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Curso Técnico em Mecânica

Processos de Fabricação I
Armando de Queiroz Monteiro Neto
Presidente da Confederação Nacional da Indústria

José Manuel de Aguiar Martins


Diretor do Departamento Nacional do SENAI

Regina Maria de Fátima Torres


Diretora de Operações do Departamento Nacional do SENAI

Alcantaro Corrêa
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Sérgio Roberto Arruda


Diretor Regional do SENAI/SC

Antônio José Carradore


Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC

Marco Antônio Dociatti


Diretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC
Confederação Nacional das Indústrias
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Curso Técnico em Mecânica

Processos de Fabricação I

Delcio Luís Demarchi


Giovani Conrado Carlini
Laércio Lueders

Florianópolis/SC
2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.

Equipe técnica que participou da elaboração desta obra

Coordenação de Educação a Distância Design Educacional, Ilustração,


Beth Schirmer Projeto Gráfico Editorial, Diagramação
Equipe de Recursos Didáticos
Revisão Ortográfica e Normatização SENAI/SC em Florianópolis
Contextual Serviços Editoriais
Autores
Coordenação Projetos EaD Delcio Luís Demarchi
Maristela de Lourdes Alves Giovani Conrado Carlini
Laércio Lueders

Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis

D372p
Demarchi, Delcio Luís
Processos de fabricação I / Delcio Luís Demarchi, Giovani Conrado
Carlini, Laércio Lueders. – Florianópolis : SENAI/SC, 2010.
99 p. : il. color ; 28 cm.

Inclui bibliografias.

1. Processos de fabricação. 2. Máquinas - Ferramenta. 3. Fresadoras. 4.


Torneamento. I. Carlini, Giovani Conrado. II. Lueders, Laércio. III. SENAI.
Departamento Regional de Santa Catarina. IV. Título.

CDU 621.9

SENAI/SC — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Rodovia Admar Gonzaga, 2.765 – Itacorubi – Florianópolis/SC
CEP: 88034-001
Fone: (48) 0800 48 12 12
www.sc.senai.br
Prefácio
Você faz parte da maior instituição de educação profissional do estado.
Uma rede de Educação e Tecnologia, formada por 35 unidades conecta-
das e estrategicamente instaladas em todas as regiões de Santa Catarina.

No SENAI, o conhecimento a mais é realidade. A proximidade com as


necessidades da indústria, a infraestrutura de primeira linha e as aulas
teóricas, e realmente práticas, são a essência de um modelo de Educação
por Competências que possibilita ao aluno adquirir conhecimentos, de-
senvolver habilidade e garantir seu espaço no mercado de trabalho.

Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe
de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu
futuro profissional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em
oferecer um modelo de educação atual e de qualidade.

Estruturado com o objetivo de atualizar constantemente os métodos de


ensino-aprendizagem da instituição, o Programa Educação em Movi-
mento promove a discussão, a revisão e o aprimoramento dos processos
de educação do SENAI. Buscando manter o alinhamento com as neces-
sidades do mercado, ampliar as possibilidades do processo educacional,
oferecer recursos didáticos de excelência e consolidar o modelo de Edu-
cação por Competências, em todos os seus cursos.

É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos.
Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções
colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam
com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com anima-
ções, tornando a aula mais interativa e atraente.

Mais de 1,6 milhões de alunos já escolheram o SENAI. Você faz parte


deste universo. Seja bem-vindo e aproveite por completo a Indústria
do Conhecimento.
Sumário
Conteúdo Formativo 9 44 Unidade de estudo 3 72 Unidade de estudo 5
Torno Mecânico Fresadoras
Apresentação 11 Horizontal

73 Seção 1 - Fresadoras
45 Seção 1 - Principais partes
12 Unidade de estudo 1 do torno horizontal 74 Seção 2 - Fresas
Ajustagem 50 Seção 2 - Tipos de torno 76 Seção 3 - Acessórios das
fresadoras
51 Seção 3 - Movimentos para
torneamento 78 Seção 4 - Acessórios para a
13 Seção 1 - Introdução fixação da fresa
54 Seção 4 - Ferramentas de
13 Seção 2 - Limas corte 78 Seção 5 - Fresagem
15 Seção 3 - Rasquetes 59 Seção 5 - Operações de 80 Seção 6 - Parâmetros de
Seção 4 - Traçagem corte na fresagem
16 torneamento
19 Seção 5 - Corte
22 Seção 6 - Fluidos de corte
Finalizando 83
23 Seção 7 - Lixadeiras 68 Unidade de estudo 4
25 Seção 8 - Rebitadeiras Plainas
Referências 85

28 Unidade de estudo 2 69 Seção 1 - Plainas


Anexo 99
Furadeiras 69 Seção 2 - Tipos de plainas
71 Seção 3 - Parâmetros de
corte no aplainamento
29 Seção 1 - Tipos mais comuns
de furadeiras
34 Seção 2 - Ferramentas
38 Seção 3 - Escareadores
39 Seção 4 - Rebaixadores
39 Seção 5 - Alargadores
40 Seção 6 - Machos de roscar
43 Seção 7 - Dispositivos de
fixação da peça
43 Seção 8 - Dispositivos de
fixação da ferramenta
8 CURSOS TÉCNICOS SENAI
Conteúdo Formativo
Carga horária da dedicação

Carga horária: 60h

Competências

Planejar e executar os processos de fabricação mecânica.

Conhecimentos
▪▪ Ajustagem mecânica e montagem mecânica.
▪▪ Ferramentas e processos de: limagem, corte, traçagem, furação, rosqueamento,
alargamento, rasqueteamento, parâmetros de corte, afiação.
▪▪ Ferramentas manuais: furadeiras, serras, lixadeiras, rebitadeiras.
▪▪ Operação de máquinas operatrizes convencionais: furadeiras, plainas, tornos
mecânicos e fresadoras, suas generalidades, classificação e aplicação, nomencla-
tura, funcionamento, conservação e acessórios.

Habilidades

▪▪ Aplicar normas técnicas.


▪▪ Interpretar desenho técnico.
▪▪ Aplicar técnicas de ajustes mecânicos.
▪▪ Ler e interpretar manuais, catálogos e tabelas técnicas.
▪▪ Aplicar normas técnicas de saúde, segurança e meio ambiente.
▪▪ Executar sequência de operações.
▪▪ Identificar materiais, instrumentos de medição, ferramentas necessárias ao pro-
cesso, máquinas operatrizes, dispositivos e acessórios, parâmetros de fabricação.
▪▪ Utilizar ferramentas necessárias ao processo.
▪▪ Utilizar fluidos de corte e refrigeração.
▪▪ Operar máquinas operatrizes convencionais.

Atitudes

▪▪ Assiduidade.
▪▪ Proatividade.
▪▪ Relacionamento interpessoal.
▪▪ Trabalho em equipe.
▪▪ Cumprimento de prazos.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 9
▪▪ Zelo com os equipamentos.
▪▪ Adoção de normas técnicas, de saúde e segurança do trabalho.
▪▪ Responsabilidade ambiental.

10 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Apresentação
Caro estudante! Professores Delcio Luís
Demarchi, Giovani
Conrado Carlini e Laércio
Você está iniciando agora o estudo dos processos de fabricação mecâ- Lueders
nica!
Aqui, você encontrará informações relacionadas a alguns processos de Delcio Luís Demarchi é profes-
usinagem. Em primeiro momento serão tratados os processos de ajus- sor da unidade curricular de
tagem, em sua maioria manuais, como a limagem, o rasqueteamento, o Processos de Fabricação no
curso Técnico em Mecânica e
serramento, entre outros. Na sequência, serão abordadas as operações
no curso Técnico em Eletrome-
com máquinas, como furação, torneamento e fresagem.
cânica no SENAI/SC em Jaraguá
Os conteúdos relacionados a esta unidade curricular são de extrema im- do Sul. Graduado em Tecnologia
portância para a sua formação como Técnico em Mecânica, tendo em Mecânica pelo Centro Universi-
vista que planejar, programar, executar e controlar os processos de fabri- tário de Jaraguá do Sul – UNERJ.
cação mecânica são atribuições essenciais desse profissional.
Giovani Conrado Carlini é pro-
Estamos certos de que ao final desta etapa de estudos você será capaz
fessor da unidade curricular
de identificar as ferramentas, os instrumentos e as máquinas necessárias de Processos de Fabricação no
para a produção de peças usinadas. Você duvida? curso Técnico em Mecânica e
Desejamos bons estudos! no curso Técnico em Eletrome-
cânica no SENAI/SC em Jaraguá
do Sul. Graduado em Tecnologia
Delcio Luís Demarchi em Processos de Produção Me-
Giovani Conrado Carlini cânica pela Faculdade de Tecno-
logia do SENAI/SC em Jaraguá
Laércio Lueders
do Sul.

Laércio Lueders é professor da


unidade curricular de Processos
de Fabricação no curso Técnico
em Mecânica e no curso Técnico
em Eletromecânica no SENAI/
SC em Jaraguá do Sul. Gradua-
do em Tecnologia em Processos
Industriais – Modalidade Eletro-
mecânica pela FURB.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 11
Unidade de
estudo 1

Seções de estudo

Seção 1 – Introdução
Seção 2 – Limas
Seção 3 – Rasquetes
Seção 4 – Traçagem
Seção 5 – Corte
Seção 6 – Fluidos de corte
Seção 7 – Lixadeiras
Seção 8 – Rebitadeiras
Ajustagem

SEÇÃO 1
Introdução
Em mecânica, são várias as ocu-
pações que têm a palavra “ajusta- SEÇÃO 2
gem”. Vejamos algumas delas. Limas
▪▪ Elaborar e acabar manualmen-
As limas são ferramentas de corte manuais. Geralmente são fabricadas
te uma peça, segundo formas e
com aço-carbono temperado e possuem um cabo que pode ser de ma-
medidas exigidas pelo projeto,
deira ou de plástico. Suas faces apresentam pequenos dentes cortantes, o
por exemplo, fazer um gabarito,
que chamamos de picado. Observe!
uma chaveta, etc. Acabar e reto-
car peças trabalhadas previamen-
te em máquinas.
▪▪ Adaptar duas ou mais peças
que devem trabalhar em conjun-
to.

Todo trabalho de ajuste cos- Figura 1 - Lima


tuma ser bastante comple- Fonte: Starrett (2009a).
xo, quer dizer, para realizá-lo
completamente, uma série Normalmente, as limas são empregadas para realizar pequenos ajustes
sucessiva e ordenada de ope- em peças metálicas.
rações simples ou elementa- Podemos encontrar comercialmente diversos tipos de lima no que diz
res deve ser executada. Essas respeito ao formato, inclinação do picado, tamanho dos dentes e com-
operações são chamadas de:
primento. É possível visualizar um resumo dessas características no qua-
limagem, traçados, corte, fu-
ração, serrar, rosqueamento, dro a seguir:
lixamento, rebitagem, etc.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 13
Quadro 1 - Características das Limas
CLASSIFICAÇÃO TIPO FIGURA EMPREGO

Superfícies planas externas ou inter-


Formato Lima chata
Fonte: Starret (2009b). nas, em ângulo reto ou obtuso.

Superfícies planas externas ou inter-


Lima quadrada
Fonte: Starret (2009c). nas, em ângulo reto ou obtuso.

Superfícies planas externas ou inter-


Lima triangular
Fonte: Starret (2009d). nas, em ângulo maior que 60°.

Superfícies planas externas ou inter-


Lima faca
Fonte: Starret (2009). nas, em ângulo agudo.

Superfícies planas externas ou inter-


nas.
Lima meia-cana
Fonte: Starrett (2009e). Superfícies côncavas externas ou
internas, com raios grandes.

Superfícies côncavas externas ou


Lima redonda
Fonte: Starrett (2009f). internas, com raios pequenos.

Inclinação do Materiais metálicos não ferrosos


Simples
Picado (alumínio, cobre, chumbo...).

Materiais metálicos ferrosos (aços,


Cruzado
ferro fundido).

Tamanho dos Desbaste (retirar quantidade de ma-


Bastarda
Dentes terial superior a 0,2mm).

Acabamento (retirar quantidade de


Murça
material inferior a 0,2 mm).

Variável, conforme o comprimento


Comprimento Entre 4 e 12 polegadas
da superfície a ser trabalhada.

Fonte: Cooper Hard Tools (2009).

14 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Além dessas limas, existem ain- ▪▪ selecionar a lima com o comprimento adequado ao comprimento da
da as limas agulha. Limas agulha peça que será trabalhada;
são limas com tamanho pequeno, ▪▪ aplicar pressão adequada durante o trabalho, quanto mais nova for a
com comprimento total entre 100 lima menor deve ser a pressão;
mm e 160 mm e o picado pode
ter 40 mm, 60 mm ou 80 mm de ▪▪ manter as limas limpas e guardá-las em local apropriado após a sua
comprimento. São empregadas utilização.
para trabalhar pequenos detalhes
das peças, como rasgos ou furos.
São bastante utilizadas em traba- SEÇÃO 3
lhos de ferramentaria. Observe! Rasquetes
Normalmente os processos de usinagem produzem estrias ou sulcos
nas superfícies das peças mesmo quando estas estão perfeitamente lisas.
Principalmente na fabricação de máquinas, existem peças cuja superfície
deve estar livre dessas irregularidades e ter melhorada a qualidade de
atrito das superfícies lubrificadas, de modo mais uniforme possível.
Para minimizar os efeitos causados por essas ferramentas, utiliza-se um
processo manual de acabamento chamado rasqueteamento ou raspagem
realizado por uma ferramenta chamada de rasquete ou raspador. Veja!

Figura 2 - Limas Agulha

Podemos, ainda, encontrar no


mercado limas diamantadas, ou
seja, que têm a superfície recober-
Figura 3 - Rasquete
ta com pó de diamante. São em-
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 64).
pregadas para trabalhar materiais
endurecidos, como aços tempera- O rasquete possui dois tipos de variação na sua aresta cortante, podendo
dos. ser de aço carbono temperado ou com inserto de metal duro, ambos de-
Para termos um melhor aprovei- vem ser afiados de acordo com a forma desejada e frequentemente, pois
tamento das limas, seguem algu- nessa operação acontece elevado desgaste da ferramenta.
mas observações:
▪▪ usar primeiro uma das faces Classificação dos rasquetes
da lima até que se desgaste por
completo, para depois utilizar a Os rasquetes estão classificados em três grupos.
outra face; Rasquete chato – pode ser curvado ou não, sua aplicação é destinada
▪▪ não limar peças de material para superfícies planas. O sentido de corte é linear, tanto no processo de
mais duro do que a lima; empurrar quanto no de puxar. Utiliza-se ângulos positivos para desbaste
e negativos para acabamentos e uma pequena convexidade no flanco
(lado) da afiação.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 15
Traçagem: Operação de
traçagem nada mais é do
que reproduzir, sobre a superfí-
cie da peça, retas, arcos e pon-
tos importantes para a fabrica-
ção da mesma.

Figura 4 - Rasquete tipo chato


Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 65).

Rasquete triangular – aplicado Na operação de desbaste são exe-


nas operações de rebarbar furos, cutadas longas passadas, exercen-
superfícies internas de furos e su- do-se forte pressão sobre o ras-
perfícies côncavas em geral, pos- quete obliquamente em relação à
sui dimensões variadas e gumes peça. A direção do trabalho deve
equidistantes afiados de acordo frequentemente variar 90°, por-
com a utilização que se destina. que dessa maneira se torna mais
fácil a verificação dos pontos altos
na superfície de trabalho. No aca-
bamento, o aspecto final da super-
fície é controlado aumentando os
pontos de contato por centímetro
quadrado e diminuindo as forças
exercidas e o comprimento das
passadas sobre a área de trabalho.

Figura 5 - Rasquete tipo chato


Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 65). SEÇÃO 4
Traçagem
Rasquete raspador de mancais Quando precisamos verificar se o
– utilizado no rasqueteamento material bruto disponível é de ta-
de mancais, ajustes de eixos e su- manho e formato adequados para
perfícies côncavas em geral, pos- a fabricação de determinada peça
sui variados tamanhos conforme de formato simples, podemos
aplicação desejada. fazer essa verificação apenas me-
dindo o material. Quando o for-
mato da peça é complexo ou com
muitos detalhes, apenas a medição
pode não ser suficiente para con-
seguirmos realizar a verificação.
Figura 6 - Rasquete tipo chato Dessa forma, pode-se realizar
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 65). operações de traçagem.

16 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Isso fará com que possamos visu-
alizar se o material bruto tem ta-
manho e formato adequados para
a fabricação da peça. Além disso,
a traçagem servirá de auxílio du-
rante a fabricação, pois indica um
limite visual até onde podemos
efetuar as usinagens e pode pre-
venir erros de interpretação de
desenhos.
Figura 8 - Calços Paralelos Figura 9 - Cantoneira
Dependendo da precisão da peça, Fonte: Digimess (2009b). Fonte: Digimess (2009c).
a traçagem será apenas uma refe-
rência e deve ser feita a verificação
das medidas da peça com o auxí-
lio dos instrumentos de medição,
como o paquímetro ou o micrô-
metro. Se a peça não exigir pre-
cisão dimensional muito apertada,
pode-se usar a traçagem como
medida final da peça.
Conforme o formato e o tama-
nho da peça, pode-se necessitar
de uma mesa de traçagem (ou
desempeno), calços, macacos ou
cantoneiras para fazer o posicio- Figura 10 - Calço em V Figura 11 - Macaco
namento da peça para realizar a Fonte: Digimess (2009d). Fonte: Kifix (2009).
traçagem. A seguir, temos alguns
exemplos desses instrumentos. Para efetuar a medição durante a traçagem pode ser necessário o empre-
Acompanhe! go de uma escala, um goniômetro ou um calibrador traçador de altura.

Figura 7 - Desempeno de Ferro Figura 12 - Escala


Fundido
Fonte: Digimess (2009a).

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 17
Dependendo do tipo de linha que
precisamos traçar – perpendicu-
lar, paralela ou inclinada –, po-
demos utilizar esquadros, régua,
suta, tampões e gabaritos para au-
xiliar o processo de traçagem.

Figura 13 - Calibrador Traçador de Figura 16 - Graminho


Altura Fonte: São Sebastião Ferramentas
Figura 18 - Esquadro
Fonte: Digimess (2009e). (2009).
Fonte: Starrett (2009h).

Figura 19 - Régua
Fonte: Starrett (2009i).

Figura 14 - Goniômetro
Fonte: Logismarket (2009).

Quando vamos traçar efetivamen-


te, precisaremos de um riscador,
compasso, graminho ou calibra-
dor traçador de altura. Figura 17 - Compasso
Fonte: Starrett (2009g).

Figura 20 - Suta
Fonte: Ferramentas Antigas (2009).

Precisando marcar o centro de


um arco ou a posição de um furo,
podemos empregar o punção e o
martelo.
Figura 15 - Riscador
Fonte: Costa... (2009).

18 CURSOS TÉCNICOS SENAI


SEÇÃO 5
Chapas finas: Até 1 mm de
Corte espessura.

Em várias situações no mundo


da mecânica, pode ser necessária
a remoção de uma grande quan-
Figura 21 - Punção de Centro tidade de material de uma peça.
Fonte: Ferramentas Gedore do Brasil
Para realizarmos essa remoção,
podemos empregar uma operação
S.A. (2009).
de preparação do material chama-
da corte. Esta operação consiste
basicamente em deixar/obter a
matéria-prima no formato e ta-
manho necessários ao processo
de fabricação pelo qual passará.
O corte pode ser realizado manu-
almente – com uma serra manual,
uma tesoura ou um cinzel – ou
com o auxílio de máquinas – com
Figura 22 - Martelo Tipo Pena
uma máquina de serrar ou uma
Fonte: Ferramentas Gedore do Brasil
guilhotina.
S.A. (2009).

Cortes manuais
Podemos recobrir a superfície da Quando precisamos cortar cha-
peça a ser traçada com algumas pas finas, podemos utilizar uma
substâncias diferentes, para que tesoura manual. Dependendo do
tenhamos uma melhor visualiza- tipo de corte que se pretende ob-
ção do traçado realizado. Cada ter, encontramos as tesouras se-
substância diferente tem algumas guintes. Conheça-as!
características distintas, conforme
segue:

Quadro 2 - Características das tintas de Traçagem

Substância Composição Superfícies Traçado


Verniz Goma-laca, álcool, Lisas ou Rigoroso
anilina. polidas
Solução de Alvaiade, água ou álcool. Em bruto Sem rigor
alvaiade
Gesso Gesso, água, cola comum Em bruto Sem rigor
diluído de madeira, óleo de
linhaça,secante.
Gesso seco Gesso comum (giz) Em bruto Pouco
rigoroso
Tinta Já preparada no Lisas Rigoroso
comércio.
Tinta negra Já preparada no De metais Qualquer
especial comércio. claros
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 43).

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 19
Para cortar chapas com espessu-
ras de até 3 mm, emprega-se nor-
malmente uma tesoura de banca-
da.

Figura 27 - Cinzel
Fonte: Poliplás (2009).

Um bedame (ou buril) para abrir


rasgos de chaveta.

Figura 23 - Tesoura Reta


Figura 26 - Tesoura de Bancada
Fonte: Leroy Merlin (2009).
Fonte: Adaptado de Ikeda Ono (2009).

Tesoura reta com lâminas estrei-


tas para cortes curvos de pequeno Realizando o corte com tesou-
comprimento. ras manuais, consegue-se bordas
isentas de rebarbas, mas com can-
tos vivos.
Quando encontrarmos situações
nas quais o formato da peça ou
a localização do detalhe que se
Figura 28 - Bedame
pretende cortar não permite que
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 65).
se faça a operação por outros mé-
todos, podemos utilizar um cinzel
ou um bedame. Tais situações são Um bedame meia-cana para abrir
comuns durante a manutenção canais de lubrificação.
Figura 24 - Tesoura Reta com Lâminas de uma máquina ou durante a
Estreitas montagem de um equipamento.
Fonte: Weber (2009). As pessoas da área de ajustagem
e manutenção empregam essas
Tesoura curva para cortes curvos ferramentas conforme descrito a
de raios grandes, côncavos ou seguir.
convexos. Um cinzel (ou talhadeira) para
cortar cabeças de rebites, cortar
cabeças de parafusos, cortar cha-
pas ou vazar um perfil com furos
próximos entre si.

Figura 29 - Bedame Meia-Cana


Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 65).

Figura 25 - Tesoura Curva


Fonte: Costa...(2009).

20 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Também é possível cortar peças Cortes com máquinas Máquina de serrar
manualmente com serras. As ser-
ras manuais são compostas por Quando for necessário o corte de alternativa
um arco de serra que dará susten- uma grande quantidade de chapas É uma máquina que reproduz o
tação à lâmina de serra, ferramen- ou o corte de chapas com espes- movimento de vaivém realizado
ta de corte efetivamente. sura maior que 3 mm, podemos com a serra manual. Pode ser ver-
empregar uma guilhotina. A gui- tical ou horizontal, com diversas
lhotina é um equipamento que re- capacidades de corte conforme
produz o movimento de corte das o fabricante. Conseguimos gerar
tesouras, mas com acionamento apenas cortes retos com estes ti-
mecânico (por meio de mecanis- pos de máquina.
mo excêntrico) ou hidráulico. Ob-
serve!

Figura 30 - Arco de Serra com Lâmina Figura 32 - Serra Alternativa Horizontal


Fonte: Adaptado de Starrett (2009j). Figura 31 - Guilhotina Fonte: Zimbardi... (2009).
Fonte: O guia... (2009).
As lâminas de serras para serras
manuais são fabricadas em aço Para o corte de peças com perfis
rápido ou aço com alto teor de diversos (redondos, quadrados,
carbono e são dotadas de dentes retangulares...) podemos empre-
em uma de suas bordas. Podem gar uma máquina de serrar. Exis-
conter entre 18, 24 ou 32 dentes tem alguns tipos de máquinas de
por polegada. Os comprimentos serrar disponíveis comercialmen-
comerciais são de 8”, 10” ou 12”. te, conforme segue.
A escolha da quantidade de den-
tes por polegada se dará em fun-
ção da espessura da peça a ser
cortada, conforme tabela a seguir: Figura 33 - Serra Alternativa Vertical
Fonte: Royal... (2009).

Tabela 1 - Seleção da Dentição das Serras Manuais As lâminas empregadas nestas


máquinas são muito parecidas
SELEÇÃO DA DENTIÇÃO
com as lâminas usadas em arcos
SEÇÃO TRANSVERSAL A SER CORTADA de serra manuais. A maioria das
DENTES POR POLEGADA lâminas atualmente é fabricada
Milímetros Polegada em aço rápido ou com bimetal (na
qual o corpo da lâmina é de aço-
5 – 13 3/16 – ½ 18 carbono e a região dos dentes é
3 – 11 1/8 – 7/16 24 de aço rápido). Podem ser encon-
2,5 – 8 3/32 – 5/16 32 tradas em dimensões que variam
Fonte: Starrett (2009k). entre 300 x 28 x 1,25 e 900 x 75 x
3. Podem ter de 4 a 14 dentes por
polegada.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 21
Máquinas de serrar de
fita
Possuem dois volantes pelos quais
passa uma serra em forma de fita,
que proporciona um corte contí-
nuo.
Também podem ser encontradas
na versão vertical ou horizontal.
A capacidade de corte é deter-
minada pelo fabricante. Com as
serras de fita verticais é possível Figura 35 - Serra de Fita Horizontal Figura 37 - Discos de Serra
realizar cortes em forma de curva. Fonte: Ronemak (2009b). Fonte: Thode... (2009).
As lâminas empregadas nestas
máquinas são adquiridas em for-
ma de rolo e devem ser cortadas
SEÇÃO 6
Serras circulares Fluidos de corte
e soldadas de acordo com as di-
mensões da máquina. Podem ser São máquinas que empregam ser-
encontradas lâminas com o corpo ras em forma de disco circular. Os O fluido de corte tem como prin-
de aço-carbono e a dentição de cortes obtidos são retos. cipal função refrigerar as peças
aço rápido ou com o corpo de Os discos podem ser encontrados em velocidades elevadas como
aço-carbono e a dentição de me- em dimensões que variam geral- também lubrificá-las em baixas
tal duro. mente entre 4 e 40 polegadas. velocidades de corte.
As dimensões mais comuns são Podendo ser aplicado sob diversas
entre 6 x 0,65 e 80 x 1,6 e o nú- direções e vazões, são inúmeras as
mero de dentes varia entre 4 e 18 combinações para sua aplicação.
dentes por polegada. Existem variadas formas de orde-
nar os fluidos de corte. Não existe
uma padronização que estabeleça
uma classificação entre as empre-
sas fabricantes.
Classificam-se os fluidos da se-
guinte forma:
▪▪ ar;
▪▪ aquosos – água, soluções quí-
Figura 36 - Serra Circular micas e emulsões;
Fonte: Omil (2009).
▪▪ óleos – minerais (integrais),
graxos, compostos, de extrema
pressão e de usos múltiplos.
Figura 34 - Serra de Fita Vertical
Fonte: Adaptado de Ronemak (2009a).

22 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Pode também haver a presença sinunasal e laringe) e ainda pode
de aditivos nos fluidos, os mais haver o risco de combustão e até Óleos integrais: Vegetais e
utilizados são: antiespumantes, explosão. animais.
anticorrosivos, detergentes, emul-
gadores, biocidas e aditivos de
extrema pressão. Ainda há os óle-
os integrais que eram utilizados Existem fluidos que não são
como lubrificantes na usinagem, prejudiciais ao meio ambien-
te, são eles: os fluidos biode-
porém sua utilização como fluido
gradáveis e bioestáveis.
de corte ficou inviável devido ao
custo e à sua rápida deterioração,
então se começou a utilizá-los
como aditivos com o objetivo de
melhorar as propriedades lubrifi-
cantes. “Desde que corretamente usa-
dos, os fluidos de corte apresen-
Existem os lubrificantes sólidos,
tam pouco ou nenhum risco ao
como por exemplo, a vaselina só-
operador’’ (SANTOS; SALES,
lida e a banha animal.
2007). Porém deve-se fazer fre-
Os fluidos sintéticos não pos- quentemente um controle de pH,
suem óleo mineral, são baseados bactérias e fungos presentes nos
em produtos químicos que for- fluidos.
mam uma solução com a água.
A seleção ideal de um fluido de
Estes apresentam uma vida maior
corte é muito difícil por causa da
por serem menos atacados por
grande variedade de produtos dis-
bactérias. Os mais comuns ofe-
poníveis no mercado. Mas o alto
recem a proteção anticorrosiva e
custo e a utilização de um fluido
refrigeração.
devem compensar economica-
O fluido de corte traz variados mente, ou seja, os benefícios de-
benefícios, como a melhoria no vem superar os gastos. Existem
acabamento superficial da peça três informações mínimas para a
usinada, evita o aquecimento ex- escolha de um fluido: no material
cessivo da peça, ajuda na retirada que será utilizado, a ferramenta e
do cavaco da zona de corte, refri- o processo de usinagem.
gera a máquina-ferramenta, con-
O descarte dos fluidos de corte é
tribui para a quebra de cavaco e
dividido em processos químicos e
protege a máquina-ferramenta e a
físicos. A seleção desses depende
peça da corrosão atmosférica.
do estado de contaminação do
No entanto, os fluidos trazem fluido, da sua composição, das
muitos problemas que atingem condições locais, da legislação do
o meio ambiente e a nossa saú- meio ambiente na região e do seu
de, eles produzem alguns efeitos custo.
prejudiciais: produção de vapores
tóxicos, como odores desagradá-
veis, provocando assim doenças
respiratórias; contaminação do SEÇÃO 7
meio ambiente (rios, córregos e Lixadeiras
lagos); procriação de fungos e
bactérias; doenças de pele, entre Quando houver necessidade de
elas alergias e dermatites; doenças remover uma pequena porção de
pulmonares (bronquite e asma); material a fim de se obter uma
câncer de diversos tipos (como de forma, realizar um ajuste mecâni-
cólon, bexiga, pulmão, pâncreas, co em uma superfície determina-

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 23
da ou um acabamento superficial
Granulometrias: especifica- de maior qualidade nos processos
ção do tamanho do grão. de fabricação, por exemplo, utili-
zamos as lixadeiras. São equipa-
mentos convencionais de diferen-
ciadas característica podendo ser
aplicados na superfície em traba-
lho manualmente ou por meio de
variados tipos de máquinas.

O processo do lixamento pode


ser separado em duas partes, o Figura 38 - Lixa em Folha
lixamento de desbaste e o de Fonte: Adaptado de Batalha Máquinas
acabamento. O desbaste ou pré- (2009).
lixamento é uma operação que
se destina a retirar uma quantida-
de considerável de material a fim
de eliminar defeitos de usinagem,
como ondulações e marcas dei-
xadas pelas ferramentas de corte.
Já o processo de acabamento faz
controle de aspectos visuais, con-
trole sobre a rugosidade de uma
Figura 39 - Lixa em Cinta
superfície e ajustagem de uma
Fonte: Adaptado de Abrasiminas...
tolerância geométrica em uma de-
terminada peça. (2009).

As lixas são as ferramentas usa-


das no lixamento, são compostas
por grãos abrasivos com diferen-
tes granulometrias, finalidades e
aplicações (diferentes materiais).
Esses grãos são presos a uma fo-
lha de papelão com o auxílio de
adesivos de fixação, materiais que
têm como função fazer a união
dos grãos.

A classificação das lixas é dada Figura 40 - Lixa em Disco


pelos seguintes aspectos: forma- Fonte: FB Equipamentos... (2009).
to, aplicação e granulometria. Os
formatos encontrados na indús- A aplicação varia de acordo com
tria são variados. Para processos o material a ser trabalhado é são
manuais utilizamos lixas em folha, classificadas em quatro principais
para serem usadas em máquinas grupos:
lixadeiras são confeccionadas li-
xas em cintas ou discos. Analise
as imagens!

24 CURSOS TÉCNICOS SENAI


1. lixa d’água – é usada molhada com água, querosene, gasolina, etc. (à Podemos executar a rebitagem
medida que trabalha, o fluido descarta os resíduos retirados da super- de duas formas diferentes, desen-
fície lixada), é excelente para lixar resina, gesso, massa de funileiro e volvendo o processo manual ou
acabamentos de materiais pós-usinados; a rebitagem mecânica utilizando
máquinas rebitadeiras. O proces-
2. lixa para madeira – é usada (seca) somente em madeira; so manual é feito por meio de
pancadas de martelo em repuxa-
3. lixa para ferro – é usada (seca) somente em superfícies metálicas; dores para fazer a união dos ma-
teriais a serem rebitados. Na par-
4. lixa para massa – é ideal para uso na construção civil, recomendada te inferior, para segurar o rebite,
para rebocos, argamassas, massa corrida e gesso. usamos o contra-estampo, após,
utilizamos o martelo de bola para
A graduação das lixas, também chamada de grão ou grana, diferencia-se ser executado o boleamento.
de acordo com o material a ser lixado, podendo variar do número 36 a
2000, quanto maior o valor, menor é o tamanho do grão e menor é a
remoção de material. O quadro abaixo demonstra os valores da granulo-
metria para cada tipo de lixa.

Tabela 2 - Granulometria das Lixas

Aplicação da lixa Variação da granulometria


Lixa d’água 80 a 2000
Lixa para madeira 36 a 320
Lixa para ferro 36 a 220
Lixa para massa 60 a 220 Figura 41 - Utilização do Repuxador e

Fonte: Norton (2009). Contra-Estampo


Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 23).

Além do processo manual de lixamento, também classificamos os tipos


de máquinas lixadeiras encontradas no mercado, o motor pode variar
entre elétrico ou pneumático, dependendo dos tipos de empregos.

SEÇÃO 8
Rebitadeiras
A rebitagem é um processo de união permanente, composta pelo rebite.
Este é um componente mecânico de geometria cilíndrica e possui em
uma de suas extremidades uma cabeça que pode conter vários formatos.
Figura 42 - Boleamento com Martelo
Os rebites também podem ser fabricados em aço, alumínio, cobre ou
de Bola
latão e possuem grande aplicação nos setores metal mecânico, aeronáu-
tico, náutico, construção civil, automobilística. Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 24).

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 25
Depois de boleada a cabeça do re- O processo mecânico pode ser
bite, utilizamos a ferramenta cha- executado por dispositivos por-
mada de estampo, em sua ponta táteis como os alicates manuais e
ela possui uma cavidade convexa, martelos pneumáticos ou de má-
desenvolvida para conseguirmos quinas rebitadeiras com aciona-
um arredondamento de qualidade mento pneumático ou hidráulico.
maior na cabeça do rebite e con- Os alicates manuais e os martelos
sequentemente um melhor aspec- pneumáticos são ótimas ferra-
to visual do processo. mentas portáteis para rebitagens
em lugares de difícil acesso.

Todavia, o uso de máquinas rebi-


tadeiras é mais rápido, silencioso
e possui a melhor resistência me- Figura 44 - Aplicação do Rebite de
cânica, pois essas máquinas con- Repuxo
seguem efetuar maior pressão so- Fonte: Emhart Teknologies (2009).
bre o rebite fazendo com que ele
preencha todo o espaço existente
entre as partes rebitadas.

Para os rebites de repuxo, também


conhecidos como rebites pop, os
mais comuns encontrados, utiliza- Figura 45 - Alicate Rebitadeira Manual
Figura 43 - Estampo Finalizando o
mos o alicate rebitadeira. Esta fer- com Rebites de Repuxo
Processo de Rebitagem Manual ramenta faz com que o núcleo do Fonte: NEI (2009).
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 24). rebite seja puxado, formando uma
expansão no lado inverso à cabeça
até o rompimento desse núcleo,
concluindo assim a rebitagem.

26 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Ao longo desta unidade você
pôde conhecer alguns processos
de fabricação manuais e com má-
quinas, suas características e apli-
cações. Daremos agora um outro
passo importante em seu proces-
so de formação como Técnico em
Mecânica conhecendo os tipos
mais comuns de furadeiras exis-
tentes. Continue antenado!

Figura 46 - Rebitadeira Tipo Alavanca


Fonte: Brasutil (2009).

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 27
Unidade de
estudo 2
Seções de estudo

Seção 1 – Tipos mais comuns de furadeiras


Seção 2 – Ferramentas
Seção 3 – Escareadores
Seção 4 – Rebaixadores
Seção 5 – Alargadores
Seção 6 – Machos de roscar
Seção 7 – Dispositivos de fixação da peça
Seção 8 – Dispositivos de fixação da ferramenta
Furadeiras

SEÇÃO 1
Tipos mais comuns de
furadeiras
Furadeira é máquina-ferramenta Estude a seguir os tipos mais co- Furadeira de bancada
que executa operações de fura- muns de furadeiras.
ção por meio de uma ferramenta Furadeira que necessita de uma
em rotação, fixada com acessório, bancada para sua fixação e é uti-
ou montada diretamente no eixo Furadeira elétrica lizada para pequenas furações. O
principal. O acionamento pode portátil avanço é realizado pela aplicação
ser direto por motor, ou com me- de força manual em uma alavan-
Furadeira projetada para ser trans- ca ou volante, fazendo com que o
canismo de transmissão, que pode
portada até o local de sua utiliza- eixo principal produza um movi-
ser por polias ou jogo de engre-
ção, é muito utilizada em serviços mento linear em direção à peça.
nagens. O avanço linear do eixo
de manutenção e montagem. As As principais características des-
principal pode ser manual ou au-
furadeiras portáteis podem apre- te equipamento são: potência do
tomático.
sentar rotação variável e inversão motor, gama de rotações, deslo-
É utilizada para furar, podendo de rotação e a força de avanço é
ser a furação passante ou não camento linear máximo do eixo
realizada pelo operador direta- principal, distância entre a coluna
passante, fazer rebaixos cônicos mente sobre o corpo da furadeira.
(escarear), rebaixos cilíndricos e o eixo principal e diâmetro má-
Os acessórios mais comuns são: ximo e mínimo indicado para fu-
(rebaixar), sendo que a principal mandril, chave de mandril e haste
aplicação dessas duas operações ração. Os acessórios mais comuns
limitadora de profundidade. são: mandril, chave de mandril,
é de esconder a cabeça de para-
fusos. Pode-se ainda fazer roscas haste limitadora de profundidade
na furadeira utilizando machos de e morsa.
rosca e calibrar furos utilizando
alargador.

DICA
Em todas as máquinas ope-
ratrizes é importante seguir
as orientações dos manuais
quanto aos cuidados com
sua operação e manuten- Figura 47 - Furadeira Portátil
ção para evitar desgastes Fonte: Adaptado de Everloc (2009).
prematuros de seus compo-
nentes.
Figura 48 - Furadeira de Bancada
Fonte: Gift Center (2009).

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 29
Furadeira de coluna Observe agora as partes que in- Furadeira radial
tegram uma furadeira de coluna
(de piso) comparando as informações à fi- Furadeira que se caracteriza por
Furadeira que se caracteriza por gura. ter uma base fixada diretamente
uma base fixada diretamente no no chão que é ligada ao cabeçote
chão que é ligada ao cabeçote do do motor por meio de uma colu-
motor por meio de uma coluna. na e possui uma guia (bandeira)
Nesta furadeira o avanço é reali- de deslocamento do cabeçote do
zado pela aplicação de força ma- motor, permitindo fazer vários
nual ou automática em uma ala- furos sem modificar a posição da
vanca ou volante que faz com que peça. Nesta furadeira o avanço é
o eixo principal produza um mo- realizado pela aplicação de força
vimento linear em direção à peça. manual ou automática em uma
Os dispositivos ou peças podem alavanca ou volante, que faz com
ser fixados na mesa intermedi- que o eixo principal produza um
ária, na base inferior ou ao lado movimento linear em direção à
da furadeira, pois a parte superior peça. Os dispositivos ou peças
e a mesa, além de terem o movi- podem ser fixados na mesa in-
mento vertical de deslocamento, termediária, na base inferior ou
possuem ainda movimento de ao lado da furadeira, pois a parte
deslocamento angular em relação superior e a mesa, além de terem
à coluna principal. o movimento vertical de desloca-
mento, possuem ainda movimen-
to de deslocamento angular em
relação à coluna principal.
Um grande diferencial entre
a furadeira de coluna de piso
e a de bancada é a distância
entre o eixo principal e a sua Figura 49 - Furadeira de coluna de piso Um grande diferencial na fu-
base, que por ser maior, per- Fonte: Ebah! (2009a). radeira radial é a possibilida-
mite a furação de peças de de de deslocamento do cabe-
maior porte. çote do motor, o que permite
1. Base aumentar e diminuir a distân-
cia entre a coluna e o centro
2. Coluna da broca.
As principais características des-
te equipamento são: potência do 3. Mesa
motor, gama de rotações, deslo- As principais características des-
camento linear máximo do eixo 4. Sistema motriz te equipamento são: potência do
principal, distância entre a coluna motor, gama de rotações, deslo-
e tamanho do cone morse do eixo 5. Alavanca de acionamento line-
camento linear máximo do eixo
principal. Os acessórios mais co- ar da ferramenta
principal, distâncias máxima e mí-
muns são: mandril, chave de man- nima do centro do eixo principal
6. Eixo principal (árvore)
dril, haste limitadora de profundi- até a coluna, tipo de acionamento
dade e buchas de redução. dos movimentos verticais e da
7. Bucha de redução
bandeira (hidráulico ou mecâni-
8. Ferramenta co) e tamanho do cone morse do
eixo principal. Os acessórios mais
comuns são: mandril, chave de
mandril, haste limitadora de pro-
fundidade e buchas de redução.

30 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Condições de segurança:
▪▪ o aterramento das máquinas
deve ser de acordo com a norma;
▪▪ a furadeira possui partes
rotativas e, portanto, deve-se
evitar cabelo comprido solto,
casacos soltos, anéis, pulseiras,
relógios ou correntes que podem
se prender às partes rotativas da
máquina;
▪▪ evitar contato com o cavaco
produzido pelas operações de
Figura 50 - Furadeira Radial Figura 51 - Furadeira de Coordenadas usinagem;
Fonte: Classiweb (2009). Fonte: Evisos Brasil (2009). ▪▪ cuidar com as arestas cortan-
tes das ferramentas;
▪▪ as peças e as ferramentas
devem estar bem fixas;
Furadeira de Furadeira múltipla
coordenadas (furadeira ▪▪ realizar as manutenções de
É uma furadeira utilizada para acordo com o manual para garan-
fresadora) produções em série, ela possui tir um bom funcionamento do
várias ferramentas que executam equipamento;
Furadeira que possui uma mesa
várias operações simultaneamente
de deslocamento longitudinal e ▪▪ por ser um processo que pro-
ou em sequência, com o objetivo
transversal com anel graduado e duz cavaco, é necessário o uso de
de diminuir o tempo de usinagem.
em muitos casos a coluna cilín- EPIs, tais como sapato de couro
drica é substituída por uma guia fechado, óculos de produção e
prismática. A grande vantagem vestimentas adequadas.
desta furadeira é que não existe
necessidade de traçar e puncionar
as peças que serão furadas, pois Conservação do equipamento:
com o deslocamento controlado
▪▪ utilizar os lubrificantes confor-
e preciso dos eixos da mesa o po-
me orientações do manual;
sicionamento e a localização dos
furos são viáveis sem as duas ope- ▪▪ evitar impactos com acessó-
rações citadas. rios;
As principais características des- ▪▪ utilizar ferramentas adequadas
te equipamento são: potência do ao equipamento;
motor, gama de rotações, deslo- ▪▪ limpeza do equipamento.
camento linear máximo do eixo
principal, cursos de deslocamento
da mesa e tamanho do cone mor-
se do eixo principal. Os acessó-
Figura 52 - Furadeira Múltipla
rios mais comuns são: mandril,
Fonte: Winner... (2009).
chave de mandri, haste limitadora
de profundidade e buchas de re-
dução.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 31
Parâmetros de corte Velocidade de corte (Vc) – é a velocidade instantânea do movimento
principal, do ponto selecionado do gume em relação à peça. A veloci-
Para que todas as operações de dade de corte é indicada pelo fabricante de ferramentas e esse valor é
usinagem sejam realizadas com empregado para calcular a rotação que será utilizada no processo de
sucesso, deve-se respeitar os pa- usinagem.
râmetros de corte indicados para A velocidade de corte incorreta pode ocasionar os seguintes problemas:
as ferramentas utilizadas. Os parâ-
metros de corte são influenciados
pelo tipo de material a ser usina- Quadro 3 - informações sobre velocidade de corte
do, pelo material da ferramenta Velocidade de corte maior Velocidade de corte menor
e pela operação de usinagem que
está sendo realizada. Além desses
que influenciam diretamente nas 1. Superaquecimento da ferramen- 1. O corte fica sobrecarregado, ge-
operações de usinagem, existem ta, que perde suas características rando travamento e posterior que-
outros fatores que podem in- de dureza e tenacidade. bra da ferramenta, inutilizando-a e
fluenciar nesses parâmetros, tais 2. Superaquecimento da peça, também a peça usinada.
como: sistema de fixação da ferra- gerando modificação de forma e 2. Problemas na máquina-ferra-
menta, sistema de fixação da peça dimensões da superfície usinada. menta, que perde rendimento
e fluido de corte utilizado na ope- do trabalho porque está sendo
3. Desgaste prematuro da ferra-
ração, etc. Os fluidos de corte têm subutilizada.
menta de corte.
a função de lubrificar e refrigerar
a ferramenta durante o processo
de usinagem, podem ser de ori-
gem mineral, animal ou sintéticos
e sua aplicação aumenta a vida útil Observe agora e atentamente como efetuar o cálculo da rotação a ser
da ferramenta. utilizada no processo de usinagem!

Cálculo de rotação:
Em todas as operações de usi-
nagem com ferramentas de
geometria definida, é neces-
n = (Vc*1000)
sário utilizar a velocidade de
(π*D)
corte para calcular a rotação
na qual a máquina irá traba-
Sendo:
lhar.
n = rotação (RPM);
Vc = velocidade de corte (m/min.);
π = PI;
D = diâmetro da ferramenta (mm).
Veja a tabela orientativa para Vc e avanços.

32 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Tabela 3 - Velocidade e avanço para brocas de aço rápido

AÇO 0,20 – 0,30 % C (MACIO) E

AÇO 0,30 – 0,40 % C (MEIO

AÇO 0,40 – 0,50 % C (MEIO

FERRO FUNDIDO (MACIO)


DURO) E FERRO FUNDIDO

FERRO FUNDIDO (DURO)

ALUMÍNIO
MATERIAL

BRONZE

MACIO)

COBRE

LATÃO
VELOCIDADE DE
35 25 22 18 32 50 65 100
CORTE (m/min)
Ǿ da broca (mm) Avanço (mm/rot) ROTAÇÕES POR MINUTO (rpm)
1 0,06 11140 7950 7003 5730 10186 15900 20670 31800
2 0,08 5570 3975 3502 2865 5093 7950 10335 15900
3 0,1 3713 2650 2334 1910 3396 5300 6890 10600
4 0,11 2785 1988 1751 1433 2547 3975 5167 7950
5 0,13 2228 1590 1401 1146 2037 3180 4134 6360
6 0,14 1857 1325 1167 955 1698 2650 3445 5300
7 0,16 1591 1137 1000 819 1455 2271 2953 4542
8 0,18 1392 994 875 716 1273 1987 2583 3975
9 0,19 1238 883 778 637 1132 1767 2298 3534
10 0,2 1114 795 700 573 1019 1590 2067 3180
12 0,24 928 663 584 478 849 1325 1723 2650
14 0,26 796 568 500 409 728 1136 1476 2272
16 0,28 696 497 438 358 637 994 1292 1988
18 0,29 619 442 389 318 566 883 1148 1766
20 0,3 557 398 350 287 509 795 1034 1590
22 0,33 506 361 318 260 463 723 940 1446
24 0,34 464 331 292 239 424 663 861 1326
26 0,36 428 306 269 220 392 612 795 1224
28 0,38 398 284 250 205 364 568 738 1136
30 0,38 371 265 233 191 340 530 689 1060
35 0,38 318 227 200 164 291 454 591 908
40 0,38 279 199 175 143 255 398 517 796
45 0,38 248 177 156 127 226 353 459 706
50 0,38 223 159 140 115 204 318 413 636
Fonte: CNC mania (2009).

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 33
As furadeiras possuem uma gama de rotações, no entanto, dificilmente Principais características técnicas:
os valores das rotações calculadas serão exatamente iguais às rotações
▪▪ diâmetro externo;
disponíveis, nesses casos se utiliza a rotação mais próxima da calculada.
▪▪ comprimento útil de usina-
gem;
Velocidade de avanço (Vf) – este avanço na broca é dado em mm/rot. ▪▪ tipo de haste (cilíndrica ou
e é encontrado em tabelas dos fabricantes de ferramentas. cônica);
▪▪ ângulo e sentido de hélice;
▪▪ material com que é fabricada.

Tipos

Broca helicoidal
É a broca mais utilizada nos pro-
cessos de fabricação, caracteriza-
se pelos canais helicoidais que
têm a função de permitir a saída
de cavaco, a passagem de fluido e
formar parte da geometria de cor-
te da broca.

Figura 53 - Movimentos no processo de furação


Fonte: Ebah! (2009b).

SEÇÃO 2
Ferramentas
Brocas

Ferramenta de corte utilizada para realizar furações, possui forma cilín-


drica. Podem ser de diversos tipos, tais como: brocas helicoidais (mais
comuns), brocas ocas (para trepanação), brocas chatas e brocas canhão,
etc. A operação de furação é considerada uma operação de desbaste e se
realiza sobre condições relativamente severas de usinagem, em função
de ter uma variação na sua velocidade de corte, que varia de zero no
centro até a máxima em sua parte mais externa (periferia) e também pela
dificuldade de refrigeração e retirada do cavaco.

34 CURSOS TÉCNICOS SENAI


▪▪ Ângulo de incidência – tem
a função de diminuir o atrito en-
tre o material e a broca e varia de
acordo com o material que será
usinado. Quanto maior a dureza
do material menor será o ângulo
de incidência.
▪▪ Ângulo de cunha – este
ângulo é formado pelo ângulo
de incidência e pelo ângulo de
saída da broca, formando a aresta
cortante. Depende da dureza do
Figura 54 - Brocas material.
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 70).
▪▪ Ângulo de ponta – este ân-
gulo é determinado pela dureza
Geometria básica das brocas helicoidais do material que será usinado e
pelo tipo de operação que será
executada.
▪▪ Ângulo de saída – este ângu-
lo corresponde aproximadamente
ao ângulo de hélice de uma broca
helicoidal e é dividido em tipo N,
tipo H e tipo W.

Veja agora um quadro evidencian-


do os tipos de ângulos de hélices.

Figura 55 - Ângulos nas brocas helicoidais


Fonte: Ebah! (2009c).

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 35
Quadro 4 - Tipos de Ângulos de Hélice
Classificação em função do Ângulo
Desenho da broca Materiais
ângulo de hélice de ponta

80° Materiais prensados, ebo-


nite, náilon, PVC, mármore,
Tipo H - para materiais duros, te- granito.
nazes e/ou que produzem cavaco 118°
Ferro fundido duro, latão,
curto (descontínuo).
bronze, celeron, baquelite.
140° Aço de altaliga.

130° Aço alto carbono.


Tipo N - para materiais de tenaci-
dade e dureza normais Aço macio, ferro fundido,
118° aço-liga.

Tipo W - para materiais macios


Alumínio, zinco, cobre, ma-
e/ou que produzem cavaco 130°
deira, plástico.
longo.

Fonte: Tipos... ([2000?]).

Afiação de brocas Broca chata


Na afiação de brocas, além dos Broca utilizada para furações pou-
ângulos adequados para cada tipo co profundas e sua grande aplica-
de material, deve-se observar al- ção é na realização de furos para
guns detalhes para garantir que servirem de guias em furações
o furo produzido pela broca rea- mais profundas.
fiada esteja dentro das tolerâncias
exigidas. A aresta principal deve
apresentar os dois lados com o
mesmo tamanho. Deixando uma
aresta maior que a outra, conse-
gue-se aumentar o diâmetro do Figura 56 - Afiação das Brocas
furo, este não é um procedimento Helicoidais
adequado, no entanto para servi- Fonte: Afiação... ([2000?]).
ços de baixa produção e de manu-
tenção é muito utilizado.

36 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Figura 57 - Broca Chata
Fonte: Stemmer (1995).

Broca Canhão
Possui uma aresta cortante, é indicada para execução de furos profundos
entre 10 e 100 vezes o seu diâmetro.

Figura 59 - Formas de Broca de centro


Fonte: Formas... ([2000?]).

Figura 58 - Broca Canhão


Broca escalonada
Fonte: Ebah! (2009d).
A broca escalonada apresenta
vários diâmetros em apenas uma
ferramenta. É muito aplicada em
Broca de centro grandes produções e tem como
É utilizada para marcar o centro de furos, para fazer uma furação ini- objetivo evitar a troca de ferra-
cial que irá guiar as outras brocas, ou então que irá servir de apoio para mentas. Outra aplicação é a fura-
usinagem entre “pontas” realizada posteriormente pela furadeira ou por ção de chapas, pois com uma bro-
outro equipamento. Existem diversos tipos e aplicações conforme a ca escalonada consegue-se realizar
NBR 6377/1995. Vamos ver juntos? furações de diâmetros diferentes
nas chapas com uma ferramenta.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 37
Figura 62 - Broca de Pastilhas Intercambiáveis
Fonte: Ebah! (2009e).

Broca trepanadora
Ferramenta que consiste basicamente de um “tubo” com pastilhas inter-
cambiáveis utilizado para furações de grande diâmetro. Esta broca reali-
za a furação deixando o núcleo do material inteiro e não transformando
o mesmo em cavaco.
Figura 60 - Broca Escalonada
Fonte: Big Ferramentas (2009).

Figura 61 - Tipo de Broca Escalonada


Fonte: Lemefer (2009). Figura 63 - Broca Trepanadora
Fonte: BTA... (2009).

Brocas de pastilhas
intercambiáveis SEÇÃO 3
Ferramentas de alto rendimen- Escareadores
to em que a geometria de corte
é determinada pela geometria do Ferramenta utilizada para usinar rebaixo cônico no início dos furos. O
inserto da ponta da broca. Estas furo cônico gerado pelo escareador geralmente é utilizado para encaixar
ferramentas de corte não são rea- a cabeça de parafuso escareado ou o rebite cônico.
fiadas, mas é feita a troca dos in-
sertos que se localizam na ponta
em caso de desgaste.

38 CURSOS TÉCNICOS SENAI


As principais características dos
rebaixadores são:
▪▪ sistema de fixação da haste
(cilíndrico ou cônico);
▪▪ diâmetro maior da ferramenta;
▪▪ diâmetro da guia (caso seja
com guia);
▪▪ material da ferramenta;
▪▪ tipo de guia.

Figura 64 - Escareador
Fonte: Ebah! (2009f).
SEÇÃO 5
Alargadores
As principais características dos escareadores são:
▪▪ ângulo da ponta; Ferramentas multicortantes que,
por meio do movimento de ro-
▪▪ sistema de fixação da haste (cilíndrico ou cônico); tação e avanço axial, servem para
▪▪ diâmetro maior da ferramenta; alargar furos, melhorando o aca-
▪▪ diâmetro da guia (caso seja com guia); bamento do furo e deixando as
tolerâncias em classes de quali-
▪▪ material da ferramenta. dade melhores que os gerados
pelos processos de furação. Os
alargadores podem ser cônicos ou
SEÇÃO 4 cilíndricos e seus gumes de corte
Rebaixadores podem ser paralelos ao eixo do
alargador, ou helicoidais, sendo
possível ser sentido horário ou
Ferramentas utilizadas para usinar um rebaixo cilíndrico. O rebaixador
anti-horário.
geralmente possui um guia para centralizá-lo no furo, podendo este guia
ser fixo, ou seja, fazer parte do corpo da ferramenta, ou móvel, poden- As hastes de fixação da ferramen-
do ser retirado e substituído em caso de desgaste ou quebra. O rebaixo ta podem ser cilíndricas ou côni-
cilíndrico geralmente é utilizado para encaixar a cabeça dos parafusos. cas, e os alargadores podem ser
de dimensão fixa ou então variá-
vel, sendo possível regular a sua
dimensão. Para alargar um furo,
deve-se furar deixando um sobre-
metal conforme tabela a seguir:

Figura 65 - Rebaixador
Fonte: Ebah! (2009g).
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 39
As principais características dos alargadores são:
▪▪ sistema de fixação da haste (cilíndrico ou cônico);
▪▪ diâmetro da ferramenta;
▪▪ tipo de canais;
▪▪ material da ferramenta;
▪▪ tolerância do alargador.

SEÇÃO 6
Machos de roscar
São ferramentas multicortantes que têm como função a execução de
roscas internas. Os machos de roscar são ferramentas de perfil e devem
ser utilizados de acordo com as especificações técnicas exigidas em de-
senho, respeitando a classe de tolerância.

Figura 66 - Alargadores
Fonte: WRW... (2009). Para a maioria das operações de furadeira, utiliza-se os machos que
removem cavaco durante o processo de usinagem, no entanto, exis-
Vejamos, agora, a tabela com os tem machos laminadores que utilizam a deformação plástica para ob-
tenção do perfil da rosca.
tipos de materiais usinados habi-
tualmente.

Tabela 4 - Sobremetal para Posterior Alargamento


Diâmetro do furo
Material a ser usinado
Até 2 mm 2-5 mm 5-10 mm 10-20 mm Acima de 20 mm

Aços até 700N/mm2 Até 0,1 0,1 - 0,2 0,2 0,2 - 0,3 0,3 – 0,4

Aço acima de 700N/mm2


Aço inoxidável Até 0,1 0,1 - 0,2 0,2 0,2 0,3
Material sintético mole

Latão e bronze Até 0,1 0,1 - 0,2 0,2 0,2 - 0,3 0,3

Ferro fundido Até 0,1 0,1 - 0,2 0,2 0,2 - 0,3 0,3 - 0,5

Alumínio, cobre eletrolítico Até 0,1 0,1 - 0,2 0,2 - 0,3 0,3 - 0,4 0,4 – 0,5

Material sintético rígido (PVC) Até 0,1 0,1 - 0,2 0,2 0,4 0,5

Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 89).

40 CURSOS TÉCNICOS SENAI


A operação de roscar exige uma furação prévia que possui uma relação Sentido da rosca
com o diâmetro nominal e passo das roscas. Em roscas métrica esse
diâmetro é o diâmetro nominal – passo da rosca, ou seja uma rosca M12 Para a realização das roscas ex-
x 1,75 deve ter um furo realizado com uma broca de 10,25 mm. Em ternas é utilizada uma ferramenta
relação ao diâmetro de furação, o mais aconselhável é seguir os valores manual chamada de cossinete ou
indicados pelos fabricantes de ferramenta e pelas normas de fabricação. tarraxa. Confeccionada normal-
Os machos de roscar para uso manual vêm em jogos de duas ou três mente em aço rápido, possui em
peças e sua utilização deve seguir a sequência do desenho abaixo: sua estrutura o perfil da rosca que
se deseja executar, a tolerância da
rosca e a marcação da medida da
rosca e de seu respectivo passo.
Os cossinetes podem ser classifi-
cados de acordo com o material a
ser usinado: com peeling (para usi-
nagem de materiais de cavaco lon-
go) e sem peeling (para usinagem
de materiais de cavaco curto).

Figura 67 - Macho
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 92).

As principais características dos machos de roscar são:


▪▪ sistema de rosca;
▪▪ aplicação;
▪▪ passo;
▪▪ características dos canais;
▪▪ diâmetro nominal;
▪▪ diâmetro da haste.

Figura 68 - Cossinete com e sem


Peeling
Fonte: OSG... (2009).

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 41
Para você conseguir desenvolver
Chanfro: Cortar em ângulo melhor roscas externas utilizando
ou esguelha. cossinetes, é necessário criar um
chanfro na ponta do material
para que a ferramenta consiga ter
um início de corte facilitado, da
mesma forma, a posterior peça a
ser conjugada também terá a mes-
ma facilidade.
Encontramos três tipos diferentes
de cossinetes, para diferentes ope-
rações, acompanhe. Figura 70 - Cossinete Aberto
Cossinete circular fechado ou Fonte: NPN... (2009).
rígido – não é possível fazer re-
gulagens e mantém a tolerância Cossinete bipartido – é uma va-
especificada em seu corpo para riação dessa ferramenta. É forma-
manter roscas iguais e normaliza- do por duas placas com formato
das. especial com apenas duas arestas
cortantes. Usado para fazer roscas
em tubos de plástico, aço galvani-
zado e cobre.

Os machos de roscar possuem


uma haste cilíndrica que necessi-
ta de um acessório para conseguir
cortar a rosca. Esses dispositivos
são chamados de desandadores
ou vira-machos para machos e
porta-cossinete para o uso com
cossinetes. As hastes são dimen-
Figura 69 - Cossinete Fechado sionadas para ter força suficiente
Fonte: Ferramentas Alfa (2009). para conseguir cortar rosca sem
perder a sensibilidade necessária
Cossinete circular aberto – pos- para evitar a quebra da ferramen-
sui regulagem para ampliar a pro- ta.
fundidade de corte, fazendo com
que seja possível ampliar a gama
de tolerância no processo de ros-
queamento.

Figura 71 - Dispositivos para fixação de


Machos e Cossinetes
Fonte: HM Parafusos (2009).

42 CURSOS TÉCNICOS SENAI


SEÇÃO 7
Dispositivos de fixação da peça
Pela grande variedade dos formatos das peças, faz-se necessária uma
grande variedade de sistemas de fixação para a furadeira, conforme fi-
gura.

Figura 72 - Dispositivos para Fixação de Peças


Fonte: Ebah! (2009h).

SEÇÃO 8
Dispositivos de fixação da ferramenta
Os dispositivos de fixação mais comuns são: mandril de aperto rápido,
em que o aperto é manual; mandril no qual o aperto é realizado com cha-
ve de mandril; porta-pinça; e fixação direta no eixo principal com cone
morse, que é um cone normalizado, sua fixação é por meio de encaixe e
sua retirada é realizada com cunha, conforme mostra a figura.

Figura 73 - Dispositivos para fixação de Ferramentas


Fonte: Ebah! (2009i).

O assunto que abordaremos a seguir, torno mecânico horizontal, pre-


parará você para o trabalho com usinagem cilíndrica, cônica, roscas e
furações. Vamos! Concentre-se em sua aprendizagem!

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 43
Unidade de
estudo 3
Seções de estudo

Seção 1 – Principais partes do torno horizontal


Seção 2 – Tipos de torno
Seção 3 – Movimentos para torneamento
Seção 4 – Ferramentas de corte
Seção 5 – Operações de torneamento
Torno Mecânico Horizontal

SEÇÃO 1
Principais partes do
torno horizontal
Torno mecânico horizontal é
uma máquina-ferramenta que
em operações básicas a peça re-
cebe o movimento de rotação do
eixo-árvore e a ferramenta é fixa.
É uma máquina é extremamente
versátil, aplicada principalmente
para usinagem cilíndrica, cônica,
roscas e furações. Pela sua versa-
tilidade e disponibilidade de siste-
mas de fixação, esta máquina com
adaptações relativamente simples,
executa operações que normal-
mente são feitas por furadeiras,
fresadoras e retíficas. Existem di- Figura 74 - Torno Mecânico Horizontal
versos tipos de tornos, mas todos Fonte: Torno... ([2000?]).
seguem os mesmos princípios de
funcionamento, portanto, assimi-
lando o conhecimento relativo ao
torno horizontal será possível en-
tender esse princípio em todos os
tipos de máquina. Então, acompa-
nhe!

Cabeçote fixo – é o conjunto


formado por carcaça, engrena-
gens e eixo principal. O eixo prin-
cipal, também chamado de eixo-
árvore é o eixo no qual é montado
o dispositivo de fixação da peça.
O eixo-árvore é responsável pelo
movimento de rotação da peça e
tem como principais característi-
cas: o tipo de flange que tem em
uma das suas extremidades; e o
diâmetro do furo que determina o
diâmetro máximo de material que Figura 75 - Cabeçote Fixo
pode ser usinado em barra, pas- Fonte: Cabeçote... ([2000?]).
sando dentro do eixo-árvore.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 45
Caixa Norton – conhecida como volante e em sua outra extremidade é engrenado em uma cremalheira
caixa de engrenagem, é respon- que está fixada no barramento e desloca o carro linearmente. No avanço
sável por transmitir o movimen- automático o operador engata uma alavanca, que transmite movimento
to do recâmbio para a vara ou de rotação do fuso ou da vara para um sistema de engrenagem, engata
fuso. A caixa de engrenagens em na cremalheira e movimenta linearmente o carro principal.
conjunto com o recâmbio é res-
ponsável pelo sincronismo entre
a rotação da placa e o avanço da
ferramenta.
Recâmbio – é um conjunto de
engrenagem responsável pela
transmissão do movimento de
rotação do cabeçote fixo para a
caixa Norton. Uma parte das mo-
dificações de avanço da ferramen-
ta é determinada por este sistema.
O recâmbio é protegido por uma
tampa para evitar acidentes. Veja!

Figura 77 - Carro Principal


Fonte: Carro... ([2000?]).
Figura 76 - Recâmbio
Fonte: Recâmbio ([2000?]). Avental – é a parte do carro principal na qual se encontra todo o siste-
ma de acionamento de avanço do carro, tanto o manual como o sistema
automático.
Barramento – parte do torno
que sustenta o cabeçote fixo, car- Carro transversal – é o carro que tem seu movimento perpendicular
ro principal e cabeçote móvel. ao movimento do carro principal. Esse movimento pode ser manual ou
O barramento é constituído de automático e possui um pequeno volante ou manípulo para acioná-lo. O
guias prismáticas endurecidas que seu movimento é realizado por meio de um conjunto porca e fuso, que
garantem o alinhamento desses faz o deslocamento linear em guias.
componentes. Carro superior – está encima do carro transversal e possui uma base
Carro principal – é o conjunto giratória graduada que permite a usinagem angular. O sistema de acio-
formado por avental, mesa, car- namento deste sistema também é realizado por um conjunto de porca e
ro transversal, carro superior e fuso, sendo o fuso acionado por volante ou manípulo.
porta-ferramenta. O avanço deste Porta-ferramenta – local onde são fixados os suportes de ferramenta
carro pode ser manual, que é fei- por meio de parafusos de aperto. Existem diversos sistemas de porta-
to por um movimento circular no ferramentas, sendo os mais comuns os tipos: castelo, brida e troca rá-
pida.

46 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Cabeçote móvel – é o cabeçote dessa base está apoiado o corpo
que se desloca sobre o barramen- do cabeçote. O canal ou ressalto
to, tem o seu centro na mesma al- transversal tem a função de servir
tura do centro do eixo principal. de guia na regulagem de alinha-
Possui várias aplicações nas ope- mento transversal do cabeçote. A
rações de torneamento, na altura base e o corpo são fixados ao bar-
ele está alinhado com o centro ramento por meio da ação de uma
do cabeçote principal, no entanto alavanca e um eixo excêntrico.
pode ser desalinhado no sentido
transversal, sendo este um dos re-
cursos utilizados para torneamen-
to cônico.

Figura 78 - Porta-Ferramenta
Fonte: Platécnica (2009).

Uma das características dos tor-


nos é o tamanho do porta-ferra-
menta para garantir que a ponta Figura 80 - Cabeçote Móvel
da ferramenta esteja na mesma Fonte: Cabeçote ([2000?]).
altura do centro da placa. Esse
alinhamento é necessário para ga- Base – parte do cabeçote que Mangote – é uma peça cilíndri-
rantir uma usinagem sem danifi- está apoiado no barramento, ge- ca que em uma das extremidades
car a pota da ferramenta. ralmente possui um canal trans- possui um cone morse interno no
versal ao barramento e encima qual se pode fixar mandris, con-
tra-pontas, ferramentas e outros
acessórios que são utilizados nos
processos de usinagem. Na outra
extremidade possui um conjunto
formado por porca e parafuso
que ao ser acionado por um vo-
lante recua e avança o mangote.
Trava do mangote – tem a fun-
ção de fixar impedindo o desloca-
mento do mangote.

Acompanhe no Quadro 5 os dis-


positivos de fixação.

Figura 79 - Posição de Alinhamento da Ferramenta


Fonte: Posição... ([2000?])

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 47
Quadro 5 - Dispositivos para Fixação
Dispositivo Denominação Utilização

É um dos dispositivos de fixação


mais comuns. Tem função de
Placa universal de fixar peças cilíndricas ou com os
três castanhas lados múltiplos de três. A fixa-
ção é feita por peças chamadas
castanhas.

Utilizada para fixar peças qua-


Placa universal de
dradas, cilíndricas excêntricas e
4 castanhas
de formatos especiais.

Utilizada para fixar peças espe-


Placa lisa ciais. Utiliza-se cantoneiras ou
outros dispositivos de fixação.

Utilizada para fixação de peças


Placa de arrasto
entre pontas.

48 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Quadro 5 - Dispositivos para Fixação
Dispositivo Denominação Utilização

Utilizadas para fixar as peças


Pontas entre pontas e entre placa e
ponta.

Servir de mancal para usina-


Luneta móvel e lune-
gem de eixos de grande com-
ta fixa.
primento e pouco diâmetro.

Utilizados para fixar na peça


Arrastadores e receber o movimento do
pino da placa arrastadora.

Utilizadas para diminuir


os cones dos tornos, para
Buchas de redução
adaptar os diversos tipos e
tamanhos de acessórios.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 49
SEÇÃO 2
Tipos de torno
Basicamente existem dois tipos de
torno: os verticais e os horizon-
tais (descrito anteriormente). No
entanto, em função de geome-
tria e peças especiais, eles deram
origem a máquinas que possuem
mecanismos e peças especiais.

Figura 82 - Torno Automático


Torno vertical Fonte: CIMM (2009).
Este modelo de torno possui o
eixo principal na vertical e é uti-
lizado para usinagem de peças de Torno revólver Torno multifuso
grande porte, que em função de
Este modelo de torno era muito Torno de alta produção, possui
seu peso podem ser montados
utilizado antes dos tornos auto- vários eixos principais que estão
com mais facilidade sobre uma
máticos e recebeu este nome em montados em um disco que os
base na horizontal.
função do sistema de troca de faz girar, ou seja, cada operação
ferramentas que lembra o sistema da usinagem de uma peça passa a
de giro de um tambor de revólver. ser um estágio. Nestas máquinas o
Este equipamento quase caiu em tempo total de usinagem de uma
desuso em função da diminuição peça corresponde ao tempo da
do custo de aquisição dos tornos operação mais demorada do pro-
automáticos. cesso.

Torno CNC
Este modelo de torno é comanda-
do por um computador que con-
trola a máquina. Uma das grandes
Figura 81 - Torno Vertical vantagens deste equipamento é
sua capacidade de repetibilidade e
Fonte: Total... (2009).
usinagem de geometrias comple-
xas.

Torno automático
Este modelo de torno é muito
utilizado em produção de gran- Figura 83 - Torno Revólver
de escala, a grande maioria destes Fonte: Flii (2009).
tornos tem regulagem mecânica,
possui várias ferramentas e uma
de suas maiores limitações é o di-
âmetro máximo de usinagem.

Figura 84 - Torno Cnc


Fonte: Inspectro (2009).

50 CURSOS TÉCNICOS SENAI


SEÇÃO 3
Movimentos para
torneamento
Para garantir o início de uma usi-
nagem em um torno temos que
garantir os seguintes movimentos:

1. movimento de avanço – é o
movimento que desloca a fer-
ramenta ao longo da superfície
da peça;

2. movimento de corte – é o
movimento principal que per-
mite cortar o material. O mo-
vimento é rotativo e realizado Figura 85 - Movimentos para Torneamento
pela peça;
Fonte: Movimentos... ([2000?]).

3. movimento de penetração
– é o movimento que deter-
mina a profundidade de corte Movimento de corte
ao empurrar a ferramenta em Este movimento no torno é produzido pelo movimento de rotação da
direção ao interior da peça e peça. Para garantir que esse movimento esteja correto, é necessário apli-
assim regular a profundidade car as velocidades de corte de acordo com a operação, material da peça e
do passe. Variando-se os movi- material da ferramenta; essas velocidades de corte estão disponíveis em
mentos, a posição e o formato tabelas de fabricantes de ferramentas e indicam a velocidade instantânea
da ferramenta, é possível rea- do movimento principal, do ponto selecionado do gume em relação à
lizar uma grande variedade de peça. Nas máquinas operatrizes convencionais não conseguimos regular
operações. a velocidade de corte do material, mas sim a rotação da peça, portanto,
precisa-se aplicar uma fórmula para regular uma rotação que garanta
a Vc (velocidade de corte) indicada pelos fabricantes de ferramenta.
Acompanhe a tabela.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 51
Tabela orientativa desbaste acabamento

Tabela 5 - Velocidade de corte para Torneamento


Ferramenta de aço rápido Ferramenta de metal duro
Velocidade de corte (m/min.)
Materiais
Roscar e
Desbaste Acabamento Desbaste Acabamento
Recartilhar
AÇO 1020 25 30 10 200 300
AÇO 1045 20 25 8 120 160
AÇO DURO (1060) 15 20 6 40 60
FERRO FUNDIDO MALEÁVEL 20 25 8 70 85
FERRO FUNDIDO DURO 10 15 6 30 50
BRONZE 30 40 10 - 25 300 380
LATÃO E COBRE 40 50 15 - 25 350 400
ALUMÍNIO 60 90 15 - 25 500 700

Movimento de avanço (fn) – o


Esta fórmula é:
movimento de avanço no torno
pode ser manual ou automático
e é obtido em tabelas de fabri-
cantes de ferramenta. No torno
n=(Vc*1000)
(π*D) mecânico o avanço é resultado de
uma transmissão mecânica que
Sendo: garante um sincronismo entre a
rotação da placa e o avanço dos
n = rotação (RPM); carros. Essa transmissão é feita
Vc = velocidade de corte (m/min); por um conjunto de engrenagens
π = PI; do recâmbio e pela caixa Norton.
D = diâmetro da peça que será usinado (mm). O movimento de avanço – que é
em mm/rot. – influencia no aca-
bamento superficial, na potência
do equipamento e na vida útil da
Exemplo ferramenta.
Observando a Tabela 5, calcule a rotação para usinar um eixo de aço Profundidade de corte (ap) –
ABNT 1020, de Ø52 mm, com uma ferramenta de aço rápido. sua regulagem em máquinas con-
vencionais é manual e depois da
regulagem inicial permanece inal-
terada. A profundidade de corte
n =(Vc*1000) → n =(25*1000) → n =25000 → 153,205 rpm. é determinada pelo avanço que o
(π*D) (3,14*52) 163,18
operador realiza nos anéis gradu-
ados e é um parâmetro que tem
grande influência na potência da
Dificilmente a gama de rotações das máquinas operatrizes apresenta o máquina.
valor calculado, nesses casos, deve-se optar pela rotação mais próxima.
A velocidade de corte é determinante na qualidade do corte do material,
sendo que sua escolha correta vai influenciar em diversos aspectos da
usinagem, tais como: vida útil da ferramenta, acabamento superficial,
etc.

52 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Exemplo
Calcule o valor da divisão de um
anel graduado que possui 100 di-
visões e que aciona um fuso de
passo 5 mm.

A = P → 5 → 0,05mm
N 100

Figura 86 - Aspectos de avanço e Velocidade de Corte Após esse cálculo, constata-se que
cada divisão do anel graduado
Para você entender o sistema de Para calcular o valor de cada di- equivale a 0,05 mm. O anel gradu-
avanço dos anéis graduados que visão do anel graduado, devem-se ado é aplicado em quase todas as
estão nas máquinas, deve lembrar ter duas informações, que são: máquinas operatrizes da área me-
do sistema de funcionamento do tal mecânica e serve de referência
parafuso e porca, pois esse é o
▪▪ passo do fuso; nas operações de usinagem.
sistema de transmissão de movi- ▪▪ número de divisões do anel
mento dos carros que estão no graduado.
torno.
Deve-se observar que é a
Possuindo o conhecimento des- combinação desses movi-
ses dois dados, pode-se aplicar a mentos que gera a usinagem,
Anéis graduados fórmula: deve-se considerar ainda ou-
São anéis que apresentam divisões tros detalhes que podem in-
equidistantes, que relacionadas fluenciar no processo de usi-
com o passo do fuso determinam nagem, tais como: sistema de
o valor de avanço que o operador fixação, ângulos de ferramen-
A=P ta, ângulos de posicionamen-
da máquina pode executar para al- N to da ferramenta em relação
cançar a geometria e as dimensões
à peça e fluido de corte.
das peças usinadas.
Sendo:

A = é o valor de uma divisão


do anel graduado (aproxima-
ção);
P = passo do fuso;
N = número de divisões do
anel graduado.

Figura 87 - Anel Graduado

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 53
Essas ferramentas devem ser afia-
Brasagem: Soldagem.
SEÇÃO 4 das de acordo com o processo de
Ferramentas de corte usinagem que será executado e do
material que será usinado.
Ferramentas de corte são utili-
zadas para cortar materiais com Metal duro (carbeto me-
Pastilhas: Insertos.
remoção de cavaco. São materiais tálico)
específicos para essa finalidade e
Este material se apresenta em pó
têm dureza superior ao material
contendo tungstênio (W), tântalo
que será usinado. Os materiais
(Ta), cobalto (Co) e titânio (Ti),
mais comuns são: aço-carbono
após a mistura o material é com-
e aço rápido, que são materiais
pactado formando o briquete. O
fundidos; metal duro (carbetos);
briquete é colocado em fornos
e cerâmica que são materiais sin-
onde são submetidos a uma tem-
terizados.
peratura entre 1300 e 1600 °C, a
esse processo damos o nome de
Materiais das sinterização.
ferramentas Tal processo de fabricação aliado
aos materiais que compõem essa
Aço-carbono mistura proporciona uma gran-
de resistência ao desgaste e uma
O aço-carbono utilizado para fer- temperatura crítica aproximada de
ramentas de corte tem teores de 1000 °C.
carbono que variam entre 0,7 e
Em função da sua alta dureza
1,5%; é utilizado em ferramen-
esses materiais têm pouca tena-
tas para usinagem manual ou em
cidade necessitando de suportes
máquinas-ferramenta, como por
robustos para evitar vibrações. Os
exemplo, limas, talhadeiras, ras-
insertos de metal duro podem se
padores e serras. O aço-carbono
fixados em suportes por meio do
tem sua temperatura crítica em
processo de brasagem, nestes
torno de 250 °C dificultando sua
casos as ferramentas podem ser
aplicação em processos de usina-
afiadas de acordo com as neces-
gem em máquinas ferramenta.
sidades.
Aço rápido Comercialmente este material é
encontrado em pastilhas de di-
O aço rápido além da alta taxa de
versos tamanhos, formatos, geo-
carbono possui elementos de liga
metrias e classes. Sua solicitação
que melhoram suas propriedades
é realizada por códigos que de-
de corte, entre eles podemos ci-
finem todos esses detalhes. As
tar: tungstênio (W), cobalto (Co),
ferramentas intercambiáveis são
cromo (Cr), vanádio (Va), molib-
fixadas mecanicamente em supor-
dênio (Mo) e boro (B). Estes ele-
te e não são reafiáveis.
mentos aumentam a resistência ao
desgaste das ferramentas e fazem
Cerâmica
com que a temperatura crítica
desses materiais seja de até 550 O processo de fabricação deste
°C, aumentando os valores da Vc material também é a sinterização,
do material se comparado com o possui uma quantidade aproxima-
aço-carbono. da de 98% de óxido de alumínio,
Este material é encontrado em sua temperatura crítica é aproxi-
perfis quadrados, redondos ou madamente 1200 °C, apresenta
lâminas e é conhecido como bits. elevada dureza, seu sistema de

54 CURSOS TÉCNICOS SENAI


fixação é semelhante ao do metal é garantir uma ferramenta com As superfícies principal e lateral de
duro e é muito utilizado em usina- características tenazes no núcleo folga são apresentadas em muitas
gens de acabamento. e duras, resistentes ao desgaste e literaturas com flanco principal e
quimicamente inertes na superfí- flanco secundário e a superfície de
Materiais de elevada dureza cie. saída é a face principal.
Além dos materiais já citados,
existem ainda materiais conside- As camadas podem ser deposita- Principais ângulos das
rados extremamente duros, que das por CVD que é uma deposi-
ferramentas
são: ção química de vapor realizada
aproximadamente a 1000 °C ou
▪▪ diamante natural; Ângulo de folga α (alfa)
por PVD, que é uma deposição
▪▪ diamante sintético; física realizada a aproximadamen- É o ângulo formado entre a su-
▪▪ nitreto cúbico de boro mono- te 500 °C. Em ambas as situações perfície de folga e o plano de cor-
cristalino (CBN); trabalha-se com atmosfera con- te medido no plano de medida
▪▪ nitreto cúbico de boro poli- trolada. da cunha cortante; influencia na
cristalino (PCBN). diminuição do atrito entre a peça
e a superfície principal de folga.
Geometria das ferra- Para tornear materiais duros, o
Os diamantes sintéticos, o CBN e mentas de corte ângulo α deve ser pequeno; para
o PCBN, já possuem uma aplica-
O processo de corte é uma opera- materiais moles, α deve ser maior.
ção industrial considerável.
ção de cisalhamento realizada pela Geralmente, nas ferramentas de
cunha da ferramenta e o desem- aço rápido está entre 6 e 12° e em
penho desse corte depende dos ferramentas de metal duro está
Uma das limitações do dia- entre 2 e 8°.
mante sintético é a desinte- valores dos ângulos da ferramen-
gração química que ocorre ta. A denominação das superfícies
em usinagem de materiais das ferramentas é normalizada
ferrosos, sendo nesse caso pela NBR 6163/90.
substituído pelo CBN e pelo
PCBN, que são materiais que
têm mostrado grande desem-
penho em usinagem de todos
os materiais, inclusive mate-
riais ferrosos.

Revestimentos
As ferramentas de corte podem
ter suas propriedades melhora-
das por meio de revestimentos
de Tic, TiCN, TiN, Tin e TiC,
Al2O3 e Tin. Estes materiais po-
dem ser depositados em uma ou
mais camadas, sendo que o fator
que determina o tipo de material
utilizado e o número de camadas Figura 88 - Geometria das Ferramentas de Corte
que será utilizado é o tipo de pa- Fonte: Geometria... ([2000?]).
râmetro que se busca melhorar.
O objetivo desse revestimento

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 55
Ângulo de saída γ
(gama)
Formado pela superfície de saída
da ferramenta e pelo plano de re-
ferência medido no plano de me-
dida. Para tornear materiais moles,
γ = 15 a 40°; materiais tenazes,
γ = 14°; materiais duros, γ = 0
a 8°. Geralmente, nas ferramentas
de aço rápido, γ está entre 8 e 18°;
nas ferramentas de metal duro,
entre -2 e 8°. A soma dos ângulos
alfa, beta e gama, medidos no pla-
no de medida, é igual a 90°.
Figura 89 - Ângulo de Folga
Fonte: Ângulo... ([2000?a]).

Função e influência do ângulo de folga:


▪▪ evitar o atrito entre a peça e a superfície de folga da ferramenta;
▪▪ se α (alfa) é pequeno, a cunha não penetra suficientemente no mate-
rial, a ferramenta perde o corte com facilidade, irá ocorrer uma grande
geração de calor;
▪▪ se α (alfa) é grande, a cunha da ferramenta perde resistência, poden-
do lascar ou quebrar.

Ângulo de cunha β (beta)


Formado pelas superfícies de folga e de saída. Para tornear materiais
moles, β = 40 a 50°; materiais tenazes, como aço, β = 55 a 75°; materiais
duros e frágeis, como ferro fundido e bronze, β = 75 a 85°. Observe a
figura!

Figura 90 - Ângulo de Cunha


Fonte: Ângulo... ([2000?b]).

56 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Figura 93 - Cavaco Cisalhado
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 24).

Figura 91 - Ângulo de Saída


Cavaco arrancado é o material re-
Fonte: Ângulo... ([2000?c]).
sultante da usinagem de materiais
Função e influência do ângulo de frágeis como o ferro fundido e o
saída: latão, apresenta-se em pequenos
fragmentos em forma de concha.
▪▪ influência decisivamente na
força e na potência necessária ao
corte, no acabamento superficial
e no calor gerado;
▪▪ este ângulo pode ser negativo
em casos de usinagem de mate-
riais de difícil usinabilidade e em
cortes intermitentes;
▪▪ influência na formação do
cavaco.
Figura 92 - Cavaco Contínuo
O cavaco é o material removido Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 24).
pela ferramenta no processo de
Figura 94 - Cavaco Arrancado
usinagem, pode-se classificar o Cavaco cisalhado – este material Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 24).
cavaco em três tipos básicos, con- removido fissura nos pontos que
forme segue. sofrem mais esforços, a fissura
O cavaco do tipo contínuo é o
pode gerar uma ruptura total ou
mais desejável do ponto de vista
parcial do cavaco. Este cavaco ge-
Cavaco contínuo – o material da perfeição do acabamento, no
ralmente se apresenta em forma
removido é recalcado até que es- entanto não é indicado em função
de fita contínua, pois os efeitos de
corregue ao longo do plano de dos seguintes problemas:
pressão e temperatura provocam
cisalhamento e passe de forma uma solda nos diversos fragmen- ▪▪ dificulta a refrigeração direcio-
contínua, sem romper sobre a tos do cavaco. nada;
superfície de saída. Este cavaco
▪▪ causa acidentes em função do
geralmente é obtido em materiais
seu tamanho;
dúcteis com utilização de altas ve-
locidades de corte. ▪▪ dificulta o transporte em fun-
ção do volume;
▪▪ faz perder o fluido de corte;
▪▪ cria arestas postiças.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 57
Formatos de cavaco obtidos na usinagem Quebra-cavaco
usinado ou sinterizado na
ferramenta

Figura 95 - Formatos de Cavaco


Fonte: UFSC (2009).

Para conseguir a quebra do cavaco em materiais dúcteis e evitar os pro-


blemas causados pelo cavaco contínuo, utiliza-se o recurso de quebra-
cavaco mecânico que pode ser postiço ou perfilado na ferramenta, con-
forme os exemplos abaixo.

Quebra-cavaco postiço

Figura 97 - Quebra-cavaco inserido na


Ferramenta
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 25).

Além dos ângulos de saída, de


cunha e de folga (incidência),
deve-se ainda observar os ângulos
de ponta (épsilon) e de posição
(chi).
O ângulo épsilon é determinado
de acordo com o material que será
usinado e com a operação de usi-
Figura 96 - Quebra-cavaco Postiço nagem que pode limitá-lo.
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 25).

58 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Torneamento cilíndrico – é
SEÇÃO 5 uma das operações mais comuns
Operações de de torneamento e consiste em dar
torneamento uma forma cilíndrica à peça, que
está em movimento de rotação
Utilizando a combinação dos mo- com uma ferramenta monocor-
vimentos de corte com os diver- tante de geometria definida.
sos sistemas de fixação do torno,
pode-se desenvolver diversos ti-
pos de operações. Veja cada tipo
a seguir. Externo
Figura 98 - Ângulo Épsilon Faceamento – operação que con-
Fonte: Ângulo... ([2000?d]). siste em usinar superfície perpendi-
cular ao eixo longitudinal do torno.
Função e influência do ângulo de
posição: Interno
▪▪ influência na direção da saída
do cavaco;
▪▪ influência na distribuição dos
esforços de corte, diminuindo
o ângulo, aumenta-se o esforço
radial na peça.

Pela posição da aresta de corte, as


ferramentas são classificadas em
Figura 101 - Torneamento Externo e
ferramentas esquerdas represen-
tadas pela letra L (left); em ferra- Interno
mentas neutras representadas pela Fonte: Torneamento... ([2000?c]).
letra N; e em ferramentas direitas
representadas pela letra R (right).
Esses códigos são estabelecidos
pela ISO 1832/85.
Figura 100 - Faceamento Externo e
Interno
Fonte: Vianna (2002).

Figura 99 - Posição da aresta de Corte


Fonte: Posição... ([2000?]).

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 59
Torneamento de perfil – para dar formas especiais à peça, pode-se Torneamento cônico – esta ope-
utilizar ferramentas de perfil, conforme exemplos. ração consiste em tornear uma su-
perfície cônica que pode ser inter-
na ou externa. A usinagem pode
ser realizada inclinando o carro su-
perior, nesse caso o comprimento
do cone não pode ser muito gran-
de em função do curso limitado
do carro superior. Para cones ex-
ternos de grandes comprimentos,
utiliza-se o cabeçote móvel como
apoio e a regulagem do mesmo
para realizar a inclinação. Nesses
casos, aumenta-se o comprimento
do cone, no entanto, tem-se uma
limitação do ângulo de inclinação.
Para alguns casos de produção em
Figura 102 - Torneamento de Perfis maior escala, com pequenos ân-
Fonte: Torneamento... ([2000?a]). gulos de inclinação, pode-se usar
o recurso de inclinar o cabeçote
fixo, possibilitando, dessa forma,
Torneamento de canais – operação que consiste em usinar canais in- utilizar o avanço automático do
ternos e externos e frontais. É uma operação que tem condições de usi- carro principal durante o proces-
nagem mais severas em função da dificuldade de refrigeração de corte, so de usinagem.
saída de cavaco e largura do corte. Uma ferramenta muito parecida com
a ferramenta de canal é a ferramenta de sangrar ou cortar, a diferença de
afiação está na inclinação da aresta frontal, que é realizada com o objeti-
Externo
vo de cortar a peça e deixar o menor bico possível.

Canal externo Canal forntal

Interno

Figura 104 - Torneamento Cônico


Externo e Interno
Fonte: Torneamento... ([2000?c]).

Figura 103 - Torneamento de Canal Externo E Frontal


Fonte: Torneamento... ([2000?b]).

60 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Para o torneamento cônico com a inclinação do carro superior, toma-se
como referência a escala angular que os tornos possuem no carro su- Sendo:
perior, no entanto, para ângulos mais precisos é necessário utilizar uma M = valor do desalinhamento
fórmula matemática para garantir a inclinação correta e também para que será verificado com o re-
lógio comparador;
corrigir eventuais erros. Nesse caso, regula-se o carro superior, usina-se
L = comprimento total da
uma superfície e faz-se a medição com o goniômetro e com o resultado peça;
da medição são realizados o cálculo e a correção do ângulo. C = comprimento da parte cô-
nica da peça;
D = diâmetro maior do cone;
Torneamento cônico com apoio da contra-ponta d = diâmetro menor do cone.

M = (D - d) * L
2*C
M = (50 - 45) * 200
2 * 150
M = 1000
300
M = 3,3333mm

Nesse caso, para garantir o ângu-


Figura 105 - Torneamento Cônico Externo com Contra-Ponta
lo desejado na peça é necessário
Fonte: Torneamento... ([2000?d]).
apoiar o relógio comparador na
Para realizar operações que necessitam do desalinhamento da contra- extremidade direita da medida L e
ponta, pode-se observar a seguinte figura e deduzir que se deve aplicar o deslocar esse ponto 3,333 mm na
cálculo de trigonometria para que com o auxílio de relógios comparado- direção da ferramenta.
res seja possível realizar uma regulagem com precisão.
Furação – com o auxílio do ca-
beçote móvel é possível realizar
furações no torno. Pode-se fixar
a broca diretamente com o cone
morse do mangote, ou en tão uti-
lizar mandril ou porta-pinça para
executar furações. No caso da fu-
ração, usa-se o diâmetro da broca
como referência de diâmetro para
calcular a rotação.

Figura 106 - Cálculo para Desalinhamento da Contra-Ponta


Fonte: Cálculo... ([2000?]).

Acompanhe atentamente, agora, a tabela de valores para os cálculos de


desalinhamento da contra-ponta.

Tabela 6 - Valores para Cálculos

Letra Valor
D 50 mm
D 45 mm
L 200 mm
C 150 mm

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 61
Figura 107 - Furação em Torno
Fonte: Furação... ([2000?]).

Recartilhado – é a superfície re-


Figura 108 - Recartilhamento em Torno
sultante da operação de laminação
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 131).
que é realizada com a ferramenta
chamada de recartilha, que consis-
te de um ou mais roletes de aço
extremamente duros, que pene-
tram na matéria, mediante grande
pressão.

Tipos de recartilha
Tabela 7 - Tipos de Recartilhas

Símbolo Denominação Representação Pico Ø da peça (d2)

Recartilhado
RAA d1 = d2 - 0.5t
paralelo

Recartilhado
RBR d1 = d2 - 0.5t
oblíquo à direita

Recartilhado
RBL oblíquo à d1 = d2 - 0.5t
esquerda

Expansão de
Recartilhado
RGE material (alto d1 = d2 - 0.67t
oblíquo cruzado
relevo)

Expansão de
Recartilhado
RGV material (baixo d1 = d2 - 0.33t
oblíquo cruzado
relevo)

Expansão de
Recartilhado
RKE material (alto d1 = d2 - 0.67t
cruzado paralelo
relevo)

Expansão de
Recartilhado
RKV material (baixo d1 = d2 - 0.33t
cruzado paralelo
relevo)
Fonte: ABNT (2003).

62 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Detalhe: Todas as roscas seguem uma nor- Deve-se observar que todas as
ma que estabelece o seu perfil e roscas seguem uma norma, por-
dimensionamento. Mas as dimen- tanto, todas as dimensões devem
sões básicas para iniciar a usina- estar de acordo com as normas ou
gem estão representadas na figura tolerâncias citadas no projeto.
abaixo: Na usinagem de roscas é possí-
vel realizar a usinagem com sen-
tido de hélice esquerda ou direi-
ta. Para roscas sentido de hélice
direita não irá aparecer nenhuma
observação no desenho, no en-
tanto para rosca esquerda o proje-
to irá mencionar esse detalhe.

Figura 109 - Detalhamento da Figura 111 - Principais Medidas das Rosca Direita
Recartilha Roscas
Fonte: ABNT (2003).

1. Diâmetro nominal – este di-


Sendo, âmetro é usinado com a fer-
d2 = diâmetro externo final ramenta de desbaste ou aca-
d1 = diâmetro de usinagem bamento e corresponde ao
T = passo diâmetro externo da rosca.

2. Diâmetro menor – é o diâme-


Roscamento – regulando o sin- tro do fundo do filete e é resul-
cronismo entre a rotação da pla- tado da profundidade de corte Rosca Esquerda
ca e o avanço do carro principal da ferramenta de roscar.
Figura 112 - Roscas Direita e Esquerda
por meio do recâmbio e da caixa
Norton é possível usinar roscas 3. Passo – distância medida para- Fonte: Gordo e Ferreira (1996, p. 45).
com ferramenta de roscamento, lelamente ao eixo entre pontos
que tem o perfil da rosca que será correspondentes de dois perfis
usinada. adjacentes, no mesmo plano A rosca pode ser simples ou pode
Rosca – é a superfície composta axial e do mesmo lado do eixo. ser de duas ou mais entradas e
por um ou mais perfis cuja totali- O passo deve ser regulado na uma de suas características é o
dade dos pontos descreve hélices caixa Norton e no recâmbio grande avanço a cada rotação, se
ou espirais cônicas, coaxiais e de do torno. comparado com o passo da rosca;
mesmo passo. uma porca com rosca de passo 2
mm, de duas entradas, montada
em um parafuso, avança 4 mm a
Rosca Externa Rosca Interna cada volta, caso fosse uma ros-
ca de uma entrada, teríamos um
avanço de 2 mm.

Figura 110 - Roscamento Externo e Interno


Fonte: Vianna (2002, p. 130).

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 63
Rosca Rosca
Simples Múltipla

Figura 117 - Rosca Quadrada


Fonte: Stoeterau (2009).
Figura 115 - Rosca Trapezoidal
Fonte: Stoeterau (2009).

Figura 113 - Roscas Simples e Múltipla Rosca redonda – utilizada para


Fonte: Stoeterau (2009).
movimento, é uma rosca de gran-
Rosca dente de serra – é uma de resistência e muito utilizada em
rosca que tem grande resistência sistemas ferroviários.
em um sentido de movimento,
Além desses detalhes, pode-se utilizada em prensas ou macacos
ainda selecionar as roscas de acor- mecânicos.
do com o seu perfil.
As roscas triangulares são roscas
de fixação, normalmente utiliza-
das em parafusos. As mais co-
muns são as métricas, whitworth,
UNC, BSP, NPT e BSPT.

Figura 118 - Rosca Redonda


Fonte: Stoeterau (2009).

Figura 116 - Rosca Dente de Serra


Fonte: Stoeterau (2009).
Dimensionamento das
roscas
Rosca quadrada – rosca que Para usinar roscas no torno é ne-
possui resistência superior à rosca cessário afiar a ferramenta com o
triangular e menor que a trape- perfil da rosca, ou utilizar ferra-
zoidal, seu processo de usinagem menta de insertos intercambiáveis
Figura 114 - Roscas Triangulares é simples e é muito utilizada em para garantir o perfil conforme
Fonte: Stoeterau (2009).
fusos de morsas. a norma. As tolerâncias e o pas-
so constam no desenho, caso o
passo não seja mencionado no
dimensionamento, ele será consi-
Rosca trapezoidal – é uma rosca derado normal e seguirá o passo
que tem uma boa resistência e é indicado da norma.
muito utilizada para deslocamen-
to, um exemplo de aplicação é o
fuso do torno.

64 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Rosca métrica ISO (DIN 13) Rosca unificada (UNC,
UNF ANSI B 1.1)

Figura 119 - Cálculo para Rosca Triangular Métrica


Fonte: Stoeterau (2009).
Figura 122 - Cálculo para Rosca
Unificada
Fonte: Stoeterau (2009).

Figura 120 - Cálculo para Rosca Whitworth BS 84


Fonte: Stoeterau (2009).

Rosca Whitworth para tubos DIN 259 (rosca GASE; BS


2779)

Figura 121 - Cálculo para Rosca Whitworth para Tubos DIN 259
Fonte: Stoeterau (2009).

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 65
Rosca quadrada Rosca trapezoidal
ACME (ANSI B1.5)

Figura 123 - Cálculo para Rosca


Quadrada
Fonte: Stoeterau (2009).

Sendo: Figura 125 - Cálculo para Rosca Trape-


P = passo; zoidal ACME
N = número de fios; Fonte: Stoeterau (2009).

d = diâmetro maior parafuso (nominal);


T = tolerância de ajuste (de acordo com a precisão exigida varia de 0,02
mm a 0,05 mm;
f = 0,125 a 0,130 mm, corresponde à folga do fundo do filete;
d1 = diâmetro menor do parafuso. d1= d-2he;
d2 = diâmetro efetivo do parafuso. d2= d-he;
L = largura do filete do parafuso. L = P/2;
L1 = largura do filete da porca. L1 = L-T;
D = diâmetro maior da porca. D = d+2f;
D1 = diâmetro menor da porca. D1= d1+2f;
he = altura do filete do parafuso. He = P/2;
hi = altura do filete do parafuso. Hi = (P/2)+f.

Rosca trapezoidal (DIN 103, DIN 378, DIN379)

Figura 124 - Cálculo para Rosca Trapezoidal


Fonte: Stoeterau (2009).

66 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Rosca redonda (DIN 405)

Figura 126 - Cálculo para Rosca Redonda


Fonte: Stoeterau (2009).

Além do roscamento realizado com ferramenta monocortante e do sin-


cronismo de avanço do carro principal com a rotação da placa, pode-
se ainda realizar roscamento com a utilização de macho ou cossinete
presos em dispositivos de fixação ou diretamente no cabeçote móvel,
conforme figura.

Figura 127 - Rosqueamento Manual no Torno


Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 137).

Plainas será o nosso penúltimo tema desta unidade curricular. Perceba


o quanto já avançamos em nossos estudos. Mas não pense que acabou!
Ainda há muito pela frente...

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I 67
Unidade de
estudo 4

Seções de estudo

Seção 1 – Plainas
Seção 2 – Tipos de plainas
Seção 3 – Parâmetros de corte no
aplainamento
Plainas

SEÇÃO 1
Plainas
O aplainamento é um processo Sua desvantagem ocorre porque o corte é feito em um único sentido. O
mecânico de usinagem cuja ope- curso de retorno da ferramenta é um tempo perdido. Assim, este pro-
ração é efetuada por uma máquina cesso é mais lento do que outros existentes que cortam continuamente.
denominada plaina, que consiste
em remover o material excedente
dando formato à superfície dese-
jada por meio de uma ferramenta
monocortante.

Este processo de fabricação se


utiliza de um movimento retilíneo
alternado da ferramenta ou da
peça podendo ser vertical, hori-
zontal ou inclinada.

Geralmente se atribui o aplai-


namento a operações de des-
baste nas quais as variações
de acabamento e exatidão às
medidas são grosseiras. De- Figura 128 - Superfícies Usináveis para Aplainamento
pendendo do tipo de peça a
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 58).
ser confeccionada, necessita-
se o uso de outras máquinas
para a realização de opera- SEÇÃO 2
ções posteriores, mais agre-
gadas. Tipos de plainas
As plainas são classificas em dois tipos: plaina limadora e plaina de mesa.

O aplainamento apresenta gran-


A plaina limadora, por sua vez, pode ser horizontal ou vertical.
des vantagens na usinagem de
réguas, bases, guias e barramentos
de máquinas, porque cada passa- Horizontal
da da ferramenta é capaz de reti-
rar material em toda a superfície Neste tipo de plaina a ferramenta executa o movimento de corte alterna-
da peça. Outra vantagem deste do sobre a superfície da peça, removendo o material necessário. A peça
processo deriva de sua ferramen- se desloca em pequenos movimentos no sentido transversal, denomina-
ta, por se tratar de ferramenta de dos de passo de avanço. Este passo pode ser ajustado e está relacionado
apenas um corte, são mais bara- em cada ciclo realizado pela ferramenta. Outro movimento existente é
tas, fáceis de afiar e de preparação o de profundidade de corte (ap), também chamado de vertical descen-
simplificada, tornando-se um pro- dente, realizado pela ferramenta. Sua aplicação se destina a peças de
cesso mais econômico. pequeno e médio porte (até 800 mm).

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 69
Figura 129 - Plaina Horizontal
Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 59).

Vertical Plaina de mesa


Para o aplainamento de super- Este tipo de máquina-ferramenta confecciona os mesmos produtos que
fícies internas de furos como, a plaina limadora executa, a diferença fica em sua concepção: a mesa da
por exemplo: rasgos de chavetas, máquina onde fica fixada a peça faz o movimento retilíneo alternado e a
estriados, ranhuras em perfis va- ferramenta se movimenta no sentido do passo de avanço. O movimento
riados, usa-se a plaina limadora de profundidade de corte (ap), ou vertical descendente, continua relacio-
vertical. nado à ferramenta. Sua aplicação se caracteriza pela usinagem de peças
de grande porte (acima de 800 mm).

Figura 130 - Plaina Vertical


Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 60).

Figura 131 - Plaina de Mesa


Fonte: Rossetto et al. (1996, p. 60).

70 CURSOS TÉCNICOS SENAI


SEÇÃO 3 Exemplo
Parâmetros de corte no Observando a tabela de velocida-
de de corte, disponível no anexo
aplainamento deste material, calcule a quantida-
de de golpes por minuto para a
Para obtermos a quantidade ne- usinagem em um bloco quadrado
cessária de golpes por minuto de aço ABNT 1045 de 35mm, uti-
(gpm), dependemos de alguns fa- lizando ferramenta de aço rápido.
tores como a velocidade de corte
e o comprimento da superfície a
ser usinada. gpm = vc x 100 → gpm = 8 x 1000 → gpm = 8000 → gpm = 114,28 golpes
2xc 2 x 35 70
Desta forma, a tabela de veloci-
dade de corte que se encontra no
anexo deste livro, sugere valores Com fresadoras iniciaremos ago-
em relação ao material a ser usi- ra a nossa última unidade de es-
nado e o tipo de ferramenta esco- tudos. Você aprenderá a usinar
lhida para determinado processo. peças prismáticas com superfícies
planas, rasgos, rebaixos e perfis
diversos, onde habitualmente es-
A fórmula a seguir contempla o
sas máquinas são empregadas.
uso da quantidade de golpes por
Continue conosco!
minuto para o aplainamento.

gpm = vc x 100
2xc

Sendo:

Gpm = golpes por minuto;

vc = velocidade de corte (m/min) – retirada de tabela informativa ou


fabricante de ferramentas;

c = comprimento de corte da superfície a ser usinada.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 71
Unidade de
estudo 5

Seções de estudo

Seção 1 – Fresadoras
Seção 2 – Fresas
Seção 3 – Acessórios das fresadoras
Seção 4 – Acessórios para a fixação da
fresa
Seção 5 – Fresagem
Seção 6 – Parâmetros de corte na
fresagem
Fresadoras

SEÇÃO 1
Fresadoras
Fresadoras são máquinas opera- Além dessa forma de classificá-las, Para realizar a usinagem dos den-
trizes normalmente empregadas temos outros tipos de fresadoras. tes de engrenagens, podemos em-
para usinar peças prismáticas com É o caso da fresadora copiadora pregar máquinas específicas para
superfícies planas, rasgos, rebai- que, como o próprio nome já diz, esse fim, que são as fresadoras
xos e perfis diversos. A usinagem copia um modelo existente. Nor- geradoras de engrenagens. Estas
ocorre pela combinação dos mo- malmente esta máquina tem uma máquinas foram desenvolvidas
vimentos de rotação da ferramen- mesa de trabalho e dois cabeçotes. apenas para essa finalidade e seus
ta (fresa) e do deslocamento da Em um deles será fixada a fresa, movimentos permitem realizar
mesa de trabalho. que fará a usinagem. No outro a usinagem dos dentes dos mais
São constituídas basicamente por será fixado um apalpador, que diversos tipos de engrenagens de
um corpo, uma mesa de trabalho guiará o cabeçote de usinagem. forma rápida e precisa.
e um cabeçote. No cabeçote está
localizado o eixo-árvore, no qual
será fixada a ferramenta. Também
possuem mecanismos para mo-
vimentação da mesa de trabalho,
manualmente ou automaticamen-
te, e mecanismos para variação da
velocidade do eixo-árvore.
Conforme a posição do eixo-
árvore em relação à mesa de
trabalho da máquina, podemos Figura 133 - Fresadora Geradora de
dividi-las em fresadoras verticais, Engrenagens – Processo Renânia
fresadoras horizontais e fresado- Fonte: Made-in-China.com (2009).
ras universais.
Figura 132 - Fresadora Copiadora
Fonte: Miguel Máquinas (2009).
Também podemos encontrar má-
Chamamos uma fresadora de
quinas fresadoras com comando
vertical quando o eixo-árvore
é perpendicular à mesa de Outro tipo de fresadora é a fre- CNC. São geralmente emprega-
trabalho. Quando temos o sadora pantográfica, ou apenas das para a produção em série de
eixo-árvore paralelo à mesa pantógrafo. Esta máquina permi- lotes grandes ou médios de peças
de trabalho teremos uma te fazer praticamente as mesmas e para a usinagem de peças com
fresadora horizontal. Se a má- operações que a fresadora copia- perfil complexo, que levariam
quina permite trabalhar com dora, mas com os deslocamentos muito tempo para serem fabrica-
o eixo-árvore paralelo ou per- manuais. Dessa forma, se o ope- das com outros tipos de fresado-
pendicular à mesa de traba- rador for habilidoso, conseguimos ras.
lho da máquina teremos uma realizar a usinagem de pequenos
fresadora universal (GORDO;
detalhes que seriam difíceis de re-
FERREIRA, 1996).
alizar com a fresadora copiadora.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 73
Frontal – a superfície usinada da sistema com parafusos, a grande
peça é obtida predominantemente vantagem desta forma construti-
pela ação dos dentes que estão na va é a rapidez e a facilidade com
face frontal da fresa. Normalmen- que se realiza a troca das arestas
te a superfície usinada é perpendi- de corte quando desgastadas ou
cular ao eixo de rotação da fresa. quebradas.

Figura 134 - Centro de Usinagem CNC


Fonte: Romi (2009).

SEÇÃO 2
Fresas
As ferramentas utilizadas na fre- Figura 136 - Fresa Frontal Figura 138 - Fresa com Dentes Postiços
sadora são as fresas. Segundo Fonte: Munhato (1996, p. 29). Fonte: Make it Easy (2009).
Stemmer (1995), “fresas são fer-
ramentas rotativas de usinagem,
providas usualmente de múltiplos
gumes (dentes cortantes) (excep- Construção das fresas Forma geométrica
cionalmente um só), dispostos Inteiriças – fabricadas inteira- Cilíndrica – as arestas cortantes
simetricamente ao redor de um mente de um único material. Aço deste tipo de fresa estão dispos-
eixo, removendo intermitente- rápido e metal duro são os mate- tas na periferia de uma superfície
mente material da peça”. riais mais empregados para fabri- cilíndrica. Geram superfícies pla-
Ainda conforme Stemmer (1995) cá-las atualmente. Devido à sua nas e paralelas ao eixo de rotação
discorre em seu texto, as fresas construção, podem ser reafiadas da fresa. Podem ser chamadas de
podem ser agrupadas levando algumas vezes, conforme dimen- fresas tangenciais. As arestas de
em consideração vários critérios. sões e modelo. corte podem ser retas, helicoidais
Confira. à esquerda ou helicoidais à direita.

Método de fresagem
Periférica (ou tangencial) – a
superfície usinada da peça é obti-
da predominantemente pela ação
dos dentes que estão na “perife-
ria” do corpo da fresa. Geralmen-
te a superfície usinada é paralela Figura 137 - Fresa Inteiriça
Fonte: Indaço (2009).
ao eixo de rotação da fresa.

Com dentes postiços – são fer-


ramentas geralmente construídas Figura 139 - Fresa Cilíndrica com Hélice
com o corpo em aço onde são à esquerda
montados dentes cortantes (pas- Fonte: Indaço (2009a).
tilhas) fabricados em material
adequado (metal duro, cerâmica,
etc.). Como a fixação das pasti-
Figura 135 - Fresa Periférica lhas normalmente é feita por um
Fonte: Munhato (1996, p. 17).

74 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Disco – como o próprio nome já
diz, tem o formato de disco, ou
seja, tem pouca largura. Podem
ter dentes cortantes na periferia e
nas faces, o que permite o seu em-
prego para diversas operações de
fresagem. Podem ser encontradas
com dentes retos ou cruzados.
Figura 144 - Fresa para Ranhura tipo
“Cauda de Andorinha”
Fonte: Indaço (2009f).
Figura 142 - Fresa Frontal Angular
Fonte: Indaço (2009d).

De haste – são ferramentas em-


pregadas para operações de face-
amento, abrir ranhuras, bolsões,
rebaixos e rasgos diversos. São
chamadas assim por possuírem, Figura 145 - Fresa de Topo com Ponta
além da periferia com as arestas Esférica
Figura 140 - Fresa de Disco com Dentes cortantes, uma haste que servirá Fonte: Indaço (2009g).
Cruzados
Fonte: Indaço (2009b). para a fixação da mesma. A has-
te deste tipo de fresa pode ser
cilíndrica ou cônica (com cones
Angular – são ferramentas que normalizados). Podem ser en-
possuem duas arestas de corte contradas fresas de haste com
principais formando um determi- corpo (parte onde estão as arestas
nado ângulo entre elas. São utili- cortantes) cilíndrico e topo reto,
zadas para a usinagem de rasgos corpo cilíndrico e topo esférico, Figura 146 - Fresa de Topo para
ou rebaixos que tenham forma corpo cônico e topo reto, corpo Desbaste Tipo “Chipmaster”
angular. Podemos encontrar co- cônico e topo esférico. Além des- Fonte: Indaço (2009h).
mercialmente fresas angulares tas ainda podem ser encontradas
com 45°, 50°, 55°, 60°, 90°, 120°, fresas para ranhuras “T”, fresas
dependendo da aplicação. Podem para ranhuras “Woodruff ”, fresas
ser encontrados outros valores para ranhuras tipo “cauda de an-
para o ângulo da fresa conforme dorinha”. Veja as imagens!
disponibilidade do fabricante ou
necessidade do cliente.
Figura 147 - Fresa para Ranhura “T”
Fonte: Indaço (2009i).

Figura 143 - Fresa de Topo


Fonte: Indaço (2009e).

Figura 148 - Fresa para Rasgo Tipo


“Woodruff”
Figura 141 - Fresa Frontal Angular Fonte: Indaço (2009j).
Fonte: Indaço (2009d).

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 75
De perfil constante – são fresas
geralmente empregadas para a
obtenção de formas complexas,
como raios e canais dos dentes
de engrenagens. Comercialmente
podemos encontrar fresas conve-
xas, côncavas, de arredondar can-
tos, módulo.

Figura 152 - Fresa Módulo Figura 154 - Fresa com Canais


Fonte: Indaço (2009n). Helicoidais à direita
Fonte: Indaço (2009p).

Tipo de canais
Retos – são fresas em que as ares-
tas de corte são paralelas ao seu
eixo de rotação. Fresas com canais
Figura 149 - Fresa Convexa
Fonte: Indaço (2009k).
retos geram impactos e variações
de esforço muito bruscos na en-
trada e na saída do corte.

Figura 155 - Fresa com Canais Helicoi-


dais à esquerda
Fonte: Indaço (2009q).

SEÇÃO 3
Acessórios das
Figura 150 - Fresa Côncava
fresadoras
Fonte: Indaço (2009l).
Figura 153 - Fresa com Canais Retos De acordo com o tipo de peça e a
Fonte: Indaço (2009o). operação que precisa ser realizada
na fresadora, pode ser necessária
Helicoidais à esquerda ou à a utilização de diversos acessórios,
direita – são fresas com as ares- tanto para fixação da peça sobre
tas de corte inclinadas formando a mesa de trabalho como para a
uma hélice ao redor do próprio fixação da fresa no eixo-árvore.
corpo. Têm a vantagem de pro-
duzirem menores variações de es-
forços na entrada e saída do corte. Acessórios para a
Cada aresta de corte penetra na fixação da peça
peça gradativamente, até atingir Dependendo do tamanho e for-
o máximo contato e depois sai da mato da peça, podem ser empre-
Figura 151 - Fresa de Arredondar peça gradativamente. gados os acessórios seguintes para
Cantos
realizar sua fixação.
Fonte: Indaço (2009m).

76 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Morsa
É o acessório de fixação mais em-
pregado para a fixação de peças
prismáticas de pequeno porte.
São fabricadas geralmente com o
corpo em ferro fundido e os mor-
dentes em aço-carbono. Possuem
uma mandíbula fixa e outra mó-
vel, cujo movimento é dado por
um sistema de porca e parafuso.
Figura 158 - Morsa de Base Universal Figura 161 - Calço em V
Comercialmente podem ser en-
Fonte: Adriatica (2009b). Fonte: Digimess... (2009).
contradas em diversos tamanhos,
com base fixa, base giratória ou
base universal.
Grampos, calços,
macacos e cantoneiras
São empregados para a fixação de
peças grandes ou de formato irre-
gular diretamente sobre a mesa de
trabalho da fresadora. Geralmen-
te são empregados quando o uso
da morsa não é recomendado.
Figura 162 - Macaco
Figura 156 - Morsa de Base Fixa Fonte: Kifix (2009).
Fonte: Winner... (2009b).

Figura 159 - Calços Paralelos


Fonte: Digimess... (2009).

Figura 163 - Grampo


Figura 157 - Morsa de Base Giratória Fonte: Clamping (2009).
Fonte: Adriatica (2009a).

Figura 160 - Cantoneira


Fonte: Digimess... (2009).

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 77
SEÇÃO 4 Mandril porta-pinça
Acessórios para a É um acessório para fixação de
fixação da fresa fresas, brocas, alargadores, ma-
chos, entre outras ferramentas
De acordo com a fresa que será com haste cilíndrica. É fabrica-
fixada e com a operação que se do em aço-liga e possui um alo-
deseja realizar, será necessário o jamento interno cônico em uma
emprego de algum dos acessórios extremidade, na qual será posicio-
relatados a seguir. nada uma pinça, que efetivamente
fará a fixação da ferramenta. A
Figura 164 - Kit de Acessórios para fixação da ferramenta dentro da
Fixação
Fonte: Manrod... (2009).
Eixo porta-fresas pinça se dá pelo aperto de uma
porca. A outra extremidade do
É um dispositivo usado para fixar mandril porta-pinça é adequada
a fresa e transmitir o movimento para a fixação ao eixo-árvore da
de rotação do eixo-árvore para a máquina.
Cabeçote divisor mesma. São fabricados em aço-
liga, com uma das extremidades
É outro acessório para fixação,
adequada para a fixação ao eixo-
usado para realizar o posiciona-
árvore da máquina. Podem ser
mento da peça. A principal fun-
longos ou curtos, dependendo
ção deste dispositivo é permitir o
do tipo de fresa e do trabalho a
posicionamento da peça pelo giro
realizar, conforme indicação das
controlado da mesma. Com o em-
figuras.
prego deste acessório podemos
dividir uma circunferência em
partes iguais e também realizar a
usinagem de canais em forma de Figura 168 - Mandril Porta-pinças
Fonte: Ferdimat... (2009).
hélice quando a movimentação do
cabeçote divisor e da mesa de tra-
balho for simultânea.
SEÇÃO 5
Fresagem
Figura 166 - Eixo Porta-fresa Longo A fresagem é um processo mecâ-
Fonte: Neboluz... (2009a). nico de usinagem no qual a remo-
ção de material da peça se dá pela
combinação do movimento de
rotação da fresa com o movimen-
to da peça e/ou da ferramenta
segundo uma trajetória qualquer.
De acordo com a combinação do
tipo de fresa com os movimentos
Figura 165 - Cabeçote Divisor realizados pela fresa e pela peça, é
Fonte: JR... (2009). possível obter inúmeros tipos de
superfícies (FERRARESI, 1970).

Figura 167 - Eixo Porta-fresa Curto


Fonte: Neboluz... (2009b).

78 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Conforme realizamos o posicionamento e a movimentação da peça em O método de fresagem tangencial
relação à fresa, podemos encontrar dois métodos distintos de fresagem: em concordância ocorre quando
a fresagem periférica (ou tangencial) e a fresagem frontal. o sentido do avanço movimenta a
Na fresagem tangencial a fresa remove material predominantemente peça no mesmo sentido da rota-
com os dentes da periferia da mesma. Isso faz com que cada aresta de ção da fresa.
corte deixe sobre a superfície da peça uma pequena curva, que nada mais
é do que a trajetória descrita pela aresta de corte durante o processo de
usinagem. Como a fresa possui vários dentes (várias arestas de corte), a
superfície da peça ficará com uma determinada ondulação.

Figura 171 - Fresagem Tangencial em


Concordância
Fonte: Sandvik do Brasil (2005, p. 9).

Figura 169 - Fresagem Tangencial Já o método de fresagem tan-


gencial em discordância ocorre
Como você pôde observar na figura, este método de fresagem gera pe- quando o sentido do avanço mo-
quenas cristas. Se for necessário diminuir a altura dessas cristas (diminuir vimenta a peça contra o sentido
a rugosidade da superfície da peça), pode-se reduzir o avanço por dente de rotação da fresa.
(fz) e aumentar o diâmetro da fresa.
Já na fresagem frontal será obtida uma superfície perpendicular ao eixo
de rotação da fresa. São as arestas de corte do topo da fresa que remo-
vem o material da peça.

fresa sobre a peça. É importante o


cuidado para que todas as arestas
de corte estejam afiadas ou mon-
tadas no mesmo plano. Se isso
não ocorrer, a aresta de corte que
estiver mais “baixa” deixará uma
marca mais profunda sobre a su-
perfície da peça, o que pode resul-
tar em rugosidade superficial alta.
Figura 170 - Fresagem Frontal Figura 172 - Fresagem Tangencial em
No método de fresagem tangen-
Fonte: Stemmer (1995, p. 143). Disconcordância
cial, de acordo com a relação en- Fonte: Sandvik do Brasil (2005, p. 9).
tre o giro da fresa e o sentido de
A superfície obtida é caracteriza- avanço da peça, é possível encon-
da por apresentar marcas em for- trar duas formas de fresar diferen-
ma de arco, que nada mais são do tes: fresagem em concordância e
que as trajetórias dos dentes da fresagem em discordância.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 79
As duas formas de fresar apresentam diferenças durante a usinagem. A Veja a tabela de velocidade de cor-
tabela a seguir apresenta essas diferenças. Observe-a atentamente! te no Apêndice 1.

Tabela 8 - Diferenças entre Fresagens Concordante e Discordante


Rotação (n)
ITEM A FRESAGEM TANGENCIAL FRESAGEM TANGENCIAL A rotação adequada para realizar
COMPARAR EM CONCORDÂNCIA EM DISCORDÂNCIA uma determinada operação de
Espessura do A espessura do cavaco A espessura do cavaco fresagem pode ser calculada pela
cavaco é maior no início do inicia pequena e aumenta seguinte fórmula:
corte e vai diminuindo progressivamente até o
progressivamente até o fim do corte.
fim do corte.
n = vc x 100
Esforços durante Como as arestas O esforço aumenta πxD
o corte de corte iniciam o progressivamente
corte com a máxima durante a usinagem de
espessura do cavaco, acordo com o aumento
o esforço também é da espessura do cavaco.
o maior no início do
Sendo:
corte e vai diminuindo
progressivamente.
n = rotação (rpm);
Máquina A ferramenta tende a A fresa tende a
“puxar” a peça, gerando “empurrar” a peça, vc = velocidade de corte (m/min);
oscilações no movimento fazendo com que as
de avanço se o sistema folgas se acomodem
D = diâmetro de corte da fresa (mm);
de deslocamento possuir gradativamente, evitando
folgas excessivas. oscilações no movimento
de avanço. 1000 = constante para conversão de
milímetros em metros;
Contato inicial da Cada dente da fresa No início do corte, as
aresta de corte começa retirando uma arestas de corte atritam
espessura maior de fortemente com a π = 3,1415926...
cavaco, o que evita superfície da peça,
atrito excessivo nesse gerando um encruamento
momento. superficial.
Trajetória da A trajetória da curva que a aresta de corte descreve Exemplo
aresta de corte sobre a superfície da peça que está sendo usinada é Precisa-se realizar um processo de
maior na fresagem tangencial em discordância. fresagem nas faces de uma peça
Acabamento O acabamento superficial da peça é melhor quando de aço ABNT 1045 com uma fre-
superficial empregamos a fresagem tangencial em oposição. sa de metal duro com diâmetro 63
mm. Qual é a rotação recomenda-
da para essa operação?

SEÇÃO 6 Dados:
Parâmetros de corte na fresagem
▪▪ Material da peça – aço ABNT
1045
▪▪ Material da ferramenta – metal
Velocidade de corte (vc) duro
“Velocidade de corte é a velocidade instantânea do ponto de referência ▪▪ Operação – fresagem
da aresta cortante, segundo a direção e o sentido de corte.” (FERRA-
▪▪ Diâmetro de corte da fresa D
RESI, 1970, p. 5).
= 63 mm
Os valores recomendados para velocidade de corte devem ser obtidos
de tabelas orientativas ou de catálogos de fabricantes de ferramentas.
▪▪ Velocidade de corte vc =
200m/min (tabela)

80 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Resolução: Exemplo Os valores desta variável podem
ser obtidos nos catálogos dos fa-
Precisa-se realizar a fresagem de
bricantes de ferramentas, com re-
um rebaixo em uma peça. A fresa
n = vc x 1000 comendações de valores máximos
que será utilizada tem 6 cortes. A
πxD a serem utilizados.
rotação calculada foi 600 rpm. O
n = 200 x 1000
avanço por dente recomendado é
π x 63
n = 1010,5 rpm 0,15mm/dente. Qual deve ser a
velocidade de avanço a regular na
máquina fresadora?

Resposta: a rotação recomenda- Dados:


da para essa operação de fresagem
▪▪ Número de arestas de corte
é de aproximadamente 1010 rpm.
z=6
▪▪ Rotação n = 600 rpm
Avanço por dente (fz) ▪▪ Avanço por dente
Chama-se avanço por dente a fz = 0,15mm/dente Figura 173 - Profundidade de Corte e
distância linear percorrida pela Largura de Corte
ferramenta sobre a peça durante Resolução:
o espaço de tempo que uma de-
terminada aresta de corte está em
processo de corte. Da mesma for- Largura de corte (ae)
vf = fz x z x n
ma que a velocidade de corte, os vf = 0,15 x 6 x 600 “É a penetração da ferramenta em
valores recomendados para avan- vf = 540mm / min relação à peça, medida no plano
ço por dente devem ser obtidos de trabalho e perpendicularmente
a partir de tabelas orientativas ou à direção do avanço.” (DINIZ,
de catálogos de fabricantes de fer- 2003).
ramentas. Geralmente o valor do Resposta: a velocidade de avanço
avanço por dente é dado em mm/ que deve ser regulada na máquina
dente. é de 540 mm/min.

Velocidade de avanço Profundidade de corte


(vf) (ap)
Denomina-se velocidade de avan- Conforme Diniz (2003), profun-
ço (ou avanço da mesa) a distância didade de corte é a profundidade,
que a peça se desloca linearmente medida de forma perpendicular
em relação à ferramenta durante ao plano de trabalho, que a fer-
um espaço de tempo. Pode ser de- ramenta penetra no material da
terminada pela seguinte fórmula: peça em uma passada.

vf = fz x z x n

Em que:
vf = velocidade de avanço (mm/min);
fz = avanço por dente (mm/dente);
z = número de arestas de corte da fresa;
n = rotação (rpm).

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 81
Finalizando
Durante o período de estudo você pôde conhecer processos de fabricação manuais e com máqui-
nas. Pôde ainda conhecer suas características e aplicações. Dessa forma, foi possível estabelecer
relações entre os processos e perceber quando é necessário fabricar uma peça por torneamento
ou por fresagem, por exemplo.

Chegando ao final deste percurso você deve ter percebido o quanto estes conteúdos estão rela-
cionados ao dia a dia dos profissionais que atuam com processos de fabricação. Cabe ressaltar
que os conteúdos aqui tratados são apenas uma pequena parte do grande universo dos processos
de fabricação.

Agora é com você! Aplique os conhecimentos adquiridos neste período na sua prática diária e não
pare de se aperfeiçoar. Combinado?

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 83
Referências
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cinta%2520K121.jpg&imgrefurl=http://www.abrasiminas.com.br/produtos.
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– 2000 Técnico. Disponível em: <http://www.etepiracicaba.org.br/apostilas/mecanica/
mecanica_1ciclo/tec_mecanica1.pdf>. Acesso em: 18 set. 2009.

86 CURSOS TÉCNICOS SENAI


▪▪ CÁLCULO para desalinhamento da contra-ponta. Altura: 166 pixels. Largura: 396 pix-
els. 96 dpi. 8,50Kb. Formato Imagem JPEG In: TECNOLOGIA mecânica – I: 1º ciclo
de mecânica. [Piracicaba]:  ETEC Cel. Fernando Febeliano da Costa, [2000?]. Apostila
baseada nas anotações de Professores e do TC – 2000 Técnico. Disponível em: <http://
www.etepiracicaba.org.br/apostilas/mecanica/mecanica_1ciclo/tec_mecanica1.pdf>.
Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ CARRO principal. Altura: 264 pixels. Largura: 277 pixels. 96 dpi. 14,7 Kb. Formato JPEG.
In: Tecnologia mecânica – I: 1º ciclo de mecânica. [Piracicaba]:  ETEC Cel. Fernando
Febeliano da Costa, [2000?]. Apostila baseada nas anotações de Professores e do TC –
2000 Técnico. Disponível em: <http://www.etepiracicaba.org.br/apostilas/mecanica/
mecanica_1ciclo/tec_mecanica1.pdf>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ CASA DO MARCENEIRO. Lixadeira de cinta. Altura: 93 pixels. Largura: 96


pixels. 96 dpi. 2,78 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://images.google.
com.br/imgres?imgurl=http://www.casadomarceneiromaringa.com.br/images/
Produto280807080852lixadeira-bandaca-foto.jpg&imgrefurl=http://www.casadomar-
ceneiromaringa.com.br/produto.php%3Fcat%3D18&usg=__qx5S-X9dnAlI6b8u_
LUHwn-xhB0=&h=300&w=400&sz=12&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=e4iFypP_
T3gjxM:&tbnh=93&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dlixadeira%2Bcinta%26hl%3D
pt-BR%26sa%3DG%26um%3D1>. Acesso em: 16 set. 2009.

▪▪ CENTRO DE INFORMAÇÃO METAL MECÂNICA. Torno automático. Altura: 375


pixels. Largura: 480 pixels. 96 dpi. 34,9 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.
cimm.com.br/portal/produto/imagem/55/Torno-Autom_co.jpg>. Acesso em: 18 set.
2009.

▪▪ CLAMPING. Grampo de fixação. Altura: 127 pixels. Largura: 138 pixels. 96 dpi. 3,11 Kb.
Formato JPEG. Disponível em: <http://www.clamping.com.br/novo/grampo-de-fixacao.
html>. Acesso em: 08 set. 2009.

▪▪ CLASSIWEB. Furadeira radial. Altura: 900 pixels. Largura: 600 pixels. 96 dpi. 200 Kb.
Formato JPEG. Disponível em: <http://www.classiwebgratis.com.br/image/30424.jpg>.
Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ COOPER HAND TOOLS. Lima faca. Altura: 29 pixels. Largura: 146 pixels. 96 dpi. 32
BIT. CMYK. 1,06 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.cooperhandtools.
com/onlinecatalog/images/06804_300.jpg>. Acesso em: 10 ago. 2009.

▪▪ ______. Limas diversas. Altura: 102 pixels. Largura: 146 pixels. 96 dpi. 32 BIT. CMYK.
3,52 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.cooperhandtools.com/onlinecata-
log/images/22040H_300.jpg>. Acesso em: 10 ago. 2009.

▪▪ ______. Limas agulha. Altura: 1699 pixels. Largura: 1705 pixels. 96 dpi. 222 Kb. For-
mato JPEG. Disponível em: <http://www.cooperhandtools.com/onlinecatalog/imag-
es/37392_300.jpg>. Acesso em: 10 ago. 2009.

▪▪ COSTA & GARCIA DO BRASIL LTDA. Riscador. Altura: 46 pixels. Largura: 354 pixels.
96 dpi. 2,40 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.costagarcia.com.br/produ-
to_detalhe.php?id=1895>. Acesso em: 13 ago. 2009.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 87
▪▪ ______. Tesoura curva. Altura: 89 pixels. Largura: 343 pixels. 96 dpi. 5,30 Kb. Formato
JPEG. Disponível em: <http://www.costagarcia.com.br/produto_detalhe.php?id=1206>.
Acesso em: 28 ago. 2009.

▪▪ DIGIMESS INSTRUMENTOS DE PRECISÃO LTDA. Desempeno. Altura: 92 pix-


els. Largura: 272 pixels. 96 dpi. 4,29 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.
digimess.com.br/pdf/pag139.pdf>. Acesso em: 13 ago. 2009a.

▪▪ ______. Calços paralelos. Altura: 232 pixels. Largura: 353 pixels. 96 dpi. 9,05 Kb. For-
mato JPEG. Disponível em: <http://www.digimess.com.br/pdf/pag147.pdf>. Acesso em:
13 ago. 2009b.

▪▪ ______. Cantoneira. Altura: 601699 pixels. Largura: 1705 pixels. 96 dpi. 222 Kb. Formato
JPEG. Disponível em: <http://www.digimess.com.br/pdf/pag147.pdf>. Acesso em: 13
ago. 2009c.

▪▪ ______. Calço em V. Altura: 370 pixels. Largura: 525 pixels. 96 dpi. 23,7 Kb. Formato
JPEG Disponível em: <http://www.digimess.com.br/pdf/pag150.pdf>. Acesso em: 13
ago. 2009d.

▪▪ ______. CALIBRADOR traçador de altura. Altura: 597 pixels. Largura: 263 pixels. 96
dpi. 12,0 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.digimess.com.br/pdf/pag32.
pdf>. Acesso em: 13 ago. 2009e.

▪▪ DUTRA MÁQUINAS. Cossinete bipartido fonte. Altura: 81 pixels. Largura: 109 pixels.
96 dpi. 2,72 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.dutramaquinas.com.br/
canais/loja/detalhes.asp?codDutra=110503>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ EMHART TEKNOLOGIES. Aplicação do rebite de repuxo. Altura: 291 pixels. Largura:


250 pixels. 96 dpi. 7,87 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.emhart.com.
br/site/images/aplicacao_rebitepop.jpg>. Acesso em: 17 set. 2009.

▪▪ EBAH! Furadeira de coluna de piso. Altura: 381 pixels. Largura: 214 pixels. 96 dpi. 15,7
Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/furacao-e-furadeira-pdf-
a6091.html>. Acesso em: 18 set. 2009a.

▪▪ ______. Movimentos no processo de furação. Altura: 925 pixels. Largura: 888 pixels. 96
dpi. 100 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <www.ebah.com.br/processos-de-furacao-
ppt-a9260.html>. Acesso em: 18 set. 2009b.

▪▪ ______. Ângulos nas brocas helicoidais. Altura: 950 pixels. Largura: 2058 pixels. 96 dpi.
178 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <www.ebah.com.br/processos-de-furacao-ppt-
a9260.html>. Acesso em: 18 set. 2009c.

▪▪ ______. Broca canhão. Altura: 153 pixels. Largura: 384 pixels. 96 dpi. 7,14 Kb. Formato
JPEG. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/furacao-e-furadeira-pdf-a6091.html>.
Acesso em: 18 set. 2009d.

88 CURSOS TÉCNICOS SENAI


▪▪ ______. Broca de pastilhas intercambiáveis. Altura: 187 pixels. Largura: 553 pixels. 96
dpi. 16,4 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/furacao-e-fura-
deira-pdf-a6091.html>. Acesso em: 18 set. 2009e.

▪▪ ______. Escareador. Altura: 232 pixels. Largura: 524 pixels. 96 dpi. 19,5 Kb. Formato
JPEG. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/furacao-e-furadeira-pdf-a6091.html#>.
Acesso em: 18 set. 2009f.

▪▪ ______. Rebaixador. Altura: 255 pixels. Largura: 395 pixels. 96 dpi. 14,3 Kb. Formato
JPEG. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/furacao-e-furadeira-pdf-a6091.html#>.
Acesso em: 18 set. 2009g.

▪▪ ______. Dispositivos para fixação de peças. Altura: 404 pixels. Largura: 419pixels. 96
dpi. 30,6 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/furacao-e-fura-
deira-pdf-a6091.html#>. Acesso em: 18 set. 2009h.

▪▪ ______. Dispositivos para fixação de ferramentas. Altura: 185 pixels. Largura: 455 pix-
els. 96 dpi. 11,9 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/apostila-
pdf-a15779.html#>. Acesso em: 18 set. 2009i.

▪▪ EVERLOC. Furadeira portátil. Altura: 242 pixels. Largura: 301 pixels. 96 dpi. 8,68
Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.everloc.com.br/images/furadeiras/
HP1500B.jpg>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ EVISOS BRASIL. Furadeira de coordenadas. Altura: 421 pixels. Largura: 266 pixels. 96
dpi. 11,7 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.evisos.com.br/images/adver-
tisements/2009/03/05/furadeira-fresadora-atlasmaq-ff-45-a_e26763d_2.jpg>. Acesso em:
18 set. 2009.

▪▪ FB EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA E FERRAMENTAS. Lixa em disco.


Altura: 125 pixels. Largura: 125 pixels. 96 dpi. 2,89 Kb. Formato JPEG. Disponível em:
<http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fbferramentas.com.br/
site/abrasivos/rebolos/disco%2520lixa.jpg&imgrefurl=http://www.fbferramentas.
com.br/site/abrasivos/discodelixa/discolixas.htm&usg=__7rVJ5d-gcP8NwzeX-YqW
E4LStn0=&h=420&w=420&sz=47&hl=pt-BR&start=14&um=1&tbnid=ifxsuz-xD-
FXXoM:&tbnh=125&tbnw=125&prev=/images%3Fq%3Dlixa%2Bdisco%26hl%3Dpt-
BR%26client%3Dfirefox-a%26channel%3Ds%26rls%3Dorg.mozilla:pt-BR:official%26hs
%3DhWc%26sa%3DN%26um%3D1>. Acesso em: 16 set. 2009.

▪▪ FERDIMAT INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS OPERATRIZES LTDA.


Mandril porta-pinça. Altura: 400 pixels. Largura: 560 pixels. 96 dpi. 24,2 Kb. Formato
JPEG. Disponível em: <http://www.ferdimat.com.br/produto_detalhe.cfm?exibir=nacion
al&grupo=retificas_cilindricas&id=1&pag=ace>. Acesso em: 08 set. 2009.

▪▪ FERRAMENTAS ALFA. Cossinete fechado fonte. Altura: 121 pixels. Largura: 127 pix-
els. 96 dpi. 3,58 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.ferramentasalfa.com.
br/product_info.php?cPath=32&products_id=139>. Acesso em: 18 set. 2009.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 89
▪▪ FERRAMENTAS ANTIGAS. Suta. Altura: 290 pixels. Largura: 325 pixels. 96 dpi. 9,48
Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.ferramentasantigas.com.br/zoom.
asp?codigo=67&img=http://www.ferramentasantigas.com.br/img/suta.jpg>. Acesso em:
28 ago. 2009.

▪▪ FERRAMENTAS GEDORE DO BRASIL S/A. Punção de centro. Altura: 46 pixels.


Largura: 246 pixels. 96 dpi. 1,96 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.gedore.
com.br/produto-detalhe.php?SecaoID=295&SecaoIDPai=166>. Acesso em: 28 ago. 2009.

▪▪ ______. Martelo tipo pena. Altura: 127 pixels. Largura: 238 pixels. 96 dpi. 3,83 Kb. For-
mato JPEG. Disponível em: <http://www.gedore.com.br/produto-detalhe.php?SecaoID=
868&SecaoIDPai=152&GrupoID=48>. Acesso em: 28 ago. 2009.

▪▪ FERRARESI, D. Fundamentos da usinagem dos metais: usinagem dos metais. São


Paulo, SP: Edgard Blücher, 1970.

▪▪ FLII. Torno revólver. Altura: 345 pixels. Largura: 273 pixels. 96 dpi. 14,3 Kb. Formato
JPEG. Disponível em: <http://img.flii.com.br/t/1/w400/torno-revolver-ama-modelo-tr-
3-passagem-3-4-ou-1-.jpg>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ FORMAS de broca de centro. Altura: 443 pixels. Largura: 781 pixels. 96 dpi. 30,6 Kb.
Formato JPEG. In: Tecnologia mecânica – I: 1º ciclo de mecânica. [Piracicaba]:  ETEC
Cel. Fernando Febeliano da Costa, [2000?]. Apostila baseada nas anotações de Professores
e do TC – 2000 Técnico. Disponível em: <http://www.etepiracicaba.org.br/apostilas/me-
canica/mecanica_1ciclo/tec_mecanica1.pdf>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ FURAÇÃO em torno. Altura: 122 pixels. Largura: 218 pixels. 96 dpi. 5,84 Kb. Formato
JPEG. In: Tecnologia mecânica – I: 1º ciclo de mecânica. [Piracicaba]:  ETEC Cel. Fer-
nando Febeliano da Costa, [2000?]. Apostila baseada nas anotações de Professores e do TC
– 2000 Técnico. Disponível em: <http://www.etepiracicaba.org.br/apostilas/mecanica/
mecanica_1ciclo/tec_mecanica1.pdf>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ GEOMETRIA das ferramentas de corte. Altura: 373 pixels. Largura: 537 pixels. 96 dpi.
21,8 Kb. Formato JPEG. In: Tecnologia mecânica – I: 1º ciclo de mecânica. [Piracicaba]: 
ETEC Cel. Fernando Febeliano da Costa, [2000?].  Apostila baseada nas anotações de
Professores e do TC – 2000 Técnico. Disponível em: <http://www.etepiracicaba.org.br/
apostilas/mecanica/mecanica_1ciclo/tec_mecanica1.pdf>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ GIFT CENTER. Furadeira de bancada. Altura: 188 pixels. Largura: 103 pixels. 96 dpi.
4,34 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <https://loja.tray.com.br/loja/produto-138507-
1227-furadeira_de_bancada_schulz_fsb_13_pratika_nacional_promocao>. Acesso em: 18
set. 2009.

▪▪ GORDO, N.; FERREIRA, J. Mecânica, 1: elementos de máquina. São Paulo, SP: Globo,


1996. 206 p. (Telecurso 2000. Profissionalizante).

90 CURSOS TÉCNICOS SENAI


▪▪ HM PARAFUSOS. Dispositivos para fixação de machos e cossinetes. Altura: 186
pixels. Largura: 439 pixels. 96 dpi. 9,37 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.
hmparafusos.com.br/imagens/produtos/3391.jpeg>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ IKEDA ONO. Tesoura de bancada. Altura: 253 pixels. Largura: 283 pixels. 96 dpi. 8,80
Kb. Formato JPEG Disponível em: <http://www.ikedaono.com.br/ver_imagem.php?i=i
magens/397/1224699609TESOURAMTCMOTOMIL.jpg>. Acesso em: 28 ago. 2009.

▪▪ INDAÇO. Fresa cilíndrica. Altura: 154 pixels. Largura: 198 pixels. 96 dpi. 5,93 Kb.
Formato JPEG Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/amplia.
asp?F=PROD378086707361872.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009a.

▪▪ ______. Fresa de disco. Altura: 154 pixels. Largura: 94 pixels. 96 dpi. 3,67Kb. For-
mato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/amplia.
asp?F=PROD533182906574823.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009b.

▪▪ ______. Fresa prismática. Altura: 154 pixels. Largura: 65 pixels. 96 dpi. 2,79 Kb.
Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/amplia.
asp?F=PROD422110208719599.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009c.

▪▪ ______. Fresa frontal angular. Altura: 154 pixels. Largura: 98 pixels. 96 dpi. 3,42 Kb.
Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/amplia.
asp?F=PROD391190409508173.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009d.

▪▪ ______. Fresa de topo. Altura: 49 pixels. Largura: 224 pixels. 96 dpi. 2,70 Kb. For-
mato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/amplia.
asp?F=PROD546993109035761.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009e.

▪▪ ______. Fresa para ranhura tipo “cauda de andorinha”. Altura: 119 pixels. Largura:
240 pixels. 96 dpi. 4,17 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.
br/produtos/amplia.asp?F=PROD54556660420437.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009f.

▪▪ ______. Fresa de topo com ponta esférica. Altura: 57 pixels. Largura: 228 pixels. 96 dpi.
2,28 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/am-
plia.asp?F=PROD43217870604397.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009g.

▪▪ ______. Fresa de topo para desbaste tipo “Chipmaster”. Altura: 80 pixels. Largura:
234 pixels. 96 dpi. 3,33 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.
br/produtos/amplia.asp?F=PROD385911700582239.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009h.

▪▪ ______. Fresa para ranhura “T”. Altura: 86 pixels. Largura: 240 pixels. 96 dpi. 3,47
Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/amplia.
asp?F=PROD54136072293032E-02.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009i.

▪▪ ______. Fresa para rasgo tipo “Woodruff ”. Altura: 127 pixels. Largura: 240 pixels. 96
dpi. 4,10 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/
amplia.asp?F=PROD540887608317682.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009j.

▪▪ ______. Fresa convexa. Altura: 152 pixels. Largura: 153 pixels. 96 dpi. 5,38 Kb.
Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/amplia.
asp?F=PROD426799308642237.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009k.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 91
▪▪ ______. Fresa côncava. Altura: 152 pixels. Largura: 151 pixels. 96 dpi. 4,96 Kb.
Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/amplia.
asp?F=PROD427284106941187.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009.

▪▪ ______. Fresa de arredondar cantos. Altura: 152 pixels. Largura: 96 pixels. 96 dpi. 2,75
Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/amplia.
asp?F=PROD384238607392237.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009m.

▪▪ ______. Fresa módulo. Altura: 152 pixels. Largura: 160 pixels. 96 dpi. 4,94 Kb.
Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/amplia.
asp?F=PROD428781304240686.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009n.

▪▪ ______. Fresa com canais retos. Altura: 152 pixels. Largura: 91 pixels. 96 dpi. 3,01
Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produtos/amplia.
asp?F=PROD382985206832849.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009o.

▪▪ ______. Fresa com canais helicoidais à direita. Altura: 152 pixels. Largura: 180 pixels.
96 dpi. 5,15 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.indufresa.com.br/produ-
tos/amplia.asp?F=PROD53089930342663.JPG>. Acesso em: 08 set. 2009p.

▪▪ INDEX. Torno multifuso. Altura: 147 pixels. Largura: 194 pixels. 96 dpi. 9,21 Kb. For-
mato JPEG. Disponível em: <http://www.index-werke.de/ita/portugiesisch/553_PTG_
HTML.htm>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ INSERTOOLS COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO DE FERRAMENTAS. Fresa de topo


inteiriça. Altura: 250 pixels. Largura: 353 pixels. 96 dpi. 7,50 Kb. Formato JPEG. Dis-
ponível em: <http://www.insertools.com.br/fresas_brocas.htm>. Acesso em: 08 set. 2009.

▪▪ INSPECTRO. Torno CNC. Altura: 442 pixels. Largura: 659 pixels. 96 dpi. 30,9 Kb.
Formato JPEG. Disponível em: <http://www.inspectro.com.br/imagens/produtos/
Torno%20CNC%20Romi%20Centur%2030DX.jpg>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ JR MÁQUINAS E FERRAMENTAS. Cabeçote divisor. Altura: 262 pixels. Largura: 388


pixels. 96 dpi. 15,9 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.juniorferramentas.
com.br/verfoto.php?id_foto=68>. Acesso em: 08 set. 2009.

▪▪ KIFIX ELEMENTOS DE FIXAÇÃO. Macaco. Altura: 210 pixels. Largura: 80 pixels. 96


dpi. 3,08 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.kifix.com.br/index.php?conte
udo=calco&prod=elementos>. Acesso em: 13 ago. 2009.

▪▪ LEMEFER. Broca escalonada. Altura: 60 pixels. Largura: 291 pixels. 96 dpi. 3,43 Kb.
Formato JPEG. Disponível em: <www.lemefer.com.br/images/broca_escalonada-ri.gif>.
Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ LEROY MERLIN. Tesoura reta. Altura: 191 pixels. Largura: 86 pixels. 96 dpi. 3,39 Kb.
Formato JPEG. Disponível em: <http://www.leroymerlin.com.br/CATALOGO/FER-
RAMENTAS/FERRAMENTAS-DE-MAO/TESOURAS-E-ESTILETES/TESOURA-
TIPO-FUNILEIRO-RETA-10.aspx>. Acesso em: 28 ago. 2009.

92 CURSOS TÉCNICOS SENAI


▪▪ LOGISMARKET: O DIRETÓRIO INDUSTRIAL. Goniômetro. Altura: 229 pixels. Lar-
gura: 257 pixels. 96 dpi. 10,8 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.logismar-
ket.pt/ip/ultraprecisao-goniometro-de-regua-fixa-goniometro-de-regua-fixa-349524-FGR.
jpg>. Acesso em: 13 ago. 2009.

▪▪ MACHADO, A. R.; SILVA, M. B. da. Tecnologia da usinagem. Uberlândia: Universidade


Federal de Uberlândia, 2004.

▪▪ MADE-IN-CHINA.COM. Fresadora geradora: processo renânia. Altura: 269 pixels.


Largura: 350 pixels. 96 dpi. 13,2 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.made-
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PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 93
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▪▪ OSG TUNGALOY. Cossinete com e sem peeling. Altura: 154 pixels. Largura: 335 pixels.
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▪▪ POLIPLÁS. Talhadeira. Altura: 131 pixels. Largura: 266 pixels. 96 dpi. 4,49 Kb.
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▪▪ POSIÇÃO da aresta de corte. Altura: 356 pixels. Largura: 961 pixels. 96 dpi. 32,2 Kb. For-
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▪▪ RECÂMBIO. Altura: 308 pixels. Largura: 373 pixels. 96 dpi. 23,8 Kb. Formato JPEG.
In: Tecnologia mecânica – I: 1º ciclo de mecânica. [Piracicaba]:  ETEC Cel. Fernando
Febeliano da Costa, [2000?]. Apostila baseada nas anotações de Professores e do TC –
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▪▪ ROMI. Centro de usinagem CNC. Altura: 493 pixels. Largura: 542 pixels. 96
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▪▪ RONEMAK. Serra de fita vertical. Altura: 275 pixels. Largura: 159 pixels. 96 dpi. 5,41
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94 CURSOS TÉCNICOS SENAI


▪▪ ______. Serra de fita horizontal. Altura: 273 pixels. Largura: 355 pixels. 96 dpi. 12,3 Kb.
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▪▪ ROSSETTO, E. et al. Mecânica, 2: processos de fabricação. São Paulo, SP: Globo, 1996.

▪▪ ROYAL MÁQUINAS E FERRAMENTAS. Serra alternativa vertical. Altura: 221 pix-


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▪▪ STARRETT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Lima. Altura: 60 pixels. Largura:


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▪▪ ______. Lima chata. Altura: 60 pixels. Largura: 500 pixels. 96 dpi. 32 BIT. CMYK. 4,97
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▪▪ ______. Lima triangular. Altura: 29 pixels. Largura: 163 pixels. 96 dpi. 32 BIT. CMYK.
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▪▪ ______. Lima meia cana. Altura: 29pixels. Largura: 151 pixels. 96 dpi. 32 BIT. CMYK.
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PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 95
▪▪ ______. Lima redonda. Altura: 29 pixels. Largura: 177 pixels. 96 dpi. 32 BIT. CMYK.
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▪▪ ______. Compasso. Altura: 335 pixels. Largura: 160 pixels. 96 dpi. 4,91 Kb. For-
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▪▪ STEMMER, C. E. Ferramentas de corte II: brocas, alargadores, ferramentas de roscar,


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▪▪ STOETERAU, R. L. Aula 14: processos de usinagem de roscas. Disponível em: <http://


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▪▪ THODE KNIFE & SAW LTDA. Disco de serra. Altura: 418 pixels. Largura: 600 pixels.
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▪▪ TORNEAMENTO de perfis. Altura: 202 pixels. Largura: 347 pixels. 96 dpi. 10,6 Kb.
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96 CURSOS TÉCNICOS SENAI


▪▪ TORNEAMENTO de canal externo e frontal. Altura: 386 pixels. Largura: 687 pixels. 96
dpi. 20 Kb. Formato JPEG. In: Tecnologia mecânica – I: 1º ciclo de mecânica. [Piraci-
caba]:  ETEC Cel. Fernando Febeliano da Costa, [2000?b]. Apostila baseada nas anotações
de Professores e do TC – 2000 Técnico. Disponível em: <http://www.etepiracicaba.org.
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▪▪ TORNEAMENTO cônico externo e interno. Altura: 144 pixels. Largura: 469 pixels. 96
dpi. 12,1 Kb. Formato JPEG. In: Tecnologia mecânica – I: 1º ciclo de mecânica. [Piraci-
caba]:  ETEC Cel. Fernando Febeliano da Costa, [2000?c].  Apostila baseada nas anotações
de Professores e do TC – 2000 Técnico. Disponível em: <http://www.etepiracicaba.org.
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▪▪ TORNEAMENTO cônico externo com contra-ponta. Altura: 131 pixels. Largura: 224
pixels. 96 dpi. 5,24 Kb. Formato JPEG. In: Tecnologia mecânica – I: 1º ciclo de mecâni-
ca. [Piracicaba]:  ETEC Cel. Fernando Febeliano da Costa, [2000?d]. Apostila baseada nas
anotações de Professores e do TC – 2000 Técnico. Disponível em: <http://www.etepiraci-
caba.org.br/apostilas/mecanica/mecanica_1ciclo/tec_mecanica1.pdf>. Acesso em: 18 set.
2009.

▪▪ TORNO mecânico horizontal. Altura: 466 pixels. Largura: 879 pixels. 96 dpi. 56,0 Kb.
Formato JPEG. In: Tecnologia mecânica – I: 1º ciclo de mecânica. [Piracicaba]:  ETEC
Cel. Fernando Febeliano da Costa, [2000?]. Apostila baseada nas anotações de Professores
e do TC – 2000 Técnico. Disponível em: <http://www.etepiracicaba.org.br/apostilas/me-
canica/mecanica_1ciclo/tec_mecanica1.pdf>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ TUDO PARA OFICINAS. Lixadeira angular. Altura: 89 pixels. Largura: 106 pixels. 96
dpi. 1,95 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.atendeindustria.com.br/
gp823g.gif>. Acesso em: 16 set. 2009.

▪▪ TOTAL MÁQUINAS OPERATRIZES. Torno vertical. Altura: 324 pixels. Largura: 364
pixels. 96 dpi. 14,0 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.totalmaquinas.com.
br/2008/imagens/1111111225_20090327090933.jpg>. Acesso em: 18 set. 2009.

▪▪ YOSHIDA, A. Mecânico fresador e tabelas industriais. São Paulo, SP: [19--]. 257 p.


(Nova mecânica industrial, 3)

▪▪ VIANNA, F. D. Prática de oficina: processos de fabricação. Porto Alegre: PUC-RS, 2002.


Disponível em: <http://www.em.pucrs.br/~filipi/pdfs/oficina.pdf>. Acesso em: 18 set.
2009. (Apresentação em Power Point).

▪▪ WEBER. Tesoura reta com lâminas estreitas. Altura: 165 pixels. Largura: 220 pixels. 96
dpi. 4,73 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.webermaq.com.br/detalhes.
asp?cod=224&cod_categoria=45>. Acesso em: 28 ago. 2009.

▪▪ WINNER COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. Furadeira


múltipla. Altura: 498 pixels. Largura: 249pixels. 96 dpi. 20,5 Kb. Formato JPEG. Dis-
ponível em: <http://www.winnermaquinas.com.br/catfotos/Furadeira_Multipla_Bre-
vett___.JPG>. Acesso em: 18 set. 2009a.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I 97
▪▪ ______. Morsa de base fixa. Altura: 117 pixels. Largura: 220 pixels. 96 dpi. 3,73 Kb.
Formato JPEG. Disponível em: <http://www.winnermaquinas.com.br/acessorios_details.
asp?catTipo=MORSAS>. Acesso em: 08 set. 2009b.

▪▪ ______. Alargadores. Altura: 283 pixels. Largura: 363 pixels. 96 dpi. 14,4 Kb. Formato
JPEG. Disponível em: <http://www.ferramentasusadas.com.br/ferramentas_usadas/alar-
gadores_jpg.jpg>. Acesso em: 18 set. 2009c.

▪▪ ZIMBARDI MÁQUINAS, FERRAMENTAS E SERVIÇOS LTDA. Serra alternativa


horizontal. Altura: 259 pixels. Largura: 283 pixels. 96 dpi. 10,6 Kb. Formato JPEG. Dis-
ponível em: <http://www.zimbardi.com.br/maquinas_serra_alternativa.html>. Acesso em:
28 ago. 2009.

98 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Anexo 1 – Tabela de Velocidade de Corte (M/Min)
TORNEAR FRESAR FURAR SERRAR APLAINAR
MATERIAL DA PEÇA AÇO METAL AÇO METAL AÇO AÇO AÇO AÇO AÇO METAL
RÁPIDO DURO RÁPIDO DURO RÁPIDO RÁPIDO RÁPIDO CARBONO RÁPIDO DURO
Aço AISI D6 10 130 10 150 10 60 20 10 - -
Anexo

Aço AISI H13 10 130 10 150 10 60 50 25 - -


Aço SAE 1020 35 235 25 330 30 120 70 35 16 80
Aço SAE 1045 30 175 20 245 25 95 60 30 8 40
Aço SAE 1070 25 160 15 195 15 90 50 25 5 20
Aço SAE 303 25 120 15 210 10 50 28 14 5 20
Aço SAE 316 20 120 15 210 10 50 20 10 5 15
Aço SAE 4140 25 140 20 200 15 85 50 25 12 70
Aço SAE 420 20 135 15 230 15 55 30 15 10 60
Aço SAE 4340 25 125 20 175 12 75 40 20 15 60
Aço SAE 52100 30 140 20 200 15 85 30 15 15 70
Aço SAE 8620 30 180 25 260 15 110 44 22 20 100
Aço SAE 8640 25 135 20 190 10 80 44 22 16 50
Alumínio DIN Al99.5 100 500 120 600 150 300 150 75 100 300
Bronze TM-23 40 275 30 400 40 135 40 20 12 60
Ferro Fundido DIN
25 230 20 220 16 130 50 25 15 60
GG-20
Ferro Fundido DIN
20 160 20 125 12 90 60 30 12 50
GGG-40
Latão ASTM 22000 35 250 30 375 30 125 40 20 80 325

Obs.: valores orientativos foram retirados de fabricantes de ferramentas, para a aplicação dessas velocidades devemos considerar o meio e a condição
do equipamento a ser trabalhado.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO I
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