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Ligações
⇒Com conectores
↳ Rebites: não são mais utilizados
↳ Parafusos comuns e de alta resistência
⇒Com solda (TOMIA, 2007)
3
Ligações Metálicas
Solda (BELLEI et al., 2013)
⇒Vantagens
↳ Preferencialmente em fábrica: maior controle de qualidade
↳ Aproveitamento do material: área líquida = área bruta
↳ Estrutura mais leve: permite eliminação de chapas de ligação
↳ Menor quantidade de peças e menor tempo de detalhe
↳ Maior rigidez
↳ Maior facilidade de realizar modificações e corrigir erros de montagem
⇒Desvantagens
↳ Redução do comprimento devido aos efeitos cumulativos da retração
↳ Requer análise mais criteriosa no caso de fadiga
↳ Requer mão de obra especializada
↳ Maior tempo de fabricação e montagem
4
Ligações Metálicas
Parafusos (BELLEI et al., 2013)
⇒Vantagens
↳ Rapidez na fabricação das peças
↳ Rapidez nas ligações de campo
↳ Podem ser empregados em locais onde há pouca energia elétrica
↳ Necessita de mão de obra não muito qualificada
⇒Desvantagens
↳ Necessidade de verificação de áreas líquidas e pressão de contato
↳ Maior dificuldade de fazer modificações e correções
Solda x Parafuso
⇒Conversar com o fabricante e montador
↳ Experiências passadas
↳ Equipamentos e mão de obra disponíveis
↳ Fabricantes diferentes podem escolher soluções diferentes para o mesmo projeto
⇒Cultura: diferentes regiões utilizam ligações diferentes
5
Ligações Metálicas
Estado limite último
⇒Solicitação obtida da análise estrutural
⇒Fração da resistência da barra
⇒Resistência mínima
↳ 45 kN
• Com exceção de diagonais e montantes de travejamento de barras compostas, tirantes de
barras redondas, travessas de fechamento lateral e terças de cobertura de edifícios
↳ Recomendação: a ligação de barras tracionados ou comprimidas deve ser dimensionada
no mínimo para 50% da força axial resistente de cálculo da barra
6
Ligações com
Conectores
Ligações Metálicas
Ligação (adaptado de PFEIL; PFEIL, 2012) 𝐹
𝜎= Tensão de
⇒Tipo apoio/contato 𝑑𝑡 contato
𝑡 𝐹
𝐹
𝜎 𝑑
2𝐹 2𝐹
𝐹 𝐹
⇒Tipo atrito 2𝐹
Força de
𝐹 atrito
Tensão de
2𝐹 compressão entre
𝐹
as chapas
𝐹
Força de
protensão do
parafuso
8
Ligações Metálicas
Parafusos
⇒Comuns
↳ Aço baixo carbono: ASTM A307 Fabricante
9
Ligações Metálicas
Classificação da ligação quanto ao esforço no parafuso
Ligação por corte Ligação por tração Ligações por corte e tração
Seções de corte
Corte simples Corte múltiplo
Corte duplo
1
Ligações Metálicas
Diâmetros dos parafusos
⇒Comuns
𝒅𝒃 (pol.) 1/4 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/8 1 1/4 1 3/8 1 1/2 1 3/4 2
𝒅𝒃 (mm) 6,4 9,5 12,7 15,9 19,1 22,2 25,4 28,6 31,8 34,9 38,1 44,5 50,8
⇒Alta resistência
𝒅𝒃 (pol.) 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/8 1 1/4 1 1/2
𝒅𝒃 (mm) 12,7 15,9 16,0 19,1 20,0 22,0 22,2 24,0 25,4 27,0 28,6 30,0 31,8 36,0 38,1
11
Ligações Metálicas
Parafusos
⇒Força de protensão mínima
↳ Aproximadamente 70% da
força de tração resistente
nominal do parafuso
(ABNT, 2008)
12
Ligações Metálicas
Tipo de parafusos a ser empregado (ABNT, 2008)
Devem ser usados soldas ou parafusos de alta resistência com protensão inicial em ligações por contato ou
por atrito nos seguintes casos:
Para os casos não citados, as ligações podem ser feitas com parafusos de alta resistência sem protensão
inicial ou com parafusos comuns.
13
Ligações Metálicas
Disposições construtivas
⇒Furação de chapas Pouco Muito
Padrão Alargado alongado alongado
Diâmetro do
parafuso ou barra Diâmetro do Diâmetro do Dimensões do furo Dimensões do furo
redonda furo-padrão furo alargado pouco alongado muito alongado
rosqueada db
24 db 5 (d b 1,5) (d b 6)
milímetros
Dimensõe
s em
14
Ligações Metálicas
Disposições construtivas
⇒Emprego de furos alargados ou alongados (ABNT, 2008)
15
Ligações Metálicas
Disposições construtivas
⇒Distâncias mínimas entre furos para furação padrão
Distância do centro do furo à borda (𝑎)
𝑎
Diâmetro db Borda cortada com Borda laminada ou
serra ou tesoura cortada a maçarico
mm mm mm
3𝑑𝑏 d b ≤ 19 db + 6
19 < d b < 26 db + 7
26 ≤ d b < 30 1,75 d b db + 9
𝑎 30 ≤ d b ≤ 36 d b + 10
d b > 36 1,25 d b
𝑎 3𝑑𝑏 3𝑑𝑏
(ABNT, 2008)
⇒Distâncias máximas entre parafusos
↳ Elementos pintados ou não sujeitos à corrosão < ቊ 24𝑡 𝑡: espessura da chapa mais fina
300 𝑚𝑚
↳ Elementos sujeitos à corrosão atmosférica executados 14𝑡
com aços resistentes a corrosão, não pintados < ቊ
180 𝑚𝑚
𝐹 𝐹
2𝐹
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Ligações Metálicas
Parafusos (ABNT, 2008)
𝑑 𝑏 : diâmetro do parafuso ou diâmetro
⇒Área bruta (𝐴 𝑏) ⇒Área efetiva (𝐴 𝑏𝑒) externo da rosca para barra rosqueada
⇒Tração
Barras rosqueadas:
𝐹𝑡,𝑅𝑑 = 𝐴𝑏𝑒𝑓𝑢𝑏Τ𝛾𝑎2 verificar escoamento
da seção bruta
⇒Cisalhamento
Para uma seção de corte:
↳ Parafusos de alta resistência e barras redondas
rosqueadas, quando plano de corte passa pela rosca 𝐹𝑣,𝑅𝑑 = 0,4𝐴𝑏𝑓𝑢𝑏Τ𝛾𝑎2
e para parafusos comuns em qualquer situação:
⇒Conectores longos
↳ Perda de eficiência devido à flexão
↳ Para pega > 5𝑑𝑏 reduz-se a resistência ao corte em 1% pega
para cada 1,5 mm de excesso de pega
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Ligações Metálicas
Parafusos em ligações por atrito (ABNT, 2008)
⇒Deslizamento é Estado Limite Último
↳ Furos alargados e furos pouco alongados ou muito alongados
com alongamentos paralelos à direção da força aplicada
a) 0,35 para superfícies classe A, isto é, superfícies laminadas, limpas, isentas de óleos ou graxas, sem
pintura, e para superfícies classe C, isto é, superfícies galvanizadas a quente com rugosidade
aumentada manualmente por meio de escova de aço (não é permitido o uso de máquinas);
b) 0,50 para superfícies classe B, isto é, superfícies jateadas sem pintura;
c) 0,20 para superfícies galvanizadas a quente;
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Ligações Metálicas
Parafusos em ligações por atrito (ABNT, 2008)
⇒Deslizamento é Estado Limite de Serviço
↳ Furos-padrão e furos pouco alongados ou muito alongados
com alongamentos transversais à direção da força aplicada
↳ Solicitação (𝐹𝑓,𝑆𝑘) calculada com as combinações raras de serviço, ou, simplificadamente,
tomada igual a 70% da força cortante solicitante de cálculo
↳ 𝐹𝑓,𝑅𝑘 ≥ 𝐹𝑓,𝑆𝑘
𝐹t,Sk é a força de tração solicitante característica no parafuso que reduz a força de protensão, calculada com as
combinações de ações raras de serviço, ou, simplificadamente, tomada igual a 70% da força de tração
solicitante de cálculo
21
Ligações Metálicas
Pressão de contato e rasgamento (ABNT, 2008)
(ex. quando cargas permanentes predominam e contraflechas podem ser executadas) é a distância entre a borda do furo e a extremidade da
chapa medida na direção da força solicitante para
rasgamento entre furo e borda
é a distância entre a borda do furo e a borda do furo
consecutivo, medida na direção da força solicitante para
rasgamento entre furos
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Ligações Metálicas
Resistência das chapas e perfis (ABNT, 2008)
⇒Tração
↳ Escoamento da seção bruta
↳ Ruptura da seção líquida
⇒Compressão
↳ Para 𝐾𝐿Τ𝑟 < 25: 𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 𝐴𝑔𝑓𝑦Τ𝛾𝑎1
↳ Para 𝐾𝐿Τ𝑟 > 25: módulo de dimensionamento à compressão
↳ Não é necessário verificar a ruptura da seção líquida se os furos estiverem preenchidos
com parafusos e furação padrão
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Ligações Metálicas
Resistência das chapas e perfis (ABNT, 2008)
⇒Esforço cortante
↳ Escoamento da seção bruta
𝑉𝑅𝑑 = 0,60 𝐴𝑔 𝑓𝑦 Τ𝛾𝑎 1
↳ Ruptura da seção líquida
⇒Momento fletor
Estado-Limite Resistência Elástica* Resistência Plástica*
Escoamento da seção bruta 𝑀𝑅𝑑 = 𝑊𝑔 𝑓𝑦 Τ𝛾𝑎1 𝑀𝑅𝑑 = 𝑍𝑔 𝑓𝑦Τ𝛾𝑎1
Ruptura da seção líquida 𝑀𝑅𝑑 = 𝑊𝑛 𝑓𝑢Τ𝛾𝑎2 𝑀𝑅𝑑 = 𝑍𝑛 𝑓𝑢Τ𝛾𝑎2
*Escolha do projetista
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Ligações Metálicas
Resistência das chapas e perfis
⇒Seção de Whitmore
↳ Seção efetiva que é utilizada para verificação da chapa
↳ As tensões se espalham em um ângulo de 30º graus
a partir do início da ligação
30º
Seção de
Whitmore Seção de
Whitmore
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Ligações Metálicas
Resistência das chapas e perfis (ABNT, 2008)
At Av
Av
At
At
Av
Situação na qual 𝐶ts = 0,5
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Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação axial por corte (adaptado de PFEIL; PFEIL, 2012)
𝐹𝑑
𝐹𝑑
𝐹𝑑
𝐹𝑑 𝐹𝑑 𝐹𝑣,𝑆 =
𝑛
Esforços:
Corte em Número de
um parafuso parafusos
Regime elástico
Regime plástico
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Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação excêntrica por corte
↳ Momento torçor Admite-se que a placa é um corpo rígido
𝑅 𝑅
𝛿 = = Δ𝜃𝑟 𝑅 = 𝑘Δ𝜃𝑟 𝑘Δ𝜃 =
𝑘 𝑟
2 2
𝑇
𝑇 = σ 𝑅𝑟 = σ 𝑘Δ𝜃𝑟 = 𝑘Δ𝜃 σ 𝑟 𝑘Δ𝜃 =
𝑅 σ 𝑟2
𝑦𝑖 𝑟𝑖
CG
𝑇 𝑇𝑟 𝑅: força no parafuso
𝑥𝑖 𝑅= 𝑇: momento torçor
σ 𝑟2
CG: centro geométrico do conjunto de
parafusos
σ 𝑟2 = σ 𝑥 2 + 𝑦2 𝑟: raio do parafuso em relação ao CG
Δ𝜃𝑟 = 𝛿 𝑖 𝑖
𝑥𝑖 e 𝑦𝑖 : coordenadas cartesianas dos
Δ𝜃 centros de cada parafuso medidas em
𝑘 𝑇 𝑇 relação ao CG
𝑅𝑥 = 𝑦 𝑅𝑦 = 𝑥
CG σ 𝑟2 σ 𝑟2
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Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação excêntrica por corte
𝐹𝑑
σ 𝑟2 = σ 𝑥2 + 𝑦2
𝑇𝑑 𝑖 𝑖 𝑖
CG
≡ 𝐹𝑦,𝑑 𝐹𝑥,𝑑 Parafuso mais solicitado:
𝐹𝑥,𝑑 𝑇𝑑
𝐹𝑣,𝑥 ,𝑆𝑑, = + 𝑦
Força Força Momento
𝑖
𝑛 σ 𝑟2
Horizontal Vertical Torçor
𝐹𝑦,𝑑 𝑇𝑑
𝐹𝑣,𝑦,𝑆𝑑,𝑖 = + 𝑥
+ + 𝑛 σ 𝑟2 𝑖
𝑇𝑑
𝐹𝑣,𝑆𝑑,𝑖 = 𝐹𝑣,𝑥,𝑆𝑑,𝑖2 + 𝐹𝑣,𝑦,𝑆𝑑,𝑖2
𝐹𝑥,𝑑
𝑦
𝑛 σ 𝑟𝑖2 𝑖
𝐹𝑦,𝑑 𝑇𝑑
𝑥
𝑛 σ 𝑟𝑖2 𝑖
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Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação a tração
↳ Efeito alavanca
• Surge em consequência da deformação da chapa de ligação
2𝑇 2𝑇
𝑄 𝑄
𝑇+𝑄 𝑇+𝑄 𝑇 𝑇
30
Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação a tração
↳ Efeito alavanca
𝑑𝑏
• Espessura para que não aconteça 𝑀𝑆𝑑 = 𝐹𝑡 ,𝑆 𝑏−
2
NSd a b b a
menor valor entre
(e2 ) e (b + 0,5 db )
𝑝𝑡 2 𝑓𝑦 𝑝𝑡2𝑓𝑦
e2 𝑀𝑅𝑑 = 𝑍𝑓𝑦𝑑 = =
p 4 1,10 4,4
Seção crítica e1
𝑏 − 𝑑𝑏
2 p
t1 e1 menor valor entre
(e1/2) e (b + 0,5 db ) 𝑀𝑅𝑑 ≥ 𝑀𝑆𝑑
t2
e2
𝑑𝑏
4,4𝐹𝑡,𝑆𝑑 𝑏 −
Ft,Sd Ft,S d 2
𝑡≥
𝑑𝑏
𝑝𝑓𝑦
𝑀𝑆𝑑 = 𝐹𝑡,𝑆𝑑 𝑏−
2
31
Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação a tração (SOUZA, 2018)
Espessura mínima da chapa
↳ Efeito alavanca ELU Plastificação
NSd 𝑑
a b b a 𝑏 − 2𝑏
4,4𝐹𝑡 ,𝑆
menor valor entre 𝑡≥
(e2 ) e (b + 0,5 db ) 𝑝−𝑑
e2
p 𝑝𝑓𝑦 1 + 𝑝 𝑏
e1
t1 p
e1 menor valor entre
(e1 /2) e (b + 0,5 db )
Incremento da tração nos parafusos
t2
𝑑𝑏 𝑝𝑡 2
Q Q e2 𝐹𝑡,𝑆𝑑 𝑏 − 2 − 4,4 𝑓𝑦
𝑄= ≥0
𝑑𝑏
Ft,Sd +Q Ft,S d +Q 𝑎+ 2
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Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação com momento fletor
2𝐴𝑏𝜎𝑏
𝑀𝑑
𝑑
LN
𝑥
𝑏 𝜎𝑐
𝑏𝑒𝑓 = 8𝑡 ≤ 𝑏 𝜀 𝜎
𝑥
𝜎𝑐𝑏 − 2𝐴𝑏𝜎𝑏 = 0 𝑥3 2
Σ𝐹 = 0 2 𝐼=𝑏 + 2𝐴𝑏 𝑑 − 𝑥
3
𝑥2 𝑀𝑑
𝑆𝑥 = 𝑏 − 2𝐴𝑏 𝑑 − 𝑥 = 0 𝜎𝑏 = 𝑑−𝑥
Compatibilidade 𝜎𝑐 𝜎𝑏 2 𝐼
de tensões e = 𝑀𝑑
deformações 𝑥 𝑑−𝑥 𝐹𝑡 ,𝑆 = 𝑑 − 𝑥 𝐴𝑏
𝐼
33
Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação com momento fletor
𝑀𝑑
ℎ 𝑑1
𝑑2 LN
𝑑3
𝑥
𝑏𝑒 = 8𝑡 ≤ 𝑏 𝜀 𝜎
1)Definir quantidade de parafusos tracionados e fazer um esboço 3) Calcular o momento de inércia em relação a linha neutra
da seção formada por esses parafusos e pela chapa comprimida 𝑥3
Estimativa inicial: 𝑥 = ℎ/6 𝐼=𝑏 + 𝐴𝑏 𝑖 𝑑𝑖 − 𝑥 2 =0
3
2)Calcular o momento estático 𝑆𝑥 em relação a linha 𝑖
neutra e igualá-lo a zero para obter a profundidade da linha 4) A força de tração no parafuso é:
neutra 𝑥
𝑥2 𝑀𝑑
𝐹𝑡,𝑆𝑑𝑖 = 𝑑𝑖 − 𝑥 𝐴𝑏𝑖
𝑆𝑥 = 𝑏 − 𝐴 𝑏𝑖 𝑑 −𝑥 =0 𝐼
2
34
Ligações Soldadas
↳ Penetração parcial
36
Ligações Metálicas
Definição Resistência dos eletrodos (ABNT, 2008)
Eletrodos
⇒Sistema de classificação para eletrodo revestido (SOUZA, 2018)
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Ligações Metálicas
Resistências em cisalhamento
⇒Ruína no metal base 𝐿
𝑎𝑤
𝐴𝑀𝐵 𝑟𝑅𝑘,𝑀𝐵 0,60𝐴𝑀𝐵 𝑓𝑦 𝐴𝑀𝐵 = 𝑑 𝑤 𝐿
𝑅𝑑 = = 𝑑𝑤 𝐴𝑤 = 𝑎𝑤 𝐿
𝛾𝑎 1 1,10
⇒Variáveis de projeto: 𝑑𝑤 e 𝐿
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Ligações Metálicas
Soldas (SOUZA, 2018)
⇒Tipos de chanfros
⇒Terminologia
↳ Penetração
Face da I V
solda Largura
Reforço
Margem
Penetração Meio V X
Penetração
da raiz
Raiz da solda
K U
↳ Filete
Convexidade
Perna
Duplo U
Raiz da
solda
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Ligações Metálicas
Símbolo do
Soldas (PINHEIRO, 2005) acabamento Comprimento e espaçamento
centro a centro do cordão
⇒Simbologia (solda intermitente)
Símbolo do F
contorno Ângulo do
Lado do filete ou
A entalhe Solda de campo
profundidade da Garganta
preparação
Ambos os lados
Outro
Especificação, S (t) lado C–E
processo, T Solda de contorno
referências Lado da
flecha
Extremidade
(omitir quando Símbolo básico
não houver da solda ou
referência) referência do
A flecha indica o lado da
entalhe
solda na junta
Linha de referência Esquema simbólico
do corte transversal do cordão
40
Ligações Metálicas
Soldas (PINHEIRO, 2005)
⇒Símbolos básicos
Chanfro
Filete Tampão Topo Curva
em V Bisel em U Em J Curva V
bisel
⇒Símbolos suplementares
Acabamento
Solda de
Solda de campo Espaçador Contra chapa
contorno Convexo Faceado
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Ligações Metálicas
Soldas
⇒Exemplos
42
Ligações Metálicas
Solda de entalhe
⇒Área
𝐴 𝑤 = 𝑎 𝑤 𝑙𝑤,𝑒𝑓
Garganta Comprimento
efetiva efetivo
43
Ligações Metálicas
Solda de entalhe (ABNT, 2008)
↳ Penetração parcial
𝛼
• Chanfros em V
𝛼 > 60° → 𝑎 𝑤 = 𝑦
45° ≤ 𝛼 ≤ 60° → 𝑎 𝑤 = 𝑦 − 3 𝑚𝑚
• Chanfros em J ou U
𝑎𝑤 = 𝑦
44
Ligações Metálicas
Solda de filete Convexidade
𝐴 𝑤 = 𝑎 𝑤 𝑙𝑤,𝑒𝑓 Perna
⇒Arco submerso 𝑑𝑤 𝑑 𝑤2
↳ Mais confiáveis: espessura efetiva maior Raiz
𝑑 𝑤1 𝑑 𝑤2
𝑑𝑤 ≤ 10 𝑚𝑚 → 𝑎𝑤 = 𝑑 𝑤 𝑎𝑤 =
𝑎 𝑤 = 2𝑑𝑤 ≅ 0,7𝑑𝑤 2
𝑑𝑤 > 10 𝑚𝑚 → 𝑎𝑤 = 𝑑𝑤 + 3 𝑚𝑚 𝑑𝑤1 2
+ 𝑑𝑤2
45
Ligações Metálicas
Solda de filete (ABNT, 2008)
𝐹𝑑 𝐹𝑑
⇒Comprimento efetivo
↳ Igual ao comprimento total da solda incluindo os retornos de extremidade
↳ Exceção: solda longitudinal de elementos solicitados axialmente para 𝑙 𝑤 > 100𝑑𝑤
𝑙𝑤,𝑒𝑓 = 𝛽𝑙𝑤
⇒Dimensões mínimas
Espessura da chapa mais fina (mm) Perna mínima (mm) Comprimento mínimo:
Até 6,35 3 𝑙𝑤 ≥ 4𝑑𝑤 ≮ 40 𝑚𝑚
Acima de 6,35 até 12,5 5
4 vezes o tamanho da perna
Acima de 12,5 até 19 6 não menor do que 40 mm
Acima de 19 8
46
Ligações Metálicas
Solda de filete (ABNT, 2008)
⇒Dimensões máximas
1,5 𝑚𝑚
𝑡 𝑑 𝑤,𝑚𝑎𝑥
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Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços nas soldas
⇒Ligação axial (adaptado de PFEIL; PFEIL, 2012)
𝐹𝑑
𝐹𝑑 𝑟𝑤𝑆 =
𝑟 𝑤𝑆𝑑 = 2𝑎 𝑤 𝑙 𝑤,𝑒𝑓
Regime plástico 2𝑎 𝑤 𝑙 𝑤,𝑒𝑓
48
Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços nas soldas
⇒Ligação excêntrica por corte
↳ Momento torçor
𝐼𝑝 = 𝐼𝑥 + 𝐼𝑦 𝐼𝑝: momento de inércia polar da
𝑟𝑇 solda em relação ao CG
𝑦 𝑟 𝑇
𝑟𝑇 = 𝑟 𝑟 𝑇 : tensão na solda
𝐼𝑝
𝑥 𝑇
CG 𝑇: momento torçor
49
Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços nas soldas
⇒Ligação excêntrica por corte
𝐹𝑑 𝑇𝑑
CG
≡ 𝐹𝑥,𝑑
Ponto de solda mais solicitado:
𝐹𝑦 ,
𝐹𝑥,𝑑 𝑇𝑑
𝑟𝑤 ,𝑥 ,𝑆 = + 𝑦
Força Força Momento 𝐴𝑤 𝐼𝑝
Horizontal Vertical Torçor
𝐹𝑦,𝑑 𝑇𝑑
𝑟𝑤,𝑦,𝑆𝑑 = + 𝑥
+ + 𝐴𝑤 𝐼𝑝
50
Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços nas soldas
⇒Ligação com momento fletor e esforço cortante
↳ Soldas transversais
𝜎𝑤,𝐵,𝑆𝑑
𝜎𝑤,𝐴,𝑆𝑑
𝑉𝑑 LN 𝑟 𝑤,𝑆𝑑
𝑑
𝑀𝑑 ℎ0
𝑟 𝜎
𝑀𝑑 ℎ0
𝑉𝑑 Ponto A: 𝑟𝑤 ,𝑀,𝑆𝑑 = 𝐼𝑤 2
𝑟𝑤 ,𝑉,𝑆𝑑 =
𝐴 𝑤,𝑎𝑙𝑚𝑎 2 2
𝑟 𝑤,𝑆𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 𝑟𝑤,𝑉,𝑆𝑑 + 𝑟𝑤,𝑀,𝑆𝑑 ≤ 𝑟𝑤,𝑅𝑑
Duas verificações:
𝑀𝑑
𝑟𝑤 ,𝑀,𝑆𝑑 = 𝑦 𝑀𝑑 𝑑 + 𝑎 𝑤
𝐼𝑤 Ponto B: 𝑟𝑤,𝑀,𝑆𝑑 = ≤ 𝑟𝑤 ,𝑅𝑑
𝐼𝑤 2
51
Ligações Metálicas
Distribuição dos esforços nas soldas Efeito local de carga
concentrada
⇒Ligação com momento fletor 𝑃
↳ Soldas longitudinais 𝑎 𝑡𝑓
𝑡𝑤
𝑥
Filete Penetração
𝑏 = 2𝑎𝑤 𝑏 = 𝑡𝑤
𝑟
𝑃
𝑆 𝑥: momento estático da mesa
Esse tipo de ligação pode ser 𝑟𝑤 ,𝑆𝑑 =
calculado sem considerar as 2𝑎𝑤 𝑎 + 2𝑡𝑓
em relação ao eixo x
𝑉𝑑 𝑆𝑥 tensões normais
𝑟𝑤 ,𝑆𝑑 = 𝐼𝑥 : momento de inércia da seção
𝐼𝑥 𝑏 em relação ao eixo x (ABNT, 2008)
𝑏: largura
52
Ligações Metálicas
Propriedades geométricas das soldas tratadas como linhas (𝑎𝑤 = 1)
53
Ligações Metálicas
Propriedades geométricas das soldas tratadas como linhas (𝑎𝑤 = 1)
Módulo Resistente Momento de inércia polar em
Seções relação ao CG 𝑰𝒑
𝑾𝒙 = 𝑰𝒙Τ𝒚
𝑦𝑔 𝑏2
𝑥𝑔 ℎ 𝑥 =
𝑥 𝑔 2 𝑏+ℎ ℎ2 4𝑏 + ℎ 𝑏 + ℎ 4 − 6𝑏2ℎ2
4𝑏ℎ + ℎ2
ℎ2 Superior: Inferior:
𝑏 6 6 2𝑏 + ℎ 12 𝑏 + ℎ
𝑦𝑔 =
2 𝑏+ℎ
𝑥𝑔 𝑏2
ℎ2 8𝑏3 + 6𝑏ℎ2 + ℎ3 𝑏4
ℎ 𝑥
𝑥𝑔 = 𝑏ℎ + 6 −
𝑏 2𝑏 + ℎ 12 2𝑏 + ℎ
𝑦𝑔
ℎ2 2𝑏ℎ + ℎ2 ℎ2 2𝑏 + ℎ 𝑏3 + 6𝑏2ℎ + 8ℎ3 ℎ4
ℎ𝑥 𝑦 = Superior: Inferior:
𝑔
𝑏 + 2ℎ 3 3 𝑏+ℎ 12 −
𝑏 2ℎ + 𝑏
54
Ligações Metálicas
Propriedades geométricas das soldas tratadas como linhas (𝑎𝑤 = 1)
Módulo Resistente Momento de inércia polar em
Seções relação ao CG 𝑰𝒑
𝑾𝒙 = 𝑰𝒙Τ𝒚
𝑦𝑔
ℎ 𝑥 ℎ2 2𝑏ℎ + ℎ2 ℎ2 2𝑏 + ℎ 𝑏3 + 8ℎ3 ℎ4
𝑦𝑔 = Superior: Inferior:
𝑏 + 2ℎ
3 3 𝑏+ℎ −
𝑏 12 2ℎ + 𝑏
ℎ 𝑥 𝑦𝑔 = ℎ2 4𝑏ℎ + ℎ2 ℎ2 4𝑏 + ℎ ℎ3 4𝑏 + ℎ 𝑏3
Superior: Inferior: +
𝑏 2 𝑏+ℎ 3 6𝑏 + 3ℎ 6 𝑏+ℎ 6
ℎ𝑥 ℎ2 𝑏3 + 3𝑏ℎ2 + ℎ3
𝑏ℎ +
𝑏
3 6
ℎ 𝑥 ℎ2 2𝑏3 + 6𝑏ℎ2 + ℎ3
2𝑏ℎ +
3 6
𝑏
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57
Obrigado pela atenção.
engcabedojr@gmail.com