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(Jacobin/Bhaskar Sunkara)

https://ominhocario.wordpress.com/os-abcs-do-socialismo/
1. Socialismo? No século XXI? Sério
mesmo?
Senti falta no especial da Jacobin apenas de alguma introdução no sentido de “por que defender o
Socialismo?” e “o que seria o ‘Socialismo'”, mas acredito que a leitura de ‘Por Que Socialismo‘, de Albert
Einstein, ‘O Projeto Socialista e a Classe Trabalhadora‘, de David Zachariah e ‘O Marxismo está ultrapassado?
Ele só tinha algo a dizer sobre a Inglaterra do Século XIX, e olhe lá?‘, de Terry Eagleton, e ‘Por que Marx, no
século 21?‘, de Yanis Varoufakis pode cumprir esse papel. O vídeo abaixo da Sabrina Fernandes, no canal
Tese Onze é uma apresentação muito didática da proposta básica do Socialismo, enquanto o vídeo do Tiago
Jorge, no canal Crítica Marxista, apresenta as possibilidades do comunismo:

É claro, só vai fazer sentido falar em Socialismo se entendermos bem do que se trata o Capitalismo, se
estivermos convencidos de que esse sistema tem problemas, contradições e limites, que exigem que
pensemos numa alternativa – e se estivermos convencidos de que nenhuma alternativa baseada na
expansão do poder dos mercados sobre a vida humana pode cumprir esse papel de maneira satisfatória.
Esse pelo menos foi o meu caminho até a defesa de uma democracia socialista, e acredito que pode ser o de
muitas outras pessoas.

Talvez você não concorde necessariamente com tudo o que ler aqui no blog. Nem mesmo eu sei se concordo.
Às vezes um texto pode entrar em contradição em algum nível com outro, e não vejo problema nisso. O
importante pra mim é refletirmos criticamente juntos sobre os limites do sistema que a gente tem e
como poderíamos superá-lo por um sistema mais livre, mais equilibrado, mais justo, mais igualitário,
mais racional, mais sustentável, mais democrático, mais humano. Entender nosso presente em
sociedade e as possibilidades para o nosso futuro comum.

2. ABCs do Socialismo (Jacobin/Bhaskar Sunkara)


2.1 – … O país já não é meio Socialista?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/07/04/mas-o-pais-ja-nao-e-meio-socialista/
[N.M. – ver também:


o O que significa ser de esquerda [Peter Frase]
o O ponto de ruptura da social-democracia [Peter Frase]
o A social-democracia é boa, mas não é o suficiente [Bhaskar Sunkara e Joseph M.
Schwartz]
o O que torna a Escandinávia tão igualitária? [Andreas Møller Mulvad e Rune Møller
Stahl]
o Socialismo democrático não é social-democracia [Michael A. McCarthy]
o Da Estação Finlândia ao futuro socialista [Bhaskar Sunkara]
2.2 – … Pelo menos o Capitalismo é livre e democrático, né?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/07/12/pelo-menos-o-capitalismo-e-livre-e-democratico-ne/

[N.M. – ver também:


o Deveríamos ser livres para dizer “foda-se” aos patrões [Ingar Solty]
o Não é graças ao capitalismo que estamos vivendo mais, mas graças a
políticas progressistas [Jason Hickel]
o Não, Steven Pinker, o mundo não está cada vez melhor [Branko Marcetic]
o Quando o capitalismo vai responder pelos seus crimes? [Paul Heideman]
o Mike Davis sobre os crimes do socialismo e do capitalismo [Mike Davis e
Meagan Day]
o O mercado é mesmo bom? [Luis Felipe Miguel]
o Uma criança que morre de fome hoje é assassinada [Jean Ziegler]

2.3 – … O Socialismo soa bem na teoria, mas a natureza humana não o torna
impossível de se realizar?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/07/12/o-socialismo-soa-bem-na-teoria-mas-a-natureza-humana-
nao-o-torna-impossivel-de-se-realizar/
[N.M. – ver também:


o O comunismo não passa de um sonho de utopia? Só funcionaria com
pessoas perfeitas? [Terry Eagleton]
o Não, os indivíduos não são máquinas de cálculo racional egoísta [Ha-Joon
Chang] (Para mais referências teóricas, ver “Representando o
comportamento individual humano“)
o O problema da “natureza humana” ou “essência humana”: uma introdução
à Lukács e a ontologia [Sérgio Lessa]
o Estranho, com orgulho [George Monbiot]
o Um mundo insano: capitalismo e a epidemia de doenças mentais [Rod
Tweedy e Mark Fisher]

2.4 – … Os ricos não merecem ficar com a maior parte de seu dinheiro?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/07/11/os-ricos-nao-merecem-ficar-com-a-maior-parte-de-seu-
dinheiro/
[N.M. – ver também:


o Um dia os chefes serão uma relíquia do passado [Bhaskar Sunkara]
o A ética do trabalho no socialismo [Meagan Day]
o Contando com os bilionários [Japhy Wilson]
o Precisamos abolir a classe dos bilionários [Luke Savage]
o O fetiche do livre-mercado [Nicole M. Aschoff]
o A crise não deveria gerar bilionários, muito menos um trilionário [Meagan
Day]
2.5 – … Os Socialistas vão levar os meus cds do Calypso?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/07/12/os-socialistas-vao-levar-os-meus-cds-do-calypso/

2.6 – … O Socialismo não termina sempre em ditadura?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/07/20/o-socialismo-nao-termina-sempre-em-ditadura/
[N.M. – ver também:


o Gosta de votar? Agradeça aos Socialistas [Adam J Sacks]
o Para salvar a democracia precisamos da luta de classes [Adaner Usmani]
o Sobre democracia e socialismo [Tyler Zimmer] – O debate continua em
“Socialismo, mercado, planejamento e democracia“)
o O marxismo é uma ideologia assassina, que só pode gerar miséria? [Terry
Eagleton]
o Quando o capitalismo vai responder pelos seus crimes? [Paul Heideman]
o Mike Davis sobre os crimes do socialismo e do capitalismo [Mike Davis e
Meagan Day

2.7 – … O Socialismo não é só um conceito Ocidental?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/09/16/o-socialismo-nao-e-so-um-conceito-ocidental/

[N.M. – ver também:


o Em defesa das grandes narrativas [Jason Schulman]
o O jacobino negro [Remeike Forbes]
2.8 – … E sobre o Racismo? Os Socialistas não se importam só com Classe?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/09/27/e-sobre-o-racismo-os-socialistas-nao-se-importam-so-com-
classe/

[N.M. – ver também:


o Os limites do antirracismo liberal [Douglas Rodrigues Barros]
o O que Marx entendia sobre a escravidão [Kevin B. Anderson]
2.9 – … O Socialismo e o Feminismo não entram às vezes em conflito?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/09/22/o-socialismo-e-o-feminismo-nao-entram-as-vezes-em-
conflito/

[N.M. – ver também:


o A promessa do feminismo socialista [Johanna Brenner]
o Em busca de alternativas [Kate Robinson]
o Por que o socialismo é melhor na cama [Liza Featherstone]
2.10 – … Um mundo Socialista não significaria só uma crise ambiental maior
ainda?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/09/16/um-mundo-socialista-nao-significaria-so-uma-crise-
ambiental-maior-ainda/
[N.M. – ver também:

o O mito do antropoceno [Andreas Malm]


o Obsolescência planejada: armadilha silenciosa na sociedade de consumo
[Valquíria Padilha e Renata Cristina A. Bonifácio]
o Ecossocialismo a partir das margens [Sabrina Fernandes]
o Viver, não só sobreviver [Alyssa Battistoni]
o Por todos os meios que forem necessários [Peter Frase]
o Defeitos estruturais de controle no sistema do capital [István Mészáros]

2.11 – … Os Socialistas são pacifistas? Algumas guerras não são justificadas?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/09/22/os-socialistas-sao-pacifistas-algumas-guerras-nao-sao-
justificadas/
2.12 – … Por que os Socialistas falam tanto sobre Trabalhadores?

https://ominhocario.wordpress.com/2016/09/27/por-que-os-socialistas-falam-tanto-sobre-trabalhadores/
[N.M. – ver também:


o Porque “classe” ainda é importante [Erik Olin Wright]
o Em nome do amor [Miya Tokumitsu]
o Quatro mitos sobre a “classe freelancer” [Sarah Grey]
2.13 – O Socialismo vai ser chato?

https://ominhocario.wordpress.com/2015/07/14/o-socialismo-vai-ser-chato/

[N.M. – ver também:


o O socialismo é pelo humanismo real [Adam J Sacks]
o Os socialistas querem tornar todos iguais? Querem acabar com a nossa
individualidade? [José Paulo Netto]
o Os socialistas inventaram as férias de verão [David Broder]
o Piscina pública para todos [Douglas Murphy]
o Por que o socialismo é melhor na cama [Liza Featherstone]
o Comunismo como futuro automatizado de igualdade e abundância – [Peter
Frase]
o Vida após o capitalismo [Peter Frase]
o Podemos ter lindas moradias públicas [Meagan Day]
o O transporte público pode ser gratuito [Wojciech KębĿowski]
3. Mais mitos e lendas
Esse modelo dos textos publicados no especial da Jacobin traduzido acima, tratando diretamente (e de uma
forma introdutória) de mitos que surgem muito em discussões sobre a sociedade quando você defende
posições à esquerda, me fez começar a juntar mais alguns textos desse tipo, com a intenção de complementar
os textos acima, tratando de temas com os quais eles acabaram não lidando diretamente no especial (até por
falta de espaço).

• Por Que Socialismo? [Albert Einstein] Albert Einstein explica, de maneira clara e
objetiva, os problemas fundamentais que enxerga na sociedade capitalista e porque
uma sociedade socialista poderia ser o caminho para superá-los.

• Os Socialistas querem tornar todos iguais? Querem acabar com a nossa
individualidade? [José Paulo Netto]

• O Marxismo está ultrapassado? Ele só tinha algo a dizer sobre a Inglaterra do
Século XIX, e olhe lá? [Terry Eagleton]

• O que significa ser marxista hoje? [Ramsin Canon] – Só seremos capazes de
transformar o mundo se entendermos as forças políticas reais ao nosso redor. O
marxismo nos oferece as ferramentas para isso.

• Oito afirmações marxistas que podem te surpreender [Mitchell Aboulafia] –
Críticos de Marx não costumam entender o grande pensador socialista. Estamos
aqui para acertar as contas.

• Quem tem medo de Karl Marx? [Lincoln Secco] – A extrema-direita brasileira fica
aterrorizando sua base com a história da “ameaça comunista” representada pelo
“marxismo cultural”. Mas se você não vive da exploração dos trabalhadores, não há
razão para ter medo de Karl Marx e seus amigos.

• O Marxismo é uma ideologia assassina, que só pode gerar miséria? [Terry
Eagleton] – “O Marxismo é uma ideologia sanguinária e assassina, que só pode gerar
miséria compartilhada? Socialismo significa falta de liberdade e uma economia
falida?”

• O Comunismo Não Passa de Um Sonho de Utopia? Só Funcionaria Com Pessoas
Perfeitas? [Terry Eagleton] – “O Comunismo é apenas um sonho de ingenuidade,
utopia e perfeição? Ele ign0ra a maldade e o egoísmo que estariam na essência da
natureza humana? Um tal sistema precisaria que todos pensassem e agissem de uma
única maneira, só poderia funcionar com pessoas perfeitas e harmoniosas como
peças de relógio, nunca com os seres humanos diversos e falhos que realmente
existem?”
• A Educação é a Solução Para Tornar Um País Mais Rico? [Ha Joon Chang]
• “Socialista de iPhone?” e “Socialistas e a Black Friday” [Sabrina Fernandes –
Tese Onze] – Os socialistas não podem ter acesso a bens de consumo? No limite, os
socialistas deveriam fazer voto de pobreza e buscar abdicar de tudo o que é
produzido sob o sistema capitalista, além de tentar se isolar em comunidades auto-
suficientes?
• O Brasil Vai Virar Uma Venezuela? [O Minhocário] – A Venezuela é um exemplo de
país socialista/comunista? Os problemas do país mostram o fracasso de qualquer
projeto de Esquerda para qualquer país? Graças ao Partido dos Trabalhadores, o
Brasil caminha para se tornar uma Venezuela?

• Existe Mesmo Algo Como um Livre-Mercado? [Ha-Joon Chang] – Todo mercado
tem algumas regras e limites que restringem a liberdade de escolha. O mercado só
parece livre porque estamos tão condicionados a aceitar as suas restrições
subjacentes que deixamos de percebê-las.

• O Livre-Mercado Faz Países Pobres Ficarem Ricos? [Ha-Joon Chang] – “Os
supostos lares do livre comércio e do livre mercado ficaram ricos por meio da
combinação do protecionismo, subsídios e outras políticas que hoje eles aconselham
os países em desenvolvimento a não adotar. As políticas de livre mercado tornaram
poucos países ricos até agora e poucos ficarão ricos por causa dela no futuro.”

• A África Está Destinada ao Subdesenvolvimento? [Ha-Joon Chang] – Quantas
razões ou justificativas já ouvimos para o subdesenvolvimento da África (e de outras
regiões da periferia do capitalismo, incluindo o nosso Brasil, claro)? Clima,
características culturais (corrupção, preguiça, falta de cultura de poupança, falta de
empreendedorismo, etc), limites geográficos, excesso de recursos naturais, falta de
homogeneidade da população.. Todo mundo parece ter as suas explicações favoritas.
Quanto de verdade há nelas? Será que os países que hoje são ricos não tiveram
também a sua cota de problemas estruturais? Será que a África (e as muitas outras
regiões subdesenvolvidas e dependentes) está condenada a permanecer nessas
condições?

• Devemos culpar toda a Humanidade pelas Mudanças Climáticas? Ou será que
não existe algo no nosso modelo de desenvolvimento que incentiva toda essa
destruição e que atrapalha a busca por modelos alternativos?

o O Mito do Antropoceno [Andreas Malm] – “Culpar toda a Humanidade pela
mudança climática deixa o Capitalismo sair ileso.“
o
o Obsolescência planejada: armadilha silenciosa na sociedade de
consumo [Valquíria Padilha e Renata Cristina A. Bonifácio] – “O crescimento
pelo crescimento é irracional. Precisamos descolonizar nossos pensamentos
construídos com base nessa irracionalidade para abrirmos a mente e sairmos
do torpor que nos impede de agir“
o
o Planejando o Bom Antropoceno – [Leigh Phillips e Michal Rozworski] O
mercado está nos levando cegamente a uma calamidade climática – o
planejamento democrático é uma saída.
o
• Os Salários das Pessoas nos Países Ricos é Determinado Pela Sua Maior
Produtividade Individual? [Ha Joon Chang]

• Mas o Capitalismo não cria os incentivos e as condições ideais para a inovação e
a disseminação dos avanços tecnológicos? Não é justamente através do mercado,
da busca pelo lucro, e da propriedade privada das fábricas e laboratórios que
podemos ter acesso a tudo isso? Falar em Socialismo não é matar a inovação, os
avanços tecnológicos e até mesmo o espaço para a ciência e relegar a sociedade à
estagnação?

o Inovação Vermelha [Tony Smith] – “Longe de sufocar a inovação, uma
sociedade Socialista colocaria o progresso tecnológico a serviço das pessoas
comuns.”
o
o Bill Gates, Socialista? [Leigh Phillips] – “Bill Gates está certo: o setor privado
está sufocando a inovação em energias limpas. Mas esse não é o único lugar
em que o Capitalismo está nos limitando.“
o
o Todo Poder aos “Espaços de Fazedores” [Guy Rundle] – “A impressão 3-D
em sua forma atual pode ser um retorno às obrigações enfadonhas do
movimento “pequeno é belo”, mas tem o potencial para fazer muito mais.“
o A Revolução Cybersyn [Eden Medina] – Cinco lições de um projeto de
computação socialista no Chile de Salvador Allende.
o
o O Capitalismo Está Arruinando a Ciência – Os incentivos de mercado
aplicados ao ambiente universitário, com exigências cada vez mais rigorosas
em publicações, financiamento, patentes, etc, juntamente do crescimento da
fragmentação do conhecimento em campos cada vez mais isolados entre si e
com exigências crescentes de complexidade informacional e distância cada
vez maior em relação à realidade concreta criam uma situação que
ameaça sua imagem como espaço para a busca de respostas para nossos
problemas como sociedade, a construção de conhecimento coletivo, a própria
integridade do empreendimento científico.
o
• Existe uma Maior Cultura de Empreendedorismo nos Países Ricos do Que nos
Pobres? É Isso Que Gera Seu Maior Desenvolvimento? [Ha Joon Chang]

• Vários bilionários e outros defensores do capitalismo prometem solucionar
nossos problemas através da filantropia, do incentivo capitalista à pesquisa e à
inovação e de um “capitalismo responsável”. Mas será que podemos mesmo
contar com isso?

o Contando Com os Bilionários [Japhy Wilson] – “Filantropo-capitalistas como
George Soros querem que acreditemos que eles podem remediar a miséria
econômica que eles mesmos criam.“
o
o A Fantasia do Livre-Mercado [Nicole M. Aschoff] – “Designar o mercado
como ‘natural’ e o Estado como ‘antinatural’ é uma ficção conveniente para
aqueles casados com o status quo. O “capitalismo consciente”, embora atraente
em alguns aspectos, não é uma solução para a degradação ambiental e social
que acompanha o sistema de produção voltado ao lucro. A sociedade precisa
decidir em que tipo de mundo deseja viver, e essas decisões devem ser
tomadas por meio de estruturas e processos democráticos.”
o
o Bill Gates Não Vai Nos Salvar [E Nem Elon Musk] – [Ben Tarnoff] Quando
se trata de tecnologia verde, apenas o Estado pode fazer o que o Vale do Silício
não pode.
o
o Elon Musk Não é O Futuro [Paris Marx] – “Os dirigentes das grandes
empresas de tecnologia estão nessa apenas por eles mesmos, não pelo bem
público.“
o
• O Socialismo “Já Foi Refutado” Por Mises? Ele Provou Que Seria Impossível o
Socialismo Operar uma Economia Racional e Eficiente? – De Volta ao Debate
Sobre o Planejamento Socialista I – Cálculo, Complexidade e Planejamento –
[Paul Cockshott e Allin Cottrell].

o Entenda porque Mises não deve ser levado a sério quando o assunto é
marxismo [Jorge Nogueira]
o
• O Socialismo “Já Foi Refutado” Por Hayek? Ele Provou Que Seria Impossível o
Socialismo Sequer Reunir as Informações e o Conhecimento Necessários Para
Realizar um Planejamento Econômico Democrático? – De Volta ao Debate Sobre o
Planejamento Socialista II – Preços, Informação, Comunicação e Eficiência [Paul
Cockshott e Allin Cottrell].
• Bebês de Fraldas Vermelhas [Megan Erickson] – “Nos EUA a escola é a preparação
para a “vida real”. Nos primórdios da União Soviética a escola estava cheia de vida.”
• Marx não era uma pessoa horrível, um cretino racista e que justificava a
escravidão e o massacre de povos?

o Destruindo as fake news da direita sobre Marx [Allefy M.] – A direita como
um todo – de fascistas a conservadores mais moderados, passando pelos
liberais – esforça-se constantemente para jogar a figura de Marx na lata de
lixo da História. Uma das suas estratégias é tentar convencer a população de
que o mesmo era moralmente nojento, totalitário, sanguinário, escravista ou
algo similar. Tratarei aqui de alguns dos ataques desse tipo.
o
o O Marxismo é uma ideologia assassina, que só pode gerar miséria? [Terry
Eagleton] – “O Marxismo é uma ideologia sanguinária e assassina, que só pode
gerar miséria compartilhada? Socialismo significa falta de liberdade e uma
economia falida?”

4. Mais ABCs
• O resumo acima, feito pelo Chavoso da USP, é uma boa introdução, mas seria bom
complementar um pouco pelo menos a questão da Extrema Direita (até para uma
compreensão mais clara do momento em que estamos passando). Nesse sentido, a
live abaixo está repleta de informações essenciais:

• Sobre Capitalismo: O que é? Quais são suas características, problemas e limites?


[Coletânea de textos – O Minhocário] Por que tanta gente vive criticando o
Capitalismo? Esse não é “o sistema mais livre e justo que já existiu e que pode
existir”? Não são “apenas trocas entre pessoas livres”? Afinal de contas, do que se
trata esse sistema e quais são os problemas e contradições que seus críticos
apontam? Por que tanta gente sonha em vê-lo substituído por uma outra forma de
organização da sociedade?

• Sobre Mercados, Liberalismo Econômico e Neoliberalismo [Coletânea de textos –
O Minhocário] – A solução para os graves problemas estruturais que enfrentamos
hoje será ‘liberal’? Podemos confiar nos ‘Mercados’ para solucionar nossos
problemas?

• Por Que Socialismo? [Albert Einstein] Albert Einstein explica, de maneira clara e
objetiva, os problemas fundamentais que enxerga na sociedade capitalista e porque
uma sociedade socialista poderia ser o caminho para superá-los.
• O Projeto Socialista e a Classe Trabalhadora [David Zachariah] – “As pessoas na
Esquerda estão unidas em seu objetivo de uma sociedade em que cada indivíduo
encontre meios aproximadamente iguais para o pleno desenvolvimento de suas
capacidades diversas. O que distingue os socialistas é o reconhecimento de que a
forma específica como a sociedade está organizada para reproduzir a si mesma
também reproduz grandes desigualdades sociais nos padrões de vida, emprego,
condições de trabalho, saúde, educação, habitação, acesso à cultura, meios de
desenvolvimento e frutos do trabalho social, etc.“

• Por Que Marx, no Século 21? [Yanis Varoufakis] “Sua visão sobre desigualdade
brutal e alienação nunca foi tão atual. Mas que dizer de suas concepções sobre o
Estado e o horizonte pós-capitalista?”

• O que significa ser marxista hoje? [Ramsin Canon] – Só seremos capazes de
transformar o mundo se entendermos as forças políticas reais ao nosso redor. O
marxismo nos oferece as ferramentas para isso.

• Oito afirmações marxistas que podem te surpreender [Mitchell Aboulafia] –
Críticos de Marx não costumam entender o grande pensador socialista. Estamos
aqui para acertar as contas.

• Lendo Marx no dia das bruxas [Mark Steven] – A vida no capitalismo é uma
experiência de horror – e não há melhor guia sobre isso do que Karl Marx para
entender o porquê.

• A Reprodução da Vida Cotidiana [Fredy Perlman] – “A atividade prática diária dos
homens da comunidade tribal reproduz ou perpetua a tribo; a atividade cotidiana dos
escravos reproduz a escravidão; a prática cotidiana dos trabalhadores assalariados
reproduz o trabalho assalariado e o capital.”

• O Fetichismo das Mercadorias [Fredy Perlman] – “Perlman faz um brilhante
resumo dos temas principais do livro “A Teoria Marxista do Valor”, de Isaak Rubin,
como sobre a continuidade e a transformação da teoria da alienação do jovem Marx
na teoria da reificação e do fetichismo das mercadorias.”

• Defeitos Estruturais de Controle no Sistema do Capital [István Mészáros] – “A
razão principal por que este sistema forçosamente escapa a um significativo grau de
controle humano é precisamente o fato de ter, ele próprio, surgido no curso da
história como uma poderosa – na verdade, até o presente, de longe a mais poderosa –
estrutura “totalizadora” de controle à qual tudo o mais, inclusive seres humanos,
deve se ajustar, e assim provar sua “viabilidade produtiva”, ou perecer, caso não
consiga se adaptar. Não se pode imaginar um sistema de controle mais
inexoravelmente absorvente – e, neste importante sentido, “totalitário” – do que o
sistema do capital globalmente dominante, que sujeita cegamente aos mesmos
imperativos a questão da saúde e a do comércio, a educação e a agricultura, a arte e a
indústria manufatureira, que implacavelmente sobrepõe a tudo seus próprios
critérios de viabilidade, desde as menores unidades de seu “microcosmo” até as mais
gigantescas empresas transnacionais, desde as mais íntimas relações pessoais aos
mais complexos processos de tomada de decisão dos vastos monopólios industriais,
sempre a favor dos fortes e contra os fracos. […] o preço a ser pago por esse
incomensurável dinamismo totalizador é, paradoxalmente, a perda de controle sobre
os processos de tomada de decisão. Isto não se aplica apenas aos trabalhadores, em
cujo caso a perda de controle […] é bastante óbvia, mas até aos capitalistas mais
ricos, pois, não importa quantas ações controladoras eles possuam na companhia ou
nas companhias de que legalmente são donos como indivíduos particulares, seu
poder de controle no conjunto do sistema do capital é absolutamente insignificante. ”

• Socialismo democrático não é social-democracia [Michael A. McCarthy] – Social-


democracias como a Noruega mostram que sociedades mais humanas, igualitárias e
democráticas são possíveis. Mas os socialistas democráticos querem avançar para
além delas.

• O que significa ser de esquerda [Peter Frase] – O projeto socialista vai além de
construir uma versão melhor do capitalismo.

• O socialismo não será construído de um dia para o outro [Bhaskar Sunkara] – A
Jacobin foi fundada sobre a ideia de que um vibrante movimento da classe
trabalhadora pode ressurgir — e que alternativas ao capitalismo ainda podem ser
construídas.

• Sobre democracia e socialismo [Tyler Zimmer] – O socialismo não é somente
satisfazer as necessidades humanas ou “distribuir os bens” – é também sobre
democratizar a economia.

• O socialismo é pelo humanismo real [Adam J Sacks] – O objetivo do socialismo é tão
simples quanto belo: a libertação de todas as pessoas da dominação, substituindo os
sonhos atrofiados e a alienação pelo florescimento humano e pela criatividade
ilimitada.

• Quando o capitalismo vai responder pelos seus crimes? [Paul Heideman] – As
pessoas não se voltam para o socialismo porque são ingênuas. Elas se voltam para o
socialismo porque sabem que não temos que viver na miséria.

• Precisamos abolir a classe dos bilionários [Luke Savage] – Bilionários são o
produto grotesco de um sistema econômico imoral, baseado em exploração.
Precisamos nos livrar deles.

• A promessa do feminismo socialista [Johanna Brenner] – Reconstruir a esquerda
exigirá investigar as tradições ligadas às socialistas.

• Para salvar a democracia precisamos da luta de classes [Adaner Usmani] – O
registro histórico é nítido: os direitos democráticos só foram conquistados e
mantidos quando os pobres travaram uma luta de classes disruptiva contra os ricos.

• Porque “classe” ainda é importante [Erik Olin Wright] – Confrontando a
perspectiva de classe difundida na esquerda por pensadores como Thomas Piketty e
Guy Standing, sociólogo estadunidense explica o que classe, socialismo e marxismo
significam no século XXI.

• Em busca de alternativas [Kate Robinson] – Procurando ir além dos símbolos
progressistas, encontrei o socialismo.

• Por que o socialismo é melhor na cama [Liza Featherstone] – O capitalismo é ruim
de cama por ser ruim para os relacionamentos. O socialismo pode fazer melhor.
• Podemos ter lindas moradias públicas [Meagan Day] – De Viena ao Chile, o sucesso
da habitação social para os trabalhadores e as classes médias mostram como é
possível ter casas bonitas para as moradias populares.

• O transporte público pode ser gratuito [Wojciech KębĿowski] – Não colocamos
moedas para acender as lâmpadas dos postes ou pagamos por minutos que passamos
em parques públicos. Aqui vão algumas razões pelas quais nós podemos tornar
tarifas de metrô e ônibus coisas do passado.

• Não há futuro para as empresas privadas de patinetes [Paris Marx] – Não importa
se você ama ou odeia os patinetes que entopem as calçadas de muitas cidades ao
redor do mundo, uma coisa está clara: os termos do seu uso precisam ser decididos
democraticamente, pelo público.

• O ponto de ruptura da social-democracia [Peter Frase] – Precisamos de uma
política que reconheça que o acordo de classes da social-democracia é insustentável.

• O dia em que as mulheres pararam a Islândia [Íris Ellenberger] – Em 24 de
outubro de 1975, mais de 90% das islandesas se recusaram a trabalhar. O objetivo:
mostrar o quanto a sociedade dependia do trabalho das mulheres, desde fazendas e
fábricas até o lar.

• A mídia esconde o imperialismo estadunidense [John Carl Baker] – Os veículos de
comunicação tradicionais gostam de retratar a Coréia do Norte como um ator
irracional determinado a destruir os Estados Unidos. Mas é impossível compreender
o programa nuclear da Coréia do Norte sem falar sobre o militarismo dos EUA.

• O que torna a Escandinávia tão igualitária? [Andreas Møller Mulvad e Rune
Møller Stahl] – Qual é a história por trás do forte Estado de bem-estar social dos
países nórdicos? Dica: não é sua homogeneidade branca.

• O segredo por trás da riqueza norueguesa [Camilla Bakken Øvald] – O fundo
petrolífero norueguês de trilhões de dólares é tão importante para o Estado de bem-
estar social que até fizeram um seriado de comédia sobre isso. No entanto, um
planejamento econômico sólido não pode basear-se na poluição do meio ambiente
para sempre.

• O trabalho na Era das crises climáticas [Stefania Barca] – Qualquer transição justa
para uma economia verde deve ter lugar nos termos dos trabalhadores, não nos do
capital.

• O capitalismo incendeia a floresta amazônica [Tyler James Olsen e Brian Dorman]
– O desmatamento desenfreado, que levou a onda de incêndios a queimar a
Amazônia, é impulsionado pelos imperativos do capitalismo. Para deter os incêndios,
precisamos combater também esses imperativos.
5. Socialismo, Tecnologia e o Futuro
Se o Capitalismo tem problemas e contradições profundas e centrais que nos impedem de ter uma
sociedade equilibrada e vidas plenas de sentido; se esses problemas e contradições não podem ser
completamente solucionados sem a sua substituição por outro sistema (ver os textos da sessão
‘Limites do Capitalismo‘); e se não podemos confiar que essa alternativa venha de um poder maior
para os mercados (ver os textos da sessão ‘A Solução Será ‘Liberal’? Podemos Confiar no
Mercado Para Solucionar Nossos Problemas?‘), precisamos de alguma alternativa para construir
nosso futuro comum – de preferência uma mais justa, mais sustentável, mais democrática, mais
racional e mais humana. Para muita gente, não poderia ter algo com menos cara de futuro do que
falar em socialismo. Em geral, suas visões sobre o que seria ‘Socialismo’ estão amarradas às
imagens das experiências socialistas do século XX e aos problemas e contradições daqueles
sistemas (tanto os reais quanto os exageros, distorções e espantalhos ideológicos produzidos
durante a Guerra Fria). No entanto, a promessa de emancipação humana do Socialismo não só
animou as lutas por um futuro melhor no passado, mas também segue como uma série de
alternativas não exploradas na organização de nosso futuro em comum. Se mesmo os meios de
comunicação capitalistas falam cada vez mais no potencial de substituição de empregos por
máquinas num futuro próximo, gerando um crescimento enorme no desemprego e nas
desigualdades (que já vêm crescendo terrivelmente nas últimas décadas); se assistimos sinais cada
vez maiores do desgaste das instituições democráticas no capitalismo (para nem falar da falta de
democracia dessas instituições mesmo em seus melhores momentos), acenando para um divórcio
entre capitalismo e qualquer ideia de democracia; se não é possível pensar em capitalismo
sustentável, porque sempre ele tenderá aos métodos de produção de mercadorias mais econômicos
para os capitalistas, se orientando na direção do crescimento infinito, da produção para o
desperdício (mais uma vez, ver os textos da sessão ‘Limites do Capitalismo‘); por que não
considerar como alternativa a construção de um sistema que pretende promover a emancipação
humana através da expansão da democracia e da racionalidade para a produção e distribuição de
bens e serviços e o uso da tecnologia acumulada pela humanidade para a redução a um mínimo do
trabalho necessário por cada pessoa, liberando seu tempo para o seu livre desenvolvimento? Será
que não seria do interesse da maioria das pessoas que isso ocorresse? Os textos a seguir tratam do
potencial de uma sociedade radicalmente democrática em que a combinação de tecnologia e
trabalho humano possa ser usada para sanar as necessidades e desejos da humanidade em geral e
não para perseguir um ilusório crescimento infinito e gerar a acumulação privada de capital e
poder nas mãos de uma minoria:

• Quatro Futuros: Vida Após o Capitalismo – [Peter Frase] “Crise climática”,


“mudanças ambientais”, “robôs inteligentes”, “robôs tomando empregos”: os
impactos da Crise Climática e de novas tecnologias de Automação de postos de
trabalho para o nosso futuro comum vêm sendo cada vez mais discutidos. Se os
avanços tecnológicos da “Quarta Revolução Industrial” (em especial em campos
como Inteligência Artificial, Robótica avançada, fabricação aditiva, etc) forem o
suficiente para automatizarmos a maior parte das atividades que hoje são empregos,
reduzindo a um mínimo a necessidade de trabalho humano, a produção de
mercadorias através de trabalho assalariado estará superada – e, portanto,
estaremos falando do fim do Capitalismo; a questão então é o que virá depois. Será
que a possibilidade de toda essa automação é o bastante para garantir que ela vai
ocorrer? Qual seria o impacto disso sobre as vidas das pessoas? Como as questões
ambientais/climáticas entram nesse quadro? E as relações de propriedade e
produção capitalistas e a Política, especificamente a Luta de Classes? Que tipo de
cenários podemos esperar à partir do fim do Capitalismo?

• Tecnologia e Ecologia Como Apocalipse e Utopia – [Peter Frase] “Muito se tem
falado sobre os impactos da Crise Climática e de novas tecnologias de Automação de
postos de trabalho para o nosso futuro em comum. Como as relações de propriedade
e produção capitalistas e a Política, especificamente a Luta de Classes, se encaixam
neste quadro? Será que a possibilidade de automação quase generalizada seria o
bastante para garantir que ela ocorrerá? Qual seria o impacto dela sobre as
condições de vida das pessoas? Com base nesses elementos, que tipo de cenários
podemos esperar à partir do fim do Capitalismo?”

• Comunismo Como Futuro Automatizado de Igualdade e Abundância – [Peter
Frase] “Um mundo em que a tecnologia tenha superado ou reduzido a um mínimo (e
de forma sustentável) a necessidade de trabalho humano; em que esse potencial seja
compartilhado com todos, eliminando a exploração e a alienação das relações de
trabalho assalariado; onde as hierarquias derivadas do Capital tenham sido
suplantadas por um modelo mais igualitário, agora capaz não só de sanar as
necessidades de todos, mas de permitir o livre desenvolvimento de cada um, parece
para muitos como um sonho de utopia inalcançável e ingênuo, onde não existiriam
quaisquer conflitos ou hierarquias. Será mesmo?“

• Socialismo Como Futuro Automatizado em Resposta à Crise Ambiental – [Peter
Frase] Se os avanços tecnológicos da Quarta Revolução Industrial (em campos como
Inteligência Artificial, Robótica avançada, fabricação aditiva, etc) forem o suficiente
para automatizarmos a maior parte dos empregos, reduzindo a um mínimo a
necessidade de trabalho humano, a produção de mercadorias através de trabalho
assalariado estará superada – e, portanto, também o capitalismo. Se isso for
alcançado em uma sociedade mais igualitária, democrática, sustentável e racional,
ainda assim é possível que teremos de nos organizar para lidar com o estrago
deixado no planeta pelo sistema capitalista, planejando, executando e
administrando projetos gigantescos de reconstrução, geo-engenharia e
racionamento de recursos limitados. Em outras palavras, provavelmente ainda
precisaremos de algum tipo de Estado.

• Que Coisa é Essa de Ecossocialismo? [Youtube Sabrina Fernandes – Tese Onze]

• Quatro Futuros – [Peter Frase] “Uma coisa de que podemos ter certeza é que o
Capitalismo vai acabar; a questão, então, é o que virá depois.“

• Inovação Vermelha – [Tony Smith] “Longe de sufocar a inovação, uma sociedade
Socialista colocaria o progresso tecnológico a serviço das pessoas comuns.”

• Precisamos Dominá-la – [Peter Frase] “Nosso desafio é ver na tecnologia tanto os
atuais instrumentos de controle dos empregadores quanto as precondições para uma
sociedade pós-escassez.“

• Tecnologia e Estratégia Socialista – [Paul Heidmann] “Com poderosos movimentos
de classe em sua retaguarda, a tecnologia pode prometer a emancipação do trabalho,
ao invés de mais miséria.“

• Lingirie Egípcia e o Futuro Robô – [Peter Frase] “O pânico sobre automação erra o
alvo – o verdadeiro problema é que os próprios trabalhadores são tratados feito
máquinas.”

• Comunismo Verde Totalmente Automatizado – [Aaron Bastani] O desafio das
mudanças climáticas precisa de uma resposta à altura, que reconheça a sua
dimensão, amplitude e a necessidade de mudanças profundas em nossas tecnologias,
relações de produção, relações com a natureza, em nosso dia-a-dia e em nossas
visões de mundo. Felizmente, depois de décadas de dominação quase absoluta do
“realismo capitalista” e de suas propostas vazias de respostas à crise climática via
mercado, vai se abrindo o espaço para uma proposta “populista” pela construção de
uma alternativa radical que abrace a expansão e a democratização das tecnologias
de energias renováveis, robótica fina, inteligência artificial, e produção aditiva como
um projeto político a ser disputado, para a construção de uma sociedade focada na
sustentabilidade e na socialização da abundância, do lazer, do bem-estar e da maior
disponibilidade de tempo para as mais diversas atividades.

• Socialismo, Mercado, Planejamento e Democracia – [Seth Ackerman, John
Quiggin, Tyler Zimmer, Jeff Moniker, Matthijs Krul, HumanaEsfera] “O socialismo
promete a emancipação humana, com o alargamento da democracia e da
racionalidade para a produção e distribuição de bens e serviços e o uso da tecnologia
acumulada pela humanidade para a redução a um mínimo do trabalho necessário
por cada pessoa, liberando seu tempo para o seu livre desenvolvimento. Como
organizar uma economia socialista para realizar essas promessas?”

• Votando Sob o Socialismo – [Peter Frase] “Vai ser mais significativo – mas
esperamos que não envolva assembleias sem-fim.“

• Rumo a Uma Sociedade Pós-Trabalho – [David Frayne] A ‘Política do Tempo’
oferece uma resposta à atual crise do trabalho, nos convidando a falar sobre as
condições para a liberdade e o tipo de sociedade em que queremos viver. É uma
oportunidade para finalmente cumprir a promessa original do desenvolvimento
produtivo do capitalismo: nos permitir desfrutar coletivamente de mais tempo livre,
para explorar essas aptidões e aspectos de nós mesmos que muitas vezes ficam
marginalizados em um mundo centrado no trabalho. “Precisamos tomar de volta o
futuro das mãos do capitalismo e construir, nós mesmos, o mundo do século XXI
que queremos.”

• Imaginários do Pós-Trabalho: Automação Completa, Renda Básica, Jornada de
Trabalho e Ética do Emprego [Nick Srnicek e Alex Williams] – “Uma Esquerda do
século XXI deve procurar combater a centralidade do trabalho para a vida
contemporânea. No fim das contas, nossa escolha está entre glorificar o trabalho e a
classe trabalhadora ou abolir a ambas. […] Embora cada uma dessas propostas possa
ser tomada como um objetivo individual em si mesmo, seu verdadeiro poder se
expressa quando elas são levadas em frente como um programa integrado. Não se
trata de uma reforma simples e marginal, mas de uma formação hegemônica
inteiramente nova para competir com as opções neoliberais e social-democratas. A
demanda pela automação completa amplifica a possibilidade de reduzir a semana de
trabalho e aumenta a necessidade de uma renda básica universal; uma redução na
semana de trabalho ajuda a produzir uma economia sustentável e a alavancar o
poder de classe; e uma renda básica universal amplifica o potencial de reduzir a
semana de trabalho e expandir o poder de classe. Também aceleraria o projeto da
automação total: conforme a força dos trabalhadores aumentasse e o mercado de
trabalho se tornasse mais apertado, o custo marginal da mão de obra aumentaria, à
medida que as empresas se voltassem para a maquinaria, a fim de se expandir. Esses
objetivos ressoam uns com os outros, ampliando seu poder combinado”

• Políticas Para Se ‘Arranjar Uma Vida’ – [Peter Frase] “O trabalho em uma
sociedade capitalista é um fenômeno conflituoso e contraditório. Uma política para a
classe trabalhadora tem de ser contra o trabalho, apelando para o prazer e o desejo,
ao invés de sacrifício e auto-negação.“

• Planejando o Bom Antropoceno – [Leigh Phillips e Michal Rozworski] “O mercado
está nos levando cegamente a uma calamidade climática – o planejamento
democrático é uma saída.”
• Modernidade de Esquerda: Por um Futuro de Progresso, Liberdade e
Emancipação Universais [Nick Srnicek e Alex Williams] – “Sem uma concepção do
futuro, a esquerda se limita à defesa da tradição e à proteção de bunkers de
resistência. Como seria então uma modernidade de esquerda? Seria uma que
oferecesse visões sedutoras e expansivas de um futuro melhor; ela operaria com um
horizonte universal, mobilizaria um conceito substancial de liberdade e utilizaria as
tecnologias mais avançadas para atingir seus objetivos emancipatórios. Em vez de
uma visão eurocêntrica do futuro, ela contaria com um conjunto global de vozes
articulando e negociando na prática o que um futuro comum e plural pode ser.
Operando através de revoltas de escravos, lutas operárias, revoltas anticoloniais ou
movimentos de mulheres, os críticos dos universalismos sedimentados sempre têm
sido agentes essenciais na construção do futuro pela modernidade; são eles quem
tem continuamente revisado, se revoltado e criado um “universalismo a partir de
baixo”. Contudo, para permitir verdadeiramente a libertação de futuros no plural, a
atual ordem global, baseada no trabalho assalariado e na acumulação capitalista,
terá de ser transcendida primeiro. Uma modernidade de esquerda, em outras
palavras, requer a construção de uma plataforma pós-capitalista e pós-trabalho
sobre a qual múltiplos modos de vida possam emergir e florescer. “

• Vivo Sob o Sol – [Alyssa Battistoni] “Não há caminho rumo a um futuro sustentável
sem lidar com as velhas pedras no caminho do ambientalismo: consumo e empregos.
E a maneira de fazer isso é através de uma Renda Básica Universal. “

• Rumo a um Socialismo Ciborgue – [Alyssa Battistoni] “A Esquerda precisa de mais
vozes e de críticas mais afiadas que coloquem nossa análise do poder e de justiça no
centro das discussões ambientais, onde elas devem estar.”

• Todo Poder aos “Espaços de Fazedores” – [Guy Rundle] “A impressão 3-D em sua
forma atual pode ser um retorno às obrigações enfadonhas do movimento “pequeno é
belo”, mas tem o potencial para fazer muito mais.“

• A Revolução Cibersyn – [Eden Medina] “Cinco lições de um projeto de computação
socialista no Chile de Salvador Allende.”

• Economia e Planejamento Soviéticos e as Lições Na Queda – [Paul Cockshott e
Allin Cottrel] “Desde os anos 90 temos sido bombardeados por relatos sobre como a
queda da União Soviética seria uma prova definitiva da impossibilidade de qualquer
forma de Economia Planejada racionalmente, de qualquer forma de Economia
Socialista, de qualquer forma de Socialismo – e de que não existiria alternativa para
organizar a produção e o consumo das sociedades humanas a não ser o Capitalismo
de Livre-Mercado. Será mesmo?”

• Bancos, Finanças, Socialismo e Democracia [Ladislau Dowbor, Nuno Teles e J. W.
Mason] – “Os bancos são instituições centrais na articulação das atividades no
sistema capitalista. Como essas instituições deixaram de cumprir suas funções
básicas e passaram a estender seu domínio sobre toda a economia? Podemos ver o
sistema financeiro como um ambiente “neutro” cujos resultados são os “naturais”
gerados pelos “mercados”? Será que dividir os grandes bancos será o suficiente para
resolver essa situação?”

• Robôs e Inteligência Artificial: Utopia ou Distopia? – “Diz muito sobre o momento
atual que enquanto encaramos um futuro que pode se assemelhar ou com uma
distopia hiper-capitalista ou com um paraíso socialista, a segunda opção não seja
nem mencionada.”
• Robôs, Crescimento e Desigualdade – “Mesmo uma instituição como o FMI vem
notando as tendências que a automação de empregos devem gerar nas próximas
décadas, incluindo um crescimento vertiginoso da desigualdade social, e a
necessidade de compartilhar a abundância prometida por essas inovações.”

• Automação e o ‘Fim do Trabalho’ na Mídia Internacional Dominante

• O Lamentável Declínio das Utopias Espaciais – Narrativas ficcionais são um fator
enorme moldando nossas expectativas do que é possível. Infelizmente, utopias estão
atualmente fora de moda, como a tediosa proliferação de ficção distópica e filmes de
desastre parece indicar. Por que só “libertarianos” fantasiam sobre o espaço hoje em
dia?”

• De Volta ao Debate Sobre o Planejamento Socialista I – Cálculo, Complexidade e
Planejamento – [Paul Cockshott e Allin Cottrell] Este artigo oferece uma reavaliação
do debate sobre o cálculo socialista e examina até que ponto as conclusões desse
debate deveriam ser modificadas sob a luz do desenvolvimento subsequente da
teoria e da tecnologia da computação. Após uma introdução às duas principais
perspectivas sobre o debate que foram oferecidas até o momento, examinamos o
argumento clássico de von Mises contra a possibilidade de cálculo econômico
racional sob o socialismo. Discutimos a resposta dada por Oskar Lange, junto dos
contra-argumentos à Lange do ponto de vista austríaco. Finalmente, apresentamos o
que chamamos de “resposta ausente”, isto é, uma reafirmação do argumento
marxiano clássico por um cálculo econômico em termos de tempo de trabalho.
Argumentamos que o cálculo por tempo de trabalho pode ser defendido como um
procedimento racional, quando complementado por algoritmos que permitam que a
escolha dos consumidores guie a alocação de recursos, e que tal cálculo é
tecnicamente viável com o tipo de maquinário computacional atualmente disponível
no Ocidente, com uma escolha cuidadosa de algoritmos eficientes. Nossa
argumentação vai no sentido oposto das discussões recentes sobre planejamento
econômico, que continuam afirmando que a tarefa seria de complexidade
insolucionável.

• De Volta ao Debate Sobre o Planejamento Socialista II – Preços, Informação,
Comunicação e Eficiência [Paul Cockshott e Allin Cottrell] – [A análise dos aspectos
econômicos da informação tem sido associada ao trabalho de Hayek, que enxerga o
sistema de preços no mercado como um mecanismo de telecomunicação de
informações e de adaptação a mudanças. As críticas de Hayek às possibilidades de
um planejamento democrático da produção de bens e serviços, como apresentadas
no artigo “O Uso do Conhecimento na Sociedade”, têm servido de base para enterrar
qualquer forma de socialismo, mesmo para pessoas que resistem ao seu entusiasmo
extremo por mercados irrestritos. Até que ponto as ideias de Hayek se sustentam,
principalmente diante dos avanços posteriores na Teoria da Informação e na Ciência
da Computação? Será que o sistema de mercado realmente é tão mais eficiente do
que qualquer alternativa baseada no planejamento democrático socialista jamais
poderia ser? Ou, pior, será que as ideias de Hayek realmente mostram que uma
alternativa desse tipo não seria apenas menos eficiente, mas simplesmente
impossível?]

• Os Robôs Vão Tomar Seu Emprego? – “Com a automação causando ou não uma
devastação nos empregos, o futuro do trabalho sob o capitalismo parece cada vez
mais sombrio. Precisamos agora olhar para horizontes pós-trabalho.”

• O Ponto de Ruptura da Social-Democracia – “Precisamos de uma Política que
reconheça que o acordo de classes da Social-Democracia é insustentável.”
• Democratizar Isso – “Os planos do Partido Trabalhista inglês para buscar modelos
democráticos de propriedade são o aspecto mais radical do programa de Corbyn, e
um dos mais radicais que temos visto na política dominante em muito tempo.”

• Renda Básica e o Futuro do Trabalho – “Não existe algo como a ‘dignidade do
trabalho’. Não é o direito ao emprego, mas a uma existência material garantida que
dá dignidade à vida humana.”

• Rentismo: Um Futuro Automatizado de Abundância Bloqueada Pela
Desigualdade – [Peter Frase] Na penúltima parte da série sobre possíveis futuros
após o fim do Capitalismo, – com o fim do uso de trabalho humano assalariado na
produção de mercadorias, extrapolando as tendências atuais de aplicação de
tecnologias como Inteligência Artificial, Robótica, Fabricação Aditiva,
Nanotecnologia, etc – encaramos uma distopia em que as elites do sistema capitalista
atual têm sucesso em manter seus privilégios e poderes, usando patentes e direitos
autorais para bloquear e restringir para si o que poderia ser o livre-acesso universal
à abundância possibilitada pelas conquistas do conhecimento humano num cenário
em que a própria escassez poderia ser deixada para trás.

• Exterminismo: ‘Solução Final’ Num Futuro Automatizado de Desigualdade e
Escassez – [Peter Frase] A cada semana somos bombardeados por notícias sobre
avanços tecnológicos assombrosos, que prometem diminuir, e muito, a necessidade
de trabalho humano nas mais diversas atividades. De fato, podemos imaginar que em
algum momento no futuro teremos a necessidade de muito pouco trabalho humano
na produção de mercadorias. Mas e se chegarmos nesse ponto ainda divididos entre
podres de ricos e “a ralé”? E se os recursos naturais de energia e de matérias-primas
não forem o bastante para garantir uma vida luxuriante para todos? E se, do ponto
de vista dos abastados, os ex-trabalhadores passarem a representar apenas um
“peso inútil”, ou até mesmo, um risco “desnecessário”? No último capítulo sobre
possíveis futuros automatizados com o fim do Capitalismo, somos confrontados por
uma distopia de desigualdade e crueldade cujas raízes já podemos notar em muitas
tendências atuais.

Links Externos

Vários textos disponíveis em outros sites com contribuições interessantíssimas para as discussões
apresentadas aqui no blog.

• Capitalismo: Uma Introdução – “Nas suas bases, o capitalismo é um sistema


econômico baseado em três coisas: trabalho assalariado (trabalhar por um salário),
propriedade privada dos meios de produção (coisas como fábricas, maquinário e
escritórios) e produção para venda e lucro. O processo é bastante simples – dinheiro
é investido para gerar mais dinheiro”

• Direita e Esquerda: O Que Esses Termos Significam na Política Afinal? – “Por que
dividem a política entre direita e esquerda? O que esses termos significam? Trata-se
de termos de origem histórica, sobre a qual falamos um pouco neste artigo.” – Aliás,
sobre o mesmo tema, de uma maneira extremamente simplificada e
introdutória, vale a pena ver o video do PC Siqueira e do Diego Quinteiro.



• Não Prestar Pra Nada [Mark Fisher] – “Para aqueles que foram ensinados desde o
nascimento a se verem como inferiores, a aquisição de qualificações ou renda
raramente será suficiente para apagar — em suas próprias mentes ou na mente dos
outros — o sentido primordial de inutilidade que os marca tão cedo na vida”

• 15 Maneiras Com Que o Capitalismo Impede ou Limita Você de Ser Feliz – “Você
deseja muito ser feliz? Então talvez seja melhor começar a pensar seriamente sobre
o atual sistema hegemônico, o principal causador de infelicidade geral.”

• Os Transtornos Mentais Provocados Pelas Mudanças Neoliberais – “Neoliberalismo,
assexualidade e desejo de morte. Filósofo italiano aponta: obsessão pelo sucesso
individual e troca dos contatos corpóreos pelos digitais podem realizar distopia da
humanidade insensível, para a qual já alertava Pasolini”

• Em Nome do Amor – “‘Faça o que você ama’ é o mantra do trabalhador atual. Por que
deveríamos reivindicar nossos interesses de classe se, de acordo com as elites do
FOQVA (Faça O Que Você Ama) como Steve Jobs, não existe algo como trabalho?“

• 6 Medos Sobre o Comunismo Que Se Tornaram Reais no Capitalismo – “Os maiores
pesadelos que tanto temiam do “comunismo” acabaram se tornando reais, mas
ironicamente no próprio capitalismo.”

• O Ano em Que o Capitalismo Real Mostrou a Que Veio – “Tudo que nós um dia
deveríamos temer sobre o socialismo — desde repressão estatal e vigilância em
massa até padrões de vida em queda — aconteceu diante de nossos olhos“

• O Capitalismo Deu Certo e o Socialismo é Um Fracasso? – “Desde a queda da URSS o
Capitalismo segue triunfante e impondo sua hegemonia, mas será que isso o torna
algo bom e o socialismo algo que deve ser esquecido? A História nos ajuda a
responder.”

• Por Que Socialismo? [Albert Einstein] – “A produção é guiada pelo lucro, não pelo
uso. Não existe garantia de que todas as pessoas hábeis para o trabalho estarão
sempre em condições de achar emprego; um “exército de desempregados” quase
sempre existe. O trabalhador vive em constante medo de perder seu emprego. Já que
os desempregados e os trabalhadores mal pagos não constituem um mercado
rentável, a produção de bens de consumo é restrita, e a consequência é um grande
sofrimento . O progresso tecnológico frequentemente resulta em mais desemprego,
em vez de reduzir o fardo de trabalho para todos. O desejo de lucro, em conjunção
com a competição entre os capitalistas, é responsável pela instabilidade na
acumulação e utilização do capital, que leva a depressões cada vez mais severas.
Competição sem limite leva a um enorme desperdício do trabalho e à deterioração da
consciência social dos indivíduos que mencionei antes.”

• A Reprodução da Vida Cotidiana [Fredy Perlman] – “A atividade prática diária dos
homens da comunidade tribal reproduz ou perpetua a tribo; a atividade cotidiana dos
escravos reproduz a escravidão; a prática cotidiana dos trabalhadores assalariados
reproduz o trabalho assalariado e o capital.”

• Nem Sempre Foi Assim [Frederico Mazzucchelli] – “O caótico período que vai do
início do século 20, passando pelas duas Guerras Mundiais e a crise de 29,
certamente foram tempos muito piores do que o que vivemos hoje, tempos de crise,
desemprego e violência em massa. Entretanto, daqueles tempos emergiu também,
após a Segunda Guerra Mundial, a necessidade de regular o sistema econômico de
modo a atenuar as mazelas gestadas pelo mercado autorregulado. As respostas
keynesianas à incerteza e à catástrofe promoveram um longo período de
crescimento com ganhos salariais e redução das desigualdades, algo também sem
paralelo na história do capitalismo.”

• Por Que o Capitalismo Cria Postos de Trabalho Sem Sentido? [David Graeber] – “É
como se alguém lá fora estivesse criando empregos sem sentido apenas com o
objetivo de nos manter a todos trabalhando.”

• Nossa Obsoleta Mentalidade de Mercado [Karl Polanyi] – “O capitalismo liberal foi
com efeito a resposta inicial do homem ao desafio da Revolução Industrial. De modo
a gerarmos o escopo necessário para o uso de máquinas poderosas e elaboradas,
transformamos a economia humana em um sistema auto-regulado de mercados, e
direcionamos nosso pensamentos e valores para os moldes dessa única inovação.
Hoje, começamos a duvidar da verdade de alguns desses pensamentos e da validade
de alguns desses valores.”

• “Nazifascismo é de Esquerda”? – A falácia bizarra que afronta não só a História, mas
também a Filosofia. O fascismo é um projeto reacionário a serviço do capitalismo
monopolista, do status quo e das hierarquias, o que o torna totalmente oposto a qualquer
vertente socialista.

Além disso, fica o convite para conferir as nossas outras coleções temáticas de recomendações de
leitura:

• Problemas, limites e contradições do Capitalismo



• A solução será ‘liberal’? Podemos confiar no Mercado para solucionar nossos
problemas?

• Vida após o Capitalismo – Quatro Futuros – disponível também em versão mais revisada e
ampliada (física e digital) pela editora Autonomia Literária.

• A questão da “Natureza Humana” ou da “Essência Humana” – ser humano, capitalismo
e socialismo.

• O Socialismo é mesmo impossível? Socialismo, tecnologia, planejamento, democracia e o
futuro.

AGRADECIMENTOS PELO CONTEÚDO:


https://ominhocario.wordpress.com/

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