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Maceió – AL
21 de julho de 2021
Evanilson Kleverson da Silva Melo
Maceió – AL
30 de Julho de 2021
FICHAMENTO
• Pág. 31
- Sofistas dão centralidade à linguagem - verdade não tem por objetos os fatos, mas outra
proposição.
• Pág. 32
- manipulação da linguagem.
• Pág. 33
- Verdade deixa de ser vista como correspondência, no sentido aristotélico-tomista, e passa a ser
trabalhada como produto do consenso
- Verdade é aceitação racional a partir de uma pretensão de validade criticável sob as condições
comunicacionais de auditório.
• Pág. 35
• Pág. 36
- direito positivo - enunciados expressionais - direito é algo que se realiza do enunciado.
• Pág. 37
- Norma jurídica não se confunde com meros textos normativos - que são apenas suportes físicos.
antes do contato do sujeito cognoscente, não temos normas, e sim, meros enunciados linguísticos
esparramados pelo papel.
• Pág. 38
Norma é um conjunto de significados encadeados em uma estrutura lógica que se pode representar
desta maneira: deve ser que dado um fato X, deve ser a relação entre dois sujeitos ou mais sujeitos,
estipulando-se entre eles, pelo menos direitos e deveres, em torno de um objeto; havendo o
descumprimento do estipulado na mencionada relação, então deve ser uma sanção.
• Pág. 39
- Não basta apenas o uso da moldura de Kelsen, tem-se que utilizar-se das ferramentas e de técnicas
de manuseio para se pintar o quadro.
- Estrutura lógica da norma em seus múltiplos aspectos- sintático - plano de análise lógico-formal,
unívoca - nada diz. Semântico - lógico-formal - análise dos sentidos. Pragmático - aplicação das
normas e da linguagem no mundo social.
• Pág. 40
- sujeito capta um determinado dado sensorial (fenômeno), reveste-o num arcabouço linguístico,
gerando o objeto, mediante a expressão de uma proposição ou juízo - significação.
- o direito, enquanto ser, não pode ser apreendido, apenas apreende-se o que dele aparece sob o
manto da linguagem.
• Pág. 41
• Pág. 42
- necessidade lógica de delimitação do estudo do direito à categoria norma, pelas outras categorias
(fato e valor) pertencerem a outras áreas.
• Pág. 43
A norma jurídica
Demarcando um conceito de norma
- campo do fato - ser - é
- normativo - dever ser
- lei não é norma, mas enunciado - suporte físico
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• Pág. 45
- Norma jurídica como a significação que o sujeito cognoscente constrói do enunciado, é expressa
em proposição - norma primária e norma secundária.
-normas não existem isoladamente, mas em relação, essa relação forma um sistema - conjunto de
elementos que entram em relação formando um todo unitário.
• Pág. 46
Descritivos - proposições que descrevem elementos reais e prescritivos - juízos que têm por função
alterar a conduta social.
- Estático - norma fundamental pressuposta reúnem em si todo o conteúdo do sistema, bem como o
fundamento de validade. - direito natural - conteúdo da norma.
• Pág. 47
- direito positivo é um sistema que está inserto no sistema proposicional nomoempírico prescritivo
dinâmico.
• Pág. 48
- A - hipótese - descreve a possível situação fática do mundo (natural ou social), cuja ocorrência na
realidade verifica o descrito na hipótese - plano da validade, uma vez que é posto consoante norma
preexistente.
• Pág. 49
- a hipótese da norma secundária é definida por Kelsen como o delito ou ilícito.
• Pág. 50
- 4.4 Classificação das normas a partir da sua estrutura lógica
- Norma abstrata e geral: antecedente - descreve, mas como função prescritiva, uma situação de
possível ocorrência, e o consequente, uma relação em que os sujeitos não são previamente
determinados, cuja conduta é modalizada sob a forma permitida ou proibida ou obrigada.
• Pág. 51
- Norma abstrata e individual: antecedente - descreve, com função prescritiva, um fato de possível
ocorrência, e o consequente, estipula relação entre sujeitos determinados, cuja conduta é
modalizada sob a forma permitida ou proibida ou obrigada. (entes gerais. ex: Maceió)
- Norma concreta e geral: antecedente - descreve - com função prescritiva um fato, e o consequente,
estipula relação entre sujeitos indeterminados, cuja conduta é modalizada sob a forma permitida ou
proibida ou obrigada. (ex: STF, União, Lei)
• Pág. 52
- de estrutura - prescrevem uma conduta, fixam condições e os procedimentos para produzir normas
válidas de conduta.
- c) regras que delimitam a matéria que a autoridade competente pode, mediante o procedimento,
criar, modificar e extinguir.
- normas de estrutura - direito é um sistema autopoiético - regula sua própria criação - norma pare
norma (como diria o Prof. Raimundo)
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- norma de estrutura é que atribui competência para que a autoridade introduza ou retire do sistema,
através da revogação ou anulação, normas jurídicas, bem como estabelece procedimento para que
tal mister seja ultimato.
- interpretação e aplicação estão umbilicalmente unidas - a aplicação da norma jurídica só será
ultimada após a interpretação.
5. Proposta Kelseniana para a interpretação
Teve uma?
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- decisória e criativa
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6. Aplicação
- atribuir sentido é um ato de escolha
- Mas não pode ser arbitrário - querer fundado
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- embora haja uma relação entre a sentença e a lei, ela nunca é completa. - norma de escalão
superior não pode vincular o ato através do qual é aplicada.
- Questão interessante sobre os diferentes juízes julgando o mesmo caso e com resultados e
justificativas diversas.
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- 7. Próximo capítulo