1. Verificar se existem as condições de segurança necessárias à intervenção do
socorrista e assegurar que desta não resulta qualquer tipo de perigo para a/as vítima(s). 2. Avaliação do estado da(s) vítima(s) para que se consiga, assim, definir as situações de socorro essenciais das situações de socorro secundárias, para que dessa forma seja possível socorrer por ordem de prioridade de gravidade. 3. Em situações de risco de vida, ligar para o número europeu de emergência – 112, devendo facultar informações como a localização, o tipo de emergência, estado da vítima, bem como o número, sexo e idade aproximada das mesmas. 4. Observar a(s) vítima(s) na procura de hemorragias, queimaduras, hematomas ou qualquer tipo de lesão mais grave. 5. Avaliar o estado de consciência da(s) vítima(s), através de estímulos (por exemplo, abanar suavemente os ombros e chamar pelo nome da pessoa). 6. No caso de inconsciência, verificar se a vítima está a respirar através do movimento do esterno, ouvir os sons da expiração ou sensação na pele do ar expelido. 7. Avaliar sinais vitais (primeiros indicadores de anormalidade e doença), dos quais fazem parte a temperatura corporal, a frequência ventilatória (alterações do ritmo, frequência e profundidade ventilatória), a frequência cardíaca (ritmo, simetria e amplitude), a dor e a tensão arterial. Apesar de não constituir um sinal vital, a avaliação da saturação de oxigénio poderá ser também importante. 8. Interrogar a(s) vítima(s) com recurso a perguntas diretas e objetivas, de maneira a recolher informações como: o que aconteceu, qual a principal queixa, antecedentes pessoais, medicação, entre outros. 9. Atuar, aplicando apenas as técnicas para as quais o socorrista se encontre habilitado; 10. Em relação a características do socorrista, este deve manter uma atitude calma, demonstrar empatia, evitar gesticular muito rapidamente e utilizar linguagem simples, fazer uso de contacto visual, manter a vítima informada, entre outros. Essencialmente, deve demonstrar disponibilidade para atender às necessidades da vítima. Jéssica Pinto