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(UFCD 8286) Cada vez existe mais necessidade de gerir os gastos.

Uma
gestão bem-feita e atenta permite-me gastar menos e poupar mais, detetando
onde estarão os gastos maiores e que necessitam de mais atenção.

Habitação: renda, luz, água, gás, TV e internet, manutenção da casa, para


além de tudo isto, não posso esquecer a Alimentação que se trata de um bem
essencial do dia a dia, principalmente quando o assunto são as despesas no
supermercado, e ainda sem descartar os gastos diários com os Transportes,
nomeadamente, seguro automóvel, gasolina, passes de transportes públicos,
estacionamento, imposto automóvel, revisões, portagens, etc.

De todas estas despesas referidas acima, não posso descuidar a educação da


minha filha a cada início do ano letivo, desde os manuais, material escolar,
fotocópias, propinas e visitas de estudo; etc… A saúde de todo o agregado
familiar também é um fator a importante, temos como exemplo as consultas,
farmácia, análises, exames.

Por fim, tenho as despesas consideradas de importância pessoal, são estas o


vestuário, lazer, e ainda outras regalias tais como o cabeleireiro e telemóvel.

Para saber se o meu dinheiro está a ser bem gasto, todos os meses reúno a
família mais uma vez e analisamos em conjunto todas as categorias definidas e
as respetivas despesas.

Feitas as contas, e após encontrar os valores mensais do agregado familiar


subtraímos as despesas às receitas. No final, o saldo deve ser positivo, caso
contrário, a curto prazo, eu e aminha família estaremos em apuros financeiros.

Quando sobra dinheiro reforço a conta-poupança. Se, pelo contrário, o saldo


for negativo, fazemos ajustes ao orçamento familiar através da redução das
despesas variáveis.

O objetivo é que no final do mês consigamos poupar um determinado montante


para responder a eventuais imprevistos e despesas extras. Assim sendo, trato
a poupança como uma despesa fixa do meu orçamento familiar. Desta forma,
este processo deixa de ser visto como uma possibilidade, mas como uma
verdadeira obrigação.
Quando o saldo é positivo existe uma regra entre todos os elementos do
agregado familiar, ou seja, congratulamo-nos em conjunto pelo sucesso
alcançado, basicamente, realizamos umas miniférias, visitamos museus,
vamos ao cinema, etc.

A partir do momento que sei como fazer um orçamento familiar, e por que
razão é essencial todo o controlo financeiro, aprendi também o quanto este é
rigoroso e saudável no que respeita à hotelaria.

Recordo que em tempos quando trabalhei num restaurante, era eu ainda uma
jovem, foi aí que descobri a importância do controlo de stock, é muito
importante para que os processos da empresa funcionem corretamente. Por
isso, há que ter atenção a muitos detalhes, incluindo os tipos de stock
existentes. Pois com isto, a empresa tinha a capacidade de obter vantagens
competitivas em relação aos seus concorrentes, bem como atendia os
consumidores com mais facilidade.

Foi neste restaurante que descobri a quantidade de stocks existentes: Stock


corrente; é o stock adquirido e mantido de acordo com as necessidades, para
que as encomendas se possam realizar em lotes. Isto reduz os custos de
encomenda e de posse, obtendo-se descontos de quantidade. Stock de
antecipação; este tipo de stock forma-se quando há oscilações previsíveis da
procura, entrega ou produção de um artigo. Tem o objetivo de atender aos
picos de procura sazonal, greves, encerramento para férias ou deficiências na
capacidade produtiva. Stock consignado; é o stock que está em posse de
terceiros (clientes, distribuidores, etc.), mediante acordo, mas cujo proprietário
é o fabricante. Stock de contingência; é mantido para cobrir hipotéticas
situações de falha no sistema. Stock ativo; são todos os artigos que se
encontram no armazém e que ocupam equipamentos de arrumação (estantes,
caixas, entre outros), dos quais são retirados para entrega imediata aos
consumidores. Stock inativo; este tipo de stock contém produtos com um limite
de prazo de validade ou que não tiveram saída num determinado período.
Stock de segurança; este é o stock mantido em reserva, para prevenir as
incertezas da oferta e da procura, com o objetivo de evitar ruturas de stock.
Por último, existe o Stock em trânsito; são os produtos que se referem ao
material em movimento entre duas ou mais localidades, geralmente encontram-
se geograficamente separadas. São exemplos produtos acabados expedidos
de uma fábrica para um centro de distribuição.

Esta aprendizagem foi bastante gratificante para o meu dia a dia, até porque
quando vou ao mercado comprar algo, ao chegar lá, se vir que o produto está
esgotado, sei que, provavelmente, esse produto não é muito relevante para
esse mercado e também que a Curva ABC está muito relacionada a isso,
porque a Curva ABC é muito utilizada com a finalidade de gerenciar prioridades
nas empresas.

A Curva ABC é um método de classificação que permite a ordenação das


informações quanto ao grau de importância. Isso facilita as análises,
processamento das informações e a tomada de decisão. Ela estabelece uma
ordem de prioridades, ou seja, separa os itens com o objetivo de priorizar os
que agregam mais valor para a instituição. A curva é dividida em 3 regiões (A,
B e C), sendo a A de maior valor ou quantidade, correspondendo, na maioria
dos casos, a 80%, e C - a de menor -, correspondendo a 5%. Isto ajuda na
tomada de decisão para definir a estratégia de quais itens em Stock poderão
ter prioridades.

A curva ABC é muito utilizada no meio administrativo com a finalidade de


controle e gestão de Stock. Mas também é possível ver o seu uso em: vendas,
estabelecimento de preços e compras, programação da produção, entre outros.

Possuir um Stock eficiente tem tudo a ver com eliminação de desperdícios e


melhoria contínua, e ter estes conceitos aplicados nas rotinas das empresas
torna-se um fator essencial.

Resumindo, toda esta aprendizagem quer a nível profissional, como pessoal, é


sem duvida essencial para o meu dia a dia e empregabilidade futura.

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