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CERÂMICA FIUZA LTDA-EPP

LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES


AMBIENTAIS DO TRABALHO

(LTCAT)

Irituia-PA, outubro de 2021

ELABORADO POR:
HILTON LABIOS CLARISMUNDO
CREA – PA 1516317157
ENGENHEIRO MECANICO
ESPECIALISTA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

1
ÍNDICE

Item Pág.

Identificação da Empresa 03

I - Objetivo 04

2 - Legislação Aplicável 04

3 - Considerações Legais e Definição de Termos Técnicos 05

4 - Do processo produtivo
09
5 - Metodologia de Avaliação
11
6-Avaliações Quantitativas 11

7 — Levantamento por ambiente e atividades dos trabalhadores 15

8 — Tabela resumo da conclusão 15

9 - Exposição a agentes e fatores de risco insalubres


17
10 - Exposição a agentes e fatores de risco periculosos 21
11 - Anexos: Planilhas de enquadramento das atividades como
insalubres ou perigosas 22

12 — Considerações Finais 29

2
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

NOME
CERÂMICA FIUZA
FANTASIA
RAZÃO
CERÂMICA FIUZA LTDA-EPP
SOCIAL
Endereço Rod.BR 010 – KM 09, zona rural - Irituia – Pará
CNPJ 16.871.018/0001-07 Inscrição Estadual
Telefone (091) 99160-9153 e-mail:
LOCAL PERICIADO
Instalações da indústria de Cerâmica Fiuza Ltda-Epp., localizada a Rod.BR 010 – KM 09, zona rural –
Irituia-PA
CNAE 23.42-7-02: Fabricação De Artefatos De Cerâmica E Barro Cozido Para Uso Na
Construção (TIJOLOS).

Grau De
Conforme Portaria N.°76 de 21/11/2008, emitida pela Secretaria de Segurança e
Risco:
Saúde no Trabalho - SST, do Ministério do Trabalho e Emprego, Publicada no
Diário Oficial da União de 25/11/2008, as empresas de Fabricação De Artefatos
De Cerâmica E Barro Cozido Para Uso Na Construção, Exceto Azulejos E Piso
no que tange aos aspectos de riscos que possam interferir na saúde e na segurança
de seus servidores, são classificadas como sendo de RISCO 03.
CIPA: C22 -01 Responsável a fazer cumprir o determinado na NR 5.
HOMENS: MULHERES: MENORES: TOTAL:
QUADRO DE EMPREGADOS 23 00 00 23

JORNADA DE
Segunda a Sexta das 07:30h as 11:30/13:00h as 17:50h, Sábado de 08:00h as 12:00h.
TRABALHO

ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO

Hilton Lábios Clarismundo


Resp. Técnico pelo Levantamento Engenheiro Mecânico
de Dados e Elaboração do LTCAT Especialista em Segurança do Trabalho
CREA – PA 1516317157
Data Do Levantamento Técnico DATA ENTREGA
01/10/2021 08/10/2021

Com o objetivo de facilitar a aplicação dos conceitos para elaboração desse laudo no que
tange às diferentes atividades existentes nos diferentes ambientes avaliados, os
levantamentos e conclusão serão realizados por ambiente/atividade que poderão conter um
único cargo ou mais de um dentro de um mesmo grupo de risco. Assim sendo, fica como
responsabilidade da EMPRESA CERÂMICA FIUZA LTDA, relacionar os servidores
inseridos dentro dos ambientes e atividades relacionados.

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1 - OBJETIVOS:

Apresentar os levantamentos técnicos periciais (qualitativos e/ou quantitativos) dos


ambientes/atividades e identificar a exposição aos agentes físicos, químicos, biológicos ou
a associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física do (s) trabalhador (es) /
servidor(es), no âmbito do CERÂMICA FIUZA LTDA . , para fins da verificação do
enquadramento às condições que geram o direito da concessão à aposentadoria especial.

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT e demais


demonstrações ambientais também tem como objetivo fundamentar tecnicamente o
preenchimento dos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições
especiais, denominado PPP- Perfil Profissiográfico Previdenciário (§1° do artigo 58 da Lei
n° 8.213/1991 e §2° e §7° do artigo 68 do Decreto n° 3.048/1999), além de subsidiar o
enquadramento das atividades laborais, no que se refere ao recolhimento das denominadas
Alíquotas Suplementares do Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT) criadas pelo texto da
Lei n° 9.732 de 11.12.98. Este laudo atende também às exigências contidas na Instrução
Normativa IN INSS/DC n° 99 de 05.12.2003 e outras publicadas posteriormente

2 - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:

A aposentadoria especial, instituída pela Lei n° 3.807, de 26 de agosto de 1960, tem


característica preventiva e compensatória, vez que busca diminuir o tempo de trabalho do
segurado que, sujeito a condições especiais, exerce ou exerceu atividades que, pela sua
natureza, pode causar danos à saúde ou à integridade física.

Para a concessão do benefício o segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos


agentes nocivos (físicos, químicos, biológicos ou associação de agentes), mediante
formulário padrão estabelecido pelo INSS baseado nas informações contidas em LTCAT
(Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho) expedido por médico do trabalho
ou engenheiro de segurança do trabalho.

O Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT está previsto na


legislação brasileira a partir da Medida Provisória n° 1.523 de 1996, que se transformou na
Lei n° 9.528 de 1997 e modificou a Lei n° 8.213 de 1991 que trata dos Planos de
Benefícios da Previdência Social, no seu Artigo 58, Art. 68 do Decreto n° 3.048/1999 com
alterações posteriores.

Fundamentação Legal Lei nº 8.213/1991 com alterações posteriores e Decreto nº 3.048


com alterações posteriores

OBSEERVAÇÕES:

- Até 28/04/1995 - Exigência legal do LTCAT somente para o agente ruído;


- 29/04/1995 a 13/10/1996 - LTCAT ou demais demonstrações ambientais
para o agente físico ruído;
- 14/10/1996 a 31/12/2003 - LTCAT ou demais demonstrações ambientais
para qualquer que seja o agente nocivo.

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3 - PARA A ELABORAÇÃO E EMISSÃO DO LTCAT CONSIDERAR:

3.1 - Efetividade, Nocividade e Permanências:

Efetiva Exposição: exposição a risco ocupacional ou agente ambiental do


trabalho que cumpre a exigência de nocividade e de permanência,
caracterizando, então, a efetiva exposição a agente nocivo em atividades
exercidas em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

Nocividade: situação combinada ou não de substância, energias e demais


fatores de riscos reconhecidos no ambiente de trabalho, capazes de trazer
ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador,
previstos nos diversos anexos dos decretos previdenciários.

Permanência: trabalho não ocasional nem intermitente, na qual a


exposição do trabalhador/ servidor ao agente nocivo seja indissociável da
produção do bem ou da prestação de serviços.

3.2 - Avaliações dos Agentes Ambientais:

As condições especiais que prejudicam a saúde ou integridade física conforme


definido no Anexo IV do Decreto n° 3.048/1999, com exposição a agentes nocivos em
concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapassa os limites de tolerância
ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condições especial
prejudicial à saúde.

Art. 277 (IN 77/2015): São consideradas condições especiais que prejudicam a
saúde ou a integridade física, conforme definido no Anexo IV do RPS (Decreto
3.048/1999), a exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou à associação
de agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites
de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos, ou que, dependendo do agente,
torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde, segundo critérios de
avaliação qualitativa.

Agentes Nocivos Físicos - diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas (calor, frio), umidade, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
bem como o infrassom e o ultrassom. Observado o período do dispositivo legal.
Agentes Nocivos Químicos - Substancias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de os manifestados por:
névoas, neblinas, poeiras, fumos, gases, vapores de substâncias nocivas presentes
no ambiente de trabalho, absorvidos pela via respiratória, bem como aqueles que
forem passíveis de absorção por meio de outras vias.

Agentes Nocivos Biológicos - bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,

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vírus, entre outros, geneticamente modificados ou não, as culturas de células, os
parasitas, as toxinas e o príons.

Associação de agentes: Exposição aos agentes combinados, exclusivamente nas


atividades especificadas no Anexo IV do Decreto 3.048/1999.

O rol de agentes nocivos objetos de analise no presente laudo, são aqueles


constantes dos decretos regulamentadores da legislação previdenciária especial, Anexo IV
do Dec. 3.048/1999 e posteriores alterações.

Avaliação Qualitativa: quando a nocividade ocorrer pela simples presença do agente no


ambiente de trabalho, descritos no Anexo IV do Decreto n° 3.048/1999 e nos Anexos VI,
XIII, Xlll-A e XIV da NR-15 do MTE.

Avaliação Quantitativa: será baseada na nocividade que ocorre pela ultrapassagem dos
limites de tolerância ou doses previstas no Anexo IV do Decreto n° 3.048/1999 e nos
Anexos I, II, III, V, VIII, XI e XII da NR-15 do MTE.

3.3 - Metodologia:
 Até 18/11/2003 - Normas Regulamentadoras - NR da Portaria n° 3.214/1978 do
MTE.

 A partir de 19/11/2003 (data da publicação no D.O.U. do Decreto n° 4.882/2003)


os procedimentos de levantamento ambiental devem estar de acordo com a
metodologia das Normas de Higiene Ocupacional - NHO da FUNDACENTRO,
observando-se os limites de tolerância estabelecidos na NR-15 do MTE.

3.3.1 - Temporalidade:

 LTCAT Contemporâneo: O LTCAT ou Demonstração Ambiental serão


considerados contemporâneos quando o levantamento foi realizado durante o
período em que o segurado laborou na empresa/ órgão.

 LTCAT Extemporâneo: O LTCAT ou Demonstração Ambiental serão


considerados extemporâneos quando o levantamento for realizado em data anterior
ou posterior ao período laborado. Estes serão válidos para a análise quando estiver
expressamente indicado que não houve, entre o período trabalhado até a confecção
do laudo, ou vice-versa.

3.4 - Tipologia:
 LTCAT Individual: refere-se ao servidor requerente.
 LTCAT Coletivo: refere-se ao Órgão

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3.5 - Tecnologia de Proteção:
 A partir de 14/10/1996, necessidade de informação de EPC.
 A partir de 03/12/1998, necessidade de informação de EPC e EPI.

3.6 - Atualização e Validade do LTCAT:

 Atualização:
O §3º do Art. 58 da lei n° 8213/91 com o texto dado pela Lei n° 9.528/97 determina:

“A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes
nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir
documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo
laudo estará sujeita à penalidade prevista no art. 133 desta lei. ” (MP 1523/96
reeditada até a MP n° 1523-13 de 23.10.97, republicado na MP n° 1596-14 de
10.11.97 e convertida na lei n° 9528 de 10.12.97).

 Validade do LTCAT:

O LTCAT tem validade indefinida, atemporal, ficando atualizado


permanentemente, enquanto ambiente de trabalho não sofrer alterações.

Art. 261, § 4° da IN/PRES N° 77, de 21/01/2015: São consideradas alterações no


ambiente de trabalho ou em sua organização, entre outras, aquelas decorrentes de:
I - mudança de layout;
II - substituição de máquinas ou de equipamentos;
III - adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva; e
IV - alcance dos níveis de ação estabelecidos nos subitens do item 9.3.6 da
NR-09, aprovadas pela Portaria n° 3.214, de 8 de junho de 1978, do MTE, se
aplicável.

3.7 - Códigos usados na conclusão para controle do órgão:

TABELA I

Código Descrição
7 Não tem exposição à agente nocivo
8 Tem exposição à agente nocivo

TABELA II - Códigos para Exposição a Agentes Nocivos (GFIP para o PPP) - Para
os trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte pagadora):
Código GFIP Descrição
(em branco) Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto
01 Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
02 Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho)
03 Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho)
04 Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho)

7
TABELA III - Códigos para Exposição a Agentes Nocivos (GFIP para o PPP) - Para
os trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou mais de uma fonte pagadora),

Código GFIP Descrição


(em branco) Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto
05 Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
06 Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho)
07 Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho)
08 Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho)

* Classificação para subsidiar o enquadramento no código GFIP - Guia de Recolhimento


do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social.

3.8 - Identificação dos Ambientes e Grupos de Riscos: (I A)

(I)- A letra “I” do alfabeto em algarismo romano indica o ambientes. Os


ambientes serão identificados por algarismos romanos: Ex: I, II. III, ...
(A)- A Letras “A” do Alfabeto em maiúscula, indica o Grupo de Risco. Os grupos
de riscos existentes no mesmo ambiente serão identificados por letras do alfabeto e
em maiúsculas. Ex. A, B, C, D,...

3.9 - Grupo de risco correspondente ou Grupo Homogêneo de Exposição:


Corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante,
de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer
trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores
do mesmo grupo.

TABELA IV - Lista de abreviatura e siglas:


EPI Equipamento de Proteção Individual
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PPR Programa de Proteção Respiratória
PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NT Nota Técnica
CBM Corpo de Bombeiros Militar
NR Norma Regulamentadora
PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário
L.T. Limite de Tolerância
LTCAT Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à
GFIP
Previdência Social.

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4-DO PROCESSO PRODUTIVO:
4.1 - Estrutura Organizacional:

SETOR FUNÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE QUAN M F


Operar por comandos manuais a maromba, determinando ritmo
de esteiras e cortadores de acordo com o tipo de material
MAROMBEIRO produzido; efetuar troca de acessórios necessários a fabricação 02 02
dos produtos cerâmicos.

Efetuar serviços de pouca complexidade no processo, sob ordem


PRODUÇÃO supervisão de encarregados de setor, sem intervenção em
máquinas ou equipamentos, tais quais: retirar na esteira do
AUXILIAR DE triturador impurezas misturadas a argila; abastecer carros troles
06 06
PRODUÇÃO com tijolos crus ou telhas; conduzir carros troles com tijolos até
área de secagem ou armazenar nas estufas; arrumar telhas em
prateleiras e conduzir a área de secadores. Carregar caminhões
com produtos prontos.

DESENFORNA DESENFORNADOR Retirar produtos cerâmicos cozidos do forno de queima. 03 03


Arrumar empilhados produtos cerâmicos crus e secos no forno
ENFORNA ENFORNADOR: 04 04
de queima.
Determinar quantidade de combustíveis e aceder fornos.
FORNEIRO 06 06
Controle processo de queima dos fornos.
QUEIMADORES Executar limpeza do forno previamente a desenforma, liberando
SERVIÇOS GERAIS acesso para entrada e circulação 01 01
Opera máquina pá carregadeira acionando comandos manuais e
MOTORISTA E pedais para movimentação da máquina e funcionamento de
OPERADOR DE
OPERACIONAL DE acessório necessários a movimentação de barro e limpeza do 01 01
MÁQUINA
MÁQUINAS pátio.
OFICINA SOLDADOR DE Executar manutenção preventivas ou corretivas nos maquinários
e equipamentos da empresa. 01 01
MANUTENÇÃO
TOTAL 23 23

9
4,2 - Descrição Do Processo Produtivo:

A CERÂMICA FIUZA LTDA-EPP. Com sede no Município de Irituia- PA,


atua na Fabricação De Artefatos De Cerâmica E Barro Cozido Para Uso Na
Construção (tijolos) , cujo processo compreende: a chegada da argila transportada em
caçambas e depositada na área de armazenagem; passando sequencialmente conforme
produto produzido, pelo processo abaixo descrito, sendo:

Tijolos: transbordo mecanizado do barro pela pá carregadeira no caixão; retirada


manual de resíduos capazes de comprometer a qualidade do produto; umidificação do
barro por sistema de gotejamento; prensagem na maromba; corte automático em tamanhos
padrão; retirada manual de tijolos da esteira transportadora e arrumação nos carros de
madeira ou ferro com pneus de borracha; condução do trole as áreas de estufa natural ou as
estufas artificiais; ao atingirem o ponto de secagem, os produtos novamente são arrumados
nos trole e transportados para os fornos, arrumados na plataforma de queima;
paralelamente os forneiros iniciam o processo de arrumação de lenha ou outros resíduos
combustíveis; após os fornos cheios lacra-se as aberturas das extremidades e inicia-se o
processo de cozimento, ficando a cargo dos forneiros o controle de abastecimento de lenha
e temperatura no interior do forno; ao termino do processo de cozimento é retirado todo
material combustível (havendo sobras), e após período mínimo de 32h abre-se o forno e
inicia o processo de resfriamento; concluído o ciclo de 72h após parada de queima e
estando em temperatura para desenforna, inicia-se tal processo com a limpeza de acessos e
bocas do forno; após ocorre a arrumação manual dos tijolos cozidos nos carros trole e
condução a área de estocagem ou carregamento.
Os produtos fabricados ao termino do processo de cozimento são retirados
armazenadas na área de embarque de onde são transportados para clientes diversos
na cidade de fabricação ou para qualquer outro local do país.

4.2 - Descrição Dos Postos De Trabalho e Acessórios:

Todos os setores da empresa estão instalados em área fabril, localizada a Rod.BR


010 – KM 09, zona rural – Irituia-PA, estando cada setor localizado estrategicamente ao
respectivo serviço desenvolvido, sendo:
Escritório: Localizado a lateral direita do galpão da cerâmica; prédio construído em
alvenaria, pé direito com 3m, climatizado por centrais de ar condicionado; cobertura de
telha de barro; piso em cerâmica; iluminação natural e artificial por lâmpadas
fluorescentes, subdividido em salas de atividades administrativas (RH, financeiro, com 1
(um) banheiro.
Cerâmica: 02 (dois) Galpões constituídos estrutura de madeira, pé direito aproximado de
6m, cobertura parte em estrutura metálica, parte em madeira recobertas por telhas de zinco,
piso cimentado; iluminação natural dotado em pontos estratégicos com telhas transparentes
e artificial por lâmpadas fluorescentes, ventilação natural, sendo utilizado para
resfriamento de fornos exaustores móveis. De acordo com a área de produção, são
distribuídos maquinários utilizados para a fabricação de artefatos cerâmicos não refratários
para uso na construção civil, tais quis tijolos. A extensão da estrutura a lateral direita
(sentido entrada no galpão de produção) destinada ao carregamento de caminhões com
produtos produzidos.

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Fornos: Estão dispostas 6 (seis) salas para atender os fornos tipo Paulista cuja a estrutura
é construída em alvenaria de tijolos refratários, pé direito aproximando de 4m; acesso ao
interior dar-se por 02 (duas) aberturas nas extremidades (parado).

Estufas De Tijolos: sala construída em alvenaria, pé direito aproximando de 5m, piso


cimentado iluminação natural, ventilação natural; dotada de sistema de insuflação de ar
quente advindo da queima de lenhas em forno localizado a extremidade externa o processo
de secagem; a secagem dar-se após a disposição manual de tijolos crus, estando a estufa
com dissipação de ar quente.

5 - METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:
- Inspeção In Loco nos setores da empresa;
- Identificação e reconhecimento dos riscos ambientais, coleta de informações no local,
considerando as condições ambientais de trabalho, das máquinas e equipamentos existentes
por setor de trabalho, atividades executadas pelos trabalhadores e equipamentos do
processo produtivo da empresa.
- Análise de documentação existente referente a segurança e saúde ocupacional, tais quais,
PPRA E PCMSO,
- Avaliações qualitativas e/ou quantitativas da exposição dos trabalhadores aos agentes
ambientais por cargo/função, considerando-se os grupos homogêneos de exposição e
comparação com os limites de tolerância estabelecidos na legislação vigente (NR 15 -
Atividades e Operações Insalubres e Normas técnicas da FUNDACENTRO).

6 - AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS:
6.1 INSTRUMENTOS UTILIZADOS:

 Ruído
DOSÍMETRO MODELO DOS-600 e DOS-500 DA INSTRUTHERM, Calibrado.

 Termômetro digital de globo modelo TGD 200

6.2 AVALIAÇÕES QUANTITAVIVAS DE RUÍDO - METODOLOGIA:


 Fundamentação Legal: NR 15, Portaria 3214/78.
 Norma utilizada: NR 15 Anexo 1, NHO01.
 Técnica: Dosimetria.
 Critério Considerado: Avaliação da exposição do trabalhador ao agente
Ruído por Grupo Homogêneo de Exposição - GHE.

CONFIGURAÇÃO ANEXO 1, NR 15, PORTARIA 3214/78


 Parâmetros: Curva de compensação: A
 Tempo de Resposta (Time Constant): SLOW
 Fator Duplicativo de Dose (Exchange Rate): 5 dB
 Nível Base de Critério (Criterion): 85 dB
11
 Nível Teto (Upper Limit): 115 dB

ROTINA DE CAMPO:
 Foram feitos os ajustes preliminares necessários quando da calibração (114 dB
(A)).
 Formatamos o densímetro para os parâmetros indicados;
 O densímetro foi zerado para início da medição;
 Colocamos o densímetro no bolso do funcionário e fixamos o microfone junto à
zona auditiva do mesmo avaliado, indo este continuar seu trabalho;
 Calibração antes e depois da medição.
 No caso de valores superiores à 1 dB (A), a medição será “abortada”.
 Dosimetria projetada para uma jornada de trabalho de 8 horas.

TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO:
> Critérios para considerar a efetiva proteção obtida pelo uso de Protetor Auditivo
onde: NRRsf = Nível de Redução de Ruído por Indivíduo Não Treinado (do
inglês Noise Reduction Rating – Subject Fit), NPS= Nível de Pressão Sonora,
dB (A)= Decibel.

A) NRRsf:
NPS ouvido = NPS ambiente dB ( A ) - NRRsf.

B) Interpretação:
- Ministério do Trabalho e Emprego: Anexo 1, da NR 15, Portaria 3214/78 (Para 8
horas - 85 d B (A)).

- Ministério da Previdência Social: IN 98 (exposição ocupacional ao ruído acima de


85dB (A), (vigente a partir de dezembro de 2003).

FUNÇÕES AVALIADAS:
Maromba :
V Marombeiro

6.3 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE CALOR

LOCAL AVALIADO:
- Fornos – Queimadores
-
METODOLOGIA :

Foram adotados os seguintes procedimentos:


a) Identificação do risco através da inspeção nos locais de trabalho;
b) Reconhecimento dos riscos ocupacionais identificados no item a;
c) Identificação das proteções coletivas e individuais dos funcionários;
d) Entrevistas realizadas com os funcionários da empresa;
e) Avaliações quantitativas e qualitativas de riscos nos postos de trabalho;
f) Levantamento de documentação para análise e identificação de risco;
g) Elaboração do monitoramento (análise quantitativa) em consonância a orientação em
função da legislação e de Normas técnicas nacionais (NR-15 e da Fundacentro NHO-06)
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e internacionais de uso frequente: NIOSH, OSHAe ACGIH.

SIMBOLOGIAS:

 tbn = Temperatura de bulbo úmido natural


 tbs = Temperatura de bulbo seco
 Tg = Temperatura de globo
 IBUTG = índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo
 Mt.= taxa de metabolismo do local de trabalho
 Tt= soma dos tempos em minutos, em que se permanece no local de trabalho
 Md= taxa de metabolismo no local de descanso
 Td= soma dos tempos em minutos, em que se permanece no local de descanso
 Local de Trabalho = ambiente termicamente menos ameno, com o trabalhador
em exercendo atividade pesada, ("considerado tempo de serviço para efeitos
legais)
 Local de descanso= ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador
em repouso ou exercendo atividade leve.
 Ponto de medição= local onde permanece o trabalhador, à altura da região do
corpo mais atingida.

METODOLOGIA DE QUANTIFICAÇÃO:
Inicialmente, foi feito um novo reconhecimento das condições já existentes para
determinar os locais de risco, prioridades e linha geral de avaliação quantitativa.
Frente ao reconhecimento dos riscos, foram definidos o local e a data para a
avaliação quantitativa, que foi realizado no mês de outubro de 2019.
A medição foi realizada no local de trabalho do trabalhador e na altura da região
do corpo mais a atingida, de acordo com a NR-15, Anexo 3, NHO 06 e instruções do
fabricante.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA:

A Legislação Brasileira estabelece limites de tolerância avaliados em IBUTG -


índice de Bulbo Úmido e Termômetro de Globo. A NR-15, Anexo 3, determina limites
de tolerância para exposição ao calor em regime de trabalho contínuo, intermitente e
para cada tipo de atividade.
As atividades exercidas na empresa são pesadas. Os regimes de trabalho são
contínuos e habitual. De acordo com o Quadro I, do Anexo n° 3, da NR-15, da Portaria
3214/78, temos:
QUADRO N° 1

Regime de Trabalho Intermitente com TIPO DE ATIVIDADE


Descanso no Próprio Local de
LEVE MODERADA PESADA
Trabalho (por hora)
Trabalho contínuo ate 30.0 ate 26.7 até 25.0
45 minutos trabalho
30.1 a 30.6 26.8 a 28.0 25.1 a 25.9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho
30.7 a 31.4 28.1 a 29.4 26.0 a 27.9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho
31,5 a 32.2 29.5 a 31.1 28.0 a 30.0
45 minutos descanso
Não e permitido o trabalho sem a adoção
acima de 32.2 acima de 31.1 acima de 30.0
de medidas adequadas de controle

13
* Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente
com período de descanso no próprio local de prestação de serviços.
QUADRO N°2

M (Kcal/h) MÁXIMO IBUTG


175 30.5
200 30.0
250 28.5
300 27.5
350 26.5
400 26.0
450 25.5
500 25.0

QUADRO N° 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE

TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h


100
SENTADO EM REPOUSO
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia). 125
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir). 150
De pê. trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 150
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. 180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação. 175
De pé. trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma
movimentação. 220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 300
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção 440
com pá).
Trabalho fatigante 550

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULOS:

DE IBUTG
> Ambientes internos ou externos
SEM carga solar:
IBUTG = 0,7x tbn + 0,3x tg

Ambientes
externos com carga
solar:
IBUTG = 0,7x tbn +
O,1xtbs + 0,2xtg

Das Atividades:

IBUTG= IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd


60
DE M Kcal/h

14
M = Mt X Tt + Md X Td
60
7 LEVANTAMENTO POR AMBIENTE E ATIVIDADES DOS
TRABALHADORES:
Os levantamentos dos riscos estão em anexo, de forma que este laudo é constituído
por 21 páginas iniciais, mais páginas de anexos, com 04 grupos de riscos, sendo que cada
página estará rubricada pela profissional legalmente habilitada que elaborou e analisou o
presente laudo.

8 -RESUMO DA CONCLUSÃO EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS


- Tabela I Exposição A Fatores De Riscos - Condições Especiais
(Anexo IV do RPS aprovado pelo Decreto 3.048 / 1999; MPS/SSPS N° 1 de 22/07/2010,
IN N° 77/ PRES/INSS, de 2015 (e posteriores alterações)

ENQUADRAMENTO
- CONDIÇÕES
ERGONOMICOS

ESPECIAIS

CÓDIGO GFIP
QUANTIDADE

BIOLÓGICO

ACIDENTES
QUÍMICO

FUNÇÃO
FÍSICO

S N
Marombeiro 02 X X X X X X 8
06 X 8
Auxiliar de Produção X X X X X

Forneiro 06 X X X X X X 8
-
Enfornador: 03 X X X X X X 8
Desenfornador 04 X X X X X X 8
Operador de Máquina 01 X - X X X X 8
Soldador de X
Manutenção 01 X X X X X 8

15
8.1 - Quadro De EPIs Utilizados Em Conformidade Com Os Agentes De Riscos
Identificados:

Soldador de Manutenção
Auxiliar de Produção

Op. de Máquina
Marombeiro

Enfornador

Desenforna

Forneiro
EPI

Óculos de proteção com lentes incolor X


Respirador pff1 X X X X X
Avental de Raspa de couro X
Luvas de raspa de couro X
X X
Luvas de algodão
X
Viseira Esverdeada
Luvas nitrílicas X
Óculos de proteção com lentes filtrantes X
Protetor auricular com nrrsf de 10 dB X X X
Botas de segurança isolantes X X X X X X

Máscara de Segurança para Solda X

16
9- EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS (para auxiliar no preenchimento do PPP) - Tabela II

Intensidade
Grupo Tipo ou EPI
Fontes Técnica EPC
Ambiente de (F, Q, B, Fator de Risco Concentração/ Eficaz CA EPI
Geradoras Utilizada Eficaz (S/N)
Risco EA) Tempo de (S/N)
exposição
- Sem
F NA NA NA NA NA
Exposição
- Sem
Q NA NA NA NA NA
Exposição
- Sem
B NA NA NA NA NA
Exposição
Postura sentada
Controle por
administrativo de longos períodos.
documentação.
Situações de
Administração 1 estresse Avaliação
E Alimentação de NA NA NA NA
Qualitativa
sistema de dados. Frequente
execução de
movimentos
repetitivos

Outras situações
Avaliação
A geradoras de Outros NA NA NA NA
Qualitativa
acidentes.

Medidas Preventivas Identificadas:


- Mobiliário: Mesa com altura padrão a execução das atividades; cadeiras com dispositivos ergonômicos de elevação, encosto de costas, apoio para braços e rodas para movimentação.
- Utilização de sistema interligado de dados informatizados em microcomputador, proporcionando lançamento único no sistema e visualização por todos os setores
necessários. - Disposição de equipamentos proporcionando conforto visual e operacional. - Aplicação de pausas intervalares. - Efetivo controle médico ocupacional.
- Registro de efetivo controle médico ocupacional, no PCMSO e em ASO's de exames complementares, seja a critério médico ou por exigências da legislação
em vigor

17
Intensidade
Grupo Tipo ou
Fonte Fator de Técnica EPC EPI
Ambiente de (F, Q, B, Concentração/ CA EPI
Geradora Risco Utilizada Eficaz (S/N) Eficaz (S/N)
Risco EA) Tempo de
exposição
Dosimetria (NHO
Motores de Leq (8h)
01-
máquinas e Ruído 86,10dB (A) Protetor 10.043
F FUNDACENTRO N.A
equipamentos Continuo /Habitual auditivo 18.141
e Anexo I da NR
de serviço. Intermitente
15 do MTE)
- Sem
Q NA NA NA NA NA
Exposição
- Sem
B NA NA NA NA NA
Exposição
Postura de pé
por longos
Análise qualitativa;
Produção III Operação da períodos.
E maromba/ seleção Frequente Habitual N.A N.A N.A
inspeção In Loco
de impurezas execução de
(NR 17)
movimentos
repetitivos
Proteções de 28202
partes Botas de
Outras situações Levantamento e móveis. segurança.
Qualitativo/ Análise qualitativa; 14730
A geradoras de transporte manual Guarda corpo;
Eventual inspeção In Loco
acidentes. de peso. Sinalizações Luvas de Raspa de
de segurança. couro

Medidas Preventivas Identificadas:


- Registro de palestras e treinamentos sobre identificação e medidas de controle aos agentes de risco; aquisição, treinamento e fiscalização ao uso de EPI's; efetivo controle
médico ocupacional, no PCMSO e em ASO's de exames complementares, seja a critério médico ou por exigências da legislação em vigor.

18
Intensidade ou
Grupo Tipo Fonte Concentração/ EPC EPI
Ambiente Fator de Risco Tempo de Técnica Utilizada CA EPI
de Risco (F, Q, B, E Geradora Eficaz (S/N) Eficaz (S/N)
A) exposição
(NHO 06-
IBUTG 30,31°C Resfriamento
FUNDACENTRO
F Fornos Calor Habitual por ventilação - -
e Anexo III da NR
Intermitente mecânica -(N)
15 do MTE)
Sem
Q - NA NA NA NA -
Exposição
Sem
B - NA NA NA NA -
Exposição
Postura de pé
Habitual
por longos
períodos.
Frequente
Análise
Queima VII Controle de execução de
Habitual qualitativa;
E queima dos movimentos N.A N.A N.A
inspeção In Loco
fornos repetitivos
(NR 17)
Exigência de
alto nível de
Habitual
concentração e
atenção
28202
Controle de Análise
Botas de
A queima dos Queimaduras Eventual qualitativa; N.A
fornos segurança.
inspeção In Loco

Medidas Preventivas Identificadas: - Registro de palestras e treinamentos sobre identificação e medidas de controle aos agentes de risco; aquisição,
treinamento e fiscalização ao uso de EPI's; efetivo controle médico ocupacional, no PCMSO e em ASO's de exames complementares, seja a critério médico ou
por exigências da legislação em vigor

19
Intensidade ou
Tipo
Grupo de Concentração/ EPC EPI
Ambiente (F,Q.B,E Fonte Geradora Fator de Risco Técnica Utilizada CA EPI
Risco Tempo de Eficaz (S/N) Eficaz (S/N)
A)
exposição
Condução do Vibração de
F NA NA NA NA NA
veículo corpo inteiro
Q - Sem Exposição NA NA NA NA NA
B - Sem Exposição NA NA NA NA NA
Postura sentada
Condução do
por longos
veículo. NA
períodos.
Análise
Exigência de qualitativa;
E NA NA NA
alto nível de inspeção In Loco
Motorista e Op. concentração. (NR 17)
VIII Estresse NA
De Máquinas

Outras situações 15649


Óculos de
geradoras de
proteção com 30916
acidentes
lentes filtrantes.
Acidentes de Luvas contra
A NA Qualitativa -
trânsito agentes
mecânicos
31888
Botas de couro

Medidas Preventivas Identificadas:


- Registro de efetivo controle médico ocupacional, no PCMSO e em ASO s de exames complementares, seja a critério médico ou por exigências da legislação em vigor.

Legenda:
NA - Não se aplica
N-Não
S - Sim

OBS 1 : Lançar no quadro todos os agentes de riscos identificados para o grupo, mesmo que nao sejam enquadrados como
insalubres, periculosos ou em condições especiais.
(**) - Os EPI fornecidos não garantem a neutralização total dos riscos (para riscos Biológicos).

20
10 - PERICULOSIDADE:
Considerando-se a Lei n° 6.514 de 22.12.977, Portaria n° 3.214 de 08.06.1978, NR 16, Anexos 1 e 2 e alíneas
complementares, conclui-se que as referidas atividades não se enquadram como periculosas no que concerne aos
agentes explosivos e inflamáveis descritos.

Tipo Intensidade ou
Grupo de Fonte Fator de
Ambiente (F, Q, B, Concentração/ Tempo de Técnica Utilizada Funções Abrangidas
Risco Geradora Risco
EA) exposição

Não
F - - - -
Identificado
Administração
Não
1 Q - - - -
Identificado
Produção II
III Não
B - - - -
Identificado
Enforna IV
Desenforna V Não
E - - - -
Queimadores VI Identificado
Motorista VII Não
op. De VIII Identificado
máquinas IX
Oficina de X A - - - -
Manutenção

21
11 - ANEXOS

ANEXO 01
Planilhas De Enquadramento Das Atividades
Como Insalubres.

DO ENQUDRAMENTO DA INSLUBRIDADE - NR 15:


Neste contexto, a Cerâmica Fiuza Ltda., evidenciou a tomada de medidas de ordem
administrativas e pessoal para medidas a nível de ação para o controle da exposição aos agentes
insalubres cujo parecer técnico descreve-se na planilha a baixo:

P1 - INSALUBRIDADE POR EXPOSIÇÃO A RUÍDO CONTINUO:

INSALUBRIDADE
FUNÇÃO CONFIGURADA JUSTIFICATIVA TÉCNICA
S/N %
Marombeiro Não -
Considerando-se a Lei n° 6.514 de 22.12.977, Portaria n°
Não - 3.214 de 08.06.1978, NR 15 e seus anexos, conclui-se que
Auxiliar de Produção estes trabalhadores não expõe-se a agentes insalubres por
Não tanto não caracterizando tais atividade como insalubre.
Enfornador:
Desenfornador Não
Estes trabalhadores expõe-se ao agente insalubre ruído, sendo
Forneiro Não
identificada neste laudo a exposição de forma intermitente,
Operador De Máquina Não
com índices aferidos em pontos específicos acima dos limites
Soldador de Manutenção Não
de tolerância descritos no Anexo 1 da NR 15; no entanto com
Não
a utilização efetiva dos EPI's tais níveis adequam-se aos
Não
critérios de exposição determinados na NR15, por tanto não
Não caracterizando tal atividade como insalubre, por
Não
exposição ocupacional ao ruído.
Não
Não

P2 - INSALUBRIDADE POR EXPOSIÇÃO A RADIÇÕES NÃO IONIZANTES - ANEXO 7:

INSALUBRIDADE
FUNÇÃO CONFIGURADA JUSTIFICATIVA TÉCNICA
S/N %
Marombeiro Não
Auxiliar de Produção Não
Enfornador: Não
Considerando-se a Lei n° 6.514 de 22.12.977 Portaria n°
Desenfornador Não 3.214 de 08.06.1978, NR 15, Anexo 7 que dispõe sobre o
Forneiro Não enquadramento da insalubridade por exposição a radiações
Operador De Máquina Não não ionizantes, a identificação do agente por inspeção no
local de trabalho e considerando conjunto de medidas de
Soldador de Manutenção Sim 20% controle nas ordens administrativa e pessoal, conclui-se que
as atividades executadas pelos trabalhadores listados na
coluna ao lado não se caracterizam como insalubre, por
exposição ocupacional a radiações não ionizantes.

22
P3 - INSALUBRIDADE POR EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS - ANEXO 13-A:

FUNÇÃO
INSALUBRIDADE 'li
CONFIGURADA JUSTIFICATIVA TÉCNICA
S/N %
Marombeiro Não
Auxiliar de Produção Não
Enfornador: Não Considerando-se a Lei n° 6.514 de 22.12.977, Portaria
n° 3.214 de 08.06.1978, NR 15, anexo13-A que dispõe
Desenfornador Não sobre o enquadramento da insalubridade por exposição
Forneiro Não a agentes químicos, a identificação de agentes por
Operador De Máquina Não inspeção no local de trabalho e considerando conjunto
de medidas de controle nas ordens administrativa e
Soldador de Manutenção Não
pessoal conclui-se que as atividades executadas pelos
Não trabalhadores listados na coluna ao lado não se
Não caracterizam como insalubre, por exposição
Não ocupacional a agentes químicos listados no referido
Não anexo.
Não
Não

P4 - INSALUBRIDADE POR EXPOSIÇÃO AO CALOR- ANEXO 3

INSALUBRIDADE
FUNÇÃO CONFIGURADA JUSTIFICATIVA TÉCNICA
S/N %
Considerando-se a Lei n° 6.514 de 22.12.977 Portaria n° 3.214 de
Marombeiro Não 08.06.1978, NR 15, Anexo III que dispõe sobre o enquadramento da
insalubridade por exposição a o, a identificação do agente por inspeção
Auxiliar de Produção Não no local de trabalho e considerando conjunto de medidas de controle nas
ordens administrativa e pessoal, conclui-se que as atividades executadas
Operador De Máquina Não pelos trabalhadores listados na coluna ao lado não se caracterizam
como insalubre, por exposição ocupacional ao calor.
Soldador de Manutenção Não
Considerando-se a Lei n° 6.514 de 22.12.977 Portaria n° 3.214 de
08.06.1978, NR 15, Anexo III que dispõe sobre o enquadramento da
20% insalubridade por exposição Ao calor , a identificação do agente por
Enfornador: Sim inspeção no local de trabalho e considerando conjunto de medidas de
20% controle nas ordens administrativa e pessoal, conclui-se que aos
Desenfornador Sim atividades executadas pelos Profissional Forneiro e Enfornador:
enquadra-se como insalubre, fazendo jus percepção do adicional de
20% insalubridade por exposição ao calor em grau médio.
Forneiro Sim

23
24
ANEXO 02 Planilhas De Enquadramento Das Atividades Como Perigosas.

DA CONNFIGURACÃO DA PERICULOSIDADE - NR 16: ANEXOS 1 e 2 - EXPLOSIVOS


E INFLAMÁVEIS:

Neste contexto, a Cerâmica Fiuza Ltda., evidenciou que em seus processos de


trabalho, seja na ordem administrativa ou operacional não há exposição a agentes periculosos,
conforme parecer técnico descrito na planilha a baixo:

INSALUBRIDADE
FUNÇÃO CONFIGURADA JUSTIFICATIVA TÉCNICA
S/N %
Marombeiro Não
Auxiliar de Produção Não
Enfornador: Não
Considerando-se a Lei n° 6.514 de 22.12.977
Desenfornador Não
Forneiro Não Portaria n° 3.214 de 08.06.1978, NR 16, Anexos 1 e 2 e
Operador De Máquina Não alíneas complementares, conclui-se que as referidas
Soldador de Manutenção Não atividades não se enquadram como perículosas no que
Não concerne aos agentes explosivos e inflamáveis descritos
Não
Não
Não
Não
Não

25
Planilha De Identificação Dos Agentes Nocivos - Análise Qualitativa (De Acordo
Anexo 03 Com o Artigo 155, Item 11, Alíneas “A” E “B”:

PRESENÇA DO CARACTERÍSTI
ACIMA DO AGENTE NOCIVO CADA
EXISTÊNCIA LT NO EXPOSIÇÃO
PREVISTO AMBIENTE AO AGENTE
LOCAL/ LABORAL
AGENTE
ATIVIDADE

Permanente
Intermitente

Ocasional
Continua

Eventual
Habitual

Sazonal
sazonal
Sim Não Sim Não

Ruído (Anexo 1 da NR 15 X Marombas X X X

Calor (Anexo 3 da NR 15) X Fornos X X X


Pressões Atmosféricas Anormais X
(anexo 6 da NR15)
Radiações não ionizantes (anexo 7 X - - X X
da NR15)
Vibração (anexo 8 da NR15) X
Frio (<12°C) (anexo 9 da NR 15) X
Umidade (Anexo 10 da NR 15) X
Agentes Químicos X
(Anexo 11 da NR 15)
Poeiras Minerais X
(Anexo 12 da NR 15)
-

Agentes Biológicos X
(Anexo 14 da NR 15)
Agente Perigoso - líquido
combustível - X
NR 16, anexo 2, alínea “m”.
Agente Perigoso - eletricidade - X
Decreto 93.412
Agente Perigoso - Explosão X

26
ANEXO 04 Resultados Das Avaliações Quantitativas De Ruído

27
ANEXO 05 Resultados Das Avaliações Quantitativas De Calor

ATIVIDADE: QUEIMA/FORNEIRO - FORNO PAULISTA

Tempo de
Atividade Funções Envolvidas TG Tbn IBUTG
Execução
Abastecer forno com
30 Minutos 31,4 30,30 27,3°C
serragem (LT)
Forneiro
Espera de novo
30 Minutos 31,6 30,90 27,7°C
abastecimento (LD)
IBUTG= 27,30x30 + 27,7x30 = 27.5 °C
IBUTG DA ATIVIDADE
60
Taxa de Metabolismo M (Kcal/hl = 300x30+150x30 =225 Máximo IBUTG =
MT= 300 MD= 150 60 30,0°C

TABELA GERAL DOS RESULTADOS:

Tempo IBUTG
Local Tipo De De MÉDIO L.T.
Data Atividade
Avaliado Atividade Exposição (Encontrado) IBUTG
(min.) °C
01/10/2021 Forno Trabalho
Queima 30 27,5 °C 30,0 °C
Paulista Moderado

28
ANEXO XXVII

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 77 /PRES/INSS, DE 21 DE JANEIRO DE 2015

ENQUADRAMENTO DE ATIVIDADE ESPECIAL

PERÍODO
TRABALHADO ENQUADRAMENTO
Quadro Anexo ao Decreto n° 53.831, de 1964.
Anexos I e II do RBPS, aprovado pelo Decreto n° 83.080, de 1979.
Até 28/04/1995
Formulário; CP/CTPS; LTCAT, obrigatoriamente para o agente físico
ruído.
Código 1.0.0 do Quadro Anexo ao Decreto n° 53.831, de 1964.
De 29/4/1995 a Anexo I do RBPS, aprovado pelo Decreto n° 83.080, de 1979.
13/10/1996 Formulário; LTCAT ou demais Demonstrações Ambientais,
obrigatoriamente para o agente físico ruído.
Código 1.0.0 do Quadro Anexo ao Decreto n° 53.831, de 1964.
De 14/10/1996 a Anexo I do RBPS, aprovado pelo Decreto n° 83.080, de 1979.
5/3/1997 Formulário; LTCAT ou demais Demonstrações Ambientais, para todos
os agentes nocivos.
Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto n° 2.172, de 1997.
De 6/3/1997 a
Formulário; LTCAT ou demais Demonstrações Ambientais, para todos
31/12/1998
os agentes nocivos.
Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto n° 2.172, de 1997.
Formulário; LTCAT ou demais Demonstrações Ambientais, para todos
De 1°/1/1999 a 6/5/1999 os agentes nocivos, que deverão ser confrontados com as informações
relativas ao CNIS para homologação da contagem do tempo de serviço
especial, nos termos do art. 19 e do § 2o do art. 68 do RPS.

Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048, de 1999.


Formulário; LTCAT ou demais Demonstrações Ambientais, para todos
De 7/5/1999 a os agentes nocivos, que deverão ser confrontados com as informações
31/12/2003 relativas ao CNIS para homologação da contagem do tempo de serviço
especial, nos termos do art. 19 e § do 2o do art. 68 do RPS.
Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048, de 1999.
Formulário Perfil Profissiográfíco Previdenciário, que deverá ser
A partir de l°/01/2004 confrontado com as informações relativas ao CNIS para homologação
da contagem do tempo de serviço especial, nos termos do art. 19 e do §
2o do art. 68 do RPS.

29
12 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O LTCAT serve de base para o planejamento das ações de Saúde e Segurança


da empresa CERÂMICA FIUZA LTDA, devendo sofrer detalhamento, onde couber,
de acordo com a estratégia adotada.
Deverá ocorrer revisões para atualizações sempre que novas tecnologias forem
inseridas no processo laborai, ou na ocorrência de avanços científicos da engenharia e
medicina e para adaptação às alterações da legislação.
A manutenção das condições apresentadas neste documento e que culminaram
no parecer técnico final são de responsabilidade da empresa, cabendo aos designados
manterem ou melhorarem seu contexto, como ora ocorreu para complementação das NR
7 e 9 cujos documentos foram emitidos nos anos anteriores a esta avaliação, arquivados
em conformidade com a legislação em vigor.
Este trabalho foi realizado dentro dos parâmetros legais vigentes e da realidade
encontrada na empresa no momento dos levantamentos de riscos, no entanto, por
ocasiões de alterações quanto à estrutura organizacional e funcional deverá ser realizada
nova coleta a fim de manter atualizado o referido programa. Poderão ainda ocorrer
alterações e inclusões para atendimento de execução às necessidades técnicas da
empresa e normas de segurança e saúde do trabalhador.

Irituia-PA 08 de Outubro de 2021.

RESPONSÁVEL TÉCNICO:

RESPONSÁVEL PELA EMPRESA

___________________________
CERÂMICA FIUZA LTDA
CNPJ 16.871.018/0001-07

30

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