Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Princípio da precaução:
A ausência de certeza científica não deverá ser utilizada como motivo para postergar a
adoção de medidas eficazes que visem prevenir o comprometimento da saúde
individual ou coletiva. Os órgãos municipais de Vigilância em Saúde, quando houver
ameaça de danos sérios ou irreversíveis à saúde individual ou coletiva, adotarão
medidas preventivas norteadas pelo Princípio da Precaução.
Bioética
Parágrafo único. A Direção Municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) zelará para
que, nos estabelecimentos com atividades de prestação de serviços de saúde, seja
observada a legislação aplicável à pesquisa clínica com seres humanos e animais.
TÍTULO III
SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo II
ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL, ASSENTAMENTOS HUMANOS E SANEAMENTO
AMBIENTAL
Seção II
Abastecimento De Água Para Consumo Humano
Seção III
Esgotamento Sanitário
Seção IV
Resíduos Sólidos
Caso o animal seja portador de zoonoses que coloque em risco a saúde da população
será vedado ao proprietário removê-lo de seu domicílio, mesmo em caso de óbito, até
que sejam ultimadas as medidas sanitárias pertinentes.
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
A saúde do trabalhador deverá ser resguardada tanto nas relações sociais entre o
capital e o trabalho quanto no processo de produção.
III - participação das CIPAs, comissões de saúde e sindicatos de trabalhadores nos atos
de fiscalização, avaliação e pesquisa referentes ao ambiente de trabalho ou à saúde,
garantindo acesso aos resultados obtidos;
Capítulo II
ESTRUTURAÇÃO DAS ATIVIDADES E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
SEÇÃO I
RISCOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO
TÍTULO V
PRODUTOS E SUBSTÂNCIAS DE INTERESSE DA SAÚDE
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo II
EVENTOS ADVERSOS À SAÚDE
TÍTULO VI
ESTABELECIMENTOS DE INTERESSE DA SAÚDE
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo II
ESTABELECIMENTOS COM ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
SAÚDE
Capítulo I
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DAS DOENÇAS, AGRAVOS E EVENTOS
RELACIONADOS COM A SAÚDE
Capítulo II
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E MEDIDAS DE CONTROLE
Capítulo III
VACINAÇÃO DE INTERESSE DA SAÚDE PÚBLICA
Toda pessoa terá por obrigação submeter os menores sob sua guarda ou
responsabilidade à vacinação recomendada pelas autoridades sanitárias. Só será
dispensado a pessoa que apresentar atestado médico e/ou contra indicação explícita de
aplicação da vacina. Sendo obrigatória em âmbito municipal a apresentação da carteira
de vacinação do aluno na hora da matrícula em todas as escolas que oferecem
educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
Os documentos de vacinação não poderão ser retidos por qualquer pessoa física ou
jurídica.
As vacinas fornecidas pelo SUS serão gratuitas, mesmo quando aplicadas por
estabelecimentos de saúde privados, assim como os documentos que comprovem sua
aplicação.
TÍTULO II
COMPETÊNCIAS
Art. 118.Os profissionais das equipes de Vigilância em Saúde investidos nas suas
funções fiscalizadoras e designados como autoridades sanitárias por ato do Secretário
Municipal da Saúde serão competentes para fazer cumprir as leis e regulamentos
sanitários, expedindo termos, autos de infração e de imposição de penalidades
referentes à prevenção e controle de tudo que comprometer a saúde pública, nela
incluída a saúde do trabalhador.
§ 2º A credencial a que se refere este artigo deverá ser devolvida para inutilização, sob
pena da lei, em casos de provimento em outro cargo público, exoneração, demissão,
aposentadoria, como também nos de licenciamento por prazo superior a 90 (noventa)
dias e de suspensão do exercício do cargo.
§ 3º A relação das autoridades sanitárias deverá ser publicada semestralmente por ato
do Secretário Municipal da Saúde para fins de divulgação e conhecimento pelos
interessados, ou em menor prazo, a critério da autoridade sanitária competente e por
ocasião de exclusão e inclusão dos membros da equipe de Vigilância em Saúde.
TÍTULO IV
INFRAÇÕES SANITÁRIAS E PENALIDADES
Responderá pela infração quem, por ação ou omissão, lhe der causa, concorrer
Art. 137.
para sua prática ou dela se beneficiar.
Parágrafo único. Não será considerada infração a causa decorrente de força maior ou
proveniente de eventos naturais ou circunstâncias imprevisíveis que vierem a
determinar avaria, deterioração ou alteração de locais, produtos ou bens de interesse
da saúde pública.
I - advertência;
III - multa de 10 (dez) a 10.000 (dez mil) vezes o valor nominal da Unidade Fiscal do
Estado de São Paulo (UFESP) vigente;
IX - suspensão de atividade;
XI - proibição de propaganda;
XIV - intervenção.
II - infrações graves: de 121 (cento e vinte e uma) a 2.000 (duas mil) UFESP;
III - infrações gravíssimas: de 2.001 (duas mil e uma) a 10.000 (dez mil) UFESP;
Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto neste artigo, nos casos de aplicação da
penalidade de multa, a autoridade sanitária competente deverá levar em consideração
as faixas de multas de acordo com a classificação da infração e a capacidade
econômica do autuado.
III - deixado de tomar providências de sua alçada tendentes a evitar ou sanar a situação
que caracterizou a infração;
V - reincidido.
XXVII - descumprir atos emanados das autoridades sanitárias que visem aplicar a
legislação referente à promoção e proteção da saúde:
Capítulo I
AUTO DE INFRAÇÃO
Capítulo II
DEFESA
Art. 155.A defesa ou impugnação será julgada pelo superior imediato do servidor
autuante, ouvido preliminarmente, o qual terá o prazo de 10 (dez) dias para se
pronunciar, seguindo-se a lavratura do auto de imposição de penalidade no caso de
indeferimento.
Capítulo III
AUTO DE IMPOSIÇÃO DE PENALIDADE
Art. 156.O auto de imposição de penalidade deverá ser lavrado pela autoridade
competente depois do prazo estipulado no inciso V do art. 152 ou imediatamente após a
data do indeferimento da defesa, quando houver.
§ 1º Nos casos em que a infração exigir pronta ação da autoridade sanitária para
proteção da saúde pública, as penalidades de apreensão, interdição e inutilização
deverão ser aplicadas de imediato sem prejuízo de outras eventualmente cabíveis.
Capítulo IV
PROCESSAMENTO DAS MULTAS
As multas impostas sofrerão redução de 20% (vinte por cento), caso o infrator
Art. 158.
desista do recurso e solicite o pagamento dentro do prazo de 10 (dez) dias, contados da
data da ciência de sua aplicação.
Art. 159. Transcorrido o prazo fixado no inciso VI do art. 157, sem interposição ou
desistência do recurso, o infrator será notificado para recolher a multa no prazo de 30
(trinta) dias sob pena de cobrança judicial.
Capítulo V
RECURSOS
Art. 162. Mantida a decisão condenatória, caberá recurso no prazo de 10 (dez) dias ao:
III - Prefeito Municipal, quando se tratar da penalidade prevista no inciso XIV do art.
138.
Os recursos serão decididos depois de ouvida a autoridade autuante, que
Art. 163.
poderá reconsiderar a decisão anterior.
Art. 164. Os recursos terão efeito suspensivo somente nos casos de imposição de multa.
Art. 165. O infrator tomará ciência das decisões das autoridades sanitárias:
II - por notificação, que poderá ser feita por via postal com aviso de recebimento, ou
pela imprensa oficial, considerando-se efetivada após 5 (cinco) dias, contados da data
da publicação.
LIVRO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
DUARTE NOGUEIRA
Prefeito Municipal