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Será que isso é verdade?

O pressuposto para respondermos a essa pergunta parte das três atitudes que devemos ter
em relação a verdade de uma afirmação, a saber:
• Aceitá-la, como verdade
• Negá-la, como falsa ou
• Não aceitar nem negar (suspender o juízo)
Entre o aceitar uma afirmação, sem uma avaliação crítica e cairmos num engano, e a sua
rejeição por acreditarmos erroneamente que ela seja falsa, muitas vezes o melhor é
fazermos uma suspensão do juízo até termos uma melhor “avaliação” dos argumentos: se
ele é válido ou forte para prosseguirmos.
Uma base forte para aceitarmos ou não afirmações é o julgo pelas nossas experiências,
por ser o melhor que temos complementando-se pelas demais coisas. Mas é preciso uma
reflexão sobre a própria experiência para não sermos levados a conclusões distorcidas e
ou preconceituosas pelo fato de nossas memórias nem sempre serem confiáveis;
afirmações que contradizem outras experiências ou que carrega um bom argumento
teórico contra ela também devem ser descartadas.
De modo geral” tanto é mais plausível um argumento ser verdadeiro quanto for a
experiência e expertise de pessoas, entidades ou mesmo veículos de notícias em que antes
passaram pelo crivo da nossa razão ou é de reconhecida e notória competência das suas
afirmações.
Contudo devemos sempre ter em mente que argumentos podem ser bons ou maus
independentemente de quem os apresenta.

Paulo Roberto Sales

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