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CURSO EXTENSIVO DE HISTÓRIA

PROF. MAX DANTAS


AULA 01 - INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA HISTÓRIA

1-(UFPE) História é a ciência que:

a) estuda os acidentes históricos e geográficos do planeta Terra.


b) se fundamenta unicamente em documentos escritos.
c) estuda os acontecimentos do passado dos homens utilizando-se dos vestígios que a
humanidade deixou.
d) estuda os acontecimentos presentes para prever o futuro da humanidade.
e) estuda a causalidade dos fenômenos físicos e sociais com base no empirismo.

2-(UECE) Sobre as relações entre passado e o presente no trabalho do historiador,


podemos afirmar corretamente que:

a) é o presente que direciona todo o trabalho do historiador, fazendo-o escolher no


passado somente aqueles fatos e documentos que interessam às suas opções políticas.
b) o interesse por certos temas e as formas de abordar a história são influenciados
pelas experiências diretas do historiador e suas opções políticas e sociais.
c) o passado se impõe ao historiador através dos documentos, não importando as
pressões nem os interesses do pesquisador.
d) o historiador pode constituir quantos passados quiser, já que seu trabalho depende
exclusivamente dos interesses mutáveis do presente.

3- (UEL) Walter Benjamin usa a alegoria, o "anjo da história", para criticar uma noção
de processo histórico muito em voga no final do século XIX e início do século XX. Em
sua obra, que pretendia ser uma grande arqueologia da época moderna, Benjamin faz
uma tripla crítica: ao triunfo da burguesia, ao culto da mercadoria e à fé no progresso.
Ele critica uma visão que assimila o progresso da humanidade estritamente ao
progresso técnico e que propaga um determinismo no qual a libertação seria um
acontecimento garantido pelo curso natural da história.
A partir dessa crítica, ele propõe outra visão sobre o processo histórico. Com base no
texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar que para o autor:

a) A história deve permitir reativar, no presente, aspectos do passado, a fim de


retomar uma história inacabada.
b) A diacronia cria um tipo de inteligibilidade em que os acontecimentos futuros
podem ser previstos e assegurados.
c) As sociedades se desenvolvem progressivamente e os eventos devem ser tomados
como causas e consequências.
d) A história é uma sequência linear de eventos associada a um movimento numa
direção discernível.
e) A história é uma sucessão de sistemas socioculturais que evoluem dos mais simples
aos mais complexos.

4- (ENEM 2010) Quem construiu a Tebas de sete portas?


Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra?
E a Babilônia várias vezes destruída.
Quem a reconstruiu tantas vezes?
Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?

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AULA 01 - INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA HISTÓRIA

Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da China


ficou pronta?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.
Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os césares?
BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que lê.
(Disponívelem: http://recantodasletras.uol.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010. )

Partindo das reflexões de um trabalhador que lê um livro de História, o autor censura a


memória construída sobre determinados monumentos e acontecimentos históricos. A
crítica refere-se ao fato de que

a) os agentes históricos de uma determinada sociedade deveriam ser aqueles que


realizaram feitos heroicos ou grandiosos e, por isso, ficaram na memória.
b) a História deveria se preocupar em memorizar os nomes de reis ou dos governantes
das civilizações que se desenvolveram ao longo do tempo.
c) grandes monumentos históricos foram construídos por trabalhadores, mas sua
memória está vinculada aos governantes das sociedades que os construíram.
d) os trabalhadores consideram que a História é uma ciência de difícil compreensão,
pois trata de sociedades antigas e distantes no tempo.
e) as civilizações citadas no texto, embora muito importantes, permanecem sem terem
sido alvos de pesquisas históricas.

5-UERN 2013 Por que o dia tem 24 horas? Foram os sumérios, por volta de 2000 a.C.,
que tiveram essa ideia. Esse povo viveu no sul da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e
Eufrates, onde fica hoje o sul do Iraque, no Oriente Médio. O povo sumério dividiu o
dia em: 12 horas para a parte clara (dia) e 12 horas para a parte escura (noite), criando
assim às 24 horas. Dividiram também o ano em 12 meses, baseados no tempo para
plantar e para colher.
(Disponívelem:http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=4
19.)

A civilização egípcia também foi muito criativa no campo artístico e cultural.


Desenvolveram um tipo especial de escrita, além de requintes de astronomia,
matemática e medicina.
O calendário de 365 dias foi organizado por eles.

(Moraes, Jose Geraldo Vinci de. 1960. Caminhos das civilizações – história
integrada: Geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 1998. p. 23.)

Os textos fazem referência ao tempo cronológico, ou seja, as datas se sucedem, com


uma duração precisa. Ele se difere do tempo histórico que, por sua vez, diz respeito ao
tempo de duração de determinado processo histórico ou modo de vida de uma
sociedade. Diante do exposto, e correto afirmar que:

a) o relógio, bem como os outros marcadores de tempo, seguem criteriosamente os


ritmos da natureza, logo, tem suas marcações derivadas de um processo natural, ou
seja, universal.

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b) o modo como o dia terrestre é dividido em horas, segundos e minutos pode ser
considerado como uma conveniência social, ou seja, não é valido para todas as épocas
e todos os povos.
c)o tempo histórico, apesar das divergências em relação ao tempo cronológico, está
ligado às concepções que cada um tem de seu tempo e de sua cultura, sendo,
portanto, pessoal e subjetivo.
d) tanto o tempo histórico, quanto o tempo cronológico, são determinantes da
superioridade cultural e racial de uma sociedade, sendo considerados como marcos
divisórios entre a barbárie e a civilização.

6- (UECE 2015) Para escrever a História é necessário reunir fontes ou testemunhos,


que são objetos e documentos – restos do passado – que ajudam a compreender um
contexto em determinado período. Sobre as fontes documentais, é correto afirmar
que

a) não variam de modo algum; devem ser documentos escritos e registrados pela
autoridade competente da época e do local do qual fazem parte.
b) são criadas e elaboradas criteriosamente para fins de escrita por arqueólogos,
etnólogos, paleógrafos e paleontólogos.
c) são várias, como as escritas, as orais, as narrativas e os mitos populares, e
diferentes tipos de imagens. d) são os mapas geográficos e históricos, e as linhas
temporais, cronologias específicas dos calendários geomorfológicos.

7- (Upe 2014) Existe em todo historiador, em toda pessoa apaixonada pelo arquivo
uma espécie de culto narcísico do arquivo, uma captação especular da narração
histórica pelo arquivo, e é preciso se violentar para não ceder a ele. Se tudo está
arquivado, se tudo é vigiado, anotado, julgado, a história como criação não é mais
possível: é então substituída pelo arquivo transformado em saber absoluto, espelho de
si. Mas se nada está arquivado, se tudo está apagado ou destruído, a história tende
para a fantasia ou o delírio, para a soberania delirante do eu, ou seja, para um arquivo
reinventado que funciona como dogma.

(ROUDINESCO, Elisabeth. A análise e o arquivo. Rio de


Janeiro: Jorge Zahar, 2006, p. 09.)

Refletindo sobre o historiador e sua relação com os arquivos, o texto nos mostra que
a) todo conhecimento histórico se encerra dentro dos arquivos, e o historiador é um
mero reprodutor de documentos oficiais.
b) só por meio do arquivo, no século XXI, ele pode retratar o passado tal qual foi.
c) essa relação é ambivalente, e, ao mesmo tempo em que ele necessita do arquivo
para legitimar sua narrativa, deve ter o cuidado de não transformá-lo num saber
absoluto.
d) no seu trabalho, é melhor a ausência de arquivo que o excesso.
e) todo conhecimento histórico é produzido sem necessidade dos arquivos.

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GABARITO
1 2 3 4 5 6 7
C B A C B C C

E então? Como foi?

Esse é só primeiro degrau, o primeiro passo rumo a tua aprovação. Essa parte de
introdução é pouco valorizada pela maioria dos professores, mas pra mim ela é
fundamental, pois cria uma base “forte” que vai te deixar preparado pra enfrentar
qualquer texto, do mais simples ao mais técnico, pois te da uma bagagem conceitual
muito importante. Agora é importante revisar as questões, corrigir e anotar todas
as dúvidas que surgirem, e quando a gente se encontrar no plantão a gente mata
essa charada.
Na próxima aula vamos falar sobre a evolução humana e pré-história, te espero lá!

Grande abraço

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