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ESCOLA DE AGRONOMIA
O sistema de capacidade de uso das terras trata-se de uma classificação técnica sobre o
que determinada área é capaz de suportar em questão de manejo, uso e implantação de
culturas. Nesse âmbito, são agrupadas características em função do interesse prático e
especifico de uso, determinando assim, o manejo necessário que a área demanda. Visa-se
também reunir informações para extrair do solo sua máxima capacidade de uso sem o risco
de degradação do solo (por exemplo, erosões). Esse sistema possui quatro níveis
hierárquicos: Grupos, Classes, Subclasses e Unidades. Os Grupos são divididos em A, B e C, e
indicam o grau de intensidade do uso da terra; as Classes são representadas por algarismos
romanos de I a VIII, e indicam o grau de limitação de uso; as Subclasses indicam o tipo de
limitação (erosão, solo, água e clima); as Unidades especificam a natureza da limitação das
subclasses e orientam na melhor forma de uso. A aptidão agrícola refere-se na interpretação
das qualidades do ecossistema por meio da estimativa das limitações das terras para o uso
agrícola e de suas possibilidades de correção. Buscando assim a conservação e
sustentabilidade agroambiental. 1Abc refere-se as terras pertencentes à classe de aptidão
boa para lavoura, nos níveis de manejo A e B, e regular no nível de manejo C; 4P descreve
terras inaptas para lavoura, mas pertencentes à classe boa para pastagens; IIIe3 trata-se de
terras da classe III com problemas erosivos.
Onde:
EV = espaçamento vertical entre terraços, em metros;
D = declive do terreno, em porcentagem;
K = índice variável para cada tipo de solo;
u = fator de uso do solo;
m = fator de manejo do solo (preparo do solo e manejo dos restos culturais).