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ESTRUTURAS DE AÇO

Curso: Engenharia Civil


Prof. Esp. Eng. Civil Fcº Cabedo Jr
Ligações Metálicas:
Introdução

Estruturas Metálicas matheuscarini@gmail.com


Ligações Metálicas
 Elementos de ligação
⇒Enrijecedores, chapas de ligação, cantoneiras e consolos
 Meios de ligação
⇒Soldas, parafusos, barras redondas e pinos

Instalação manual de um rebite


 Ligações
⇒Rígidas, semirrígidas e flexíveis

 Ligações
⇒Com conectores
↳ Rebites: não são mais utilizados
↳ Parafusos comuns e de alta resistência
⇒Com solda (TOMIA, 2007)

3
Ligações Metálicas
 Solda (BELLEI et al., 2013)

⇒Vantagens
↳ Preferencialmente em fábrica: maior controle de qualidade
↳ Aproveitamento do material: área líquida = área bruta
↳ Estrutura mais leve: permite eliminação de chapas de ligação
↳ Menor quantidade de peças e menor tempo de detalhe
↳ Maior rigidez
↳ Maior facilidade de realizar modificações e corrigir erros de montagem

⇒Desvantagens
↳ Redução do comprimento devido aos efeitos cumulativos da retração
↳ Requer análise mais criteriosa no caso de fadiga
↳ Requer mão de obra especializada
↳ Maior tempo de fabricação e montagem

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Ligações Metálicas
 Parafusos (BELLEI et al., 2013)
⇒Vantagens
↳ Rapidez na fabricação das peças
↳ Rapidez nas ligações de campo
↳ Podem ser empregados em locais onde há pouca energia elétrica
↳ Necessita de mão de obra não muito qualificada
⇒Desvantagens
↳ Necessidade de verificação de áreas líquidas e pressão de contato
↳ Maior dificuldade de fazer modificações e correções

 Solda x Parafuso
⇒Conversar com o fabricante e montador
↳ Experiências passadas
↳ Equipamentos e mão de obra disponíveis
↳ Fabricantes diferentes podem escolher soluções diferentes para o mesmo projeto
⇒Cultura: diferentes regiões utilizam ligações diferentes
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Ligações Metálicas
 Estado limite último
⇒Solicitação obtida da análise estrutural
⇒Fração da resistência da barra
⇒Resistência mínima
↳ 45 kN
• Com exceção de diagonais e montantes de travejamento de barras compostas, tirantes de
barras redondas, travessas de fechamento lateral e terças de cobertura de edifícios
↳ Recomendação: a ligação de barras tracionados ou comprimidas deve ser dimensionada
no mínimo para 50% da força axial resistente de cálculo da barra

 Estado limite de serviço


⇒Deslizamento (casos específicos)

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Ligações com
Conectores
Ligações Metálicas
 Ligação (adaptado de PFEIL; PFEIL, 2012) 𝐹
𝜎= Tensão de
⇒Tipo apoio/contato 𝑑𝑡 contato
𝑡 𝐹
𝐹
𝜎 𝑑
2𝐹 2𝐹
𝐹 𝐹

⇒Tipo atrito 2𝐹
Força de
𝐹 atrito
Tensão de
2𝐹 compressão entre
𝐹
as chapas
𝐹
Força de
protensão do
parafuso

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Ligações Metálicas
 Parafusos
⇒Comuns
↳ Aço baixo carbono: ASTM A307 Fabricante

↳ Ligação de apoio/contato apenas


⇒Alta resistência Cabeça
sextava Rosca
↳ Aço-carbono temperado: ASTM A325 Fuste Porca
↳ Ligação de apoio/contato ou por atrito Tipo de aço Arruela

⇒Arruela (ABNT, 2008)

↳ Sob o elemento que gira (porca ou cabeça do parafuso) durante o aperto


↳ Sob o elemento que não gira durante o aperto, no caso de parafusos A490, quando esse
elemento assenta sobre um aço estrutural com 𝑓𝑦𝑘 ≤ 280 𝑀𝑃𝑎

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Ligações Metálicas
 Classificação da ligação quanto ao esforço no parafuso
Ligação por corte Ligação por tração Ligações por corte e tração

 Seções de corte
Corte simples Corte múltiplo
Corte duplo

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Ligações Metálicas
 Diâmetros dos parafusos
⇒Comuns
𝒅𝒃 (pol.) 1/4 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/8 1 1/4 1 3/8 1 1/2 1 3/4 2
𝒅𝒃 (mm) 6,4 9,5 12,7 15,9 19,1 22,2 25,4 28,6 31,8 34,9 38,1 44,5 50,8

⇒Alta resistência
𝒅𝒃 (pol.) 1/2 5/8 3/4 7/8 1 1 1/8 1 1/4 1 1/2
𝒅𝒃 (mm) 12,7 15,9 16,0 19,1 20,0 22,0 22,2 24,0 25,4 27,0 28,6 30,0 31,8 36,0 38,1

 Propriedades Mecânicas dos Aços


Conector Aço Diâmetro 𝒇𝒚 (𝑴𝑷𝒂) 𝒇𝒖 (𝑴𝑷𝒂)
Parafusos comuns ASTM A307 𝑑𝑏 ≤ 102 𝑚𝑚 (4′′) 415
12,7 𝑚𝑚 1Τ2 ′′ ≤ 𝑑𝑏 ≤ 25,4 𝑚𝑚 (1′′) 635 825
Parafusos de alta ASTM A325
25,4 𝑚𝑚 1′′ < 𝑑𝑏 ≤ 38, 1 𝑚𝑚 (1 1Τ2′′ ) 560 725
resistência
ASTM A490 12,7 𝑚𝑚 1Τ2 ′′ ≤ 𝑑𝑏 ≤ 38, 1 𝑚𝑚 (1 1Τ2′′ ) 895 1035

Barras ASTM A36 — 250 400


rosqueadas ASTM A588 — 345 485

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Ligações Metálicas
 Parafusos
⇒Força de protensão mínima
↳ Aproximadamente 70% da
força de tração resistente
nominal do parafuso

(ABNT, 2008)

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Ligações Metálicas
 Tipo de parafusos a ser empregado (ABNT, 2008)

Devem ser usados soldas ou parafusos de alta resistência com protensão inicial em ligações por contato ou
por atrito nos seguintes casos:

a)emendas de pilares nas estruturas de andares múltiplos com mais de 40 m de altura;


b)ligações de vigas com pilares e com quaisquer outras vigas das quais depende o sistema de
contraventamento, nas estruturas com
mais de 40 m de altura;
c)ligações e emendas de treliças de cobertura, ligações de treliças com pilares, emendas de pilares,
ligações de contraventamentos de pilares, ligações de mãos francesas ou mísulas usadas para reforço
de pórticos e ligações de peças-suportes de pontes rolantes, nas estruturas com pontes rolantes de
capacidade superior a 50 kN;
d)ligações de peças sujeitas a ações que produzam impactos ou tensões reversas.

Para os casos não citados, as ligações podem ser feitas com parafusos de alta resistência sem protensão
inicial ou com parafusos comuns.

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Ligações Metálicas
 Disposições construtivas
⇒Furação de chapas Pouco Muito
Padrão Alargado alongado alongado

Diâmetro do
parafuso ou barra Diâmetro do Diâmetro do Dimensões do furo Dimensões do furo
redonda furo-padrão furo alargado pouco alongado muito alongado
rosqueada db
24 db  5 (d b  1,5)  (d b  6)
milímetros
Dimensõe
s em

27 d b  1,5 33 28,5  35 (d b  1,5)  2,5 d b

30 db  8 (d b  1,5)  (d b  9,5) (ABNT, 2008)

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Ligações Metálicas
 Disposições construtivas
⇒Emprego de furos alargados ou alongados (ABNT, 2008)

“Devem ser usados apenas


em situações especiais,
para atender a dificuldades
de montagem.”
Pfeil e Pfeil, 2012

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Ligações Metálicas
 Disposições construtivas
⇒Distâncias mínimas entre furos para furação padrão
Distância do centro do furo à borda (𝑎)
𝑎
Diâmetro db Borda cortada com Borda laminada ou
serra ou tesoura cortada a maçarico
mm mm mm
3𝑑𝑏 d b ≤ 19 db + 6
19 < d b < 26 db + 7
26 ≤ d b < 30 1,75 d b db + 9
𝑎 30 ≤ d b ≤ 36 d b + 10
d b > 36 1,25 d b
𝑎 3𝑑𝑏 3𝑑𝑏
(ABNT, 2008)
⇒Distâncias máximas entre parafusos
↳ Elementos pintados ou não sujeitos à corrosão < ቊ 24𝑡 𝑡: espessura da chapa mais fina
300 𝑚𝑚
↳ Elementos sujeitos à corrosão atmosférica executados 14𝑡
com aços resistentes a corrosão, não pintados < ቊ
180 𝑚𝑚

⇒Distância máxima do centro do parafuso às bordas <ቊ


12𝑡
150 𝑚𝑚
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Ligações Metálicas
 Tipos de rupturas em ligações com conectores
⇒Colapso do conector
⇒Esmagamento do furo
⇒Rasgamento entre furos e entre furo e borda
⇒Colapso por tração da chapa

𝐹 𝐹

2𝐹

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Ligações Metálicas
 Parafusos (ABNT, 2008)
𝑑 𝑏 : diâmetro do parafuso ou diâmetro
⇒Área bruta (𝐴 𝑏) ⇒Área efetiva (𝐴 𝑏𝑒) externo da rosca para barra rosqueada

𝐴𝑏 = 0,25 𝜋 𝑑2 𝐴 𝑏𝑒 = 0,75𝐴𝑏 𝑓𝑢𝑏: resistência à ruptura do material


𝛾𝑎2 = 1,35 para combinações normais

⇒Tração
Barras rosqueadas:
𝐹𝑡,𝑅𝑑 = 𝐴𝑏𝑒𝑓𝑢𝑏Τ𝛾𝑎2 verificar escoamento
da seção bruta

⇒Cisalhamento
Para uma seção de corte:
↳ Parafusos de alta resistência e barras redondas
rosqueadas, quando plano de corte passa pela rosca 𝐹𝑣,𝑅𝑑 = 0,4𝐴𝑏𝑓𝑢𝑏Τ𝛾𝑎2
e para parafusos comuns em qualquer situação:

↳ Parafusos de alta resistência e barras redondas


rosqueadas, quando plano de corte não passa pela rosca: 𝐹𝑣,𝑅𝑑 = 0,5𝐴𝑏𝑓𝑢𝑏Τ𝛾𝑎2
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Ligações Metálicas
 Parafusos (ABNT, 2008)

⇒Tração e cisalhamento combinados

são as resistências à tração e ao cisalhamento, respectivamente.

⇒Conectores longos
↳ Perda de eficiência devido à flexão
↳ Para pega > 5𝑑𝑏 reduz-se a resistência ao corte em 1% pega
para cada 1,5 mm de excesso de pega

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Ligações Metálicas
 Parafusos em ligações por atrito (ABNT, 2008)
⇒Deslizamento é Estado Limite Último
↳ Furos alargados e furos pouco alongados ou muito alongados
com alongamentos paralelos à direção da força aplicada

a) 0,35 para superfícies classe A, isto é, superfícies laminadas, limpas, isentas de óleos ou graxas, sem
pintura, e para superfícies classe C, isto é, superfícies galvanizadas a quente com rugosidade
aumentada manualmente por meio de escova de aço (não é permitido o uso de máquinas);
b) 0,50 para superfícies classe B, isto é, superfícies jateadas sem pintura;
c) 0,20 para superfícies galvanizadas a quente;

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Ligações Metálicas
 Parafusos em ligações por atrito (ABNT, 2008)
⇒Deslizamento é Estado Limite de Serviço
↳ Furos-padrão e furos pouco alongados ou muito alongados
com alongamentos transversais à direção da força aplicada
↳ Solicitação (𝐹𝑓,𝑆𝑘) calculada com as combinações raras de serviço, ou, simplificadamente,
tomada igual a 70% da força cortante solicitante de cálculo
↳ 𝐹𝑓,𝑅𝑘 ≥ 𝐹𝑓,𝑆𝑘

𝐹t,Sk é a força de tração solicitante característica no parafuso que reduz a força de protensão, calculada com as
combinações de ações raras de serviço, ou, simplificadamente, tomada igual a 70% da força de tração
solicitante de cálculo

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Ligações Metálicas
 Pressão de contato e rasgamento (ABNT, 2008)

(ex. quando cargas permanentes predominam e contraflechas podem ser executadas) é a distância entre a borda do furo e a extremidade da
chapa medida na direção da força solicitante para
rasgamento entre furo e borda
é a distância entre a borda do furo e a borda do furo
consecutivo, medida na direção da força solicitante para
rasgamento entre furos

no cálculo dessa distância emprega-se o diâmetro real


do furo

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Ligações Metálicas
 Resistência das chapas e perfis (ABNT, 2008)

⇒Diâmetro fictício do furo-padrão


𝑑 𝑏 : diâmetro do parafuso
↳ Furos por puncionamento 𝑑𝑑 = 𝑑𝑏 + 3,5 𝑚𝑚
↳ Furos por broqueamento 𝑑𝑑 = 𝑑𝑏 + 1,5 𝑚𝑚 𝑑 𝑑 : diâmetro fictício (com material danificado)

⇒Tração
↳ Escoamento da seção bruta
↳ Ruptura da seção líquida

⇒Compressão
↳ Para 𝐾𝐿Τ𝑟 < 25: 𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 𝐴𝑔𝑓𝑦Τ𝛾𝑎1
↳ Para 𝐾𝐿Τ𝑟 > 25: módulo de dimensionamento à compressão
↳ Não é necessário verificar a ruptura da seção líquida se os furos estiverem preenchidos
com parafusos e furação padrão

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Ligações Metálicas
 Resistência das chapas e perfis (ABNT, 2008)

⇒Esforço cortante
↳ Escoamento da seção bruta
𝑉𝑅𝑑 = 0,60 𝐴𝑔 𝑓𝑦 Τ𝛾𝑎 1
↳ Ruptura da seção líquida

𝑉𝑅𝑑 = 0,60 𝐴𝑛 𝑓𝑢 Τ𝛾𝑎 2

⇒Momento fletor
Estado-Limite Resistência Elástica* Resistência Plástica*
Escoamento da seção bruta 𝑀𝑅𝑑 = 𝑊𝑔 𝑓𝑦 Τ𝛾𝑎1 𝑀𝑅𝑑 = 𝑍𝑔 𝑓𝑦Τ𝛾𝑎1
Ruptura da seção líquida 𝑀𝑅𝑑 = 𝑊𝑛 𝑓𝑢Τ𝛾𝑎2 𝑀𝑅𝑑 = 𝑍𝑛 𝑓𝑢Τ𝛾𝑎2
*Escolha do projetista

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Ligações Metálicas
 Resistência das chapas e perfis
⇒Seção de Whitmore
↳ Seção efetiva que é utilizada para verificação da chapa
↳ As tensões se espalham em um ângulo de 30º graus
a partir do início da ligação

30º

Seção de
Whitmore Seção de
Whitmore

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Ligações Metálicas
 Resistência das chapas e perfis (ABNT, 2008)

⇒Colapso por rasgamento / Cisalhamento de bloco


↳ Cisalhamento nos planos paralelos à força
↳ Tração em um plano normal à força

Situações nas quais 𝐶ts = 1,0

At Av
Av
At

At
Av
Situação na qual 𝐶ts = 0,5

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Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação axial por corte (adaptado de PFEIL; PFEIL, 2012)

𝐹𝑑
𝐹𝑑
𝐹𝑑
𝐹𝑑 𝐹𝑑 𝐹𝑣,𝑆 =
𝑛

Esforços:
Corte em Número de
um parafuso parafusos
Regime elástico

Regime plástico

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Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação excêntrica por corte
↳ Momento torçor Admite-se que a placa é um corpo rígido
𝑅 𝑅
𝛿 = = Δ𝜃𝑟 𝑅 = 𝑘Δ𝜃𝑟 𝑘Δ𝜃 =
𝑘 𝑟
2 2
𝑇
𝑇 = σ 𝑅𝑟 = σ 𝑘Δ𝜃𝑟 = 𝑘Δ𝜃 σ 𝑟 𝑘Δ𝜃 =
𝑅 σ 𝑟2
𝑦𝑖 𝑟𝑖
CG
𝑇 𝑇𝑟 𝑅: força no parafuso
𝑥𝑖 𝑅= 𝑇: momento torçor
σ 𝑟2
CG: centro geométrico do conjunto de
parafusos
σ 𝑟2 = σ 𝑥 2 + 𝑦2 𝑟: raio do parafuso em relação ao CG
Δ𝜃𝑟 = 𝛿 𝑖 𝑖
𝑥𝑖 e 𝑦𝑖 : coordenadas cartesianas dos
Δ𝜃 centros de cada parafuso medidas em
𝑘 𝑇 𝑇 relação ao CG
𝑅𝑥 = 𝑦 𝑅𝑦 = 𝑥
CG σ 𝑟2 σ 𝑟2

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Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação excêntrica por corte
𝐹𝑑
σ 𝑟2 = σ 𝑥2 + 𝑦2
𝑇𝑑 𝑖 𝑖 𝑖
CG
≡ 𝐹𝑦,𝑑 𝐹𝑥,𝑑 Parafuso mais solicitado:
𝐹𝑥,𝑑 𝑇𝑑
𝐹𝑣,𝑥 ,𝑆𝑑, = + 𝑦
Força Força Momento
𝑖
𝑛 σ 𝑟2
Horizontal Vertical Torçor
𝐹𝑦,𝑑 𝑇𝑑
𝐹𝑣,𝑦,𝑆𝑑,𝑖 = + 𝑥
+ + 𝑛 σ 𝑟2 𝑖

𝑇𝑑
𝐹𝑣,𝑆𝑑,𝑖 = 𝐹𝑣,𝑥,𝑆𝑑,𝑖2 + 𝐹𝑣,𝑦,𝑆𝑑,𝑖2
𝐹𝑥,𝑑
𝑦
𝑛 σ 𝑟𝑖2 𝑖
𝐹𝑦,𝑑 𝑇𝑑
𝑥
𝑛 σ 𝑟𝑖2 𝑖

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Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação a tração
↳ Efeito alavanca
• Surge em consequência da deformação da chapa de ligação

2𝑇 2𝑇

𝑄 𝑄
𝑇+𝑄 𝑇+𝑄 𝑇 𝑇

Chapa fina Chapa espessa

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Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação a tração
↳ Efeito alavanca
𝑑𝑏
• Espessura para que não aconteça 𝑀𝑆𝑑 = 𝐹𝑡 ,𝑆 𝑏−
2
NSd a b b a
menor valor entre
(e2 ) e (b + 0,5 db )
𝑝𝑡 2 𝑓𝑦 𝑝𝑡2𝑓𝑦
e2 𝑀𝑅𝑑 = 𝑍𝑓𝑦𝑑 = =
p 4 1,10 4,4
Seção crítica e1
𝑏 − 𝑑𝑏
2 p
t1 e1 menor valor entre
(e1/2) e (b + 0,5 db ) 𝑀𝑅𝑑 ≥ 𝑀𝑆𝑑
t2

e2
𝑑𝑏
4,4𝐹𝑡,𝑆𝑑 𝑏 −
Ft,Sd Ft,S d 2
𝑡≥
𝑑𝑏
𝑝𝑓𝑦
𝑀𝑆𝑑 = 𝐹𝑡,𝑆𝑑 𝑏−
2

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Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação a tração (SOUZA, 2018)
Espessura mínima da chapa
↳ Efeito alavanca ELU Plastificação

NSd 𝑑
a b b a 𝑏 − 2𝑏
4,4𝐹𝑡 ,𝑆
menor valor entre 𝑡≥
(e2 ) e (b + 0,5 db ) 𝑝−𝑑
e2
p 𝑝𝑓𝑦 1 + 𝑝 𝑏
e1
t1 p
e1 menor valor entre
(e1 /2) e (b + 0,5 db )
Incremento da tração nos parafusos
t2
𝑑𝑏 𝑝𝑡 2
Q Q e2 𝐹𝑡,𝑆𝑑 𝑏 − 2 − 4,4 𝑓𝑦
𝑄= ≥0
𝑑𝑏
Ft,Sd +Q Ft,S d +Q 𝑎+ 2

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Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação com momento fletor

2𝐴𝑏𝜎𝑏
𝑀𝑑
𝑑
LN
𝑥
𝑏 𝜎𝑐
𝑏𝑒𝑓 = 8𝑡 ≤ 𝑏 𝜀 𝜎
𝑥
𝜎𝑐𝑏 − 2𝐴𝑏𝜎𝑏 = 0 𝑥3 2
Σ𝐹 = 0 2 𝐼=𝑏 + 2𝐴𝑏 𝑑 − 𝑥
3
𝑥2 𝑀𝑑
𝑆𝑥 = 𝑏 − 2𝐴𝑏 𝑑 − 𝑥 = 0 𝜎𝑏 = 𝑑−𝑥
Compatibilidade 𝜎𝑐 𝜎𝑏 2 𝐼
de tensões e = 𝑀𝑑
deformações 𝑥 𝑑−𝑥 𝐹𝑡 ,𝑆 = 𝑑 − 𝑥 𝐴𝑏
𝐼
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Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços entre conectores
⇒Ligação com momento fletor

𝑀𝑑
ℎ 𝑑1
𝑑2 LN
𝑑3
𝑥

𝑏𝑒 = 8𝑡 ≤ 𝑏 𝜀 𝜎
1)Definir quantidade de parafusos tracionados e fazer um esboço 3) Calcular o momento de inércia em relação a linha neutra
da seção formada por esses parafusos e pela chapa comprimida 𝑥3
Estimativa inicial: 𝑥 = ℎ/6 𝐼=𝑏 + ෍ 𝐴𝑏 𝑖 𝑑𝑖 − 𝑥 2 =0
3
2)Calcular o momento estático 𝑆𝑥 em relação a linha 𝑖
neutra e igualá-lo a zero para obter a profundidade da linha 4) A força de tração no parafuso é:
neutra 𝑥
𝑥2 𝑀𝑑
𝐹𝑡,𝑆𝑑𝑖 = 𝑑𝑖 − 𝑥 𝐴𝑏𝑖
𝑆𝑥 = 𝑏 −෍ 𝐴 𝑏𝑖 𝑑 −𝑥 =0 𝐼
2

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Ligações Soldadas

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Ligações Metálicas
 Definição
⇒Soldagem é um processo de união de metais produzida por aquecimento
dos elementos a serem conectados por pressão ou fusão do metal base
com o metal da solda
 Processo de soldagem
⇒Isolar a fusão da contaminação do ambiente
⇒Tipos: eletrodo revestido, arco submerso, isolado por gás...
 Tipos de solda
⇒Entalhe / topo ⇒Solda de filete
↳ Penetração total

↳ Penetração parcial

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Ligações Metálicas
 Definição  Resistência dos eletrodos (ABNT, 2008)

⇒Metal base devem ser


⇒Metal solda compatíveis
Tabela 7 da NBR8800

 Eletrodos
⇒Sistema de classificação para eletrodo revestido (SOUZA, 2018)

AWS E XX Y Z − 1HZR E-70


American
Composição
Welding
química
Society
Eletrodo para Posição de Tipo de corrente
soldagem a arco Limite de soldagem e revestimento
resistência à tração
em 1000 psi

37
Ligações Metálicas
 Resistências em cisalhamento
⇒Ruína no metal base 𝐿
𝑎𝑤
𝐴𝑀𝐵 𝑟𝑅𝑘,𝑀𝐵 0,60𝐴𝑀𝐵 𝑓𝑦 𝐴𝑀𝐵 = 𝑑 𝑤 𝐿
𝑅𝑑 = = 𝑑𝑤 𝐴𝑤 = 𝑎𝑤 𝐿
𝛾𝑎 1 1,10

⇒Ruína no metal solda 𝐴𝑀𝐵: área teórica de fusão no metal base

𝐴 𝑤 𝑟 𝑅𝑘,𝑤 0,60𝐴𝑤𝑓𝑤 𝐴 𝑤 : área efetiva da solda


𝑅𝑑 = = aw: garganta da solda
𝛾𝑤 2 1,35
dw: perna da solda
⇒Distribuição de tensões é complexa Normas / Projetos
⇒Estado crítico é cisalhamento Abordagem simplificada

⇒Variáveis de projeto: 𝑑𝑤 e 𝐿

38
Ligações Metálicas
 Soldas (SOUZA, 2018)
⇒Tipos de chanfros
⇒Terminologia
↳ Penetração
Face da I V
solda Largura
Reforço
Margem

Penetração Meio V X
Penetração
da raiz

Raiz da solda
K U
↳ Filete
Convexidade

Garganta Face J Duplo J

Perna

Duplo U
Raiz da
solda

39
Ligações Metálicas
Símbolo do
 Soldas (PINHEIRO, 2005) acabamento Comprimento e espaçamento
centro a centro do cordão
⇒Simbologia (solda intermitente)
Símbolo do F
contorno Ângulo do
Lado do filete ou
A entalhe Solda de campo
profundidade da Garganta
preparação

Ambos os lados
Outro
Especificação, S (t) lado C–E
processo, T Solda de contorno
referências Lado da
flecha

Extremidade
(omitir quando Símbolo básico
não houver da solda ou
referência) referência do
A flecha indica o lado da
entalhe
solda na junta
Linha de referência Esquema simbólico
do corte transversal do cordão

40
Ligações Metálicas
 Soldas (PINHEIRO, 2005)

⇒Símbolos básicos
Chanfro
Filete Tampão Topo Curva
em V Bisel em U Em J Curva V
bisel

⇒Símbolos suplementares
Acabamento
Solda de
Solda de campo Espaçador Contra chapa
contorno Convexo Faceado

41
Ligações Metálicas
 Soldas
⇒Exemplos

Solda de filete deste lado

Solda de filete do lado oposto Solda de filete em toda a volta

Solda de filete de ambos os lados

↳ Penetração parcial: não pode ser usada em peças sob flexão

42
Ligações Metálicas
 Solda de entalhe
⇒Área
𝐴 𝑤 = 𝑎 𝑤 𝑙𝑤,𝑒𝑓
Garganta Comprimento
efetiva efetivo

⇒Dimensões mínimas (ABNT, 2008)


↳ Penetração parcial
Espessura da chapa Espessura mínima da
mais fina (mm) garganta efetiva (mm)
Até 6,35 3
Acima de 6,35 até 12,5 5
Acima de 12,5 até 19 6
Acima de 19 até 37,5 8
Acima de 37,5 até 57 10

43
Ligações Metálicas
 Solda de entalhe (ABNT, 2008)

⇒Espessura da garganta efetiva


↳ Penetração total
𝑡
𝑎𝑤 = 𝑡

↳ Penetração parcial
𝛼

• Chanfros em V
𝛼 > 60° → 𝑎 𝑤 = 𝑦
45° ≤ 𝛼 ≤ 60° → 𝑎 𝑤 = 𝑦 − 3 𝑚𝑚
• Chanfros em J ou U
𝑎𝑤 = 𝑦

44
Ligações Metálicas
 Solda de filete Convexidade

⇒Área Garganta Face

𝐴 𝑤 = 𝑎 𝑤 𝑙𝑤,𝑒𝑓 Perna

Garganta Comprimento Raiz da


efetiva efetivo solda

⇒Designação: lado/perna Face plana


teórica
𝑡: garganta (espessura desfavorável)
𝑑 𝑤 : perna (lado) 𝑑𝑤 𝑎𝑤 𝑑 𝑤1 𝑎𝑤

⇒Arco submerso 𝑑𝑤 𝑑 𝑤2
↳ Mais confiáveis: espessura efetiva maior Raiz
𝑑 𝑤1 𝑑 𝑤2
𝑑𝑤 ≤ 10 𝑚𝑚 → 𝑎𝑤 = 𝑑 𝑤 𝑎𝑤 =
𝑎 𝑤 = 2𝑑𝑤 ≅ 0,7𝑑𝑤 2
𝑑𝑤 > 10 𝑚𝑚 → 𝑎𝑤 = 𝑑𝑤 + 3 𝑚𝑚 𝑑𝑤1 2
+ 𝑑𝑤2
45
Ligações Metálicas
 Solda de filete (ABNT, 2008)
𝐹𝑑 𝐹𝑑
⇒Comprimento efetivo
↳ Igual ao comprimento total da solda incluindo os retornos de extremidade
↳ Exceção: solda longitudinal de elementos solicitados axialmente para 𝑙 𝑤 > 100𝑑𝑤

𝑙𝑤,𝑒𝑓 = 𝛽𝑙𝑤

⇒Dimensões mínimas

Espessura da chapa mais fina (mm) Perna mínima (mm) Comprimento mínimo:
Até 6,35 3 𝑙𝑤 ≥ 4𝑑𝑤 ≮ 40 𝑚𝑚
Acima de 6,35 até 12,5 5
4 vezes o tamanho da perna
Acima de 12,5 até 19 6 não menor do que 40 mm

Acima de 19 8

46
Ligações Metálicas
 Solda de filete (ABNT, 2008)

⇒Dimensões máximas
1,5 𝑚𝑚
𝑡 𝑑 𝑤,𝑚𝑎𝑥

𝑡 < 6,35 𝑚𝑚 → 𝑑 𝑤,𝑚𝑎𝑥 = 𝑡


“a não ser que nos
𝑡 ≥ 6,35 𝑚𝑚 → 𝑑 𝑤,𝑚𝑎𝑥 = 𝑡 − 1,5 𝑚𝑚 desenhos essa solda seja
indicada como reforçada”

𝑑 𝑤,𝑚𝑎𝑥 : não especificado

47
Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços nas soldas
⇒Ligação axial (adaptado de PFEIL; PFEIL, 2012)

↳ Filetes longitudinais ↳ Filetes transversais


𝐹𝑑 𝐹𝑑
𝐹𝑑 𝐹𝑑
𝑡
≥ 5𝑡
> 25 𝑚𝑚
𝐹𝑑 𝑎 𝐹𝑑

𝑙𝑤 𝑙𝑤,𝑒𝑓 = 𝛽𝑙𝑤 𝐹𝑑 𝑙𝑤,𝑒𝑓 𝐹𝑑


Esforços:
𝑙𝑤 > 𝑎
Regime elástico

𝐹𝑑
𝐹𝑑 𝑟𝑤𝑆 =
𝑟 𝑤𝑆𝑑 = 2𝑎 𝑤 𝑙 𝑤,𝑒𝑓
Regime plástico 2𝑎 𝑤 𝑙 𝑤,𝑒𝑓

48
Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços nas soldas
⇒Ligação excêntrica por corte
↳ Momento torçor
𝐼𝑝 = 𝐼𝑥 + 𝐼𝑦 𝐼𝑝: momento de inércia polar da
𝑟𝑇 solda em relação ao CG

𝑦 𝑟 𝑇
𝑟𝑇 = 𝑟 𝑟 𝑇 : tensão na solda
𝐼𝑝
𝑥 𝑇
CG 𝑇: momento torçor

𝑇 CG: centro geométrico da solda


𝑟𝑇𝑥 = 𝑦
𝐼 𝑟: raio da solda em relação ao CG

𝑇 𝑥 e 𝑦: coordenadas cartesianas da solda


𝑟𝑇𝑦 = 𝑥 em relação ao CG
𝐼𝑝

49
Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços nas soldas
⇒Ligação excêntrica por corte

𝐹𝑑 𝑇𝑑
CG
≡ 𝐹𝑥,𝑑
Ponto de solda mais solicitado:
𝐹𝑦 ,
𝐹𝑥,𝑑 𝑇𝑑
𝑟𝑤 ,𝑥 ,𝑆 = + 𝑦
Força Força Momento 𝐴𝑤 𝐼𝑝
Horizontal Vertical Torçor
𝐹𝑦,𝑑 𝑇𝑑
𝑟𝑤,𝑦,𝑆𝑑 = + 𝑥
+ + 𝐴𝑤 𝐼𝑝

𝑟𝑤,𝑆𝑑 = 𝑟𝑤,𝑥,𝑆𝑑 2 + 𝑟 𝑤,𝑦,𝑆𝑑 2


𝐹𝑥,𝑑 𝑇𝑑
𝑦
𝐴𝑤 𝐼𝑝 𝑖
𝐹𝑦,𝑑 𝑇𝑑
𝑥
𝐴𝑤 𝐼𝑝 𝑖

50
Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços nas soldas
⇒Ligação com momento fletor e esforço cortante
↳ Soldas transversais
𝜎𝑤,𝐵,𝑆𝑑
𝜎𝑤,𝐴,𝑆𝑑
𝑉𝑑 LN 𝑟 𝑤,𝑆𝑑
𝑑
𝑀𝑑 ℎ0

𝑟 𝜎
𝑀𝑑 ℎ0
𝑉𝑑 Ponto A: 𝑟𝑤 ,𝑀,𝑆𝑑 = 𝐼𝑤 2
𝑟𝑤 ,𝑉,𝑆𝑑 =
𝐴 𝑤,𝑎𝑙𝑚𝑎 2 2
𝑟 𝑤,𝑆𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 𝑟𝑤,𝑉,𝑆𝑑 + 𝑟𝑤,𝑀,𝑆𝑑 ≤ 𝑟𝑤,𝑅𝑑
Duas verificações:
𝑀𝑑
𝑟𝑤 ,𝑀,𝑆𝑑 = 𝑦 𝑀𝑑 𝑑 + 𝑎 𝑤
𝐼𝑤 Ponto B: 𝑟𝑤,𝑀,𝑆𝑑 = ≤ 𝑟𝑤 ,𝑅𝑑
𝐼𝑤 2

51
Ligações Metálicas
 Distribuição dos esforços nas soldas Efeito local de carga
concentrada
⇒Ligação com momento fletor 𝑃
↳ Soldas longitudinais 𝑎 𝑡𝑓

𝑡𝑤
𝑥

Filete Penetração
𝑏 = 2𝑎𝑤 𝑏 = 𝑡𝑤

𝑟
𝑃
𝑆 𝑥: momento estático da mesa
Esse tipo de ligação pode ser 𝑟𝑤 ,𝑆𝑑 =
calculado sem considerar as 2𝑎𝑤 𝑎 + 2𝑡𝑓
em relação ao eixo x
𝑉𝑑 𝑆𝑥 tensões normais
𝑟𝑤 ,𝑆𝑑 = 𝐼𝑥 : momento de inércia da seção
𝐼𝑥 𝑏 em relação ao eixo x (ABNT, 2008)

𝑏: largura

52
Ligações Metálicas
 Propriedades geométricas das soldas tratadas como linhas (𝑎𝑤 = 1)

53
Ligações Metálicas
 Propriedades geométricas das soldas tratadas como linhas (𝑎𝑤 = 1)
Módulo Resistente Momento de inércia polar em
Seções relação ao CG 𝑰𝒑
𝑾𝒙 = 𝑰𝒙Τ𝒚
𝑦𝑔 𝑏2
𝑥𝑔 ℎ 𝑥 =
𝑥 𝑔 2 𝑏+ℎ ℎ2 4𝑏 + ℎ 𝑏 + ℎ 4 − 6𝑏2ℎ2
4𝑏ℎ + ℎ2
ℎ2 Superior: Inferior:
𝑏 6 6 2𝑏 + ℎ 12 𝑏 + ℎ
𝑦𝑔 =
2 𝑏+ℎ

𝑥𝑔 𝑏2
ℎ2 8𝑏3 + 6𝑏ℎ2 + ℎ3 𝑏4
ℎ 𝑥
𝑥𝑔 = 𝑏ℎ + 6 −
𝑏 2𝑏 + ℎ 12 2𝑏 + ℎ

𝑦𝑔
ℎ2 2𝑏ℎ + ℎ2 ℎ2 2𝑏 + ℎ 𝑏3 + 6𝑏2ℎ + 8ℎ3 ℎ4
ℎ𝑥 𝑦 = Superior: Inferior:
𝑔
𝑏 + 2ℎ 3 3 𝑏+ℎ 12 −
𝑏 2ℎ + 𝑏

54
Ligações Metálicas
 Propriedades geométricas das soldas tratadas como linhas (𝑎𝑤 = 1)
Módulo Resistente Momento de inércia polar em
Seções relação ao CG 𝑰𝒑
𝑾𝒙 = 𝑰𝒙Τ𝒚
𝑦𝑔
ℎ 𝑥 ℎ2 2𝑏ℎ + ℎ2 ℎ2 2𝑏 + ℎ 𝑏3 + 8ℎ3 ℎ4
𝑦𝑔 = Superior: Inferior:
𝑏 + 2ℎ
3 3 𝑏+ℎ −
𝑏 12 2ℎ + 𝑏

ℎ 𝑥 𝑦𝑔 = ℎ2 4𝑏ℎ + ℎ2 ℎ2 4𝑏 + ℎ ℎ3 4𝑏 + ℎ 𝑏3
Superior: Inferior: +
𝑏 2 𝑏+ℎ 3 6𝑏 + 3ℎ 6 𝑏+ℎ 6

ℎ𝑥 ℎ2 𝑏3 + 3𝑏ℎ2 + ℎ3
𝑏ℎ +
𝑏
3 6

ℎ 𝑥 ℎ2 2𝑏3 + 6𝑏ℎ2 + ℎ3
2𝑏ℎ +
3 6
𝑏

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57
Obrigado pela atenção.

engcabedojr@gmail.com

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