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Curso de Questões Comentadas de Engenharia Mecânica para Concursos - 2019 Aula 09 – Ensaios.
e Instrumentação
Prof. Bairon Emiliano
Aula 09 – Ensaios e
Instrumentação
CURSO DE QUESTÕES COMENTADAS DE
ENGENHARIA MECÂNICA PARA CONCURSOS
1 de 119| www.direcaoconcursos.com.br
Isabelle Barreto - 12419987799
Curso de Questões Comentadas de Engenharia Mecânica para Concursos - 2019 Aula 09 – Ensaios. e Instrumentação
SUMÁRIO
SUMÁRIO ................................................................................................................................................... 2
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................... 3
CRONOGRAMA ........................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 5
QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR ............................................................................................. 6
LISTA DE QUESTÕES ................................................................................................................................ 89
GABARITO ................................................................................................................................................ 89
APRESENTAÇÃO
Olá, tudo bem? Sou o professor Bairon Emiliano. Seja muito bem-vindo a este meu
curso! Aqui no DIREÇÃO CONCURSOS sou responsável pelas disciplinas de Engenharia
Mecânica. Caso não me conheça, sou Engenheiro Mecânico pela Universidade Estadual
Paulista (UNESP). Fui aprovado nos concursos do Corpo de Engenheiros da Marinha,
Petrobrás e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Fui oficial da Marinha do
Brasil por 8 anos e atualmente sou Engenheiro Mecânico do CBMDF, também como
oficial. Ao longo dos anos realizei diversos concursos na área de engenharia mecânica e
pude verificar as principais dificuldades enfrentadas pelos alunos. Além disso, com
minha experiência foi possível compilar as principais disciplinas e tópicos que sempre se
repetem nos concursos.
Dessa forma, é com MUITA ALEGRIA que inicio este curso de QUESTÕES
COMENTADAS DE ENGENHARIA MECÂNICA PARA CONCURSOS. A programação
de aulas, que você verá mais adiante, foi concebida especialmente para a sua preparação
focada nas principais matérias que caem em concursos de Engenharia Mecânica, como, resistência dos materiais,
termodinâmica, elementos de máquinas, mecânica dos fluidos e outras. Tomei por base os editais mais recentes
das bancas FCC, FGV, CEBRASPE, AOCP e outras. Cobriremos TODOS os tópicos, ok? Nada vai ficar de fora, este
curso deve ser o seu GUIA de material de estudo! E você também não perderá tempo estudando assuntos que
geralmente não serão cobrados na sua prova. Deste modo, você aproveita o tempo da melhor forma possível,
estuda de modo totalmente focado, e aumenta as suas chances de aprovação. Estaremos juntos nesta jornada
até a sua APROVAÇÃO, combinado? E vamos encurtar este caminho!
Neste material você terá:
Curso de questões em VÍDEO

Exercícios resolvidos com teoria explicativa das questões
Curso de questões escrito (PDF)

MUITOS exercícios resolvidos sobre as principais matérias de Engenharia Mecânica
Acesso direto ao professor

para você sanar suas dúvidas DIRETAMENTE conosco sempre que precisar
Caso você queira tirar alguma dúvida antes de adquirir o curso, basta me enviar um e-mail ou um direct pelo
Instagram:
CRONOGRAMA
Como já adiantei, neste curso nós veremos as principais matérias exigidas pelas bancas nos concursos de
Engenharia Mecânica. Os tópicos cobrados, bem como o cronograma das aulas são os seguintes:
Aula Data Conteúdo
00 31/01 Aula DEMO
01 18/02 Resistência dos Materiais e Estática
02 11/03 Termodinâmica e Transferência de Calor
03 25/03 Sistemas Fluidomecânicos e Máquinas de Fluxo
04 08/05 Elementos de Máquinas
05 19/05 Materiais de Construção Mecânica e Soldagem
06 06/06 Vibrações e Dinâmica
07 21/07 Mecânica dos Fluidos
08 18/08 Refrigeração e Ar condicionado
09 15/09 Ensaios e Instrumentação
10 13/10 Manutenção mecânica
INTRODUÇÃO – ENSAIOS e INSTRUMENTAÇÃO
Nesta aula trataremos de dois assuntos altamente recorrentes nos concursos de ENGENHARIA MECÂNICA,
que é ENSAIOS MECÂNICOS e INSTRUMENTAÇÃO. Essas matérias caem mais de forma teórica do que em
questões de cálculo. Assim, nessa aula vamos resolver várias questões para que você aprenda e revise os principais
conceitos relativos à essa matéria.
Ensaios:
v DESTRUTIVOS;
v NÃO DESTRUTIVOS;
v DE FABRICAÇÃO
Instrumentação:
v PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO;
v CARACTERÍSTICAS DE MEDIÇÃO: ERRO, EXATIDÃO, PRECISÃO, etc.;
QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR

I - INSTRUMENTAÇÃO
1. COSEAC – UFF – 2015

Na instrumentação industrial são utilizados instrumentos para medição e atuação que são, respectivamente:
(A) manômetros e termostatos.

(B) motores de passo e aquecedores.
(C) chaves de fim de curso e motores elétricos.
(D) pressostatos e termômetros.
(E) velocímetros e termômetros.
RESOLUÇÃO:
Primeiramente, devemos lembrar a função de um instrumento de medição e de atuação. De forma bem
básica e direta, instrumentos de medição servem para MEDIR alguma variável, como pressão, temperatura,
distância, velocidade, etc. Já instrumentos de atuação possuem a função de atuar em algum sistema de controle,
por exemplo, com movimento linear, giratório ou oscilatório.
Assim, podemos dizer que um atuador é um dispositivo que converte a energia em movimento. Também
pode ser usado para aplicar uma força. Ele é tipicamente um dispositivo mecânico que leva energia – energia que
é normalmente criada por eletricidade, ar ou líquido – e é convertida em algum tipo de movimento. O movimento
pode ser virtualmente de qualquer forma, tais como o bloqueio, de aperto ou ejeção. Os atuadores normalmente
são usados em aplicações industriais ou fabricações e podem ser usados em dispositivos como motores, bombas,
válvulas e interruptores.
Com isso, após essa breve revisão, vamos categorizar os dados fornecidos nas alternativas:
• MEDIÇÃO: manômetros, termômetros e velocímetros;

• ATUAÇÃO: termostatos, pressostatos, motores de passos, aquecedor, chave de fim de curso;
Portanto, a alternativa (A) traz a resposta correta, pois, o MANÔMETRO é um instrumento medidor de
pressão e o TERMOSTATO é um dispositivo de AUTUAÇÃO destinado a manter constante a pressão de um
determinado sistema, através de regulação automática
Resposta: A
2. FCC – METRO-SP – 2018

Os instrumentos de medição podem ser classificados de acordo com as suas características. O instrumento, em
que a quantidade que está sendo medida é mostrada por meio do movimento de um ponteiro, pode ser
classificado como sendo um instrumento de:
(A) monitoramento.
(B) detecção de nulo.
(C) deflexão.
(D) controle.
(E) regulação.
RESOLUÇÃO:
Veja alguns exemplos de instrumentos de medição:
Assim, os instrumentos mostrados servem para medir pressão, sinal elétrico, distância, etc. Cada um deles
possui um princípio de funcionamento. Um exemplo simples e bastante utilizado de instrumento que usa um
medidor em forma de ponteiro é o MANÔMETRO.
Portanto, a alternativa (C) traz a resposta correta, uma vez que o instrumento, em que a quantidade que está
sendo medida é mostrada por meio do movimento de um ponteiro, pode ser classificado como sendo um
instrumento de: DEFLEXÃO.
Para complementar, temos as seguintes classificações de instrumento:
• MONITORAMENTO: instrumentos que fornecem apenas uma indicação visual (ou auditiva) da
amplitude da quantidade física;
• DETECÇÃO DE NULO: adiciona-se valores padronizados e conhecidos até que uma posição de
equilíbrio seja atingida;
• CONTROLE: instrumentos que fornecem uma saída na forma de um sinal elétrico sinal (ou óptico,
ou pneumático), proporcional à quantidade física sendo medida, podendo incluí-los em uma malha
de controle;
• DEFLEXÃO: a quantidade que está sendo medida é mostrada por meio do movimento de um
ponteiro;
•
Resposta: C
3. CESPE – BANCO DA AMAZÔNIA – 2010

Considerando os conceitos associados à instrumentação, julgue o item que se segue.
Os pressostatos são instrumentos capazes de manter a pressão dentro de estreitos limites predeterminados,
ligando ou desligando algum dispositivo corretor de pressão. Diferentemente dos manômetros, eles não possuem
um sensor de pressão.
Certo
Errado
RESOLUÇÃO:
Já falamos dos pressostatos anteriormente, ele é um instrumento de atuação. Já os manômetros de
medição. Veja a diferença entre eles.
PRESSOSTATO MANÔMETRO
Analisando a frase dada, temos que: Os pressostatos são instrumentos capazes de manter a pressão dentro
de estreitos limites predeterminados, ligando ou desligando algum dispositivo corretor de pressão.
Diferentemente dos manômetros, eles não possuem um sensor de pressão.
Portanto, a assertiva está incorreta, pois, assim como os manômetros, os pressostatos também possuem
um sensor de pressão. Seria impossível o irracional um instrumento ter que controlar uma determinada variável
sem ter que medi-la, certo?
Resposta: ERRADO
4. FCC – TRF2 – 2012

Goniômetro é um instrumento utilizado para determinar:
(A) passo entre filetes de roscas de parafusos.

(B) rugosidade de superfícies.
(C) ângulos entre duas retas.

(D) campo magnético.
(E) a opacidade de um material quando submetido à incidência da luz.
RESOLUÇÃO:
Pra você que nunca viu e nem ouviu falar de um GONIÔMETRO, veja a figura a seguir:
Muitas vezes, as bancas fogem ao padrão daqueles instrumentos convencionais de medição como,
termômetros, manômetros, dentre outros. Assim, o GONIÔMETRO é um instrumento utilizado para medir
ângulos entre duas retas. Portanto, a alternativa (C) traz a resposta correta.
Para complementar, vamos analisar os instrumentos de cada uma das alternativas:
• Passo entre filetes de roscas de parafusos = CALIBRADOR DE ROSCAS;
• Rugosidade de superfícies = RUGOSÍMETRO;
• Campo magnético = GAUSSMETER;
• A opacidade de um material quando submetido à incidência da luz = OPACÍMETRO
Resposta: C
5. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2014
O técnico identificou tal instrumento como sendo um(a):
(A) tubo de Venturi

(B) tubo de Pitot
(C) disco de nutação
(D) medidor de coriolis
(E) placa de orifício
RESOLUÇÃO:
DICA DE OURO: Acredito que já deu pra perceber a importância de conhecer VISUALMENTE os vários tipos
de instrumentos de medição. Muitas vezes, focamos nos livros durante a graduação e nos esquecemos da prática.
Por isso, ressalto a necessidade para todos os que estudam para concursos de conhecer de fato aquilo que estamos
estudando, nem que seja procurando uma imagem na internet.
O instrumento mostrado é um TUBO DE VENTURI. Ele é constituído de um tubo convergente/divergente,
com a presença de uma garganta. Seu objetivo é medir a velocidade de escoamento e a vazão de um líquido
incompressível, através da variação da pressão durante a passagem deste líquido por um tubo de seção mais larga
e depois por outro de seção mais estreita. Em geral, os tubos de venturi são medidores com o melhor desempenho
entre os seus similares, na categoria de medidores de obstrução. São os que provocam a menor perda de carga
permanente na medida, portanto os menos intrusivos.
Portanto, a alternativa (A) traz a resposta correta.
Vamos verificar alguns exemplos das outras alternativas:
TUBO DE PITOT
DISCO DE NUTAÇÃO
MEDIDOR DE CORIOLIS
PLACA DE ORIFÍCIO
Resposta: A

A vazão é uma das mais importantes variáveis de processos industriais. Através dela é possível controlar, por
exemplo, a pressão dentro de um vaso de pressão. Hoje no mercado para instrumentação, existem vários tipos de
medidores de vazão, sendo os mais comuns os dos tipos deprimogênio e linear. Os medidores de vazão que
correspondem aos dos tipos deprimogêneo e linear são, respectivamente,
(A) placa de orifício e bocais
(B) placa de orifício e tubo de Venturi

(C) área reversível e térmicos
(D) tubo de Venturi e térmicos
(E) tubo de Venturi e bocais
RESOLUÇÃO:
Vamos primeiramente categorizar os principais medidores de vazão em DEPRIMOGÊNEO e LINEAR:
• Medidores DEPRIMOGÊNIOS ou de Pressão Diferencial (perda de carga variável / área constante):

o Placa de Orifício;
o Bocal;
o Tubo de Venturi;
• Medidores LINEARES - Produzem um sinal de saída diretamente proporcional à vazão:

o Rotâmetro
o Eletromagnético
o Ultrassônico
o Turbina
o Coriolis
o Vortex
Portanto, a alternativa (D) traz a resposta correta: TUBO DE VENTURI (Deprimogêneo) e TÉRMICO (Linear).
A figura a seguir mostra um exemplo de um medidor de vazão por meio da diferença de temperatura.
Resposta: D
7. FCC – TRT3 – 2015

Rotâmetro é um instrumento de medição utilizado para:
(A) determinar as rotações por minuto de um eixo.

(B) determinar o número de revoluções por unidade de tempo de cada um dos eixos de um giroscópio.
(C) determinar a distância a ser percorrida por um veículo no deslocamento de uma rota previamente
estabelecida.
(D) determinar a vazão de um fluído.

(E) ajustar a rotação de um leitor de mídia digital (leitor de DVD, CD...).
RESOLUÇÃO:
Primeiramente, veja na figura a seguir alguns exemplos de ROTÂMEROS:
ROTÂMETRO: É um medidor de vazão de área variável, no qual um flutuador varia verticalmente sua posição
dentro de um tubo cônico, com escala, de material transparente, sendo vidro ou acrílico, proporcionalmente à
vazão do fluído (Líquido, Gás, Vapor). Em outras palavras, podemos dizer que o rotâmetro é um medidor indireto
de vazão de área variável.
Portanto, a alternativa (D) traz a resposta correta: Rotâmetro é um instrumento de medição utilizado para
DETERMINAR A VAZÃO DE UM FLUIDO.
Resposta: D
8. FADESP – COSANPA – 2017

Em instrumentação industrial, o tubo de pitot é utilizado para medir:
(A) nível.
(B) velocidade de fluidos.
(C) massa.
(D) temperatura.
RESOLUÇÃO:
Este é um dos principais instrumentos utilizados na aviação. Veja na figura a seguir alguns exemplos de um
TUBO DE PITOT.
Assim, temos que o TUBO DE PITOT é um instrumento de medição de velocidade muito utilizado para
medir a velocidade de fluidos segundo modelos físicos simulados em laboratórios de hidráulica.
Portanto, a alternativa (B) traz a resposta correta.
Resposta: B
9. CESGRANRIO – CITEPE – 2011

O instrumento responsável pela medição em rotações por minuto da velocidade de motores, eixos, árvores de
transmissão e fusos é denominado:
(A) barômetro
(B) psicrômetro
(C) paquímetro
(D) tacômetro
(E) manômetro
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar item por item:
A - Barômetro - MEDIDOR DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA.
B - Psicrômetro - MEDE A QUANTIDADE DE VAPOR EXISTENTE NA ATMOSFERA
C - Paquímetro - MEDIDOR DE PEQUENAS DISTÂNCIAS ESPESSURAS
D - Tacômetro - UTILIZADO EM VEÍCULOS PARA MEDIR DISTÂNCIA PERCORRIDA E VELOCIDADE

DESENVOLVIDA.
E - Manômetro - MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE FLUIDOS.
Portanto, a alternativa (D) traz a resposta correta: “O instrumento responsável pela medição em rotações
por minuto da velocidade de motores, eixos, árvores de transmissão e fusos é denominado: TACÔMETRO”.
Resposta: D
10. CESGRANRIO – LIQUIGÁS – 2014

Para caracterizar o eventual mau funcionamento do motor de uma máquina, foram instalados transdutores
piezoelétricos sobre os mancais de apoio do eixo. Esses instrumentos medem, diretamente, a(o):
(A) aceleração vibratória, em função do tempo

(B) velocidade vibratória, em função da frequência
(C) pressão de contato, em função do tempo
(D) força do eixo sobre o mancal, em função da frequência
(E) deslocamento vibratório, em função da frequência
RESOLUÇÃO:
Os transdutores piezoelétricos mais conhecidos e utilizados na indústria são os ACELERÔMETROS. Veja um
exemplo a seguir:
Esses sensores são instrumentos capazes de medir a vibração em mancais de motores ou outros tipos de
equipamentos rotativos. Por meio das medições, é possível identificar se os rolamentos dos mancais estão
danificados, por exemplo.
Assim, esses instrumentos são bastante utilizados em Manutenção preditiva, a qual visa acompanhar os
parâmetros de determinadas variáveis ao longo de medições realizadas periodicamente. A manutenção preditiva
indica o momento adequado de se fazer a manutenção corretiva planejada.
Portanto, a alternativa (A) traz a resposta correta: “Esses instrumentos medem, diretamente a aceleração
vibratória, em função do tempo”.
Veja um exemplo de medição realizada por meio de um acelerômetro.
Resposta: A
11.ESAF – ANAC – 2016

Indique qual dos seguintes instrumentos é utilizado para medir a rugosidade superficial.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
RESOLUÇÃO:
Novamente, como já comentado anteriormente, ressalto a necessidade de todos conhecerem na prática, ou
pelo menos visualmente, os principais instrumentos de medição usados na indústria.
Assim, vamos analisar item por item.
PAQUÍMETRO
TRANSFERIDOR
CALIBRADOR DE
ROSCA TAMPÃO
PASSA NÃO
PASSA
MICRÔMETRO
EXTERNO
RUGOSÍMETRO
Portanto, a alternativa (E) traz a resposta correta.

Resposta: E
12. FCC – DPE-SP – 2015

O instrumento utilizado para realizar inspeções visuais remotas para avaliar a severidade de descontinuidades em
superfícies e que tenham sido encontradas por métodos de inspeção convencionais é o:
(A) periscópio.
(B) boroscópio.
(C) microscópio.
(D) laparoscópio.
(E) epidiascópio
RESOLUÇÃO:
A) PERISCÓPIO - equipamento óptico, empregado especialmente em submarinos, que permite observar um
objeto ou conjunto de objetos por cima de obstáculos que impedem sua visão direta.
B) BOROSCÓPIO - sonda de inspeção visual remota que permite examinar o interior de uma estrutura
através de um pequeno espaço ou orifício, geralmente constituída por um tubo, rígido ou flexível, dotado de uma
lente objetiva em uma das extremidades e de uma lente ocular na outra, sendo utilizada em obras de engenharia,
na avaliação de maquinaria industrial, etc.
C) MICROSCÓPIO - um instrumento óptico com capacidade de ampliar imagens de objetos muito pequenos
graças ao seu poder de resolução.
D) LAPAROSCÓPIO - Instrumento para observação endoscópica da cavidade peritoneal por via

transabdominal.
E) EPIDIASCÓPIO - projetor de imagens de objetos opacos e de diapositivos.
Portanto, a alternativa (B) traz a resposta correta: “O instrumento utilizado para realizar inspeções visuais
remotas para avaliar a severidade de descontinuidades em superfícies e que tenham sido encontradas por
métodos de inspeção convencionais é o BOROSCÓPIO”.
Resposta: B
13.VUNESP – UNESP – 2015

Recursos utilizados pelos instrumentos, funcionamento básico e modo correto de operação são conhecimentos
essenciais para as medições industriais em geral. É correto afirmar que os “Strain Gauges” representam, por
exemplo, um recurso técnico aplicado em:
(A) rotâmetros, para determinação da velocidade de escoamentos.

(B) viscosímetros, para avaliação do índice de viscosidade de graxas sintéticas.
(C) células de carga, para determinação de esforços atuantes em peças.
(D) pares termoelétricos, para determinação da temperatura de fluidos.

(E) tubos de Pitot, para determinação da velocidade de fluidos.
RESOLUÇÃO:
Os Strain Gauges ou mais conhecidos como EXTENSÔMETROS são sensores colocados na superfície de uma
peça, responsáveis por medir a deformação diante da aplicação de um carregamento / força. Essa técnica é muito
utilizada para a verificação dos níveis de tensão atuante diante da condição de operação de um equipamento ou
máquina.
Assim, esses sensores são comumente utilizados em conjunto com células de carga, para determinação de
esforços atuantes em peças. Veja alguns exemplos a seguir:
Portanto, a alternativa (C) traz a resposta correta.

Resposta: C
II – CARACTERÍSTICAS DE MEDIÇÃO
14. FCC – TRT3 – 2015

Na terminologia utilizada na medição de grandezas físicas é correto dizer sobre um instrumento que:
I. Alcance (span em inglês) é o conjunto de valores que estão compreendidos dentro do limite superior e inferior
da capacidade de medida ou de transmissão do instrumento.
II. Faixa de medida (range em inglês) é a diferença algébrica entre o valor superior e o inferior da faixa de medida
do instrumento.
III. Erro é a diferença entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento e o valor real da variável medida.
IV. Repetibilidade é a máxima diferença entre diversas medidas de um mesmo valor da variável, adotando sempre
o mesmo sentido de variação. Expressa-se em percentagem do span do instrumento.
Está correto o que consta APENAS em:
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) III e IV
(D) II e IV.
(E) I e IV.
RESOLUÇÃO:
A partir desta questão vamos começar de fato a parte prática das medições. Até então, tínhamos estudados
os principais instrumentos para realizar as medições. Agora, vamos focar nas principais características das
medições e seus conceitos.
I. Alcance (span em inglês) é o conjunto de valores que estão compreendidos dentro do limite superior e
inferior da capacidade de medida ou de transmissão do instrumento. ERRADO.
Alcance ou SPAN é diferença algébrica entre o limite superior e inferior (Termômetro que mede de 10 a 100
graus, seu alcance é 90˚C).
II. Faixa de medida (range em inglês) é a diferença algébrica entre o valor superior e o inferior da faixa de
medida do instrumento. ERRADO.
Faixa de medida ou RANGE, é o conjunto de valores compreendidos dentro do limite superior e inferior da
capacidade do instrumento de medida. Por exemplo, no caso do termômetro, entre 10 e 100 ˚C.
CERTO.
Exatamente. Erro = valor lido - valor real da variável medida. Além disso, o erro pode ser ESTÁTICO (Regime
Permanente) ou DINÂMICO (Regime Transiente).
IV. Repetibilidade é a máxima diferença entre diversas medidas de um mesmo valor da variável, adotando
sempre o mesmo sentido de variação. Expressa-se em percentagem do span do instrumento. CERTO.
Perfeito. Por exemplo, um instrumento tem 10% de Repetibilidade. Significa dizer que ele tem uma diferença
máxima entre as medidas de um mesmo valor de 10%.90˚C = 9˚C.
Resposta: C
15.CESPE – FUB – 2015

No que se refere à instrumentação e à calibração de instrumentos de medição, julgue o item subsecutivo.
A experiência ou o conhecimento geral do comportamento e das propriedades dos materiais e de instrumentos

relevantes são imprescindíveis na avaliação de incertezas do tipo A.
Certo
Errado
RESOLUÇÃO:
Esta questão aborda os conceitos de INCERTEZAS do tipo A e B. Esse tema não é tão recorrente nos
concursos. Contudo, se cair, você meu aluno não vai deixar de acertar OK. Então vamos lá.
• INCERTEZA PADRÃO TIPO A: deve ser baseada em métodos estatísticos válidos para tratamento
de dados. Por exemplo:
o Cálculo do desvio-padrão da média de uma série de observações independentes;
o Utilização do método dos mínimos quadrados para ajustar uma curva aos dados a fim de
estimar parâmetros da curva e seus desvios-padrão;
o Identificar e quantificar efeitos randômicos em certos tipos de medições, quando efetuando
análise de variância.
• INCERTEZA PADRÃO TIPO B: é efetuada por outros meios que não a análise estatística de uma
série de observações. É usualmente baseada em julgamentos científicos utilizando todas as
informações disponíveis, que podem ser obtidas a partir de:
o Dados de medições anteriores;
o Incertezas herdadas da calibração dos equipamentos e padrões;
o Experiência ou conhecimento geral do comportamento dos instrumentos;
o Especificações do fabricante;
o Dados provenientes de calibrações e de outros certificados;
o Incertezas atribuídas a dados de referência provenientes de manuais ou publicações;
o Os efeitos das condições ambientais nas informações citadas acima;
o dados históricos de desempenho do método de medição;
o Especificações dos equipamentos e padrões;
o A experiência ou o conhecimento geral do comportamento e das propriedades dos materiais
e de instrumentos relevantes são imprescindíveis na avaliação de incertezas do tipo B.
Portanto, a assertiva está incorreta, pois a experiência ou conhecimento geral do comportamento dos
instrumentos são INCERTEZAS DO TIPO B.
Resposta: ERRADO

Para a realização da calibração de instrumentos de medição dimensional como o paquímetro, são necessárias, de
acordo com as normas internacionais, condições ambientais adequadas. Variações na temperatura do ambiente
provocam alterações dimensionais, tanto no padrão utilizado como no instrumento de medição objeto da
calibração; portanto, o paquímetro deve ser calibrado a uma temperatura de:
(A) 15 ºC.
(B) 25 ºC.
(C) 20 ºC.
(D) 28 ºC.
(E) 18 ºC.
RESOLUÇÃO:
Coloquei essa questão pois, a primeira vez que fiz de fato errei. Não achei uma norma específica para isso,
mas por convenção, as condições ambientais laboratoriais são:
• Temperatura = (20 ± 1) °C;

• Umidade relativa ≤ 65%.
Dessa forma, os paquímetros devem ser calibrados nessas mesmas condições ambientais. Portanto, a
alternativa (C) traz a resposta correta.
Resposta: C
17.CESPE – STM – 2011

A instrumentação tem-se destacado nas aplicações industriais e, por isso, tem-se aumentado sua aplicação nos
cursos de engenharia. Transdutores, sensores e detectores são parte do dia a dia e das indústrias. Com relação a
esse assunto, julgue os itens subsequentes.
Os instrumentos de medição podem ser de medição direta, indireta ou de comparação. Todos eles devem
apresentar: campo de medição, valor da escala, precisão de leitura, divisão de escala e ampliação.
Certo
Errado
RESOLUÇÃO:
Vamos revisar sobre os principais tipos de medição:
MEDIÇÃO DIRETA: consiste em comparar diretamente a grandeza a medir com outra da mesma espécie e
cujo valor se escolheu para unidade. Aqui é possível ler o dado diretamente no instrumento. Exemplos:
• medição da temperatura com termômetro de mercúrio;

• medição da massa com dinamômetro de mola;
• medição do comprimento através de uma régua ou paquímetro;
• determinação do tempo usando um cronômetro;
MEDIÇÃO INDIRETA: quando se pretende medir uma grandeza que é obtida por derivação matemática de
outras grandezas medidas diretamente. Por exemplo,
• Medição de uma pressão pneumática recorrendo à medição de altura de uma coluna de líquido que
se encontra em equilíbrio sob ação da pressão a medir;
• Medição da temperatura recorrendo a um termopar, lendo a força eletromotriz que o termopar
produz sob efeito da temperatura;
• Medição da pressão sobre um corpo de prova, a partir da leitura da força e do conhecimento prévio
da área onde a força está sendo aplicada;
• Medição de potência através da medição de tensão e corrente elétrica ( );
• Medição de velocidade através da medição da distância percorrida e do tempo gasto para percorrê-
la.
MEDIÇÃO POR COMPARAÇÃO OU DIFERENCIAL: Método de medição por comparação, baseado na

comparação do mensurando com uma quantidade do mesmo tipo tendo um valor conhecido apenas ligeiramente
diferente do mensurando, e medindo a diferença algébrica entre os valores dessas duas grandezas. Exemplo:
• Calibrar um bloco-padrão com recurso de um comparador, o qual foi levado à posição zero medindo
outro bloco-padrão de valor conhecido (referência), sendo este valor muito semelhante ao do bloco
em calibração. O valor medido corresponde à diferença entre os dois blocos.
Assim, temos que até o momento a primeira parte da assertiva dada está correta: Os instrumentos de
medição podem ser de medição direta, indireta ou de comparação. Porém, e quanto a segunda parte?
Todos eles devem apresentar: campo de medição, valor da escala, precisão de leitura, divisão de escala e
ampliação.
Sempre tenha muita cautela na hora da sua prova quando uma questão for muito categórica, ou seja, dizer:
SEMPRE, NUNCA, etc...
Por isso, a segunda parte está ERRADA. Nem todos os tipos de instrumentos de medição possuem valor de
escala, precisão de leitura, divisão de escala e ampliação. Um exemplo disso são os calibradores e blocos padrões
usados na medição diferencial ou por comparação.
Portanto, a assertiva está incorreta.
Resposta: ERRADO
18. CESPE – INPI – 2013

A respeito dos conceitos e dos princípios da instrumentação, julgue o item. Com relação aos tipos de erros que
podem ocorrer nos sistemas de medidas, é correto afirmar que as figuras abaixo correspondem a erros de: a)
sensibilidade; b) linearidade; c) histerese e d) offset.
Certo
Errado
RESOLUÇÃO:
Esta questão resume os principais tipos de erros que ocorrem com sistemas de medida. Vamos analisar cada
um dos gráficos:
a) LINEARIDADE: o erro está na inclinação angular da reta. A linearidade de um sensor é um tipo de

parâmetro que expressa o quanto a sua curva característica se desvia da curva de calibração. A linearidade é uma
característica típica de equipamentos ou sensores cuja relação entre entrada e saída pode ser considerada linear.
b) OFFSET: o erro consiste no deslocamento da reta na direção paralela à reta da medida real. Além disso,
existem vários ajustes que podem ser feitos em sistemas de medição e dentre eles podemos citar o ajuste de zero
(em inglês offset) e o ajuste de ganho ou sensibilidade.
c) SENSIBILIDADE: é a razão entre a variação de saída e a variação correspondente de entrada. No gráfico,

é possível perceber a diferença entre as duas curvas.
d) HISTERESE: é um tipo de erro que apresenta uma NÃO LINEARIDADE. O comportamento da saída do
dispositivo difere para um mesmo valor de entrada, dependendo se o sinal está subindo ou descendo em
amplitude. A curva parece um ciclo e essa é a principal característica para identificar um erro de histerese.
Portanto, a assertiva está incorreta, pois a sequência correta seria: a) linearidade; b) offset; c) sensibilidade;
e d) histerese.
Resposta: ERRADO
19. FCC – SABESP – 2014

Dispõe-se de um sensor de temperatura cuja faixa de medida (range) é de 100 a 300 °C. Para um valor medido de
200 °C, o intervalo provável do valor real, com uma exatidão de 2% do alcance (span), é de 200 °C:
(A) ± 1,0 °C.

(B) ± 2,0 °C.
(C) ± 3,0 °C.
(D) ± 4,0 °C.
(E) ± 5,0 °C.
RESOLUÇÃO:
Já vimos o conceito de SPAN na questão 14. Agora vamos fazer algumas contas usando esse conceito.
RANGE = de 100 a 300°C
SPAM = 300 -100 = 200°C

EXATIDÃO = 2%.SPAM = 2%.200 = 4°C
Dessa forma, o intervalo provável do valor real seria: 200°C ± 4°C. Portanto, a alternativa (D) traz a resposta
correta.
Resposta: D
20. CESPE – CÂMARA DOS DEPUTADOS – 2012
O erro de histerese é de 2% da amplitude de faixa nominal ou alcance ou span do instrumento.
Certo
Errado
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar todos os dados fornecidos:
RANGE = de -20 a 80°C

SPAM = 80 -(-20) = 100°C
EXATIDÃO = 0,75%.SPAM = 0,75%.100 = ± 0,75°C
ERRO DE HISTERESE = (DIFERENÇA MÁXIMA) / SPAM = (50,1-49,9)/100°C = 0,2%
Resposta: ERRADO
21. CESPE – TJRO – 2012

No que se refere às características dos instrumentos de medida, assinale a opção correta.
(A) Exatidão é o maior valor de erro estático que um instrumento pode ter ao longo de sua faixa de trabalho.
(B) Alcance é a máxima variação que a variável possa ter, sem provocar variações na indicação ou no sinal de saída
do instrumento ou em valores absolutos do range do instrumento.
(C) Repetibilidade é a razão entre a variação do valor indicado ou transmitido por um instrumento e a variação da
variável que o acionou, após ter alcançado o estado de repouso.
(D) Histerese é diferença mínima entre diversas medidas de um mesmo valor da variável, adotando sempre o
mesmo sentido de variação.
(E) Erro é a diferença algébrica entre o maior valor e o menor valor da medida de um parâmetro, realizadas dentro
da faixa de medida do instrumento.
RESOLUÇÃO:
(A) Exatidão é o maior valor de erro estático que um instrumento pode ter ao longo de sua faixa de
trabalho. CERTO.
Exatamente. A exatidão é definida como o erro máximo entre o valor verdadeiro e o valor medido. Pode ser
expressa como um percentual do fundo de escala, do Span ou do valor lido.
(B) Alcance é a máxima variação que a variável possa ter, sem provocar variações na indicação ou no
sinal de saída do instrumento ou em valores absolutos do range do instrumento. ERRADO.
Range – Faixa de indicação, faixa nominal ou ALCANCE de um instrumento. Conjunto de valores da grandeza
medida que pode ser fornecido por um “instrumento de medir”, consideradas todas as suas faixas nominais de escala.
Em contrapartida, podemos dizer que SPAN é a máxima variação que a variável possa ter, sem provocar variações na
indicação ou no sinal de saída do instrumento ou em valores absolutos do ALCANCE do instrumento.
(C) Repetibilidade é a razão entre a variação do valor indicado ou transmitido por um instrumento e a
variação da variável que o acionou, após ter alcançado o estado de repouso. ERRADO.
A Repetibilidade é o grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas de um mesmo mensurando
efetuados sobre as mesmas condições de medição.
(D) Histerese é diferença mínima entre diversas medidas de um mesmo valor da variável, adotando
sempre o mesmo sentido de variação. ERRADO.
A histerese é a tendência de um material ou sistema conservar suas propriedades na ausência do estímulo que
as gerou. Em geral os efeitos de não-linearidade e histerese estão intimamente ligados. Representa a diferença
máxima apresentada por um instrumento, para um mesmo valor, em qualquer ponto da faixa de trabalho, quando a
variável percorre toda a escala no sentido ascendente e descendente.
(E) Erro é a diferença algébrica entre o maior valor e o menor valor da medida de um parâmetro,
realizadas dentro da faixa de medida do instrumento. ERRADO.
É a diferença entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento, em relação ao valor real da variável medida. Se
tivermos o processo em regime permanente, chamaremos de erro estático, que poderá ser positivo ou negativo,
dependendo da indicação do instrumento, o qual poderá estar indicando a mais ou a menos. Quando tivermos a
variável variando, teremos um atraso na transferência de energia do meio para o medidor. O valor medido estará
geralmente atrasado em relação ao valor real da variável. Esta diferença entre o valor real e o valor medido é chamado
de ERRO DINÂMICO. Quando a variável não estiver variando, podemos ter somente o ERRO ESTÁTICO. Quando a
variável estiver variando, poderemos ter o ERRO DINÂMICO e o ERRO ESTÁTICO
Resposta: A
22. CESPE – STF – 2008

O erro na medição é normalmente fornecido em termos do fundo de escala do instrumento. Considerando um
medidor de tensão que tenha um erro de 3%, julgue os itens seguintes.
O menor erro que esse medidor comete ocorre quando se faz uma medida que coincide com o valor do fundo de
escala, ou seja, uma medida de 10 V na escala de 10 V.
Certo
Errado
RESOLUÇÃO:
Exatamente. Quanto mais próximo do fundo de escala menor o erro. Isso é verdade pois o erro é calculado
tomando como base, o máximo valor medido pelo instrumento, que neste caso é 10V. Assim, a leitura de 10V daria
uma interpretação de 10,0 ± 0,3V. Contudo, como o fundo de escala é 10V, a resposta seria 10,0 ou 10,0 - 0,3V, ou
seja, 10 ou 9,7V.
Para facilitar o entendimento, imagine agora um valor medido de 9,0V. A leitura poderia ser 9,0 ± 0,3V, ou
seja, 8,7 ou 9,3V. A incerteza na leitura neste caso chegaria a ser 3,33% do valor real.
No pior cenário, imagine uma medida de 1V. Daria uma interpretação de 1,0 +- 0,3V (a incerteza representa
neste caso 30% do valor medido).
Portanto, a assertiva está correta: “O menor erro que esse medidor comete ocorre quando se faz uma
medida que coincide com o valor do fundo de escala.”
Resposta: CERTO
23. FAB – EAOEAR – 2018

Apesar de as palavras “exatidão” e “precisão” serem usadas como sinônimos por pessoas leigas, existe uma
significativa diferença entre os dois conceitos no âmbito da metrologia. Quatro metralhadoras estão passando por
um processo de manutenção que visa identificar defeitos na mira, no cano, entre outros. São desferidos vários
tiros sequenciais em alvos circulares. O objetivo é acertar o mais próximo possível do centro. Considere que o
atirador não propaga seu erro para o tiro, ou seja, a mira está posicionada exatamente no centro do alvo. Após os
tiros, visualiza-se o seguinte resultado: metralhadora.
1: tiros desferidos em uma região longe do centro do alvo, mas com pequena dispersão, metralhadora
2: tiros desferidos próximos do centro do alvo, mas com grande dispersão, metralhadora
3: tiros desferidos próximos do centro do alvo e com pequena dispersão, metralhadora
4: tiros desferidos em um ponto longe do centro do alvo e com grande dispersão.
As metralhadoras enumeradas, de acordo com conhecimentos metrológicos, podem ser caracterizadas

corretamente por qual afirmação abaixo?
(A) Metralhadora 1: possui grande erro sistemático. Metralhadora 2: precisa. Metralhadora 3: exata.
Metralhadora 4: possui grande erro aleatório.
(B) Metralhadora 1: possui grande erro aleatório. Metralhadora 2: precisa. Metralhadora 3: exata. Metralhadora
4: possui grande erro sistemático.
(C) Metralhadora 1: precisa. Metralhadora 2: possui grande erro sistemático. Metralhadora 3: possui grande erro
aleatório. Metralhadora 4: exata.
(D) Metralhadora 1: precisa. Metralhadora 2: possui grande erro aleatório. Metralhadora 3: precisa e exata.
Metralhadora 4: possui grande erro sistemático.
RESOLUÇÃO:
A questão aborda o tema sobre erros nas medições. O erro está presente toda vez que o comportamento
real de um sistema se afasta do ideal. Para entendermos melhor os tipos de erros, imaginemos a metralhadora
trazida na questão.
Quando todos os projéteis atingem o alvo em uma região longe do centro do alvo, mas suas marcas se
concentram em uma pequena região e estão muito próximas umas das outras (todos os erros foram relativamente
grandes e tiveram valores muito próximos), é possível prever onde o próximo tiro acertará o alvo. Dessa forma,
nota-se que o erro é previsível e é denominado erro sistemático. Observe a figura abaixo:
Figura: Erro sistemático, a posição do próximo disparo no alvo é previsível, há uma boa precisão, mas a exatidão não é boa.
De outra forma, quando os disparos da metralhadora atingem o alvo à direita, à esquerda, acima e abaixo,
do centro, há um grande espalhamento em todas as direções. Mesmo se a média das posições das marcas dos
projéteis estiverem muito próximas do centro do alvo, será difícil prever onde o próximo tiro acertará o alvo. Esse
tipo de erro é denominado erro aleatório, pois é uma parcela imprevisível do erro. Veja a figura a seguir:
Figura: Erro aleatório, mesmo que a média dos disparos esteja próxima ao centro, é difícil prever onde um próximo disparo acertaria
o alvo, por isso é chamado de erro aleatório.
Caso tanto o erro sistemático quanto o erro aleatório sejam pequenos, todos os disparos atingirão a região
central do alvo com pequeno espalhamento. Veja que o erro médio (diferença entre a localização média dos
disparos e o centro do alvo) tende a zero, por isso o erro sistemático é praticamente nulo. Por sua vez, o
espalhamento também é pequeno, sendo, assim, o erro aleatório muito próximo de zero. Diz-se, nesse caso, que
os disparos apresentaram repetitividade. Eles foram precisos e exatos. A figura abaixo ilustra um exemplo desse
caso:
Figura: Erros sistemático e aleatório muito próximos de zero.
De modo adverso, quando os erros sistemático e aleatório são muito grandes, os disparos marcarão o alvo
em pontos espalhados por uma grande área longe do centro. Vale ressaltar que o erro sistemático está associado
à distância entre a localização média dos disparos até o centro do alvo e que o erro aleatório está associado ao raio
da região circular dentro da qual as marcas de todos os projéteis se encontram (quanto maior o raio, maior o erro
aleatório). A figura abaixo ilustra o caso de grandes erros sistemático e aleatório.
Figura: Erros sistemático e aleatório muito grandes.
É válido ressaltar, ainda, que Precisão e Exatidão são dois parâmetros qualitativos associados ao
desempenho de um sistema.
Precisão significa pouca dispersão, isto é, capacidade de obter sempre o mesmo resultado quando repetições
são efetuadas. Observe que, mesmo que nenhum projétil atinja o alvo, mas se a posição deles ostentar um
espalhamento muito pequeno, diz-se que os disparos apresentaram precisão. Portanto, dizer que um sistema é
preciso não implica em dizer que sempre acerta, mas apenas que se comporta sempre da mesma forma nas
mesmas condições. A precisão, por ser um parâmetro qualitativo, não pode ser associada a um número ou a uma
dimensão.
Por sua vez, Exatidão é a capacidade de um sistema funcionar sem erros, tendo sempre um ótimo
desempenho. Um sistema que sempre acerta é um sistema com ótima exatidão. Da mesma maneira que a
precisão, a exatidão também é qualitativa, não podendo ser mensurada por um número.
Figura: diferença entre precisão e exatidão
Vejamos agora as alternativas que foram trazidas na questão.

Metralhadora 4: possui grande erro aleatório. ERRADO.
A metralhadora 1 apresentou, realmente, um grande erro sistemático, pois os disparos apresentaram pequena
dispersão. Seria possível, portanto, prever onde um próximo disparo atingiria o alvo;
A metralhadora 2, no entanto, não é precisa, pois os disparos apresentaram grande dispersão;
A metralhadora 3: pode-se dizer que essa metralhadora é exata, pois os tiros foram desferidos próximos do
centro e com pequena dispersão. Pode, ainda, ser tida como precisa por causa da pequena dispersão;
A metralhadora 4, além de um grande aleatório, apresentou também um grande erro sistemático.
(B) Metralhadora 1: possui grande erro aleatório. Metralhadora 2: precisa. Metralhadora 3: exata.
Metralhadora 4: possui grande erro sistemático. ERRADO.
A metralhadora 1 apresentou, na verdade, um grande erro sistemático;

A metralhadora 2 não é precisa, veja que houve uma grande dispersão dos tiros. A característica da precisão é
justamente o oposto, qual seja, apresentar pequena dispersão;
A metralhadora 4, além de um grande aleatório, apresentou também um grande erro sistemático.
(C) Metralhadora 1: precisa. Metralhadora 2: possui grande erro sistemático. Metralhadora 3: possui
grande erro aleatório. Metralhadora 4: exata. ERRADO.
A metralhadora 1 é sim precisa, veja que precisão não quer dizer, necessariamente, acertar o alvo, mas sim que
os disparos apresentam pouca dispersão;
A metralhadora 2 apresenta, na verdade, um grande erro aleatório, visto que é difícil prever onde um processo
disparo atingiria o alvo;
A metralhadora 3 apresentou pequenos erros aleatório e sistemático;
A metralhadora 4: nada a ver dizer que essa metralhadora foi exata. Pelo contrário, apresentou grandes erros
sistemático e aleatório;
(D) Metralhadora 1: precisa. Metralhadora 2: possui grande erro aleatório. Metralhadora 3: precisa e
exata. Metralhadora 4: possui grande erro sistemático. CORRETO.
A metralhadora 1 é sim precisa, veja que precisão não quer dizer, necessariamente, acertar o alvo, mas sim que
os disparos apresentam pouca dispersão;
A metralhadora 2 apresenta sim um grande erro aleatório, visto que é difícil prever onde um processo disparo
atingiria o alvo;
A metralhadora 4, além de um grande aleatório, apresentou também um grande erro sistemático. Veja que, na
alternativa, dizer que essa metralhadora possui um grande erro sistemático não nega a realidade de ela ter tido
também um erro aleatório.
Dessa forma, a melhor alternativa que nos apresenta como resposta é a D).
Resposta: D
24. FAB – EAOEAR – 2015
Para que os erros de medição existam, é necessária uma série de fatores. Marque a alternativa que contém a
afirmação verdadeira quanto aos erros de medição e os principais fatores que os ocasionam.
(A) Afirmação: erros de medição estarão sempre presentes. Fatores: sistema de medição, ação do ambiente,
operador e má definição do mensurando.
(B) Afirmação: erros de medição estarão sempre presentes. Fatores: sistema de medição, sistema de
armazenamento de dados, operador e má definição do mensurando.
(C) Afirmação: com o devido cuidado, erros de medição podem ser anulados. Fatores: tempo de uso do sistema
de medição, ação do tempo, operador e má definição do mensurando.
(D) Afirmação: com o devido cuidado, erros de medição podem ser anulados. Fatores: resolução do instrumento
de medição, ação do ambiente, operador e má definição do mensurando.
RESOLUÇÃO:
No mundo ideal, a indicação apresentada por um sistema de medição deve corresponder ao valor verdadeiro
do mensurando. Todavia, não é o que sempre acontece. As imperfeições do sistema de medição, as limitações do
operador e as influências das condições ambientais são exemplos de fatores geradores de erros de medição. Por
melhor que seja a qualidade do sistema de medição, por mais cuidadoso e habilidoso que seja o operador e por
mais bem controladas que sejam as condições ambientais, ainda assim, em maior ou menor grau, o erro de
medição estará presente.
Assim, o erro de medição está presente cada vez que a indicação do sistema de medição não coincidir com
o valor verdadeiro do mensurando. Dessa forma, o erro de medição é a diferença entre o valor indicado pelo
sistema de medição e o valor verdadeiro do mensurando.
Perceba, então, que negar a existência do erro é cometer outro erro. Desde que sejam entendidas as causas
e a natureza do erro de medição, é possível conviver com ele e ainda obter informações confiáveis de um processo
de medição.
Com relação às fontes de erros, elas são quaisquer fatores que, agindo sobre o processo de medição, dá
origem a erros de medição. Os fatores de erro podem ser: internos ao sistema de medição; externos a ele;
interações ou retroações; e influência do operador; l
Fatores internos ao sistema de medição: não existe sistema de medição perfeito. Limitações tecnológicas
e econômicas levam à construção de sistemas de medição não ideais. Há imperfeições nas partes que os
compõem, nas conexões, nos conjuntos, nos circuitos e nos demais módulos. O próprio princípio físico de operação
do sistema de medição pode dar origem a erros de medição.
Nos sistemas de medição mecânicos, erros de geometria nas partes e mecanismos são as principais fontes
de erros internos. Por limitações tecnológicas e de custos, a qualidade das partes e dos componentes utilizados e
o rigor com que são montados e alinhados os mecanismos se afastam do ideal. Com o uso contínuo, as peças
mecânicas, expostas a movimentos relativos, tendem a se desgastar, intensificando as folgas e piorando o
desempenho do conjunto. Quando molas e outros elementos que se deformam são envolvidos, o comportamento
não perfeitamente elástico dos materiais é outro fator que pode dar origem a erros de medição.
Nos sistemas de medição elétricos, as conexões e propriedades dos componentes eletrônicos, assim como
o desempenho dos circuitos, são as maiores fontes de erros internos. As não-idealidades dos circuitos eletrônicos
geram erros de medição. As propriedades dos vários componentes eletrônicos, que não coincidam exatamente
com os valores de projeto, tendem a se degradar com o envelhecimento natural dos componentes, afastando
ainda mais o desempenho dos circuitos do ideal. Resistências ôhmicas, tensões termoelétricas e galvânicas nos
contatos e conexões são outros fatores que, em maior ou menor grau, podem dar origem a erros de medição.
Fatores externos ao sistema de medição: o ambiente no qual o sistema de medição está inserido pode
influenciar o seu comportamento. A presença de vibrações mecânicas e as variações de temperatura podem
provocar erros de mediação expressivos nos sistemas de mediação mecânicos. Já a presença de fortes campos
eletromagnéticos, flutuações da tensão e variações na frequência da rede elétrica e da temperatura são fatores
que podem afetar o comportamento dos sistemas de medição elétricos. Variações da temperatura- que implica a
dilatação ou redução térmica-, umidade do ar e pressão atmosférica podem induzir a erros nos sistemas ópticos
de mediação com maior ou menor intensidade.
Frequentemente, os fatores ligados ao ambiente estão em contínua mudança. Como consequências, os
erros de medição induzidos por esses fatores também se modificam ao longo do tempo. Para se obter resultados
confiáveis de medição, é necessário tomar alguns cuidados. A forma mais segura é manter estáveis e controladas
as condições ambientais que têm maior influências sobre o processo de medição. O uso de salas de medição
climatizadas, fontes de tensão eletromagnéticas estabilizadas e blindagens eletromagnéticas são práticas comuns
em laboratórios de medição onde é importante obter melhores incertezas de medição.
Interações e Retroações: um sistema de medição ideal não deve provocar nenhuma alteração no
mensurando. Todavia, a maioria dos sistemas de medição existentes interage em maior ou menor grau com o
mensurando, podendo modificar o seu valor. Esse efeito indesejado é uma fonte de erros denominada retroação.
O exemplo mais claro disso é um termômetro que precisa entrar em equilíbrio térmico com o mensurando, para
isso, ele retira ou fornece calor ao mensurando, abaixando ou aumentando, respectivamente, a temperatura inicial
do mensurando.
Influência do operador: os diferentes níveis de habilidade, a acuidade visual, a correta aplicação da técnica
de medição e os cuidados do operador em efetuar a medição podem introduzir, em maior ou menor grau, erros de
medição.
Há sistemas que são construídos de forma a minimizar a dependência do desempenho do operador
(exemplo: balança digital, micrômetro digital, possibilidade de interfaceamento com computador), outros
sistemas, no entanto, são muito mais sensíveis às qualidade e às habilidades do seu operador (exemplo:
instrumentos que dependem de interpolações das suas escalas como paquímetros e outros instrumentos de
indicação analógica).
Vamos analisar as alternativas trazidas na questão:
(A) Afirmação: erros de medição estarão sempre presentes. Fatores: sistema de medição, ação do
ambiente, operador e má definição do mensurando. CORRETO.
Veja que, de fato, erros de medição estarão sempre presentes. Não é possível anulá-los, mas apenas controlá-
los. Lembre-se, ainda, que os fatores geradores dos erros de medição podem ser internos ou externos, podem ser
interações ou retroações do instrumento de medida com o mensurando ou, ainda, influência do operador.
Dessa forma, o próprio sistema de medição pode ser um fator interno de geração de erro; a ação do ambiente é
um fator externo que pode gerar erro; as habilidades do operador em manusear o instrumento ou realizar a leitura
podem culminar em erro; e, por fim, a má definição do mensurando também possui a capacidade de gerar erros.
armazenamento de dados, operador e má definição do mensurando. ERRADO.
Veja que a alternativa é parecida com a alternativa A). Todavia, ela erra ao dizer que o sistema de
armazenamento de dados é um fator gerador de erro de medição.
(C) Afirmação: com o devido cuidado, erros de medição podem ser anulados. Fatores: tempo de uso
do sistema de medição, ação do tempo, operador e má definição do mensurando. ERRADO.
A alternativa está errada pois os erros de medição não podem ser anulados. Com relação aos fatores, todos os
que foram citados podem ser fontes de erros de medição. Cabe um destaque para o tempo de uso do sistema de
medição, visto que ainda não foi citado nas outras alternativas. Esse fator aparece porque com o uso contínuo, as
peças mecânicas, expostas a movimentos relativos, tendem a se desgastar, intensificando as folgas e piorando o
desempenho do conjunto. De forma parecida, nos sistemas eletrônicos, alguns componentes tendem a se degradar
com o envelhecimento natural.
(D) Afirmação: com o devido cuidado, erros de medição podem ser anulados. Fatores: resolução do
instrumento de medição, ação do ambiente, operador e má definição do mensurando. ERRADO.
A alternativa está errada pois os erros de medição não podem ser anulados. Vale frisar que a resolução do
instrumento de medição pode ser considerada um fator interno do erro de medição, afinal, ela seria uma limitação do
sistema de medição.
Resposta: A
25. INSTITUTO AOCP – EBSERH – 2016

Com base nos conceitos e terminologias da metrologia, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) Medição é o processo de obtenção experimental de um ou mais valores que podem ser, razoavelmente,
atribuídos a uma grandeza.
(B) Precisão de medição é o grau de concordância entre indicações ou valores medidos, obtidos por medições
repetidas, no mesmo objeto ou em objetos similares, sob condições especificadas.
(C) Exatidão da precisão é o grau de concordância entre um valor medido e um valor verdadeiro de um
mensurando.
(D) A veracidade de medição está inversamente relacionada ao erro sistemático, porém não está relacionada ao
erro aleatório.
(E) O erro sistemático e suas causas não podem ser conhecidos.
RESOLUÇÃO:
(A) Medição é o processo de obtenção experimental de um ou mais valores que podem ser,
razoavelmente, atribuídos a uma grandeza. CORRETO.
(B) Precisão de medição é o grau de concordância entre indicações ou valores medidos, obtidos por
medições repetidas, no mesmo objeto ou em objetos similares, sob condições especificadas. CORRETO.
mensurando. CORRETO.
(D) A veracidade de medição está inversamente relacionada ao erro sistemático, porém não está
relacionada ao erro aleatório. CORRETO.
(E) O erro sistemático e suas causas não podem ser conhecidos. INCORRETO.
Na verdade, o erro sistemático é a média que resultaria de um infinito número de medições do mesmo
mensurando, efetuadas sob condições de repetitividade menos o valor verdadeiro do mensurando. Em outras palavras
podemos dizer que o erro sistemático é igual ao erro menos o erro aleatório. Ou seja, ELE PODE SER CONHECIDO.
Resposta: E
III – ENSAIOS DESTRUTIVOS
26. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011

A determinação das propriedades mecânicas de um material é realizada por meio de vários ensaios. Geralmente,
esses ensaios são destrutivos, pois promovem a ruptura ou a inutilização do material.
É exemplo de ensaio destrutivo:
(A) a fluência
(B) a análise de vibrações

(C) o ultrassom
(D) os raios X
(E) os líquidos penetrantes
RESOLUÇÃO:
Essa questão nos servirá como resumo geral dos principais tipos de ensaios, sejam eles destrutivos ou não
destrutivos. Não entraremos em detalhes em cada um deles, mas vamos separá-los nas duas categorias.
Com isso, para resolver esse tipo de questão o aluno deve basicamente conhecer os tipos de ensaios
mecânicos mais utilizados, tanto os destrutivos como os não destrutivos.
• DESTRUTIVOS: fadiga, torção, FLUÊNCIA, tração, compressão, impacto, dureza, ensaios de

fabricação, tenacidade à fratura, etc.
• NÃO DESTRUTIVOS: líquidos penetrantes, correntes parasitas, ultrassom – emissão acústica,

visual, raio-x, impacto, etc.
De forma geral, os ensaios mecânicos servem para determinar algumas propriedades importantíssimas dos
materiais analisados. Essas propriedades são utilizadas como dados de projeto, na hora de se escolher um material
para determinado fim. Por exemplos, podemos citar: o limite de resistência mecânica, o limite de escoamento, a
temperatura de transição dúctil-frágil, a resiliência, a dureza superficial, dentre outras.
Portanto, a alternativa (A) traz a resposta correta, pois a FLUÊNCIA é um tipo de ensaio destrutivo capaz de
determinar a capacidade de um material resistir ao efeito combinado de cargas aplicadas à uma temperatura
elevada.
Resposta: A
27. IESES – IGP/SC – 2017

A curva tensão-deformação (σ-ε) mostrada foi obtida a partir de um ensaio de tração realizado em um corpo de
prova cilíndrico com diâmetro de 10 mm e comprimento útil de 150 mm, confeccionado de um material metálico.
São indicados alguns pontos desta curva (A, B, C, D, E e F) utilizados para se obter determinadas propriedades do
material. Com base nestes pontos, assinale a alternativa correta.
(A) O ponto “B” corresponde à tensão de escoamento do material e o ponto “E” corresponde à deformação
plástica máxima do material.
(B) O ponto “A” corresponde à tensão de escoamento do material e o ponto “D” corresponde à deformação
correspondente ao início da estricção.
(C) O ponto “C” corresponde à deformação para o início da estricção e o ponto “A” corresponde à tensão de
ruptura do material.
(D) O ponto “D” corresponde à deformação para o início do escoamento do material e o ponto “F” corresponde à
deformação plástica máxima do material.
RESOLUÇÃO:
O ensaio de TRAÇÃO é de longe o ensaio que mais cai nos CONCURSOS PÚBLICOS. Por isso, não deixe de
dominar todos os detalhes referentes a esse teste. Por isso, não se limite apenas às questões dessa aula. Procure
complementar e aprofundar seus conhecimentos sobre esse tema. Vamos lá.
Vamos analisar item por item. Mas antes, só pra lembrar, o ensaio de tração é um ensaio mecânico
DESTRUTIVO, o qual aplica uma carga de tração em um corpo de prova, a fim de determinar a deformação em
função da tensão aplicada ao material. Nesse ensaio obtemos o alongamento total, a deformação, o limite de
resistência à tração, o limite de escoamento, a estricção ou redução de área, o módulo de elasticidade, a resiliência,
etc.
O gráfico mostra uma série de pontos que indicam tanto tensão quanto a deformação. Os pontos A e B
representam tensão e os pontos C, D, E e F representam deformação.
• "A" corresponde à TENSÃO DE RESISTÊNCIA (última ou máxima) do material;

• "B" corresponde à TENSÃO DE ESCOAMENTO do material;
• "C" corresponde à DEFORMAÇÃO PARA O INÍCIO DO ESCOAMENTO;
• "D" corresponde à DEFORMAÇÃO PARA O INÍCIO DA ESTRICÇÃO;
• "E" corresponde à DEFORMAÇÃO PLÁSTICA MÁXIMA DO MATERIAL;
• "F" corresponde à DEFORMAÇÃO TOTAL DO MATERIAL (Elástica + Plástica);
• Entre o ponto "AB", existe um Ponto que corresponde à tensão de ruptura do material, localizado ao
final do gráfico (extremo direito);
(A) O ponto “B” corresponde à tensão de escoamento do material e o ponto “E” corresponde à
deformação plástica máxima do material. CERTO.
(B) O ponto “A” corresponde à tensão de escoamento do material e o ponto “D” corresponde à
deformação correspondente ao início da estricção. ERRADO.
(C) O ponto “C” corresponde à deformação para o início da estricção e o ponto “A” corresponde à
tensão de ruptura do material. ERRADO.
(D) O ponto “D” corresponde à deformação para o início do escoamento do material e o ponto “F”
corresponde à deformação plástica máxima do material. ERRADO.

Resposta: A
28. NUCEPE – PCPI – 2018
Quanto ao ensaio de tração, escolha a alternativa CORRETA:
(A) O limite de resistência à tração é a tensão obtida no final do ensaio de tração.

(B) A região plástica do material é caracterizada por ser uma região de deformação permanente.
(C) O escoamento indica o início da zona elástica.
(D) O limite de ruptura é a maior tensão que o material pode suportar.
(E) Na região elástica, se a carga for retirada, o material não volta às dimensões originais.
RESOLUÇÃO:
Mais uma sobre o ensaio de tração. Vamos analisar todos os itens.
a) O limite de resistência à tração é a tensão obtida no final do ensaio de tração. ERRADO.

A tensão de ruptura é obtida ao final do ensaio.
b) A região plástica do material é caracterizada por ser uma região de deformação permanente.
CORRETO.
A deformação plástica é permanente. Já a elástica é restauradora.
c) O escoamento indica o início da zona elástica. ERRADO.

O escoamento indica o início da zona plástica. Na zona elástica não há escoamento.
d) O limite de ruptura é a maior tensão que o material pode suportar. ERRADO.

A maior tensão que o material pode suportar é o limite de resistência. A partir deste limite, o material sofre
“empescoçamento” em sua secção transversal, até que ocorra a ruptura.
e) Na região elástica, se a carga for retirada, o material não volta às dimensões originais. ERRADO.
Incorreto, pois isso ocorreria na região plástica. A região elástica é considerada restauradora.
Resposta: B
29. CESPE – FUB – 2016

Acerca dos ensaios mecânicos padronizados para materiais metálicos, julgue o próximo item. Considerando-se
que o diagrama a seguir tenha sido obtido em um ensaio de tração de uma liga metálica, é correto afirmar que a
tração identificada por S corresponde ao limite elástico, ou limite de proporcionalidade, do material.
Certo
Errado
RESOLUÇÃO:
Questão importantíssima. Primeiramente, vamos diferenciar LIMITE DE ESCOAMENTO e LIMITE DE
PROPORCIONALIDADE. A figura a seguir mostra todos os possíveis limites a serem obtidos com o ensaio de
tração. O limite de proporcionalidade (ponto A`) é o ponto onde ocorre o afastamento da linearidade no gráfico
tensão x deformação. Na prática, nem todos materiais apresentam uma curva que marca o início do escoamento
como mostrado na figura, por isso, o limite de proporcionalidade e de escoamento são geralmente coincidentes.
Outro aspecto importante nessa questão é a tensão S e o valor da deformação mostrado. A tensão S é o
LIMITE DE ESCOAMENTO. Na maioria dos outros materiais, a transição elástica/plástica ocorre de maneira
contínua ou gradual, não sendo nítido o ponto de escoamento. Convencionou-se por norma traçar uma linha reta
paralela à parte elástica da curva tensão x deformação, a partir de uma deformação de 0,002 (0,2%). O ponto de
encontro da linha paralela com a curva representa o limite de escoamento.
Portanto, a assertiva está incorreta, uma vez que traz dois erros:
Primeiro no texto:
Considerando-se que o diagrama a seguir tenha sido obtido em um ensaio de tração de uma liga metálica, é
correto afirmar que a tração identificada por S corresponde ao limite elástico, ou limite de proporcionalidade, do
material.
Segundo no gráfico:
O valor de deformação referente ao limite de escoamento é de 0,2%, e não de 2% como mostrado no gráfico.
Resposta: ERRADO
As curvas esquemáticas tensão vs deformação de engenharia, apresentadas na figura acima, são típicas de
resultado de ensaios de tração e compressão uniaxiais, realizados em um mesmo material metálico e nas mesmas
condições de velocidade e temperatura. Com base na análise dos gráficos e no comportamento mecânico dos
materiais, conclui-se que o(a):
(A) material apresenta empescoçamento em compressão.

(B) material apresenta maior ductilidade em tração.
(C) curva (a) é a do ensaio de compressão.
(D) curva (b) é a do ensaio de compressão.
(E) região plástica dos dois ensaios é bem similar.
RESOLUÇÃO:
Assim como já vimos o ensaio de tração, há também a possibilidade de se fazer o ENSAIO DE
COMPRESSÃO. A figura a seguir mostra um exemplo deste ensaio.
Como pode ser visto, a curva de tensão por deformação obtida por meio do ensaio de compressão se parece
bastante com aquela do ensaio de tração. A grande diferença se dá na ZONA PLÁSTICA, a qual NÃO APRESENTA
um empescoçamento característico, como na curva de tração. Assim, quanto maior a tensão aplicada, maior será
a deformação ao longo do tempo. Para materiais dúcteis, o corpo de prova irá se deformar muito. Já no caso de
materiais frágeis, a fratura irá ocorrer em um plano inclinado de 45 graus.
Dessa forma, no gráfico dado na questão, a curva (a) representa o ENSAIO DE COMPRESSÃO e a curva (b)
o de TRAÇÃO.
Após essa breve revisão, vamos analisar item por item.
(A) material apresenta empescoçamento em compressão. ERRADO.

O empescoçamento só ocorre no ensaio de tração. Veja a figura a seguir. A partir do ponto M ocorre o
empescoçamento do corpo de prova.
(B) material apresenta maior ductilidade em tração. ERRADO.

A maior deformação ocorre no ensaio de compressão (a), como isso, a zona plástica é maior e isso garante
uma maior ductilidade.
(C) curva (a) é a do ensaio de compressão. CORRETO.
(D) curva (b) é a do ensaio de compressão. ERRADO.

A curva (b) é o ensaio de tração. Observa-se que a ruptura ocorre em uma tensão menor que a tensão máxima.
(E) região plástica dos dois ensaios é bem similar. ERRADO.

É possível perceber que a região plástica do ensaio de compressão é bem maior do que a do ensaio de tração.
Além disso, a região plástica do ensaio de tração vai até a ruptura, o que não ocorre no ensaio de compressão.
Resposta: C
31. IFPE – IFPE – 2017 (MODIFICADA)

Sobre o ensaio de impacto (Charpy e Izod), analise as proposições a seguir.
I. É utilizado no estudo de fratura frágil nos metais.
II. As diferenças fundamentais entre os ensaios de Charpy e Izod residem na forma em que o corpo de prova é
montado (horizontal e vertical) e na face do entalhe, localizada ou não na região de impacto.
III. O resultado do ensaio de impacto é representado por uma medida da energia absorvida pelo corpo de prova.
IV. No ensaio de impacto quanto menor for a altura atingida pelo martelo, menos energia o corpo de prova terá
absorvido.
V. É um ensaio estático utilizado principalmente para materiais em baixa temperatura.
Assinale a alternativa que contém as proposições CORRETAS.
(A) I e II
(B) I, II, III e IV.
(C) I, III e V
(D) III, IV e V.
(E) I, II e III.
RESOLUÇÃO:
Os dois mais conhecidos e utilizados ensaios de IMPACTO são: CHARPY e IZOD. Este ensaio visa em geral
determinar a tenacidade dos materiais analisados, ou seja, a capacidade de absorver energia por meio de um
impacto. Além disso, esse é um importante tipo de ensaio para obter a transição dúctil-frágil dos materiais em
diferentes temperaturas. Veja nas figuras a seguir alguns exemplos do ensaio de impacto.
Repare que a fixação do corpo de prova do ensaio CHARPY é diferente do ensaio IZOD.
Após essa breve introdução sobre o assunto, vamos analisar item por item:
I. É utilizado no estudo de fratura frágil nos metais. CERTO.

Exatamente. Por meio de um martelo suspenso, o qual atinge o corpo de prova, ocorre a fratura frágil do metal
analisado.
II. As diferenças fundamentais entre os ensaios de Charpy e Izod residem na forma em que o corpo de prova
é montado (horizontal e vertical) e na face do entalhe, localizada ou não na região de impacto. CERTO.
Perfeito. Conforme imagem já mostrada anteriormente.
III. O resultado do ensaio de impacto é representado por uma medida da energia absorvida pelo corpo de
prova. CERTO.
Conforme dito, o ensaio visa calcular a tenacidade do material, ou seja, a quantidade de energia absorvida pelo
corpo de prova devido ao impacto. Essa energia é medida em Joule.
IV. No ensaio de impacto quanto menor for a altura atingida pelo martelo, menos energia o corpo de prova
terá absorvido. ERRADO.
Este item foi considerado correto pela banca. Porém, ele está completamente ERRADO. Por isso, coloquei que a
questão foi modificada. Na verdade, no ensaio de impacto quanto MAIOR for a altura atingida pelo martelo, significa
que menos energia o corpo de prova terá absorvido. Ou seja, quando o martelo bate no corpo de prova e este absorve
muita energia, isso funciona como um freio, como um amortecedor. Logo, o martelo deve atingir uma altura menor se
comparado a um material que absorve pouca energia.
V. É um ensaio estático utilizado principalmente para materiais em baixa temperatura. ERRADO.

Incorreto, pois, o ensaio não é estático, pois utiliza o impacto de um martelo suspenso. Além disso, podemos
lembrar que o ensaio pode ser realizado para materiais em diferentes temperaturas.
Resposta: E
32. UFPA – UFPA – 2017

O ensaio Charpy, quando aplicado em materiais metálicos, tem por objetivo avaliar:
(A) a resistência ao impacto na temperatura ambiente.

(B) a resiliência na temperatura ambiente.
(C) a resistência ao impacto numa dada temperatura.

(D) o limite de resistência mecânica numa dada temperatura.
(E) a resistência ao impacto na temperatura absoluta.
RESOLUÇÃO:
Como dito na questão anterior, o ensaio Charpy é um dos métodos usados para determinar a resistência e
sensibilidade dos materiais quando submetido a uma carga de impacto. O principal objetivo deste ensaio é medir
a quantidade de energia absorvida pelo material durante a fratura. São essenciais para garantir a segurança,
confiabilidade e qualidade dos mais diversos materiais. É muito utilizado no setor automobilístico, de aeronaves e
em peças específicas utilizadas na indústria. Uma das principais vantagens do ensaio Charpy é a simplicidade e o
baixo custo. O teste ainda pode ser executado em diversos campos de temperaturas. Além disso, o corpo de prova
é adequado para medir as diferenças de comportamento para materiais de baixa resistência ao impacto como os
aços estruturais.
Dessa forma, temos que o teste pode ser conduzido em temperatura ambiente ou em temperaturas mais
baixas para testar a fragilidade do material em baixa temperatura. Portanto, a alternativa (C) traz a resposta
correta, “o ensaio Charpy, quando aplicado em materiais metálicos, tem por objetivo avaliar: a resistência ao
impacto numa dada temperatura.”
Resposta: C
33. CESGRANRIO – BR DISTRIBUIDORA – 2008

O gráfico esquemático abaixo é típico do ensaio de fluência nos materiais metálicos. Nele, podem-se observar os
estágios da curva de fluência e a influência da temperatura no comportamento dos materiais.
Assinale a afirmação INCORRETA para explicar estes fenômenos.
(A) A curva de fluência para a temperatura intermediária (TB) apresenta os 3 estágios, sendo o II o estágio
estacionário e o III, o estágio de fluência acelerada.
(B) Para o ensaio realizado na temperatura intermediária no estágio II, o CP alonga a uma taxa constante e a
ruptura apenas ocorre no estágio III.
(C) Para o ensaio realizado na temperatura TC maior que TB, a taxa do estágio estacionário aumenta, este se torna
muito curto e a ruptura ocorre rapidamente.
(D) Para o ensaio realizado na temperatura TA menor que TB, a taxa de deformação do estágio estacionário
diminui e este se torna muito longo.
(E) Para o ensaio realizado na temperatura TA menor que TB, a taxa de deformação do estágio estacionário
aumenta e acelera o processo de ruptura.
RESOLUÇÃO:
Antes de resolvermos essa questão, vamos revisar o que é o ensaio de FLUÊNCIA. Veja a figura a seguir:
Podemos observar no gráfico de deformação em função do tempo que o material apresenta basicamente
uma deformação instantânea, seguida de 3 regiões bem características. São elas:
• DEFORMAÇÃO INSTANTÂNEA: Efeito do carregamento do corpo de prova. Essa deformação é do

tipo elástica;
• EFEITO PRIMÁRIO: Onde a velocidade de fluência é rápida, decrescente e ocorre nas primeiras
horas;
• EFEITO SECUNDÁRIO: A taxa de fluência é constante. Este é o estágio de maior duração. Aqui
ocorre o equilíbrio entre os processos de encruamento e recuperação;
• EFEITO TERCIÁRIO: Aceleração / crescimento da taxa de fluência, início da estricção até a ruptura
do material.
Após essa breve revisão, vamos analisar o que se pede na questão. De acordo com o gráfico dado, podemos
concluir que a temperatura TA < TB < TC. Além disso, é possível observar que apenas para a temperatura
intermediária TB, o material passa pelas 3 REGIÕES características do ensaio de fluência. Já em TA, o estágio II e
III são aproximadamente a uma taxa de deformação constante. Em contrapartida, em TC temos uma elevada taxa
de fluência com consequente ruptura, com o material ainda no estágio II.
Com isso, analisando as alternativas dadas, a única incorreta é a alternativa (E) Para o ensaio realizado na
temperatura TA menor que TB, a taxa de deformação do estágio estacionário aumenta e acelera o processo de
ruptura. Na verdade, esta taxa permanece praticamente CONSTANTE.
Resposta: E
34. FGV – TJBA – 2015

Observe o gráfico abaixo e analise as afirmativas a seguir.
O gráfico representa o resultado de um ensaio de fadiga em aços (afirmativa 1)
PORQUE
após certo número de ciclos, normalmente entre 106 e 107, a tensão que causa a ruptura por fadiga desses materiais
tende a um valor constante (afirmativa 2).
Sendo assim, pode-se concluir que:
(A) ambas as afirmativas são verdadeiras e a segunda é a explicação da primeira;

(B) ambas as afirmativas são verdadeiras e a segunda NÃO é a explicação da primeira;
(C) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa;
(D) a primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira;
(E) ambas as afirmativas são falsas.
RESOLUÇÃO:
O gráfico mostrado é obtido por meio do ENSAIO DE FADIGA. Este teste é muito importante para
determinar a vida útil de um determinado material sobre efeito de cargas cíclicas, sejam elas de tração,
compressão ou combinadas. Como pode ser visto no gráfico, a maioria dos materiais ferrosos, não somente aços,
apresentam limite de resistência a fadiga, o qual determina que a partir de determinada tensão o material possui
vida infinita. Assim, temos que após certo número de ciclos, normalmente entre 106 e 107, a tensão que causa a
ruptura por fadiga desses materiais tende a um valor constante.
Resposta: B
35. CESPE – PCPE – 2016

No que se refere a ensaios em materiais, assinale a opção correta.
(A) O princípio básico para a análise do ensaio de dureza por penetração consiste na medição da impressão feita
no material por um penetrador padronizado. Quanto maior for essa impressão, mais duro será o material.
(B) O ensaio de fluência de uma peça é considerado um ensaio não destrutivo, pois a carga aplicada à peça é
sempre inferior à tensão de escoamento do material.
(C) Ensaios não destrutivos que utilizem a técnica de raios X são comumente empregados para a determinação
da composição química dos constituintes do material.
(D) Líquidos penetrantes é um tipo de ensaio que identifica trincas e rachaduras internas no material testado.
(E) A curva de Wöhler ou curva SN tem grande importância para materiais que sofrem com aplicação de
carregamentos cíclicos, pois estima a carga máxima suportada à fadiga por um material para uma vida infinita.
RESOLUÇÃO:
Esta questão ainda remete ao tema do ensaio de fadiga, apesar de trazer também outros tipos de ensaios.
Vamos analisar item por item.
(A) O princípio básico para a análise do ensaio de dureza por penetração consiste na medição da impressão
feita no material por um penetrador padronizado. Quanto maior for essa impressão, mais duro será o material.
ERRADO.
Se o material for muito duro, a impressão dada pelo penetrador será menor.
sempre inferior à tensão de escoamento do material. ERRADO.
O ensaio de fluência é classificado como destrutivo, pois leva a ruptura do material.
(C) Ensaios não destrutivos que utilizem a técnica de raios X são comumente empregados para a
determinação da composição química dos constituintes do material. ERRADO.
Raio x vista identificar defeitos internos. A composição química é feita por meio de ensaios químicos, os quais
visam determinar a composição química da matéria prima.
ERRADO.
Este ensaio vista identificar trincas e rachaduras EXTERNAS, superficiais no material testado.
CERTO.
Exatamente. Esta é a curva obtida por meio do ensaio de fadiga. Curva SN (S – Stress e N – Número de Ciclos).
Resposta: E
36. FUNRIO – INSS – 2014

Dureza é a propriedade relacionada à resistência da superfície de um material à deformação plástica. Para a
quantificação da dureza, existem alguns métodos de ensaios. Assinale a alternativa que corresponde a uma
afirmativa verdadeira quanto às características de métodos de ensaios de dureza.
(A) No ensaio Brinell, o índice de dureza é calculado a partir da profundidade de penetração de uma bilha padrão.
(B) O penetrador empregado no ensaio Vickers é um diamante em forma de pirâmide de base quadrada.
(C) No ensaio Rockwell, os materiais mais duros devem ser ensaiados na escala B.
(D) No ensaio Brinell, o diâmetro do penetrador não é relevante no cálculo da dureza

(E) No ensaio Rockwell, não é possível ler diretamente no equipamento o valor da dureza.
RESOLUÇÃO:
Vamos agora revisar os ENSAIOS DE DUREZA. Esse ensaio visa determinar a RESISTÊNCIA À
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA LOCALIZADA. Para isso, vários tipos de ensaio são utilizados, desde o mais comum,
como a Escala de Mohs, baseada em riscos feitos em cada material, bem como o ensaio SHORE (rebote – queda
de um êmbolo) ou aqueles com uso de penetradores (Vickers HV, Rockwell HRB, Brinell HB).
Vou colocar um breve resumo sobre os principais tipos de ensaios de dureza a seguir. Não traz todas as
informações e características completas, porém, julgo ser as mais importantes.
DUREZA BRINELL DUREZA VICKERS DUREZA ROCKWELL
• Penetrador de pirâmide de • Dureza medida diretamente

• Usa exclusivamente esfera de
diamante; na máquina;
aço;
• O cálculo da dureza não • Método simples de ampla
• A dureza calculada depende
depende das dimensões do utilização;
do diâmetro e da carga;
penetrador; • Usa vários tipos de
• Causa danos consideráveis à
• Elevada precisão; penetrador, como cone de
peça;
• Deixa pequena impressão na diamante ou esferas de
• Indicado para materiais
peça. aço.
anisotrópicos.
Com isso, vamos analisar item por item.
(A) No ensaio Brinell, o índice de dureza é calculado a partir da profundidade de penetração de uma
bilha padrão. ERRADO.
A dureza é medida com base na área marcada na peça, ou seja, da calota impressa pelo penetrador
(B) O penetrador empregado no ensaio Vickers é um diamante em forma de pirâmide de base

quadrada. CERTO.
Exatamente. Veja a figura a seguir.
(C) No ensaio Rockwell, os materiais mais duros devem ser ensaiados na escala B. ERRADO.
Incorreto. Na verdade, os materiais mais duros devem ser ensaiados com o penetrador da escala A ou C, que são
cones de diamante;
(D) No ensaio Brinell, o diâmetro do penetrador não é relevante no cálculo da dureza. ERRADO.
Falso. Neste ensaio, a dureza depende diretamente do diâmetro e da carga aplicada.
(E) No ensaio Rockwell, não é possível ler diretamente no equipamento o valor da dureza. ERRADO.
Pelo contrário, na verdade, neste ensaio é o ensaio mais rápido pra ler a dureza justamente por ser obtida
diretamente no equipamento.
Resposta: B
37. IESES – IGP-SC – 2017

Os ensaios de dureza dos materiais são caracterizados pelo método utilizado. Dentre eles, os métodos que
utilizam a penetração se diferenciam principalmente pela força aplicada e pelo tipo de penetrador. Assinale a
alternativa que relacione corretamente o ensaio com o tipo de penetrador utilizado:
(A) O método de dureza Vickers (HV) utiliza um penetrador de diamante na forma de uma pirâmide de base
quadrada.
(B) O método de dureza Rockwell C (HRC) utiliza um penetrador esférico de aço com 1/16” de diâmetro.
(C) O método de dureza Rockwell B (HRB) utiliza um penetrador esférico de aço com 10 mm de diâmetro.
(D) O método de dureza Brinell (HB) utiliza um penetrador de diamante na forma de um cone com ângulo de 120º.
RESOLUÇÃO:
Após a revisão que fizemos sobre ensaio de dureza na questão anterior, vai ficar fácil resolver as questões
agora. Vamos analisar item por item:
(A) O método de dureza Vickers (HV) utiliza um penetrador de diamante na forma de uma pirâmide
de base quadrada. CERTO.
Exatamente. Veja a figura a seguir. REPARE COMO AS BANCAS AMAM ESSE TEMA. Foi exatamente a mesma
resposta da questão anterior, porém outro ano, outra banca e outro órgão público. Fique esperto. Estude e resolva
muitas questões, até conseguir identificar os padrões.
(B) O método de dureza Rockwell C (HRC) utiliza um penetrador esférico de aço com 1/16” de
diâmetro. ERRADO.
O ensaio de dureza HRC utiliza penetrador tipo esférico de aço ou também pode ser cone de diamante.
(C) O método de dureza Rockwell B (HRB) utiliza um penetrador esférico de aço com 10 mm de
diâmetro. ERRADO.
O ensaio de dureza HRB utiliza penetrador esférico de aço com diâmetro de 1/16".
(D) O método de dureza Brinell (HB) utiliza um penetrador de diamante na forma de um cone com
ângulo de 120º. ERRADO.
Correção: O ensaio de dureza HB utiliza penetrador esférico de aço e seu diâmetro será selecionado de acordo
com a espessura da chapa a ser ensaiada.
Resposta: A
IV – ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
38. CESPE – STM – 2011

Considerando que a determinação das propriedades mecânicas de um material metálico é realizada por meio de
ensaios diversos, que podem ser destrutivos ou não destrutivos, julgue os próximos itens.
Os ensaios não destrutivos possibilitam a determinação das características dos materiais, sem prejudicar sua
futura utilização. São considerados ensaios não destrutivos os métodos visuais, radiográficos e elétricos, bem
como os métodos mecânicos, a exemplo do ensaio de tração.
Certo
Errado
RESOLUÇÃO:
Vamos agora começar a estudar os ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS. Primeiramente, devemos recordar que
esses ensaios não servem pra determinar as propriedades dos materiais como é feito nos ensaios DESTRUTIVOS.
Portanto, os ensaios não destrutivos objetivam identificar possíveis defeitos, falhas, sejam elas superficiais,
subsuperficiais ou internas.
Vamos analisar se o item dado está correto ou não:
como os métodos mecânicos, a exemplo do ensaio de tração. ERRADO.
Assim, como já dito, os ensaios não destrutivos são usados para verificar defeitos em peças e não para
determinar as características dos materiais. Além disso, o ensaio de tração é um ENSAIO DESTRUTIVO.
Resposta: ERRADO
39. UFPA – UFPA – 2018
Marque a alternativa que representa um ensaio mecânico não destrutivo.
(A) Ensaio de fadiga.

(B) Ensaio de torção.
(C) Ensaio de fluência.
(D) Ensaio por emissão acústica.
(E) Ensaio de tração.
RESOLUÇÃO:
Essa questão nos servirá como resumo geral dos principais tipos de ensaios, sejam eles destrutivos ou não
destrutivos. Não entraremos em detalhes em cada um deles, mas vamos separá-los nas duas categorias.
Com isso, para resolver esse tipo de questão o aluno deve basicamente conhecer os tipos de ensaios
mecânicos mais utilizados, tanto os destrutivos como os não destrutivos.
• DESTRUTIVOS: fadiga, torção, FLUÊNCIA, tração, compressão, impacto, dureza, ensaios de

fabricação, tenacidade à fratura, etc.
• NÃO DESTRUTIVOS: líquidos penetrantes, correntes parasitas, ultrassom – emissão acústica,

visual, raio-x, impacto, etc.
Resposta: D

Uma vantagem do ensaio por líquidos penetrantes em relação aos demais ensaios não destrutivos é que o:
(A) ensaio permite avaliar a profundidade da descontinuidade.

(B) ensaio pode detectar qualquer descontinuidade.
(C) método não necessita de preparação da superfície.

(D) método é mais simples e de fácil interpretação dos resultados.
(E) método pode ser aplicado em todos os materiais.
RESOLUÇÃO:
As figuras a seguir mostram algumas peças ensaiadas por meio de líquidos penetrantes.
Este ensaio é amplamente utilizado por ter um baixo custo, ser rápido e de fácil entendimento. O ensaio
consiste nas seguintes etapas:
1. LIMPEZA DA PEÇA;
2. SECAGEM DA PEÇA;
3. APLICAÇÃO DO LÍQUIDO PENETRANTE;
4. APLICAÇÃO DO REVELADOR;
5. INSPEÇÃO VISUAL DOS DEFEITOS ENCONTRADOS.
Assim, por meio deste ensaio é possível identificar descontinuidades superficiais, trincas e pites. Uma
importante LIMITAÇÃO deste ensaio é que ele não é aplicável a materiais POROSOS.
Após essa breve revisão, vamos analisar item por item:

(A) ensaio permite avaliar a profundidade da descontinuidade. ERRADO.
Não é possível determinar a profundidade, apenas ver que há uma descontinuidade.
(B) ensaio pode detectar qualquer descontinuidade. ERRADO.

Apenas se for superficial.
(C) método não necessita de preparação da superfície. ERRADO.
A superfície deve ser limpa primeiramente.
(D) método é mais simples e de fácil interpretação dos resultados. CERTO.

Perfeito. Esse é o método mais simples e fácil de se entender, além disso, também é de rápida execução.
(E) método pode ser aplicado em todos os materiais. ERRADO.

Materiais porosos não podem ser analisados por líquidos penetrantes.
Portanto, a alternativa (D) traz a resposta correta.
Resposta: D

Em relação aos ensaios não destrutivos, a inspeção:
(A) visual é inadequada para detecção de mordedura.

(B) por ultrassom com cabeçote normal, no exame de uma chapa plana, detecta defeitos planos paralelos à
superfície da chapa.
(C) por líquidos penetrantes se aplica para detectar trincas superficiais em materiais porosos.
(D) por partículas magnéticas se aplica à detecção de trincas superficiais em aços inoxidáveis austeníticos.
(E) por radiografia usa indicadores de qualidade tipo penetrâmetros (conjunto de arames) para detectar qual foi
o processo de soldagem usado.
RESOLUÇÃO:
(A) visual é inadequada para detecção de mordedura. ERRADO.

Veja um exemplo de mordedura na região da solda, a qual é possível notar por meio de INSPEÇÃO VISUAL.
(B) por ultrassom com cabeçote normal, no exame de uma chapa plana, detecta defeitos planos
paralelos à superfície da chapa. CERTO.
Exatamente. Veja a figura a seguir.
ERRADO.
Não se aplica para materiais porosos.
(D) por partículas magnéticas se aplica à detecção de trincas superficiais em aços inoxidáveis
austeníticos. ERRADO.
Os aços inoxidáveis austeníticos não são MAGNÉTICOS.
(E) por radiografia usa indicadores de qualidade tipo penetrâmetros (conjunto de arames) para
detectar qual foi o processo de soldagem usado. ERRADO.
O ensaio por radiografia ou raio-x não visa identificar o processo de soldagem utilizado, mas sim, os defeitos
internos advindos de um processo de soldagem por exemplo.
Resposta: B

Considerando-se as características e aplicações dos ensaios não destrutivos, reconhece-se que o ensaio:
(A) radiográfico é o mais adequado para detecção de descontinuidades planares paralelas à superfície de
inspeção.
(B) por ultrassons é o mais adequado para detecção de descontinuidades planares paralelas à superfície de
inspeção.
(C) por partículas magnéticas é apropriado a detectar descontinuidades em alumínio.
(D) por partículas magnéticas pelo método de eletroímã (yoke) é o mais adequado para detecção de
descontinuidades planares paralelas à superfície de ensaio.
(E) por líquidos penetrantes é o mais adequado para detecção de descontinuidades planares paralelas à superfície
de inspeção.
RESOLUÇÃO:
(A) radiográfico é o mais adequado para detecção de descontinuidades planares paralelas à superfície
de inspeção. ERRADO.
A radiografia ou raio-x é o teste ideal para detectar defeitos volumétricos, no interior da peça.
(B) por ultrassons é o mais adequado para detecção de descontinuidades planares paralelas à
superfície de inspeção. CERTO.
O princípio da reflexão usado pelo método de ultrassom é ideal para a detecção de defeitos planares paralelos à
superfície;
(C) por partículas magnéticas é apropriado a detectar descontinuidades em alumínio. ERRADO.

o método das partículas magnéticas deve ser utilizado em materiais ferromagnéticos. Neste caso, o alumínio
não é um material ferromagnético.
descontinuidades planares paralelas à superfície de ensaio. ERRADO.
O método de eletroímã (yoke) é utilizado para a magnetização longitudinal da peça. Por isso, este é o método
utilizado para detecção de defeitos perpendiculares ao eixo principal e não paralelos;
(E) por líquidos penetrantes é o mais adequado para detecção de descontinuidades planares paralelas
à superfície de inspeção. ERRADO.
O ensaio por líquidos penetrantes é sim usado para detectar descontinuidades na superfície da peça. Contudo,
esses defeitos não precisam ser necessariamente planares, ou seja, neste método não depende da geometria da peça
analisada.
Resposta: B
43. FCC – MPU – 2007

O controle de profundidade da camada de cementação em peças seriadas, através de ensaios não destrutivos, é
realizado pelo método de:
(A) partículas magnéticas.

(B) correntes parasitas.
(C) líquidos penetrantes.
(D) Charpy.
(E) Rockwell.
RESOLUÇÃO:
Primeiramente vamos recordar o que é CEMENTAÇÃO. É um tipo de tratamento térmico que visa aumentar
a dureza superficial de peças, como engrenagens. Dessa forma, faz-se necessário controlar qual a profundidade
da camada de cementação por meio de algum ensaio não destrutivo.
Analisando as alternativas dadas, já podemos descartar logo de cara a letra (D) e (E), pois ambos são ensaios
destrutivos. A letra (C) traz o ensaio de líquidos penetrantes, o qual é utilizado para identificar defeitos superficiais
em peças, portanto, não é a resposta correta, apesar de ser um ensaio não destrutivo.
Com isso, nos resta a alternativa (A) e (B). O método de partículas magnéticas também é usado como um
teste não destrutivo para identificar falhas nas peças, por meio do campo magnético de fuga. As partículas
magnéticas fogem dos locais ontem tem uma trinca, ou falta de material. Veja a figura a seguir, e tenha a certeza
que este método não é utilizado para determinar a espessura da camada de cementação.
Por fim, nos resta a alternativa (B). O MÉTODO DE CORRENTES PARASITAS. Este não é um método muito
conhecido e nem estudado durante a graduação em Engenharia Mecânica. Por isso, acredito que a forma mais
fácil de se resolver essa questão seria por eliminação mesmo.
A figura a seguir mostra o equipamento que de análise por correntes parasitas.
Este método pode ser utilizado para detectar pontos de corrosão, os mais diversos tipos de trincas, como
trinca de fadiga, trincas térmicas, perdas de material por erosão, localizada ou generalizadas, perda de material
por corrosão, localizada tais como “pittings” e alvéolos, ou generalizadas.
É muito utilizado para detectar trincas de fadigas e corrosão em componentes e estruturas aeronáuticas, e
em tubos instalados em trocadores de calor e caldeiras, permitindo fazer o controle de espessura de tubos
instalados em equipamentos de troca térmica.
Além disso, permite diferenciar / separar metálicas seriadas quanto á composição química (liga), dureza,
microestrutura, condição de tratamento térmico (ou termoquímico), etc.; medir condutividade elétrica em
materiais não ferromagnéticos; medir espessuras de camadas não condutoras sobre metais condutores
ferromagnéticos e não ferromagnéticos, como nas medições de espessuras de camadas de tintas; medir
espessuras de camadas de material metálico não ferromagnético sobre bases ferromagnéticas, em situações
típicas de medição de espessura de camada de material austenítico depositada sobre material ferrítico.
Portanto, a alternativa (B) traz a resposta correta: “O controle de profundidade da camada de cementação
em peças seriadas, através de ensaios não destrutivos, é realizado pelo método de CORRENTES PARASITAS”.
Resposta: B
44. FCC – TRT6 – 2012

Tubos instalados em condensadores deverão ser inspecionados. Para essa inspeção recomenda-se o método de
ensaio:
(A) radiográfico.
(B) ultrassônico
(C) com líquidos penetrantes.
(D) por termografia.
(E) por correntes parasitas.
RESOLUÇÃO:
Conforme acabamos de ver na questão anterior, o ensaio não destrutivo usado para inspeção em tubos de
condensadores é o método de CORRENTES PARASITAS. Tenho certeza que agora você não vai mais errar
questões sobre esse assunto.
Veja a figura de uma inspeção em tubos de condensadores.
Resposta: E
45. INSTITUTO ACESSO – SEDUC/AM – 2018
O ensaio de ultrassom é um método não destrutivo, no qual o feixe sônico percorre o interior de um material com
a finalidade de detectar descontinuidades:
(A) Poros, falta de fusão, inclusão de escória.

(B) Descontinuidades de raiz e na superfície de varredura.
(C) Em todo volume de solda, incluindo metal de base (ZTA), superfície e acabamento.
(D) Logo abaixo da superfície e superfície.
(E) Superficiais.
RESOLUÇÃO:
O ensaio por ultrassom permite a detecção de defeitos ou descontinuidades internas em toda a espessura
do material. Por exemplo, no caso de juntas soldadas, o teste pode detectar descontinuidades em todo o volume
de solda, incluindo o metal de base, a zona termicamente afetada (ZTA), a superfície e o acabamento.
Cabe ressaltar que este ensaio não é utilizado para detectar defeitos superficiais, como é o caso do ensaio
por líquidos penetrantes. Esse é o erro que a maioria dos itens incorretos trazem, como mostrado a seguir:

(E) Superficiais.
Assim, apesar da alternativa (C) também trazer a informação que o teste também é capaz de identificar
defeitos na superfície, é a que está mais correta perante as outras. O importante é saber que o teste é utilizado em
TODO O VOLUME DE SOLDA. A figura a seguir exemplifica o ensaio por ultrassom. O primeiro pico representa a
superfície e o segundo a descontinuidade encontrada.
Dica de OURO: durante sua prova, sempre que se deparar com todas alternativas com alguma informação
errada ou incompleta, decida por aquela “menos errada”. Muitas bancas adotam essa estratégia para confundir
os candidatos, os levando ao erro. PENSE NISSO!
Resposta: C
46. CESPE – PEFOFE – 2012

Julgue o item seguinte, relativo à caracterização de materiais.
O ensaio por líquidos penetrantes é um método não destrutivo que tem por objetivo a detecção de defeitos ou
descontinuidades internas, presentes nos mais variados tipos ou forma de materiais ferrosos ou não ferrosos.
Certo
Errado
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar a frase e procurar o erro sutil: O ensaio por líquidos penetrantes é um método não destrutivo
que tem por objetivo a detecção de defeitos ou descontinuidades INTERNAS, presentes nos mais variados tipos
ou forma de materiais ferrosos ou não ferrosos.
O CORRETO seria:
O ensaio por líquidos penetrantes é um método não destrutivo que tem por objetivo a detecção de defeitos
ou descontinuidades SUPERFICIAIS, presentes nos mais variados tipos ou forma de materiais ferrosos ou não
ferrosos.
Lembrando que os materiais não podem ser POROSOS.
Resposta: ERRADO
47. CESPE – FUB – 2016

A respeito dos métodos de ensaios não destrutivos aplicados a materiais metálicos, julgue o item seguinte. Nos
testes de ultrassom, é necessário inserir líquido acoplante entre o cristal e a superfície da peça; sem esse líquido,
há possibilidade de o ar existente entre o cristal e a superfície da peça impedir a transmissão da vibração
ultrassônica.
Certo
Errado
RESOLUÇÃO:
A questão trata do ensaio não destrutivo por ULTRASSOM. Neste ensaio o transdutor é encostado na peça
a fim de transmitir suas ondas acústicas. Porém, no campo microscópico, esse acoplamento não é perfeito e possui
espaços vazios que impedem o correto funcionamento do aparelho. Dessa forma, é recomendado a utilização de
LÍQUIDO ACOPLANTE a fim de garantir um acoplamento acústico satisfatório entre o transdutor e a peça. Os
outros meios citados nas outras alternativas, como pressionar o transdutor, ou polir a superfície não serão
significativos para garantir o acoplamento acústico.
A figura a seguir exemplifica o líquido acoplante entre o transdutor e a superfície da peça.
Portanto, a assertiva está correta, “Nos testes de ultrassom, é necessário inserir líquido acoplante entre o
cristal e a superfície da peça; sem esse líquido, há possibilidade de o ar existente entre o cristal e a superfície da
peça impedir a transmissão da vibração ultrassônica.”
Resposta: CERTO
48. CESPE – FUB – 2016

A respeito dos métodos de ensaios não destrutivos aplicados a materiais metálicos, julgue o item seguinte.
Na inspeção de soldas, a inspeção visual, os testes de líquido penetrante, de partículas magnéticas e de correntes
parasitas são utilizados para a detecção de defeitos superficiais, ao passo que os ensaios radiográficos e o
ultrassom são usados para a detecção de defeitos internos.
Certo
Errado
RESOLUÇÃO:
A inspeção de soldas pode ser feita por meio de vários ensaios não destrutivos. Dentre eles, podemos citar:
• INSPEÇÃO VISUAL;
• LÍQUIDO PENETRANTE;
• PARTÍCULAS MAGNÉTICAS;
• CORRENTES PARASITAS;
Os métodos citados são utilizados para detecção de DEFEITOS SUPERFICIAIS. Os defeitos mais comuns
são: mordedura, falta de penetração, porosidade, inclusões de escória, trincas e falta de fusão.
Já os defeitos INTERNOS podem ser verificados por meio dos seguintes ensaios não destrutivos:
• ULTRASSOM;
• RAIO-X;
Portanto, a assertiva está completamente correta: “Na inspeção de soldas, a inspeção visual, os testes de
líquido penetrante, de partículas magnéticas e de correntes parasitas são utilizados para a detecção de defeitos
superficiais, ao passo que os ensaios radiográficos e o ultrassom são usados para a detecção de defeitos
internos.”.
Resposta: CERTO
V – ENSAIOS DE FABRICAÇÃO
49. FCC – TRT3 – 2015

O teste Erichsen, aplicado a materiais metálicos, avalia a seguinte propriedade mecânica:
(A) Dureza.
(B) Resistência à abrasão.
(C) Estampabilidade.
(D) Impacto.
(E) Dobramento.
RESOLUÇÃO:
Nesta aula veremos apenas duas questões sobre ensaios de fabricação, pois, estes quase não são abordados
em concursos públicos. Os ensaios de fabricação visam entender o comportamento do material durante o
processo de fabricação.
Dentre os ensaios mais conhecidos, temos o TESTE ERICHSEN = Teste de fabricação (Estampabilidade).
No teste, é possível obter o índice de Erichsen ou índice de embutimento, conforme mostra a figura a seguir:
De forma geral, existem alguns ensaios padronizados para avaliar a capacidade de estampagem de chapas.
Os mais usados são os ensaios de embutimento Erichsen e Olsen. No caso do ensaio de embutimento Erichsen o
punção tem cabeça esférica de 20 mm de diâmetro e a carga aplicada no anel de fixação que prende a chapa é de
cerca de 1.000 kgf. Em contrapartida, o ensaio Olsen se diferencia do ensaio Erichsen pelo fato de utilizar um
punção esférico de 22,2 mm de diâmetro e pelos corpos de prova, que são discos de 76 mm de diâmetro.
Resposta: C

Em um Laboratório de Ensaios Mecânicos, deve-se ensaiar um material cerâmico de alta dureza. Os ensaios
disponíveis são o de Flexão e o de Dobramento. Qual dos dois seria o mais recomendável?
(A) Dobramento, devido à alta dureza do material.

(B) Dobramento, para avaliar a tenacidade do material.
(C) Flexão, devido à alta dureza do material.
(D) Nenhum dos dois seria recomendado, porque o material possui alta dureza.
(E) É indiferente, pois ambos darão o mesmo resultado.
RESOLUÇÃO:
Outros dois importantes ensaios de fabricação são: ensaio de DOBRAMENTO e ensaio de FLEXÃO.
Vejamos algumas características de ambos:
• DOBRAMENTO:
o Visa determinar a ductilidade relativa;
o Visa determinar o comportamento após um determinado processo de fabricação, por
exemplo, a soldagem.
• FLEXÃO:
o Visa determinar a resistência à flexão;
o Visa determinar o módulo de elasticidade em flexão;
o É realizado em materiais frágeis.
Assim, podemos afirmar que no caso da CERÂMICA, por ser um material frágil, o teste mais indicado seria o
de FLEXÃO.

Resposta: C
LISTA DE QUESTÕES
I - INSTRUMENTAÇÃO
1. COSEAC – UFF – 2015

Na instrumentação industrial são utilizados instrumentos para medição e atuação que são, respectivamente:
(A) manômetros e termostatos.

(B) motores de passo e aquecedores.
(C) chaves de fim de curso e motores elétricos.
(D) pressostatos e termômetros.
(E) velocímetros e termômetros.

Os instrumentos de medição podem ser classificados de acordo com as suas características. O instrumento, em
que a quantidade que está sendo medida é mostrada por meio do movimento de um ponteiro, pode ser
classificado como sendo um instrumento de:
(A) monitoramento.
(B) detecção de nulo.
(C) deflexão.
(D) controle.
(E) regulação.
3. CESPE – BANCO DA AMAZÔNIA – 2010

Considerando os conceitos associados à instrumentação, julgue o item que se segue.
Os pressostatos são instrumentos capazes de manter a pressão dentro de estreitos limites predeterminados,
ligando ou desligando algum dispositivo corretor de pressão. Diferentemente dos manômetros, eles não possuem
um sensor de pressão.
Certo
Errado
4. FCC – TRF2 – 2012

Goniômetro é um instrumento utilizado para determinar:
(A) passo entre filetes de roscas de parafusos.

(B) rugosidade de superfícies.
(C) ângulos entre duas retas.

(D) campo magnético.
(E) a opacidade de um material quando submetido à incidência da luz.
O técnico identificou tal instrumento como sendo um(a):
(A) tubo de Venturi

(B) tubo de Pitot
(C) disco de nutação
(D) medidor de coriolis
(E) placa de orifício

A vazão é uma das mais importantes variáveis de processos industriais. Através dela é possível controlar, por
exemplo, a pressão dentro de um vaso de pressão.
Hoje no mercado para instrumentação, existem vários tipos de medidores de vazão, sendo os mais comuns os dos
tipos deprimogênio e linear. Os medidores de vazão que correspondem aos dos tipos deprimogêneo e linear são,
respectivamente,
(A) placa de orifício e bocais

(B) placa de orifício e tubo de Venturi
(C) área reversível e térmicos
(D) tubo de Venturi e térmicos
(E) tubo de Venturi e bocais
7. FCC – TRT3 – 2015

Rotâmetro é um instrumento de medição utilizado para:
(A) determinar as rotações por minuto de um eixo.

(B) determinar o número de revoluções por unidade de tempo de cada um dos eixos de um giroscópio.
(C) determinar a distância a ser percorrida por um veículo no deslocamento de uma rota previamente
estabelecida.
(D) determinar a vazão de um fluído.
(E) ajustar a rotação de um leitor de mídia digital (leitor de DVD, CD...).
8. FADESP – COSANPA – 2017

Em instrumentação industrial, o tubo de pitot é utilizado para medir:
(A) nível.
(B) velocidade de fluidos.
(C) massa.
(D) temperatura.
9. CESGRANRIO – CITEPE – 2011

O instrumento responsável pela medição em rotações por minuto da velocidade de motores, eixos, árvores de
transmissão e fusos é denominado:
(A) barômetro
(B) psicrômetro
(C) paquímetro
(D) tacômetro
(E) manômetro
10. CESGRANRIO – LIQUIGÁS – 2014

Para caracterizar o eventual mau funcionamento do motor de uma máquina, foram instalados transdutores
piezoelétricos sobre os mancais de apoio do eixo. Esses instrumentos medem, diretamente, a(o):
(A) aceleração vibratória, em função do tempo

(B) velocidade vibratória, em função da frequência
(C) pressão de contato, em função do tempo
(D) força do eixo sobre o mancal, em função da frequência
(E) deslocamento vibratório, em função da frequência
11.ESAF – ANAC – 2016

Indique qual dos seguintes instrumentos é utilizado para medir a rugosidade superficial.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
12. FCC – DPE-SP – 2015

O instrumento utilizado para realizar inspeções visuais remotas para avaliar a severidade de descontinuidades em
superfícies e que tenham sido encontradas por métodos de inspeção convencionais é o:
(A) periscópio.
(B) boroscópio.
(C) microscópio.
(D) laparoscópio.
(E) epidiascópio
13.VUNESP – UNESP – 2015

Recursos utilizados pelos instrumentos, funcionamento básico e modo correto de operação são conhecimentos
essenciais para as medições industriais em geral. É correto afirmar que os “Strain Gauges” representam, por
exemplo, um recurso técnico aplicado em:
(A) rotâmetros, para determinação da velocidade de escoamentos.

(B) viscosímetros, para avaliação do índice de viscosidade de graxas sintéticas.
(C) células de carga, para determinação de esforços atuantes em peças.
(D) pares termoelétricos, para determinação da temperatura de fluidos.

(E) tubos de Pitot, para determinação da velocidade de fluidos.
II – CARACTERÍSTICAS DE MEDIÇÃO
14. FCC – TRT3 – 2015

Na terminologia utilizada na medição de grandezas físicas é correto dizer sobre um instrumento que:
I. Alcance (span em inglês) é o conjunto de valores que estão compreendidos dentro do limite superior e inferior
da capacidade de medida ou de transmissão do instrumento.
II. Faixa de medida (range em inglês) é a diferença algébrica entre o valor superior e o inferior da faixa de medida
do instrumento.
IV. Repetibilidade é a máxima diferença entre diversas medidas de um mesmo valor da variável, adotando sempre
o mesmo sentido de variação. Expressa-se em percentagem do span do instrumento.
Está correto o que consta APENAS em:
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) III e IV
(D) II e IV.
(E) I e IV.
15.CESPE – FUB – 2015

No que se refere à instrumentação e à calibração de instrumentos de medição, julgue o item subsecutivo.
A experiência ou o conhecimento geral do comportamento e das propriedades dos materiais e de instrumentos

relevantes são imprescindíveis na avaliação de incertezas do tipo A.
Certo
Errado

Para a realização da calibração de instrumentos de medição dimensional como o paquímetro, são necessárias, de
acordo com as normas internacionais, condições ambientais adequadas. Variações na temperatura do ambiente
provocam alterações dimensionais, tanto no padrão utilizado como no instrumento de medição objeto da
calibração; portanto, o paquímetro deve ser calibrado a uma temperatura de:
(A) 15 ºC.
(B) 25 ºC.
(C) 20 ºC.
(D) 28 ºC.
(E) 18 ºC.
17. CESPE – STM – 2011

A instrumentação tem-se destacado nas aplicações industriais e, por isso, tem-se aumentado sua aplicação nos
cursos de engenharia. Transdutores, sensores e detectores são parte do dia a dia e das indústrias. Com relação a
esse assunto, julgue os itens subsequentes.
Os instrumentos de medição podem ser de medição direta, indireta ou de comparação. Todos eles devem
apresentar: campo de medição, valor da escala, precisão de leitura, divisão de escala e ampliação.
Certo
Errado
18. CESPE – INPI – 2013

A respeito dos conceitos e dos princípios da instrumentação, julgue o item.
Com relação aos tipos de erros que podem ocorrer nos sistemas de medidas, é correto afirmar que as figuras abaixo
correspondem a erros de: a) sensibilidade; b) linearidade; c) histerese e d) offset.
Certo
Errado
19. FCC – SABESP – 2014

Dispõe-se de um sensor de temperatura cuja faixa de medida (range) é de 100 a 300 °C. Para um valor medido de
200 °C, o intervalo provável do valor real, com uma exatidão de 2% do alcance (span), é de 200 °C:
(A) ± 1,0 °C.

(B) ± 2,0 °C.
(C) ± 3,0 °C.
(D) ± 4,0 °C.
(E) ± 5,0 °C.
20. CESPE – CÂMARA DOS DEPUTADOS – 2012
O erro de histerese é de 2% da amplitude de faixa nominal ou alcance ou span do instrumento.
Certo
Errado

21. CESPE – TJRO – 2012

No que se refere às características dos instrumentos de medida, assinale a opção correta.
(A) Exatidão é o maior valor de erro estático que um instrumento pode ter ao longo de sua faixa de trabalho.
(B) Alcance é a máxima variação que a variável possa ter, sem provocar variações na indicação ou no sinal de saída
do instrumento ou em valores absolutos do range do instrumento.
(C) Repetibilidade é a razão entre a variação do valor indicado ou transmitido por um instrumento e a variação da
variável que o acionou, após ter alcançado o estado de repouso.
(D) Histerese é diferença mínima entre diversas medidas de um mesmo valor da variável, adotando sempre o
mesmo sentido de variação.
(E) Erro é a diferença algébrica entre o maior valor e o menor valor da medida de um parâmetro, realizadas dentro
da faixa de medida do instrumento.
22. CESPE – STF – 2008

O erro na medição é normalmente fornecido em termos do fundo de escala do instrumento. Considerando um
medidor de tensão que tenha um erro de 3%, julgue os itens seguintes.
O menor erro que esse medidor comete ocorre quando se faz uma medida que coincide com o valor do fundo de
escala, ou seja, uma medida de 10 V na escala de 10 V.
Certo
Errado

23. FAB – EAOEAR – 2018

Apesar de as palavras “exatidão” e “precisão” serem usadas como sinônimos por pessoas leigas, existe uma
significativa diferença entre os dois conceitos no âmbito da metrologia. Quatro metralhadoras estão passando por
um processo de manutenção que visa identificar defeitos na mira, no cano, entre outros. São desferidos vários
tiros sequenciais em alvos circulares. O objetivo é acertar o mais próximo possível do centro. Considere que o
atirador não propaga seu erro para o tiro, ou seja, a mira está posicionada exatamente no centro do alvo. Após os
tiros, visualiza-se o seguinte resultado: metralhadora.
As metralhadoras enumeradas, de acordo com conhecimentos metrológicos, podem ser caracterizadas

corretamente por qual afirmação abaixo?
Metralhadora 4: possui grande erro aleatório.
(B) Metralhadora 1: possui grande erro aleatório. Metralhadora 2: precisa. Metralhadora 3: exata. Metralhadora
4: possui grande erro sistemático.
(C) Metralhadora 1: precisa. Metralhadora 2: possui grande erro sistemático. Metralhadora 3: possui grande erro
aleatório. Metralhadora 4: exata.
(D) Metralhadora 1: precisa. Metralhadora 2: possui grande erro aleatório. Metralhadora 3: precisa e exata.
Metralhadora 4: possui grande erro sistemático.

24. FAB – EAOEAR – 2015
Para que os erros de medição existam, é necessária uma série de fatores. Marque a alternativa que contém a
afirmação verdadeira quanto aos erros de medição e os principais fatores que os ocasionam.
(A) Afirmação: erros de medição estarão sempre presentes. Fatores: sistema de medição, ação do ambiente,
operador e má definição do mensurando.
armazenamento de dados, operador e má definição do mensurando.
(C) Afirmação: com o devido cuidado, erros de medição podem ser anulados. Fatores: tempo de uso do sistema
de medição, ação do tempo, operador e má definição do mensurando.
(D) Afirmação: com o devido cuidado, erros de medição podem ser anulados. Fatores: resolução do instrumento
de medição, ação do ambiente, operador e má definição do mensurando.
25. INSTITUTO AOCP – EBSERH – 2016

Com base nos conceitos e terminologias da metrologia, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) Medição é o processo de obtenção experimental de um ou mais valores que podem ser, razoavelmente,
atribuídos a uma grandeza.
(B) Precisão de medição é o grau de concordância entre indicações ou valores medidos, obtidos por medições
repetidas, no mesmo objeto ou em objetos similares, sob condições especificadas.
mensurando.
(D) A veracidade de medição está inversamente relacionada ao erro sistemático, porém não está relacionada ao
erro aleatório.
(E) O erro sistemático e suas causas não podem ser conhecidos.

III – ENSAIOS DESTRUTIVOS

A determinação das propriedades mecânicas de um material é realizada por meio de vários ensaios. Geralmente,
esses ensaios são destrutivos, pois promovem a ruptura ou a inutilização do material.
É exemplo de ensaio destrutivo:
(A) a fluência
(B) a análise de vibrações

(C) o ultrassom
(D) os raios X
(E) os líquidos penetrantes

27. IESES – IGP/SC – 2017

A curva tensão-deformação (σ-ε) mostrada foi obtida a partir de um ensaio de tração realizado em um corpo de
prova cilíndrico com diâmetro de 10 mm e comprimento útil de 150 mm, confeccionado de um material metálico.
São indicados alguns pontos desta curva (A, B, C, D, E e F) utilizados para se obter determinadas propriedades do
material. Com base nestes pontos, assinale a alternativa correta.
(A) O ponto “B” corresponde à tensão de escoamento do material e o ponto “E” corresponde à deformação
plástica máxima do material.
(B) O ponto “A” corresponde à tensão de escoamento do material e o ponto “D” corresponde à deformação
correspondente ao início da estricção.
(C) O ponto “C” corresponde à deformação para o início da estricção e o ponto “A” corresponde à tensão de
ruptura do material.
(D) O ponto “D” corresponde à deformação para o início do escoamento do material e o ponto “F” corresponde à
deformação plástica máxima do material.

28. NUCEPE – PCPI – 2018 (DEMONSTRATIVA)
Quanto ao ensaio de tração, escolha a alternativa CORRETA:
(A) O limite de resistência à tração é a tensão obtida no final do ensaio de tração.

(B) A região plástica do material é caracterizada por ser uma região de deformação permanente.
(C) O escoamento indica o início da zona elástica.
(D) O limite de ruptura é a maior tensão que o material pode suportar.
(E) Na região elástica, se a carga for retirada, o material não volta às dimensões originais.
29. CESPE – FUB – 2016

Acerca dos ensaios mecânicos padronizados para materiais metálicos, julgue o próximo item.
Considerando-se que o diagrama a seguir tenha sido obtido em um ensaio de tração de uma liga metálica, é correto
afirmar que a tração identificada por S corresponde ao limite elástico, ou limite de proporcionalidade, do material.
Certo
Errado

As curvas esquemáticas tensão vs deformação de engenharia, apresentadas na figura acima, são típicas de
resultado de ensaios de tração e compressão uniaxiais, realizados em um mesmo material metálico e nas mesmas
condições de velocidade e temperatura. Com base na análise dos gráficos e no comportamento mecânico dos
materiais, conclui-se que o(a):
(A) material apresenta empescoçamento em compressão.

(B) material apresenta maior ductilidade em tração.
(C) curva (a) é a do ensaio de compressão.
(D) curva (b) é a do ensaio de compressão.
(E) região plástica dos dois ensaios é bem similar.

31. IFPE – IFPE – 2017 (MODIFICADA)

Sobre o ensaio de impacto (Charpy e Izod), analise as proposições a seguir.
I. É utilizado no estudo de fratura frágil nos metais.
II. As diferenças fundamentais entre os ensaios de Charpy e Izod residem na forma em que o corpo de prova é
montado (horizontal e vertical) e na face do entalhe, localizada ou não na região de impacto.
III. O resultado do ensaio de impacto é representado por uma medida da energia absorvida pelo corpo de prova.
IV. No ensaio de impacto quanto menor for a altura atingida pelo martelo, menos energia o corpo de prova terá
absorvido.
V. É um ensaio estático utilizado principalmente para materiais em baixa temperatura.
Assinale a alternativa que contém as proposições CORRETAS.
(A) I e II
(B) I, II, III e IV.
(C) I, III e V
(D) III, IV e V.
(E) I, II e III.
32. UFPA – UFPA – 2017

O ensaio Charpy, quando aplicado em materiais metálicos, tem por objetivo avaliar:
(A) a resistência ao impacto na temperatura ambiente.

(B) a resiliência na temperatura ambiente.
(C) a resistência ao impacto numa dada temperatura.
(D) o limite de resistência mecânica numa dada temperatura.
(E) a resistência ao impacto na temperatura absoluta.


O gráfico esquemático abaixo é típico do ensaio de fluência nos materiais metálicos. Nele, podem-se observar os
estágios da curva de fluência e a influência da temperatura no comportamento dos materiais.
Assinale a afirmação INCORRETA para explicar estes fenômenos.
(A) A curva de fluência para a temperatura intermediária (TB) apresenta os 3 estágios, sendo o II o estágio
estacionário e o III, o estágio de fluência acelerada.
(B) Para o ensaio realizado na temperatura intermediária no estágio II, o CP alonga a uma taxa constante e a
ruptura apenas ocorre no estágio III.
(C) Para o ensaio realizado na temperatura TC maior que TB, a taxa do estágio estacionário aumenta, este se torna
muito curto e a ruptura ocorre rapidamente.
(D) Para o ensaio realizado na temperatura TA menor que TB, a taxa de deformação do estágio estacionário
diminui e este se torna muito longo.
(E) Para o ensaio realizado na temperatura TA menor que TB, a taxa de deformação do estágio estacionário
aumenta e acelera o processo de ruptura.

34. FGV – TJBA – 2015

Observe o gráfico abaixo e analise as afirmativas a seguir.
O gráfico representa o resultado de um ensaio de fadiga em aços (afirmativa 1)
PORQUE
após certo número de ciclos, normalmente entre 106 e 107, a tensão que causa a ruptura por fadiga desses materiais
tende a um valor constante (afirmativa 2).
Sendo assim, pode-se concluir que:
(A) ambas as afirmativas são verdadeiras e a segunda é a explicação da primeira;

(B) ambas as afirmativas são verdadeiras e a segunda NÃO é a explicação da primeira;
(C) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa;
(D) a primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira;

(E) ambas as afirmativas são falsas.

35. CESPE – PCPE – 2016

No que se refere a ensaios em materiais, assinale a opção correta.
(A) O princípio básico para a análise do ensaio de dureza por penetração consiste na medição da impressão feita
no material por um penetrador padronizado. Quanto maior for essa impressão, mais duro será o material.
sempre inferior à tensão de escoamento do material.
(C) Ensaios não destrutivos que utilizem a técnica de raios X são comumente empregados para a determinação
da composição química dos constituintes do material.
36. FUNRIO – INSS – 2014

Dureza é a propriedade relacionada à resistência da superfície de um material à deformação plástica. Para a
quantificação da dureza, existem alguns métodos de ensaios. Assinale a alternativa que corresponde a uma
afirmativa verdadeira quanto às características de métodos de ensaios de dureza.
(A) No ensaio Brinell, o índice de dureza é calculado a partir da profundidade de penetração de uma bilha padrão.
(B) O penetrador empregado no ensaio Vickers é um diamante em forma de pirâmide de base quadrada.
(C) No ensaio Rockwell, os materiais mais duros devem ser ensaiados na escala B.
(D) No ensaio Brinell, o diâmetro do penetrador não é relevante no cálculo da dureza
(E) No ensaio Rockwell, não é possível ler diretamente no equipamento o valor da dureza.

37. IESES – IGP-SC – 2017

Os ensaios de dureza dos materiais são caracterizados pelo método utilizado. Dentre eles, os métodos que
utilizam a penetração se diferenciam principalmente pela força aplicada e pelo tipo de penetrador. Assinale a
alternativa que relacione corretamente o ensaio com o tipo de penetrador utilizado:
(A) O método de dureza Vickers (HV) utiliza um penetrador de diamante na forma de uma pirâmide de base
quadrada.
(B) O método de dureza Rockwell C (HRC) utiliza um penetrador esférico de aço com 1/16” de diâmetro.
(C) O método de dureza Rockwell B (HRB) utiliza um penetrador esférico de aço com 10 mm de diâmetro.
(D) O método de dureza Brinell (HB) utiliza um penetrador de diamante na forma de um cone com ângulo de 120º.

IV – ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
38. CESPE – STM – 2011

Considerando que a determinação das propriedades mecânicas de um material metálico é realizada por meio de
ensaios diversos, que podem ser destrutivos ou não destrutivos, julgue os próximos itens.
como os métodos mecânicos, a exemplo do ensaio de tração.
Certo
Errado
39. UFPA – UFPA – 2018
Marque a alternativa que representa um ensaio mecânico não destrutivo.
(A) Ensaio de fadiga.

(B) Ensaio de torção.
(C) Ensaio de fluência.
(D) Ensaio por emissão acústica.
(E) Ensaio de tração.


Uma vantagem do ensaio por líquidos penetrantes em relação aos demais ensaios não destrutivos é que o:
(A) ensaio permite avaliar a profundidade da descontinuidade.

(B) ensaio pode detectar qualquer descontinuidade.
(C) método não necessita de preparação da superfície.

(D) método é mais simples e de fácil interpretação dos resultados.
(E) método pode ser aplicado em todos os materiais.

Em relação aos ensaios não destrutivos, a inspeção:
(A) visual é inadequada para detecção de mordedura.
(B) por ultrassom com cabeçote normal, no exame de uma chapa plana, detecta defeitos planos paralelos à
superfície da chapa.
(D) por partículas magnéticas se aplica à detecção de trincas superficiais em aços inoxidáveis austeníticos.
(E) por radiografia usa indicadores de qualidade tipo penetrâmetros (conjunto de arames) para detectar qual foi
o processo de soldagem usado.


Considerando-se as características e aplicações dos ensaios não destrutivos, reconhece-se que o ensaio:
(A) radiográfico é o mais adequado para detecção de descontinuidades planares paralelas à superfície de
inspeção.
(B) por ultrassons é o mais adequado para detecção de descontinuidades planares paralelas à superfície de
inspeção.
(C) por partículas magnéticas é apropriado a detectar descontinuidades em alumínio.

descontinuidades planares paralelas à superfície de ensaio.
(E) por líquidos penetrantes é o mais adequado para detecção de descontinuidades planares paralelas à superfície
de inspeção.
43. FCC – MPU – 2007

O controle de profundidade da camada de cementação em peças seriadas, através de ensaios não destrutivos, é
realizado pelo método de:
(A) partículas magnéticas.

(B) correntes parasitas.
(C) líquidos penetrantes.
(D) Charpy.
(E) Rockwell.

44. FCC – TRT6 – 2012

Tubos instalados em condensadores deverão ser inspecionados. Para essa inspeção recomenda-se o método de
ensaio:
(A) radiográfico.
(B) ultrassônico
(C) com líquidos penetrantes.
(D) por termografia.
(E) por correntes parasitas.
45. INSTITUTO ACESSO – SEDUC/AM – 2018
O ensaio de ultrassom é um método não destrutivo, no qual o feixe sônico percorre o interior de um material com
a finalidade de detectar descontinuidades:

(E) Superficiais.
46. CESPE – PEFOFE – 2012

Julgue o item seguinte, relativo à caracterização de materiais.
O ensaio por líquidos penetrantes é um método não destrutivo que tem por objetivo a detecção de defeitos ou
descontinuidades internas, presentes nos mais variados tipos ou forma de materiais ferrosos ou não ferrosos.
Certo
Errado

47. CESPE – FUB – 2016

Nos testes de ultrassom, é necessário inserir líquido acoplante entre o cristal e a superfície da peça; sem esse
líquido, há possibilidade de o ar existente entre o cristal e a superfície da peça impedir a transmissão da vibração
ultrassônica.
Certo
Errado
48. CESPE – FUB – 2016

Na inspeção de soldas, a inspeção visual, os testes de líquido penetrante, de partículas magnéticas e de correntes
parasitas são utilizados para a detecção de defeitos superficiais, ao passo que os ensaios radiográficos e o
ultrassom são usados para a detecção de defeitos internos.
Certo
Errado

V – ENSAIOS DE FABRICAÇÃO
49. FCC – TRT3 – 2015

O teste Erichsen, aplicado a materiais metálicos, avalia a seguinte propriedade mecânica:
(A) Dureza.
(B) Resistência à abrasão.
(C) Estampabilidade.
(D) Impacto.
(E) Dobramento.

Em um Laboratório de Ensaios Mecânicos, deve-se ensaiar um material cerâmico de alta dureza. Os ensaios
disponíveis são o de Flexão e o de Dobramento.
Qual dos dois seria o mais recomendável?
(A) Dobramento, devido à alta dureza do material.
(B) Dobramento, para avaliar a tenacidade do material.

(C) Flexão, devido à alta dureza do material.
(D) Nenhum dos dois seria recomendado, porque o material possui alta dureza.
(E) É indiferente, pois ambos darão o mesmo resultado.

GABARITO
1. A 27. A
2. C 28. B
3. ERRADO 29. ERRADO
4. C 30. C
5. A 31. E
6. D 32. C
7. D 33. E
8. B 34. B
9. D 35. E
10. A 36. B
11. E 37. A
12. B 38. ERRADO
13. C 39. D
14. C 40. D
15. ERRADO 41. B
16. C 42. B
17. ERRADO 43. B
18. ERRADO 44. E
19. D 45. C
20. ERRADO 46. ERRADO
21. A 47. CERTO
22. CERTO 48. CERTO
23. D 49. C
24. A 50. C
25. E
26. A


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Curso de Questões Comentadas de Engenharia Mecânica para Concursos - 2019 Aula 09 – Ensaios.

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR ............................................................................................. 6

LISTA DE QUESTÕES ................................................................................................................................ 89

Curso de questões em VÍDEO

Curso de questões escrito (PDF)

Acesso direto ao professor

Aula Data Conteúdo

00 31/01 Aula DEMO

01 18/02 Resistência dos Materiais e Estática

02 11/03 Termodinâmica e Transferência de Calor

03 25/03 Sistemas Fluidomecânicos e Máquinas de Fluxo

04 08/05 Elementos de Máquinas

05 19/05 Materiais de Construção Mecânica e Soldagem

06 06/06 Vibrações e Dinâmica

07 21/07 Mecânica dos Fluidos

08 18/08 Refrigeração e Ar condicionado

09 15/09 Ensaios e Instrumentação

10 13/10 Manutenção mecânica

INTRODUÇÃO – ENSAIOS e INSTRUMENTAÇÃO

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR

1. COSEAC – UFF – 2015

(A) manômetros e termostatos.

• MEDIÇÃO: manômetros, termômetros e velocímetros;

2. FCC – METRO-SP – 2018

3. CESPE – BANCO DA AMAZÔNIA – 2010

4. FCC – TRF2 – 2012

(A) passo entre filetes de roscas de parafusos.

(C) ângulos entre duas retas.

(E) a opacidade de um material quando submetido à incidência da luz.

Para complementar, vamos analisar os instrumentos de cada uma das alternativas:

• Passo entre filetes de roscas de parafusos = CALIBRADOR DE ROSCAS;

• Rugosidade de superfícies = RUGOSÍMETRO;

• Campo magnético = GAUSSMETER;

• A opacidade de um material quando submetido à incidência da luz = OPACÍMETRO

5. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2014

O técnico identificou tal instrumento como sendo um(a):

(A) tubo de Venturi

Vamos verificar alguns exemplos das outras alternativas:

6. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2018

(A) placa de orifício e bocais

(B) placa de orifício e tubo de Venturi

(E) tubo de Venturi e bocais

• Medidores DEPRIMOGÊNIOS ou de Pressão Diferencial (perda de carga variável / área constante):

• Medidores LINEARES - Produzem um sinal de saída diretamente proporcional à vazão:

7. FCC – TRT3 – 2015

(A) determinar as rotações por minuto de um eixo.

(D) determinar a vazão de um fluído.

8. FADESP – COSANPA – 2017

9. CESGRANRIO – CITEPE – 2011

A - Barômetro - MEDIDOR DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA.

B - Psicrômetro - MEDE A QUANTIDADE DE VAPOR EXISTENTE NA ATMOSFERA

C - Paquímetro - MEDIDOR DE PEQUENAS DISTÂNCIAS ESPESSURAS

D - Tacômetro - UTILIZADO EM VEÍCULOS PARA MEDIR DISTÂNCIA PERCORRIDA E VELOCIDADE

E - Manômetro - MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE FLUIDOS.

10. CESGRANRIO – LIQUIGÁS – 2014

(A) aceleração vibratória, em função do tempo

11.ESAF – ANAC – 2016

Portanto, a alternativa (E) traz a resposta correta.

12. FCC – DPE-SP – 2015

D) LAPAROSCÓPIO - Instrumento para observação endoscópica da cavidade peritoneal por via

E) EPIDIASCÓPIO - projetor de imagens de objetos opacos e de diapositivos.

13.VUNESP – UNESP – 2015

(A) rotâmetros, para determinação da velocidade de escoamentos.

(D) pares termoelétricos, para determinação da temperatura de fluidos.

Portanto, a alternativa (C) traz a resposta correta.