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Introdução
Desenergização
AUDIO 01: Para eliminar completamente os riscos de arco e choque elétrico, deve-se garantir
que o sistema esteja desenergizado, conforme procedimento de desenergizarão especificado
no item 8.5.1 do capitulo 8. É sabido que nem sempre isso é possível, pois para determinadas
tarefas existe a necessidade de trabalhar com o sistema energizado. A figura 11.2 aponta
algumas atividades que necessitam do sistema energizado
Áudio 02:Portanto, para as atividades citadas na Figura 11.2, é preciso tomar medidas
complementares a fim de propiciar a segurança dos profissionais que interagem com
eletricidade
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Aterramento Elétrico
Áudio: Por esse motivo, o aterramento é um grande aliado na proteção dos profissionais que
interagem com eletricidade, visto que proporciona um caminho mais fácil para a corrente
elétrica, ao desviá-la diretamente para a terra.
De acordo com a ABNT NBR 5410/2004, todos os circuitos devem ser aterrados. É
inadmissível qualquer circuito elétrico sem aterramento, pois ele exerce o papel principal na
proteção dos profissionais e assegura o bom funcionamento de dispositivos voltados à
proteção elétrica contra choque elétrico, por exemplo, o Dispositivo Residual (DR)
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Aterramento Funcional
Aterramento de Proteção
Esse aterramento visa à proteção contra choques elétricos. Deste modo, todas as massas e
elementos metálicos de uma instalação são aterrados. Em função dos dispositivos instalados e
da forma de execução do aterramento de proteção, ele pode ser dividido em esquemas, como
indica a figura 11.6.
Áudio 01: No esquema TT, o neutro da fonte é aterrado e independe do aterramento das
massas das instalações. Nessa configuração, recomenda-se utilização de Dispositivos Residuais
(DR), pois, como a corrente fase/massa é baixa em razão da alta resistência da terra, isso
dificulta sua detecção pelos dispositivos de proteção convencionais
No esquema TN, as massas da instalação são ligadas à terra por meio do condutor de proteção
(PE). O esquema TN pode ser dividido conforme a configuração representada na Figura 11.7.
Áudio 02: Para identificar o esquema de aterramento, basta observar a existência ou não do
cabo de proteção PÉ normalmente na cor verde, conforme recomendação da ABNT NBR
5410/2005. Caso esse cabo não exista. Pode-se considerar o esquema como TN-C. Porém, é
necessário aterrar o neutro; caso contrário, o sistema não possui aterramento
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Aterramento Temporário
Áudio 01: Caso haja outra possibilidade de fluxo de corrente no sistema, como um gerador
instalado, o aterramento temporário também deve ser instalado em sua saída. É essencial
conhecer o sistema antes de instalar o aterramento temporário. Uma análise de risco deve ser
considerada para observar possíveis pontos de fluxo de corrente elétrica, visando neutralizar
todos os casos
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Equipotencialização
Áudio: Conforme a norma ABNT NBR 5410:2005, admite-se que os elementos a seguir
Suportes metálicos de isoladores de linhas aéreas fixados á edificação que esteja fora
Massas que, por suas reduzidas dimensões (Até 50mm x 50mm) ou sua disposição, não
humano, desde que a ligação a u condutor de proteção seja difícil ou pouco confiável.
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Seccionamento Automático
Áudio 01 : A atuação do dispositivo de proteção evita que uma determinada tensão de contato
se mantenha, por um tempo, capaz de gerar algum risco á integridade das pessoas. Pode-se
citar, como exemplo, um disjuntor que atua automaticamente assim que os parâmetros
nominais apresentam valores diferentes dos especificados.
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O dispositivo diferencial-residual (DR) tem como principal função proteger as pessoas contra
faltas à terra, resguardando-as contra o choque elétrico
A corrente diferencial-residual percorre os condutores vivos de um determinado circuito e,
como não existe isolação perfeita, sempre existirá corrente de fuga. O dispositivo DR monitora
essa corrente e, caso ofereça risco á integridade das pessoas, secciona a alimentação
A norma ABNT NBR 5410:2005 estabelece que as pessoas devem ser protegidas contra
choques elétricos, seja um risco por contato acidental com a parte viva ou por alhas que
possam colocar uma massa acidentalmente sob tensão
Para obter proteção contra choque elétrico, deve-se utilizar dispositivo diferencial-residual de,
no máximo, 30 mA. A referida norma informa a titulo de advertência, no item 6.5.4.10:
Áudio: Nunca desative ou remova a chave automática de proteção contra choques elétricos
(dispositivos DR), mesmo em caso de desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos
forem frequentes e, principalmente, se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso
significa, muito provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias internas, que só
podem ser identificadas e corrigidas por profissionais qualificados. A desativação ou remoção
da chave significa a eliminação de medida protetora contra coques elétricos e risco de vida
para os usuários da instalação
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A figura 11.13 indica os pontos e que o uso do dispositivo diferencial- residual é obrigatório.
Tensão de segurança
Utilizar tensão de segurança, é na verdade, usar extrabaixa tensão, que elimina o risco grave
de um acidente com choque elétrico. Na pratica, resume-se a utilizar a tensão em níveis que
não coloquem as pessoas em risco. O item 5.1.2.5 da norma ABNT NBR 5410:2005 descreve os
detalhes a serem observados na utilização de extrabaixa tensão
Consideramos tensão de segurança, ou extrabaixa tensão, os valores de tensão de, no
máximo:
Corrente alternada: 50 volts.
Corrente contínua: 120 volts
De acordo com a ABNT NBR 5410:2005, nos itens 3.2.6 e 3.2.7, o sistema de extrabaixa tensão
é dividido da seguinte forma:
Sistema SELV (do inglês Separated Extra-Low Voltage): Sistema de extrabaixa tensão
eletricamente separado da terra e de outros sistemas, de tal modo que a ocorrência
de uma única falta não resulta em risco de choque elétrico.
Sistema PELV (do inglês Protected Extra-Low Voltage): Sistema de extrabaixa tensão
que não é eletricamente separado na terra, mas preenche, de modo equivalente,
todos os requisitos de um SELV
Áudio: O item 5.1.2.5.1 da ABNT NBR 5410:2005 informa que, dependendo da tensão nominal
do sistema SELV ou PELV e das condições de uso, a proteção básica é proporcionada por:
A) Limitação da tensão; ou
B) Isolação básica ou uso de barreiras invólucros
Assim, as partes vivas de um sistema SELV ou PELV não precisam, necessariamente, ser
inacessíveis, podendo dispensar isolação básica, barreira ou invólucro se:
Barreiras e invólucros
A finalidade das barreiras e invólucros é impedir o contato com as partes vivas do sistema. A
Figura 11.14 ilustra o invólucro de um motor. Verifique que o objetivo do invólucro é proteger
as partes por onde circula corrente elétrica, no interior do motor.
As partes em que a circulação de corrente elétrica é esperada devem ser confinadas, em
obediência ao grau de proteção mínimo estabelecido nas tabelas 11.5 e 11.6. Normalmente,
os equipamentos têm a especificação exibida na Figura 11.15.
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Obstáculos
Os obstáculos são utilizados para impedir o contato involuntário com as partes vivas. Podem
ser removidos sem o auxilio de ferramentas ou chave; no entanto, devem suportar a remoção
involuntária.
A norma ABNT NBR 5410:2005 estabelece as distâncias mínimas a serem obedecidas nas
passagens destinadas à operação e/ou manutenção desprovidas de qualquer proteção contra
contatos com as partes vivas. A Tabela 11. Indica os requisitos mínimos.
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Isolação Dupla
A isolação dupla é provida de uma isolação básica; a proteção supletiva, de uma isolação
suplementar. A norma ABNT NBR5410:2005 distingue a isolação dupla em duas possibilidades:
A isolação dupla de origem, quer dizer, o equipamento já vem com a isolação de fábrica, deve
ser submetida a ensaios de tipo, conforme normas:
A isolação dupla provida na instalação deve conter um invólucro isolante destinado a prover
isolação suplementar, caso já possua isolação básica de origem, cujo grau de proteção mínimo
é IPXXB ou IP2X
Quando o invólucro isolante comportar tampas ou portas que possam ser abertas sem o
auxilio de ferramentas chave, deve haver uma barreira isolante que impeça o contato
acidental das pessoas com as partes condutivas, conforme descreve a norma ABNT
NBR5410:2005,no item 5.1.2.3.3.4
A figura 11.16 descreve o símbolo que deve ser fixado no exterior e no interior do invólucro
em local visível.
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