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MATERIAL DE APOIO

PARA O HORÁRIO COLETIVO:


COORDENADORES PEDAGÓGICOS
ENSINO FUNDAMENTAL

Outubro | 2020
RECUPERAÇÃO DAS APRENDIZAGENS:
Angélica de Almeida Merli
Roseli Helena de Souza Salgado
Grace Alle Cavichioli Andrade
Simone da Silva
Grace Zaggia Utimura
Paloma Damiana Rosa Cruz

(RE) PLANEJAMENTO:
COORDENADORIA PEDAGÓGICA – COPED Maria Isabel Vieira de Souza
Daniela Harumi Hikawa - Coordenadora Regina Bruhns Rossini Andrade
Katia Aparecida de Castro
ASSESSORIA TÉCNICA - COPED
Simone Silverio Prado
Fernanda Regina de Araujo Pedroso
Kelvin Nascimento Camargo

DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – DIEFEM CURADORIA/REVISÃO DE CONTEÚDO


Carla da Silva Francisco - Diretora Karla de Oliveira Queiroz
Rosangela Ferreira de Souza Queiroz
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – DIEJA
Milena Marques Micossi - Diretora
PROJETO EDITORIAL
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – DIEE
Mônica Leone Garcia - Diretora CENTRO DE MULTIMEIOS
Magaly Ivanov - Coordenadora
NÚCLEO TÉCNICO DE CURRÍCULO – NTC
Wagner Barbosa de Lima Palanch - Diretor NÚCLEO DE CRIAÇÃO E ARTE - Projeto, Editoração e Ilustração
Ana Rita da Costa
NÚCLEO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO – NTA Angélica Dadario
Claudio Maroja - Diretor Cassiana Paula Cominato
Fernanda Gomes Pacelli
NÚCLEO TÉCNICO DE FORMAÇÃO – NTF Simone Porfirio Mascarenhas
Adriana Carvalho da Silva - Diretora

NÚCLEO TÉCNICO DA UNIVERSIDADE DOS CEUS – UNICEU


Cristhiane de Souza - Diretora

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL – DIEI


Cristiano Rogério Alcântara - Diretor

AUTORIA
ACOLHIMENTO:
Rosana Bueno
Michele Fonseca Melo
Gervania Mota Barros dos Reis
Romeu Guimarães Gusmão
Rosana Meire Giannoni
Iraíde Silva Ribeiro dos Santos
Anderson Accioli Macedo
CC S
BY NC SA

MAPEAMENTO DAS APRENDIZAGENS: Qualquer parte desta publicação poderá ser compartilhada (cópia e redistribuição
Sergio Eduardo Moreno Haeitmann do material em qualquer suporte ou formato) e adaptada (remixe, transformação
Edna Ribeiro dos Santos e criação a partir do material para fins não comerciais), desde que seja atribuído
crédito apropriadamente, indicando quais mudanças foram feitas na obra. Direitos
Renata Santana de Miranda Cardoso
de imagem, de privacidade ou direitos morais podem limitar o uso do material, pois
Suseli Corumba dos Santos necessitam de autorizações para o uso pretendido.
Simone Souza da Silva Cordaro
A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo recorre a diversos meios para
Regiane Perea Carvalho localizar os detentores de direitos autorais a fim de solicitar autorização para
Vanessa do Nascimento Vicentini publicação de conteúdo intelectual de terceiros, de forma a cumprir a legislação
Thais Charelli Martins Leandro vigente. Caso tenha ocorrido equívoco ou inadequação na atribuição de autoria de
Soraia Aparecida Inacio da Cruz alguma obra citada neste documento, a SME se compromete a publicar as devidas
Liliane Aparecida Granzotti alterações tão logo seja possível.

Disponível também em: <educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br>

Consulte o acervo fotográfico disponível no Memorial da Educação Municipal da


Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/Memorial-da-Educacao-Municipal
Tel.: 11 5080-7301 e-mail: smecopedmemorialeducacao@sme.prefeitura.sp.gov.br
Caros Coordenadores(as) Pedagógicos(as),

O material aqui apresentado tem por objetivo subsidiar os percursos formati-


vos organizados por Coordenadores (as) Pedagógicos(as) na escola nos meses de ou-
tubro, novembro e dezembro de 2020, junto com o grupo de professores. A referida
perspectiva de produção de materiais destinados a Coordenadores(as) Pedagógicos
(as) ressalta a premissa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, a qual
aloca esse profissional da equipe gestora em seu papel de formador de professores
em contextos escolares, de articulador e transformador das práticas educativas. Pa-
pel este que, em 2020, precisou ser remodelado em função das mudanças impostas
aos ambientes escolares pelo contexto de distanciamento social: em meio a um
cenário de dúvidas e incertezas, a coordenação pedagógica precisou adaptar-se ra-
pidamente à realidade do ensino remoto e ao uso de tecnologias para a composição
de novos espaços e novas estratégias de formação docente, a fim de garantir a con-
tinuidade de comunicação e suporte aos professores.
A produção de material de apoio aos Coordenadores Pedagógicos insere-se,
ainda, em um rol de ações da SME/COPED/DIEFEM, que se encontram em cur-
so neste momento: a formação de professores do Ensino Fundamental de todos os
componentes curriculares com o objetivo de fornecer suporte ao planejamento do-
cente e a 1ª Etapa do processo de “Priorização Curricular”, que pretende promover
discussões sobre a garantia de princípios curriculares e organização de nossa Rede.
O material aqui apresentado é composto por quatro seções, constituídas por
um conjunto de pautas, cujas temáticas abordam possibilidades de percursos for-
mativos a serem organizados nos horários coletivos com os professores da escola,
a fim de promover riquíssimas reflexões educativas acerca de assuntos inerentes ao
contexto de pandemia provocado pela COVID-19 e às perspectivas de retomada do
trabalho docente presencial.
Iniciamos a discussão por questões relacionadas ao acolhimento da equipe
gestora, professores, estudantes, comunidade em geral, em um possível retorno
(ainda indefinido) às atividades escolares presenciais. Em seguida, o foco do per-
curso formativo recai sobre elementos relacionados ao mapeamento das aprendi-
zagens dos estudantes, propiciando aos professores a possibilidade de refletir sobre
a importância das práticas de cartografar as aprendizagens a partir de ferramentas
avaliativas e os dados delas advindas. Na terceira seção, as pautas ressaltam pers-
pectivas teórico-práticas sobre o replanejamento da ação docente, especialmente
sobre a natureza da experiência de, agora, planejar aulas em plataformas digitais,
tendo como ponto de partida o material “Trilhas de Aprendizagens” e, posterior-
mente, quando voltarmos ao modelo presencial, replanejar as aulas, em cada um
dos componentes curriculares, diante de uma diversidade de aprendizagens alcan-
çadas ou não pelos estudantes. Por fim, o último conjunto de pautas formativas
versará sobre os processos de recuperação das aprendizagens dos estudantes, es-
pecialmente sobre formas de atuação docente, no que diz respeito à recuperação
contínua; e sobre como tais ações necessitam estar presentes no Plano de Ação da
Unidade Escolar.
Além disso, o material apresenta uma série de indicações bibliográficas sobre
os assuntos tratados nas pautas para que os Coordenadores(as) Pedagógicos(as) pos-
sam aprofundar seus conhecimentos sobre aspectos da formação aqui constituída.
Cada pauta foi organizada para ser desenvolvi-
Sugestão de plataformas para
da em 2 horas semanais do Horário Coletivo, e cada os trabalhos em grupo, registro
Coordenador Pedagógico, diante das demandas for- de compartilhamento de ideias e
mativas de seu grupo de professores, organizará, da avaliação dos encontros:  

melhor maneira possível, a sequência de desenvolvi- • Scrumblr.ca


• mentimenter.com 
mento das temáticas propostas. Além de conteúdos,
• ideaboardz.com 
as pautas indicam estratégias formativas para o for-
mato presencial e remoto.

Desejamos a todos um excelente trabalho com este material!

Equipe SME/COPED/DIEFEM
Outubro/2020
SUMÁRIO
ACOLHIMENTO
PAUTA 1 ACOLHIMENTO: ESCUTA ATIVA ............................... 12
PAUTA 2 ACOLHIMENTO: DESAFIOS E CONQUISTAS .................... 16
PAUTA 3 ACOLHIMENTO: DEFINIÇÃO E POSSIBILIDADES
DE DESENVOLVIMENTO ....................................... 21
PAUTA 4 ACOLHIMENTO: PLANEJAMENTO DAS AÇÕES .................. 25

MAPEAMENTO DAS APRENDIZAGENS


PAUTA 1 MAPEAMENTO E DIAGNÓSTICO DAS APRENDIZAGENS ......... 30
PAUTA 2 AVALIAÇÃO EXTERNA E EM LARGA ESCALA .................. 33
PAUTA 3 POTENCIALIDADES DOS DADOS DAS AVALIAÇÕES
EXTERNAS: INTERVENÇÕES POSSÍVEIS ...................... 36
PAUTA 4 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA .................................... 40

(RE) PLANEJAMENTO
PAUTA 1 (RE)PLANEJAMENTO: PLANO CURRICULAR .................... 46
PAUTA 2 (RE)PLANEJAMENTO: PLANO DE ENSINO ..................... 50
PAUTA 3 (RE)PLANEJAMENTO: CURRÍCULO E
TRILHAS DE APRENDIZAGEM ................................ 53

RECUPERAÇÃO DAS APRENDIZAGENS


PAUTA 1 AMPLIANDO O DIÁLOGOS SOBRE RECUPERAÇÃO
CONTÍNUA E PARALELA ..................................... 57
PAUTA 2 REGISTROS DE ACOMPANHAMENTO
DAS APRENDIZAGENS ........................................ 60
PAUTA 3 PLANEJAMENTO DA RECUPERAÇÃO CONTÍNUA
A PARTIR DO DIAGNÓSTICO DA UNIDADE EDUCACIONAL:
ALGUMAS ESTRATÉGIAS ........... ........................... 61
PAUTA 4 ORGANIZAÇÃO E ENCAMINHAMENTOS PARA
RECUPERAÇÃO CONTÍNUA: A ELABORAÇÃO COLETIVA
DE UM PLANEJAMENTO ......... ..................... ......... 64

5
ACOLHER E FORMAR
Quando estiver fazendo planos não esqueça de avisar aos teus pés,
são eles que caminham...
Segure na mão de quem tiver na frente e puxe a mão de quem
tiver atrás.
(Novos Dias - Sérgio Vaz, 2020)
Mudanças acontecem o tempo todo no mundo e na vida de cada ser vi-
vente, provocando transformações, crescimento, descobertas e, algumas vezes,
vêm acompanhadas pelo sofrimento e necessitam de um tempo de maturação
para melhor compreensão do que está acontecendo ao nosso redor e dentro de
nós mesmos.
A pandemia instaurada pelo novo Coronavírus provocou muitas mudan-
ças no cotidiano de todas as pessoas do planeta, apresentando novas formas de
viver, conviver, relacionar-se, de cuidar de si e do outro, trazendo um olhar di-
ferente para a vida e para o que realmente importa e é essencial para nos manter
vivos e atuantes.
Novos hábitos e repertórios passaram a compor o dia a dia da população:
Covid 19, isolamento e distanciamento social, higienização, quarentena, “acha-
tar a curva”, lockdown, colapso, máscaras de proteção, protocolos de segurança,
coletivas de imprensa, fake news, lives, aulas remotas, plataformas digitais. A
comunicação e as relações passaram a ser virtuais e os sentimentos expressados
pelos gestos e pelo olhar.
A Cidade de São Paulo torna-se epicentro da doença no Brasil e decreta si-
tuação de emergência (Decreto nº. 59.283, de 16/03/2020). No intuito de inibir a
proliferação do vírus e evitar um colapso no sistema de saúde, as aulas presenciais
são suspensas e passam a ser realizadas remotamente, o que exigiu adaptações,
adequações e o desenvolvimento de habilidades comunicativas e tecnológicas.
Diante deste quadro que se apresentou, gestores, educadores, estudantes
e familiares precisaram repensar os espaços, tempos, recursos e ferramentas
tecnológicas disponíveis e estabelecer uma nova rotina de trabalho e de estu-
dos, aliados ao medo, insegurança, incertezas, perdas, desigualdades, novos sa-
beres, convívio familiar, tarefas domésticas e um fluxo enorme de informações
diárias com relação ao avanço da doença.
E agora, estamos prestes a iniciar uma nova etapa neste processo, com
o provável retorno das aulas presenciais. Independentemente de quando esta
ação vier a acontecer, o planejamento das ações para este recomeço tem como
propósito central maior fluidez e clareza dos novos caminhos a serem criados,
considerando a reorganização de tempos, espaços, condutas e comportamentos.
A primeira iniciativa para este recomeço será a continuidade das ações re-
lacionadas ao “acolhimento”, considerando que a equipe gestora, professores, es-
tudantes, comunidade em geral precisaram lidar com adoecimentos repentinos,
perdas de entes queridos, mudanças bruscas e inesperadas no cotidiano; além
do convívio familiar, atividades domésticas, aulas remotas e todas as demandas
emocionais e de comportamento que envolveram todo este período. E agora,
preparam-se para as novas mudanças que estão em iminência.

8
Diante do contexto apresentado e do cenário atual, alguns aspectos preci-
sam ser considerados e colocados em pauta para que este acolhimento aconteça.
Sendo assim, esta etapa do documento apresenta diretrizes para o desen-
volvimento de ações de acolhimento, nos horários de formação coletiva ( JEIF).

9
Vale destacar que as ações de acolhimento não são exclusivas desse momento.
Diante de todo o cenário exposto e da complexidade do momento vivido por
todos, é preciso que as ações de acolhimento façam parte do plano de ação de
toda a equipe, para além do horário coletivo de formação.

É importante considerar também que o acolhimento envolve ações de


curto, médio e longo prazo, ou seja, deverá estar presente no planejamento
das aulas presenciais, nos primeiros dias do retorno, perpassando todas ações
pedagógicas da Unidade Educacional; considerando que as pessoas reagem de
maneira diferente às situações de estresse: alguns retornam à normalidade com
maior rapidez, outros levam mais tempo. Respeitar o ritmo individual de cada
um é fundamental.

10
Por fim, ressaltamos que o trabalho formativo realizado pelo Coordenador
Pedagógico com aspectos do acolhimento pode, ainda, ser apoiado pelas equipes
do NAAPA (Núcleo de Apoio e Acompanhamento para Aprendizagem) atuantes
nas Diretorias Regionais de Educação e a partir de materiais presentes nos links
abaixo:
• http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Page/PortalSMESP/NAAPA
• https://www.naapa.com.br/

11
PAUTA 1
ACOLHIMENTO: ESCUTA ATIVA
(...)
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.
Fernando Pessoa

Objetivos:
• Oportunizar um momento de troca e livre expressão das experiências vividas
no período de pandemia;
• Identificar os sentimentos e emoções que estão presentes no grupo, neste mo-
mento de retomada;
• Criar e favorecer espaços de escuta.

Conteúdos:
• Escuta ativa das experiências pessoais vividas neste período de pandemia.

1º Momento:
O que esta imagem representa para você?
https://psiquentelequia.com/2016/04/

12
2º Momento:
Observe as manchetes a seguir durante 3 momentos distintos da pandemia:

• Início da pandemia e isolamento social


16/03/2020

Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/03/16/escolas-publicas-e-particulares-de-sp-comecam-suspensao-de-


-aulas-nesta-segunda-feira-16.ghtml

• Momento crítico da pandemia


13/05/2020

Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/05/16/sp-tem-recorde-de-4092-casos-em-24-horas.amp.htm

13
14
05/08/2020

Ecce Homo- Elías García Mulher jovem em seu leito Elizabeth Winthrop Chanler -

2d44e36ba8f1c5ec4e0f817633o4lcaf9.html
Martínez - restaurado por de morte - Escola Flamenca John Singer Sargent
Cecilia Giménez

Wolfgang Amadeus Mozart - Retrato do Dr. Gachet - Mailice - William Adolphe


Barbara Kraft (modificado) Vincent Willem van Gogh Bouguereau

a seguir, para representar cada momento da pandemia:


• Período da flexibilização e a proposta de retomada das aulas presenciais

Após a análise das manchetes, escolha uma obra de arte, conforme quadro
Disponível em: https://www.terra.com.br/amp/noticias/educacao/projeto-de-retorno-as-aulas-e-aprovado-na-camara-de-sp,df39bce-

O grito – Edvard Munch O retorno do filho pródigo - Good drink - Eduard Grutzner
Guercino
3º Momento
• Socialização dos grupos
Tente nomear o que você sente diante do que está acontecendo no Brasil e
no mundo.

15
PAUTA 2
ACOLHIMENTO: DESAFIOS E CONQUISTAS
“É na crise que nascem as invenções,
Os descobrimentos e as grandes estratégias.
Quem supera a crise,
Supera a si mesmo (...)”
Albert Einstein

Objetivos:
• Identificar e expor os desafios enfrentados durante este período de pandemia
e aulas remotas;
• Identificar, elencar e refletir sobre as conquistas obtidas neste período.

Conteúdos:
• Acolhimento como elemento organizador do trabalho em equipe, tendo os
desafios e conquistas como foco do diálogo;

1º momento:
Observe as imagens a seguir:
https://youtu.be/IINSndrQiL8

https://youtu.be/IINSndrQiL8

16
https://youtu.be/IINSndrQiL8 https://youtu.be/IINSndrQiL8

https://youtu.be/IINSndrQiL8

https://youtu.be/IINSndrQiL8 https://youtu.be/IINSndrQiL8

17
• Quais imagens podem representar os desafios neste período de pandemia e
isolamento social? E quais imagens podem representar as conquistas?

2º momento:

https://youtu.be/IINSndrQiL8

18
Entre tantos nós e com base nas reflexões das imagens anteriores, em grupos,
façam o levantamento coletivo de desafios e avanços deste período de quarentena:
• Identificação dos relatos dos principais desafios enfrentados.
• Identificação das principais conquistas obtidas.

3º momento:
Socialização: Construção do painel/quadro para apontamentos escritos:

Quais foram os maiores desafios encontrados no período de quarentena?

Quais foram as maiores conquistas deste período de quarentena?

19
4º momento:
Reflexão para o próximo encontro
• Assistir ao vídeo a seguir:

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=N3qEhca0fpw

Refletir individualmente:
• O que vamos incorporar destas conquistas e de que forma isto poderá contribuir
com o nosso cotidiano emocional, pessoal e profissional?
• De que forma, podemos pensar e organizar esta retomada? Que ações serão
necessárias?

20
PAUTA 3
ACOLHIMENTO: DEFINIÇÃO E
POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO

“Muitas vezes basta ser:


Colo que acolhe,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita(...)
E isso não é coisa
De outro mundo,
É o que dá sentido à vida.”
Cora Coralina

Objetivos:
• Construir a definição/conceito de acolhimento de maneira coletiva;
• Definir a continuidade e manutenção do ato de “acolher”;
• Discutir ações de acolhimento aos estudantes.

Conteúdos:
• Construção do conceito de “acolhimento” e as possibilidades de desenvolvimento;
• Acolhimento e relação dialógica.

1º momento:
Pensando no tema “acolhimento”, quais sensações esta imagem traz?

21
Maria Auxiliadora da Silva, 'Parque de diversões', 1973
Conheça mais sobre a artista brasileira Maria Auxiliadora da Silva e suas
obras em: https://masp.org.br/exposicoes/maria-auxiliadora-da-silva-
-vida-cotidiana-pintura-e-resistencia

2º momento:
Partilha das reflexões individuais sobre as questões colocadas no encon-
tro anterior:
• O que vamos incorporar destas conquistas e de que forma isto poderá contribuir
com o nosso cotidiano emocional, pessoal e profissional?
• De que forma, podemos pensar e organizar esta retomada? Que ações serão
necessárias?

22
3º momento:
Definir coletivamente e de forma colaborativa:
• O que é acolhimento?

4º momento:
Retomada dos encontros anteriores e questionamento:
• Os encontros atenderam a esta definição do grupo? O que faltou?

5º momento:
A partir da definição coletiva e dos aspectos que não foram atendidos nos
encontros anteriores, reflita:
• Quais ações serão necessárias para este acolhimento aos estudantes?
• Como se dará a continuidade do acolhimento da equipe?

23
24
PAUTA 4
ACOLHIMENTO: PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

“O senhor...Mire veja: o mais importante e bonito, do


mundo, é isto:
Que as pessoas não são sempre iguais, ainda não foram
terminadas – mas que
Elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam,
verdade maior.
É o que a vida me ensinou. Isso me alegra de montão”.
Guimarães Rosa, Grandes Sertões Vereda.

Objetivos:
• Identificar os sentimentos e emoções que ainda estão presentes no grupo;
• Criar e favorecer espaços de escuta;
• Criar, de forma colaborativa, o “protocolo” de acolhimento.

Conteúdos:
• O acolhimento como organizador da relação entre educadores e estudantes de
forma humanizadora, favorecendo o estabelecimento de vínculos afetivos e de
fortalecimento das ações pedagógicas.

1º Momento:
Assista ao vídeo: Poema “Recomece, de Bráulio Bessa”

25
https://www.youtube.com/watch?v=3x6CbaSpggI

Para recomeçar, o que ainda precisamos planejar para acolher estudantes,


professores e comunidade escolar em geral?

2º Momento:
Retomada da definição de acolhimento, feita pelo grupo, no encontro anterior.

3º Momento:
Escrita coletiva e colaborativa de um plano de atividades para o retorno
para o acolhimento dos estudantes e das famílias.

4º Momento:
Avaliação final das discussões sobre o tema: Acolhimento

26
MAPEAMENTO
DAS APRENDIZAGENS
DESVELANDO OS CAMINHOS PERCORRIDOS:
DA ESCUTA AO MAPEAMENTO

“Não é possível praticar sem avaliar a prática. Avaliar a práti-


ca é analisar o que se faz, comparando os resultados obtidos com
as finalidades que procuramos alcançar com a prática. A ava-
liação da prática revela acertos, erros e imprecisões. A avaliação
corrige a prática, melhora a prática, aumenta nossa eficiência. O
trabalho de avaliar a prática jamais deixa de acompanhá-la”.
(FREIRE, 2006, p. 96)
Devido à pandemia provocada pela proliferação do novo coronavírus que
desenvolve a COVID-19, optou-se pela suspensão das atividades escolares pre-
senciais como forma de minimizar os impactos da disseminação deste vírus.
Neste contexto, iniciou-se algo jamais imaginado: aulas remotas em plataformas
tecnológicas para todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos. A partir disto,
fomos expostos a novos e inúmeros desafios em que nós, profissionais da Edu-
cação, fomos convocados a refletir sobre as especificidades e possibilidades dos
nossos territórios na perspectiva de garantir a aprendizagem. 
Tendo em vista o desenvolvimento de diversas ações de aspectos adminis-
trativos e pedagógicos pelas escolas, a escuta tornou-se fundamental para avaliar
as necessidades e os avanços de cada contexto, suas histórias e trajetórias. Tais
ações foram embasadas nos documentos e orientações publicados pela Rede Mu-
nicipal de Ensino de São Paulo, sendo elas: 

• Instrução Normativa SME nº 15, de 08 de abril de 2020  


• Carta aos Educadores / COPED/SME  
• Decreto nº 59.283, de 16/03/2020  
• Decreto nº 59.335, de 06/04/2020  
• Recomendação do CME nº 02/2020, de 21 de março de 2020  
• Resolução do CME nº 02/2020, de 21 de março de 2020 
• Minuta de Protocolo de Retorno às aulas + Instrução Normativa SME nº 19,
de 22 de junho de 2020 

Ao direcionarmos o olhar para o trabalho do profissional que atua na Co-


ordenação Pedagógica, o Caderno de Orientações Didáticas do Coordenador
Pedagógico destaca que, na escola:

Entre as suas muitas demandas, organiza os conteúdos de for-


mação continuada na escola [...]. Essa é uma tarefa de grande
responsabilidade e que requer, além de planejamento, conheci-
mento acerca de sua função e dos princípios normativos que re-
gem a educação e a Rede Municipal de Ensino.
(SÃO PAULO, 2018, p. 39). 

Sob a perspectiva do papel do Coordenador Pedagógico como articulador


do grupo docente na escola, destaca-se sua fundamental importância para tecer
discussões e reflexões com o coletivo da escola, de modo a identificar as deman-
das de formação para encaminhar as ações de acompanhamento e recuperação
das aprendizagens com foco na priorização curricular, a partir dos dados do
mapeamento e acompanhamento para garantia das aprendizagens. 

28
No que se refere à avaliação da aprendizagem, espera-se que: 

A coordenação pedagógica, no desenvolvimento de suas ativida-


des de orientação e acompanhamento do trabalho docente, tra-
balhe na perspectiva de uma avaliação diagnóstica, formativa e
cumulativa, estimulando a reflexão sobre a prática, problema-
tizando as dificuldades apresentadas pelos estudantes e profes-
sores(as) e dando suporte para a elaboração de estratégias que
permitam a construção coletiva de encaminhamentos e propostas
didáticas que garantam a aprendizagem de todos os estudantes
e promovam percursos formativos diferenciados de acordo com as
necessidades diagnosticadas.”
(AVALIAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR p. 129). 

Para o planejamento das ações, faz-se primordial uma escuta ativa a fim
de levantar as formas de acompanhamento das aprendizagens, considerando os
possíveis e diferentes avanços, assim como as dificuldades apresentadas pelos
estudantes neste percurso, bem como organizar as prioridades do trabalho pe-
dagógico, com foco no compromisso com a equidade educacional. 
Desta forma, a avaliação da aprendizagem assume seu papel de fornecer
subsídios para o (re)planejamento do ensino, sendo a avaliação diagnóstica con-
siderada como ponto de partida para fomentar a análise das aprendizagens de-
senvolvidas neste período de isolamento social, sendo necessário o encaminha-
mento de propostas que se adequem às necessidades de cada estudante e grupo.

Mapear as aprendizagens é imprescindível para pensar em um


(re) planejamento  que seja eficaz e que de fato atenda às de-
mandas educacionais. O mapeamento das intenções e ações é
instrumento valioso que compõe o Plano de Ação de uma escola
comprometida com a aprendizagem de seus estudantes e com a
qualidade da educação no seu território. Fazer a cartografia do
território da formação é fundamental para delinear os itinerá-
rios formativos, as fronteiras de atuação, as características dos
grupos, as marcas e culturas já construídas, as escolhas feitas,
as ações desenvolvidas, as possibilidades existentes e os desafios
a serem enfrentados. Pelo mapeamento das ações é possível cons-
truir sínteses do processo vivido e, a partir delas, mapear novas
ações e frentes de trabalho.
(JARR A, 2019).

29
PAUTA 1
MAPEAMENTO E DIAGNÓSTICO DAS APRENDIZAGENS

Objetivos:
• Coletar e analisar dados inerentes ao processo de aprendizagem dos estudan-
tes, tendo em vista a relação entre ensino e aprendizagem no direcionando do
trabalho pedagógico;
• Articular/mobilizar ações a partir dos dados das aprendizagens tendo em vista
a tomada de decisão para o (re)planejamento docente.

Conteúdos:
• Mapeamento e diagnóstico das aprendizagens.

1º Momento:
O que você entende por mapeamento das aprendizagens?
Registre suas palavras.

A partir dos registros, socialize com o grupo sua definição, considerando


as seguintes questões:

30
• O trabalho desenvolvido pela Unidade Educacional evidencia esse mapeamento?
• Que elementos e instrumentos são considerados para o mapeamento e diag-
nóstico das aprendizagens?

Em nossa rede dispomos de muitos dados de aprendizagem e analisa-los, sob


a perspectiva do mapeamento, será um exercício essencial à equipe escolar. Além dos
dados das avaliações externas disponíveis no SER Ap, temos os dados das Sondagens
de Língua Portuguesa, para o Ciclo de Alfabetização, e de Matemática, para os Ciclos
Interdisciplinar e Autoral no sistema de Sondagem. De maneira similar, as planilhas
de acompanhamento do PAP permitem à equipe, neste momento, a análise daqueles
estudantes que são público-alvo do projeto e exigem um olhar diferenciado no que tange
às suas aprendizagens. Outro movimento importante é considerar os estudantes já enca-
minhados ao NAAPA e os dados que os relatórios de encaminhamento e acompanha-
mento apresentam sobre eles para que sejam considerados nas ações de (re)planejamento.
As atas finais de 2019 e as avaliações internas, também podem ser objetos de análise
para a tomada de decisões.

Essa é uma reflexão importante para o grupo de profissionais da escola


para que os olhares sejam ampliados em relação aos dados de aprendizagens.

2º Momento:
Qual o papel de cada sujeito na tomada de decisão a partir das ações mapeadas?

Papel da Equipe
Gestora

Papel dos Papel dos


Escola
Estudantes Professores

Papel das
Famílias

31
• O que os resultados das avaliações diagnósticas internas e avaliações externas
revelam sobre as aprendizagens dos estudantes?
• Que evidências foram consideradas para a construção do planejamento indi-
vidual e coletivo? 

3º Momento:
Planejando ações
A partir das discussões e reflexões proporcionadas, descreva no quadro
a seguir:
• O que fazer com os dados coletados?
• Quais ações de acompanhamento das aprendizagens dos estudantes serão de-
senvolvidas? 
Ações de acompanhamento aos estudantes

32
PAUTA 2
AVALIAÇÃO EXTERNA E EM LARGA ESCALA

“Avaliar é um ato pelo qual, através de uma disposição


acolhedora, qualificamos alguma coisa (um objeto, ação ou
pessoa), tendo em vista tomar uma decisão sobre ela”.
(LUCKESI, 2000)

Objetivo:
• Compreender os principais conceitos de avaliação.

Conteúdos:
• Avaliação institucional: Avaliação externa e em larga escala.

1º momento:
Leia a citação e a imagem a seguir e reflita:
• De onde partir?
• Onde queremos chegar?

“Não há vento favorável para quem não sabe onde querchegar”


(Sêneca)

33
Crédito da Imagem
Vick Muniz- Bienal Veneza, 2015

2º momento:
Primeiras Ideias sobre avaliação: Painel de ideias
• Como podemos definir avaliação institucional?

3º momento:
Compreendendo as dimensões da Avaliação Institucional:
• A partir do excerto a seguir, responda: A avaliação institucional pode combi-
nar processos de autoavaliação e de avaliação externa. O que o grupo docente
compreende sobre estas duas perspectivas?

A avaliação atravessa o ato de planejar e de executar;


por isso, contribui em todo o percurso da ação planificada. A
avaliação se faz presente não só na identificação da perspectiva
político-social, como também na seleção de meios alternativos e
na execução do projeto, tendo em vista a sua construção. Ou
seja, a avaliação como crítica de percurso, é uma ferramenta ne-
cessária ao ser humano no processo de construção dos resultados
que planificou produzir, assim como é no redimensionamento
da direção da ação. A avaliação é uma ferramenta da qual o
ser humano não se livra. Ela faz parte de seu modo de agir e,
por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível.
(LUCKESI, 2011, p.137).

34
4º Momento:
Compreendendo as dimensões das Avaliações Externas:
• Leitura do excerto:

Avaliação externa e em larga escala:


Este sistema é composto de diversas avaliações que visam suprir gestores e docen-
tes de informações sobre a Rede e seus estudantes, além de auxiliar no estabelecimento
de metas de aprendizagem. São elas: Provinha São Paulo, Prova São Paulo, Avaliação
Diagnóstica, Prova Semestral, Prova EJA e Simulado Enem. São iniciativas que
atendem a propósitos complementares aos das avaliações que se realizam, no dia a dia,
pelos(as) professores(as). Seus resultados devem ser úteis à própria escola e também aos
gestores das demais instâncias da rede de ensino e organismos direta ou indiretamente
envolvidos com a gestão educacional.
As avaliações dos estudantes constituem-se de atividades que os ajudam a apren-
der e permitem analisar o progresso que apresentam ao longo e ao final de uma etapa
escolar. Nesse contexto, destacam-se os usos da avaliação pelo(a) professor(a) e pela
escola, com as finalidades diagnóstica, formativa e cumulativa.
Seus resultados devem ser úteis à própria escola e também aos gestores das de-
mais instâncias da rede de ensino e organismos direta ou indiretamente envolvidos com
a gestão educacional.

(Avaliação no contexto escolar: vicissitudes e desafios para (res)significação de concepções e práticas


São Paulo: SME/COPED, 2020, p. 71).

5º Momento:
• Quais ações são realizadas pela escola após a divulgação dos dados da Avaliação
Externa?
• Socialização

35
PAUTA 3
POTENCIALIDADES DOS DADOS DAS AVALIAÇÕES
EXTERNAS: INTERVENÇÕES POSSÍVEIS

Objetivo:
• Compreender as potencialidades das avaliações externas.

Conteúdo:
• Dados das avaliações externas.

1º momento:
Retomada das ações da escola diante de dados das avaliações externas:
• Como são as análises das provas do sistema de avaliação (Provinha/Prova São
Paulo, Prova Semestral (2019);
• Os resultados das provas indicam reorientação dos planos de ensino dos ciclos
de aprendizagem? Como articular os resultados de aprendizagem e o planeja-
mento docente?
• Como analisar quais habilidades a turma alcançou e quais habilidades não al-
cançou em função do esperado para o ano escolar?
• Com base nos resultados da turma na Provinha/Prova São Paulo, quais altera-
ções são necessárias nos planos de ensino e quais mudanças serão fundamentais
no contexto atual?

36
2º momento:
No coletivo: Painel de ideias com as respostas dos professores

37
38
39
PAUTA 4
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

“Não podemos ter nenhuma dúvida sobre o que a criança


deve aprender. É a partir desta clareza que conseguimos reu-
nir os meios para que isso aconteça. Os meios de gestão, os re-
cursos, os recursos humanos, o financiamento, a capacitação
do professor, todas essas coisas essenciais.” 
(MAGISTÉRIO, SME, nº4, 2015, p. 9) 

Objetivo:
• Aprofundar os conhecimentos sobre Avaliação Diagnóstica e sobre a construção
de instrumentos para mapeamento das aprendizagens.

Conteúdo:
• Avaliação Diagnóstica.

1º Momento:
Como saber que aprendizagens tiveram nossos estudantes nesse período de
distanciamento das atividades escolares presenciais?

2º Momento:
Reflexões acerca da concepção de avaliação.

Para discutir a importância do diagnóstico para o mapeamento das


aprendizagens, realizem a leitura de cena retirada do documento Avaliação no
Contexto Escolar:

40
“O diagnóstico das dificuldades dos estudantes, a compreensão do erro em uma
perspectiva construtiva e a reflexão dos professores sobre sua ação favorecem uma pos-
tura investigativa, o que possibilita orientar a intervenção didática para promover a
aprendizagem de todos os estudantes.
Em um de seus livros, Depresbiteris (2011, p.75) analisa casos para apresentar
conceitos e práticas relacionadas à avaliação da aprendizagem. Um dos casos utilizados
pela autora é o seguinte:
A mãe olhou o caderno do filho e se desesperou.
— Minha nossa Felipe, quanto vermelho na sua redação! Como você consegue
errar tanto? Acho que o professor gastou uma caneta vermelho só para você.
— Mãe, ele disse para eu copiar 50 vezes cada palavra que eu errei. Eu já fiz
isso da outra vez, mas continuo errando algumas palavras.
— Também você não presta atenção, não pensa. E em Matemática, como você
está indo? Onde está a prova do mês que eu ainda não vi?
— Mãe, em Matemática o meu professor é muito legal! Ele não põe vermelho,
ele diz assim: “Por que você não pensa melhor sobre esse problema? Vamos conversar
sobre o que você fez”.
— Eu até estou gostando mais de matemática!
(Diagnóstico na perspectiva da avaliação formativa. Avaliação no Contexto Escolar, p. 23)

3º Momento:
Em grupos:
O que os dados da avaliação diagnóstica podem nos revelar acerca das
aprendizagens dos estudantes?
Como os professores podem fazer uso desses dados para o planejamento e
a realização das ações que garantam essas aprendizagens?
Com os dados da avaliação diagnóstica, que ações os professores precisam
realizar para garantir as aprendizagens dos estudantes?

4º momento:
Socialização dos grupos

41
5º momento:
Avaliação final das discussões sobre o tema: Mapeamento das aprendizagens

42
(RE)PLANEJAMENTO
O COORDENADOR PEDAGÓGICO
COMO GESTOR DO CURRÍCULO:
INDICAÇÕES PARA O (RE)PLANEJAMENTO
Os saberes e fazeres desenvolvidos pelos profissionais da Rede Municipal
de Ensino de São Paulo neste período de pandemia têm revelado reflexões es-
senciais no tocante à reorganização de estratégias pedagógicas que promovam
a reorganização de estratégias pedagógicas em busca da garantia dos direitos de
aprendizagens dos(as) estudantes. Realizar um trabalho que atenda às reais ne-
cessidades educativas e formativas de nossos estudantes requer um planejamento
constante, organizado por meio do registro da documentação pedagógica para
garantir o acompanhamento deste processo.
Além disso, as discussões propostas pelas pautas deverão, também, fortale-
cer o grupo de professores da escola para a participação no processo que chama-
mos de “Priorização Curricular” - PC, que, em sua primeira etapa, buscará orga-
nizar Mapas de Foco, com objetivos de aprendizagem e objetos de conhecimento
que se constituam em um conjunto de aprendizagens essenciais e inegociáveis, às
quais estudantes têm direito. A segunda etapa, complementar à primeira, ocor-
rerá após a aplicação e resultados da Avaliação Diagnóstica e permitirá um ajuste
mais refinado dos Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento priorizados,
com vistas à recuperação das aprendizagens e às necessidades específicas da UE.
Você encontrará, a seguir, sugestões de pautas que poderão nortear o tra-
balho e serem desenvolvidas como um diálogo participativo com os educadores
e estudantes, podendo ser reorganizadas de acordo com plano de formação de
cada Coordenador (a), ou seja, agrupar ou desagrupar as atividades, planejando
e registrando seu projeto de formação de professores de acordo com as neces-
sidades do seu grupo, gerando uma documentação pedagógica pertinente para
análise e reflexão do e sobre os resultados do trabalho.
Ao final das pautas, verifique as indicações bibliográficas que auxiliaram
na elaboração do plano de ação do Coordenador Pedagógico. Antes de iniciar o
trabalho de replanejamento do plano curricular da escola e dos planos de ensino
docentes, revisite os textos sobre o papel do(a) Coordenador(a) como forma-
dor(a) articulador(a) e transformador(a), para retomar esses conceitos e elaborar
um plano de ação da Coordenação Pedagógica da escola que dialogue com estes
saberes e fazeres.
Planejar, registrar, compartilhar e acompanhar os resultados por meio dos
registros ajuda a desenvolver parceria e colaboração necessárias numa gestão
pedagógica democrática e participativa para alcançar os objetivos e metas acor-
dados coletivamente no Projeto Político-Pedagógico, em especial os objetivos de
aprendizagem expressos no plano curricular e seu desenvolvimento nos planos
de ação, planos de ensino e planos de aprendizagem. Nessa perspectiva, visando
potencializar esta ação, apresentamos, a seguir, sugestões de pautas e referências
bibliográficas que auxiliarão o coordenador em seu percurso formativo, corro-
borando com ideias e reflexões sobre os contextos vividos, suas dificuldades e
possibilidades, fortalecimento do trabalho coletivo e das ações e intervenções
possíveis em cada território.

44
As pautas 1 e 2 discutem o replanejamento e auxiliam o coordenador a or-
ganizar situações para pensar os conceitos de Currículo, ressignificando o plano
curricular local e os critérios para o registro deste; a pauta 3 auxilia na elaboração
do plano de ensino, discutindo as estratégias didáticas e os critérios para elabo-
ração dos planos de trabalho docente. Cabe ao Coordenador(a) Pedagógico(a)
utilizá-las dentro da lógica do seu plano de ação, considerando os conhecimentos
e práticas locais. Assim, uma pauta pode se desdobrar em várias, ou já apresen-
tar temas/etapas superadas em sua Unidade Educacional. Trata-se, portanto, de
material de apoio.
Replanejar, registrar, acompanhar e compartilhar é preciso. Neste movi-
mento, a ação do coordenador pedagógico como formador, articulador e trans-
formador, no acompanhamento do planejamento docente, é fundamental para a
aproximação de sentidos, princípios e concepções que pautarão a construção do
plano curricular e do plano de ensino na Unidade Educacional.
Que as palavras que compõem os textos e pautas sejam fontes inspiradoras
que façam sentido e abram perspectivas para um processo dialógico que pro-
mova autoria, aprendizagens significativas e abertura para planejamentos que
valorizem as vozes e saberes de educadores e estudantes.
Boas reflexões e que as tessituras formativas sempre possam fortalecer as
suas ações como formador(a), articulador(a) e transformador(a), no acompanha-
mento do planejamento docente.

45
PAUTA 1
(RE)PLANEJAMENTO: PLANO CURRICULAR
Objetivos:
• Revisitar o sentido do planejamento: por que, para quê e para quem;
• Revisitar o plano curricular local readequando às novas necessidades de apren-
dizagens dos estudantes.

Conteúdos:
• Plano curricular;
• Critérios para elaboração dos planos curriculares;
• Critérios para acompanhamento e efetivação do plano curricular.

1º Momento:
Observe o conjunto de imagens e responda: Como ficou o planejamento
docente durante a pandemia?
Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Azul_do_céu_(Kandinsky)

Wassily Kandinsky, ‘Azul Celeste’ (1940)

46
Imagem: https://tramp.com.br/noticias/conheca-arte-moderna-organi-
zada-de-ursus-wehrli/

Arte Moderna Organizada - Ursus Wehrli

47
2º Momento:
Em pequenos grupos, reflita sobre:
• As concepções que temos a respeito do que é aprendizagem e currículo.
• Como ambos contribuem para o processo de construção de conhecimentos?
Após a discussão no grupo menor, eleger um representante que será o por-
ta-voz para compartilhar as reflexões que emergiram do diálogo.
Ao finalizar as apresentações, quais ideias foram as que mais representaram
as falas coletivas? Destacá-las.

48
3º momento:
A partir das discussões, elabore coletivamente o conceito de plano curricu-
lar, realizando o registro das ideias.
• Socializar as conclusões dos grupos.

49
PAUTA 2
(RE)PLANEJAMENTO: PLANO DE ENSINO

Objetivo:
• Revisitar o plano de ensino adequando à nova realidade de espaços, tempos e
tecnologias.

Conteúdos:
• Plano de ensino;
• Critérios para elaboração dos planos de ensino;
• Plano de ensino como Registro.

1º momento:
Assista aos vídeos:
Vídeo: Mind Games - https://youtu.be/TvRhfaouBHs
Vídeo: Afternoon Class - https://youtu.be/CAYDRIbXFAc

• Reflexão coletiva a partir dos dois vídeos, tendo como ponto de análise a ques-
tão: Qual o sentido da escola na vida dos estudantes?
• Realizar o registro das ideias centrais.

2º momento:
Discutir o lugar do registro no fazer educativo e o que precisamos garantir
ao registrar um plano de ensino que corrobore com aprendizagens significativas.

50
Por que O que
registramos? registramos?

Como
registramos?

Possibilitam diálogo, troca de


experiências e construção de vínculos
(ao serem socializados)

São portadores de histórias

Registros Geram mudanças na prática

Favorecem a construção da identidade


profissional

Contribuem para sistematização do


trabalho e organização dos saberes

51
3º momento:
Assista ao vídeo: O Seu Olhar - Arnaldo Antunes

Disponível em: https://youtu.be/YOFyJ82zrX0

Registrar o fazer educativo, discutir concepções, qualificar os nossos sabe-


res e fazeres só é possível se nossos pensamentos se constituem de muitos olha-
res que ajudam a perceber os percursos explícitos e implícitos na nossa jornada
pedagógica e produzem em nós um deslocamento do mesmo com outros olhos.

4º momento:
Sistematização das ideias sobre Plano de Ensino: O plano de ensino como
instrumento de registro

Rememorar as ações, as reações, os sentimentos que


emergiram, a “pauta” da aula, a seleção de conteúdos, as in-
tervenções, a metodologia utilizada, o que ocorreu de acordo
com o previsto, o inusitado/inesperado significa lançar para
essa situação uma segunda leitura, uma (re)visão do que foi
vivido e praticado. Registrar a prática educativa por meio de
diários, relatórios, sínteses de reuniões e avaliação constitui
um meio oportuno para promover essa releitura do trabalho.
(FUJIKAWA, 2012, p. 129)

52
PAUTA 3
(RE)PLANEJAMENTO: CURRÍCULO E TRILHAS
DE APRENDIZAGEM
Objetivo:
• Adequar o plano de ensino aos modos de trabalho docente que coadunem
com a abordagem proposta no Currículo da Cidade e nos cadernos Trilhas de
Aprendizagens.

Conteúdos:
• Plano de Ensino e o replanejamento.

1º momento:
Relacione o tema do encontro de hoje com as canções a seguir:
Medo de ser - Arnaldo Antunes https://youtu.be/s_a6dH8UdIA
Tocando em frente - Oswaldo Montenegro https://youtu.be/pOVZTWalN04

2º momento:
Leia o excerto a seguir:

Aquele que não mais planeja, talvez já tenha robotiza-


do suas ações, portanto, quem sabe, não tem a consciência do
que está fazendo, nem se ainda pode construir alguma coisa.
[...] Do ponto de vista educacional, o planejamento é um ato
político-pedagógico porque revela intenções e a intencionalida-
de, expõe o que se deseja realizar e o que se pretende atingir.
(LEAL, 2005, p.1)

53
Agora, responda:
• Como os registros colaboram com o replanejamento do plano curricular e de
ensino?
• Compartilhar as ideias.

3° Momento:
Pensando em seu planejamento docente, como estão contempladas as
ideias a seguir:
• Concepções presentes no Currículo da Cidade (Educação Inclusiva, Educação
Integral e Equidade);
• Matriz de Saber e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável;
• Atividades do material “Trilhas de Aprendizagens”.

4° Momento:
Socialização de ideias

5º Momento:
Avaliação final das discussões realizadas sobre o tema (Re)planejamento

54
RECUPERAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
DESAFIOS DA RECUPERAÇÃO DAS APRENDIZAGENS:
O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO
Neste documento, o foco das temáticas propostas para os momentos for-
mativos é a recuperação contínua. No entanto, destaca-se a necessidade de tam-
bém contemplar, nas pautas de formação, os elementos inerentes à recuperação
paralela, de forma a evidenciar para a equipe docente quais são as características
de cada uma das modalidades de recuperação e os critérios que deverão ser esta-
belecidos conjuntamente para definição do apoio mais adequado aos estudantes
com dificuldades de aprendizagem.
O objetivo geral das pautas aqui sugeridas é a discussão e reflexão
sobre quatro grandes temáticas envolvidas nas propostas de recuperação de
aprendizagens:

I) O que (não) é recuperação contínua? Qual é a diferença entre recu-


peração contínua e paralela?
II) Acompanhamento das aprendizagens por meio da documentação
pedagógica;
III) O diagnóstico da UE para o planejamento de estratégias de recu-
peração contínua;
IV) Organização e encaminhamentos para a recuperação contínua.

Cada pauta apresentará uma temática e disparadores para a proposição das


discussões. A quantidade e o tempo de duração dos encontros dependerá das
especificidades de cada Unidade Educacional, cabendo ao Coordenador Pedagó-
gico planejar os encontros formativos da forma que melhor atenda às demandas
e necessidades formativas do grupo docente, bem como elaborar, organizar e
publicizar seus objetivos e ações de acompanhamento diante do planejamento
da recuperação contínua realizado coletivamente pela equipe e que compõe o
plano de ação da Unidade Escolar. O acompanhamento da prática pedagógica
possibilitará ao CP a proximidade com os processos de ensino, que é condição
para a realização das intervenções necessárias para a qualificação das práticas.
Aproximar-se dos planos docentes possibilita maior intervenção na aprendiza-
gem dos estudantes

56
PAUTA 1:
AMPLIANDO O DIÁLOGO SOBRE RECUPERAÇÃO
CONTÍNUA E PARALELA

Objetivo:
• Discutir as características inerentes às modalidades de recuperação das aprendizagens.

Conteúdos:
• Características da recuperação contínua;
• Características da recuperação paralela.

1º Momento:
Para começar a conversa... O que fazemos de recuperação contínua em
nossas práticas docentes?

2º Momento:
Leitura e discussão do texto: Então, o que é Recuperação Contínua?

Então, o que é recuperação contínua?


Em um município como São Paulo, no qual o processo de ensino
e aprendizagem estrutura-se com base nos conceitos de Educação Inte-
gral, Equidade e Educação Inclusiva, a recuperação contínua se articula
ao Projeto Político-Pedagógico da Unidade Educacional. Pode-se afirmar,
com mais precisão, que a recuperação contínua é uma das componentes da
prática docente, assim como é o planejamento das aulas, a gestão de sala de
aula, a avaliação, entre outros.
A recuperação contínua pode ser concebida como um registro que
culmina em um Plano de Ação, redigido, por sua vez, em torno de uma
ideia essencial: a garantia da aprendizagem de todos os estudantes da Rede

57
Municipal de Ensino – RME de São Paulo. Ancorado pela garantia da
aprendizagem de todos os estudantes, o Plano de Ações da Recuperação
Contínua compõe este conjunto de intenções:
• O diagnóstico da turma realizado periodicamente;
• O planejamento de ações cuja finalidade primeira é o impedimento do acú-
mulo permanente de dificuldades dos estudantes ao longo do ano letivo,
impossíveis de serem sanadas nas últimas semanas de aula;
• A elaboração de intervenções docentes, norteadas pelos resultados dos estu-
dantes nas avaliações e pelo fato de que nenhum estudante é igual ao outro,
isto é, considerando os seus percursos singulares de aprendizagem;
• A certeza de que o processo de recuperação das aprendizagens compõe
o planejamento do professor, visto que esse o concebe como mais uma
oportunidade de aprendizagem dos objetos de conhecimento previstos em
determinado período do ano letivo;
• A consideração de que os resultados dos estudantes, não importa qual instru-
mento de avaliação foi utilizado, evidenciam aspectos das práticas docentes
que demandam reflexões e mudanças.
SME/COPED/COCEU
1º Semestre-2020

3º Momento:
Atividade em grupo:
Partindo das concepções presentes no Projeto de Apoio Pedagógico – Re-
cuperação de Aprendizagens e na leitura dos textos indicados, reflitam e respon-
dam às seguintes questões:

• Quais ações podem ser consideradas especificamente da Recuperação Contínua?


• Quais ações são específicas da Recuperação Paralela?
Leitura dos textos: Orientações Didáticas do Currículo da Cidade - Recu-
peração de Aprendizagens: Apoio Pedagógico e os sujeitos das aprendizagens
(p. 11 e 12); Encaminhamento e Agrupamentos para o Projeto de Apoio Peda-
gógico (p. 29 e 30).

58
4º Momento:
Socialização dos grupos

59
PAUTA 2
REGISTROS DE ACOMPANHAMENTO DAS APRENDIZAGENS

Objetivo:
• Realizar levantamento e análise de instrumentos de registro do acompanhamento
das aprendizagens e do processo de recuperação realizado com os estudantes
que apresentam dificuldades.

Conteúdos:
• Registros de acompanhamento das aprendizagens;
• Registros dos processos e das intervenções para recuperação de aprendizagens.

1º momento:
Levantamento coletivo dos instrumentos que compõem os registros sobre
as aprendizagens dos estudantes utilizados para o acompanhamento das apren-
dizagens, dos processos e das intervenções com os estudantes com dificuldades.

2º momento:
Atividade em grupo
A partir da análise dos registros, dialoguem sobre as seguintes questões:
• Os registros subsidiam e respaldam os encaminhamentos das ações com os
estudantes?
• Estão explícitas, nos registros, as intervenções realizadas de acordo com as
necessidades de cada estudante?
• É possível observar, na documentação pedagógica, os avanços dos estudantes
tendo como foco a continuidade dos processos de aprendizagem?

3º momento:
Socialização dos grupos

60
PAUTA 3
PLANEJAMENTO DA RECUPERAÇÃO CONTÍNUA A
PARTIR DO DIAGNÓSTICO DA UNIDADE
EDUCACIONAL: ALGUMAS ESTRATÉGIAS

Objetivo:
• Apresentar possíveis estratégias para a realização da recuperação contínua.

Conteúdo:
• Estratégias de recuperação contínua.

1º momento:
Em grupos:
Grupo 1 - Diálogo e reflexão entre os professores a partir do diagnóstico
da Unidade Educacional:
• A partir da afirmação a seguir “Os professores sabem que a classe não responde
de forma homogênea à apresentação de um conteúdo de estudo e que nem todos
compreendem usando as mesmas estratégias cognitivas" (Nova Escola, 2010),
qual é a importância da diversificação para contribuir com as aprendizagens
dos estudantes?

61
Grupo 2 - Diálogo entre os professores: Planejando as estratégias.
• A partir da afirmação "Se, ao verificar quem aprendeu o quê, você percebe que
um ou mais estão com dificuldade, é preciso repensar as estratégias e materiais
para eles" (Nova Escola, 2010), que tipos de estratégias podemos pensar a partir
do diagnóstico da turma?

62
2º momento:
Socialização dos grupos: Painel de ideias

63
PAUTA 4
ORGANIZAÇÃO E ENCAMINHAMENTOS PARA
A RECUPERAÇÃO CONTÍNUA:
A ELABORAÇÃO COLETIVA DE UM PLANEJAMENTO

Objetivo:
• Elaborar coletivamente o planejamento das atividades para Recuperação Contínua;
• Discutir possibilidades de inclusão de atividades de recuperação contínua dentro
do planejamento docente.

Conteúdos:
• Planejamento com atividades da Recuperação Contínua;
• Critérios e encaminhamentos para Recuperação Contínua.

1º Momento:
• Quais elementos não podem faltar em um planejamento de atividades da recu-
peração contínua da Unidade Educacional?
• Levantamento de critérios e encaminhamentos que serão registrados no Plano
de Ação.

2º Momento:
• Elaboração do Plano de Ação com atividades de Recuperação Contínua das
Aprendizagens

64
Porque (re)visitar percursos? • Autoavaliar-se
(professor, aluno, escola)
• Tomar decisões
É necessário para • Avaliar estratégias
garantir o avanço das pedagógicas adotadas
aprendizagens. • Buscar outras estratégias
pedagógicas
(formação continuada)
Como (re)visitar
percursos?

3º Momento:
• Socialização do Planejamento

4º Momento:
Avaliação final das discussões realizadas sobre o tema Recuperação das
Aprendizagens

65
Referências bibliográficas - Tema Acolhimento

ALVES, José Matias; CABRAL, Ilídia (org.). Ensinar e aprender em tempo de COVID-19: entre o
caos e a redenção. Porto: Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa,
2020.

GUILHERME, Alexandre Anselmo et al. Educação básica em tempos de pandemia: guia de


recomendações gerais para reabertura das escolas. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília,
[2020].

LACERDA, Tiago Eurico de; TEDESCO, Anderson Luiz (org.). Educação em tempos de Co-
vid-19: desafios e possibilidades. Curitiba: Bagai, 2020. v.1

LIBERALI, Fernanda Coelho et al. (org.). Educação em tempos de pandemia: brincando com um
mundo possível. Campinas, SP: Pontes, 2020.

Referências Bibliográficas – Tema Mapeamento das


aprendizagens

AVALIAÇÃO um direito do aluno. Magistério. São Paulo: SME/ DOT, n. 4, 2015.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo,


Cortez, 2011.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógi-
cas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Avaliação no contexto escolar:


vicissitudes e desafios para (res)significação de concepções e práticas. São Paulo: SME / COPED,
2020.

SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica.


Agir com a escola: revisitar, ressignificar, avaliar, replanejar. São Paulo: SME / DOT, 2016.

Referências Bibliográficas – Tema (Re)planejamento

CRISTOV, L; BRUNO. E. O coordenador pedagógico como gestor do currículo escolar. In:


PLACCO, V. M. N. S.; ALMEIDA, L. R. (org.). O coordenador pedagógico e a formação centrada na
escola. São Paulo: Loyola, 2013.p.81-92

FUJIKAWA, Mônica Matie. O coordenador pedagógico e a questão do registro. In: ALMEIDA,


Laurinda Ramalho; SOUZA, Vera Maria Nigro de. (org.) O coordenador pedagógico e as questões da
contemporaneidade. São Paulo: Loyola, 2012. p. 127-142.

66
LEAL, Regina Barros. Planejamento de ensino: peculiaridades significativas. Revista Iberoa-
mericana de Educación, Madrid, v. 37, 2005.

LIBÂNEO, José Carlo. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Heccus,
2018.

Referências Bibliográficas – Tema Recuperação


das aprendizagens

NOVA ESCOLA; MOÇO, Anderson; MONROE, Camila. 11 respostas para as questões mais
comuns sobre recuperação. Nova Escola, São Paulo, n. 235, 1 set. 2010. Disponível em: https://
novaescola.org.br/conteudo/1338/11-respostas-para-as-questoes-mais-comuns-sobre-recuperacao.
Acesso em: 18 ago. 2020.

SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Orientações didáticas do Currículo


da Cidade: recuperação de aprendizagens: apoio pedagógico e os sujeitos das aprendizagens. São Pau-
lo: SME/COPED, 2019.

SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Reunião de organização pedagógica:


COPED/COCEU: 1º semestre 2020. São Paulo: SME, 2020. Disponível em: https://educacao.sme.
prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/01/Reuniao_Organizacao_Ped_2020.pdf. Acesso em:
18 ago. 2020.

SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Prova semestral: junho 2017: da aven-
tura de aprender: sempre um (re)começo. São Paulo: SME, 2017. Disponível em: https://educacao.sme.
prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2019/05/40039.pdf. Acesso em: 18 ago. 2020.

67
Consulte o acervo fotográfico disponível no Memorial da Educação Municipal da
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/Memorial-da-Educacao-Municipal
Tel.: 11 5080-7301 e-mail: smecopedmemorialeducacao@sme.prefeitura.sp.gov.br

68

Você também pode gostar