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TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS

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TRATAMENTOS

TÉRMICOS

dos Aços

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Definição e Conceitos Fundamentais:

⌦ Tratamento Té
Térmico: Operação ou conjunto de operações
( Heat Treatment ) realizadas no estado sólido que
compreendem aquecimento, permanência
em determinadas temperaturas e
resfriamento, realizados com a finalidade de
conferir ao material determinadas
características.

⌦ Tratamento Termoquí
Termoquímico: Operação ou conjunto de operações
( Thermochemical Treatment ) realizadas no estado sólido que
compreendem aquecimento, permanência
em determinadas temperaturas e
atmosferas e resfriamento, realizados com a
finalidade de conferir ao material
determinadas características superficias.

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Principais Processos:
RECOZIMENTO (Annealing) (Amolecimento, Homogeinização, Recuperação))
Recozimento Total ou Pleno
Recozimento em Caixa
Recozimento Subcrítico ou Intermediário
Esferoidização
Coalescimento (ductilidade máxima)
NORMALIZAÇ
NORMALIZAÇÃO (Normalizing) (Resfriamento ao ar)
TÊMPERA (Quench) (Endurecimento pela formação de martensita)
REVENIDO (Temper) (Alívio de tensões e redução de dureza)
MARTÊMPERA (Martempering) (Evitar trincas e empenamento)
AUSTÊMPERA (Austempering) (Produção de estrutura bainítica)
AUSTENITA RETIDA (Residual γ) (Tratamento de eliminação)
Revenimento múltiplo
Tratamento sub-zero
Encruamento
TÊMPERA SUPERFICIAL (Modificação das condições superficiais)
SOLUBILIZAÇ
SOLUBILIZAÇÃO (Solutioning) (Não ferrosos e aços inoxidáveis)
TERMOQUÍ
TERMOQUÍMICOS (Thermochemical) (Tratamentos superficiais: cementação, nitretação, etc)

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⇒ ELEMENTOS DE INFLUÊNCIA NAS TRANSFORMAÇÕES SÓLIDO / SÓLIDO

- Tamanho e geometria
COMPONENTE - Estrutura original (tam.
de grão, encruamento,
nível de segração, outros)

- Tipo de forno
AQUECIMENTO - Temperatura crítica
- Taxa de aquecimento

- Homogeinização
TEMPO DE AQUECI//TO da temperatura
- Crescimento de grão

- Reações que ocorrem


AMBIENTE. DE AQUECI//TO
na superfície da peça

- Ambiente de resfriamento
RESFRIAMENTO - Taxa de resfriamento
- Temperatura mínima

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Total ou Pleno
em Caixa
RECOZIMENTO Subcrítico/Intermediário
Esferoidização
Coalescimento
NORMALIZAÇ
NORMALIZAÇÃO
TÊMPERA
Tratamentos
REVENIDO
Térmicos
MARTÊMPERA
AUSTÊMPERA Revenimento múltiplo
AUSTENITA RETIDA Tratamento sub-zero
Encruamento
TÊMPERA SUPERFICIAL
SOLUBILIZAÇ
SOLUBILIZAÇÃO

CEMENTAÇ
CEMENTAÇÃO (Cementation)
Tratamentos NITRETAÇ
NITRETAÇÃO (Nitriding)
Termoquímicos CARBONITRETAÇÃO (Carbonitrinding)
BORETAÇÃO (Boroning)

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As diferentes classificações para os processos são definidas em função dos


métodos, equipamentos e condições do material após o tratamento.

A escolha de um tratamento específico, dependerá das condições finais desejadas


ao material e a posterior aplicação, sob o compromisso do menor custo de
processamento.

TEMPERATURAS CRÍTICAS

A1 – Mínima temperatura para a existência do Fe-γ

A3 – Máxima temperatura para a existência do Fe-α (AÇOS HIPOEUTETÓIDES)


ACM – Máxima temperatura para a existência do Fe3C (AÇOS HIPEREUTETÓIDES)

Para aços hipoeutetóides, pode-se estimar as temperaturas críticas (A1 e A3), em


consideração aos elementos de liga, pelas seguintes equações:

Ac1 ( o C ) = 723 − 20 ,7 (% Mn ) − 16 ,9(% Ni ) + 29 ,1(% Si ) − 16 ,9(% Cr )

Ac 3 ( o C ) = 910 − 203 (% C ) − 15 , 2 (% Ni ) + 44 , 7 (% Si ) + 104 (% V ) + 31 ,5 (% Mo )

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TEMPERATURAS CRÍTICAS DE ALGUNS AÇOS

TAXA DE AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO TAXA DE AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO


(28oC/h = 8x10-3 oC/s) (28oC/h = 8x10-3 oC/s)
AÇO TEMPERATURAS CRÍTICAS TEMPERATURAS CRÍTICAS NO AÇO TEMPERATURAS CRÍTICAS NO TEMPERATURAS CRÍTICAS
NO AQUECIMENTO RESFRIAMENTO AQUECIMENTO NO RESFRIAMENTO

Ac1 Ac3 Ar3 Ar1 Ac1 Ac3 Ar3 Ar1


1010 725 875 850 680 4150 745 765 730 670
1020 725 845 815 680 4340 725 775 710 655
1030 725 815 790 675 4615 725 810 760 650
1040 725 795 755 670 5046 715 770 730 680
1050 725 770 740 680 5120 765 840 800 700
1060 725 745 725 685 5140 740 790 725 695
1070 725 730 710 690 5160 710 765 715 675
1080 730 735 700 695 52100 725 770 715 690
1340 715 775 720 620 6150 750 790 745 695
3140 735 765 720 660 8115 720 840 790 670
4027 725 805 760 670 8620 730 830 770 660
4042 725 795 730 655 9260 745 815 750 715
4130 760 810 755 695
4140 730 805 745 680

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880
RESFRIAMENTO
Taxa de aquecimento e
860
Faixa de variação resfriamento = 28 oC/h
observada em A3 para o 840
aquecimento e o
820
resfriamento
TEMPERATURA [oC]

800

780
AQUECIMENTO
760
RESFRIAMENTO Ar3 Ac3
740
Ac1
Faixa de variação observada 720
em A1 para o aquecimento e
700
o resfriamento
Ar1 AQUECIMENTO
680

660

1010 1020 1030 1040 1050 1060 1070 1080


AÇO

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TRATAMENTOS PARA Esquemas dos Principais T.T.

DIMINUIR DUREZA E/OU RECOZIMENTO PLENO NORMALIZAÇÃO


ALIVIAR TENSÕES T
A3 ou ACM
T
A3 ou ACM
A1 A1
t TT Resfriamento ao t TT
T (oC) Aços Forno Resfriamento ao
Ar
Aquecimento Aquecimento
Liq + δ
1538o Líquido t t

1495o δ 0,09%
0,17%
0,53% Linha Liquidus
Para os aç
aços hipoeutetó
hipoeutetóides 50oC acima de A3 Para os aç
aços hipoeutetó
hipoeutetóides 50oC acima de A3

Linha Solidus Para os aç


aços hipereutetóides entre A1 e ACM Para os aç
aços hipereutetóides 25oC acima de ACM

1394o δ+γ γ + Liq


SUBCRÍTICO
T
A3

γ 2,11%
A1
NO
R MA
LIZ

ÃO
γ t TT Resfriamento ao
A cm Forno
912o A3 RE
CO Aquecimento
ZIM

α+γ
EN
TO
PL
γ + Fe C Ledeburita
t
EN
O
3 ( Fe3C + γ )
25oC abaixo de A1
RECOZIMENTO
RECOZIMENTO PLENO
INTERCRÍ
INTERCRÍTICO
727o α
0,02%
A1 T
ESFEROIDIZAÇÃO ESFEROIDIZAÇÃO
RECOZIMENTO SUBCRÍ
SUBCRÍTICO T
HB ≅ 80
A3 50o A3 ou ACM
50o
α + Fe3C A1 A1
T amb 0,008%
50o 50o

0% 80 < HB < 240 0,77% 240 < HB < 300 2,11% Resfriamento ao
Forno Resfriamento ao
Eutetóide Forno
Hipoeutetóide 100 % Perlita Hipereutetóide
α + Perlita ( α + Fe3 C ) Fe3C + Perlita Aquecimento Aquecimento
t t
50oC acima de A1 e 50oC abaixo de A1 50oC acima de ACM

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RECOZIMENTO

Recozimento é um termo gené


genérico que denota uma operaç
operação de Tratamento
Térmico que especifica AQUECIMENTO e manutenç
manutenção em uma temperatura por
TEMPO CONTROLADO, seguido de resfriamento em taxa especí
específica ( LENTA );

Os processos de recozimento, em geral, focalizam facilitar as opera


operaç
ções de
trabalho a frio e usinagem.
usinagem.

OBJETIVAM:

A.) Remover Tensões resultantes dos processos de fundição e conformação


mecânicas a frio;

B.) Diminuir a Dureza para Melhorar a Ductilidade, ajustar o tamanho de grãos,


regularizar a textura bruta de fusão e Equalizar a Composição ao longo da
peça.

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FAIXAS TÍPICAS PARA RECOZIMENTO PLENO OU SUPER-CRÍTICO,


SUBCRÍTICO E INTERCRÍTICO

FA
IXA
DE
TE
γ
MP

γ + Fe3C
ER
AT
γ+α UR
AP
AR
α FAIXA DE TEMPERATURAS PARA
RECOZIMENTO INTERCRÍ
INTERCRÍTICO
A
RECOZIMENTO PLENO

FAIXA DE TEMPERATURAS PARA RECOZIMENTO SUBCRÍ


SUBCRÍTICO

AÇOS AÇOS
HIPOEUTETÓ
HIPOEUTETÓIDES HIPEREUTETÓ
HIPEREUTETÓIDES

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RECOZIMENTO PLENO OU TOTAL

No recozimento pleno, o aç
aço é geralmente é aquecido até
até a AUSTENIZAÇ
AUSTENIZAÇÃO
COMPLETA da estrutura, seguido de RESFRIAMENTO LENTO em FORNO
DESLIGADO. O tratamento aplica-
aplica-se a todas as ligas Fe-
Fe-C e muitas ligas
não-
não-ferrosas: Cu e suas ligas, ligas de Al, ligas de Mg, Ni e Ti.

Para os aç
aços hipoeutetó
hipoeutetóides ≅ 50 oC acima de A3

Para os aç
aços hipereutetó
hipereutetóides ≅ 50 oC acima de A1

Motivo:
Motivo: Não pode ultrapassar Acm porque no resfriamento
ao atravessar esta linha forma-
forma-se Cementita (Fe3C) no
(α), fragilizando dessa
contornos de grão da Austenita (α
forma o aço.

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γ
FA
IXA
DE
TE

γ + Fe3C
MP
ER
AT

α
UR
γ+α
AP
AR
A RECOZIMENTO PLENO

AÇOS AÇOS
HIPOEUTETÓ
HIPOEUTETÓIDES HIPEREUTETÓ
HIPEREUTETÓIDES

ABNT/SAE 1006 ABNT/SAE 1010 DIN C10 ABNT/SAE 1045 DIN C45 ABNT/SAE 10100

Matriz Ferrítica recristalizada com Matriz Ferrítica recristalizada Matriz Ferrítica e Perlítica, com Grãos de Perlita com Cementita
a Perlita nos contornos de grãos. com Perlita nos contornos de grãos recristalizados. TG ASTM dispersa em rede nos cortornos de
TG ASTM índice 6 e 7. grãos. índice 6 a 8 (laminado a frio). grãos.
Recozido Dureza: 110
Dureza: HB
110 HB Dureza: máx
Dureza: máx 200 HB
200 HB
Recozido Dureza: 98
Dureza: HB
98 HB Recozido Dureza: máx 180 HB Recozido
100 x Nital 3,5% ( t : 5 a 8 s ) 400 x Nital 3,5% ( t : 5 a 8 s ) 200 x Nital 3,5% ( t : 5 a 8 s ) 700 x Nital 3,0 % ( t: 5 a 8 s )

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Temperaturas recomendadas e ciclos de resfriamento para recozimento pleno


em peças pequenas de aço carbono forjado
(Tempos de 1h para secção de 25 mm + ½ h para cada 25 mm adicionais)

TEMPERATURA DE Ciclo de resfriamento Faixa de Dureza HB


AÇO RECOZIMENTO
PLENO [oC] De [oC] Para [oC]
1018 855 – 900 855 705 111 – 149
1020 855 - 900 855 700 111 – 149
1022 855 - 900 855 700 111 – 149
1025 855 – 900 855 700 111 – 187
1030 845 – 885 845 650 126 – 197
1035 845 – 885 845 650 137 – 207
1040 790 – 870 790 650 137 – 207
1045 790 – 870 790 650 156 – 217
1050 790 – 870 790 650 156 – 217
1060 790 – 845 790 650 156 – 217
1070 790 – 845 790 650 167 – 229
1080 790 – 845 790 650 167 – 229
1090 790 – 830 790 650 167 – 229
1095 790 – 830 790 655 167 - 229

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RECOZIMENTO EM CAIXA

É o tratamento utilizado para a PROTEÇ


PROTEÇÃO grandes massas ou grande
número de peç
peças de aç
aço, de forma a impedir que a superfí
superfície acabada
das mesmas seja afetada por OXIDAÇ
OXIDAÇÃO ou DESCARNONETAÇ
DESCARNONETAÇÃO.

No caso de chapas e tiras de aç


aço, onde o processo é muito empregado,
o objetivo é produzir estruturas ferrí
ferríticas recristalizadas apó
após a
laminaç
laminação a frio. O equipamento de aquecimento empregado pode ser
intermitente ou contí
contínuo.

Nos fornos intermitentes, diversas bobinas de chapas são colocadas


nas soleiras dos fornos e cobertas por uma capa, sendo aquecidas
aquecidas com
atmosfera controlada, em perí
período de tempo que pode durar dias.
dias.

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RECOZIMENTO SUBCRÍ
SUBCRÍTICO ou INTERMEDIÁ
INTERMEDIÁRIO

Aplicado com TEMPERATURAS INFERIORES a A1;


Não envolve a formaç
formação de Austenita

O objetivo é ALIVIAR as TENSÕES originadas durante a solidificação de


peças fundidas ou produzidas em operações de conformação mecânica,
corte, soldagem ou usinagem, recuperar a ductilidade do aço trabalhado a
frio (encruado). Também é utilizado para ajustar o tamanho de grão e gerar
COALESCIMENTO e aglomeração de carbonetos.

A utilização do recozimento subcrítico será fortemente determinado pela


condição do histórico do material antes do tratamento.

O tratamento aplica-se a todas as ligas Fe-C, a ligas de Al, Cu e suas ligas,


Ti e algumas de suas ligas, ligas de Mg, de Ni etc.

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γ -Alívio de tensões de
estruturas pré-
conformadas;

α γ+α γ + Fe3C - Recristalização;


- Crescimento de grão;
TEMPERATURAS PARA RECOZIMENTO SUBCRÍ
SUBCRÍTICO
- Coalescimento de
estruturas;
AÇOS AÇOS
HIPOEUTETÓ
HIPOEUTETÓIDES HIPEREUTETÓ
HIPEREUTETÓIDES - Aglomeração de
Carbonetos;

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ESFEROIDIZAÇ
ESFEROIDIZAÇÃO
Objetivam MELHORAR a CONFORMABILIDADE a frio dos aç
aços. Melhorar a
usinabilidade de aç
aços hipereutetó
hipereutetóides e aç
aços ferramentas.

Aços podem ser esferoidizados,


esferoidizados, por operaç
operações de aquecimento e
resfriamento,
resfriamento, produzindo estruturas de CARBONETOS GLOBULARES.

MÉTODOS

1.) Manutenç
Manutenção por tempo 2.) Aquecimento e resfriamento
prolongado à temperatura pouco alternantes entre 2 temperaturas acima
abaixo da crí
crítica; crítica ( ≅ 50oC);
e abaixo da crí

A1 A1 50 C
o
Temperatura

Temperatura

o
50 C

Tempo Tempo

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3.) Aquecer acima da temperatura para Acm


dissoluç
dissolução dos carbonetos, seguido de

Temperatura
resfriamento rá
rápido (para evitar formaç
formação de A1
Seguir para o método 1 ou
rede de carbonetos) até
até temperatura pouco método 2
abaixo da de cristalizaç
cristalização. Manter na
temperatura,
temperatura, conforme 1, ou seguir o 2.
Tempo

Microestrutura esferoidizada de aç
aço 1040 apó
após 21h em 700oC
(4%Picral
(4%Picral + 2%Nital
2%Nital – 1000x)

Microestrutura esferoidizada de aço 1040 Partindo de Microestrutura Partindo de Microestrutura


após 21h em 700oC (4%Picral – 1000x) Martensítica Ferrítica + Perlítica

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RECOZIMENTO INTERCRÍ
INTERCRÍTICO

Austenita inicia a formação quando a temperatura do aço EXCEDE A1.


A solubilidade do Carbono aumenta abruptamente próximo a A1.

Nos aços HiPOEUTETÓIDES, entre as temperaturas A1 e A3 existe uma


MISTURA de Fe-α e Fe-γ, e acima de A3, a estrutura torna-se toda Fe-γ.

DEVE- EQUILÍBRIO ENTRE AS FASES α e γ , ASSIM


DEVE-SE OBSERVAR QUE O EQUILÍ
FORMAÇÃO COMPLETA DA FASE γ ACIMA DE A3 , NÃO SÃO
COMO A FORMAÇ
ATINGIDAS INSTANTANEAMENTE.

O GRAU DE HOMOGENEIDADE DA AUSTENITA DEPENDE DO TEMPO E DA


TEMPERATURA.

PARA SE OBTER UM TRATAMENTO EFICIENTE, DEVE-


DEVE-SE OBSERVAR A
HOMOGENEIDADE DA ESTRUTURA AUSTENÍ
AUSTENÍTICA.

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γ+α
γ A homogeneidade da
Estrutura Austenítica

α FAIXA DE TEMPERATURAS PARA


RECOZIMENTO INTERCRÍ
INTERCRÍTICO
γ + Fe3C depende do Tempo e da
Temperatura aplicada ao
sistema

AÇOS AÇOS
HIPOEUTETÓ
HIPOEUTETÓIDES HIPEREUTETÓ
HIPEREUTETÓIDES

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COALESCIMENTO
Esse tratamento é utilizado para se obter a MÁXIMA DUCTILIDADE nos aços.

Consiste de aquecimento SUBCRÍ


SUBCRÍTICO (abaixo de A1) seguido por LONGO
TEMPO no forno, para aglomeraç
aglomeração dos carbonetos em partí
partículas esfé
esféricas.

Similar ao recozimento subcrì


subcrìtico, com um perí
período de TEMPO
PROLONGADO para coalescer a cementita da perlita.

Devido aos longos perí


períodos de forno, deve-
deve-se observar com cautela
atmosfera.
parâmetros como: estabilidade da temperatura de forno e a atmosfera.

Normas recomendam:
recomendam: perí
períodos de 20 a 25 hrs para o coalescimento da perlita
e perí
períodos de 2 a 10 hrs para a martensita revenida (sorbita).

Recomenda-
Recomenda-se apó
após o coalescimento,
coalescimento, que o RESFRIAMENTO seja realizado
em FORNO DESLIGADO.

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RECOZIMENTO ISOTÉ
ISOTÉRMICO OU CÍ
CÍCLICO
Consiste no AQUECIMENTO em condiç
condições idênticas ao recozimento
pleno,
pleno, seguido de ESFRIAMENTO RÁ
RÁPIDO até
até uma T especí
específica onde o
aço é MANTIDO para que ocorra transformaç
transformação completa. Em seguida o
aço é resfriado até
até a temperatura ambiente.

A estrutura final obtida é mais uniforme que o caso do recozimento


pleno, e o ciclo de tratamento pode ser encurtado sensivelmente de modo
que o tratamento é muito prá
prático e rá
rápido.

Acm
A1

ratu
p
em
T

Tempo

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NORMALIZAÇ
NORMALIZAÇÃO
Na normalizaç
normalização, o aç
aço é geralmente é aquecido até
até a AUSTENIZAÇ
AUSTENIZAÇÃO
COMPLETA da estrutura, seguido de RESFRIAMENTO LENTO ao AR. O
tratamento aplica-
aplica-se a todas as ligas Fe-
Fe-C e não-
não-ferrosas: Cu, Al, Mg, Ni e Ti.

Taxas de resfriamento maiores que no caso do recozimento, produzindo


produzindo
estrutura mais refinada.

Velocidade de resfriamento depende das dimensões da peç


peça.

Acm
A1

ratu
p
em
T

Tempo

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ABNT/SAE 1006 ABNT/SAE 1010 DIN C10 ABNT/SAE 1045 DIN C45 ABNT/SAE 10100 ABNT/SAE 1045 DIN C 45

Matriz Ferrítica recristalizada com Matriz Ferrítica recristalizada Matriz Ferrítica e Perlítica, com Grãos de Perlita com Cementita Matriz Ferrítica com
a Perlita nos contornos de grãos. com Perlita nos contornos de grãos recristalizados. TG ASTM dispersa em rede nos cortornos de bandeamento de Perlita
TG ASTM índice 6 e 7. grãos. índice 6 a 8 (laminado a frio). grãos. coalescida.

Recozido Dureza: 98 HB Recozido Dureza: 110 HB


Recozido Dureza: máx 180 HB Recozido Dureza: máx 200 HB Coalescido Dureza: máx 169 HB

100 x Nital 3,5% ( t : 5 a 8 s ) 400 x Nital 3,5% ( t : 5 a 8 s ) 200 x Nital 3,5% ( t : 5 a 8 s ) 700 x Nital 3,0 % ( t: 5 a 8 s ) 500 x Nital 3,5% ( t : 5 a 8 s )

ABNT/SAE 1010 DIN C10 ABNT/SAE 1025 DIN C25 ABNT/SAE 1045 DIN C45 ABNT/SAE 1050 DIN C50 ABNT/SAE 1070

Matriz Ferrítica recristalizada Matriz Ferrítica com Perlita nos Matriz Perlítica normalizada com Perlita Fina e Ferrita em rede, Grande quantidade de
com restos de Perlita alinhada contornos de grãos (laminado a Ferrita nos CG. TG ASTM índice resultante do T.T. Estrutura Carbonetos Coalescidos numa
em CG. TG ASTM índice 6 e 7. quente) 5 e 6. típica de liga Hipoeutetóide . matriz de Perlita Fina.
Normalizado Dureza: 140 HB Normalizado Dureza: 130 a 195 HB Normalizado Dureza: 255 HB Normalizado Dureza: 270 HB Coalescido Dureza: máx 202 HB

100 x Nital 3,5% ( t: 5 a 8 s ) 100 x Nital 3,5% ( t: 5 a 8 s ) 100 x Nital 3,5 % ( t : 5 a 8 s ) 100 x Nital 3,5% ( t: 5 a 8 s ) 800 x Nital 3,5 % ( t : 5 a 8 s )

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TRATAMENTOS PARA Diagrama TTT e Estruturas para Resfriamento Rápido


AUMENTAR DUREZA PERLITA GROSSA

OU RESISTÊNCIA
TÊMPERA
T
A 3 ou ACM
A1
t TT Resfriamento em PERLITA FINA ( Troostita )
Água, Óleo, Banho de
Aquecimento Sal ou Metal Fundido
Mi
MF
t
Para os aç
aços hipoeutetó
hipoeutetóides 50oC acima de A 3

Para os aç
aços hipereutetóides 50oC acima de ACM
BAINITA SUPERIOR

MARTÊMPERA
T
50o A3 ou ACM
A1
Banho fundido
Resfriamento em
Água ou Óleo
50o
Mi BAINITA INFERIOR
MF
t
50oC acima de A CM

AUSTÊMPERA
T
50o A3 ou ACM
MARTENSITA
A1

Resfriamento ao ar

Aquecimento Martensita = Adolf Martens


Bainita = Edgar Bain
t
50oC acima de ACM

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CINÉTICA DE REAÇÕES NO ESTADO SÓLIDO

Aço Eutetóide Muitas transformações no


sólido não são instantâneas
100 Nódulos de perlita se tocam,
redução da taxa de transformação devido a obstáculos que
Porcentagem de perlita (%)

Região C
80 impedem / atrasam as reações
Crescimento dos núcleos
( dependentes do t ).
60

Região B Primeiro processo para a


40
Formação dos núcleos transformação é a Nucleação.
Nucleação
de perlita

20
Região A
Seguido pelo Crescimento
Curva S
0
Tempo de
incubação
ti Tempo (escala logarítmica) tf

Equação de Avrami :

Re ac = 1 − exp − kt n ( ) O tempo de incubação


representa a nucleação

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FENÔMENOS QUE INFLUEM NA CURVA DE AVRAMI:

Pontos energéticamente
Nucleação favoráveis para o início
da precipitação de uma
nova fase (discordâncias,
contorno de grão, etc..).

Dois fenômenos
que ocorrem de maneira
simultânea e concorrente

Através da difusão os átomos


Crescimento se reorganizam ao redor do
núcleo, fazendo com que a nova
fase cresça.

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DIAGRAMAS T.T.T. : CURVAS DE AVRAMI P/ DECOMPOSIÇÃO γ :

100

Porcentagem de perlita (%)


t f3 t f2 t f4 t f1
80

T3 Curva S
60
ou
T2 T1 Curva ITT
40
T4
20
(T1 > T2 > T3 > T4)
0
t i3 t i2 t i4 t i1 Tempo (escala logarítmica)

T1
Temperatura [ C]

o Austenita
Perlita Curvas C
T2
Austenita ou
+ Curvas TTT
T3 Perlita
Bainita
T4
Curva de final
Curva de início de transformação
de transformação
Tempo (escala logarítmica)
t i-min (tempo de incubação mínimo)

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ESTRUTURAS METAESTÁVEIS OBTIDAS NO RESFRIAMENTO :

Resfriamento Contínuo

MARTENSITA:
Estrutura Tetragonal
Monofásica
Formada por cisalhamento
Sem difusão do C
Independe do tempo
Muito dura e resistente
Dureza : 700 HB – 65 HRC – 650 HV

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Material: ABNT / SAE 1060 DIN C 60 Material: Aço ABNT / SAE 1040 DIN C 40

Elemento Percentual (%) Aplicação: Eletrodo de Elemento Percentual (%)


Aplicação: Virabrequins,
Carbono 0,55 - 0,65 solda, arruelas de Carbono 0,37 - 0,44 parafusos, cabos.
Manganês 0,60 - 0,90 pressão, fios de piano, Manganês 0,60 - 0,90
cabos, tirantes, molas.
Fósforo máx 0,04 Fósforo máx 0,04
Enxofre máx 0,05 Enxofre máx 0,05
Ferro Balanço Ferro Balanço
Dureza:400 a 500 HB Dureza:168 a 232 HB

Microestrutura: Matriz Martensítica proveniente de Microestrutura: Martensita Revenida proveniente de


T.T. de Têmpera com resfriamento em água a 25°C. Tratamento Térmico de Têmpera e Revenimento.
Aumento: 200 x Aumento: 200 x
Ataque: Nital 3,5%(tempo: 5 a 8 s) Ataque: Nital 3,5% (tempo: 5 a 8 s)

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M.O. T.E.M.

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Resfriamento Isotérmico

BAINITA:
Formada por Difusão do C
Necessita de T e t abaixo do joelho
Superior : lâminas de α com Fe3C nos CG
Inferior : forma de agulhas
Menos Dura e Resistente que M
Dureza : 400 HB – 40 HRC – 400 HV

AUSTÊMPERA
Processo de tratamento isotérmico - obtenção de alta tenacidade e resistência à fadiga.
Compreende basicamente as seguintes etapas :
aquecer até a temperatura de austenitização.
resfriar bruscamente até a temperatura de formação da bainita.

manter a temperatura pelo tempo necessário (transformação isotérmica entre 250 e 450oC) .

resfriar até a temperatura ambiente.

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B. Superior - aço AISI 1070 B. Superior - aço DIN 20MnCr5 MEV : B. Superior - aço 0,6%C

Forma-se no campo médio de transformação bainítica

Característica principal da bainita superior é a presença de placas longas


de ferrita, paralelas a carbonetos alongados

Somente são diferenciadas com precisão da Perlita Fina através de MEV,


sendo difícil por MO na maioria das vezes

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B. Inferior : aço AISI-1080 B. Inferior : aço DIN 45WCrV7 MEV : bainita inferior

Bainita Inferior possui grande semelhança com a martensita.

Principal ≠ : está na presença de carbonetos, cuja forma e distribuição


depende muito do teor de carbono do aço

Típico da Bainita Inferior : distribuição ordenada de “bastonetes” de


carbonetos que, se alinham com ângulos de 50º
a 60º em relação ao eixo das agulhas de bainita

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