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Teoria da Relatividade Geral de Einstein

Professora: Andressa Nunes

Aluno: Diêgo Pereira Lima

A teoria da relatividade geral de Albert Einstein, publicada em 1915, revolucionou


completamente a compreensão da ciência sobre o universo. Ela só foi confirmada pela
primeira vez em 1919, com um experimento feito durante um eclipse total do Sol em
Sobral, no Ceará, e na Ilha de Príncipe, no arquipélago de São Tomé e Príncipe. Partir
daí, o então desconhecido físico alemão se transformou em uma celebridade mundial, e
passou a ser parado na rua para dar autógrafos. Até o início do século 20, a Física era
regida pelas leis de Isaac Newton. Físico e matemático inglês dizia que a gravidade era
uma força causada pela massa dos objetos e fazia com que eles fossem atraídos um em
direção ao outro. Segundo a teoria de Newton, os planetas do Sistema Solar sairiam
instantaneamente de suas órbitas, já que não haveria mais a força de gravidade do Sol
atraindo-os. Para ele, a gravidade era uma força de ação imediata, independente da
distância entre os corpos. Mas Einstein encontrou um problema: segundo seus cálculos,
a luz era a coisa mais rápida do Universo. Nenhum corpo com massa alcançava uma
velocidade superior à da luz. Nos dez anos que passou pensando nisso, entre 1905 e 1915,
o físico alemão criou a teoria da relatividade geral. Ele imaginou as três dimensões do
espaço e a dimensão do tempo juntas, como uma espécie de tecido que nos rodeia e que
é deformado pela presença dos corpos celestes massivos, como os planetas e estrelas. Para
Einstein, isso acontece porque o Sol é uma estrela tão massiva que os outros corpos
seguem a curvatura que ela gera no tecido do espaço-tempo. Relatividade geral permitiu
explicar desde o nascimento do Universo até a órbita dos planetas e os buracos negros.
Até hoje, algumas de suas previsões são testadas e confirmadas pelos cientistas, que se
surpreendem com a precisão das ideias do físico alemão.

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