Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APUCARANA
2021
FABIANO FANTINI FILHO
GIOVANA DE ALBACETA GOMES DEMÉTRIO
GIOVANNA EVARISTO LOURENÇO
LEONARDO DA SILVA ARAÚJO
MARIA ISABELLA LIMA GARÇÃO
MAYCON APARECIDO DE MORAIS MEIRA
APUCARANA
2021
RESUMO
1 1
2 4
3 5
3.1 5
3.2 5
3.2.1 5
3.2.2 5
3.2.3 6
3.2.4 6
4 6
5 16
6 17
7 ANEXOS..............................................................................................................18
7.1 PROPRIEDADES DA ÁGUA SATURADA.............................................18
1 INTRODUÇÃO
𝐴2
𝑚̇𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 = √2 𝜌 (𝑝1 − 𝑝2 )
2 (1)
√1 − (𝐴2 )
𝐴 1
Apesar de se ter uma fórmula para calcular a vazão mássica teórica, nem sempre
é possível determiná-la com precisão. Há uma limitação quanto às vazões que podem
ser medidas (FOX et al., 2018).
1
Os fatores limitantes podem ser: a dificuldade de calcular a área real do
escoamento na seção de constrição, a aproximação para o escoamento uniforme –
que é válida apenas para números de Reynolds muito altos, a presença de atrito e a
medição da pressão – que varia dependendo do local onde foi tomada (FOX et al.,
2018).
𝐶
𝐾= (3)
√1 − 𝛽 4
𝐷𝑡 (4)
𝛽= ( )
𝐷1
2
O primeiro dispositivo é usado para líquido incompressível através de variação da
pressão do fluido em escoamento em regiões com áreas transversais diferentes, efeito
explicado pelo princípio de Bernoulli e no princípio da continuidade da massa.
O medidor do tipo Placa de Orifício é uma placa de metal com um orifício no meio
permitindo a passagem do fluido e obrigando a mudar sua velocidade, e em
consequência mudar sua pressão. Já o Tubo de Pitot é empregado para medir
velocidades, principalmente de gases, usando a diferença entre a pressão total e a
estática.
3
2 OBJETIVOS
4
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
3.2 MÉTODOS
5
Primeiro, verificou-se se a válvula reguladora de vazão foi fechada e abriu-se a
válvula azul do manômetro de mercúrio da placa de orifício. Ajustou-se a vazão do
rotâmetro para 10, 15, 20 e 25 L/min e anotou-se a diferença de cota do fluido
manométrico. Regulou-se a vazão de volta para 25, 20, 15 e 10 L/min e anotou-se
novamente a diferença de cota do fluido manométrico. Por fim, fechou-se a válvula
reguladora de vazão, válvula azul dos manômetros e do piezômetro.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
6
o ponteiro do hidrômetro realizar uma volta completa e o tempo necessário para
encher o tanque reserva em um volume de 10 L.
Tabela 1 - Tempo médio necessário para uma volta completa do hidrômetro e enchimento de
10L do tanque reserva
𝑚̇ = 𝑄. 𝜌 (6)
Tabela 2 - Vazão volumétrica e mássica experimental no tanque e no hidrômetro
70
y = 1,0105x - 0,0789
60 R² = 0,9998
Vazão experimental
50
40
y = 0,9857x + 0,465
30 R² = 0,998
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Vazão teórica
Hidrometro Tanque
8
Segundo os dados obtidos no experimento, foi elaborado a Tabela 3,
que apresenta a variação média do fluído manométrico em função da vazão do
rotâmetro.
Tabela 3 - Variação do fluido manométrico em metros para a placa de orifício
Vazão
Vazão mássica
Δp (Pa) volumétrica
(kg/s)
(L/s)
2903,519 0,35332114 21,2823
4880,382 0,45807253 27,5920
7969,232 0,58534991 35,2585
9
13714,49 0,76788677 46,2536
Fonte: Autoria própria, 2021.
Juntamente com os dados de vazões volumétricas teóricas e da
raiz das variações de altura manométrica, foi construída a curva de calibração
para a placa de orifício, disposta na Figura 2.
50,0000
y = 138,83x + 5E-14
45,0000
R² = 1
Vazão volumétrica (L/s)
40,0000
35,0000
30,0000
25,0000
20,0000
15,0000
10,0000
5,0000
0,0000
0,130 0,180 0,230 0,280 0,330 0,380
√Δh
10
35 0,097 0,093 0,095
40 0,129 0,129 0,129
Fonte: Autoria própria, 2021.
Utilizando-se a mesma Equação 6 para o cálculo da variação de
pressão, densidade do fluído manométrico Hg, temperatura média de 29,5ºC
juntamente com a mesma Equação 1 para obtenção de massa teórica, porém
com A2 diferente devido à relação descrita na Equação 4 ter β=0,47, foram
obtidos dados de vazões mássicas e volumétricas teóricas apresentadas na
Tabela 6. Com os dados de vazões volumétricas teóricas e variações de altura
do fluído manométrico também foi construído a curva de calibração para o tubo
de Venturi, demonstrada na Figura 3.
Tabela 6 - Queda de pressão, vazão mássica e volumétrica para o tubo de Venturi
50,000
45,000
y = 127,13x
40,000 R² = 1
Vazão volumétrica (L/s)
35,000
30,000
25,000
20,000
15,000
10,000
0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400
√Δh
11
Fonte: Autoria própria, 2021.
Vazão do
Ida Volta
rotâmetro Média
(m) (m)
(L/min)
10 0,008 0,008 0,008
15 0,020 0,021 0,021
20 0,029 0,025 0,027
25 0,042 0,045 0,044
30 0,067 0,071 0,069
35 0,088 0,085 0,087
40 0,111 0,109 0,110
Fonte: Autoria própria, 2021.
12
Tabela 8 - Queda de pressão, vazão mássica e volumétrica para o tubo de Pitot
55,000
50,000
Vazão Volumétrica (L/s)
45,000
40,000 y = 157,83x + 4E-14
35,000 R² = 1
30,000
25,000
20,000
15,000
10,000
0,060 0,110 0,160 0,210 0,260 0,310 0,360
√Δh
0,800
0,700
0,600
𝑚 ̇𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 (kg/s)
14
𝑚̇𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 𝐶𝑑 = 𝑚̇𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 (10)
Medidor Cd
Placa de Orifício 0,5805
Tubo de Venturi 0,9883
Tubo de Pitot 0,7987
Fonte: Autoria própria, 2021.
15
5 CONCLUSÃO
Com base no presente trabalho, pode-se constatar uma tendência linear entre as
vazões experimentais e teóricas do Hidrômetro e do tanque reserva. Esse
comportamento era o esperado, visto que as vazões obtidas se aproximaram da vazão
aferida no Rotâmetro.
A curva de calibração pode ser utilizada para comparar os dados experimentais
obtidos com a teoria. A eficácia dessas curvas depende da confiabilidade dos dados
coletados. Ao comparar dois experimentos, qual tiver a curva mais inclinada será o
mais sensível. Dessa forma, ao analisar os gráficos, nota-se que o tubo de Pitot
apresenta o maior coeficiente angular, sendo, portanto, o mais sensível.
Comparando, também, os valores de vazão mássica experimentais e teóricos
obtidos, pode-se calcular o coeficiente de descarga. Esse parâmetro pode indicar o
quanto os dados estão próximos da idealidade. Baseando-se nos experimentos, pode-
se afirmar que a vazão mássica experimental obtida para o tubo de Venturi apresenta-
se como a mais próxima da vazão mássica teórica.
16
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOX, Robert W.; MCDONALD Alan T.; PRITCHARD, Philip J.; MITCHELL; John W.
Introdução à Mecânica dos Fluidos. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
17
7 ANEXOS
18