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MATERIAL DE ESTUDO

ATUALIDADES – 3° V.A.

TEMA 1 – O avanço e o combate àAtividade


depressão
As últimas pesquisas da OMS apontam que o Brasil está entre os dez países com maior taxa de
suicídio no mundo, além de caminhar contra a tendência mundial de redução desses números. Nos
últimos dez anos, o número de pessoas diagnosticadas com depressão no país cresceu 18,4%. A
redação pode pedir que o candidato disserte a respeito das causas do avanço da depressão e
apresente propostas de políticas públicas para seu combate. Ag
Muitas pessoas pensam que uma pessoa com depressão está apenas triste e que aquele momento
logo irá passar se a pessoa apresentar força de vontade. Entretanto, o que muitos ignoram é que a
depressão é uma doença grave e que vai muito além de uma simples variação de humor por causa
dos acontecimentos do dia a dia.

→ Mas, afinal, o que é a depressão?


A depressão é uma doença que causa transtorno mental e é influenciada por uma série de fatores,
desde fatores genéticos até acontecimentos traumáticos e consumo de drogas. Geralmente pessoas
com esse problema apresentam uma perda de prazer por suas atividades rotineiras, sentimentos de
angústia e até mesmo vontade de colocar fim na sua própria vida.

A depressão apresenta sintomas intensos que comprometem a vida do paciente em diferentes


esferas, desde a profissional até a pessoal. Diferentemente da tristeza, a depressão necessita de
apoio especializado, não acabando por si só como quando vivemos uma situação que nos abala por
um curto período de tempo.

→ Quais são os sintomas de uma depressão?


A depressão pode apresentar vários sintomas que devem ser analisados criteriosamente. Uma tristeza
logo após a morte de um ente querido nem sempre é uma depressão. Na maioria dos casos, a tristeza
não impede uma pessoa de realizar suas atividades diárias, uma condição comum em depressivos.

Como sintomas da depressão, podemos citar:


- Sentimento de tristeza, vazio, aflição, preocupação e receios infundados;

- Insegurança, medo e ansiedade;

- Baixa autoestima e sentimento de rejeição;

- Pessimismo e falta de fé (não apenas religiosa, como também nas pessoas e nos tratamentos que
estão sendo realizados);

- Irritabilidade, tensão e agitação;

- Vontades de acabar com a própria vida;

- Diminuição da energia e do prazer para realizar atividades diárias;

- Fadiga;

- Isolamento;

- Diminuição de apetite, sono e desejo sexual;


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- Alterações na capacidade de concentração, raciocínio e memória. Atividade


Vale destacar que cada pessoa apresenta sintomas diferentes que podem ou não incluir os citados
acima. Entretanto, o que se tem em comum é o fato de que todos os pacientes com depressão
apresentam sintomas que afetam consideravelmente sua vida diária, havendo diminuição do
rendimento na escola ou no trabalho e danos até mesmo nos relacionamentos pessoais. Ag
Vale frisar que a depressão afeta uma pessoa de diferentes formas, existindo graus mais leves e mais
intensos da doença. Alguns sintomas surgem logo após alguma experiência traumática. Em outros
casos, pode ocorrer sem que haja alguma relação com um fato traumático, sendo, por exemplo,
desencadeada pelo estresse diário.

→ O que fazer em caso de depressão?


Caso uma pessoa apresente sintomas semelhantes aos da depressão, é fundamental que se busque
ajuda especializada. Existem diversos tratamentos para a doença, tais como psicoterapia e uso de
antidepressivos. Entretanto, nem sempre o paciente reconhece que apresenta o problema e cabe às
pessoas à sua volta tentar ajudá-lo.

É importante que amigos e parentes evitem comentários que o façam sentir-se inferiorizado e
estimulem à procura de apoio médico e psicológico. É muito comum o paciente com depressão ouvir
frases que indicam que ele é muito fraco para vencer a doença, que é incapaz e até mesmo que a
depressão não passa de desculpa para justificar a preguiça. Entretanto, nada disso é verdade e ajuda
apenas a aumentar o problema do depressivo.

O importante é que pessoas próximas ao paciente com depressão tentem mostrar que se importam
com ele e com seus problemas, nunca menosprezando o que ele sente. É importante salientar como
aquele processo está influenciando sua vida e os prejuízos que estão sendo causados, estimulando-
o a procurar ajuda.

Estima-se que 80% das pessoas com depressão apresentem pensamento suicida e cerca de 10% a
15% dos depressivos suicidam-se. Sendo assim, é importante que as pessoas próximas estejam
atentas a sinais que possam indicar essa possibilidade.

ATENÇÃO: Não julgue uma pessoa sem conhecer realmente o que se passa em sua vida. Às vezes
a causa do sentimento de tristeza pode ser mais complicada da que se imagina!

Por Ma. Vanessa dos Santos


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/depressao.htm. Acesso em: 26 nov. 2019.
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Ag

Disponível em: https://www.telavita.com.br/blog/infografico-depressao/. Acesso em: 26 nov. 2019.

TEMA 2 – Obesidade no Brasil


Assim como a depressão, a obesidade também é um problema de saúde pública em evidência no
país, atingindo cerca de 20% da população. Um recorte do tema pode ser a obesidade entre crianças,
também relacionada à desnutrição.

Brasileiros atingem maior índice de obesidade nos últimos treze anos


Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que número de obesos no país aumentou 67,8% entre
2006 e 2018. Ao mesmo tempo, a população passou a adquirir hábitos mais saudáveis
A prevalência da obesidade volta a crescer no Brasil, é o que aponta a Pesquisa de Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, do
Ministério da Saúde. Sobre esse índice, houve aumento de 67,8% nos últimos treze anos, saindo
de 11,8% em 2006 para 19,8% em 2018. O Brasil nos últimos três anos apresentava taxa estáveis
da doença. Desde 2015, a prevalência de obesidade se manteve em 18,9%.

Em 2018, os dados também apontaram que o crescimento da obesidade foi maior entre os adultos
de 25 a 34 anos e 35 a 44 anos, com 84,2% e 81,1%, respectivamente. Apesar de o excesso de
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peso ser mais comum entre os homens, em 2018, as mulheres apresentaram obesidade
ligeiramente maior, com 20,7%, em relação aos homens,18,7%.

O Vigitel também registrou crescimento considerável de excesso de peso entre a população


brasileira. No Brasil, mais da metade da população, 55,7% tem excesso de peso. Um aumento de
Ag
30,8% quando comparado com percentual de 42,6% no ano de 2006. O aumento da prevalência
foi maior entre as faixas etárias de 18 a 24 anos, com 55,7%. Quando verificado o sexo, os homens
apresentam crescimento de 21,7% e as mulheres 40%.

Na contramão do aumento dos percentuais de obesidade e excesso de peso, o consumo regular


de frutas e hortaliças cresceu 15,5% entre 2008 e 2018, passando de 20% para 23,1%. A prática
de atividade física no tempo livre também aumentou 25,7% (2009 a 2018), assim como o consumo
de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 53,4% (de 2007 a 2018), entre os adultos das capitais.
Também ao informar que receberam o diagnóstico médico de diabetes (40%), entre 2006 e 2018,
os entrevistados demonstraram ter maior conhecimento sobre sua saúde, o que os motivaram a
buscar os serviços de saúde, na Atenção Primária, receber o diagnóstico e iniciar o tratamento.

"Nós temos um aumento maior da obesidade em decorrência do consumo muito elevado de


alimentos ultraprocessados, de alto teor de gordura e açúcar. Então, o incentivo ao consumo de
hortaliça entre as crianças e os adultos é fundamental. Está acontecendo uma mudança de
comportamento, de paradigma importante no Brasil. E também, compete a nós, a gestão,
ampliarmos o incentivo ao consumo de alimentos mais saudáveis e também promover a economia
local, com o consumo de hortaliças. Quanto mais próximo de casa eu compro o alimento, mais
saudável ele é, e mais fresco eu vou consumi-lo", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do
Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira.

Para avaliar a obesidade e o excesso de peso, a pesquisa leva em consideração o Índice de Massa
Corporal (IMC). Por meio dele, é possível classificar um indivíduo em relação ao seu próprio peso,
bem como saber de complicações metabólicas e outros riscos para a saúde.

O Vigitel é uma pesquisa telefônica realizada com maiores de 18 anos, nas 26 capitais e no Distrito
Federal, sobre diversos assuntos relacionados à saúde. Assim, entre fevereiro e dezembro de
2018, foram entrevistados por telefone 52.395 pessoas.

HÁBITOS SAUDÁVEIS
A prática de alguma atividade física no tempo livre, pelo menos 150 minutos na semana, aumentou
25,7% (de 2009 a 2018) no Brasil, saindo de 30,3%, em 2009, para 38,1% em 2018. Os dados
apontam que a prática de alguma atividade física no tempo livre é maior entre os homens, 45,4%
do que entre as mulheres 31,8%. Quando verificado a incidência por faixa etária, o aumento é mais
expressivo na população de 35 a 44 anos, com crescimento de 40,6% nos últimos dez anos. Em
relação à inatividade física entre os brasileiros, a pesquisa apontou queda de 13,8%, em relação a
2009. O percentual de inatividade entre as mulheres foi 14,2% e entre os homens de 13%.
Com o intuito de aumentar o hábito da prática de atividades físicas e reduzir as doenças
relacionadas ao sedentarismo entre os brasileiros, o Ministério da Saúde, lançou em 2011, o
Programa Academia da Saúde. Atualmente existem 4.838 polos habilitados e 1.475 funcionando
em 1.100 municípios. Entre janeiro e junho deste ano, o Ministério da Saúde já repassou R$ 24,2
milhões para custeio dessas unidades.

MUDANÇAS NA ALIMENTAÇÃO
Uma mudança significativa entre os hábitos alimentares dos brasileiros é o aumento de 15,5% no
consumo recomendado de frutas e hortaliças pela Organização Mundial da Saúde (cinco porções
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diárias pelo menos cinco vezes na semana) em comparação com 2008. Em 2018, o percentual do Atividade
consumo chegou a 23,1% em comparação com os 20% de 2008. A pesquisa Vigitel apontou ainda
que o consumo é mais frequente entre as mulheres, 27,2% do que entre os homens, 18,4%.
Embora o crescimento, apenas 23,1% dos brasileiros - 1 entre 4 adultos - consomem o
recomendado.
O Guia Alimentar para a População Brasileira é o principal orientador das ações de promoção da Ag
alimentação adequada e saudável e traz recomendações para promover a saúde e evitar
enfermidades. As informações também são úteis para a prevenção e controle de doenças
específicas, como a obesidade, a hipertensão e o diabetes.

Outra importante mudança é a redução de 53,4% do consumo regular de refrigerante e suco


artificial entre os adultos. A diminuição foi identificada, entre 2007 a 2018, em todas as faixas-
etárias e em ambos os sexos. Os dados, apontam queda mais expressiva na população de 55 a
64 anos, que representou uma redução de 58,8% no período avaliado. A pesquisa aponta ainda
que o consumo dessas bebidas é maior entre os homens, 17,7% do que entre as mulheres 11,6%.

Em novembro de 2018, o Ministério da Saúde fechou acordo estabelecendo metas de redução do


açúcar em produtos industrializados, como, bebidas adoçadas, biscoitos, bolos e misturas para
bolos, produtos lácteos e achocolatados. O acordo deve resultar na redução dos teores em mais
de 50% dos produtos destas categorias. Segundo estimativas das indústrias, serão reduzidas 144
mil toneladas de açúcar nos produtos até 2022.

DIAGNÓSTICO DIABETES
O Ministério da Saúde tem identificado nos últimos anos que os entrevistados no Vigitel têm
demonstrado maior conhecimento sobre sua saúde, resultando no crescimento do diagnóstico de
doenças, como a diabetes. Um dos fatores que tem contribuído para essa mudança é o aumento
do acesso às Unidades Básicas de Saúde (UBS), na Atenção Primária. De acordo com os últimos
dados do ministério, 7,7% da população adulta brasileira foi diagnosticada com diabetes em 2018,
o que representou aumento de 40% em relação ao ano de 2006, 5,5%. As mulheres apresentam
maior percentual de diagnostico com 8,1%, do que em homens 7,1%. Em ambos os sexos, quanto
mais jovem, menor o percentual de diagnóstico.
De 2008 a 2018 o Ministério da Saúde ampliou em mais de 1.000% o acesso a medicamentos para
diabetes no Brasil. Em 2018, foram distribuídos 3,2 bilhões de medicamentos para o tratamento da
diabetes no país, beneficiando uma população de 7,2 milhões de pacientes. Em 2008, o quantitativo
distribuído foi de 274 milhões de unidades, que atendeu a 1,2 milhão de pessoas com a doença.
Atualmente o SUS oferta de forma gratuita o tratamento medicamentoso para a doença, entre eles,
cloridrato de metformina, glibenclamida e insulinas NPH e regular. Em 2018, a pasta investiu R$
726 milhões na aquisição dos medicamentos.

Dados da pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) 2018, apontam que o
aumento no acesso de medicamentos para diabetes tem impacto diretamente na diminuição de
internação hospitalar e mortes relacionadas ao diabetes no Brasil.

Com o objetivo de ampliar cada vez mais o acesso da população à prevenção, ao diagnóstico
precoce e o tratamento, o Ministério da Saúde investirá mais R$ 233,6 milhões na Atenção Primária
neste ano e quase R$ 400 milhões a partir de 2020. Assim, o Programa Saúde na Hora, lançado
em maio, pela pasta, já conta com a habilitação de 300 Unidades de Saúde da Família (USF), que
passam a ampliar o horário de atendimento à população de 56 municípios.

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde


Disponível em: http://saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45612-brasileiros-atingem-maior-indice-de-obesidade-nos-ultimos-treze-anos. Acesso em:
26 nov. 2019.
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Ag

Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/01/26/obesidade-ministerio-saude-encarecer-imposto-refrigerantes-acucar.htm.


Acesso em: 26 nov. 2019.

TEMA 3 – Bullying e violência nas escolas brasileiras

A violência nas escolas pode ser abordada na prova tanto do viés do “bullying” quanto relacionada à
agressão de professores — considerando o grande registro desses casos e o espaço que ganharam
na mídia. O desafio para o candidato é apresentar soluções equilibradas, efetivas e que envolvam o
diálogo com a comunidade escolar.

MEC apoia enfrentamento ao bullying e violência nas escolas


O bullying e a violência nas escolas tornaram-se grandes problemas, que pais, educadores, governos
e toda a sociedade precisam enfrentar. O Ministério da Educação tem atuado para combater a prática
e uma das formas é o Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da
Paz e dos Direitos Humanos. Este sábado, 7 de abril, é o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à
Violência nas Escolas.
A data foi instituída em 2016, por meio da Lei nº 13.277. A escolha da data está relacionada à tragédia
que ocorreu em 2011, quando um jovem de 24 anos invadiu a Escola Municipal Tasso de Oliveira,
no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, e matou 11 crianças.
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Também chamado de intimidação sistemática, é considerado bullying “todo ato de violência física ou
psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou
grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e
angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”, conforme
Ag
definido pela Lei nº 13.185/2015, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática
(Bullying).
A gravidade da questão se confirma por meio de estudos recentes como Diagnóstico Participativo
da Violência nas Escolas, realizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO)
em 2015, com apoio do MEC, que revelou que 69,7% dos estudantes declaram ter presenciado
alguma situação de violência dentro da escola.
A preocupação com o fenômeno fez com que o termo bullying fosse incluído também na Pesquisa
Nacional da Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015. Nesse estudo, 7,4% dos estudantes informaram
que já se sentiram ofendidos ou humilhados e 19,8% declararam que já praticaram alguma situação
de intimidação, deboche ou ofensa contra algum de seus colegas.
Para combater o bullying, o MEC tem apoiado projetos de formação continuada para profissionais
da educação (docentes e gestores) por meio do Pacto Universitário de Educação em Direitos
Humanos. O Pacto é uma iniciativa conjunta do MEC e do Ministério da Justiça e Cidadania para a
promoção da educação em direitos humanos no ensino superior.
Aberto à adesão das instituições de educação superior e de entidades apoiadoras, o objetivo do
Pacto é superar a violência, o preconceito e a discriminação, e promover atividades educativas de
promoção e defesa dos direitos humanos nas instituições.
“O MEC tem atuado na formação de professores para que eles saibam trabalhar com a cultura da
paz, o respeito à diferença e à diversidade dentro das escolas, e a evitar essas situações de forma
que nem as crianças vítimas ou agressoras possam ser afetadas”, detalha a secretária de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Ivana de Siqueira.
Iniciativas – Um dos projetos que integram o Pacto é o Aprendendo a Conviver: estratégias para o
enfrentamento da violência nas escolas, desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)
com apoio do MEC. Esse projeto atende a 370 professores de 114 escolas do estado. O objetivo é
capacitar os educadores e gestores para que reconheçam e adotem estratégias eficazes de
prevenção e encaminhamento das situações de bullying.
“Às vezes ignoramos micro-agressões e a violência do cotidiano como se fossem menos
importantes”, observa o coordenador do projeto, Professor Josafá Moreira da Cunha. “Esperamos
uma violência muito grave para intervir, mas os estudos mostram que há prejuízos ao longo da vida,
inclusive relacionados à saúde mental dessas vítimas.”
Outro projeto que também é apoiado pelo MEC é o Ser diferente, Ser Igual, da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), que vai capacitar 250 profissionais da educação básica de Macaé, Duque
de Caxias, Nova Friburgo, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro na temática do bullying, violência,
preconceito e discriminação nas escolas.
O projeto desenvolve a troca de saberes entre educadores para que reconheçam e adotem
estratégias criativas para o encaminhamento das múltiplas formas de violência, preconceito e
discriminação no ambiente escolar. A proposta foca o fortalecimento da cidadania de quem vive na
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área de alcance da escola, no intuito de prevenir e combater o bullying, a violência, o preconceito e
a discriminação.
A partir de uma metodologia participativa, o curso tem caráter interdisciplinar e incentiva a
participação de toda a comunidade escolar. “É um tema desafiador e premente para as escolas”,
Ag
avalia a Professora Carla Dias, coordenadora do projeto da UFRJ. “Tratar de bullying é também tratar
da questão da diferença, da diversidade, do respeito, do acolhimento. A escola muitas vezes
potencializa estas questões, que estão presentes na sociedade, como a intolerância religiosa, a
questão racial, as questões de gênero, dentre outras.”
Assessoria de Comunicação Social
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/222-537011943/62581-mec-apoia-enfrentamento-ao-bullying-e-violencia-nas-

escolas. Acesso em: 26 nov. 2019.

Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/70-dos-alunos-ja-sofreram-violencia-escolar-b7qsc2hd3gbcjo3kcy9c1x3ym/.

Acesso em: 26 nov. 2019.


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TEMA 4 – Epidemias e volta de doenças erradicadas

Este foi o ano de ressurgimento no Brasil de doenças que eram consideradas erradicadas, como o
Ag
sarampo. Por se tratar de um tema de saúde pública, ele é bem cotado para a prova, além de
envolver debates de cunho social, como o avanço do movimento antivacina.

Doenças erradicadas voltam a assustar


Apesar da vacinação ser uma das maiores conquistas da humanidade e o meio mais seguro e eficaz
de prevenir doenças infectocontagiosas, muitos pais não tem protegido seus filhos. A queda nas
taxas de vacinação de bebês com menos de um ano no Brasil preocupa cada vez mais. Doenças
graves que, em alguns casos, levam à morte, e eram consideradas erradicadas, como sarampo,
poliomelite e difteria, podem voltar a afetar a população do país.

O alerta se baseia em dados divulgados pelo Ministério da Saúde, que mostram que em 2017, o
índice de vacinação no país atingiu o menor nível dos últimos 16 anos. Apenas 71% a 84% das
crianças até dois anos foram vacinadas contra poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, difteria,
varicela, rotavírus e meningite. A meta de imunização era de 95%.

Os prejuízos causados pela falta de vacinação já estão se tornando realidade, tendo como exemplo
o sarampo, que após ser considerado extinto nos últimos dois anos, retornou ao Brasil. Já existem
mais de 300 casos confirmados nos estados de Roraima e Amazonas.

Para a presidente da SGP (Sociedade Goiana de Pediatria), Marise Tofoli, uma das maiores causas
dessa situação é a falta de informação e até mesmo as fake news, que são as notícias falsas
divulgadas pela Internet. “Com a desinformação, o chamado movimento antivacina, formado por
grupos que se recusam a vacinar os filhos ou a si próprios, ganhou força e vem afetando toda a
sociedade”, explica a pediatra.

Não vacinar os filhos é uma prática ilegal no Brasil, conforme ressalta a presidente da SGP. “O ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente) garante a todas as crianças o direito à saúde e torna
obrigatória a vacinação”, esclarece Marise Tofoli. Portanto, mais do que um gesto de amor e cuidado,
manter o calendário de imunização dos filhos atualizado é um dever de todo pai ou responsável por
um bebê, criança ou adolescente.

Mito: vacinas causam autismo

Uma das informações falsas que circulam na internet é a que diz que vacinas causam autismo. De
acordo com o coordenador do Departamento de Desenvolvimento e Comportamento da SGP, Fábio
Pessoa, não existe nenhuma evidência científica que relacione o surgimento do TEA (Transtorno do
Espectro Autista) com o fato da criança ter sido vacinada.

“O ex-pesquisador Andrew Wakefield estabeleceu essa relação em 1998, mas foi comprovado que
ela não passava de uma farsa e ele, inclusive, foi banido da comunidade científica. Portanto,
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nenhuma vacina provoca autismo e os pais podem ficar tranquilos e proteger seus filhos por meio da Atividade
imunização contra doenças”, defende Pessoa.

Disponível em: https://www.sbp.com.br/filiada/goias/noticias/noticia/nid/movimento-antivacinas-pode-trazer-doencas-erradicadas-de-volta/. Acesso em: 26 nov.

2019. Ag

Disponível em: https://www.jcnet.com.br/noticias/geral/2019/08/561572-doencas-erradicadas-voltam-a-ameacar.html. Acesso em: 26 nov. 2019.

TEMA 5 – Crimes Cibernéticos

Crimes cibernéticos disparam e expõem fragilidade tecnológica no Brasil


Diariamente, são registrados pelo menos 366 crimes cibernéticos em todo o país. O levantamento
mais recente, feito em 2018 pela associação SaferNet Brasil, em parceria com o Ministério Público
Federal (MPF), contabilizou 133.732 queixas de delitos virtuais, como pornografia infantil, conteúdos
de apologia e incitação à violência e crimes contra a vida e violência contra mulheres ou misoginia e
outros.
Em comparação ao ano anterior, a quantidade de ocorrências deu um salto de quase 110% – em
2017, a associação registrou 63.698 denúncias. Um fator que contribui para a ação criminosa, na
visão de especialistas, é o descuido da população quanto ao uso de ferramentas que protejam os
aparelhos celulares das invasões de hackers. Apesar de ser impossível estar 100% a salvo, o mínimo
de precaução pode reduzir as ameaças à privacidade de cada um.

“Utilizamos os celulares intensamente. Eles são dispositivos que contêm dados individualizados
sobre o que cada um de nós pensa e como nos comportamos. Portanto, por eles serem um grande
guardião de informações sobre nós mesmos, são necessários cuidados com relação à segurança
deles. Vivemos em uma sociedade onde a vigilância está se incrementando”, diz o professor Jorge
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Henrique Fernandes, do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Brasília
(UnB).

Segundo ele, além do crescimento da quantidade de crimes cibernéticos no último ano, os recentes
Ag
ataques a celulares de autoridades da República, como o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da
Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, mostram que o sistema telefônico é bastante suscetível
à interceptação de mensagens.

“O sistema telefônico não garante o sigilo das comunicações de forma perfeita. O investimento das
empresas tem sido mais para fazer com que o usuário não perca uma ligação ou conexão do que no
sentido de impedir que essa conversa seja interceptada. Essa fragilidade é um problema mundial”,
afirma. Para Jorge Henrique, atitudes mais convencionais, como a utilização de senhas para
controlar o acesso a aplicações e a cópia de documentos importantes em outro dispositivo, são o
primeiro passo para se resguardar da ação de invasores.

Especialista alerta para comportamento na internet

“Os aparatos tecnológicos, de fato, foram feitos para nos espionar, e o principal problema desses
equipamentos é não deixar claro qual tipo de informação ele coleta do usuário. Isso é agravado pela
falta de educação informática das pessoas, que não sabem a dimensão do poder do dispositivo que
têm em mãos. Por isso, é recomendável que cada pessoa que usufrui da tecnologia reflita sobre até
que ponto o que elas fazem virtualmente tem importância e como vão se comportar na internet”,
recomenda o professor.

Professor e advogado especializado em direito digital e proteção de dados, Fabricio Mota sugere
que, ao utilizar computadores públicos, as pessoas evitem acessar redes sociais e sempre navegar
na internet em abas anônimas. Além disso, não repetir a mesma senha em vários dispositivos.
Segundo ele, é recomendável um código para cada aplicação. Quanto mais difícil ele for, alternando
entre caracteres especiais, números e letras maiúsculas e minúsculas, melhor.

“Senhas biométricas, que solicitem a impressão digital, uma confirmação por voz ou a leitura da íris
do olho são preferíveis. O usuário tem de ser receoso. Sempre atualizar o antivírus dos seus
aparelhos e usar uma rede privada virtual para filtrar as redes de wi-fi gratuitas. A partir do momento
em que temos a percepção do risco, adotar providências para diminuir as ameaças será algo quase
instintivo”, garante o especialista.

Desafio das empresas é barrar ataque sem atrapalhar usuários


Ao incorporar esses hábitos no cotidiano, o usuário deixará de se incomodar com a quantidade de
ferramentas de proteção, frisa o coordenador do curso de segurança da informação do Instituto de
Educação Superior de Brasília (Iesb), Francisco Marcelo Marques. No entanto, ele reconhece que
um dos grandes desafios às empresas de tecnologia é conseguir gerar consumo com os níveis de
segurança necessários, sem interferir na comodidade de quem utiliza os aparelhos.
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“O objetivo de qualquer aplicação é facilitar a ação do usuário. Portanto, o ser humano acaba tendo
um comportamento mais relaxado. Além disso, muitos acham que nunca serão hackeados, pois
julgam que as suas informações pessoais não são importantes. Aí é que está o perigo. É preciso
desconfiar sempre”, alerta.
Ag
Marques destaca que a disponibilidade é inversamente proporcional à confidencialidade. Ou seja,
quanto maior for a segurança, a tendência é que menos algum dado confidencial esteja disponível.
“É fundamental ativar todos os mecanismos de proteção que a aplicação oferece, pois existem
instabilidades que fogem do nosso controle. Maior segurança significa menor conforto. A preguiça é
inimiga da precaução”, finaliza.

Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2019/08/04/interna_politica,1074689/crimes-ciberneticos-disparam-expoem-fragilidade-


tecnologica-no-brasil.shtml. Acesso em: 26 nov. 2019.
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TEMA 6 – Profissionais do Futuro
Conheça as 10 habilidades do profissional do futuro segundo a ONU
É fundamental conhecer as 10 habilidades do profissional do futuro segundo a ONU e se preparar
para o que está por vir. Ag
O mundo em que vivemos é testemunha de mudanças rápidas e significativas, devidas às inovações
tecnológicas. Empresas estão nascendo constantemente e as que não acompanham a velocidade das
inovações tornam-se muito rapidamente um segmento obsoleto do mercado. Mais da metade dos
empregos que os jovens de hoje terão no futuro ainda nem existem. Por isso, é fundamental conhecer
as 10 habilidades do profissional do futuro segundo a ONU e se preparar para o que está por vir.

É indiscutível a relevância do papel das instituições de ensino no desenvolvimento dessas habilidades.


São mentalidades que os alunos que estão hoje no ensino fundamental precisam desenvolver para
que atinjam integralmente o seu potencial.

A humanidade está ingressando em uma nova era em que a junção de tecnologias físicas, digitais e
biológicas vai modificar totalmente a forma como trabalhamos. Se você quer ficar por dentro dessas
10 importantes habilidades do profissional do futuro para começar a desenvolvê-las em sua escola,
continue acompanhando a leitura.

1. Flexibilidade cognitiva
A flexibilidade cognitiva diz respeito à capacidade de ampliar os modos de pensar, imaginando
caminhos distintos para solucionar os problemas que surgem no cotidiano. Uma habilidade, portanto,
que compreende a expansão dos interesses tanto pessoais quanto profissionais, o relacionamento
com pessoas que desafiam suas visões de mundo e a fuga da zona de conforto.

Quanto mais flexível for o indivíduo, mais ele conseguirá enxergar novos padrões e criar associações
únicas entre ideias. É exatamente esse tipo de habilidade que as empresas do futuro aguardarão dos
profissionais.

2. Negociação
Com toda a automação do trabalho e ascensão das máquinas no mercado que temos presenciado
ultimamente, as habilidades sociais se tornarão mais importantes do que nunca.

Até mesmo profissionais com cargos técnicos terão que demonstrar maior empenho em suas
habilidades interpessoais. Sendo assim, a capacidade de fazer negociações com clientes, colegas,
gestores e equipe estará no topo da lista de habilidades desejáveis.

3. Orientação para servir


A inclinação para ajudar os outros é outra habilidade muito requisitada no mercado. Além disso,
empresas de serviços financeiros, de alimentos e de tecnologia da informação têm sido cada vez mais
confrontadas com as novas preocupações dos clientes. As dúvidas sobre privacidade e segurança
alimentar, por exemplo, são muito frequentes e, caso não sejam respondidas de maneira adequada
pelas empresas, conduzem à perda de prestígio e de clientes.
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Atividade
Como as mudanças de valores têm acontecido muito rapidamente, saber orientar os consumidores
corretamente será uma habilidade fundamental. Mais do que saber orientar, o profissional deverá
conhecer bem o seu público para adaptar os produtos e serviços oferecidos à realidade dele.

4. Julgamento e tomada de decisões


Ag
Levando em consideração a imensa quantidade de dados que as empresas estão reunindo nos dias
atuais, é cada vez maior a necessidade de profissionais capazes de fazer a leitura e interpretação
dessas informações e também de tomar decisões cruciais.

Logo, julgamento e tomada de decisões será uma habilidade cada vez mais exigida no mercado de
trabalho. Ou seja, os profissionais terão de examinar números, encontrar insights nos dados
analisados e utilizar o Big Data para tomar as melhores decisões estratégicas.

5. Inteligência emocional
Essa é uma habilidade que envolve o reconhecimento e a avaliação das emoções de outras pessoas,
o estabelecimento de empatia com esses sentimentos e, claro, a produção de resultados desejados.

Além disso, a inteligência emocional compreende a identificação dos nossos próprios sentimentos,
para que consigamos gerir as emoções dentro de nós. Trata-se de uma habilidade social
extremamente importante para líderes e gestores e que será muito necessária e exigida em todas as
empresas do futuro.

Vivemos em um mundo que sempre enfrentou mudanças, mas que hoje se depara com o desafio da
celeridade e da fluidez, pois a tecnologia promoveu alterações exponenciais no ritmo das mudanças.
.E isso demanda de nós, seres humanos, uma incrível e constante capacidade de adaptação.

O desenvolvimento dessas competências nos jovens deve ser uma grande prioridade nas escolas,
afinal, além de ser uma característica que diferencia a humanidade das máquinas, pode ser uma
grande vantagem na conquista de maiores e melhores resultados em termos de liderança.

6. Coordenação com os outros


É muito importante que haja conexão e colaboração entre os profissionais no ambiente de trabalho e,
nesse ponto, as máquinas ainda não se comparam aos seres humanos. Assim, ao mesmo tempo em
que investem em máquinas e serviços automatizados, as empresas têm privilegiado a contratação de
profissionais que apresentem fortes habilidades interpessoais, colaboradores que saibam manter um
bom relacionamento com os colegas e que saibam coordenar diferentes temperamentos, ideias e
talentos em torno de um ideal ou meta comum.

A coordenação com os outros é uma habilidade social muito relevante, que envolve saber trabalhar
com pessoas de personalidades distintas, saber se comunicar e, acima de qualquer coisa, saber lidar
com as diferenças encontradas em cada uma delas, respeitando-as e identificando traços e
habilidades importantes para o desenvolvimento da própria empresa.

7. Gestão de pessoas
Embora haja muito avanço em áreas como automação do trabalho e inteligência artificial, os
funcionários continuam a ser recursos valiosos para as corporações. Porém, como qualquer ser
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humano, eles têm dias complicados, ficam doentes, cansados, desmotivados e distraídos. Por isso, a
importância da gestão de pessoas.

Saber gerenciar pessoas é o mesmo que saber maximizar a produtividade, motivar as equipes e
responder às necessidades dos funcionários para que se sintam acolhidos, tenham suas
necessidades atendidas e possam igualmente corresponder às demandas de criatividade e Ag
produtividade da empresa. Vale destacar ainda que a gestão de pessoas é uma ferramenta de extrema
relevância, que se conecta diretamente com a inteligência emocional.

8. Criatividade
O profissional criativo tem a capacidade de conectar informações aparentemente diferentes e, a partir
dessa conexão, construir ideias inovadoras para apresentar algo “novo”. As novas tecnologias e os
novos produtos exigem dos profissionais uma significativa dose de criatividade para que possam
assimilar, usufruir e tirar vantagem de todas essas mudanças.

É importante deixar claro que, mesmo com toda a evolução da robótica, as máquinas ainda não têm
a capacidade criativa do ser humano. Portanto, se a criatividade já é considerada uma ferramenta
essencial no mercado de trabalho hoje, nos próximos anos ela será uma habilidade imprescindível
nas organizações.

9. Pensamento crítico
Ser um profissional crítico será uma habilidade muito valiosa nos próximos anos. Os pensadores
críticos serão muito bem-vindos a qualquer equipe de trabalho.

Isso porque o pensamento crítico envolve raciocínio e lógica. O profissional do futuro deverá ser capaz
de usar tanto a lógica quanto o raciocínio para questionar determinados problemas, identificar os “prós”
e “contras”, ponderá-los e considerar as diferentes soluções para os obstáculos.

10. Resolução de problemas complexos


Essa não é uma habilidade que já nasce com o profissional, mas que é aprimorada com o passar dos
anos. A habilidade, que se resume na capacidade de solucionar problemas indefinidos e novos em
ambientes reais, vai ser construída a partir de uma base sólida de pensamento crítico.

Sendo assim, o profissional do futuro terá de contar com uma elasticidade mental para resolver
problemas que jamais viu antes, e que podem se tornar ainda mais complexos. Em muito breve, os
“solucionadores de problemas difíceis” serão os profissionais mais requisitados pelas empresas.

Diante de um mundo veloz e volátil, o cenário corporativo irá buscar profissionais que tenham
habilidades intrínsecas aos seres humanos, habilidades essas que os distinguem e qualificam perante
as máquinas que deverão saber instruir e programar, habilidades que serão reconhecidas pelos
profissionais que irão liderar.

As equipes pedagógicas focadas no desenvolvimento de jovens, precisam estar atentas às mais


diferentes variáveis e também à imprevisibilidade de carreiras que ainda vão surgir; e, nesse sentido,
é importante que os jovens conheçam e desenvolvam as 10 habilidades do profissional do futuro
apontadas pela ONU.
Disponível em: https://escoladainteligencia.com.br/conheca-as-10-habilidades-do-profissional-do-futuro-segundo-a-onu/. Acesso em: 26 nov. 2019.
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Ag

Disponível em: https://escolacaxiascriativa.com.br/futuro-do-trabalho-ja-nao-e-tao-futuro/. Acesso em: 26 nov. 2019.

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