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ORIENTADOR(A): A DEFINIR
2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ
CAMPUS DE CAMPO MOURÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ORIENTADOR(A): A DEFINIR
CAMPO MOURÃO
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................4
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................8
REFERÊNCIAS........................................................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
1.1 MÉTODO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Logística reversa, conforme já citada, é uma área da logística que planeja, opera e
controla os fluxos e as informações logísticas correspondentes ao retorno de bens de pós-
consumo e de pós-venda ao ciclo produtivo. O tema Logística Reversa está sendo discutido
cada vez mais, devido à falta de equilíbrio entre o meio ambiente e o consumismo
desenfreado. Constata-se que o desenvolvimento e as necessidades humanas estão associados
à degradação ambiental, consequentemente originando problemas: descarte inadequado,
deficiência de serviços de coleta e o descuido da população.
A Logística reversa pode ser dividida em duas áreas de atuação:
Logística Reversa de pós-venda: Está relacionada ao planejamento, controle e
informação de produtos que, independente do motivo, retornam a algum lugar da
cadeia de distribuição direta. São produtos ainda sem utilização ou com pouco tempo
de uso, apresentando os seguintes motivos de devolução: erro no processamento de
pedidos; falhas/defeitos; avaria no transporte; garantias; entre outros.
Logística Reversa de pós consumo: Consiste no planejamento, controle e disposição
final de produtos que já estão no final da vida útil, devido ao uso. São classificados
como: produtos duráveis, semiduráveis e descartáveis.
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Além das questões ambientais, a Logística Reversa está conectada com questões
políticas e econômicas. A intervenção do poder público torna-se de grande necessidade
quando a situação alcança o momento em que os recursos naturais não são mais suficientes
para o equilíbrio. No contexto atual, são discutidas políticas públicas que possuem objetivo
de garantir a saúde da população juntamente com o desenvolvimento sustentável.
Os fármacos presentes no meio ambiente possuem alto potencial para gerar impactos
ambientais e à saúde pública. Existem registros sobre a presença destes nas águas superficiais
e subterrâneas, estuários, mares, sedimentos e solo, com efeitos adversos sobre os
ecossistemas.
Os resíduos que serão abordados neste trabalho, medicamentos pós-consumo, são
classificados conforme estabelece a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e
Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA como resíduos químicos classe B, referidos
como as substâncias químicas que podem apresentar riscos à saúde pública ou ao meio
ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade (BRASIL, 2004).
Conforme descrevem Boer e Fernandes (2011):
Os Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS) são descritos como todos aqueles gerados por
estabelecimentos de saúde humana ou animal. Os resíduos são classificados conforme suas
características e riscos ao meio ambiente:
Grupo A – Resíduos potencialmente perigosos;
Grupo B – Resíduos químicos;
Grupo C – Rejeitos radioativos;
Grupo D – Resíduos equiparados aos resíduos domiciliares;
Grupo E – Perfurocortantes.
O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde consiste em um plano com
finalidade de reduzir a produção e proporcionar um encaminhamento seguro e eficaz, visando
proteger os trabalhadores, meio ambiente e população em geral.
A Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA institucionalizada em 7 de dezembro
de 2004, define a conduta de responsabilidade de todos os agentes geradores, fundamenta
análise de riscos e promove prevenção de riscos de contaminação. Esta resolução procura
enfatizar a educação continuada, focalizando na necessidade de maiores resultados de
Logística Reversa na área da saúde. Diversas leis e normas trazem os fabricantes,
importadores e poder público como responsáveis pelo manejo dos resíduos, sejam eles tóxicos
ou não. O consumidor, mesmo não sendo citado, também pode ser responsabilizado a destinar
o melhor caminho para os produtos.
Todavia, a grande parcela da população não sabe como se desfazer corretamente dos
medicamentos após o uso e os descarta erroneamente. Alguns municípios estabeleceram uma
diretriz na qual determina que os estabelecimentos que comercializam, fabricam, importam ou
forneçam medicamentos, sejam estes pagos ou gratuitos e de uso humano ou veterinário, são
obrigados a receber a devolução de medicamentos em desuso ou vencidos. Desta forma,
torna-se proibido o esvaziamento, reembalagem e reutilização dos produtos em qualquer fase
do processo. Após a entrega pelos usuários, os estabelecimentos encaminham as medicações
para as unidades de tratamento e destinação final.
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REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
Disponível em:
<www.crfmg.org.br/site/uploads/areaTecnica/20200117[150411]Cartilha_de_Logistica_Reve
rsa_de_Medicamentos.pdf> Acesso em 05 de Outubro de 2021.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
Disponível em:
<revista.fatectq.edu.br/index.php/interfacetecnologica/article/view/951> Acesso em 05 de
Outubro de 2021.