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Já vimos:
a. Os habitantes originários das Américas
b. Os europeus que vieram
c. Os africanos trazidos à força
d. Falamos sobre a chegada desses europeus e o encontro desses grupos
Hoje vamos conhecer mais sobre a colonização espanhola.
Caribenho
Quando Colombo chegou, os espanhóis ficaram praticamente nas ilhas por ele
descobertas e sem outros avanços significativos.
Só em 1513 começam a investigar outras terras na hoje América Central.
Mexicano
Foi Hernan Cortez Fidalgo de 33 anos que saiu de por conta própria de Cuba para entrar
onde hoje se encontra o México ali ele encontra uma civilização asteca e começa o
processo de conquista entrando em contato com o imperador Montezuma.
É muito curioso procedimento porque eles não chegaram já invadindo e destruindo.
Eles chegaram simulando uma relação amistosa conquistando a confiança dos astecas e
só depois colocavam as unhas de fora, aproveitam as naturais discordâncias que haviam
entre as tribos indígenas.
Contando a desunião dos povos e a força do exército, a conquista era facilitada.
A vitória de Cortez acelerou a expansão espanhola e estimulou outros conquistadores.
Cortez, p. ex., se estendeu em direção ao norte e chegou na região chamada Califórnia.
E outros grupos exploradores vão ampliando o raio de influência.
Peruano
O grupo de Padarias D'Avila frustrou-se por não encontrar ouro na América Central.
Recebe informações da existência de uma terra de ouro chamada Birú ou Peru.
D'Avila autoriza Francisco Pizarro de fazer explorações.
Depois de desencontros encontra uma civilização avançada e indícios de ouro e prata.
Pizarro viaja à Espanha e enganando d’Ávila consegue o direito de explorar a nova terra.
Voltando, faz uma difícil viagem exploratória e encontra os incas divididos por lutas
internas. Aproveitando a divisão, os espanhóis prevalecem.
É um mistério como um grupeto de 100 homens subjuga todo um grande império.
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CARACTERÍSTICAS DA COLONIZAÇÃO:
Não havia um programa sistemático do processo de colonização.
Duas as motivações: busca de metais preciosos e a de mão de obra para obtê-los.
Concentravam-se nas áreas mais interessantes e deixavam regiões desanimadas.
A colonização espanhola foi limitada, dispersa e heterogênea.
Todas as regiões estavam ligadas às antigas zonas centrais.
Duas cidades serão centros irradiadores: Cidade do México e Lima.
Tudo que saía e entrava passava por essas duas cidades.
O padrão marcou: a simbiose entre iniciativas privadas (exploradores) e públicas.
Os primeiros agiam sem supervisão, mas tão logo se estabeleciam o Estado chegava.
A maioria deles era de gente simples pois os nobres não queriam partir para as Índias.
Havia escassez de mulheres (no séc XVI apenas 6% dos emigrantes eram mulheres).
O que provocou a natural mistura com mulheres indígenas.
Existiam muitos casos de poligamia.
Também negros levados as Américas se relacionavam com mulheres indígenas.
Quando mais mulheres começaram a chegar, então estas eram preferidas pelos colonos.
Sobretudo por causa da pureza de sangue, fator muito procurado.
Havia a vida oficial com as espanholas e a promiscua com as índias.
COLONIZAÇÃO IDEOLÓGICA
Para todo o processo era necessária uma justificativa ideológica.
Teólogos de Salamanca duvidavam da justiça de conquistar reinos legítimos.
Bartolomeu de las Casas chegou a falar da retirada da Espanha do Novo Mundo.
Essa fundamentação legal era indispensável:
1) Garantindo que os colonos e conquistadores pensassem que a terra era deles;
2) Justificando a imposição dos monarcas espanhóis em reinos que já tinha seus reis.
3) Legitimando o direito de invadir uma propriedade privada.