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Sumário
Introdução _____________________________________________________ 5
01 – O Eu Interior_______________________________________________ 6
10 - Avaliação da Sessão_________________________________________ 25
11 - Etapas da Sessão____________________________________________ 27
12 - FEEDBACK_______________________________________________ 29
13 - Manutenção em Casa_______________________________________ 30
17 – Depressão_________________________________________________ 39
18 - Ansiedade_________________________________________________ 42
22 - Estudos de Caso____________________________________________ 52
3
23 - Aceitação__________________________________________________ 54
Conclusão_____________________________________________________ 55
Sobre a Autora_________________________________________________ 58
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Introdução
Boa leitura!
5
01 – O Eu Interior
Seu tempo está sendo gasto a seu favor ou você é do tipo de pessoa
que procrastina e depois se frustra?
Como você lida com as situações simples do dia a dia: trânsito, filas,
estresse do trabalho, família, filhos?
Dentro do nosso eu interior temos que ter duas certezas: uma que a
situação irá passar e a outra é na forma em que enxergamos esta situação
ou porblema.
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02 – Como se Constrói o Pensamento?
Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos.
Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.”
Siddhartha Gautama
Imagem 01
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Imagem 02
9
Nosso pensamento está relacionado com nossa memória e o que
construímos ao longo da vida, porém não é possível mensurar nossos
pensamentos.
Se eu pedir para você pensar agora numa casa vermelha, não terei
certeza se pensou ou não, mesmo se eu abrir seu crânio e analisar.
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Quando você tem um problema novo, ele pode ter proporções gi-
gantescas, pois não sabemos como resolvê-lo, não temos em nossa me-
mória experiências parecidas e com isso, ficamos sem saber como agir e
como encontrar possíveis estratégias de solução.
Por exemplo: um aluno tira 5,0 está muito feliz porque conseguiu
a média, enquanto o que tirou, 9,5 chora porque não atingiu a nota má-
xima.
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03 - Breve Histórico da Terapia Cognitiva
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veis tácitos; a experiência humana e o desenvolvimento pessoal refletem
processos individualizados, auto-organizadores, que favorecem a manu-
tenção dos padrões experienciais (Caro Gabalda, 1997).”
(Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 2017, Bernard Pimentel Rangé; Eliane Mary de Oliveira
Falcone; Aline Sardinha)
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04 – O Que é Terapia Cognitivo Comportamental?
Esta terapia trata não a situação e sim o modo como o paciente en-
xerga a situação, é uma forma de perceber o que é um prejuízo para o
paciente que passa a avaliar seus próprios pensamentos
Para Judith Beck (2019), filha do Dr. Aaron Beck, existem muitas
formas de terapia cognitiva-comportamental que compartilham caracte-
rísticas de Aaron Beck como:
a) Racional- emotiva
b) Dialética
c) Solução de problemas
d) Exposição
e) Aceitação e compromisso
f) Processamento Cognitivo
g) Ativação comportamental
h) Sistema de psicoterapia de análise cognitivo-comportamental
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Muitas crenças disfuncionais são construídas na infância e, que em
sua grande maioria podem não ser verdadeiras. E no cognitivo estas cren-
ças podem ser minimizadas com a TCC e serem substituídas por crenças
verdadeiras, além de trabalhar para que o paciente possa enfrentar seus
pensamentos automáticos evitando as recaídas, o paciente torna-se seu
próprio terapeuta.
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05 – Transtornos Tratados Pela Terapia Cognitivo
Comportamental?
Transtornos Psiquiátricos
16
Problemas Psicológicos
• Problemas conjugais
• Problemas familiares
• Jogo patológico
• Luto complicado
• Angústia do cuidador
• Raiva e hostilidade
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06 - Príncipios Básicos do Tratamento
18
plo, ou quando as crenças da infância podem ajudar no tratamento das
mudanças dos pensamentos.
a) Parte introdutória
b) Intermediária
c) Finalização através do feedback
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também em conjunto com outros especialistas e com o uso de medicação.
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c) Evitar comparar-se com terapeutas mais experientes, porém bus-
car supervisão e troca de conhecimento sobre determinado paciente po-
dem ajudar muito;
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08 - Relação Paciente - Terapeuta
C) Tom de voz: palavras ditas com tom de voz agressivo, sem pa-
ciência e sem relação empática também podem prejudicar a eficácia do
tratamento. Lembre-se que a realidade do paciente pode não ser verda-
deira, mas o terapeuta não tem esta certeza.
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G) Solicite sempre a participação e colaboração do paciente.
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09 – Sessões Terapêuticas
O terapeuta tem de ter em mente qual seu papel e não ficar pen-
sando se o paciente não vai gostar e que as estratégias não irão funcionar.
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10 - Avaliação da Sessão
1. Dados pessoais
2. Dados familiares
3. Ficha de saúde
4. Histórico familiar, escolar e social
5. Histórico de tratamentos anteriores: caso haja solicite relatórios
de outros especialistas.
6. Descreva a rotina diária do paciente.
7. Qual a queixa inicial e problemas atuais.
8. Descreva o que o paciente faz nas horas livres.
9. Histórico da infância (caso em crianças, conversar com a família
sobre o desenvolvimento de linguagem, motor, social...)
10. Verificar a interação do paciente com a família.
11. Pontos importantes para serem complementados.
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Durante a avaliação, explique o que é a Terapia Cognitivo-Com-
portamental, como acontecerá as sessões, deixe que o paciente sinta-se à
vontade, porém faça perguntas e, se necessário, interrompa-o para que
possa coletar mais informações.
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11 - Etapas da Sessão
- Acolha o paciente.
c) Parte final:
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12 - FEEDBACK
29
13 - Manutenção em Casa
b) Peça para que o paciente leia em voz alta as tarefas tendo a certe-
za da compreensão das mesmas;
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k) Ensine estratégias para que o paciente não esqueça das tarefas:
aplicativos de celular, bilhetes na geladeira.
l) Faça ensaios com o paciente com uma situação e veja como ele
consegue cumprir o que foi estabelecido, caso contrário mude a tarefa
para pontos menores.
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14 - Crenças e Pensamentos Automáticos
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A seguir destaco alguns pensamentos automáticos destas crenças
centrais na visão de Judith Beck.
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15 - Emoções: Identificando e Modificando
Comportamentos
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tos e sentimentos localizam-se no Sistema Límbico, localizado no cérebro
e que diante de uma emoção, migram para o córtex frontal, influencian-
do diretamente em nossas ações, na memória, na capacidade de planeja-
mento e até na criatividade.
Existem pessoas que acreditam que mesmo que algo bom aconteça
tem sempre um lado negativo. Por exemplo, receber um elogio, acredita
que os outros querem se aproveitar, que o elogio não é verdadeiro.
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16 – Transtornos Psiquiátricos
e Transtornos Psicológicos
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psicoeducá-lo no tratamento para possa compreender seu transtorno e a
controlar as emoções mudando o foco do problema e buscando estraté-
gias para a resolução.
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intenso, sudorese, sensação de falta de ar são alguns sintomas durante o
“ataque”.
• Fobia social;
• Transtorno de conduta;
• Abuso de substância;
• Problemas conjugais;
• Problemas familiares;
• Transtorno de personalidade;
• Abusos sexuais;
• Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (este transtor-
no será abordado no próximo capítulo 19)
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17 – Depressão
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mundo, de modos modernos. Desde o início do século XXI, cada nova
geração tem vivido sob maior risco que aquela que a antecedeu de sofrer
uma depressão grave — não a mera tristeza, mas uma paralisante apa-
tia, desânimo e autopiedade — no transcorrer da vida. E esses episódios
estão começando cada vez mais cedo. A depressão na infância, antes pra-
ticamente desconhecida (ou, pelo menos, não reconhecida), surge como
um dado do panorama moderno.”
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Pessoas que têm depressão tem uma mudança na comunicação dos
neurônios e no comportamento que são afetados pela falta de hormônio
como serotonina, dopamina, noradrenalina. Hormônios que regulam o
humor, a motivação, a felicidade e o bem-estar.
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18 - Ansiedade
(DSM-5. P. 222-223)
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Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou daquela
ansiedade que é necessário e faz parte do nosso dia a dia. Aquele famoso
“frio na barriga” quando temos que apresentar um trabalho em público
não é prejudicial.
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19 – Transtorno de Déficit de Atenção
e Hiperatividade - TDAH
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Nem um Só um Bastante Demais
pouco pouco
1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete
erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas.
2. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou ativi-
dades de lazer.
3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente
com ele.
4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de
escola, tarefas ou obrigações.
5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades.
6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tare-
fas que exigem esforço mental prolongado.
7. Perde coisas necessárias para atividades (p. ex: brinque-
dos, deveres da escola, lápis ou livros).
8. Distrai-se com estímulos externos.
9. É esquecido em atividades do dia a dia.
10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira.
11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em
que se espera que fique sentado.
12. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas
em situações em que isto é inapropriado.
13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em ativi-
dades de lazer de forma calma.
14. Não para ou frequentemente está a “mil por hora”.
15. Fala em excesso.
16. Responde às perguntas de forma precipitada antes
delas terem sido terminadas.
17. Tem dificuldade de esperar sua vez.
18. Interrompe os outros ou se intromete (p.ex. mete-se
nas conversas / jogos).
Versão em Português validada por Mattos P et al, 2005
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Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção, a avaliação
deve ser feita da seguinte forma:
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“A maioria dos casos de TDAH exige uma combinação de tratamentos,
incluindo medicação, capacitação para os pais e adaptações psicoeduca-
cionais.
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20 - TCC em Crianças e Adolescentes
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Bunge (2012), destaca alguns pontos para o fracasso terapêutico
com crianças e adolescentes, entre eles:
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21- Intervenções de Tratamento:
Meditação, Mindfulness
Pare agora e responda onde está seu pensamento neste exato mo-
mento? Está concentrado na leitura ou há pensamentos automáticos que
invadem sua mente na leitura do livro?
Roemer (2010) relata que “um dos aspectos mais benéficos da TCC é que
ela pode ser usada para ensinar o cliente a desenvolver e aperfeiçoar habilida-
des de vida a serem aplicadas em uma grande variedade de esferas. Treinamento
de habilidades é um termo amplo empregado para descrever métodos que ajudam
o cliente a resolver problemas, manejar interações sociais/interpessoais, tornar-se
mais assertivo e lidar com as emoções. Técnicas de aceitação e mindfulness podem
ser facilmente integradas ao treinamento de habilidades. Depois que o cliente iden-
tificou direções valorizadas, ele vai perceber os obstáculos internos e externos que o
impedem de se empenhar em atividades valorizadas. Os obstáculos internos costu-
mam ser pensamentos, sentimentos, imagens e sensações físicas que o cliente deseja
evitar, e podem ser tratados com mé¬todos clínicos que aumentam a aceitação, o
mindfulness e a disposição. As barreiras externas à busca de atividades consistentes
com as direções valorizadas em geral incluem déficits em recursos e habilidades.”
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O objetivo principal de Mindfulness não é técnica de respiração,
não é técnica de relaxamento, não trata ansiedade, mas pode ajudar
como um efeito de sua prática, não é o objetivo principal.
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22 - Estudos de Caso
CASO 01
Ela deixou de ter prazer pelas atividades que gostava e relatava que
só trabalhava por questões financeiras, mas sua vontade era ficar deitada
e chorar.
• Entrevista e anamnese;
• Realização do Inventário Beck de Depressão (BDI-II);
• Verificação de humor;
• Verificação da presença dos sintomas de acordo com o DSM-5
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CASO 02
Para João os problemas descritos pela mãe e pela escola não exis-
tem, acredita que está tudo bem e não precisa de terapia.
• Entrevista e anamnese;
• Relatórios da psicóloga anterior e da escola;
• Vverificação de humor;
• Verificação da presença dos sintomas de acordo com o DSM-5
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23 - Aceitação
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Conclusão
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Referências Bibliográficas
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Links e Artigos Para Ampliar Conhecimento:
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Sobre a Autora
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