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C O N F I D E N C I A L
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
2 2 : P e v 2
I EX - 4.» RM - 4.» DI Belo Horizonte — MG. / / l
ID/4 - 2.» Seção
INPOHtlAgXO KS 089/72/E2/ID-4
1. Assunto: T é c n i c a s de emprego contra a s u b v e r s ã o
2. Origem: I Ex
3. Avaliação: —
C i a 1 2 2
4 Difusão- ^Z , RI-DOX/lDA-DOPSAG-EPF/DRAlG-ai^-EP- BTRAN/
4. uirusao. pf^iG-PHE/DITEE-ARQ
5. Dif. Anterior: I D - 4
6. RefertMicia: -
7. Anexo: Técnica de cobertura de pontos; Técnica de perseguição e
abordagem de automóveis em perímetro urbano e Técnica de abor
dagem de "aparelhos".
Esta Agência difunde os documentos anexos para conheci-
mento e instruções dos elementos credenciados nos diversos drgão
alertando sobre o s i g i l o deste documento.
ííí í^í
AT
MO
c/i
C O N F I D E N C I A L —
O destinatário é responsável pelo sigilo deste documento (Art. 62-Dec. 60.417 RSAS)
- i -
(D
TÉCNICA DE COBERTURA DE PONTO
I - INTRODUÇÃO
Os esquemas de segurança das organizações esquerdistas atuantes,
sao baseados em compartimentações estanques, íl f e i t o todo o possível
para que os m i l i t a n t e s só se conheçam através de CODINOMES e não conhe-
çam as residências ou aparelhos de o u t r o s .
Para que possam ser t r a n s m i t i d a s instruções, ordens ou qualquer /
t i p o de assistência, são u t i l i z a d o s PONTOS.
II - PONTO
"Ponto" é um encontro de duas ou mais pessoas, conhecidas ou não,
com segurança ou não, com s i n a l de reconhecimento ou não, baseado na /
r i g o r o s a observância do horário.
Existem muitas a l t e r n a t i v a s , E praticamente impossível d e s c o b r i r -
mos onde e quando eles se procuram, a não ser que tenhamos em nosso po-
der uma " I s c a " ,
Quando um m i l i t a n t e é preso, é preciso fazê-lo confessar os ..seus
"pontos" dentro das próximas 24:OQ horas,. Fatalmente e l e os dirá. Se /
ele f a l t a r aos mesmos logo sua organização saberá que está preso Nes-. 0
,l
pode s i g n i f i c a r "tudo OK" ou, então,. "AFASTE-SE, ESTOU PRÈSO , ÍI então, r
VII- C O N C L U S Ã O
0 que f o i e s c r i t o acina, nada n a i s f o i do que o f r u t o da experiên
c i a , Cono a p r o b l e n a t i c a da subversão está senpre evoluindo, á possível
que i s t o seja ultrapassado dentro de algun tenpo. Talvez, aesnõ agora,/
já não haja una n a n e i r a n e l h o r para r e a l i z a r este t r a b a l h o , en t e o r i a .
No entanto, esta prática já nos custou muito suor e sangue. Sempre a g i -
nos da maneira aí d e s c r i t a , e os r e s u l t a d o s foram satisfatórios. Uma /
coisa é c e r t a . Cada um tem que se compenetrar de sua parte e procurar /
realisá-la sem se meter nas dos o u t r o s , A decisão é fundamental. Se b /
subversivo esboçrr reação a t i r e m e ATIREM EIRA MATAR, Lembrem-se de que
nesta guerra suja não existem meneiras c o r r e t a s ou erradas de vencer, /
Existem, somente, vitórias ou mortes.
• ••
- X-
TÉCNICA DB PERSEGUIÇÃO £ ABORDAGEM DE AUTOMÓVEIS EM PERÍMETRO URBANO
1 - INTRODUÇÃO
2 - AUTOMÓVEIS
3 - ARMAMENTO
4 - TIPOS DE PERSEGUIÇÃO
5 - ABORDAGEM
6 - CONCLUSÃO
1 - INTRODUÇÃO
motor,
- 0 t e r c e i r o i t e m será o do espaço i n t e r n o , 0 carro deverá t e r espa-
ço s u f i c i e n t e para quatro ou cinco pessoas completamente armadas e
equipadas,
2 , l - . l - CARROS NACIONAIS - RECOMENDAÇÕES
0 carro n a c i o n a l da atualidade que poderíamos considerar como /
padrão, p o i s , obedece a todos esses r e q u i s i t o s , é o OPALA, en v n /
dos dois modelos: *;e', (6) seis e 4 (quatro) c i l i n d r o s . Recomendo, /
também, o CORCEL, modelo quatro portas e,. em t e r c e i r o plano o VW /
1600 quatro p o r t a s
r 0
- A munição nova;
- E s t e j a convenientemente manutenida;
- 0 homem só c o n f i a n e l a .
Tudo, então, corre por conta d e l e , É c l a r o que as amas não fazem n i .
l a g r e s ; a munição, a manutenção, o c o r r e t o manejo e-, p r i n c i p a l m e n t e ,
a disposição f i r m e de utilizá-las, sim,
4 - T I P O S DB P E R S E G U I Q I C
4,1 - PERSEGUIÇÃO SIGILOSA.
È o t i p o de perseguição em que o perseguido não deve e s t a r consci
ente desta situação.
Esta nota não se propõe a t r a t a r do assunto a fundo, apenas, o a£
s i n a l a e acentua que t a l perseguição, para s e r bem f e i t a , requer um /
equipamento e f i c i e n t e para ser bem conduzida. Deve ser levado a e f e i t o
.r (Continua)
-4 -
por d i f e r e n t e s carros en d i f e r e n t e ^ trechos e pode ser f e i t a t a n t o //
atrás cono na f r e n t e do perseguido,
4,2 - PaRSBGUiglO OSTENSIVA
íl aquela en que o perseguido sabe de sua situação e que á, levada
a e f e i t o con violência, rapidez e, quase senpre, t r o c a de t i r o s . E l a . /
t e n por regra fundanental nunca enparelhar con o carro do perseguido.
0 perseguidor deve nanter-se, t a n t o quanto possível, atrás do persegui-
do, sònente desviando-se desta r e t a para a esquerda se t a l f o r i n p r e s -
cindível a realização dos t i r o s . Se e l e enparelhar, dará aos persegui-
dos excelentes oportunidades de bons t i r o s , ao passo que ben atrás, seu
canpo de t i r o será reduzido.
E R R A P 0 PERSEGUIDOR
PERSEGUIDO 0 B E T 0
\
I
lí. 2 í~—Q
Se o c a r r o perseguido possuir n o t o r t r a z e i r o s , terenos boas possi.
b i l i d a d e s de fazê-lo parar, acertando lá,
En perseguição, só darenos rajadas se não dispuzemos de outro t i
po de.ama ou se o perseguido não f i z e r zigue-zague (o que certanente /
fará), Tenos de l e v a r o t r a n s i t o en consideração, e o fogo i n d i s c r i n i n a
do atingirá pessoas inocentes, Alén de s j r pouco e f i c i e n t e , en v i r t u d e
de pouca precisão, agravada pela velocidade dos dois veículos, se você
não é un excelente a t i r a d o r , nen t e n t e a t i r a r nos pneus. Se você é, cer-
tanente saberá que as p o s s i b i l i d a d e s são níninas e que perderá os t i r o s .
Por i s s o , a t i r e hen no neio da t r a z e i r a dos c a r r o s , sen v i z a r e s p e c i a l -
nente a nada. Ésses t i r o s serão ben aproveitados.
5 - ABORDAGEM
Há dois t i p o s de abordagen, a .saber;
5,1 - Abordagen após una perseguição s i g i l o s a . .
5*2 - Abordagen após una perseguição ostensiva,
5*1 - Abordagen após una perseguição s i ^ i l o s a ^
Se a perseguição f o r ben conduzida., o carro perseguido não deverá
t e r notado seus perseguidores e o n e l h o r procedinento será o seguinte: /
espere que o carro perseguido pare por sí só, nun s i n a l ou congestiona-
nento de trânsito* Neste nonento, pare exatanente ATRiíS dele, A un s i n a l
do Conandante da ação, desenbarquen os quatro elenentos e corran,sobre o
perseguido^ A rapidez é e s s e n c i a l para obter-se o f a t o r surprêsa, Tere-
(Continua)
- 5 -
nos 90% de p o s s i b i l i d a d e s de conseguí-la uaa vez que apenas o n o t o r i s t a
i n i n i g o poderá e s t a r olhando pelo espelho r e t r o v i s o r . Será difícil que /
outro elenento o e s t e j a fazendo. Mesno que alguén o faça, eles estarão /
de costas no nonento de s a l t a r , e levarenos vantagen.
Ê ua e r r o conun, s a l t a r do nosso carro e procurar a b r i g o . Deve-se
s a l t a r e c e r r a r o n a i s possível sobre o carro i n i n i g o . 0 n a i s próxino /
que se puder, para a t i r a m o s à queina-roupa.
Neste t i p o de guerra será un e r r o damos una "fechada" no i n i n i -
go. Nós lhes darenos as costas no nonento do desenbarque, que é tanbén /
excelente conpo de t i r o , alén de o atacamos semente por um lado. Pelo /
exposto acima, afirmo que nossos carros deven possuir quatro p o r t a s , pa-
r a que quatro elenentos possan atuar sinultãneamente. Se t i v e r apenas /
duas, deve-se f a z e r o que prescreve o i t e m 2,2,
g E R T 0
0
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1-PERSEGUIDOR
•> ^ 2-PERrEGUIDO
A:
4 CERTO Jí W• i MI í
«1
2 i). L. A'
ERRADO