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Processamento de RNA (Euc.

):

 Tipos:
Modificação de rRNA e tRNA
- Modificação da extremidade (mRNA de eucariontes)
ocorre tanto em procariotos
- Remoção e íntrons (splicing)
- Clivagem de pré-RNA
quanto eucariotos. Porém, a
- Modificação química de bases modificação de mRNA SÓ ocorre
em eucariotos

 Processamento de mRNA:

- mRNA sofre capping 5’, clivagem/poliadenilação 3’ e RNA splicing


- A CAP protege contra à degradação e é importante para o reconhecimento do
complexo de síntese de proteínas. Além disso, contribui para a modificação da
extremidade 3’ pela PAP
- Em eucariotos, a maioria dos mRNA tem uma cauda 3’ Poli A, que é clivada pela
PAP
- A PAP faz uma ligação fosfodiéster e é quem dá o sinal para a RNA Pol. parar a
transcrição. A PAP tembém add. cauda Poli A

 Clivagem e poliadenilação:
 Spliceossomo:
- É um complexo formado por snRNPs
- Forma uma ligação fosfodiéster com a extremidade 5’ do intron onde corta éxon-intron
- Os íntrons são “cortados” por reações de transesterificação e liberados na forma de laço
- Spliceossomo se desliga e intron é degradado por enzimas

 Edição de RNA:
- Muito comum em protozoários e plantas. Em eucariotos superiores é raro.
- Uma sequência de nucleotídeos do pré-RNA é alterado no núcleo
- Em vertebrados, implica a desaminação de uma única base no mRNA, resultando em uma
mudança no amino ácido especificado pelo códon correspondente e a produção de uma
proteína funcional diferente
 Processamento de rRNA:
- rRNAs 28S e 5.8S estão associados na subunidade
maior. 18S na menor (os 3 rRNA = maduros)
- A síntese e o processamento do pré-rRNA ocorre
no nucléolo
- O rRNA é um organizador nucleolar
- Após a síntese no nucléolo, o pr-e-rRNA é logo
ligado a proteínas, formando as pré-rRNPs

 Self-splicing:

- O RNA pode funcionar sozinho, tem habilidade de se ligar nas posições


corretas sem a necessidade de enzimas adicionais
- RNA com atividade catalítica
- A sequência de self-splicing já foi encontrada em pré-rRNAs, pré-mRNAs
e tRNAs
- Mecanismos de splicing entre os introns dos grupos I e II são muito
parecidos com os do spliceossomos

 Processamento de tRNA:
- Sofrem clivagem (5’, 3’ e interna), modificação de base e splicing (nem todos)
- pré-tRNA é produzido pela Pol III no nucleoplasma
- A sequência 5’ é ausente no tRNA maduro, mas não no pré-tRNA
- Esses nucleotídeos 5’ extra são removidos pela RNase P
- Há 3 classes de modificação de bases que pode ocorrer no pré-tRNA:
 Substituição de resíduos U 3’ por CCA (que é encontrada em todas extremiades 3’
do tRNA)
 Metilação
 Conversão de uridinas em dihidrouridinas e pseudouridinas
- O mecanismo de splicing do tRNA difere dos self-splicing (I e
II) e spliceossomo: é catalisado por proteínas e não por RNAs ;
os introns são retirados em em uma única etapa que envolve
a clivagem simultânea em ambas as extremidades. Há
também a hidrólise do GTP e ATP, que é necessário para
aderir as duas metades geradas do tRNA
- Após pré-tRNAs serem processados no nucleoplasma, os
tRNAs maduros são transportados para o citoplasma através
de poros nucleares complexos
- Os tRNAs são geralmente associados a proteínas e ficam pouco tempo livre na célula, como é
também o caso de mRNAs e rRNAs.
- A clivagem das extremidades 3’ e 5’ em procariotos é feita por diferentes
subunidades do complexo de endonuclease (Fig. à esquerda), que possui 4
proteínas

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