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SNE GULL © aumemmeemeeeeee Cia Dyas =N Zn eae Ne oe Sen Senn pe So Se ene eee Copyright © 2019, Tutores Educagao Multidisciplinar Ltda. Direitos Reservados. Os direitos de todos os textos a ilustragdes contidos neste livro so reservados & organizadora da obra e estdo registrados e protegidos pelas leis do direito autoral, sendo preservada obrigatoriamente sua referéncia biblioarafica. Editora Responsavel Sueli Adestro Diagramacdo e Arte Alline Camargo Revisdo Alline Camargo Sueli Adestro Ficha Catalografica (Gamat Guia Pratico Dificuldades de Aprendizagem: Nés podemos ajudar. Artur Hipélito, Léa Bueno, Sueli Adestro (Orgs.). Campinas, SP: Tutores Educagao Multidisciplinar Ltda., 2019. 110p. ISBN: 978-85-63851-13-0 1. Dificuldades de Aprendizagem. 2. Guia Pratico. 3. Educacao. |. Titulo. CDD: 370.153 Titores EDUCACAO MULTIDISCIPLINAR I reira de Almeida, 58 - Guanabara | 9 Agéncia Brasileira do ISBN N 978-85-63851. | I 30) 8563"8511 SP - CEP: 13.073-380 Vv TAS HABILIDADES/SUPERDOTACAO: TALENTOS OU DIFICULDADES? Adriana Vazzoler-Mendonga Pesquisadora do GEPEN (Grupo de Estudos em Psicologia do Esporte e Neurociéncias) ra UNICAMP. Diretora do Projeto Kepardo, atua em clinica com Neurofeedback e atencao a com altas habilidades/superdotagao e seus familiares, gestores, terapeutas e professores. Pessoas com Altas Habilidades ou Superdotacdo (AH/SD) so individuos esentam inteligéncia mais desenvolvida que a média da populagdo de ‘a etaria e na sua regiao. Eles podem manifestar talentos incomuns em ou mais areas do conhecimento. Ha pessoas com AH/SD em todas as sociais, etnias, idades e niveis de escolaridade, e a Organizagéo Mun- Saude estima que 3-5% da populac&o mundial tenha AH/SD. Segundo o Conselho Brasileiro para Superdotagao (ConBraSD), a pessoa AH/SD pode ter desempenho superior em areas como: > Académica: tira boas notas em algumas matérias na escola — nao necessariamente em todas — tem facilidade com as abstragoes, compreensao rapida das coisas, demonstra facilidade em memorizar etc.; > Criativa: tem curiosidade, imaginagao, gosta de brincar com ideias, tem respostas bem humoradas e diferentes das usuais; > Lideranga: coopera, gosta de liderar os que est&o a seu redor, é sociavel e prefere nao estar sé; > Artistica: tem habilidade para expressar sentimentos, pensamen- tos e humores através da arte, danga, teatro ou musica; > Psicomotora: tem habilidade em esportes e atividades que requei- ram o uso do corpo ou parte dele, tem boa coordenagao psicomotora; > Motivacdo: envolve-se pelas atividades do seu interesse, resiste a interrupgao, facilmente se chateia com tarefas de rotina, esforca-se para atingir a perfeigdo, e necessita pequena motivacgdo externa para completar um trabalho percebido como estimulante. &7 Em complemento a estas caracteristicas, Renzulli, pesquisador es- tadunidense, observa que, para ter desempenho acima da média, nao basta a pessoa ter inteligéncia acima da média. Ela devera ter também habilidades, envolvimento com as tarefas e criatividade, e esses trés fatores devem ocorrer em seu contexto familiar, social e escolar (VIRGOLIM, 2014). DesaFlos Mas nem tudo sao flores. Junto com essas caracteristicas que podem significar sucesso para o estudante ou o profissional, a pessoa com AH/SD pode experimentar dificuldades de diversos tipos e em diferentes areas da vida, tais como as pontuadas pela Associagao Paulista para Altas Habilidades! Superdotacao (APAHSD): * Baixo rendimento escolar. * Desinteresse nos contetidos ministrados pela escola ou nos estudos em geral + Decepgaio e frustragao por nao se sentirem atendidos nem compreen- didos. + Comportamentos muitas vezes confundidos com hiperatividade, défici de atengao, transtorno opositor desafiador, depressao etc. Dabrowski, psicélogo e psiquiatra polonés, identificou que as pessoas com AH/SD apresentam tambem habilidade superior inata para perceber esti- mulos sensoriais, pelos érg&os dos sentidos, tanto do ambiente como de seu mundo interno, e responder a eles. Essa sensibilidade aumentada nas areas psicomotora, sensorial, intelectual, imaginativa ou emocional pode trazer an- gustia e ansiedade as pessoas com AH/SD, que desde criangas podem ter tendéncia a alguma forma de depress4o e busca pelo sentido da vida (BAHIA @ TRINDADE, 2012). Quando uma crianga percebe que ela est4 sendo diferente dos colegui- nhas, dos irm&os e amigos, ou 0 adulto percebe que sua atuacao profissionay ou social é diferente da de seus pares, podem sentir-se errados, incompeten- tes, desenvolvendo sentimento de inadequagao, como explica o psicdlogo € filésofo André Torres (2011). A Lei Brasileira de Incluso (2015) entende que as pessoas com AH/SD. tém necessidades especiais por terem desenvolvimento atipico e, por isso tém direito 4 atengao da educago especial. Contudo, ainda existe significativa dificuldade de se conhecer ¢ definir o fenémeno, o que abre espago para ince tezas, preconceito e discriminagao. 52 DANOTAAL CARACTERISTICAS ido a APAHSD, os tragos mais comuns em pessoas com AH/SD séo: ende facil e rapidamente inal, imaginativo, criativo, no convencional sempre bem informado, inclusive em areas incomuns snsa de forma diferente para resolver problemas persistente, independente, auténomo = persuasivo, capaz de influenciar os outros ode ter pouca paciéncia e nao tolerar o que ele considera tolices sensibilidade aumentada para sons, cores, luzes, movimento = inquisitivo, cético, curioso sobre o porqué das coisas capta-se com bastante rapidez a situagdes e ambientes m forte senso de ética e moral, do que é certo e bom para todos =sperto ao fazer coisas com materiais comuns habilidades superiores nas artes vocabulario excepcional, é verbalmente fluente erende facilmente outras Iinguas. Pessoas com AH/SD podem também apresentar mais de um tipo de ne- sidade especial como autismo, TDAH (transtorno de déficit de atengao e atividade), dislexia, deficiéncias, doengas mentais, vulnerabilidade social ‘as condigdes que podem dificultar o florescimento de seus talentos. Mitos Por nao conhecer esta condigao de sua crianga, jovem ou adulto, ha fa- "2s que tém dificuldade em aceitar que alguém dos seus possa ser uma ssoa com AH/SD. Ha também casos de pessoas com AH/SD que também gam sua condic&o. Essas atitudes dificultam a incluso das pessoas com ‘SD nos estudos, no trabalho e na sociedade em geral, porque a tomada de sciéncia sobre as diferengas e as necessidades é 0 Pprimeiro passo para o speito & diversidade e o acolhimento a todos, para que possam ser propor- adas oportunidades iguais a pessoas diferentes. Os mitos mais comuns sao a crenca de que toda pessoa com AH/SD é Negante, metida a sabida, nerd, esquisita, metédica, alguém que ndo sai do ‘putador ou dos livros, que néo sabe conversar nem namorar. Por tudo isto, sie o receio de se ter um familiar ou a si proprio descoberto ou apontado 53 como tendo AH/SD e de sofrer com o estigma, a discriminagao, o preconceito, 0 bullying e 0 isolamento. E, ainda, existem familias que até aceitam a condigao de sua crianca_ jovem ou adulto, mas nao aceitam a necessidade da ateng&o diferenciada na escola, do acompanhamento interdisciplinar — Psicopedagogia, Psicologia Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, e outros - ou de auxilio de professores: particulares, outros cursos e atividades das mais variadas areas do saber Vale ressaltar que estas dificuldades podem estar relacionadas a crenga de que toda pessoa com AH/SD tem capacidade para fazer tudo 0 que quiser que é autonoma, independente, que pode ser melhor que os outros e que se resolve sozinha. COMO IDENTIFICAR Geralmente as criangas mostram seus sinais de altas habilidades e su perdotagao assim que podem. Livres por natureza, os bebés exploram 0 mum do e amam aprender. Mas nao sabem se é cedo demais para aprender marcas. de carro, para tocar um instrumento musical, para fazer contas, para saber os nomes das capitais dos paises, para dangar com precisao, para falar ow tros idiomas ou para outra habilidade incomum para sua idade. Como nao fa um padrao, ha criangas com AH/SD que nao tem historico de aprender antes” das demais, vao bem no ritmo de sua idade, mas sua curiosidade, os te’ propostos nas conversas e a profundidade dos questionamentos podem desconcertantes para familiares e educadores. Ha ainda os que aprendem ler mais tarde, ou que tém dificuldade com matematica, mas sao espetaculat na gindstica olimpica ou na religiéo de escolha. Em suma, os familiares sab: muitas vezes desde cedo, que seu filho é diferente, os educadores sabem seu aluno é diferente, e a propria crianga, em breve, vai se dar conta de q é diferente. Essa constatacdo por parte dos familiares, profissionais da satide ou educagao ja seria suficiente para se requerer a atengdo da educac&o esp aesse aluno. O Ministério da Educac&o, por meio da Nota Técnica n°4 (20%. legitima a capacidade de avaliagaéo dos educadores para a oferta dos recu! necessarios para estudantes com qualquer necessidade especial decorrer de deficiéncias, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superc: 40, nao havendo necessidade de laudo médico para o atendimento educa: nal desses alunos. Nao obstante, na pratica, hd escolas que exigem um lai que comprove as AH/SD do estudante, para ent&o ele poder ter acesso recursos. © laudo que comprova que uma pessoa tem AH/SD pode ser emitido rofissional da Neuropsicologia, que devera aplicar uma bateria de te: os para o que se busca investigar, conhecida por avaliagao neurop: 54 {ogica. Ao final, 0 profissional emite um relatorio detalhado, em que constar3o as caracteristicas da pessoa avaliada, para ser entregue 4 escola e aos pro- fissionais que virao a atender a pessoa ao longo da vida— médicos pediatras, hebiatras, neurologistas, psiquiatras, psicdlogos, psicopedagagos, pedagogos, terapeutas de outras especialidades — e, também para as empresas onde a pessoa for trabalhar, coaches, treinadores esportivos, etc. CoMO ESCOLHER A ESCOLA Apés a identificagao, seja por observagao ou por avaliag&o neuropsico- ldgica, o que a escola pode fazer pelos estudantes com AH/SD? Essa é a Pergunta que os familiares deverao fazer 4 escola, pois nao ha um padrao de atendimento da educagao especial. Ha escolas que tém salas de recursos variados para atividades no contraturno e ha salas de recursos que nao ficam dentro de escolas; ha escolas que tém professores especialistas em educagao especial e ha professores especialistas em educagdo especial compartilhados, que percorrem diversas escolas na semana; ha escolas que oferecem assis- tentes individuais para cada aluno da educagao especial durante as aulas e ha escolas que tém um assistente por sala; e assim por diante. Cabera a familia pesquisar as possibilidades educacionais de cada es- cola, e ainda a conveniéncia logistica, onde estao os amigos, 0 prego, dentre Outros fatores importantes para a familia. Todavia, a experiéncia tem mostrado que nenhuma escola consegue suprir as necessidades de educagiio especial de um estudante com AH/SD, porque em geral, seus interesses esto exata- mente no que a escola n&o tem. Tendo isso em mente, a familia devera pes- guisar quais escolas poderao oferecer as adaptacées, acomodagées e apoios mais comuns solicitados pelos estudantes com AH/SD, que so: aceleragaio de série (ano escolar), fazer disciplinas de séries sequentes, ndo ser obrigado a fazer trabalhos em equipe ou poder entregar o trabalho em equipe e também o seu individual valendo nota, poder fazer provas em sala separada e em siléncio Ou poder usar protetores auriculares durante as aula e provas, ser dispensado de frequéncia obrigatéria quando autodidata e maior de 17 anos, e outros tipos de apoios que possam vir a ser desenvolvidos em parceria com a escola e familia. Nos casos em que a escola nao saiba como ajudar ou nao consiga aten- der as necessidades de um estudante com AH/SD, ha ainda o recurso legal de se pedir ajuda @ defensoria ptblica ou contratar um advogado especialista em direito educacional e que conhega a problematica dos estudantes com AH/SD. Vale também explicar ao estudante que ele deverd ir 4 escola até ter seu diplo- ma de Ensino Médio, mas que podera estudar ou trabalhar com os assuntos de seu interesse nos hordrios livres. Nestes casos, a familia oferecera 0 acesso @0s recursos que a escola nao consiga prover. 55 A VIDA ADULTA A pessoa com AH/SD passara mais tempo de sua vida como adulto do que como crianga. Por este motivo, fazem-se necessérios profissionais da sati- de, docentes e pesquisadores nesta tematica para contemplar as necessida- des especificas e especiais dos adultos e idosos superdotados. Passados os anos iniciais de escolarizagao da crianga com AH/SD, ao mesmo tempo em que vai ganhando autonomia e independéncia, ela vai rece- bendo progressivamente menos atengao dos familiares e escola. A adolescén- cia chega com sua tendéncia natural a exacerbar sentimentos ¢ emogées e, para uma pessoa com AHISD, o sentimento de inadequagao e a sensibilidade também aumentam. Os alunos com AH/SD na universidade e pés-graduacao s&o praticamente invisiveis, mas continuam sendo 3 a 5% da populacao. Ainda sdo raros os profissionais da satide que conhecem o manejo cli~ nico e terapéutico de pessoas com AHISD. Lideres religiosos, professores de musica, danga e artes em geral, treinadores esportivos e outros profissionais também podem ser fonte de orientac&o, se souberem de que se trata esse fendmeno e o que ele significa para cada pessoa em particular. A vida laboral das pessoas com AH/SD pode ser tao rica quanto contur~ bada, mesclando inovagao, criatividade, inventividade, resultados de negocios: com falta de habilidades sociais, impulsividade, demiss6es, frustracao, baixa autloestima, culpando a si proprio, ¢ aos outros por ser assim. Ha pessoas com AH/SD que néo conseguem trabalhar em empresas, ha outras que nado con- seguem desenvolver um trabalho como profissional liberal ou empreendedor. Mesmo assim, quando um profissional superdotado desenvolve as competén- cias certas para um determinado trabalho, temos o melhor dos mundos porque: sua contribuigao sera acima da média. Os gestores de Recursos Humanos precisam estar preparados para esta populagdo quando forem funcionarios de empresas. Quando idosos e saudaveis cognitivamente, individuos com AH/SD po- dem nao aceitar o envelhecimento, a aposentadoria, as limitagdes fisicas, po~ que 0 espirito inquieto ndo morre, € a capacidade produtiva pode ficar melhor quando temperada com a maturidade. Seus cénjuges podem nao acompanhar seu ritmo, seus amigos da mesma idade tampouco e, se o idoso nao buscar amizades com os mais novos, podera viver seus Ultimos anos isolado e sole tario. Ou, pode ainda escolher escrever mais um livro, casar-se novaments, adotar uma crianga, viajar a um pais ainda nao visitado, aprender a fazer tricd e doar cachecdis a moradores de rua, ir ao show de sua banda preferida em outra cidade ou receber um prémio Nobel. Tudo vai depender dos apoios que receberem ao longo da vida para que seus talentos sejam desenvolvidos & utilizados a servigo da sociedade e de seu proprio bem. 56 7 © ANOTA Al! DicAs PARA A FAMILIA Se sua familia esta tendo a experiéncia de criar uma crianca com AH/SD, pode Ser que vocés se deparem com duividas sobre como agir para ajudé-la a tirar © maximo proveito de seus talentos e também para superar suas dificuldades. > Procure uma avaliacao neuropsicolégica para verificar se ha alguma dificuldade acontecendo simultaneamente, como ansiedade, autismo, compulsao alimentar ou daltonismo, por exemplo. Quanto mais cedo a familia, a escola e as terapias ajudarem os pequenos a superarem seus desafios, mais plenamente seus talentos poderdo ser exercidos. > Converse com a crianca ou o adolescente sobre o que acontece e explique o que é, de que se trata, da forma que ela ou ele entenda. Toda pessoa com AH/SD tem direito de saber que tem esta condigdo e sone- gar-lhe esta informa¢ao pode ser considerado negligéncia parental. Ao compreender as suas préprias caracteristicas, a convivéncia com pesso- as de todos os tipos e a aceitagao das diferengas podera se tornar mais facil. > Brincar é a atividade mais importante para o desenvolvimento saudavel de qualquer crianga, e nao seria diferente com as que tém AH/SD. Os adultos sao os que ditam as regras da casa, ent&o cabe a eles determi- nar quantas horas serao suficientes para fazer os deveres da escola e 0 resto do dia 6 para brincar, alimentar-se e dormir. Brincar de verdade, no sol, na agua, na vegetagao, com amigos, com animais etc. Conforme vao crescendo, as atividades Itidicas vao sendo substitufdas por aquelas adequadas a adolescentes, adultos e idosos, mas nunca devem parar de brincar, posto que a imaginagao, a criatividade e a diversao contribuem para nossa satide mental e emocional. > Os tipos mais comuns de pessoas com AH/SD tendem a privilegiar as atividades de pensar, entao cabe aos familiares garantirem o equili- brio com atividades de fazer, como servigos domésticos, cozinhar, fazer compras, consiruir um brinquedo, consertar um mével etc., e atividades de sentir, como dangar, ouvir ou tocar musica, cantar, meditar, pintar, fo- tografar, escrever, etc. > Como responsavel pela pessoa com AH/SD, converse muito com ela para conhecer seus interesses e estimule-a a ter objetivos, projetos, um propésito de vida, conforme sua idade e o que ele entenda sobre isso. Os talentos diferenciados de seu filho nao devem estar a servigo de competir, ganhar olimpiadas, tirar notas altas, mas sim de facilitar a realizacdo de seus ideais e a conquista de seus objetivos de vida. 57 Nesse contexto, a familia deve se preparar e buscar aprender sobre como ajudar seu familiar com AH/SD, seja um filho, neto, irm&o ou mesmo um adulto que se descubra com AH/SD. Silva e Fleith (2008) explicam que o papel Ga familia como fonte de orientagao, seguranga e apoio é fundamental para o desenvolvimento dos talentos da pessoa com AH/SD. Mas, para isso, a familia devera também buscar ajuda, para dar conta da missdo que pode ser extenu- ante em alguns momentos, preocupante em outros, mas que, em contraparii- da, pode ser também fascinante e surpreendente. 19: we Quer SABER Mais? + Associacao Paulista para Altas Habilidades/Superdotagaio (APAHSD). Acesso em http://apahsd.org.br? + BAHIA, Sara: TRINDADE, José Pedro. Emogées na Sobredotagao: da Teoria & Pratica. Revista AMAzénica, LAPESAM/GMPEPPE/UFAM/CNPq/EDUA — ISS 1983-3415, Ano 5, Vol X, n° 1, pag. 165-185, Jul-Dez, 2012 (Extra). + BRASIL, Lei n° 13.146, de 6/07/2015. Lei Brasileira de Incluséo da Pessoa com Deficigncia. + httpy/Awww.planalto. gov.briccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm + BRASIL. Ministério da Educagao. Secretaria de Educagao Continuada, Alfabetizacsa_ Diversidade e Incluso Diretoria de Politicas de Educagéo Especial Nota Técnica: N° 04. Orientagdo quanto a documentos comprobatérios de alunos com deficiéncss transtornos globais do desenvolvimento altas habilidades/superdotagao no Cense: Escolar. Brasilia: MEC / SECADI / DPEE, 2014 + Conselho Brasileiro de Superdotacdo (CONBRASD). Acesso em: http://conbrasd_ orghwp/ + Organizaco Mundial da Sade (OMS), The world health report 2000: Heal System: improving performance. Genebra: OMS, 2000. + SILVA, Paulo Vinicius Carvalho; FLEITH, Denise de Souza. A influéncia da familie no desenvolvimento da superdotagdo. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas , v. 12. n. 2, p. 337-346, Dec. 2008 + TORRES, André Roberto Ribeiro. Sentimento de Inadequago, pratica psicolégics | e contemporaneidade. In: ANGERAMI, V. A. (org.). Psicoterapia e Brasilidade. Sax Paulo, Cortez, 2011 + VIRGOLIM, Angela Magda Rodrigues. A contribuigao dos instrumentos de investigagao de Joseph Renzulli para a identificagdo de estudantes com Als Habilidades/Superdotagao. Revista Educacdo Especial, Santa Maria, p. 581-670 set. 2014. ISSN 1984-686X.

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