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GUIA de
SEITAS e
RELIGIÕES
UMA VISÃO PANORÂMICA
Existem m uitos cam inhos
que nos levam a Deus?
Com o o cristianism o
assem elha-se a outras religiões?
Conheça aquilo em que vocé
acredita e por quê.
Guia de
Seitas e
Religiões
Título do original em inglês: Bruce & Stand’s G uide to Cults, Religions, And Spiritual
Beliefs Harvest H ouse Publishers
Primeira edição em inglês: 1952
4a impressão 2011
o m á r/ o
O s a u to re s .................................................................................................................. 4
P r ó lo g o ....................................................................................................................... 5
I n tr o d u ç ã o ................................................................................................................. 7
Parte /; ReU/o,iões
O
Monoteístas
1. C ristian ism o :T u d o sobre J e s u s ...................................................................... 19
2. Judaísm o: U m Povo E scolhido, u m L ugar e P ro p ó s ito ...................... 47
3. Islam ism o:T udo sobre A lá .............................................................................. 71
4 %
Prótfopo
Logo de início, farem os um a declaração pública. Somos
seguidores devotos de Jesus Cristo. N o espectro das
religiões m undiais e das crenças espirituais, nossa fé nos
coloca diretam ente no centro do cristianismo. Bem , já
nos declaramos. N in g u ém pode nos acusar de um a
pretensa objetividade enquanto secretam ente encobrim os
um a parcialidade inata.
5
G u i a de S e i t a s e R e l i g i õ e s
Fresno, Califórnia
/n fa o d ü L q a .o
7
G u i a de S e it a s e R e l i g i õ e s
ropadaqoLO fofyioga
doftlundo *
(em milhares)
* Time Almanac 2000, Borgna Brunner, ed.(Des Moines, IA:Time Inc., 2000), p. 404.
Introdução
Fafe conoseo /
Gostaríam os m u ito que este livro fosse interativo,
po rtan to isso depende de você! Se você tiver qualquer
com entário ou questões, p o r favor, contate-nos. D iga-
nos o que acha do livro, faça um a pergunta, ou
G u i a de S e it a s e R e l i g i õ e s
k
PARTE I:
R e l ig iõ e s M o n o t e ís t a s
Q u erem o s guiá-lo, g rad u alm en te, através
desse assunto das religiões. P o rtan to ,
iniciarem os ex am in an d o as religiões
m onoteístas — aquelas que acred itam que
há apenas u m D eus. D epois que você tiver ap ren d id o a
lidar so m en te co m D eus separadam ente, exam inarem os
as religiões que tê m m uitos deuses.
— C. S. Lcwis
H o je em dia, m uitas pessoas se d izem
cristãs — quase dois m ilhões delas, para ser
m ais exato. D estes 86% dos que se
autoprofessam cristãos, de igual m o d o , são
católicos rom anos (50%), ou protestantes (21%), ou
o rto d o x o s (11%), ou anglicanos (4%). Assim, tem os
14% — o u apro x im ad am en te, trezen to s m ilhões de
pessoas — q ue se dizem cristãos, mas não estão
necessariam ente afiliados a u m a igreja ou g ru p o
tradicional.
Cristianismo:
Tudo sobre Jesus
Pre-tmift/xr
> Por que C om eçar co m o Cristianism o?
> D eus: A Palavra dEle É Confiável
> Jesus: A R esposta para nosso Problem a
> Igreja: Por que se Im portar?
21
G u i a de S e it a s e R e l i g i õ e s
%
C a p í t u l o 1: C r i s t i a n i s m o : T u d o s o b r e J e s u s
P e rfi/fdo Cristianismo
y O cristianism o é u m a religião fu n d am en tad a na vida
e nos ensinam en to s de Jesus C risto .
S A pós a m o rte, ressurreição e ascensão de Jesus em
Jerusalém , no ano 30 d .C ., a m en sag em de Jesus foi
levada pelos discípulos (tam bém cham ados
apóstolos) a to d o o m u n d o co n h ecid o .
S O cristianism o era visto co m o um a facção do
ju d aísm o , pois os p rim eiro s co n v ertid o s a esse novo
sistem a de crença eram ju d eu s.
S O s novos crentes, in stru íd o s e encorajados pelo
apóstolo Paulo, com eçaram g rad u alm en te a
p erce b er sua fé co m o distinta do judaísm o.
/ O s seguidores de Jesus foram , pela p rim eira vez,
cham ados de cristãos em A n tio q u ia, na Síria
(T urquia dos dias de hoje).
/ O s rom anos d estru íram Jeru salém n o ano 70 d .C .,
efetivam ente espalhando tan to ju d e u s q uanto
cristãos de igual m odo.
y A o lon g o dos séculos, o cristianism o se desenvolveu
em três vertentes principais: a O rto d o x ia O rien ta l,
o C atolicism o R o m a n o e o P rotestantism o.
/ H o je, aproxim adam ente, 1,9 b ilh ão de pessoas
p raticam algum a fo rm a de cristianism o ligada a u m a
dessas três vertentes.
G u i a de S e it a s e R e l i g i õ e s
/
D zás 5 R&olÍ
O utras religiões descrevem D eus com o um a força, um
princípio universal ou um avô cósmico sobrenatural que
se senta em u m trono branco, em algum lugar, separado
de seus súditos leais. Esse não é o Deus do cristianismo.
O D eus da Bíblia é real. Ele tem personalidade com
características reais:
D zus Faiou.
A razão principal pela qual sabemos que D eus é pessoal é
que Ele se com unicou pessoalm ente com sua criação.
Em bora haja coisas sobre D eus que não possamos jamais
com preender, Ele não se esconde de nós. D eus falou-nos
— e com isso querem os dizer que D eus se revelou — de
duas maneiras distintas.Teólogos se referem à revelação
geral e à especial de Deus:
EPossíwiProv-ar
q a o D & tâ E x is te ?
%
C a p í t u l o 1: C r i s t i a n i s m o : T u d o s o b r e J e s u s
Porque Deus amou o mundo tfe taím aneira que deu o seu FifUo
unigénito, p a ra que todo aquefe que nefe crê nãopereça, mas
tenfia a vida eterna (jo 3.16).
C o m o P o d e m o s S a b e r se a
B íb l ia E a P a l a v r a d e D e u s ?
D e todos os livros sagrados, a Bíblia é a única que
declara ter sido escrita pelo p ró p rio Deus. C om o
podem os ter certeza de que isso é verdade? A resposta
diz respeito à canonicidade e à transmissão.
Canonicidade foi o processo que os estudiosos e líderes da
igreja utilizaram para d eterm inar quais livros da Bíblia
foram inspirados p o r Deus. Cânon é a palavra que
descreve os sessenta e seis livros que com põem a Bíblia
(a palavra cânon significa haste de ju n co , que era utilizada
com o padrão de m edida na antiguidade). Para que um
livro em particular pudesse ser m edido com o padrão da
palavra de D eus, teria de falar com a autoridade dEle; ser
escrito por um de seus profetas; ter o carim bo de
autenticidade de Deus; im pactar as pessoas com o poder
de Deus e ser aceito pelo povo de Deus. Cada um dos
livros da Bíblia passou p o r esse teste e foi reconhecido
com o divinam ente inspirado p o r Deus.
Transmissão descreve a m aneira pela qual as Escrituras
Sagradas originais foram compiladas desde aquela época
até os dias de hoje, utilizando m étodos que são os mais
práticos e confiáveis possíveis. U m a im portante m edida
de precisão e confiabilidade é o núm ero de cópias dos
m anuscritos antigos que existem. N o original grego (a
língua utilizada no N ovo Testam ento), mais de cinco mil
pedaços de m anuscritos do N ovo Testamento foram
preservados. A lém disso, há m uitos outros docum entos
históricos escritos na m esm a época em que o N ovo
Testam ento foi produzido, os quais confirm am as
afirmações das Escrituras. N em todas as pessoas, datas ou
fatos da Bíblia foram confirm ados p o r fontes externas,
mas m uitos deles o foram, e n en h u m deles pôde ser
C a p í t u l o 1: C r i s t i a n i s m o : T u d o s o b r e J e s u s
Jazas, ofttesm s
Em todo o A ntigo Testam ento, D eus p rom eteu aos
judeus que enviaria um rei, o qual estabeleceria o seu
R ein o na terra. R eferiam -se a esse “ L ibertador” com o
o Messias. Ele seria o D eus que viria à terra. Havia,
aproxim adam ente, cem profecias sobre esse Messias, as
quais eram m uito específicas. Jesus afirm ou ser o tão
esperado Messias. Ele cum priu, ao pé da letra, cada
profecia e viveu sua vida para provar que era, de fato,
quem afirmava ser. Infelizm ente, os líderes religiosos
I judeus não conseguiram p erceber que Jesus veio
construir um R e in o espiritual, não político. Eles não
com preenderam as palavras de seus próprios profetas,
as quais afirm avam que o Messias viria para m o rrer
pelos pecados deles (veja Isaías 53), em vez de libertá-
los da opressão política. Os líderes religiosos se
opuseram a Jesus, pois Ele ressaltou a religiosidade
hipócrita deles. Ele afirm ou que um relacionam ento
com D eus era uma questão do ser interior, do coração,
em vez de um a dem onstração exterior.
C a p í t u l o 1: C r i s t i a n i s m o : T u d o s o b r e J e s u s
O M is t é r io d e
T rês em U m
O cristianism o é único, dentre todas as outras religiões,
devido a sua crença na Trindade: três Pessoas em uma,
em que todas têm a natureza de D eus. A palavra Trindade
não aparece na Bíblia, mas é um aspecto im p o rtan te de
quem D eus é e do fundam ento da doutrina do
cristianismo. Trindade não significa que há três Deuses,
que ju n to s form am um D eus. H á apenas um D eus, mas
há três Pessoas eternas e iguais neste Deus uno: D eus Pai,
Jesus Cristo, o Filho, e o E spírito Santo. Todas as três
Pessoas co n têm a mesma essência e substância, mas cada
um a delas tem uma existência distinta.
(J&sas /nact^ura a
Paulo foi com issionado a ser u m missionário, assim com o
qualquer outra pessoa que se com prom eteu, pela fé, a dar
a sua vida a Jesus Cristo. N ão pense que u m m issionário
é apenas alguém que usa chapéu de palha e m ora em
alguma floresta m undo afora. Todos os cristãos têm um a
missão que lhes foi dada p o r Jesus m om entos antes que
ascendesse aos céus:
Pedn, a Ro&ka
O evangelho de M ateus registra um a
conversa en tre Jesus e o ap ó sto lo Pedro, a
qual to rn o u -s e a base para a igreja
(M t 16.17-19). Jesus p erg u n ta a seus d iscíp u lo s:“ E vós,
q u e m dizeis que eu sou?” (v. 15) Pedro, resp o n d en d o ,
disse: “ Tu és o C risto , o Filho do D eu s v iv o ” (v. 16). A
seguir, Jesus diz a Pedro: “ Eu te digo q u e tu és Pedro e
sobre esta pedra edificarei a m in h a ig reja” (v. 18). U m a
in terp reta ção desse p ro n u n c ia m e n to n o táv el é que
Jesus fez com que P ed ro fosse o fu n d a d o r e o p rim eiro
líd er da igreja. Jesus, m u ito provavelm ente, estava, na
verdade, declarando q u e Pedro d everia se to rn a r a
fundação sobre a qual C risto co n stitu iria sua Igreja.
Pedro, realm ente, foi o fu n d ad o r da Igreja em
Jerusalém , o n d e a m esm a se in icio u , mas ele jam ais
g o v ern o u a igreja de u m a m aneira q u e se assemelhasse
à a u to rid ad e papal co m o a co n h ecem o s.
Como Emegmo?
1. Jesus é q u em faz c o m que o cristianism o seja
separado de todas as outras seitas, religiões e
sistemas de crenças do m undo.
2. Q u a n d o for co m p arar as religiões, é im p o rtan te
com eçar co m o cristianism o, pois é o ú n ico sistem a
de crença que p o d e ser v erd ad eiram en te
com provado.
3. O cristianism o é com pletam ente verdadeiro no que
diz respeito a D eus e ao m undo sobrenatural, assim
com o é totalm ente verdadeiro em relação ao que diz
sobre as coisas do m undo natural.
4. O D eus do cristianism o é u m ser espiritual real
co m características especiais.
5. O D eus do cristianism o fala p o r m e io de sua
criação (revelação geral) e de sua Palavra escrita
(revelação especial).
6. O cristianism o diz respeito ao relacio n am en to co m
Jesus, que a firm o u e provou ser D eu s em form a
hum ana.
7. A igreja é definida co m o aqueles q u e acreditam em
D eus, c o n fo rm e revelado nas E scrituras, e que se
re ú n e m para ad o rá-lo e servi-lo.
8. Jesus com issio n o u os prim eiro s crentes a levar a
m ensagem do cristianism o ao m u n d o todo.
9. As três principais ram ificações do cristianism o são a
O rto d o x ia O rie n ta l, o C ato licism o R o m a n o e o
P rotestantism o.
G u i a de S e it a s e R e l i g i õ e s
Saiía M olís
t Basic Christianity (Cristianismo Básico), de John R . W. Stott,
1 um clássico sobre o que está explicitado pelo título. Dr. Stott
J tem uma maneira clara de explicar os fatos sem diluí-los.
D o outro lado da escala de com preensibilidade está The
God W ho is There (O D eus que Está Lá), de Francis
Schaeffer.Você precisará de seu m arcador de texto e do
boné do pensador para p ô r mãos à obra neste grande
livro. Mas, vale a pena.
Christianity 101 (Cristianism o 101), de G ilbert
Bilezikian, é um a introdução detalhada às oito crenças
básicas do cristianismo.
Guide to God (Guia de Deus), de Bruce Bickel e Stan Jantz,
pois achamos que nosso livro pode ser útil para traçar as
crenças mais conhecidas sobre Deus, a Bíblia, Jesus e todas as
outras doutrinas cristãs proeminentes (embora nunca usemos
a palavra doutrina). Para um olhar mais profundo na pessoa de
Jesus, incluindo provas da ressurreição, leia Pocket Guide toJesus
(Guia de Bolso sobre Jesus), de Bruce Bickel e Stan Jantz.
M u d a n d o d e A s s u n to ...
J que um p o u co m ais” .
Howlcmd Spencer
O cristianism o e o ju d a ísm o co m p artilh am
í ICÍPwk as m esm as o rigens, p o rta n to pensávam os
que já co n hecíam os bastante a respeito do
judaísm o . C o n tu d o , isso foi antes de
fazerm os a pesquisa para este capítulo. E m b o ra
fiquem os u m p o u c o em baraçados ao ad m itir isso, nossa
im pressão e com preensão prévia do ju d a ísm o eram ,
p rin cip alm en te, fundam entadas nos costum es e práticas
de três m il anos atrás, co m o o sacrifício de anim ais e as
peregrinações n o deserto. Q u a n to ao ju d a ísm o
co n tem p o rân eo , tu d o que co n h ecíam o s eram os nom es
de alguns ju d e u s que passaram a ser n o tó rio s e
ganharam um certo destaque, q u er na ciência (A lbert
E instein), q u e r na diplom acia (H en ry K issinger), q u er
no e n tre te n im e n to (Steven Spielberg).
P r -u m /x a r
49
G u i a de S e i t a s e R e l i g i õ e s
A (fènese, do (Judaísmo
O judaísm o é a religião dos judeus. Essa foi a prim eira
grande fé que acreditou em apenas um D eus. Essa reli
gião teve início com Abraão, cuja história está registrada
no livro de Gênesis. A história de Abraão é sobre a pro
messa (tam bém cham ada de concerto, aliança). A prom es
sa de D eus para Abraão envolvia os seguintes aspectos:
0 flfistírio do /tfe£g/a$
N o judaísm o, há um aspecto messiânico. O s judeus estão
esperando pela chegada do Messias — “ o mais im portante
profeta” , o prom etido — há séculos. Ele traria as bênçãos
para o povo de Abraão conform e o pacto original que
fizeram com Deus. Os judeus são considerados “ os escolhi
dos” , e um aspecto deste conceito deve-se ao fato de que
Deus trará o Messias à terra p o r interm édio da linhagem
de Abraão. Esse Messias não apenas será o salvador dos
judeus, mas tam bém será um a bênção para toda a hum ani
dade, conform e a promessa de Deus feita a Abraão.
6. N ão matarás.
7. N ão adulterarás.
8. N ão furtarás.
10. N ão cobiçarás.
C a p í t u l o 2: J u d a í s m o : u m P o v o E s c o l h i d o , u m L u g a r e P r o p ó s i t o
A T o rá
A palavra Torah p o d e significar coisas diferentes em
contextos distintos. O uso mais restrito desse term o
refere-se aos cinco livros escritos p o r Moisés: Gênesis,
E xodo, Levítico, N úm eros e D euteronôm io. E m sentido
mais geral, Torah significa toda a Bíblia dos judeus
(Tanakh, ou aT orá escrita). E m u m sentido mais
abrangente, Torah refere-se a todas as leis e ensinam entos
dos judeus.
%
C a p í t u l o 2: J u d a í s m o : u m P o v o E s c o l h i d o , u m L u g a r e P r o p ó s i t o
U m Judeu P ode
S e r C r is t ã o ?
H á alguns íudeus que acreditam que Jesus é o Messias
prom etido. Eles se identificam com as crenças do
cristianism o, mas são cultural e eticam ente judeus. Em
vez de ser cham ados cristãos, talvez prefiram a
designação de judeus messiânicos ou cristãos hebreus.
(Alguns consideram o term o judeu messiânico um pouco
confuso, uma vez que o judaísm o tradicional ainda
possui a expectativa messiânica.)
N o judaísm o tradicional, um ju d e u que aceita a Jesus
com o Messias (isto é, torna-se um cristão) não é mais
considerado um ju d e u . O cristianism o e o judaísm o são
considerados m u tuam ente excludentes. A Suprema C o rte
israelita determ in o u que os judeus que acreditam ser
Jesus o Messias não são “ju d e u s” , de acordo com a lei
que garante o título de cidadão a todos os judeus.
A m aioria dos udeus que acredita ser Jesus o Messias
não querem renunciar à herança judaica que possui. Eles
se consideram judeus completos ou realizados, pois o
Messias deles já veio.
------------------------------------------------------------------ C a p í t u l o 2: J u d a í s m o : u m P o v o E s c o l h i d o , u m L u g a r e P r o p ó s it o
Os Judeus São uma /Zação, mas não do Tipo jue l/ocè Conhece
A Torá nos fornece a m elhor caracterização de ju d eu , pois
ela se refere a eles com o uma nação. A palavra hebraica
usada na Torá é gói. Em bora a palavra gói seja traduzida
literalmente com o “povo, nação” , o significado exato não
tem relação com as fronteiras geográficas ou com a nação
de Israel, na borda oriental do m ar M editerrâneo. Gói se
refere a u m grupo de pessoas que divide u m sentido de
história, destino e propósito com uns. Gói transmite o
sentido de conexão universal, com partilhado pelos judeus.
Os judeus podem ficar relutantes ao descrever o que têm
em com um utilizando a palavra nação. Eles não querem ser
considerados desleais ao país ou cidadania que adotaram.
Portanto, eles podem se descrever com o “ o povo ju d e u ” ,
ou “os filhos de Israel” (que é uma referência ao neto de
Abraão,Jacó, que tam bém é conhecicio com o “ Israel”).
Entretanto, qualquer que seja a form a utilizada para
descrevê-los — quer judeus p o r m eio de descendência ou
de conversão — ao longo da história e em todo o m undo,
reconhecem esse senso de identidade com um.
As Crenças do Judaísmo
ífoi/re Conform
U e* o (Jo.da.fcmo
Ele é o poderoso Soberano do universo. Ele é amoroso e
Deus justo. Há uma tensão entre a proximidade e a justiça de
Deus, mas a humanidade pode se comunicar com Ele.
Como £mesmo?
1. O judaísm o é um a religião m onoteísta, que crê em
um D eus poderoso, C ria d o r do universo e de todas as
coisas.
2. D eus escolheu A braão e seus descendentes com o o
“povo escolhido” para que revelassem os princípios de
vida de D eus para o resto do m undo. D eus deu aos
ju d eu s a Terra Prom etida e prom eteu-lhes u m Messias,
que lhes traria paz e prosperidade.
3. Os escritos sagrados do judaísm o apresentaram regras
para a conduta e o co m p o rtam en to pessoais em todas
as áreas da vida.
4. As ações são mais im portantes do que as crenças.
5. A visão tradicional diz que Jesus não era o Messias
prom etido. Em bora m uitos judeus ainda esperem a
chegada do Messias, outros não esperam o Messias
pessoal, mas esperam um a era messiânica pacífica.
6. E m bora haja um a forte herança ancestral entre os
judeus, um n ão-judeu p o d e se converter ao judaísm o.
S a iU /% /< ?
Mtjdando de Assanto, ,,
Você não precisa ser o vencedor em um show de p erg u n
tas e respostas de conhecim entos gerais ou um rep ó rter
de alguma emissora de T V para saber que há conflitos
militares constantes no O rien te M édio. M u ito dessa
tensão nasce do ódio existente entre m uçulm anos e
judeus. N ão é apenas um a questão política, pois diz
respeito a perspectivas religiosas opostas.Você acabou de
ter um a visão geral do judaísm o. Agora está na hora de
conhecerm os m elh o r o p o n to de vista islâmico.
/
44 Deus! Q u a lq u e r que ten h a sido a
— Rabi'a al-Adawiyya
A tensão e os conflitos m ilitares co n tín u o s
M /n a r
> M editações Místicas em M eca
> Baseando-se nas C inco D outrinas
> A poiando-se nos C inco Pilares
> A Cisão entre Sunitas e Xiitas
73
G u ia de S e i t a s e R e l i g i õ e s
/■RÍR"*íftk Q kuk o D (M S
U m D ic io n á r io
I s l â m ic o C o n d e n s a d o
Doutrina, número 2 : A yo s
O s m uçulm anos acreditam na hierarquia dos seres cria
dos. N o nível mais baixo estariam os animais, acima deles,
os seres hum anos, e os anjos seriam um passo interm ediá
rio entre a hum anidade e Alá.
Cada ser hum ano tem dois anjos que registram todas as
boas e as más ações praticadas nesta vida. Esses anjos possu
em um papel fundamental no dia do julgam ento, quando
dirão quem foi bem com portado e quem não foi.
Ou.tros Ifv-roç na
y Adão
/ N oé
/ Abraão
/ Moisés
✓ Davi
✓ Salomão
✓ Jonas
y João Batista
y Jesus
O ra n d o a t r a v é s
da Brecha ?
0 ) m £ a Comia?
As Crenças do Islamismo
S oi> re C o n fo rm e o ísia m im o
Ele é o poderoso soberano do universo. Justiça é sua
característica mais importante. A “unicidade” de seu
caráter impede a aceitação da noção cristã de Trindade
Deus
ou da divindade de Cristo. A presença de Deus não é
revelada por interm édio de sinais, mas por meio da
ordem natural e do milagre do Alcorão.
Os seres humanos têm a incum bência de cuidar da
criação, mas sob a supervisão de Deus. Essa incum
bência refere-se ao estabelecimento da ordem moral no
Humanidade m undo por m eio dos ensinamentos do islamism o.
Cada pessoa recebe uma chama divina que a capacita a
perceber a verdade e a agir de acordo com ela. Por
tanto, a consciência é um valor m aior do que o amor.
Cada pessoa é responsável por suas más ações. Essas
são traçadas ao longo da vida por intermédio do registro
Pecado feito por anjos. A tendência humana de pecar é provenien
te da fraqueza mais do que de uma natureza pecaminosa.
A salvação depende das atitudes e ações da pessoa ao
longo da vida. Portanto, a salvação é uma responsabi
Salvação e vida lidade pessoal. Ninguém saberá seu destino eterno até
após a morte o Dia do Julgamento, quando a balança pesará as boas
e más ações para determinar se a pessoa usufruirá dos
“prazeres mundanos do céu” ou será sentenciada aos
torm entos do inferno.
0 comportamento moral é esboçado nos ensinamentos
do Alcorão e também pode ser observado nos atos de
M oral Maomé (como registrado no Hadith). Por essa razão, o
Alcorão é o livro mais bem memorizado do mundo.
A verdadeira adoração de Alá é mais bem revelada por
Adoração interm édio da lealdade rígida aos procedim entos dos
cinco pilares.
Jesus, nascido de uma virgem, levou uma vida imaculada
Jesus e foi um grande profeta, mas certamente não era Deus.
Maomé, também um mero mortal, foi o maior profeta.
G u i a d e S e it a s e R e l i g i õ e s
Como Éme&mo?
1. O islamismo é um a religião m o n o teísta iniciada pelo
profeta M aom é, que recebeu revelações diretam ente
de Alá, as quais se iniciaram em 610 d.C.
SaiU M ais
Se você está procurando u m livro u m p o u co mais
técnico (mas que ainda é bastante fácil de acom panhar),
experim ente Understanding World Religions
(C om preendendo as R eligiões do M u n d o ), de G eorge
W. Braswell, Jr. Ele fornece um a visão objetiva de todas
as religiões, inclusive do islamismo.
«
PARTE II:
C renças M escladas
Introdução à Parte II
101
G u i a de S e i t a s e R e l i g i õ e s
Mormonismo: A Única
Igreja Verdadeira?
— Joscpli Smith
tíjDSD^, A lgum as das pessoas mais agradáveis que
você en co n trará são os m ó rm o n s. Se o seu
v iz in h o for u m a fam ília de m ó rm o n s, então
você provavelm ente n o to u a devoção deles |
à fam ília, a observância de u m código m oral ríg id o e o j
en v o lv im en to deles com a co m u n id ad e.
Mormonismo: A Única
Igreja Verdadeira?
P re iim ÍK a r
109
G u ia de S e i t a s e R e l i g i õ e s
Parfaído $ omo«imo
(Jos& pk S m /tk e, M o ro n i
E m 21 de setembro de 1823, Smith afirma que pediu por
um a outra visão. Foi quando o anjo M oroni apareceu e
k
C a p í t u l o 4: M o r m o n i s m o : A Ú n i c a I g r e ja V e r d a d e i r a ?
Sm ith teve de esperar mais três anos até que M oroni lhe
dissesse onde as placas de ouro estavam enterradas. Q u a n
do M oroni p o r fim revelou a localização, Sm ith desenter
rou o tesouro e co m eço u a traduzir os “ hieróglifos em
egípcio reform ado” , utilizando a “pedra de v id en te”
(tam bém conhecida com o “U rim ” e “T um im ”) que
encontrou enterrada ju n to com as placas de ouro, as quais
cham ou de Livro de Mórmon. E assim, ele fundou a igreja
dos m órm ons. As pessoas com eçaram a se converter a
essa “ única igreja verdadeira” e, de 1831 a 1844, Sm ith
estabeleceu um a base sólida em O hio, M issouri e Illinois.
O posição e T ragédia
À m edida que a igreja m ó rm o n crescia, a oposição à
m esm a tam bém crescia. O Estado de M issouri, em espe
cial, foi m uito intolerante com as crenças m órm ons, um a
vez que Sm ith continuava a receber revelações que
escrevia e publicava em vários livros que denom inava de
G u i a de S e it a s e R e l i g i õ e s
Moroni] Mórmon e os
Antigos Habitantes
C onform e o ensinam ento tradicional dos m órm ons, o
anjo M oroni era filho do profeta M órm on, o qual
escreveu um livro sobre duas civilizações da antiguidade
que habitavam o continente am ericano. A prim eira
dessas civilizações, os jareditas, veio para o hem isfério
ocidental cerca de 2250 a.C., mas foi destruída devido à
“ corrupção” . A outra civilização veio para a América,
proveniente de Jerusalém, atravessando o O ceano
Pacífico, cerca de 600 a.C. Eles eram judeus retos que
escaparam antes que os babilônios capturassem a nação
de Israel e destruíssem sua capital.
O Livro de Mórmon, escrito em placas de ouro, é o
registro histórico dessas duas civilizações. As escrituras
dos m órm ons dizem que essa segunda civilização — que
por fim dividiu-se em duas nações, a dos nefitas e a dos
lamanitas — construiu doze cidades e em preendeu uma
guerra em larga escala que culm inou em uma intensa
batalha que se deu próxim o à casa de Joseph Smith, em
Nova York. E interessante notar que não existe nem uma
evidência arqueológica para essas civilizações ou suas
cidades. Evidentem ente, Joseph Smith foi a única pessoa
que viu as placas de ouro escritas pelo profeta M órm on.
E como o anjo M oroni levou as placas de volta para o
céu, ninguém jamais as verá.
%
C a p í t u l o 4: M o r m o n i s m o : A Ú n i c a I g r e ja V e r d a d e i r a ?
! íou-a. lid e ra n ç a
B righam Y oung, apóstolo m ó rm o n , assumiu a liderança
da igreja.Young é mais b em conhecido p o r liderar os fiéis
m órm ons, em 1847, através das Grandes Planícies, até o
Vale do Lago Salgado, em U tah, onde fu ndou a cidade de
Salt Lake, “ a nova Sião” . Ali, os m ó rm o n s podiam praticar
suas crenças, inclusive a poligamia, que B righam Y oung
não apenas form alizou com o um a prática, mas tam bém a
encorajou. A poligam ia floresceu até 1890, quando
W ilford W oodruff, o qu arto presidente da igreja dos
m órm ons, aconselhou-os a desistir dessa prática. C o in ci
dentem ente, o governo dos Estados U nidos havia am ea-
Gula de Seitas e R e lig iõ e s
Crenças B ásicas
Joseph Sm ith fundou a igreja dos m órm ons co m o a
única igreja verdadeira, pois acreditava que todas as outras
Bjfr estavam corrompidas. E m sua m ente, não havia nenhum a
JS igreja verdadeira exceto a Igreja de Jesus C risto dos Santos
dos Ú ltim os Dias. Portanto, não é de surpreender que as
crenças básicas dos m órm ons sejam conflitantes co m as
crenças básicas dos cristãos. O u , para retom ar nossa defini
ção de seita, as crenças m órm ons não são ortodoxas.
E scrituras Mórmon
Os m órm o n s aceitam quatro “ obras norm ativas” da
escritura: Livro de Mórmon, Doutrinas e Convênios, Pérola de
Grande Valor e a Bíblia. Para esclarecer, os m ó rm o n s
acreditam na Bíblia “desde que seja traduzida correta
m en te” . Isso significa que, em bora os m ó rm o n s aceitem
os m anuscritos originais da Bíblia com o um relato
acurado, eles acreditam que todas as traduções foram
adulteradas. Eles tam bém acreditam que D eus continua a
dar revelações, que abrem as portas para a escritura “ ins-
C a p i t u l o 4: M o r m o n i s m o : A Ú n i c a I g r e ja V e r d a d e i r a ?
A íl/atureza. de DeaS
U m a outra crença im p o rtan te para a igreja dos m órm ons
(ou para qualquer outra igreja) é a natureza de Deus.
Q u e m é D eus e com o Ele é? N ão tem os espaço suficien
te para descrever detalhadam ente o que os m órm ons
crêem sobre D eus (se você quiser saber mais, verifique os
livros enum erados na seção Saiba Mais no final do capí
tulo). Faremos apenas u m apanhado de duas crenças
im portantes dos m ó rm o n s sobre a natureza de Deus.
/ Progresso Eterno. N o sistema de crenças dos
m órm ons, D eus não é eterno, não tem existência
própria e, tam pouco, é o D eus T odo-poderoso do
universo. D eus não é nada mais do que um h o m em
que se to rn o u deus. D eus foi criado p o r um outro
deus que existia antes de D eus Pai, que rege o
universo hoje (e esse deus foi criado p o r u m outro
G u i a d e S e it a s e R e l i g i õ e s
A Pessoa de Jesas
D e acordo co m a teologia m ó rm o n , após o D eus Pai
atual ter sido criado, ele cresceu com o ho m em em outro
planeta e depois se to rn o u D eus. A seguir, teve relações
sexuais com a m ãe D eus e teve “m ilhões” de filhos espi
C a p í t u l o 4: M o r m o n i s m o : A Ú n ic a I g r e ja V e r d a d e i r a ?
K m a n ida d e
O m orm onism o ensina que todas as pessoas que nasceram
já existiram na form a de espírito no céu (isto é cham ado de
“pré-existência”) . Q uando você nasce, você basicamente
segue o padrão de Deus Pai e Jesus. Ao tornar-se m ó rm o n e
obedecer aos ensinamentos dessa doutrina, você pode
progredir e tornar-se divino (se você se casar em um templo
m órm on, você ganhará seu próprio planeta). Após se tornar
um deus, você pode ter seus próprios filhos espirituais, os
quais, por fim, virão à terra e repetirão o ciclo.
A Autoridade, da E scritura
Q uando você considera qualquer escritura a partir de u m
sistema de crenças, é im portante avaliar a autenticidade e
confiabilidade desse livro, pois isso lhe indicará se possui
autoridade. Se os seguidores desse sistema de crenças dizem
que sua escritura é proveniente de Deus, então os seguido
res precisam saber com o isso aconteceu. C om o Deus nos
proveu as Escrituras, e com o elas chegaram até nós?
Os m órm o n s afirm am que as quatro “ obras norm ativas”
de sua escritura têm a autoridade de Deus. E xam inem os
o Livro de Mórmon (a mais im p o rtan te de todas as quatro
obras normativas), e a Bíblia para rever com o chegaram
até nós, provenientes de Deus.
L iv r o de M ó r m o n
A B íb lia
A /Zatur&za de Deus
Tornam os a rever agora o que as escrituras dos m ó rm o n s
e os profetas falam sobre Deus:
A Pessoa, de (7 esu.s
O cristianism o não existiria sem Jesus Cristo. O
m o rm onism o trata Jesus C risto apenas com o outro ser
G uia de S e itas e R e lig iõ e s
Como ímenino?
1. M orm onism o é a seita mais bem -sucedida do mundo. É
a maior, a que cresce mais rápido e a mais rica.
2. Embora os mórmons prefiram ser chamados de “cristãos”
em vez de “seita”, as crenças e práticas mórmons diferem
do cristianismo em quase todas as áreas.
3. Joseph Smith afirm a que recebeu um a revelação de
D eus Pai e de D eus Filho que afirmava que todas as
outras igrejas eram adulterações.
4. Joseph Sm ith afirma que o anjo M o ro n i apareceu a
ele e revelou a localização de duas placas de ouro que
continham o registro do verdadeiro evangelho.
5. O sistema de crenças m ó rm o n está fundam entado nos
ensinam entos contidos nos livros que Joseph Smith
escreveu conform e as revelações que recebeu.
6. Joseph Sm ith afirmava que o Livro de Mórmon era o
livro mais correto e com pleto da terra. Os m órm ons
acreditam que o Livro de Mórmon é a revelação
perfeita de Deus para o m undo, ao passo que todas as
traduções da Bíblia foram adulteradas.
7. Os m órm ons acreditam que D eus já foi hom em , e o
h o m em pode vir a ser Deus.
8. N o sistema de crença m órm on, Jesus não é Deus, mas
o prim eiro ser de m ilhões de filhos espirituais. Jesus e
Lúcifer são irm ãos.
9. Todas as pessoas ressuscitarão e irão para um dos três
céus. Som ente os m órm ons que seguiram fielm ente os
ensinam entos da igreja m ó rm o n irão para o m elhor
dos três céus.
10. C o m o a igreja m ó rm o n afirma ser a única igreja
verdadeira com o único sistema de crenças verdadeiro,
é im portante avaliar as crenças do m orm onism o
objetivamente.
C a p í t u l o 4: M o r m o n i s m o : A Ú n i c a I g r e ja V e r d a d e i r a ?
/fadando de Acanto, ,,
Você descobrirá que as seitas de crenças mescladas nesta
seção do livro diferem em suas crenças. P or exem plo, o
m orm onism o é politeísta, ao passo que as Testemunhas de
Jeová (o assunto de nosso pró x im o capítulo) são forte
m ente m onoteístas. C o n tu d o , quando abordam a realida
de da T rindade e da divindade de Jesus, são notavelm ente
similares. As Testemunhas de Jeová, com o os m órm ons,
negam a existência da T rindade e pregam que Jesus é um
Deus m enor. Para saber mais, continue lendo.
%
Capítulo 5
Pr&iw/nar
> Toc! Toc! Q u e m Está aí?
> O M onte R u sh m o re das Testemunhas de Jeová
> Testem unhe isso
> Eu m e O p o n h o
735
G u i a de S e i t a s e R e l i g i õ e s
%
C a p í t u lo 5: T e s t e m u n h a s de J e o v á : U m a V i s ã o da S o c i e d a d e T o r r e de V i g i a
O C o n ju n t o
d a L it e r a t u r a
C h a rle s 7~.
O m ovim ento Testemunhas de Jeová foi fundado por
Charles T. Russell em Pittsburg, Pensilvânia, 110 final do
século X IX . U m a década antes de Russell nascer, houve
grande interesse sobre o retorno de Cristo, que William
Miller predisse que ocorreria em 1842. C ontudo, ao final
desse ano, constatou-se que não houve o retorno de Cristo
para estabelecer seu reino milenial (mil anos). Portanto,
Miller ajustou sua predição para o ano de 1844. Essa previ
são também foi imprecisa, e M iller ficou desacreditado. N o
entanto, alguns de seus seguidores continuaram juntos e
formaram a Igreja Adventista Cristã (em 1860), e outros
formaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia (em 1863).
O que H Á em um N o m e?
/\/atkan /Cnorr
Q u an d o Joseph R u th erfo rd m o rreu em 1942, N athan
K n o rr assumiu a posição de presidente. Isso ocorreu em
um a época em que m uitos testem unhas-de-jeová estavam
sendo presos devido à posição religiosa, a qual estava em
oposição aos requerim entos políticos (com o se recusar a
servir ao exército, algo que discutirem os abaixo). Os
testem unhas de Jeová estavam envolvidos em muitos
casos nos tribunais, pois lutavam para preservar sua liber
dade de escrita, de im prensa, de reunir-se e de adorar.
E ntre as décadas de 1930 e 1940, ganharam quarenta e
três casos na Suprem a C o rte dos Estados U nidos. O
professor C. S. B raden, em seu livro TheseAho Believe
(Eles tam bém A creditam ), disse o seguinte a respeito dos
testem unhas de Jeová: “Eles prestaram u m serviço notável
para a dem ocracia ao lutar para preservar seus direitos civis,
pois em sua luta fizeram m uito para assegurar esses direitos
a qualquer grupo m inoritário dos Estados U nidos” .
7êgtetKiinke, isso
As testem unhas de Jeová afirm am que a Bíblia é a única
autoridade, mas não seguem as interpretações
convencionais. Acreditam que apenas eles interpretam a
Bíblia corretam ente e usam sua própria versão
(Tradução do N ovo M undo).
C o m o existe essa similaridade co m um a pequena
distorção, talvez as crenças distintivas das testem unhas de
Jeová podem ser mais bem apresentadas por in term éd io
de assuntos em que há total desacordo com as posições
tradicionais e históricas do cristianismo. Há m uitos
desses aspectos, mais eis aqui alguns que são
fundamentais:
Como Ewesmo?
1. As te stem u n h as-d e-jeo v á são fervorosos em seus
esforços de te stem u n h ar de p o rta em p o rta. Todas as
sem anas, eles gastam horas estu d an d o suas crenças
para q ue estejam preparados para esse esforço
m issionário. São m otivados pela p reo cu p ação p o r
sua condição espiritu al e p elo fato de q u e esse
testem u n h o de p o rta em p o rta é u m re q u e rim e n to
para a salvação deles.
2. O evangelism o de p o rta em p o rta fez co m que as
testem unhas de Jeová fossem u m a das religiões que
mais crescem .
3. As testem u n h as-d e-jeo v á, no m u n d o to do, fazem
p arte de um a organização religiosa b e m estruturada
sob o auspício S ociedade T orre de V igia de Bíblias e
T ratados. A literatu ra de co n tro le é a Bíblia (apenas
na trad u ção au to rizad a da versão do N o v o M u n d o
das E scrituras Sagradas) e das revistas do u trin árias
co m o A Sentinela e Despertai.
4. A religião foi fundada em 1872 em função da
previsão de Charles R ussell de que C risto retornaria
à terra e estabeleceria seu reino m ilenial em 1914.
5. E m b o ra as testem unhas de Jeová se id en tifiq u em
co m o cristãos, rejeitam m uitas das d o u trin as
fund am entais do cristianism o, co m o a T rindade, a
divindade de C risto e a salvação p o r m eio da m o rte
de C risto na cruz.
6. As te stem u n h as-d e-jeo v á se abstêm de festas,
m anifestações p atrió ticas e do serviço m ilitar p o r
reverência e subm issão a Jeová.
G u i a de S e it a s e R e l i g i õ e s
Saiéa Mais
rv O site oficial da religião testem unhas de Jeová é
Á w w w .w atchtow er.org. Este site foi planejado com p ro p ó -
M sitos prom ocionais para apresentar às pessoas os funda
m entos da religião.
The Harper Collins Dictionary of Religions (D icionário de
Religiões da H arper Collins) é um a referência em u m
único volum e, bem espesso, que fornece um a boa resenha
de todas as religiões, inclusive testemunhas de Jeová. Acha
mos que nos foi útil para um pequeno e rápido apanhado
para nos trazer à m em ória alguns fundam entos básicos.
Algumas vezes, a m elhor m aneira de com preender uma
religião é observando os pontos em que discordam.
H erbert Kern, em How to Respond toJehovah 's Witnesses
(Com o R esponder às Testemunhas de Jeová), sugere assun
tos para discussão em que há divergência de opinião entre o
cristianismo tradicional e histórico e as testemunhas de
Jeová. Apreciamos o fato de suas sugestões estarem funda
mentadas no respeito por cada u m desses pontos de vista.
Mudando d&Assunto. ,.
Lembre-se de que a Parte Dois foca crenças mescladas —
aquelas religiões que emprestam partes do cristianismo e as
mesclam com doutrinas e crenças não tradicionais. Embora,
tanto o mormonismo quanto as testemunhas de Jeová apresen
tem grandes conflitos com o cristianismo, há alguns aspectos
significantes em comum, os quais não são difíceis de se verificar.
Q uando iniciarm os o capítulo seis, não será tão fácil perce
ber as conexões em com um . Ainda estaremos lidando com
crenças mescladas que em prestam algumas noções do
cristianismo tradicional e histórico, mas as diferenças se
tornam maiores à m edida que as similaridades esmaecem.
Capítulo 6
— Yoda
A raça h u m an a sem pre se im p ressio n o u
consigo m esm a, e p o r u m a boa razão. O s
seres h u m an o s, ab ençoados com
intelig ên cia superior, habilidade de
racio cín io e senso agudo de consciência de si m esm os,
estão separados e acim a de toda c ria tu ra que já
rastejou, e n g atin h o u o u an d o u sobre a terra. E ainda
tem os algo mais, algo m u ito im p o rta n te , a nosso favor:
fom os criados à im ag em de D eus.
r r e ,(m ÍK a r
> Penso, logo Sou Poderoso
> Novas Idéias para um a N ova Era
> A C iência da M ente Lança Raízes
> U m po u co disso e u m p o u co daquilo
153
G u i a de S e it a s e R e l i g i õ e s
i
C a p í t u l o 6: C i ê n c i a s da M e n t e : U m a N o v a M a n e i r a de P e n s a r
/Vdf, os Cidadãos
A era do Ilum inism o, co m a R evolução Francesa, chega a
seu term o na E uropa, mas com eça a germ inar na A m éri
ca. T hom as Jefferson (1743-1826) foi grandem ente
influenciado pelo raciocínio e conceitos do Ilum inism o,
em especial aqueles relacionados aos direitos e liberdades
do indivíduo. Jefferson, com o autor da C onstituição dos
Estados U nidos, acreditava que a dem ocracia só poderia
ter sucesso se as pessoas fizessem escolhas razoáveis.
Ciência C rista.
A C iência Cristã, em bora não seja a maior, é provavel
m ente a mais bem conhecida de todas as ciências da
m ente. E m bora tenha experim entado um declínio em
núm ero de m em bros e em renda na últim a década, a
C iência C ristã continua sendo um a religião influente.
Você pode enco n trar salas de leitura da C iência C ristã
em ruas m ovim entadas das maiores cidades, e o Christian
Science Monitor (M onitor da C iência Cristã) foi p o r m u i
tos anos um jo rn a l respeitado, em bora sua circulação hoje
seja de m enos de 75 mil exemplares.
C a p ítu lo 6: C iê n c ia s da M e n te : U m a N o v a M a n e ira de P e n s a r
J e^ a s
C o m exceção do cristianismo, todas as outras seitas
despiram Jesus de sua natureza divina. A Bíblia ensina
que Jesus, em sua vida terrena, foi inteiram ente D eus e
inteiram ente hum ano (Cl 2.9). Eis aqui o que as ciências
da m ente acreditam sobre Jesus:
C a p ítu lo 6: C iê n c ia s da M e n te : U m a N o v a M a n e ira d e P e n s a r
E a C iw to io ^ ia ?
Saiía Mais
O m elhor livro que encontram os a respeito das crenças
mescladas das ciências da m ente é The Challenge o f the
Cults (O Desafio das Seitas), de R o n R hodes. Ele é
m uito detalhista e objetivo em sua análise.
The Kingdotn o f the Cults (O R e in o das Seitas), de W alter
M artin e outros especialistas em seitas, é tam bém m uito
detalhista e co n tém várias notas de rodapé. O capítulo
C a p ítu lo 6: C iê n c ia s da M e n te : U m a N o v a M a n e ira de P e n s a r
Como £ wegfno?
1. Iniciar sua p ró p ria religião não é u m a novidade.
N ó s, seres hum ano s, estam os te n ta n d o c o n to rn a r
D eus desde o ja rd im do É d en .
2. A idéia de q ue a m e n te e a razão hum anas estão
acim a de q u alq u er coisa a mais floresceu no
Ilum inism o, que co m e ç o u co m o filósofo francês
R e n é D escartes.
3. U m dos resultados do Ilu m in ism o nos Estados
U n id o s foi o m o v im e n to N o v o P ensam ento,
iniciado p o r P hineas P ark h u rst Q uim by, que fazia
curas m entais e acreditava que toda d o en ça era
resultante de um a falsa crença.
4. Todas as três ciências da m e n te p o d e m traçar suas
raízes às crenças do N o v o P ensam ento de Q uim by.
5. Todas as três seitas das ciências da m e n te ensinam
que D eus é um a “m e n te d iv in a” im pessoal e que o
m u n d o m aterial não existe, mas é apenas u m a parte
dessa “ m e n te d iv in a” , q u e é tu d o o q u e existe.
6. A C iê n cia C ristã o rig in o u -se d iretam en te do N o v o
P ensam ento, M ary B aker E ddy co n h e c e u Q u im b y e
ad ap to u suas idéias em sua religião.
7. A Escola da U nidade do C ristianism o é um a coleção
de idéias provenientes de m uitas outras religiões.
8. A C iê n cia R eligiosa, c o n fo rm e seu fu n d ad o r E rn est
H o lm es, é a “ culm in ação de todas as outras
relig iõ es” .
9. O apelo das seitas das ciências da m e n te é resultante
da m an eira com o levam as pessoas a sentir.
G u ia d e S e it a s e R e lig iõ e s
M u d a n d o d e A s s u n to .,.
R e l ig iõ e s
F il o s ó f ic a s
Você certam en te já escutou falar que há
diferença entre as pessoas que utilizam “ o
lado d ireito do céreb ro ” e as que usam “ o
lado esq u erd o ” . As pessoas que utilizam mais
o lado esquerdo do cérebro são organizadas, focados na
tarefa, m atem áticos e científicos; m uitas dessas pessoas
to rn am -se program adores de co m putador. As que
utilizam mais o lado direito são mais soltas, criativas,
artísticas, introspectivas e espontâneas; m uitas dessas
pessoas tornam -se artistas de rua.
Hinduísmo: Tudo É Um
E
^^ " ' m udaram a glcSria do D eus
in c o rru p tív e l em sem elhança da
im agem de h o m e m co rru p tív el, e
de aves, e de q u ad rú p ed es, e de rép te is” .
— Paulo, o apóstolo
A m a io ria das pessoas acharia difícil
descrever as crenças básicas do h in duísm o,
em b o ra possa se id en tificar facilm ente suas
influências em nossa cu ltu ra popular:
Hinduísmo: Tudo É Um
Príiim ittor
> O rig em do H induísm o
> A R o d a da D esfortuna
> U m a Mocsa, por Favor
> H induísm o e C ristianism o
179
G u la de S e it a s e R e lig iõ e s
Oripens do Hindaísmo
O hinduísm o não tem u m fundador específico n em u m
evento histórico para m arcar seu início. P ortanto, é prati
cam ente impossível determ inar a data de seu início. Estu
diosos sabem que cerca de quatro mil anos atrás havia um a
civilização m uito desenvolvida, conhecida com o os
Mohenjo-Daro, que florescia no vale do rio Indo, no noro
este da índia. Os indivíduos dessa civilização eram conhe
cidos com o os dravidianos. Graças às escavações arqueoló
gicas, sabemos que eles eram b em avançados e provavel
m ente pacifistas (não há evidências de armas).
P&rftièdo Hkdaímo
y A palavra hindu p ro v ém da palavra sânscrita
shindu, cujo significado é “ r io ” e, mais
especificam ente, o rio Indo.
y C rença na reencarnação.
/
Shiva — O terceiro deus dos trim ú rti (os três
principais deuses) que desem penha m uitos papéis,
inclusive o de criador e de destruidor. Shiva
significa o ritm o do eterno ciclo de
vida e m orte do universo. É u m ídolo
As muitas Formas (ou imagem) hin d u popular,
de Vishnu representado co m quatro braços.
Krishna é a encarnação
hum ana de Vishnu, um a A s R v^ras Brâmanes
das divindades hindus Q uando você é um a das pessoas mais
mais populares.
importantes da religião você se torna
Histórias de Krishna são
contadas no Baghavad “manda-chuva” (este não é u m título
Gita, o livro sagrado hindu oficial). Isso foi o que aconteceu
m ais popular da índia. com os sacerdotes brâmanes. Os
O Baghavad Gita já foi brâmanes supervisionaram as práticas de
cham ado de o “Novo
adoração e de rituais do templo p o r 500
T estam ento da índia” e
anos. Eles se tornaram os guardiões da
até m esm o de o
“Evangelho de realidade última e, portanto, tornaram-se
K rishna”. Vishnu m uito poderosos, a ponto de galgar até o
tam bém tom ou a forma topo da escala social.
dos seguintes animais:
peixe, tartaruga, javali, P or fim, os sacerdotes garantiram a
hom em leão, cavalo e posição no ápice da escala social co m a
gnom o. criação de u m sistema com plicado de
classes sociais, tam bém conhecido
com o castas. As regras dos sistemas de
aO * °
castas eram conhecidas com o Varna e to rn o u -se parte da
lei religiosa h indu, realm ente dividindo toda a sociedade
indiana, pois os sacerdotes afirm avam que essas regras
lhes foram divinam ente reveladas. Os brahmins
C a p ítu lo 7: H in d u ís m o : T u d o É U m
Reèeiiào e Reaif-ii>-ame>nto
Por volta de 500 a.C ., o sistema de castas to rn o u -se tão
opressivo que alguns líderes hindus influentes com eçaram
a se separar da tirania religiosa dos sacerdotes brâmanes.
Sidarta G autam a (o Buda, tam bém conhecido com o “o
ilum inado”) denunciou o sistema de castas vama e iniciou
/Vão Tõjae,
U m dos subprodutos mais cruéis do sistema
de castas foi o grupo de pessoas conhecido com o os
Intocáveis. N a verdade, eles n em eram tratados com o
pessoas. O s Intocáveis estavam tão abaixo dos Sudras
que estavam totalm ente fora da ordem social. Eles
realizavam os trabalhos mais sujos e, literalm ente, só
podiam com er e beber os resíduos da terra. O governo
indiano to rn o u ilegal a discrim inação contra os
Intocáveis em 1947 — o m esm o ano em que a índia se
to rn o u um a nação. N o entanto, hoje, os Intocáveis ainda
fazem parte da sociedade indiana. Ironicam ente, eles
eram descendentes dos dravidianos, os prim eiros
habitantes da índia. Em 1930, o líder nacionalista
indiano M ahatm a G andhi com eçou a se referir aos
Intocáveis com o harijans, que significa “filhos de D eus” .
G u ia de S e it a s e R e lig iõ e s
A Rodada D fo rtu n a
E m bora as filosofias do hinduísm o possam variar m uito,
há duas crenças que com certeza serão m encionadas
sempre que você conversar com praticantes dessa
religião: reencarnação e carma.
C a p ítu lo 7: H in d u ís m o : T u d o É U m
0 Caminho do Conhecim&nto
Esse é o cam inho m enos popular do hinduísm o, pois é
u m pouco mais m ístico e mais difícil do que o cam inho
da atividade. O cam inho do conhecim ento, conform e
G u ia de S e ita s e R e lig iõ e s
G u r u s , M a h a r is h is
E SwAMIS
N a tradição h in d u , os g u ru s possuem os segredos do
universo, dos deuses e da vida. Para a p ren d e r a m ed itar
e p raticar ioga ap ro p riad am en te, é p reciso ap ren d er
com u m m estre gu ru . O s títulos de sim m i e mahariji
são designações mais específicas para g u ru . O s maharijis
u su alm en te saem da ín d ia e vão para o u tro s países
co m a finalidade de estabelecer escolas de m editação.
N a m a io ria das grandes cidades dos Estados U n id o s,
você p o d e en c o n tra r u m g u ru h in d u p ro n to a ensinar
a seus discípulos as técnicas da ioga, assim co m o as
crenças e práticas do h in duísm o.
G e o r g e H a r r i s o n , d o s B e a tle s, t o r n o u - s e fà d esse m o v im e n to . E le
a té m e s m o e s c re v e u u m a c a n ç ã o so b re K ris h n a , M y Sw eet Lord
( M e u D o c e S e n h o r ). E m 1 9 6 8 , H a r r i s o n le v o u seu s c o le g a s d e
b a n d a a fa z e r u m a p e r e g r in a ç ã o n o s c o n tra fo r te s d o H im a la ia , n a
ín d ia , o n d e m e d ita r a m aos p é s d o M aharishi M a s h e h Y o g i. N ã o
d e m o r o u m u it o p a ra q u e to d o s os tip o s d e c e le b rid a d e s e n tra s s e m
nessa o n d a d o M aharishi, e m ilh õ e s d e o c id e n ta is fo s se m
a p re s e n ta d o s a essa r a m ific a ç ã o d o h in d u ís m o c o n h e c i d a c o m o
“ m e d ita ç ã o tr a n s c e n d e n ta l” . C o m o n ã o e r a m d e s p ro v id o s d e se n so
d e o p o r tu n id a d e , p r o p a g a ra m a m e d ita ç ã o tr a n s c e n d e n ta l c o m o
a lg o q u e p o d e r ia se r p r a tic a d o e c o m b in a d o c o m o s is te m a d e
c re n ç a s d e c a d a u m . A v e rd a d e , p o r é m , é q u e a m e d ita ç ã o
tr a n s c e n d e n ta l leva seus p r a tic a n te s a to r n a r e m - s e u m c o m a
“ I n te lig ê n c ia C r ia tiv a ” . D e f o r m a sim ila r, os v e rd a d e ir o s d e v o to s
H a r e K r is h n a (a q u e la s p esso as q u e u sa m tú n ic a s la ra n ja s q u e v o c ê
c o s tu m a v e r e m se m á fo ro s, a e r o p o r to s e o u tr o s lu g a re s,
d is t r ib u i n d o a re v ista p u b lic a d a p o r S w a m i, Back to G odhead
[ R e t o r n o à D iv in d a d e ] ) são p e sso a s q u e se a fa s ta ra m d a s o c ie d a d e
e d o m u n d o p a ra d e d ic a re m - s e to ta lm e n te a K ris h n a .
G u la d e S e it a s e R e lig iõ e s
Hinduísmoe, Cristianismo
VEJA Você im aginaria que aprender sobre um a velha e com pli
cada religião com o o hinduísm o poderia lhe dar
lampejos a respeito do pensam ento de nossa cultura
atual? Mas isso é verdade! A com preensão do hinduísm o
não apenas lhe dá u m in stru m en to para co m p reen d er as
outras religiões orientais, incluindo o budism o e seus
Capítulo
derivados, mas tam bém ajuda a m elh o r com preender o
sistema de crenças que nos rodeia hoje em dia, a N ova
Era. Falaremos sobre as crenças da N ova Era no capítulo
10, mas você precisa saber que m uitos dos conceitos
hindus que discutim os neste capítulo são partes de m u i
tos outros sistemas de crenças.
Como £ mesmo?
1. O h in d u ísm o é a m aio r religião do m u n d o . N ão tem
fundador, n em credo o u d o u trin a única.
2. O principal objetivo do hinduísm o é libertar-se do
m u n d o m aterial para unir-se co m a realidade final.
3. O s antigos hindus acreditavam na reen carn ação , no
politeísm o e na essência da u n id ad e espiritual da
hum anidade.
4. O s Vedas são as mais im p o rtan tes escrituras hindus e
foram com postos p o r u m p erío d o q u e esten d eu -se
p o r mais de m il anos, o qual c o m eço u em 1400 a.C.
5. O s três deuses h in d u s mais im p o rtan tes são Bram a,
V ishnu e Shiva. O s sacerdotes de Bram a são os
brâm anes, que galgaram até o to p o da ordem
religiosa e social, assim com o estabeleceram o
sistem a h in d u de castas.
6. A filosofia doV edanta, que se to rn o u a força m o triz
do hinduísm o, surgiu do U panixade, o últim o dos
Vedas. Essa escola de pensam ento ensina que o único
cam inho para a alma individual se u n ir à Alma
U niversal é p o r m eio da reencarnação e do carma.
7. M ocsa ocorre quan d o a alma individual finalm ente se
une à Alma U niversal. H á três cam inhos para alcançar
a mocsa: o cam inho da atividade, o cam inho do
co n h ecim en to e o cam inho da devoção.
8. C o m p re e n d e r as crenças do h in d u ísm o p o d e ajudá-
lo a co m p re en d er m u ito sobre outras religiões e
sistem as de crenças do m undo.
G u ia de S e ita s e R e lig iõ e s
Saiía Mois
R ealm ente tem os de nos aprofundar para com preender
s a rica textura do hinduísm o. Após tudo ter sido dito e
feito (e escrito), é im portante m encionar que achamos
esses três livros úteis:
Mudando d&Assunto...
Esperamos que você esteja gostando desse guia sobre as
religiões do m undo. Devemos ser honestos e confessar
que estamos surpresos com a relevância das religiões
orientais, com o o hinduísm o. A o dizer relevância, não
estamos dizendo que nos relacionam os com elas. Apenas
não sabíamos o quanto essas religiões com eçaram a se
C a p ítu lo 7: H in d u ís m o : T u d o É U m
Budismo:
Da Ignorância à Iluminação
A té cerca de um a década atrás, a m aioria das
pessoas dos Estados U n id o s não tin h am tido
m uito co n tato co m o budism o. A única
im pressão que tin h am dele era proveniente de
estátuas exageradas, de u m B uda so rrid en te e careca co m
um a barriga enorm e, com o a dos bebedores de cerveja, à
entrada da m aioria dos restaurantes chineses. Essas estátuas
eram u m pouco am edrontadoras, e a m aioria das pessoas
não sabia com o deveria responder a elas. Algumas dessas
pessoas pensavam que, em sinal de respeito, deveriam fazer
um a reverência co m a cabeça; outras, que deveriam esfregar
a barriga do B uda para te r boa sorte. (Q u an d o crianças,
éram os do tipo que esfregava a barriga dele.)
Budismo: Da Ignorância
à Iluminação
P r& cim ÍK a r
207
208 G u ia d e S e ita s e R e lig iõ e s .
Miyagi, pareciam revelar a tranqüilidade a respeito da vida que
fazia com que todas as pessoas e tudo o mais estivesse em
equilíbrio (e qualquer rebeldia remanescente poderia ser
colocada nos trilhos com alguns movimentos rápidos de artes
marciais, que atingiam o lado da cabeça).
VEJA
Se você acha que isso tem um peq u en o indício do
hinduísm o, você está correto (e você deve receber os
parabéns por ter se lem brado do que leu 110 capítulo 7).
Em bora o budism o tenha se desenvolvido 11a índia, no
contexto do hinduísm o, essas duas religiões são separadas
TAMBEM e distantes um a da outra. Essas distinções rem ontam ao
Capítulo
7
início do budism o, quando um h o m em saiu de seu
palácio para observar a vida real.
P&rfrfdo Sadismo
/ H á mais de 350 m ilhões de budistas no m u n d o ,
em bora a o b te n ção de estatísticas exatas seja difícil,
pois não há igrejas organizadas em m uitas regiões,
assim co m o a religião é atrib u íd a a todos os
residentes de um a área.
/ O budism o é a religião mais prevalecente em países
do sudoeste da Ásia, na C h in a , n o Japão e na
C oréia.
/ C o m o crescim en to das etnias asiáticas nos Estados
U nidos, a po p u lação de budistas tam b ém está
crescendo, ch eg an d o talvez a 500 m il seguidores. O
budism o é a p rin cip al religião do Havaí.
%
C a p ítu lo 8: B u d is m o : D a ig n o râ n c ia à ilu m in a ç ã o
D Dzsp&rtar-
D urante a noite, enq u an to dorm ia na posição de lótus,
com as pernas cruzadas, ele travou u m a batalha interna
co m Mara (a personificação da m udança, da m o rte e do
m al). Pela m anhã, Mara foi derrotado, e Sidarta acordou
em um estado de grande ilum inação e com preensão da
verdade de com o as coisas realm ente são. E m seu
“ despertar” , Sidarta percebeu que o m elh o r cam inho
espiritual é o cam inho do m eio, situado entre os
extrem os do negar a si m esm o e da auto-indulgência.
/
M&a nome 5 Sidarta (jautama, mas meus
Amidos me Chamam de o Buda
Sidarta com eçou a com partilhar a m ensagem de seu
despertar, a saber, que o verdadeiro co nhecim ento existe
entre o extrem o da auto-indulgência e o rigor do negar
a si mesmo. As pessoas que o escutavam sentiam o
esplendor e autoridade de sua m ensagem . Eles passaram
a designá-lo de “ o B u d a” (que significa “ o Ilum inado”).
0 CoM/nho do /lirv-ana
N a próxim a seção, discutiremos duas das maiores ram ifi
cações do budism o. Em bora haja algumas distinções, os
budistas usualm ente não afirm am que um cam inho é
correto e todos os outros são equivocados. (Essa tolerân
cia pouco co m u m se estende até m esm o a outras religi
ões.) Para os budistas, in d ependentem ente ramificação a
que eles p erten cem , basta com partilhar as seguintes idéias
em com um :
%
C a p ítu lo 8: B u d is m o : D a Ig n o râ n c ia à Ilu m in a ç ã o
A s Três Jóias
O budism o não tem muitas regras ou regulam entos
doutrinais, mas tem três princípios fundamentais nos
quais a religião é baseada. Esses são tiratna, conhecidos
com o as três jóias, pois são crenças preciosas e valiosas:
%
C a p ítu lo 8: B u d is m o : D a Ig n o râ n c ia à Ilu m in a ç ã o
Budistas do J/í/zte
Nas regiões do T ib ete e n orte da Ásia (incluindo C hina e
Japão) a corrente principal do budism o é cham ada de
mahayana (maaiana). Essa tradição inclui diversos cam i
nhos para o nirvana e reconhece o im portante papel do
bodhisattva (bodisatva).
C a p í t u la 8: B u d i s m o : Da I g n o r â n c i a á I l u m i n a ç ã o
1. Generosos
2. Virtuosos
3. Pacientes
4. Ativos
5. M editativos
6. Sábios
S
jf
com o “ uma ferram enta para o pensam ento m editativo”
ou com o “um in stru m en to para a m e n te ” . O m antra
pode ser um a série de palavras ou u m único som. A um
o u Om são, com freqüência, usados com o mantras de
um único som. C ada u m é repetido freqüentem ente
G u i a de S e i t a s e R e l i g i õ e s
«
C a p í t u lo 8: B u d i s m o : D a i g n o r â n c i a à I l u m i n a ç ã o
V o t o s B u d is t a s
U m budista devoto fará m uitos votos, incluindo:
y “ Seres vivos são ilimitados; faço o voto de salvá-los.”
y “A corrupção é inexaurível; faço o voto de aboli-la.”
y “ Os ensinam entos darm a são imensuráveis; faço o voto
de aprendê-los.”
y “ O cam inho de Buda é incom parável; faço o voto de
percorrê-lo e to rn ar-m e o Buda.”
C o m o E m & g fK O ?
P reuM K O p
> C onfusionism o: N ão É tão C onfuso
> Taoísmo: N atureza, a G rande M ãe
> X intoísm o: A qui e A gora
231
Guia de Seitas e R e lig iõ e s
(/a^e apena íe r
O s princípios essenciais do confucionism o estão em nove
livros. (Isso pode parecer bastante, mas não se esqueça de
que a Bíblia na verdade é com posta de sessenta e seis
livros.) Esses livros foram escritos separadam ente, mas
foram categorizados e reunidos, em dois conjuntos, 110
século X II (durante a dinastia Sung):
%
C a p í t u lo 9: F i l o s o f i a s O r i e n t a i s : M u i t o m a i s do q u e a p e n a s R e l i g i ã o
O Y in e
Y ang
D^inindo o Índe^iníu-ei
Os seguidores do Tao, quando, a pedidos, explicam sua
crença, afirmam que ela é basicamente indefinível. Isso não
nos fez desistir. Em nossa pesquisa (obviamente, realizada
entre pessoas que não conhecem suficientemente o taoísmo
para saber que é indefinível), o Tao foi descrito como:
Ziv-ereipara Sempre
N o século II a.C., quando o taoísmo tinha apenas alguns
séculos de vida, seus seguidores acreditavam que era
possível encontrar u m elixir na natureza que lhes
conferiria a imortalidade. Infelizmente, o cinábrio, o
ingrediente principal dessa suposta poção, era altamente
venenoso; conseqüentem ente, muitas pessoas m orreram
em sua busca pela imortalidade. Essas fatalidades
freqüentes levaram os taoístas a alterar u m pouco sua
busca. Em vez de buscar a im ortalidade física, eles
com eçaram a buscar um a rota mais segura, em que
buscavam a poção filosófica interior que lhes poderia dar
u m “ em brião im ortal” , algo que poderia ser alcançado
por m eio da disciplina física e mental. (Os m ovim entos
do tai chi eram m uito mais seguros do que beber veneno.)
Xintoísmo; A ju i&Afiora
O xintoísm o iniciou-se no Japão, cerca de 500 a.C. ou
antes, com o um a m istura não estruturada de adoração à
natureza, de cultos da fertilidade e de técnicas de
divinização. Suas prim eiras formas estavam centradas no
kami (a crença de que deuses habitavam as m ontanhas, as
árvores, as pedras e outros elem entos da natureza). Por
volta do século VI a.C ., o kami foi m esclado co m alguns
aspectos do budismo, do confucionism o e do taoísmo,
que chegaram ao Japão provenientes da C hina. O
resultado dessa fusão filosófica, p o r volta do século VIII
a.C., foi o xintoísm o, u m n o m e derivado das palavras
chinesas shin tao (“ o cam inho dos deuses”).
O xintoísm o sempre consistiu de duas tradições
interdependentes — o lado popular e o lado político:
Xintoísmo
--- 7----------------------------
E m a R c iiffia o /Vão t m a R e,fyião
0 xintoísm o acredita que os kamis Não têm uma crença de que os seres
(deuses) habitam em todos os humanos têm uma “alma” ou natureza
elementos da natureza. eterna.
Como â fK&tffKO?
S a ié a M a is
U m excelente guia para as religiões e guias orientais é
The Perennial Dictionary o f World Religions (O D icionário
P erpétuo das R eligiões do M undo) (H arper & Row ,
originariam ente publicado com o A bingdon’s Dictionary o f
Living Religions [D icionário das R eligiões Vivas de
A bingdon]). Ele fornece u m b o m panoram a de todos os
conceitos básicos para cada u m dos sistemas de crenças.
Se você estiver procurando um a fonte para aprofundar
seus conhecim entos sobre o confucionism o, talvez queira
verificar Confucius and the Chinese Way (C onfúcio e o
C am inho C hinês), de H . G. C reel. C o m o o título indica,
a ênfase é a prática do confucionism o na C hina, p o rém as
formas variantes em outros países são m uito distintas.
Sokyo O n o é u m estudioso proem inente do xintoísmo. Ele
fornece, em seu livro Shinto: The Kami Way (Xintoísmo: O
Cam inho Kami), uma excelente introdução às características
espirituais do xintoísmo e sua influência na cultura japonesa.
Madando d&Assmto, ,,
C o m o você deve ter percebido, D eus desem penha u m
papel relativam ente m en o r nas religiões filosóficas. Ele
está lá, mas não é tão im portante. Agora, vamos dar u m
passo a mais para nos distanciarm os de Deus. N a Parte IV,
lidaremos com as religiões que não têm Deus. Algumas
delas vão até m esm o além do p o n to do “ não ter D eu s” ,
chegando a p o n to de negar a D eus.
PARTE IV:
C renças A te ís ta s
Até agora, estivemos exam inando as m aiores
seitas, religiões e sistemas de crenças que
inclu em algum a idéia sobre D eus. Q u e r
sejam m onoteístas, q u er politeístas q u er
panteístas, elas, pelo m enos, têm u m co n ceito de theos (a
palavra grega para “D eu s”) em seus sistemas de crenças.
— L üozí
Q u a n d o com eçam os a estudar a esp iritu a
lidade da N ova Era, não tín h am o s certeza
se en co n traríam o s m aterial suficiente para
escrever u m capítulo inteiro. Achávamos
que o m ovim ento N ova Era m orrera com a Era de
A quário e a era dos hippies da década de 1960. Bem ,
estávamos totalm ente equivocados. A m edida que
fizemos nossa pesquisa, não apenas aprendem os que o
m ovim ento Nova Era está vivo e passa bem , mas tam bém
descobrim os que pode até ser o sistema de crenças
espiritual mais difundido e influente do século X X I.
Preimiitar
> M isticism o C orporativo
> Tudo sobre a Cebola
> U m Sistema de crenças A ntigo
> A Nova Era eVocê
259
G u i a de S e i t a s e R e l i g i õ e s
P or que a C hamam
de N ova E ra?
0 M isticism o Corporativ-o
Nossa pesquisa em relação ao significado da espiritualida
de da N ova Era iniciou-se em nossa vizinhança, no
Starbucks, onde realizamos boa parte dela. Fom os muitas
vezes ali conversar sobre este capítulo (e to m ar café
tam bém , é claro), quando tivemos a oportunidade de
observar u m h o m em de negócios m uito b em vestido
G u ia de S e i t a s e R e l i g i õ e s
Isso não foi m uito difícil. Fom os à livraria local que tem
um a seção m u ito grande dedicada aos livros sobre a
espiritualidade da N ova Era, e, sem dificuldade alguma,
encontram os o livro, escrito p o r u m psicoterapeuta, cujo
nom e é Gay H endricks. N unca tínham os escutado falar
dele, mas aparentemente alguns executivos bem conhecidos
e proeminentes acreditam que o I)r. Hendricks oferece
“uma perspectiva única e desafiadora sobre gerenciamento e
liderança”. N ão dem orou m uito para descobrirmos que a
perspectiva do Dr. Hendricks está enraizada no misticismo e
na intuição, em vez de em princípios empresariais objetivos.
l )r. Stephen Covey, cujos livros foram estudados por líderes
tanto de igrejas com o de empresas, endossa que o The
Corporate Mystic é um livro que “ o levará
O Houaiss define a um nível distinto de consciência —
misticismo (definição 4) um a consciência que prim a pela pers
com o “a atitude pectiva espiritual e intuição” .
m ental, baseada mais
na intuição e no Ficamos surpresos: “ Será que esta é a
sen tim en to d o que no direção que o m undo corporativo está
conhecim ento racional,
tom ando?” A editora que publicou o
o qual busca, em
livro certam ente acredita nisso: “ Se
últim a instância, a
você quiser encontrar u m místico
união íntima e direta
do hom em com a
genuíno, é mais provável encontrá-lo na
d ivin dade”. diretoria de um a empresa do que em
u m mosteiro ou em um a catedral” .
C a p í t u lo 10: E s p i r i t u a l i d a d e da N o v a Era: U m p o u c o d i s s o e u m p o u c o d a q u i l o
TroLKsfjOrmaçao T õtaí
Q u em são esses profissionais? E ncontram os u m outro
livro que nos deu muitas respostas, Imagine Wliat America
Could Be in the 21" Century (Im agine o que os Estados
U nidos P oderiam ser no Século X X I). Este livro é mais
do que um livro com título pom poso. Foi editado p o r
Marianne Williamson, uma freqüentadora regular de progra-
C a p í tu lo 10: E s p i r i t u a l i d a d e da N o v a Era : U m p o u c o d i s s o e u m p o u c o d a q u i l o
oOPRo.
Os term os que vocês m encionaram têm algo
im portante em comum, que, conform e acredito,
caracteriza aquilo que a Nova Era representa:
Busca interior. As crenças da Nova Era foram
descritas como “o olhar perscrutador”, pois as pessoas são
encorajadas a descobrir a verdade quase que exclusivamente
no interior delas mesmas. As religiões tradicionais certamente
têm uma dimensão interna, mas elas quase sempre se iniciam
com o olhar voltado para fora do ser interior em busca da
revelação que vem de cima, ou um olhar voltado para a
natureza ou para os mestres sábios em busca de iluminação
espiritual.
C a p í t u lo 10: E s p i r i t u a l i d a d e da N o v a Era : U m p o u c o d i s s o e u m p o u c o d a q u i l o
intuição e Percepção
Intuição e percepção referem-se a boa parte do ensino da
Nova Era contemporânea, mas podemos traçar as raízes
dessas crenças no poder da mente do século XIX, quando a
escola do Novo Pensamento e o transcendentalismo estavam
se firmando. A idéia por trás da intuição e da percepção é
para que você deixe a razão de lado para conectar-se com a
M ente Divina. Os transcendentalistas acreditam que todas as
religiões eram basicamente verdadeiras e que existiam para
unir a mente consciente com Deus.
D C r /g tia n /g fn o £ m
S ie ú m a A é e r to
%
C a p í t u l o 10: E s p i r i t u a l i d a d e da N o v a Era: U m p o u c o d i s s o e u m p o u c o d a q u i l o
Saiía Mais
A IS O livro So What.’s the Difference? (Então, Q ual É a D ife
rença?), de Fritz R id en o u r, co n tém inform ação a respeito
de vinte cosmovisões, crenças e religiões. Este livro de
sucesso existe, aproxim adam ente, há vinte e cinco anos,
mas recentem ente foi atualizado e ampliado.
C a p í t u l a 10: E s p i r i t u a l i d a d e da N o v a Era: U m p o u c o d i s s o e u m p o u c o d a q u i l o
Como Ewe&mo?
\ . A influência da espiritualidade da Nova Era p erm eia
todos os aspectos da sociedade: saúde, negócios, ciência,
política, esportes e entretenim ento.
2. M uitos dos praticantes da N ova Era são profissionais
zelosos que tê m um a visão em com um — transform ar
a sociedade para a instauração de um a nova era de
harm onia e de progresso hum ano.
3. E m bora não haja um a autoridade central ou u m
conjunto de crenças, a espiritualidade da N ova Era tem
características do m onism o, do panteísm o, da
divinização da hum anidade, da transform ação e do
voltar-se para a ecologia, além da crença em um a nova
ordem m undial.
4. As crenças da N ova Era estão enraizadas no hinduísm o,
no budism o, no taoísmo, no gnosticismo, nas religiões
nativas am ericanas, no ocultism o e no espiritismo.
5. A N ova Era e a Bíblia apresentam realidades distintas
sobre D eus, a verdade e a salvação.
Mudando de Assunto.,,
Agora que você já experim entou a cebola da Nova Era,
esperamos que esteja mais consciente a respeito desse siste
ma de crenças m uito popular. Tam bém esperamos que você
reconheça po r que a espiritualidade da Nova Era é tão
saborosa e atraente para milhões de pessoas, muitas das quais
você conhece. Algumas delas são colegas de trabalho, outras
são membros da família, e talvez um ou dois sejam seus
colegas de igreja. Eles são sinceros, pessoas bem -intenciona
das que estão buscando desesperadamente alguma forma de
realidade espiritual e pensam tê-la encontrada na amálgama
de crenças da espiritualidade da Nova Era.
Ateísmo, Darwinismo e
Naturalismo: Imagine
um Mundo sem Deus
- WoodyAllcti
Para com eçar, você p o d e ficar p en san d o p o r
que in clu ím o s u m cap ítu lo sobre ateísm o em
u m livro sobre as religiões do m u n d o . A final,
se os ateístas não acreditam em u m deus,
logo eles não tê m u m a religião, não é m esm o? B em ,
isso não q u er dizer q u e não sejam religiosos apenas
p o rq u e não acred itam em D eus. Eles tê m um a religião, a
do “ n ã o -D e u s ” . H á m uitas ram ificações b em
interessantes dessa crença do “ n ã o -D e u s ” e essas
ram ificações são a essência das religiões ateístas (em bora
algum as delas não ad m itam isso p ro n tam en te ).
E você pode até pensar o seguinte: o que isso tem que ver
com D arw in? Por que ele m erece que seu n o m e faça
parte do título do capítulo? (N em m esm o Jesus recebeu
tal distinção neste livro.) Bem , poderíam os ter substituído
darw inism o p o r naturalism o 110 título, mas isso não
cham aria sua atenção da m esm a form a. N o entanto, as
teorias de D arw in foram adotadas co m o u m sistema de
crenças por muitas pessoas. Esse é u m sistema de crenças
em que encontram os a d o u trin a do “ n ã o -D e u s” . Sem
som bra de dúvida, há a religião do naturalism o (em bora
seus adeptos jam ais caracterizariam suas crenças com o
um a “ religião” , pois este term o tem traços m uito
próxim os de “ deus” , que é negado p o r eles).
Ateísmo, Darwinismo e
Naturalismo: Imagine
um Mundo sem Deus
pMÍmnor-
> Ateísmo: N ão H á R azão para C rer
> D arw inism o: U m a R azão para não C rer
N aturalism o: U m a Cosm ovisão A nti-D eus
283
G u i a de S e i t a s e R e l i g i õ e s
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C a p í t u l o 11: A t e í s m o , D a r w i n i s m o e N a t u r a l i s m o
P e r f il d o A t e ís m o
e d o s G r u po s A n t i- D eus
C a p í tu lo 11: A t e í s m o , D a r w i n i s m o e N a t u r a l i s m o
As Crenças do Ateísmo
S o ír e, Confior-Kz o A fo ísm o
Deus Quem? 0 quê? Não me faça perder tempo.
Os seres humanos são parte do desenvolvimento evolucio
nário e randômico da natureza. Não fomos criados, apenas
Humanidade acontecemos. Exceto por nosso lugar no topo da cadeia
evolucionária, não há nenhum significado em particular
para nossa existência. Somos capazes de resolver os
problemas da sociedade com nossa inteligência.
A palavra pecado tem a conotação de alguma atividade
que é proibida por Deus. Como Deus não existe, então o
Pecado pecado não existe. Isso não quer dizer que toda conduta
é boa. 0 assassinato é obviamente ruim , mas não há
“conseqüências eternas” para esse ato.
Não há vida após a morte. Você vive e morre, apenas
Salvação e vida
isso. Você não precisa ser salvo de nada; portanto,
após a morte
salvação é uma palavra sem sentido.
Tudo é relativo e pessoal. Não há padrão absoluto de
certo e errado. A moral é o que quer que seja que o
indivíduo queira fazer ou o padrão que uma sociedade
em conjunto concorda em estabelecer. Infelizmente,
M oral muitas pessoas estão tentando im por uma moralidade
retrógrada e arcaica fundamentada em fábulas da
Bíblia. Não há nada sagrado, nem necessariamente
correto sobre o padrão bíblico de moralidade.
Não há nenhum Deus sábio e sobrenatural, para que o
Adoração adoremos. As coisas que merecem ser adoradas são as
conquistas da humanidade, particularm ente na área da
ciência e da tecnologia.
Não há uma opinião única a respeito de Jesus, exceto
a de que não era Deus, pois Deus não existe. Ele
Jesus afirm ou ser algo que não existe (Deus). Na pior das
hipóteses, isso o tornou um impostor. Na melhor das
hipóteses, Ele era mentalmente perturbado, o que
significa que Ele era apenas um louco.
G u i a de S e i t a s e R e l i g i õ e s
Saièa Mais
Temos várias sugestões de livros que apresentam de
form a m uito clara a filosofia do naturalism o/darw inism o
ju n to com um co ntra-argum ento racional. O prim eiro
de nossa lista é Faith & Reason: Searchfor a Rational Faith
(Fé e R azão: A Busca de um a Fé R acional), de R o n ald
H . N ash. Em bora este livro tenha sido planejado para
servir com o u m livro tex to de cursos do ensino superior
que lidem com tendências filosóficas contem porâneas, o
estilo não é extrem am ente técnico (o que significa que é
tão simples que até m esm o nós pudem os entendê-lo).
Mu.da«do d&Assunto,.,
Já percorrem os u m longo cam inho juntos, não é mesmo?
Nossa jornad a se iniciou nos desertos do O rien te M édio,
cerca de seis séculos atrás, onde o judaísm o, o cristianis
m o e o islamismo se iniciaram. E dos territó rio s do
sudoeste asiático e da Ásia oriental, viajamos ju n to s ao
longo dos séculos à m edida que exam inávamos o
hinduísm o, o budism o e as filosofias orientais. Esse é u m
longo período e um a vasta extensão para p ercorrer em
apenas trezentas e seis páginas. (N ão é de espantar que já
tenham os calos em nossos cérebros.)
P r a t ic a n d o sua
R e l ig iã o
A té p o d em o s achar que sabem os m u ito
— A póstolo Paulo
tíjgstttf B em no in ício deste livro afirm am os que
SOm° S seSu ^ ores devotos de Jesus C risto.
®V - I J I / Tentam os não p e rm itir que nossa tendência,
com o cristãos bíblicos, transparecesse m u ito
à m edida que descrevíamos e analisávamos as m aiores
seitas, religiões e sistemas de crenças do m undo.
C o n tu d o , se assim fizemos, foi apenas p orque acredi
tamos que as verdades do cristianismo são totalm ente — e
não apenas parcialm ente — verdadeiras.
PreiimiKCtr
> C onheça em que Você A credita
> C onheça em que os outros A creditam
> Busque com A m or
> Esteja P ronto para Explicar sua Crença
313
G u i a de S e i t a s e R e l i g i õ e s
Aconteceu,
no Deg&rto
H á algo sobre o deserto que inspira o crescimento
espiritual. Moisés, o grande libertador dos judeus, ficou por
quarenta anos no deserto do Sinai antes que estivesse
pronto para liderar o povo de D eus à Terra Prometida. Até
m esm o Jesus teve um a experiência no deserto. D epois de
seu batismo, Jesus passou quarenta dias jejuando e orando
no deserto, a fim de preparar-se para seu m inistério
público. Q ual é a mensagem para nós em todas essas
passagens do deserto? Precisamos estar na praça pública,
mas nem sempre podem os estar ali, pois é necessário
term os um período para recarregar nossa bateria espiritual.
Isso se dá por m eio da oração e da leitura da Palavra de
Deus.Talvez você não tenha de ir ao deserto para que isso
aconteça (embora u m retiro espiritual ocasional seja um a
boa idéia), mas você realmente precisa, diariamente, desse
período de privacidade com Deus, para manter-se
espiritualm ente sadio.
k
C a p í t u l o 12: 0 q u e F a z e m o s c o m o q ue A c r e d i t a m o s ?
Constr-aa. m R&iaeionam&nto
A frase “no m o m en to apropriado” é chave. Alan G om es e
K evin Lewis, professores de teologia e especialistas em
religiões e seitas m undiais, recom endam que os cristãos
construam relacionam entos com pessoas de outras religi
ões antes de falar sobre sua crença. “Poucas conversões
acontecem de im ediato” , dizem eles. A experiência deles
nos m ostra que “a m aioria dos m em bros de seitas se
convertem ao cristianism o p o r m eio dos cristãos com os
quais desenvolveram u m relacionam ento” . R o d n e y Stark,
professor de religiões comparadas na universidade de
W ashington, estuda o crescim ento das novas religiões. Ele
concorda que a m aioria das pessoas não se sente atraída
p o r u m sistema de crenças em particular em razão de sua
do utrina. “ O que acontece é que as pessoas form am
relacionam entos e só depois abraçam a religião” .
G u i a de S e i t a s e R e l i g i õ e s
«
C a p í t u l a 12: 0 q u e F a z e m o s c o m o q u e A c r e d i t a m o s ?
%
C a p í t u l o 12: 0 qu e F a z e m o s c o m o q ue A c r e d i t a m o s ?
C oíko £ m&smo?
1. A antiga cidade grega de Atenas era m u ito parecida
com as cidades de hoje: m uita cultura, co n h ecim en to
e religião, mas desconheciam a verdadeira crença.
2. O apóstolo Paulo teve um a experiência em Atenas
que serve de m odelo para aquilo que devem os fazer
com nossa crença.
3. Você deve conhecer seu p ró p rio sistema de crenças
antes de aprender sobre o sistema de crenças das outras
pessoas. Isto requer estudo bíblico pessoal e
sistemático, assim com o o envolvim ento pessoal com
outros crentes que fazem o mesmo.
4. Q u an d o você aprende sobre outras religiões, você
passa a apreciar mais sua pró p ria fé e torna-se mais
sensível e compassivo em relação ao outros. C o n h ecer
sobre outros sistemas de crenças tam bém serve para
m ostrar-lhe com o D eus trabalha no m undo.
5. A m elh o r m aneira para convencer as pessoas de que
elas precisam de Jesus é, antes de mais nada, construir
u m relacionam ento co m elas.
6. Q u an d o você construir relacionam entos co m as
pessoas, elas inevitavelm ente perguntarão sobre sua
crença.V ocê precisa estar p ro n to para explicar sua
esperança cristã.
7. Você não é responsável pela resposta das pessoas ao
Evangelho, mas você é responsável p o r partilhar sua fé
com elas.
Guia de Seitas e R e lig iõ e s
Saiéa Mais
A cho que você pensou que não teríamos mais livros para
, A recom endar, mas tem os ainda fontes fantásticas para
È apresentar.
Mudando d&Assaxúo,,,
C hegam os à últim a parte de nossa jo rn ad a através de
algumas seitas, religiões e sistemas de crenças em polgantes
e, algumas vezes, exóticos. Fizemos o m elhor que p u d e
mos para guiá-lo através desse labirinto e esperam os que
o tenham os encorajado a pensar mais sobre as coisas —
________________________________________ C a p í tu l o 12: O q u e F a z e m o s c o m o q u e A c r e d i t a m o s ?
a com eçar pela sua crença.Você pode não saber tudo que
há para saber sobre cada um a das religiões (e nunca saberá),
mas, pelo menos, você agora tem um a m elhor com preen
são de sua crença e do porquê ela é im portante.
íiu-ros de Referência
Understanding the Times (C om preendendo as Épocas), de
D avid A. N oebel, é u m guia abrangente para a com preen
são de idéias e forças que m oldaram nossa cultura. N oebel,
em apenas novecentas páginas, lida detalhadam ente com as
principais cosmovisões e a maneira com o se relacionam à
teologia, à filosofia, à ética, à biologia, à psicologia, à socio
logia, ao direito, à política, à econom ia e à história.
Sites
O m aior e mais bem -sucedido site a respeito das varieda
des de fé é w w w .bliefnet.com . Aqui você encontrará
fatos, artigos e fóruns de discussão sobre cada u m dos
grandes sistemas de crenças.
333
G u ia de S e i t a s e R e l i g i õ e s
I g re ja c a t ó l i c a ............................................ ................................................................... 4 2 - 4 4
I g re ja o r t o d o x a ........................................................... ........................................................................... 42
........................................................................... 44
I g re ja U n i d a da C iê n c ia R e l i g i o s a ................... ...............................154, 1 6 4 , 1 6 7 - 1 7 0 , 173
I l u m i n i s m o .................................................................... ................................................... 1 5 6 - 1 5 8 , 173
I n f e r n o ............................................................................ .................................... 8 9, 9 5 , 1 4 5 , 1 6 8 - 1 6 9
I n s p i r a ç ã o ....................................................................... ................................................................ 3 0 ,1 2 5
I n t o c á v e i s ....................................................................... ...................................................185
io g a ................................................................................... ................................................... 1 9 0 -1 9 1
J e f f e r s o n .T h o m a s ....................................................... ...................................................157
I i h iu l ......................................................... .....................................................9 0
J u d e u m e s siâ n ic o ...................................... .................................................... 62
J u í z o / J u l g a m e n t o ...................................... ......................................... 6 8 , 8 9 , 9 5 - 9 6 , 3 2 4
K r is h n a ..................................................... .................................... 1 84, 1 9 2 -1 9 4
Livro de M ó r m o n ........................................ ..................... 1 1 3 , 1 16-1 17, 1 2 4 - 1 2 6
L u cas, G e o r g e ........................................... .................................................. 172
L u te ro , M a r t i n h o ...................................... .................................................... 4 4
M a c L a in e , S h i r l e y ..................................................... ................................................... 2 7 1 ,2 7 7 - 2 7 8
M a c ro e v o lu ç ã o ........................................................... ........................................................................ 2 9 3
M a h a a ris h i M a h e sh Y o g i........................................ .................................................................... 193
M a n t r a .............................................................................. ..................................................... 1 8 0 , 2 1 9
M e c a ................................................................................ .................................... 7 4 - 7 5 , 7 7 , 8 6 , 9 1 , 9 2
M e d ita ç ã o ................................................ ........................................... 2 2 2 -2 2 3
Meditação transcendental.......................... ................................................ 180, 1 9 3 , 2 0 2
M é d iu n s q u e r e c e b e m m e n s a g e n s .............. .................................................. 2 7 4
M e s q u ita .................................................. .................................................... 91
M e s s ia s ..................................................... ............................... 3 4 , 5 2 - 5 4 , 6 2 , 68
M e ta f ís ic a ................................................. .................................................. 1 59
M ic r o e v o l u ç ã o .......................................... .................................................. 2 9 3
M i l a g r e ..................................................... ............................................... 3 5 , 37
M ilênio .................................................... .................................................. 145
M isticismo ........................................................... ........................................................................ 2 6 2
M o isés.................................................................... ........................................................ 5 4 - 5 6 , 183
M o n i s m o ........................................................................ ........................................ 182, 1 9 5 , 2 6 7 , 2 6 9
M o n o t e ís m o ................................................................. ................. 18, 4 6 , 59, 6 9 , 7 3 , 9 6 - 9 7 , 131
M o r t e ....................................................... .................................................. 1 68
N ahasapeem apetilon, Apu ......................... .................................................. 1 8 0
N a t u r a l i s m o .............................................. ........................................... 2 9 6 -3 0 1
N e w t o n , Sir Isaac ...................................... .................................................. 1 55
N i r v a n a .................................................... ............................. 2 0 8 , 2 1 4 - 2 1 5 , 2 2 5
.................................................. 2 6 9
.................................... 1 5 8 - 1 6 0 , 173
O culto, o c u ltis m o ..................................... ..............................112, 1 6 2 -1 6 3 , 2 7 3
O r ig a m i .................................................... ........................................................................ 2 4 8
P a n e n t e í s m o ................................................................. ......................................................................... 166
(nd ic e R e m i s s i v o
P a n t e í s m o .......................................................................................................... 1 5 9 - 1 6 0 , 1 8 3 , 1 9 5 , 2 5 6
P a p a , p a p a d o ................................................................................................................................................4 2
P eale, N o r m a n V i n c e n t ........................................................................................................................1 6 4
P e c a d o ............................................ 3 5 , 6 8 , 9 5 , 1 2 2 , 1 4 8 , 1 6 7 , 1 9 7 - 1 9 8 , 2 2 5 , 2 5 2 ,2 7 8 , 3 0 3
P la n e ja m e n to i n t e l i g e n t e ....................................................................................... 2 9 , 1 2 7 , 3 0 1 - 3 0 2
P o lig a m ia ............................................................................................................................ 1 1 5 , 1 2 1 , 128
P o l i t e í s m o ................................................................. 1 8, 9 3 , 1 2 0 , 1 3 1 , 1 4 5 , 1 8 2 , 1 9 5 , 2 0 1 , 2 5 6
P ro fe c ia b í b l i c a ...........................................................................................................................................33
Q u im b y , P h in e a s P a r k h u r s t ....................................................... 1 5 8 , 1 6 0 - 1 6 2 , 1 6 4 , 1 6 7 , 173
R a m a d ã ...........................................................................................................................................................9 2
R e e n c a r n a ç ã o .............................................................. 1 8 0 , 182, 187, 1 9 6 , 2 0 8 , 2 1 2 , 2 1 5 , 271
R e f o r m a ......................................................................................................................................................... 4 4
R e lig iõ e s n a tiv a s d o s E s ta d o s U n i d o s ......................................................................................... 2 7 3
R e s s u r r e iç ã o ............................................................................................................................. 3 5 , 3 7 , 89
R e v e la ç ã o e s p e c i a l ....................................................................................................................................3 0
R e v e la ç ã o g e r a l ...........................................................................................................................................28
R e v o lu ç ã o F r a n c e s a ............................................................................................................................... 157
R u s s e ll, C h a r le s T. ...............................................................................................1 4 0 - 1 4 2 , 1 4 5 , 149
S alão d o R e i n o ..............................................................................................................................1 3 8 , 139
S a lv a ç ã o ................................................................. 3 7 - 3 8 , 6 8 , 9 5 , 1 0 3 , 1 2 2 , 1 2 8 , 1 3 6 , 1 4 6 , 148
16 8 , 192, 1 9 8 , 2 2 5 , 2 5 2 , 2 7 8 , 3 0 3
S a t a n i s m o .................................................................................................................................................... 2 8 6
S e i t a s ...................................................................... 1 0 1 - 1 0 6 , 1 1 0 , 1 1 6 , 1 2 3 , 1 3 0 , 1 3 1 , 1 5 2 , 173
S in c r e tis m o ........................................................................................................................ 1 0 3 , 2 6 7 , 2 7 0
S iste m a d e c a s t a s ............................................................................................................. 1 8 4 - 1 8 6 , 188
S m ith , J o s e p h .............................................................................................................................. 1 1 1 - 1 1 8
S u n i t a ............................................................................................................................................................... 9 4
S u p re m a C o r t e .........................................................................................................................................143
Tai C h i ...........................................................................................................................................................2 4 5
T a l m u d e ................../................................................................................................................................... 56
T a o ís m o ..................................................................................................2 3 5 , 2 4 0 , 2 4 2 - 2 4 7 , 2 5 3 , 271
T e í s m o ............................................................................................................................................... 157, 2 8 4
T o r á .........................................................................................................................5 5 - 5 6 , 6 0 , 6 5 , 7 0 , 8 4
T ra d u ç ã o d o N o v o M u n d o das E s c r itu ra s ....................................................... 1 3 9 , 1 4 4 , 149
T ra n s fo r m a ç ã o ........................................................................................................................... 2 6 8 - 2 6 9
T r i n d a d e .................................................................................................... 3 6 , 3 9 , 8 2 - 8 3 , 9 5 , 1 2 1 , 131
U p a n i x a d e ....................................................................................................................................................186
V id a ap ó s a m o r t e ........................................................... 6 8, 9 5 , 1 4 5 , 1 4 8 , 1 6 8 , 2 2 5 , 2 5 2 , 3 0 3
V i x n u ..................................................................................................... 1 8 0 , 1 8 3 - 1 8 4 , 1 9 2 , 1 9 8 -2 0 0
W y cliffe, J o h n ..............................................................................................................................................43
X i i t a ..................................................................................................................................................................9 4
X i n t o i s m o .................................................................................................................2 3 5 , 2 4 7 - 2 5 1 , 2 5 3
Y in e Y a n g ................................................................................................................................................... 241
Y o u n g , B r i g h a m ........................................................................................................................... I l l , 115
Z e n ......................................................................................................................................... 2 2 3 - 2 2 4 , 2 2 6
Você sempre se pergunta por que existem
tantas religiões diferentes? Todas ensinam
basicamente as mesmas coisas?
Suas diferenças são de fato importantes?