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Exposição de Mateus 5 - 7
Observando o contexto do
Evangelho de Mateus
• Mateus escreveu seu Evangelho tanto aos
judeus recém-convertidos, quanto à nação de
Israel.
• O seu intuito era demonstrar que Jesus Cristo
era o Messias prometido, o Messias da
aliança.
• Para compreendermos melhor o Sermão do
Monte é necessário antes considerarmos o
contexto em que Mateus o coloca.
Observando o contexto do
Evangelho de Mateus
• O Evangelho de Mateus é chamado “Evangelho
do Reino” porque este é o seu tema principal:
O Reino de Deus, onde Jesus é descrito como o
Grande Rei.
• A mensagem anunciada em Mt 4:17 é
fundamental:
“Desde então começou Jesus a pregar, e a
dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o
reino dos céus” (Mt 4.17).
Observando o contexto do
Evangelho de Mateus
• Este clima de anúncio da chegada do
Reino torna este Sermão especial.
• Ele não é um simples Sermão. Ele dá
início ao ministério público de Jesus.
• 1. Os dois primeiros capítulos
demonstram que Cristo tinha direito
legal ao trono, e como os gentios (os
magos) o reconheceram como
Messias;
Observando o contexto do
Evangelho de Mateus
• 2. No capítulo três aparece João Batista como
a estrela matutina nas trevas da noite de Israel
proclamando uma mensagem ao povo:
“E dizendo: Arrependei-vos, porque é
chegado o reino dos céus” (Mt 3.2).
• João anunciava que o reino que Deus
prometera a Davi em 2 Samuel 7:16 estava
próximo. Com essas palavras, João apresentou
o Messias à nação que havia muito aguardava
a sua vinda;
Observando o contexto do
Evangelho de Mateus
• 3. No capítulo quatro, Mateus mostra o
direito moral de Cristo de ser o rei de Israel
mediante seu triunfo sobre Satanás e sobre
as tentações no deserto;
• 4. Havia chegado o momento de Cristo
iniciar seu ministério, e a primeira palavra
que ele proferiu a nação de Israel foi:
“Arrependei-vos, porque é chegado o
reino dos céus” (4:17).
Entendendo como Cristo
relacionou A Lei com a vida de fé
• O Antigo Testamento deixou muito claro
que só os justos seriam aceitos no reino do
Messias.
• 1. As perguntas do Salmo 24:
“Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem
estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo
de mãos e puro de coração, que não entrega a
sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.
Este receberá a bênção do Senhor e a justiça
do Deus da sua salvação” (Sl 24.3-5).
Entendendo como Cristo
relacionou A Lei com a vida de fé
• 2. O profeta Zacarias, nos capítulos 12 e
13 do seu livro, deixou claro que sem
confissão e purificação de pecados, não
há como entrar no reino do Messias;
• 3. Em Ezequiel 36:26-27, Deus prometeu
dar aos filhos de Israel um coração novo
e um espírito novo, e que os faria andar
nos estatutos divinos. Se não fossem
salvos de suas impurezas, não poderiam
participar da glória do reino do Messias;
Entendendo como Cristo
relacionou A Lei com a vida de fé
• 4. A justiça ou retidão de vida era um requisito
indispensável para se entrar no reino. Os
discípulos conheciam apenas a justiça segundo
os fariseus;
• 5. De acordo com o ensino dos fariseus, a
observância da tradição dos homens daria a
todos os descendentes de Abraão o direito de
entrar no reino do Messias;
• 6. Jesus sempre combateu a maneira do
ensino dos fariseus – Mateus 9.10-13; 12.1-14;
23.1-39.
Conhecendo a Lei Israelita
• As fontes da Lei Israelitas eram o seu
formulador e aqueles que a
aplicavam.
• Por isso, Iaweh é a fonte, mas a
tradição de quem aplicava a Lei
também se revestia dessa autoridade
– o rei, o ancião e o sacerdote.
Conhecendo a Lei Israelita
“A autoridade da tradição se
baseava na concepção de Aliança...
Esse significado se apoia na crença
israelita de que a obrigação de
observância da Lei constituía do
dever de que as promessas da
aliança de Iaweh lhes impuseram”.
Conhecendo a Lei Israelita
• Dessa forma, a sociedade é
considerada um organismo governado
por Deus; mas a construção da
história dessa sociedade é
determinada pela postura do homem
com relação à Lei de Iaweh.
• Para os judeus, a Torah era um guia
para a vida e autoridade máxima.
Conhecendo a Lei Israelita
Por isso observar a Lei era desejar a
perfeição; e, para tornar mais fácil
alcançar o objetivo, criou-se mais
preceitos para impedir que se
quebrasse a mesma – é o
surgimento da “Lei oral”, à qual
atribuíam o 2o lugar em autoridade.
JESUS E O CUMPRIMENTO DA LEI
E DOS PROFETAS