃO
CONFIGURADA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO AO INTEGRAL
CUMPRIMENTO DA PORTARIA, ENQUANTO NÃO CASSADA OU
REVOGADA. SEGURANÇA CONCEDIDA.
1. É iterativa a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça de que:
(a) não há a decadência do direito à impetração quando se trata de
comportamento omissivo da autoridade impetrada, que se renova e
perpetua no tempo;
(...)
(MS 19.350/DF, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO,
PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/08/2014, De 01/09/2014) (Grifos nosso)

Destarte, nos termos art. 23 da Lei 12.016/2009, o qual determina o prazo


limite para a impetração da segurança em 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência do ato
impugnado, e da jurisprudência pátria, é tempestivo o presente mandado de segurança.

3 - LEGITIMIDADE PASSIVA

O impetrado é legitimado passivo na presente demanda, posto que


autoridade
pública com caráter decisório, nos termos do art. 1º, da Lei 12.016/2009.
No mesmo caminho são os nobres ensinamentos do douto Hely Lopes
Meirelles “ato de autoridade é toda manifestação ou omissão do Poder Público ou de seus
delegados, no desempenho de suas funções ou a pretexto de exercê-las” (Mandado de
Segurança e Ação Popular. Hely Lopes Meirelles. 6ª edição. São Paulo: RT, pg. 14).
Assim sendo, a XXXª Junta de Recurso do INSS em CIDADE/ESTADO,
agiu em descompasso com a lei ao se omitir no tocante à análise, dentro do prazo legal, do
pedido protocolado em 16/06/2021.
Desta forma, atendendo aos pressupostos elementares da legitimidade
passiva em sede de Mandado de Segurança, o Presidente da XXXª Junta de Recursos do
Conselho de Recursos da Previdência Social na cidade/ESTADO é a autoridade coatora, por
ser o único capaz de sanar a omissão.

4 - DOS FATOS
O Impetrante providenciou todas as Certidões de Tempo de Contribuição e
demais documentos necessários à concessão de aposentadoria por tempo de contribuição pelo
Regime Geral de Previdência Social, dando entrada no seu requerimento na data de
25/08/2020 junto ao INSS – Instituto Nacional do Seguro Social em CIDADE-ESTADO,
conforme comprova o protocolo nº XXX e status de andamento (ambos anexo).
Da recusa em sede administrativa, o Impetrante protocolou recurso junto ao
INSS, em 16/06/2021, com registro de requerimento sob nº XXX, conforme comprovante de
protocolo anexo. Na oportunidade, o Impetrante juntou ao pedido todos os documentos
necessários para a sua análise.
No entanto, tendo se passado mais de CINCO meses desde a data em
que o recurso administrativo foi protocolado (16/06/2021), o ente previdenciário
Impetrado ainda não realizou a análise do recurso do Impetrante.
Portanto, em apertada síntese, a autarquia Impetrada vem omitindo-se de
cumprir seu dever de proferir decisões no processo administrativo.
Com efeito, por ter o seu direito líquido e certo de resposta ao requerimento
administrativo no prazo legal, não restou alternativa ao segurado se não impetrar o presente
mandado de segurança.

5 - DO CABIMENTO E DO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA O


MANDADO DE SEGURANÇA

O mandado de segurança se trata de ação constitucional destinada ao


amparo de direito líquido e certo, nos termos que disciplina o Art. 5º, inciso LXIX, da
Constituição Federal:

“Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido
e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o
responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;”
Portanto, para além de um procedimento de jurisdição especial, o mandado
de segurança é verdadeira garantia fundamental, posicionado na Constituição Federal ao lado
de outros tantos direitos fundamentais.
No mesmo sentido, a Lei nº 12.016/2009, que regulamenta a referida ação,
repetiu o mandamento constitucional e disciplinou ser o mandado de segurança medida hábil
a tutelar o direito líquido e certo sempre que houver ato ilegal ou abuso de poder por parte da
autoridade estatal.
Do Art. 1º da Lei em comento, extrai-se, ainda, a possibilidade do
mandamus tutelar direito de pessoa física ou jurídica de forma preventiva ou repressiva, nos
seguintes termos:

Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido


e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que,
ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica
sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade,
seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

No que diz respeito ao presente caso, conforme se demonstrará à frente, o


Impetrante tem o direito líquido e certo a ter seu recurso analisado pela XXXª Junta de
Recurso do INSS de CIDADE/ESTADO, dentro do prazo razoável.
Ademais, foi celebrado e homologado acordo perante o Supremo Tribunal
Federal (STF) no RE 1171152, Tema 1066, entre o Ministério Público Federal e o INSS,
onde foram fixados prazos para análise dos diversos benefícios. No acordo, o INSS
comprometeu-se a analisar os benefícios nos prazos estabelecidos, apontando que tais prazos
seriam exequíveis para a Autarquia, conforme CLÁUSULA PRIMEIRA do referido acordo.
Logo, homologado o acordo, entende-se que os prazos acima previstos
são os razoáveis para análise dos benefícios, balizando ações como esta.
Portanto, resta demonstrado o preenchimento dos requisitos e cabimento do
presente.

6 - DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO

Conforme acima exposto, o Impetrante requereu do Impetrado a prestação


de um serviço previdenciário, qual seja, a análise do recurso administrativo, e apresentou
todos os documentos necessários à sua realização.
No que se refere ao prazo para análise do protocolo de recurso
previdenciário, no ordenamento jurídico brasileiro, o lapso de tempo entre o requerimento
formulado e a resposta e/ou decisão pela autoridade deve ter duração razoável. É o que prevê
o art. 5º, inc. LXXVIII da Constituição Federal, que dispõe que “a todos, no âmbito judicial e
administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a
celeridade de sua tramitação”.
Considerando que se trata de direito fundamental, seu exercício deve ser
assegurado pelo Poder Público de modo que se garanta sua máxima eficácia. Nesse sentido, a
Administração Pública deve, sobretudo, assegurar que o recurso administrativo será
tempestivamente respondido.
O art. 174, do Decreto nº 3048/1999, traz em seu bojo o prazo de 45
(quarenta e cinco) dias, contados a partir da entrega da documentação, pelo segurado, para o
pagamento do primeiro benefício.
No tocante ao prazo razoável, a Lei 9.784/99 estabelece que concluída a
instrução de processo administrativo, a Administração tem prazo de até trinta dias para
decidir, salvo prorrogação por igual período, expressamente motivada (art. 59, §1º).
Em igual sentido o Excelso Supremo Tribunal Federal já estabeleceu que as
decisões administrativas devem ser proferidas dentro de um razoável prazo de duração, nos
termos dos já citados art. 49 da Lei nº 9.748/99 e do inciso LXXVIII do art. 5º da Carta
Magna. A decisão:
A Turma, por votação unânime, deu parcial provimento ao recurso ordinário
em mandado de segurança, concedendo a ordem para que a autoridade
impetrada decida motivadamente o pleito do Recorrente (atribuição de efeito
suspensivo ao Recurso n. 44000.000713/2008-12) no prazo máximo de trinta
dias a contar da comunicação dessa decisão, nos termos do voto da Relatora.
Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Teori
Zavascki. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma,
24.11.2015. (Recurso Ordinário em Mandado de Segurança 28.172 / DF,
Relatora: Ministra Carmen Lúcia, Julgado em 24/11/2015).

Em igual sentido o próprio E.TRF/4ª já se manifestou:

PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. PEDIDO


ADMINISTRATIVO DE PAGAMENTO DE PARCELAS DE AUXÍLIO-
DOENÇA. DECADÊNCIA. INOCORRÊNCIA. ATO OMISSIVO.
ANÁLISE DO RECURSO. DEMORA EXCESSIVA. ILEGALIDADE.
Deve ser afastado o reconhecimento da decadência, na medida em que a
presente impetração é dirigida contra a ilegalidade de ato omissivo da
Autoridade que se absteve de proferir decisão em processo administrativo
protocolado pelo segurado. A ilegalidade, quando originada de omissão,
renova-se no tempo enquanto não implementado o ato buscado (decisão final
do expediente administrativo) pelo segurado. O prazo para análise e
manifestação acerca de pedido administrativo relativo a benefício
previdenciário submete-se aos princípios da legalidade e da eficiência,
previstos no art. 37, caput, da CF/88, bem como ao direito fundamental
à razoável duração do processo e à celeridade de sua tramitação, nos
termos do art. 5º, LXXVII, da CF/88. Concedida a segurança para
determinar ao INSS que analise o pedido administrativo em questão,
com a prolação de decisão no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar
da intimação da presente. (TRF4, AC 5017754- 72.2011.4.04.7100,
QUINTA TURMA, Relatora VIVIAN JOSETE PANTALEÃO CAMINHA,
juntado aos autos em 06/12/2012). (Grifos nosso)

Nada obstante o prazo legal, até o presente momento, ou seja, já


ultrapassado mais de cinco meses desde que o Impetrante efetivou o protocolo do recurso
junto ao INSS, a análise do requerimento ainda resta pendente!
Além disso, não há como se vislumbrar qualquer argumento plausível que
justifique a excessiva demora na análise do benefício pela administração pública, bem como
inexistem quaisquer providências que precisem ser tomadas pelo segurado, hipóteses estas
que poderiam prorrogar o prazo supramencionado (parágrafo único, do art. 174, do Decreto nº
3048/99).

Como acima relatado, o Impetrante colaborou ativamente para que o


processo administrativo, em especial o prazo recursal, fosse atendido de forma célere, pois as
razões recursais foram instruídas com todos os dados e documentos necessários.
A única razão na demora da decisão do requerimento é a inércia, a omissão
e a desídia com que se comporta a autoridade coatora.
Em resumo, a demora em concluir a análise do processo vulnera o direito
fundamental do Impetrante à duração razoável do processo administrativo e à celeridade de
sua tramitação, regulamentado pela Constituição Federal, pela Lei Federal nº 9.051/1995 e
pela Lei Federal nº 9.874/1999.
Assim, constitui o mandado de segurança o remédio cabível para assegurar
o exercício de direito líquido e certo (Art. 1º da Lei Federal nº 12.016/2009).
Portanto, em obediência ao ordenamento constitucional, ao Art. 49 da Lei
Federal nº 9.874/1999 e entendimento jurisprudencial pátrio, deverá ser fixado prazo para que
a autoridade coatora seja compelida a apreciar o recurso administrativo, em prazo razoável,
julgando as razões constantes no aludido recurso, sob pena de multa diária.
7 - DA TUTELA DE URGÊNCIA

A possibilidade de concessão de medida liminar em sede de mandado de


segurança tem previsão na própria norma legal que disciplina o mandamus, conforme Art. 7º,
III da Lei nº 12.016/09:

Art. 7 - Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:


(...)
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver
fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da
medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante
caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à
pessoa jurídica.
(...)

No mesmo sentido, o Art. 300 do CPC aponta que havendo elementos que
demonstrem a probabilidade do direito (fumus boni juris) e o risco de dano (periculum in
mora), será concedida a tutela de urgência.
No caso, a probabilidade do direito está amplamente demonstrada na
fundamentação supra, uma vez que a demora excessiva do Impetrado em proferir decisão no
pedido administrativo formulado pelo Impetrante constitui violação ao seu direito
fundamental à duração razoável do processo administrativo (art. 5º, LXXVIII da Constituição
Federal). Ademais, conforme exposto, foram ultrapassados todos os prazos fixados na
legislação.
Há, assim, indubitável respaldo para a concessão da medida e o fundamento
é relevante nos termos do Art. 7º da Lei nº 12.016/2009.
O periculum in mora, por outro lado, se evidencia no fato de que o
Impetrante, está impossibilitado de receber os proventos de sua aposentadoria, os quais são,
notoriamente, de natureza alimentar!
Ademais, o impetrante é idoso, encontra-se desempregado e desprovido
de qualquer renda a fim de custear seu sustento e de sua família e de realizar a compra
dos remédios que necessita. Sua esposa, também idosa, tem procurado labor como
diarista a fim de custear a subsistência da família em razão da demora na averbação do
tempo de serviço e posterior concessão da aposentadoria por tempo de contribuição. E é
em razão da desídia do impetrado que toda essa situação tem sido enfrentada.
Portanto, resta absolutamente comprovado que não se pode esperar até o
ulterior julgamento do presente para que tenha resolvida essa questão. Nos termos do art. 7º
da Lei do Mandado de Segurança, há perigo concreto de ineficácia da medida se não forem
antecipados os efeitos da tutela.
Logo, requer seja fixado prazo para que a autoridade coatora seja compelida
a apreciar o recurso administrativo, em prazo razoável, julgando as razões constantes no
aludido recurso, sob pena de multa diária.

8 - PEDIDOS

Diante do exposto, requer-se:

1 - Liminarmente, seja fixado prazo para que a autoridade coatora seja a


apreciar o recurso administrativo, em prazo razoável, as razões constantes
no aludido recurso;
2 - Seja arbitrada multa diária, a critério do juízo, para o caso de
descumprimento da medida liminar.
3- A notificação da autoridade coatora, para que cumpra de imediato a
liminar e ofereça, no decênio legal, as informações de que dispuser, nos
moldes do art. 7º, inciso I, da Lei 12.016/2009 bem como se dê ciência do
feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada,
enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse
no feito;
4- A intimação do representante do Ministério Público para que, no prazo de
10 (dez) dias, intervenha no feito, nos termos do art. 12, da Lei
12.016/2009;
5 - Ao final, requer seja confirmada a tutela de urgência, com condenação
do Impetrado a apreciar o recurso administrativo, em prazo razoável,
julgando as razões constantes no aludido recurso;
6 - Que se notifique o Impetrado e dê-se ciência do feito à sua Procuradoria;
7 - Determinar que a autoridade coatora seja condenada ao pagamento das
custas processuais.

Atribui-se à causa, para fins de alçada, o valor de R$ 1.000,00 (mil reais).

Nesses termos,
Pede deferimento.

CIDADE, 16 de novembro de 2021.

ADVOGADO
OAB/ESTADO Nº

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