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Teoria de estudo do movimento periódico de um pendulo simples (experimento 3)

Na natureza, existe um grande número de fenômenos em que se observam


eventos periódicos. As ondas sonoras, a vibração de uma corda, as radiações
eletromagnéticas e o movimento dos elétrons em um campo elétrico alternado são
alguns exemplos de fenômenos que apresentam grandezas com comportamento
oscilatório e periódico. Um sistema muito usado para estudar os movimentos
oscilatórios e periódicos é o pêndulo simples ele é um sistema mecânico que consiste
em uma massa puntiforme, ou seja, um corpo com dimensões insignificantes, presa
a um fio de massa desprezível e inextensível capaz de oscilar em torno de uma posição
fixa. Graças à sua simplicidade, esse pêndulo é bastante usado durante o estudo
do movimento harmônico simples.

Um pêndulo simples é um modelo idealizado consistindo de um objeto de massa


m que pode oscilar em torno de um ponto de equilíbrio, suspenso por um fio de
comprimento ℓ. Algumas situações familiares como uma criança em um balanço no
parque ou uma bola de demolição presa por um cabo à um guindaste podem ser
considerados exemplos de pêndulo simples. Observe a imagem abaixo:

Ao aplicar a segunda lei de Newton em ângulos θ pequenos, a aceleração da


massa m ao longo do eixo x estará dada como:

∑ Fj (Equação vetorial) (1)


ax= j=1
m

mg sin(θ)
ax= (Equação escalar) (2)
m
ax=−g sin (θ) (Equação escalar) (3)

d2 x
=−g sin(θ) (Equação escalar) (4)
d t2

Logo, na aproximação de ângulos θ pequenos, temos que:

sin ( θ ) ≅ θ (5)

x ≅ Lθ (6)

d 2 θ −g
= (7)
d t2 L

d 2 x −g
= (8)
d t2 L

Logo, temos que a equação (7) tem por solução:

θ ( t )= A sin(ωt + φ) (9)

A aceleração da gravidade g e ao comprimento do pendulo L da seguinte


maneira:

g
ω 2= (10)
L

Logo, temos que de modo que o período oscilação T será dada como:

g
T =2 π
√ L
(11)

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