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ORÇAMENTO EMPRESARIAL EM UMA

EMPRESA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Cristóvão Kammer
Valdecir Knut

Resumo:

Palavras-Chave: Orçamento. Orçamento Empresarial. Tecnologia da Informação.

INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como objetivo demonstrar a importância do orçamento


empresarial em uma empresa de tecnologia da informação, do planejamento
estratégico organizacional iremos desdobrar o orçamento empresarial que é uma
importante ferramenta de gestão, que busca em um horizonte menor, identificar as
ações, estabelecer metas e indicadores de gestão dentro do exercício social corrente.
O orçamento empresarial é um desdobramento tático para realizar as ações e
decisões tomadas no planejamento estratégico.
Demonstraremos também os diferentes tipos de orçamento existentes, qual o
mais adequado para uma empresa de tecnologia da informação, haja visto que
empresas deste segmento tem suas especificidades na gestão dos recursos
financeiros, administrativos, de recursos humanos, tecnológicos e de inovação.
Será utilizado a pesquisa bibliográfica e estudo de caso para demonstrar e
fundamentar o contexto de uma empresa de tecnologia de informação em Blumenau
– SC.
Buscamos mostrar também a importância e a complexidade do tema para os
gestores das organizações de tecnologia da informação, sendo o orçamento
empresarial ferramenta efetiva de planejamento e controle organizacional, com isto
daremos o enfoque de que desenvolvimento tecnológico e gestão do orçamento
empresarial são dois grandes fatores para o êxito das empresas deste segmento de
tecnologia da informação.
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CONCEITOS DE ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO

Como sabemos, o orçamento empresarial é um dos mais importantes


instrumentos de gestão de recursos, controle e avaliação de desempenho, de curto
prazo de uma empresa. Cabe aqui destacar a sua importância e utilização no
segmento de tecnologia de informação, onde as empresas tem por base e
característica serem dinâmicas e extremamente rápidas na tomada de decisão,
redirecionando os projetos conforme as necessidades dos clientes ou sinalização do
mercado local ou global, reposicionando e alocando recursos no momento certo,
sendo necessário precisão e conhecimento específico do controller ou gestor, para o
êxito dos negócios da empresa.
Segundo Padoveze e Taranto (2009, p.3), “podemos definir orçamento como o
ato de colocar à frente aquilo que está acontecendo hoje. Mais especificamente, é a
expressão quantitativa de um plano de ação, que se caracteriza como um modelo de
programação de atividades. A expressão quantitativa se dá pela quantificação
máxima possível de todos os elementos que farão parte dos programas constantes do
plano de ação e pela mensuração econômica desses elementos quantificados.”
Aqui temos dois itens muito importantes para qualquer empresa ao efetuar o
orçamento empresarial, que é conseguir projetar, ou seja colocar a frente o que se
deseja, com vistas ao que está acontecendo hoje. Outro item é quantificar e mensurar
economicamente os elementos do plano de ação adequadamente e na medida certa
com o planejado. O gestor tem papel fundamental em projetar e quantificar
adequadamente visando o planejamento estratégico.
“O planejamento visando o longo prazo e à continuidade da empresa, sem ter
um horizonte final definido, é denominado planejamento estratégico e tem como
principal objetivo gerar macrodiretrizes para os negócios e para a estrutura da
organização.”(PADOVEZE e TARANTO, 2009, p.4).
O planejamento estratégico efetuado e difundido na organização em suas
unidades de negócios, sejam elas locais ou globalmente, os gestores obtêm
direcionamento através das macrodiretrizes do planejado no longo prazo, com isto
podem desdobrar o plano operacional.
“O planejamento operacional (também chamado planejamento tático) é o
processo subseqüente ao planejamento estratégico e tem como objetivo básico
operacionalizar as estratégias definidas. Seu horizonte temporal caracteriza-se pelo
médio e pelo longo prazos. Por exemplo: estrategicamente, decide-se construir uma
nova planta fabril; a partir dessa decisão, o processo de planejamento para estruturar
essa nova unidade é um tipo de planejamento operacional, cujo horizonte, em geral,
é de médio e longo prazos.” (PADOVEZE e TARANTO, 2009, p.4).
Aqui temos a operacionalização das estratégias definidas, com a alocação de
recursos, sejam eles, financeiros, estruturais, máquinas e equipamentos, recursos
humanos, entre outros; uma vez alocados os recursos eles devem gerar os resultados
e objetivos estabelecidos a médio e longo prazos conforme o cronograma do
planejamento operacional.
“No planejamento de programação (ou planejamento de curto prazo), o
horizonte temporal normalmente é o próximo ano. Nessa etapa, quantificam-se todos
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os planos operacionais em andamento, consolidando-os em uma demonstração de


resultados do exercício programado.” (PADOVEZE e TARANTO, 2009, p.5).
Neste artigo, a opção é pela divisão do planejamento nas três etapas já
apresentadas: planejamento estratégico, planejamento operacional e planejamento de
programação, nesta concepção, o orçamento responde exatamente pela etapa do
planejamento de programação, também significa que adota como horizonte de
planejamento o próximo exercício.
“Plano orçamentário, o qual pode ser denominado orçamento empresarial, por
sua vez, é um processo de planejamento caracteristicamente de curto prazo, que tem
como referência estrutural o sistema de informação contábil. Portanto, assim como o
sistema de contabilidade geral, o sistema de planejamento orçamentário faz parte das
atribuições da controladoria.” (PADOVEZE e TARANTO, 2009, p.4).
O Planejamento orçamentário (PO) é o plano financeiro estratégico de uma
empresa ou organização para a gestão, em determinado exercício, com o cálculo das
receitas e das despesas ou seja, com a estimativa das entradas e saídas de recursos ao
longo do período, estando sob a responsabilidade do Depto. de Controladoria.
Segundo Padoveze e Taranto (2009, p.7), “a responsabilidade pelo plano
orçamentário, por sua vez, é da controladoria. Cabe a ela implantar os sistemas de
informação para abastecer a estratégia. Assim, é recomendável que a empresa
permita a participação da controladoria no processo de planejamento estratégico,
como meio de potencializar sua função.”
Como podemos verificar, os diferentes tipos de planejamento existentes,
mesmo estando diferentes níveis hierárquicos na organização, como também com
distintos prazos a serem cumpridos, dependem entre si, tanto na sua elaboração
como também na sua execução, as diversas unidades de negócios também devem
estar alinhadas e engajadas no cumprimento destes objetivos e metas.
“Em linhas gerais, podemos dizer que o orçamento (1) é formal, pois deve
atingir toda a hierarquia da empresa, desde a cúpula até o menor nível de comando
hierárquico; (2) reproduz as estruturas existentes, bem como as estruturas planejadas
que afetarão o período orçamentário; (3) deve obedecer rigidamente à estrutura
contábil de planos de contas, centros de custos, despesas e receitas; (4) deve ser
incorporado ao sistema de informação contábil por meio dos lançamentos
orçamentários; (5) deve segmentar o período anual em seus 12 meses, não devendo
existir orçamentos trimestrais, já que a apuração de resultados empresariais deve
ser , no mínimo, mensal; e (6) deve consolidar e finalizar as demonstrações
financeiras básicas – demonstrações de resultados, balanço patrimonial e fluxo de
caixa -, sendo complementado pelas análises financeira e de rentabilidade.”
(PADOVEZE e TARANTO, 2009, p.3 e 4).
O orçamento empresarial uma das mais importantes ferramentas de
controladoria e contabilidade gerencial, exige que tanto o controller como os demais
gestores ou sócios proprietários da empresa direcionem a atenção para a sua
elaboração anual, bem como, para o acompanhamento dos resultados realizados e
obtidos, os quais devem ser confrontados com os dados orçados, haja vista que este
processo cíclico e contínuo no decorrer da existência da empresa, sempre havendo a
possiblidade de mudanças e atualizações pertinentes em um processo de mantermos
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o orçamento adequado as mudanças que o mercado coloca em um empresa de


Tecnologia da Informação.

TIPOS DE ORÇAMENTO

O orçamento tem sido utilizado como uma técnica formal da programação das
operações e planejamento econômico e financeiro das empresas, é claramente um
instrumento de controle e de avaliação do desempenho, como também é um sistema
de informação gerencial que necessita de recursos para atingir seus objetivos, abaixo
temos os diferentes tipos de orçamento.

Orçamento de Tendências
Trata-se de um orçamento contido aos elementos (receitas, custos, despesas e
investimento) de anos anteriores, os quais serão ajustados aos valores atuais, com
algumas pequenas mudanças de metas.
Segundo Padoveze (2005, p.42), “uma prática orçamentária muito comum tem
sido a de utilizar dados passados para projeções de situações futuras. Tal prática vem
dando bons resultados, pois, de modo geral, os eventos passados são decorrentes de
estruturas organizacionais já existentes e, por conseguinte, há forte tendência de tais
eventos se reproduzirem, considerando, contudo, a introdução dos novos elementos
componentes do planejamento operacional da empresa.”
Na execução do orçamento de tendências sempre existirão eventos passados de
conhecimento da empresa, que não se repetirão e que, portanto, não serão
reproduzidos no orçamento. Da mesma forma, existirão futuros eventos que não
terão um passado no qual basear novas estimativas, que deverão ser orçados de outra
maneira.

Orçamento Base Zero


O orçamento base zero é uma ferramenta estratégica utilizada pelas empresas
na elaboração do planejamento orçamentário para um determinado período a partir
de uma base zerada, ou seja, sem levar em consideração as receitas, custos, despesas
e investimentos de exercícios anteriores.
“A proposta do orçamento base zero está em rediscutir toda a empresa sempre
que se elabora o orçamento. Está em questionar cada gasto, cada estrutura, buscando
verificar sua real necessidade. A Filosofia do orçamento base zero está em romper
com o passado. Consiste essencialmente em dizer que o orçamento nunca deve partir
da observação dos dados anteriores, pois eles podem conter ineficiências que o
orçamento de tendências acaba por perpetuar. Nessa linha de pensamento cada
atividade da empresa será rediscutida, não em função de valores maiores ou
menores, mas na razão ou não de sua existência.” (PADOVEZE, 2005, p.42).
O orçamento base zero é precursor do conceito mais atual de reengenharia, ou
seja, rediscutir a empresa a partir de seus processos e da existência necessária deles,
a questão fundamental permanente é a seguinte: não é porque aconteceu que deverá
continuar a acontecer.
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Orçamento Estático

O orçamento estático ainda hoje é uma das práticas orçamentárias mais


conhecidas e utilizadas entre as empresas brasileiras. Sua principal característica
está na elaboração de todas as peças orçamentárias (receitas, custos, despesas,
investimentos, etc.), a partir de volumes de produção ou vendas pré-fixados.
“Elaboram-se todas as peças orçamentárias a partir da fixação de determinados
volumes de produção ou vendas. Esses volumes, por sua vez, também determinarão
o volume das demais atividades e setores da empresa. O orçamento é considerado
estático quando a administração do sistema não permite nenhuma alteração nas
peças orçamentárias. Apesar de conter um elemento crítico, que é a sua estaticidade
e, portanto, sua inflexibilidade, esse tipo de orçamento é muito utilizado,
principalmente por grandes corporações, notadamente as que operam em vários
países, em razão da grande necessidade de consolidação dos orçamentos de todas as
suas unidades, dispersas geograficamente, em um orçamento mestre e único.”
(PADOVEZE, 2005, p.43).
Quando os impactos das alterações de volumes e indicadores em todas as
unidades da corporação forem significativos ao orçamento estático, não haverá mais
motivo para manter um tipo de orçamento, que não tenha validade para o processo
de decisão da organização como um todo.

Orçamento Flexível
Para solucionar o problema do orçamento estático surgiu o conceito de
orçamento flexível.
“A base para a elaboração do orçamento flexível é a perfeita distinção entre
custos fixos e variáveis. Os custos variáveis seguirão o volume de atividade,
enquanto os custos fixos terão o tratamento tradicional. Neste caso, em vez de um
único número determinado de volume de produção ou vendas, ou volume de
atividade setorial, a empresa admite uma faixa de nível de atividades, em que
tendencialmente se situarão tais volumes de produção ou vendas.” (PADOVEZE,
2005, p.43).
Apesar de ser um conceito de orçamento com alguma aplicação, foge ao
fundamento do orçamento, que é prever o que vai acontecer. Esse conceito dificulta,
em muito, a continuidade do processo orçamentário, que são as projeções dos
demonstrativos contábeis.

Orçamento Flexível e Gestão por Atividades


O orçamento flexível é um conjunto de orçamentos que podem ser ajustados a
qualquer nível de atividades.
“Os defensores dos conceitos de Gestão Estratégica de Custos, que tem como
ferramentas básicas o Custeio ABC – Activity Based Costing, e o ABM – Activity
Based Management, podem elaborar seus orçamentos flexíveis considerando como
quantidades ou nível de atividade os dados quantitativos gerados pelos
direcionadores de custos. Os direcionadores de custos seriam considerados, para fins
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de orçamento, como os dados variáveis, podendo-se, então, elaborar orçamentos


para cada atividade, mesmo que tradicionalmente, de gastos indiretos, com o
conceito de orçamento flexível por atividade.” (PADOVEZE, 2005, p.44).
Este conceito de orçamento e gestão por atividades também foge ao
fundamento do orçamento, que é prever o que vai acontecer. Esse conceito dificulta,
em muito, a continuidade do processo orçamentário, que são as projeções dos
demonstrativos contábeis.

Orçamento Ajustado
Orçamento ajustado é uma expressão usada na área administrativa financeira
das empresas. O conceito de Forecast, também chamado de “orçamento revisado”, é
um método de previsão, análise e revisão de um orçamento, baseado numa situação
de momento da empresa.
“O conceito de orçamento ajustado é derivado do orçamento flexível. O
orçamento ajustado é um segundo orçamento, que passa a vigorar quando se
modifica o volume ou nível de atividade inicialmente planejado, para um outro nível
de volume ou de atividade, decorrente de um ajuste de plano. Em outras palavras, o
orçamento ajustado é o ajuste efetuado nos volumes planejados dentro do conceito
de orçamento estático ou inicial.” (PADOVEZE, 2005, p.45).

Orçamento Original (+-) Ajustes de Volumes = Orçamento Ajustado


(Volumes Planejados) (Volumes Ajustados)
Toda vez que houver necessidade de ajustar os volumes planejados para outro
nível de volume, refaz-se o orçamento com as novas quantidades, e esse novo
orçamento é chamado de orçamento ajustado, contrapondo-se ao primeiro
orçamento, que seria denominado de orçamento original.
Orçamento Corrigido
Seu objetivo é a organização obter uma saída, uma alternativa conforme a
variação de preços em função da inflação. O orçamento fica modificado a partir do
orçamento inicial.
“O conceito de orçamento corrigido é o ajuste do orçamento original, de forma
automática, sempre que houver alteração de preços em função de inflação. É
importante ressaltar que nem todas as empresas aceitam pacificamente esse
conceito, já que, para muitas delas, as alterações de preços são de responsabilidade
dos gestores setoriais e devem fazer parte das variações orçamentárias e justificadas,
mesmo que ocasionadas por fenômeno inflacionário.” (PADOVEZE, 2005, p.45).
Orçamento Original (+/-) Variação de Preços = Orçamento Corrigido
(Preços Originais) por Inflação (Preços Corrigidos)

Se as alterações de preços no orçamento forem decorrentes de inflação e,


principalmente, de eventos pactuados contratualmente (cláusulas de reajustes com
base em índices de inflação futura), ou impostas pelo governo mediante suas taxas e
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preços administrados, é aceitável a adoção desse conceito de orçamento, já que não


há uma possibilidade clara de controlabilidade pelo gestor do orçamento.

Budget e Forecast
O budget e forecast é um dos métodos mais populares de orçamento
empresarial. Ele consiste na elaboração de um orçamento do tipo estático (budget),
que traça as metas e objetivos de uma empresa para determinado período. Esse
orçamento, ao longo de sua execução, é ajustado por meio de forecasts.
“A terminologia inglesa budget é a mais utilizada entre as empresas
transnacionais e refere-se basicamente ao orçamento dentro do conceito estático. A
terminologia forecast é utilizada para o conceito de projeções. É muito comum, nas
empresas transnacionais, chamar também de forecast à soma dos dados reais
mensais já acontecidos no período, mais os dados restantes do orçamento a cumprir.
Não deixa de ser também um conceito de projeção para os dados de todo o período.”
(PADOVEZE, 2005, p.45 e 46).
Nesse conceito, as variações entre o orçamento e o real, dos meses já
acontecidos, são desprezadas, prevalecendo os dados reais, que são, então, somados
aos meses restantes para cumprir o período orçamentário, funcionando esses dados
como a melhor projeção para todo o período em questão.

Rolling Budgeting e Rolling Forecasting


O Rolling Budgeting e Rolling Forecasting, também conhecido como
orçamento contínuo, é a peça com maior foco no direcionamento de negócio da
empresa, pois ela não se limita ao processo de planejamento anual verificado nos
outros processos orçamentários.
Quando uma empresa utiliza o Rolling, faz sempre a projeção dos próximos 12
meses independentemente do encerramento do ano calendário ou orçamentário que
pratique.
“Esses termos podem ser traduzidos como orçamento contínuo e projeção
contínua. São conceitos recentes sobre o orçamento, sempre com o objetivo de
tornar esse instrumento de planejamento e controle flexível e retirar dele o caráter
estático. Fundamentalmente, sob esses conceitos, a cada período em que o
orçamento ou projeção é realizado, orça-se ou projeta-se mais um período futuro,
sempre mantendo em orçamento ou projeção uma quantidade igual de períodos. Por
exemplo, vamos supor que o orçamento seja feito para 12 meses, para os meses de
janeiro de X1 até dezembro de X1. Após a realização do orçamento de janeiro do
ano, orça-se já o orçamento de janeiro de X2. Assim, o novo período orçamentário
vai de fevereiro de X1 a janeiro de X2. Quando se realizar o orçamento de fevereiro
de X1, orça-se o período de fevereiro de X2, ficando o período dos próximos 12
meses, de março de X1 a fevereiro de X2, cobertos por um orçamento.”
(PADOVEZE, 2005, p.46).
O conceito de orçamento de rolling é mais interessante, aplicável apenas às
demonstrações financeiras projetadas, da empresa ou das unidades de negócios. Tais
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demonstrações, por conterem apenas números sintetizados, podem ser trabalhadas


em contínuo pela controladoria, não afetando significativamente os demais gestores
da organização.
CONCEITO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Atualmente toda empresa que deseja ser competitiva no mercado precisa
contar com a Tecnologia de Informação (TI). Esse setor é uma ferramenta eficaz de
gestão de informação e de suporte às decisões. Os profissionais de TI estão
envolvidos em todos os processos administrativos da organização, participando de
seu planejamento estratégico, tático e operacional. Eles utilizam sistemas de
informação úteis para administrar os dados da empresa e conhecer suas dificuldades,
verificar o perfil de clientes e desenvolver novas formas de melhorar os negócios.
“Tecnologia da informação ou TI consiste em um conjunto de ferramentas e
recursos tecnológicos que permitem administrar ou armazenar variadas quantidades
de informações. Vale ressaltar que esses sistemas inteligentes não são
necessariamente software ou hardware, podendo abranger também um
conhecimento estratégico ou de planejamento dentro da empresa.” Portal Educação.
Tecnologia da Informação – Conceito. 2018. Disponível
em:<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/informatica/tecnologia-
da-informacao-conceito/48271>. Acesso em: 26 ago. 2018.
Vantagens:
Devido ao fato de as empresas necessitarem cada vez mais de melhorias e
evoluções na área de informatização, podemos enumerar diversas vantagens que este
segmento traz atualmente as organizações.
“As vantagens de se possuir um setor de tecnologia da informação em uma
organização são inúmeras, dentre elas podemos destacar a facilidade de acesso às
informações hospedadas em servidores, agilidade nos processos internos na
empresa, e principalmente a capacidade de desenhar um perfil muito detalhado do
seu cliente através das ferramentas ERP (Enterprise Resource Planning) ou
literalmente, Sistema integrado de informação, e CRM (Customer relationship
management), ou Gestão de Relacionamento com o Cliente.” Portal Educação.
Tecnologia da Informação – Conceito. 2018. Disponível
em:<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/informatica/tecnologia-
da-informacao-conceito/48271>. Acesso em: 26 ago. 2018.

Desvantagens:

Dentre as desvantagens que temos com a tecnologia da informação, podemos


elencar itens de segurança e invasão de privacidade aos usuários nas empresas.
“As desvantagens de se adotar um sistema baseado na tecnologia da
informação não chegam a fazer frente as suas vantagens, porém pode reduzir
significativamente os benefícios da utilização da ferramenta dentro do ambiente
empresarial, como desvantagens podemos citar, a diminuição da privacidade dos
usuários caso seja um sistema com muitas falhas de segurança. E a necessidade de
profissionais muito qualificados para a implantação de um sistema eficiente que não
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sofra oscilações nem invasões de nenhum tipo.” Portal Educação. Tecnologia da


Informação – Conceito. 2018. Disponível
em:<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/informatica/tecnologia-
da-informacao-conceito/48271>. Acesso em: 26 ago. 2018.

NÃO INICIAR A SEÇÃO COM CITAÇÃO, PRIMEIRO EXPLIQUE O QUE ESSA


SEÇÃO CORROBORA COM O TEMA DA PESQUISA.

“A sigla TI, tecnologia da informação, abrange todas as atividades


desenvolvidas na sociedade pelos recursos da informática. É a difusão social da
informação em larga escala de transmissão, a partir destes sistemas tecnológicos
inteligentes. Seu acesso pode ser de domínio público ou privado, na prestação de
serviços das mais variadas formas. Pequenas, médias e grandes empresas dependem
dela para alcançar maior produtividade e competitividade. Através de passos simples
ensinados por empresas do ramo, muitas alcançam sucesso e alavancam maiores
rendimentos. A aplicação, obtenção, processamento, armazenamento e transmissão
de dados também são objeto de estudo na TI.” Tudo Sobre Concursos. Conceito de
Tecnologia da Informação. 2018. Disponível
em:<http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/tecnologia-da-
informacao/conceito-de-tecnologia-da-informao>. Acesso em: 26 ago. 2018.

NÃO ENCERRAR A SEÇÃO COM CITAÇÃO, COLOCAR O QUE ESSA CITAÇÃO


CORROBORA COM O TEMA E A COMPREENSÃO DO PESQUISADOR. O QUÊ
ESSA CITAÇÃO/QUADRO/FIGURA/TABELA PODE CONTRIBUIR COM O TEMA
PESQUISADO.

SERVIÇOS EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO


De modo abrangente, os serviços prestados em TI, podem ser listados e
descritos assim:
Serviços de manutenção das plataformas computacionais: correspondem
aos serviços os quais garantem que os diversos dispositivos computacionais de
propriedade da organização, desde computadores de grande porte a laptops e
notebooks, sejam mantidos em pleno funcionamento.
Serviços de telecomunicações: são aqueles que fornecem conectividade de
dados, voz e vídeo a funcionários, clientes e fornecedores os quais fazem uso desses
recursos.
Serviços de desenvolvimento e suporte de aplicações: correspondem às
atividades de construção e manutenção das aplicações de negócio, como, por
exemplo, sistemas ERP, sistemas gerenciais, sistemas CRM, etc.
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Serviços de gestão das instalações físicas: são responsáveis por administrar e


desenvolver as instalações físicas necessárias aos serviços de informática,
telecomunicações e administração de dados.
Serviços de gestão de TI: corresponde ao planejamento e organização da
infraestrutura, à coordenação das atividades de TI, administração dos gastos em TI,
à gestão de projetos, etc.
Desenvolvimento de padrões de TI: correspondem às atividades que definem
as políticas que determinam como a TI será empregada na organização.
Serviços educacionais de TI: oferecem capacitação e treinamento aos
usuários no uso dos sistemas corporativos e nos demais aplicativos.
Serviços de pesquisa e desenvolvimento em TI: correspondem às atividades
de pesquisa em sistemas e tecnologias com vistas à inovação em TI na organização.
Segundo Padoveze (2005, p.190), “empresas de serviços baseadas em
licenciamentos: empresas que exploram franquias ou licenciamentos de marcas ou
softwares, por exemplo, têm muita facilidade na orçamentação das receitas em razão
da existência de contratos. Os contratos estipulam valores fixos, valores mensais,
valores baseados nas vendas do franqueado ou licenciado, e seus respectivos preços,
de onde são extraídos os dados para o orçamento de quantidade e preços.”

NÃO ENCERRAR A SEÇÃO COM CITAÇÃO, COLOCAR O QUE ESSA CITAÇÃO


CORROBORA COM O TEMA E A COMPREENSÃO DO PESQUISADOR. O QUÊ
ESSA CITAÇÃO/QUADRO/FIGURA/TABELA PODE CONTRIBUIR COM O TEMA
PESQUISADO.

CUSTOS EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

NÃO INICIAR A SEÇÃO COM CITAÇÃO, PRIMEIRO EXPLIQUE O QUE ESSA


SEÇÃO CORROBORA COM O TEMA DA PESQUISA.

“A gestão de custos de TI tem vantagens que vão além da redução de gastos.


Controlar e gerenciar os custos de TI, permite, sobretudo:
 Aprimorar a gestão operacional de ativos de TI;
 Tornar os custos de TI mais transparentes;
 Tornar a tomada de decisões dos gestores mais assertiva;
 Aumentar o alinhamento estratégico entre o setor de TI e os negócios da
empresa.
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Com essa prática, enquanto os gestores conseguem entender os custos dos


serviços de TI, as equipes de tecnologia passam a utilizar métricas e indicadores
para justificar custos e justificar sua relevância para a organização.
Fazer o controle de custos não é apenas cortar gastos! Essa prática é o estímulo
necessário para que os líderes usem os recursos de TI de forma estratégica.
Existe sim a redução de gastos, mas, ao mesmo tempo, é possível gerar
aumento da produtividade.
Lembre-se que o controle de custos de TI deve ser um processo contínuo e
ininterrupto, a fim de integrar os custos com os objetivos estratégicos da empresa”
(TEIXEIRA, 2017).

NÃO ENCERRAR A SEÇÃO COM CITAÇÃO, COLOCAR O QUE ESSA CITAÇÃO


CORROBORA COM O TEMA E A COMPREENSÃO DO PESQUISADOR. O QUÊ
ESSA CITAÇÃO/QUADRO/FIGURA/TABELA PODE CONTRIBUIR COM O TEMA
PESQUISADO.

CONCLUSÃO
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Referências:
PADOVEZE, Clóvis Luís. Planejamento Orçamentário: texto e exercícios. São
Paulo. Pioneira Thomson Learning, 2005.
PADOVEZE, Clóvis Luís; TARANTO, Fernando Cesar. Orçamento Empresarial:
novos conceitos e técnicas. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2009.
Site Portal Educação. Tecnologia da Informação – Conceito. 2018. Disponível
em:<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/informatica/tecnologia-
da-informacao-conceito/48271>. Acesso em: 26 ago. 2018.
Site Tudo Sobre Concursos. Conceito de Tecnologia da Informação. 2018.
Disponível em:<http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/tecnologia-da-
informacao/conceito-de-tecnologia-da-informao>. Acesso em: 26 ago. 2018.
TEIXEIRA, Rafael Fialho. Controle de custos: aprenda como aplicar no setor de
TI, 01 nov. 2017. Disponível em:< https://blog.deskmanager.com.br/controle-de-
custos/>. Acesso em: 14 out. 2018.

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