Você está na página 1de 31

Universidade de Santo Amaro – UNISA

Curso de Ciências Contábeis

Ana Beatriz Monteiro Rocha RA: 4337883

Ana Carolina Guedes Fortunato RA: 4365950

Gabriella Batista da Silva RA: 4293886

Monica Aparecida de Souza RA: 4311710

Patrícia Rodrigues Leme RA: 4362829

ANÁLISE ECONOMICA DE UMA EMPRESA

São Paulo

2020
Universidade de Santo Amaro – UNISA

Curso de Ciências Contábeis

Ana Beatriz Monteiro Rocha RA: 4337883

Ana Carolina Guedes Fortunato RA: 4365950

Gabriella Batista da Silva RA: 4293886

Monica Aparecida de Souza RA: 4311710

Patrícia Rodrigues Leme RA: 4362829

ANÁLISE ECONOMICA DE UMA EMPRESA

PROJETO INTEGRADOR

PROFESSOR ANDRÉ M. ALMEIDA

São Paulo

2020
Sumário

1. Introdução .................................................................................................... 4

2. Caracterização da empresa Carrefour S.A. .................................................. 5

2.1 Histórico ............................................................................................... 5

2.2. Produtos e serviços ofertados ............................................................. 6

2.3. Participação no Mercado ..................................................................... 7

2.4. Perspectiva no setor econômico ......................................................... 8

2.5. Outros Aspectos Gerais ...................................................................... 9

3.Fundamentação Teórica................................................................................ 9

3.1 Balanço Social ....................................................................................... 9

3.1.1 Responsabilidade Social Empresarial ........................................... 11

3.1.2. Principais Indicadores para análise do Balanço Social ................. 13

3.2 Demonstração de Valor Adicionado (DVA) ......................................... 16

4. Análise da Empresa Carrefour S.A ............................................................ 17

4.1 Análise do Balanço Social e da Responsabilidade Social ................... 17

4.2 Análise do DVA ................................................................................... 22

5. Conclusão.................................................................................................. 28

Referências Bibliográficas ................................................................................. 29


Agradecimentos
Agradecemos em primeiro lugar ao nosso orientador professor André M.
Almeida pelo apoio e confiança em todas as aulas.

Agradecemos ao Carrefour que auxiliou de forma, ainda que


indiretamente, a nos fornecer informações, possibilitando uma maior
transparência da empresa com seus consumidores.

A Universidade de Santo Amaro por nos proporcionar um ambiente com


recursos, o corpo docente e administração.

Resumo

Esse trabalho tem como finalidade analisar a responsabilidade social e


empresarial da rede de atacados Carrefour, expondo fatores de resultados
através de pesquisas bibliográficas e mercadológicas.

O Carrefour foi fundado em 1959, na França e em 1963 criaram um


conceito de lojas, o de “hipermercado”. Só 12 anos depois foi que os franceses
investiram no mercado brasileiro, inaugurando assim, em 1975, sua primeira loja
em São Paulo sobre o slogan “É mais barato mesmo”.

Com uma ampla variedade de produtos, a rede conta com os seus


próprios, tais como: Tex, First Line e Primeiro preço, conseguindo ser 35% mais
barato do que as marcas líderes. Contém também rede de combustíveis, e-
Commerce, perfumaria, drogaria, alimentos, eletrodomésticos, eletrônicos,
higiene pessoal e serviços como a rede de soluções financeiras com sua linha
de cartão de crédito.

1. Introdução
Esse trabalho tem como finalidade analisar a responsabilidade social e
empresarial da rede de atacados Carrefour, expondo fatores de resultados através de
pesquisas bibliográficas e mercadológicas.

Falar de responsabilidade social empresarial, é fala dos dias atuais e analisar


como grandes empresas como o Grupo Carrefour Brasil tem agido socialmente e de
forma responsável no cenário da qual está inserida.
O Carrefour tem o desafio de atender seus mais de 100 milhões de
consumidores de forma clara e objetiva, ao mesmo que diversa, não atendendo só
presencialmente, com também pelo e-commerce.

Como saber se estão de fato cumprindo o seu papel perante a sociedade?


Como conquistaram a preferência dos consumidores e se tornaram a maior rede de
atacado do Brasil? Essas são apenas algumas das questões que o projeto busca
solucionar.

2. Caracterização da empresa Carrefour S.A.

2.1 Histórico

O Carrefour foi fundado em 1959, na França e em 1963 criaram um


conceito de lojas, o de “hipermercado”. Só 12 anos depois foi que os franceses
investiram no mercado brasileiro, inaugurando assim, em 1975, sua primeira loja
em São Paulo sobre o slogan “É mais barato mesmo” (CARREFOUR, 2020).

A partir deste ponto, houve um grande avanço nas redes de mercado do


Carrefour em território nacional; em 1978, investiu-se grandemente na formação
de seus funcionários de tal modo que a ocupação de brasileiros na gerência e
chefia veio de forma gradativa. Três anos depois, em 1981, com a assinatura em
cartório de “compromisso Carrefour”, teve-se uma garantia de menor preço do
mercado, comprometendo-se a pagar a diferença de produtos no caixa. Pulando
mais 7 períodos, em 1988, a Empresa constituiu uma rede de administração
específica para tratar de cartões de crédito, permitindo que assim um fluxo
operacional e financeiro de seus castões (CARREFOUR, 2020).

Dentre os anos de 1993 a 1999, a empresa francesa implementou em suas


redes mais mercados, novos postos de gasolina na grande capital de São Paulo,
como no Rio de Janeiro, que, em 1995 inaugurou o “Carrefour Sulacap”, e em
1999 o selo de qualidade garantia Carrefour (CARREFOUR, 2020).
Em 2000, o Carrefour investiu fortemente em seu “Instituto de Formação
Carrefour” no intuito de capacitar os funcionários da empresa para assim não só
disponibilizar um melhor atendimento, como também, auxiliou sua visão para o
futuro. Em 2005, como comemoração a sua centésima loja aberta, bem
como 30 anos no território brasileiro, a companhia lançou sua bandeira e o
conhecido “Carrefour Bairro” no Morumbi (CARREFOUR, 2020).

Com sua ideia contínua de inovação, em 2007, o Carrefour compra a rede


Atacadão, disponibilizando aos consumidores um novo formato de loja; desde
semelhantes a conveniências, que é o caso do “Carrefour Express” até
supermercados de bairros, facilitando sempre os clientes, afinal, atualmente o
Carrefour está presente na vida de mais de 100 milhões de pessoas
(CARREFOUR, 2020).

2.2. Produtos e serviços ofertados

Com uma ampla variedade de produtos, a rede conta com os seus


próprios, tais como: Tex, First Line e Primeiro preço, conseguindo ser 35% mais
barato do que as marcas líderes. Contém também rede de combustíveis, e-
Commerce, perfumaria, drogaria, alimentos, eletrodomésticos, eletrônicos,
higiene pessoal e serviços como a rede de soluções financeiras com sua linha
de cartão de crédito.
(Fonte: CARREFOUR INSTITUCIONAL, 2020).

2.3. Participação no Mercado

Segundo o site “Consumidor moderno”, em julho de 2020, o lucro do


Carrefour Brasil subiu no segundo trimestre cerca de 75% e a causa disso são
suas formas variadas de estar conseguindo enfrentar a pandemia. Varejo,
Atacadão e e-commerce alavancaram seus índices, totalizando 713 milhões no
período, 18% a mais que em 2019 (CONSUMIDOR MODERNO, julho de 2020).

A rede francesa de hipermercados superou empresas como: Grupo Pão


de Açúcar (GPA), líder do ranking comercio varejista, localizando-se agora a
primeira rede com: 56,3 bilhões, seguido do GPA com 53,6 bilhões e logo após
a Via Varejo com 30,5 bilhões (CONSUMIDOR MODERNO, julho de 2020).

Recentemente, com seus resultados apurados, o grupo publicou seus


avanços no mercado e juntamente, sua parcela de participação no mercado,
mostrando assim o crescimento no mercado duplicado. No atacado, sua
participação, segundo Nielsen, conta com 34%, hipermercados com 31,8% e
varejo com 28,8%.
(Fonte: CARREFOUR, 2020).

2.4. Perspectiva no setor econômico

No ramo e-commerce, embora lançado bem recentemente, suas vendas


aceleraram de maneira exorbitante, assim como, as perspectivas ganharam
novos patamares e até o segundo semestre de 2020, tende a ter novas
plataformas online, como por exemplo, no atacarejo, contando com a rede
francesa lançando seu próprio marketplace para clientes corporativos e planejam
expandir as vendas físicas para o online. (FORBES, julho de 2020).

Atualmente o grupo francês conta com 698 lojas (dentre hipermercados,


drogarias, postos, conveniência) onde 190 da marca atacado e varejo, tendo
como perspectiva a de novas unidades entre o fim do ano e início de 2021 (ISTO
É DINHEIRO, junho de 2020).

Desde 2014, o grupo aplicou no país em média, R$ 1,7 bilhão ao ano, no


entanto, em 2019 essa meta de investimentos pode chegar a R$ 2 bilhões
(DIÁRIO DO COMÉRCIO, novembro de 2018).
A rede Atacadão foi o segmento de negócio com maior crescimento
segundo pesquisas do “Estadão”; os planos são de também expandir a marca.
Em 2018, contabilizava um aumento de 10,3% nas vendas líquidas quando se
comparado a 2017, somando R$ 34,2 bilhões (ESTADÃO ECONOMIA E
NEGÓCIOS, outubro de

2019).

2.5. Outros Aspectos Gerais

No site do Carrefour, é possível descobrir e conhecer milhares de aspectos


importantes do qual a empresa promove, dentre podemos destacar a promoção
a “Sustentabilidade”, onde, preocupados com a realidade de seus consumidores,
seu maior objetivo é fazer a diferença sem deixar a proteção do meio ambiente
de lado (CARREFOUR, SUSTENTABILIDADE, 2020).

“O Grupo Carrefour tem como compromisso permanente, a contribuição


para o Desmatamento Zero. A fim de transformar esse compromisso em
realidade, atuamos local e globalmente para conscientizar e engajar nossas
cadeias produtivas – soja, óleo de palma, pecuária bovina, madeira e outras
commodities – em modelos mais sustentáveis de atuação” (CARREFOUR,
SUSTENTABILIDADE, 2020).

Existe também a possibilidade de vender dentro do site do Carrefour


mesmo sendo de fora, o “Market Place” já veio com o intuito de dar visibilidade
aos empreendedores. Seus aspectos não param nisso, a rede conta com a
plataforma “diversidade” promovendo-a a fim de aprimorar práticas de gestão
empresarial, contribuindo assim, para criar diferenciais competitivos
(CARREFOUR, SUSTENTABILIDADE, 2020).

3. Fundamentação Teórica

3.1 Balanço Social


O balanço social também pode ser conhecido como “Relatório de

Sustentabilidade Empresarial”, “Balanço Social Corporativo”, “Relatório Social” e


“Relatório Social-Ambiental”, sendo um conjunto de informações que demonstra
as atividades de uma entidade privada com a sociedade a qual está diretamente
inserida, seu objetivo é divulgar sua gestão econômica-social e apresentar
resultados de sua responsabilidade social. (CONTÁBEIS, 2020).

A função principal do Balanço Social é tornar pública a Responsabilidade


Social Empresarial (RSE) – ou seja, as intenções e os compromissos
socioambientais da empresa – por meio da divulgação de informações
qualitativas e quantitativas. Dessa forma, a empresa constrói vínculos entre a
instituição, a sociedade e o meio ambiente.

Para João Eduardo Prudêncio, Tinoco, o Balanço Social é um


demonstrativo capaz de gerar informações relativas ao desempenho econômico
e social da empresa na sociedade em que está inserida.

Desde o início do século houve manifestações a favor desse


comportamento. A partir dos nos 60 nos Estados unidos da América e no início
dos anos 70 na Europa que a sociedade incorporou uma cobrança maior.

No Brasil, é crescente o número de entidades que revelam preocupações


em demonstrar suas ações na área social e ambiental. O tema passou a ser
discutido também em meados dos anos 60, sendo pioneira a Associação dos
Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), entretanto, foi só em 1997 que passou
a ter um maior destaque com a participação do sociólogo Herbert de Souza.

Com a globalização e os avanços tecnológicos, as consequências com o


meio ambiente e seres humanos foram imprescindíveis de tal maneira que tornou
necessário a existência de órgãos e regulamentações que pudesse de forma
eficiente transparecer ao público a responsabilidade social.

Segundo o contabilista francês Danziger Raymond, o balanço social é uma


necessidade de gestão e resposta a uma demanda de informação, tendo duplo
sentido: no plano geral, fornece um quadro de indicadores a um grupo social, que
após ter sido um simples fator de produção, se encontra promovido como
parceiros dos dirigentes da empresa; no plano de funcionamento da empresa,
serve de instrumento de pilotagem no mesmo título que os relatórios financeiros.

A partir de 1° janeiro de 2006, a Resolução CFC 1.003/2004 aprovou a


NBC T 15 – Informações de Natureza Social e Ambiental, que trata
especificamente dos procedimentos para evidenciação de informações de
natureza social e ambiental, com o objetivo de demonstrar à sociedade a
participação e a responsabilidade social da entidade. (CONTÁBEIS, 2020).

Quantias monetárias que foram investidos na sociedade podem ser


demonstradas no balanço social da entidade, bem como publicações válidas a
projetos implantados. Pode ainda ter indicadores de desempenho ou
desenvolvimento social, procurando sempre demonstrar a eficiência das
estratégias e ações realizáveis. (CONTÁBEIS, 2020).

É um relatório que apresenta um conjunto de informações econômicas e


sociais, com a finalidade de mostrar os gastos e investimentos realizados em
benefício dos empregados, da comunidade e do meio ambiente e informações
sobre a formação e a distribuição da riqueza gerada. Por isso, é também
considerado um instrumento de gestão estratégica (AZEVEDO, 2006).

Existem três modelos de Balanço Social mais utilizados no Brasil (IBASE,


GRI e Instituto ETHOS). Apesar da existência desses três modelos, várias
entidades preferem criar formatos próprios, definidos dentro de suas estratégias
de comunicação. Outras adotam um cruzamento de mais de um tipo de modelo,
na vontade de buscar maior transparência e qualidade (PFITSCHER, 2008).

3.1.1 Responsabilidade Social Empresarial

Devido à influência da atividade econômica no meio social, e na busca de


minimizar as influências negativas, a ação controladora e fiscalizadora sofrida
pelas organizações pressiona estas a procederem formas de preservar ou
recuperar o meio social no qual estão inseridas, buscando desta forma
demonstrar o seu compromisso com a sociedade.
A responsabilidade social é uma recente e nova forma de gestão
empresarial, sendo está transparente e ética, baseada em princípios e valores
que estabelecem diálogos com seus diversos públicos, não ficando apenas nos
usuários internos, como também, com a sociedade. Trata da relação ética da
entidade em todas as suas ações, políticas e práticas.

Envolve um espectro mais amplo de beneficiários, envolve a qualidade de


vida e bem estar do público interno da empresa, podendo ser entendida também
como um conjunto de iniciativas pelos quais os empresários buscam de forma
voluntária.

Para o Instituto Ethos (2005), o conceito de Responsabilidade Social é


amplo, referindo-se à ética como princípio balizador com os quais a empresa
interage. A questão da Responsabilidade Social vai além da postura legal de
gestão empresarial, com foco na qualidade das relações e na geração de valor
para todos.

A responsabilidade social empresarial ganhou força no Brasil e no mundo


principalmente na década de 90, tendo adesão crescente das empresas, que
passaram a considerar o conceito como parte das diretrizes de suas estratégias.

Howard Bowen, em sua obra “Social responsabilities of the businessman”,


que na tradução literal seria “Responsabilidade social do empresário”, de 1953,
utiliza o terno “responsabilidade social”. Acredita-se que o economista
americano foi o primeiro a definir o conceito, entendendo-o como: “[...] a
obrigação social do empresário de adotar práticas, tomar decisões e acompanhar
linhas de ação desejáveis, segundo os objetivos e valores da sociedade.”

A responsabilidade social também é facilmente relacionada a outros


aspectos positivos resultantes da adoção desta postura pelas empresas. A
imagem institucional e a marca são valorizadas; há maior lealdade de todos os
públicos e maior capacidade de recrutar e manter talentos; a empresa adquire
maior estabilidade e consequentemente mais longevidade, sendo hoje, o terceiro
fator de competitividade no mercado, o primeiro sempre foi preço e o segundo
qualidade, e figura como diferencial para acesso a novos mercados e
investimentos, principalmente os externos.
3.1.2. Principais Indicadores para análise do Balanço Social

O IBASE (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) a partir


da movimentação das empresas no Brasil com interesse de passarem a publicar
seus balanços sociais, desenvolveu em parceria com representantes de
empresas públicas e privadas o modelo do balanço social em 1997, idealizado
por Herbert de Souza.

A partir de modelo simples, único e de fácil entendimento, criou uma


certificação para os balanços publicados de acordo com as especificações do
IBASE. Assim o selo Betinho desde 1998, é conferido anualmente às empresas
que adquirem o direito de publicarem que são ligadas e investidoras em
educação, saúde, cultura, esporte, meio ambiente, dentre outros.

O selo tem a finalidade de atestar que as empresas estão caminhando a


se tornarem empresas cidadãs. As entidades que solicitam o selo Betinho devem
apresentar suas declarações de não utilização de mão de obra infantil ou de
trabalho análogo ao escravo ou degradante.

Os indicadores do balanço social, modelo IBASE, são divididos em 7


blocos, conforme Pfitscher (2009):

Grupo Descrição Especificação


Receita Liquida, resultado operacional e
Base de Cálculo
1 folha de pagamento bruto.
Investimentos internos e voluntários. Gastos
com alimentação, educação, capacitação e
Indicadores sociais internos
saúde, dentre outros relacionados aos
2 empregados.
Sociedade em geral. Gastos da empresa na
Indicadores sociais externos comunidade (saúde e saneamento, cultura,
3 educação etc.) e os tributos.
Gastos com despoluição, educação
ambiental, investimento em programas
Indicadores ambientais
externos e outros, com os empregados ou
4 sociedade.
Número de admissões, estagiários,
Corpo funcional mulheres, negros e portadores de
5 deficiência física.
Aspectos referentes ao número de
Informações Relevantes quanto
acidentes de trabalho, responsabilidade
ao exercício da
quanto aos padrões de segurança e
cidadania empresarial
6 salubridade existentes.
Outras informações que a empresa julgar
Outras informações
7 necessárias
Quadro 1 - Descrição dos grupos de Balanço Social modelo IBASE

A Global Reporting Initiative (Iniciativa Global para a Apresentação de


Relatórios) nasceu em 1997, da iniciativa conjunta da organização não
governamental norte-americana Coalition for Environmentally Responsible
Economics (CERES) e do Programa Ambiental das Nações Unidas (United
Nations Environmental Programme – UNEP). Tornou independente em 2002, e
é atualmente um centro de colaboração oficial do UNEP. Por ser uma
organização independente, a GRI conta com a participação ativa de
representantes das áreas de contabilidade, investimento, ambiente, direitos
humanos, investigação e organizações do trabalho, de várias partes do mundo.
O seu objetivo é adotar um modelo padrão internacional (GODOY et al., 2007).
Os autores descrevem que atualmente existem mais de mil organizações em
sessenta países, que aderem às diretrizes como base para a elaboração dos
seus relatórios de sustentabilidade, como é conhecido o GRI. Seu objetivo é
transformar a divulgação do desempenho nas vertentes econômica, social e
ambiental, em uma rotina de todas as organizações. O GRI é dividido em seis
categorias. São os indicadores: de Desempenho Econômico; do Meio Ambiente;
de Práticas Trabalhistas e Desempenho Decente; de Direitos Humanos; Sociais
(referente à sociedade); e de Responsabilidade pelo Produto.
Categoria Aspecto
Impactos econômicos Clientes
diretos Fornecedores
Clientes
Investidores
Setor público
Impactos Ambientais Materiais
Energia
Água
Biodiversidade
Emissões e resíduos
Fornecedores
Produtos e serviços
Adequação a legislação
Transporte
Total
Práticas trabalhistas Emprego
Relações com funcionários
Saúde e segurança
Treinamento e educação
Diversidade e oportunidade
Direitos Humanos Estratégia e gestão
Não-discriminação
Liberdade de associação e de negociação coletiva
Trabalho infantil
Trabalho forçado e compulsório
Procedimentos disciplinares
Procedimentos de segurança
Direitos indígenas
Sociedade Comunidade
Suborno e corrupção
Contribuições políticas
Competição e política de preços
Responsabilidade sobre Saúde e segurança dos consumidores
produtos e serviços Produtos e serviços
Propaganda
Respeito a privacidade
Quadro 2 – Indicadores da estrutura GRI

3.2 Demonstração de Valor Adicionado (DVA)

De acordo com o “Comitê de Pronunciamentos Contábeis”, a DVA “está


fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar,
eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de
contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB).
Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos
adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado
período”.

É um relatório contábil que, demonstra tanto os benefícios que a


organização oferece a sociedade na qual estão inseridas, quanto a sua
capacidade de gerar riqueza para a economia.

Mas não só isso, como também, permite, além da identificação da riqueza


gerada exclusivamente pela empresa, a identificação daquela riqueza recebida
em transferência, apresentando, ainda, um mapeamento de como essas
riquezas são distribuídas aos seus diversos beneficiários: empregados, governo,
financiadores externos e sócios ou acionistas.

A DVA surgiu na Europa, há anos, apesar de ser encontrada, na literatura,


referência sobre ela no tesouro americano no Século XVIII. Seu desenvolvimento
foi impulsionado pela urgência na introdução do imposto sobre valor agregado
nos países europeus, e, a partir do final dos anos 70, atingiu uma grande
popularidade no Reino Unido.
Esse relatório recomendava, dentre outras coisas, a elaboração da DVA,
para evidenciar como os benefícios e os esforços de uma empresa são divididos
pelos empregados, provedores de capital, Estado e reinvestimentos.

A Lei 6404 (Lei das S.A) afirma, no art. 176, que ela será obrigatória para
as Companhias abertas. Mas, nenhum dispositivo proíbe que outros
estabelecimentos, que não sejam de capital aberto, elaborem essa
demonstração, ou seja, a DVA pode ser elaborada por Micro Empreendedor (ME)
e Empresa de Pequeno Porte (EPP). As ME e EPP podem usar essa
demonstração para saber o quanto a sua empresa está agregando valor ao país
(CONTÁBEIS, 2020).

4. Análise da Empresa Carrefour S.A

4.1 Análise do Balanço Social e da Responsabilidade


Social

Duas metodologias são utilizadas como base para a prestação de contas:


as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), e os princípios e elementos
preconizados pela estrutura (framework) determinada pelo International
Integrated Reporting Council (IIRC) para Relatos Integrados. Nesse formato, o
objetivo é explicar como a organização gera valor ao longo do tempo e faz a
alocação de capital.
As demonstrações contábeis, por sua vez, seguem as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International
Accounting Standards Board (IASB) e são auditadas pela KPMG Auditores
Independentes.
No encerramento de 2019, o Grupo Carrefour Brasil contava com 88.745
colaboradores, divididos entre: Atacadão (55%) e Carrefour (45%). As mulheres
são maioria no Carrefour (55%), enquanto no Atacadão os homens representam
59%.
A maior parte dos colaboradores, em ambas as empresas, possui entre 30
e 50 anos. São 50% dos que trabalham no Carrefour, e 59% no Atacadão. Já o
número de profissionais com mais de 50 anos é duas vezes maior no Carrefour,
em relação ao Atacadão.
No Carrefour, 21% dos diretores são mulheres. Nos cargos de gerência e
coordenação, são quatro entre dez. No Atacadão, no grupo de dez gerentes, três
são mulheres.

ATACADÃO CARREFOUR
Homens Mulheres Homens Mulheres
Até 30 anos 65% 35% 45% 55%
Entre 30 e 50
anos 50% 50% 44% 56%
Maior que 50
anos 59% 41% 48% 52%
Quadro 3 – GRI 405-1: Diversidade e igualdade de oportunidades

Em relação a saúde e diversidade de seus colaboradores, o Grupo conta


com uma diretoria dedicada a assuntos de saúde ocupacional, segurança do
trabalho e meio ambiente, onde a atuação é norteada por políticas e
procedimentos, além da legislação e normas regulamentadoras específicas.
ATACADÃO CARREFOUR
2019 2018 2019 2018
Acidentes
com
Acidentes Afastamento 205 180 896 888
Taxa de
lesões com
Lesões afastamento 1,86 1,77 7,9 8
Dias
Perdidos
com
Dias Perdidos acidentes 2.115 4.765 5.507 5.515
Taxa de dias
(Taxa de perdidos
Gravidade) (TDP) 73,82 47,07 45,46 45,65

Quadro 4 – GRI 403: Saúde e Segurança Ocupacional


Em 2019, foram registrados, no Carrefour, 896 casos de acidentes com
afastamento, número similar ao observado no ano anterior, apesar do
crescimento do total de funcionários. Já a taxa de lesões com afastamento, assim
como a de dias perdidos, foram menores que as verificadas em 2018, reflexo das
iniciativas de conscientização adotadas. Todas as ocorrências são investigadas,
análises que se desdobram em ações para evitar a reincidência dos casos.
No Atacadão, o total de acidentes típicos, resultados em decorrência das
atividades, somou 205, superando em 14% o número verificado em 2018.
Importante ressaltar a abertura de 21 lojas no período e a consequente ampliação
do número de colaboradores. O maior índice de afastamento se dá no setor de
perecíveis, onde são registrados três a cada dez acidentes no Carrefour. A
principal causa é o manuseio de facas, atividade que concentra 31% das
ocorrências.
Em relação às lesões, a parte do corpo mais atingida são os dedos, que
sofrem 44% dos casos registrados. As rotinas de trabalho são constantemente
monitoradas, para garantir que sejam disponibilizados, aos funcionários,
equipamentos adequados para o desempenho das funções. Também há
programas específicos de treinamento, voltados a evitar as lesões.
O propósito de liderar a transformação alimentar – materializado no Act for
Food – também norteia a atuação do Grupo Carrefour Brasil em responsabilidade
social. A Empresa tem desenvolvido e apoiado diversos projetos e iniciativas
voltadas a informar, educar e conscientizar as pessoas sobre o consumo de
alimentos saudáveis. Outros aspectos trabalhados, em linha com a estratégia de
negócios, são o estímulo à produção sustentável de alimentos, geração de renda
e desenvolvimento das comunidades. Como maior empresa do varejo de
alimentos, o Grupo Carrefour Brasil acredita que é possível, com iniciativas como
essas, impactar positivamente a sociedade.
Nas ações que apoia ou desenvolve em várias partes do país, a
Companhia conta com parcerias com governos, órgãos públicos e organizações
do terceiro setor. O financiamento de algumas delas é feito pela Fundação
Carrefour, instituição internacional responsável pelo investimento social do
Carrefour Group. Também há projetos apoiados por meio de Leis de Incentivo
Federal.
Outra frente em que o Carrefour atua fortemente é na defesa da Causa
Animal. A Empresa tem atuado em prol dos animais abandonados, em iniciativas
desenvolvidas em parceria com instituições e organizações não-governamentais
reconhecidas nessa área.
A fim de reduzir impactos ambientais e para estimular os consumidores a
optarem pela destinação consciente de materiais, reforçando a responsabilidade
da Companhia com o pós-consumo – podendo reciclar o material para que volte
à cadeia produtiva –, o Carrefour disponibiliza 312 estações de logística reversa,
que coletaram 46.356 kg de resíduos no ano, e 115 estações de reciclagem nas
lojas da rede espalhadas pelo país.
A preocupação em minimizar o impacto de sua atuação sobre o meio
ambiente levou o Carrefour, em linha com o Act for Food e com o Global
Commitment, da Ellen MacArthur Foundation – do qual a Companhia é signatária
–, a adotar a meta de ter 100% das embalagens de marca própria reformuladas
até 2025, tornando-as recicláveis, reutilizáveis ou aptas à compostagem. Para
isso, vem trabalhando em diagnósticos de oportunidades de melhorias e em
inovação, com o intuito de identificar matérias-primas que podem ser substituídas
por outras mais ecológicas. Essa frente tem sido conduzida por um Comitê criado
em 2018 especificamente para tratar de embalagens: tanto as da marca própria,
como a redução e transformação das que são utilizadas em outros produtos.
Os resultados já foram verificados em 2019. Foram substituídas 5.475.000
embalagens/produtos para materiais recicláveis no período. Um exemplo são as
hastes flexíveis da marca Carrefour, que passaram a ser produzidas com material
100% biodegradável: cabo de papel, pontas de algodão e embalagem de
papelão. Também foi desenvolvido novo selo, com padronização de rotulagem,
voltado a aprimorar a comunicação com os clientes sobre a reciclagem.
Somados a isso, em relação a ecoeficiência, para minimizar impactos na
área ambiental, algumas iniciativas incluem medidas voltadas a diminuir o
consumo de energia elétrica – que no ano de 2019 foi reduzido em 4,8% –, e de
água. Também teve continuidade ao processo de substituição, nos
equipamentos de refrigeração das lojas, de gases nocivos ao meio ambiente,
como o HFC, por outros menos poluentes. Nas unidades novas, a operação já é
iniciada com esse padrão. Além dessas iniciativas, destacam-se os esforços para
neutralizar as emissões de gás de efeito estufa (GEE) provenientes da malha
logística. O Grupo Carrefour trabalha com a meta global de diminuir em 40% as
emissões de CO2 até 2025, e 70% até 2050, em relação ao desempenho
verificado em 2010.
No Carrefour, houve queda de 3,2% no consumo de energia, fruto dos
projetos adotados e boas práticas, como a instalação de lâmpadas de LED nos
estacionamentos cobertos de todas as lojas, galerias e salão de vendas. Essas
lâmpadas também são usadas nos expositores refrigerados e congelados. O
consumo de energia é monitorado em tempo real, incluindo a cadeia de
refrigeração. Outra medida adotada nas lojas – Carrefour e Atacadão – é a
pintura do telhado com tintas refletivas antitérmicas, para reduzir a carga sobre
o ar-condicionado e, consequentemente, o consumo energético. Essas medidas
se complementam com ações de conscientização, desenvolvidas nas unidades.

Consumo de Energia
Em kWh 2019 2018
536.173.4 428.925.2
Atacadão 91 31
408.465.7 424.104.5
Hipermercados Carrefour 17 99
51.221.65 51.651.97
Supermercados Carrefour 2 9
21.719.85 21.036.14
Lojas de Conveniência Carrefour 0 0
Quadro 5 - GRI 302: Energia

Já na água, nos hipermercados e lojas de conveniência, a queda foi de


aproximadamente 3%. Nos supermercados, houve um incremento de 9%, em
decorrência da abertura de lojas, expansão também ocorrida no Atacadão e que
se refletiu em um consumo 13,2% maior, quando comparado a 2018. Ainda que
tenha sido registrada essa oscilação, todas as lojas Atacadão adotam arejadores
de micro jatos (tipo spray) em suas torneiras. Na lavagem de mãos, esse
dispositivo proporciona uma economia de 60% a 80%, e na limpeza de utensílios,
uma redução de 50%. Também são instalados redutores de vazão em chuveiros
e em válvulas de descarga.

Consumo de Água
Em m3 2019 2018
Atacadão 2.084.412 1.841.845
Hipermercados
Carrefour 1.393.249 1.440.100
Supermercados
Carrefour 133.470 122.565
Lojas de Conveniência
Carrefour 14.962 15.375
Quadro 6 – GRI 306: Água

,
4.2 Análise do DVA

O grupo elaborou demonstrações dos valores adicionados nos termos do


pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstrações do valor adicionado, as quais
são representados como parte integrante das informações contábeis
intermediárias individuais e consolidadas.
O DVA - valor econômico direto gerado e distribuído pela Companhia -
somou R$ 8,97 bi. A maior parcela – R$ 3,54 mi – foi destinada ao pagamento
de impostos, taxas e contribuições, seguida de distribuição para pessoal (R$ 3,38
bi) e remuneração de capital próprio (R$ 1,33 bi).

Controladora Consolidado
31/03/2020 31/03/2019 31/03/2020 31/03/
Receitas
Vendas de
mercadorias,
produtos e
serviços 10.820 9.528 16.896 1
Outras receitas 33 52 24
Constituição de
provisão para
créditos de
liquidação
duvidosa -3 -2 -7
10.850 9.578 16.913 1
Insumos
adquiridos de
terceiros
Custos dos
produtos, das
mercadorias e dos
serviços vendidos -9.140 -7.996 -13.154 -1
Materiais,
energia, serviços
de terceiros e
outros -329 -353 -1.002
Perda de
Valores ativos -12 -3 -15
-9.481 -8.352 -14.171 -1

Valor adicionado
bruto 1.369 1.226 2.742

Depreciação e
amortização
Depreciação e
amortização -115 -100 -270

Valor adicionado
total a distribuir 1.254 1.126 2.472
Valor adicionado
recebido em
transferência
Resultado de
equivalência
patrimonial -29 86 -3
Receitas
financeiras 276 9 300

Valor adicionado
total a distribuir 1.501 1.221 2.769 2
Distribuição do
valor adicionado
Pessoal
Remuneração
direta -372 -333 -709
Benefícios -59 -52 -136
F.G.T. S -22 -20 -40
-453 -405 -885
Impostos, taxas e
contribuições
Federais -220 -199 -693
Estaduais -92 -94 -213
Municipais -15 -15 -48
-327 -308 -954
Remuneração de
capitais de
terceiros
Juros -348 -58 -493
Aluguéis -10 -9 -12
-358 -67 -505
Remuneração de
capital próprio
Dividendos
Lucro líquido
atribuído aos
acionistas
controladores -363 -441 -363
Participação de
não controladores -
nos lucros retidos - -62
-363 -441 -425

Valor adicionado
total distribuído -1.501 -1.221 -2.769 -2

Quadro 7 – Demonstrações dos valores adicionados Grupo Carrefour S.A

Frente a uma situação sem precedentes com a disseminação do Corona


vírus, a prioridade máxima e imediata do Grupo Carrefour Brasil foi assegurar a
saúde de seus funcionários e clientes, ao mesmo tempo em que continua
exercendo seu papel fundamental de garantir o fornecimento de alimentos.

A crise teve início nas duas últimas semanas do trimestre findo em 31 de


março de 2020, o crescimento das vendas nos segmentos Atacadão e Varejo no
período de 14 de março a 31 de março foram de 18,6% e 20,9% respectivamente.

Receitas

As receitas tiveram um aumento de 1.272,00 na Controladoria, em


comparação do mesmo período no Consolidado obteve um aumento de
1.889,00.

Controladora Consolidado
31/03/2020 31/03/2019 31/03/2020 31/03/2019
Receitas
Vendas de
mercadorias,
produtos e
serviços 10.820 9.528 16.896 15.006
Outras
receitas 33 52 24 22
Constituição
de provisão
para créditos
de liquidação
duvidosa -3 -2 -7 -4
10.850 9.578 16.913 15.024

Insumos adquiridos de terceiros

Os Insumos adquiridos de terceiros obtiveram um crescimento de


1.129,00 na Controladoria comparado com o mesmo período do ano anterior.
No Consolidado obteve uma diferença de 1.780,00.

Insumos adquiridos
de terceiros
Custos dos
produtos, das
mercadorias e dos - - -
serviços vendidos 9.140 7.996 13.154 -11.522
Materiais,
energia, serviços de
terceiros e outros -329 -353 -1.002 -861
Perda de Valores
ativos -12 -3 -15 -8
- - -
9.481 8.352 14.171 -12.391
Valor adicionado bruto

O Valor adicionado bruto é o resultado do encontro de contas de total das


receitas, menos o total dos insumos adquiridos, assim na Controladoria obteve o
resultado de 1.369 em 2020 e 1.226 em 2019. Já no Consolidado obteve o
resultado de 2.742 em 2020 e 2.633 em 2019.

Valor adicionado bruto 1.369 1.226 2.742 2.633

Depreciação e amortização

Na Depreciação e amortização na Controladoria teve um aumento de


128,00, e no Consolidado obteve um aumento de 92,00.
Depreciação e
amortização
Depreciação e -
amortização -115 -100 -270 253

Controladora Consolidado
31/12/2019 31/12/2018 31/12/2019 31/12/2018
Receitas
Vendas de
mercadorias,
produtos e
serviços 42.152 37.671 65.983 59.573
Outras
receitas 100 164 70 109
Constituição
de provisão -10 -8 -18 -13
para créditos
de liquidação
duvidosa
42.242 37.827 66.065 59.669

As receitas aumentaram 3.549 entre 2018 e 2019 na controladora,


enquanto no consolidado foi de 4.552 e isso se dá devido ao grande número de
vendas seja de mercadorias, produtos e serviços além de outras receitas,
podendo ser aluguéis recebidos, direitos e entre outros.
Já os insumos tiveram um crescimento em resposta a grande quantidade
de custos para a produção de produtos, mercadorias e serviços vendidos dentro
do período, assim sendo, na controladora, um crescimento de 2.941 e na
consolidada 2.657.
Assim sendo, o valor adicionado bruto é o resultado do encontro de contas
entre total das receitas menos o total dos insumos adquiridos, logo, no controlado
temos um resultado de igual 5.548 em 2019 e 4.940 em 2018 enquanto no
controlado é igual a 10.704 em 2019 e 8.809 em 2018.

5. Conclusão

O presente projeto integrador abordou a questão da responsabilidade


social empresarial do Grupo Carrefour Brasil.

É notório que dos itens apresentados e analisados, a entidade teve um


longo percurso para conquistar milhões de consumidores pelas cincos regiões
do país.

A tarefa de verificar se a empresa buscou ser responsável na sociedade


da qual está inserida foi demonstrada ao longo de quatro itens bem explicados,
separados e indicados respectivamente.
Referências Bibliográficas

Grupo Carrefour Brasil. Carrefour, 2020. Trajetória. Disponível em:


<https://www.carrefour.com.br/institucional/grupo-carrefour/trajetoria >.Acesso
em: 24 de agosto de 2020.

Patrícia Büll. Consumidor Moderno, 2020. Lucro Carrefour Sobe. Disponível em:
<https://www.consumidormoderno.com.br/2020/07/29/lucro-carrefour-brasil-
sobe75no-segundo-trimestre/>. Acesso em: 24 de agosto de 2020.

Estadão Conteúdo, Diário do Comercio, 2018. Estratégia do Carrefour é ser líder do


e-commerce. Disponível em:
<https://dcomercio.com.br/categoria/brasil/aestrategiado-carrefour-e-ser-lider-
do-e-commerce-de-alimentos>. Acesso em: 2 de setembro de 2020.

Economia Estadão, Estadão, 2019. Caixa suficiente para comprar empresas.


Disponível em:
<https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,temoscaixasuficiente-para-
comprar-as-empresas-que-queremos-diz-diretor-
executivodocarrefour,70003034512>. Acesso em: 2 de setembro de 2020.

Grupo Carrefour Brasil, Carrefour, 2020. Disponível em:

<https://www.carrefour.com.br/institucional/sustentabilidade/social/valorizamosa
diversidade>. Acesso em: 14 de setembro de 2020.

Redação Forbes, Forbes, 2020. Carrefour Brasil vê o e-commerce manter expansão


forte. Disponível em: https://forbes.com.br/negocios/2020/07/carrefour-brasil-
veecommerce-manter-expansao-forte/. Acesso em: 21 de setembro de 2020.

Contábeis, 2020. Balanço Social e os benefícios de sua utilização. Disponível


em: < https://www.contabeis.com.br/noticias/18354/balanco-social-e-os-
beneficios-de-suautilizacao/ > Acesso em: 12 de outubro de 2020.

AEDB, 2020. Artigo Científico. Disponível em: <


https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos11/22014728.pdf > Acesso em: 12 de
outubro de 2020.

UCS, 2020. Artigo Científico. Disponível em: <


http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/mostraucsppga/xvmostrappga/pap
er/vi ewFile/4185/1343 > Acesso em: 12 de outubro de 2020.

INMETRO, 2020. Responsabilidade Social Empresarial. Disponível em: <


http://www.inmetro.gov.br/multiplicadores/respSocial.pdf > Acesso em: 10 de
outubro de 2020.

UFSC, 2020. Artigo cientifico Responsabilidade Social e Balanço social.


Disponível em: < https://nemac.paginas.ufsc.br/files/2012/12/9-
resp_soc_cont_unid_1.pdf > Acesso em: 10 de outubro de 2020.

FIA, 2020. Responsabilidade Social. Disponível em: <


https://fia.com.br/blog/responsabilidade-social/ > Acesso em: 12 de outubro de
2020.

PFITSCHER, Elisete Dahmer. Contabilidade e responsabilidade social.


Florianópolis:

Departamento de Ciências Contábeis/UFSC. Acesso em: 19 de outubro de 2020.

Instituto ETHOS, 2020. Diretrizes para relatórios de Sustentabilidade. Disponível


em: < https://www.ethos.org.br/wp-content/uploads/2012/12/1Vers%C3%A3o-
2002.pdf > Acesso em: 20 de outubro de 2020.

Comitê de Pronunciamentos contábeis, 2020. Disponível em: <


http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/175_CPC_09_rev%2014.pdf > Acesso
em:
23 de outubro de 2020.

Contábeis, 2020. Demonstração do valor adicionado, DVA, quem pode elaborar.


Disponível em: < https://www.contabeis.com.br/artigos/6007/demonstracao-do-
valoradicionado-dva-quem-pode-elaborar/ > Acesso em: 24 de outubro de 2020.

Grupo Carrefour Brasil, 2020. Demonstrações financeiras. Disponível em: <


https://www.grupocarrefourbrasil.com.br/wp-
content/uploads/sites/174/2020/05/DFs-31.03.2020-Grupo-Carrefour-
Brasil_PORT.pdf > Acesso em: 05 de novembro de 2020.
Grupo Carrefour Brasil, 2020. Relatório Anual de Sustentabilidade. Disponível
em: < https://api.mziq.com/mzfilemanager/v2/d/32539bbc-7be4-42e1-a485-
98a052dc3a81/6696c0e2-5e3f-59ee-ebd4-00950fe5191e?origin=1 > Acesso
em: 05 de novembro de 2020.

Você também pode gostar