Você está na página 1de 13

27/08/2021

MÓDULO: MINISTÉRIO PASTORAL - TEO 07

Ministério Pastoral IV:


Ministério do/a Pastor/a
Prof. Paulo Dias Nogueira

Objetivos
• Apresentar pressupostos epistemológicos que auxiliem na
compreensão do tema;

• Refletir sobre o conceito de Modernidade Líquida apresentado por


Zygmunt Bauman;

• Dialogar sobre as demandas de uma sociedade de consumo e o


fenômeno da customização da religião;

• Elencar possíveis desafios enfrentados no exercício do Ministério


Ordenado/Consagrado/Designado que possam causar adoecimento.

Na aula passada vimos que PASTORAL deve ser


entendida como maior que o ministério do(a)

Ordenado/a, Consagrado/a, Designado/a,


ela é uma ação da Igreja no mundo.
Todo cristão pastoreia onde estiver.
Sacerdócio de todos os crentes.

Nesta aula, faremos uma abordagem pastoralista (Teologia


Pastoral) para dialogar sobre a pessoa do pastor e da pastora.

1
27/08/2021

O trabalho pastoral, seus desafios, bem como suas


implicações físicas, psíquicas e sociais para a saúde
do/a pastor/a, já foi alvo de diversas pesquisas.*
Apesar de focarem uma linha específica de investigação e análise,
há um consenso em torno dessas pesquisas: o trabalho do/a
pastor/a evangélico/a apresenta inúmeros desafios, os quais
interferem significativamente em sua qualidade de vida.
EBERT, C. O sofrimento Pastoral. Revista Psicoteologia, Edição nº 58, 2º semestre de 2016.

*(a) Lotufo Neto (1997), que fez um mapeamento da prevalência de transtornos mentais entre ministros religiosos;
(b) Oliveira (2005), que buscou saber como é o cuidado de quem cuida, referindo-se ao cuidador pastor;
(c) Silva (2004), que pesquisou especificamente sobre as vivências de prazer e sofrimento que envolvem a profissão pastor;
(d) Ebert e Soboll (2009) que buscaram identificar a organização pastoral e suas vivências pelo viés da Psicodinâmica do Trabalho.

Silva (2004) e Ebert e Soboll (2009), apontam para uma


semelhança entre o trabalho pastoral e o trabalho no
mercado secular na exigência cada vez maior do líder,
acarretando em alterações físicas, psíquicas e sociais.
As exigências estabelecem que “ser apenas um bom pregador dominical
não basta, tem que ser também um bom vendedor de bens (simbólicos ou
reais), um bom líder comunitário, um bom radialista, um bom advogado,
psicólogo, político etc.” (Silva, 2004, p.160).

Há uma importação dos modos de ser e de fazer do


mundo corporativo para o âmbito da igreja.

Neste sentido á uma redefinição, nada teológica mas


mercadológica da missão da igreja e do papel do/a
pastor/a.

Nessa ideologia mercadológica o que vale é o resultado... a produtividade.

O imperativo aqui é da ÉTICA CONSEQUENCIALISTA (Pragmatismo e


Utilitarismo), ou seja, ética dos resultados.

2
27/08/2021

Pragmatismo: a boa conduta é aquela que permite ao agente conseguir


aquilo que ele queria. É portanto conseguir o que se queria. Com isso o outro é
apenas instrumento do seu próprio sucesso. O outro não tem valor em si. O outro
é instrumentalizado... coisificado.
Utilitarismo: que a boa conduta não é a vitória de quem agiu, mas sim a
felicidade do maior número. A esta abordagem chamamos utilitarismo (John Stuart
Mill). A ideia central do utilitarismo está em que o valor moral de uma ação não está na ação mas no
efeito da ação, mas o bom efeito da ação é a alegria do maior número de afetados por esta ação (moral
utilitarista). Esta é uma moral do mundo corporativo.

EXEMPLO - Avaliar o ministério de um/a pastor/a:


PRAGMATISMO: A pessoa alcançou o objetivo que se propôs. Ele/a amplia seu poder frente àqueles/as que não
sabiam e agora estão aprendendo.
UTILITARISMO: Deve se passar uma ficha entre os responsáveis para que avaliem a sua satisfação.

Como são respostas consequencialistas, a ação em si não importa, o que importa é se o/a pastor/a conseguiu o que
queria (pragmatismo), ou se fez feliz o maior número de membros (utilitarismo).

https://static.todamateria.com.br/upload/zy/gm/zygmundbauman-cke.jpg

Algumas característica
https://static.todamateria.com.br/upload/zy/gm/zygmundbauman-cke.jpg

Algumas característica

3
27/08/2021

Igreja Cristã através dos tempos...


Pré-Moderna Moderna Pós-Moderna
A verdade para a igreja pré- A verdade para a igreja moderna Na igreja da pós-modernidade é a
moderna era o que a elite é o que a razão consegue sensação (felicidade, satisfação,
eclesiástica dizia ser a revelação explicar prazer, completude,
de Deus (quem desobedecesse conforto, consolo)... tudo
era considerado herege e jogado (exegese, hermenêutica e centrado numa subjetividade
na fogueira). homilética). egoísta, consumista, hedônica,
egocêntrica...).

O próprio sujeito é a medida de


todas as coisas. Como então
confrontar e dizer que aquilo que
disse não é uma verdade? É
impossível.

Vivemos um tempo de
customização
da religião
Há uma personalização, adaptação e adequação da
religião aos desejos da pessoa.

O individual/pessoal se coloca acima do coletivo, do


institucional, do doutrinal.

O indivíduo constrói seu próprio corpo doutrinal. Mistura várias


tradições religiosas e as subordina a seus desejos pessoais.

Vivemos um tempo de
customização
da religião
Cristãos marcados por uma espiritualidade consumista,
acostumados a customizar sua fé, desejam uma igreja que
corresponda às suas expectativas pessoais.

Para estes, o/a pastor/a faz parte do pacote de “BENS RELIGIOSOS”


oferecidos pela igreja e deve, portanto, responder às suas
expectativas.

4
27/08/2021

Quais funções, tarefas, ações


devem ser realizadas pelo/a pastor/a?

Existem várias expectativas quanto a isso.

Objetivas e Subjetivas

Coletivas e Individuais

Institucionais e Pessoais

Ministério Pastoral... Expectativas

Além das expectativas da comunidade


de fé, existem muitas outras.

Família
Comunidade Família

Família
Pessoa Família
Instituição

Família
Companheiros/as Família
???????? Família
Sociedade

5
27/08/2021

Quem
sou
eu???
estou

Pastor (a) vizinho (a)

Líder
Liderado Marido/Esposa Irmão (ã)

Para um relacionamento adequado com a


realidade, faz-se necessário que o/a pastor/a
invista tempo e energia para conhecer a:

Apontamentos baseados no artigo: FARIA, Almir Linhares. Ética pastoral como fruto da vocação in: Psicologia e ajuda
Pastoral. São Paulo: Imprensa da Fé, SD. Produzido pelo CPPC (Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristão)

6
27/08/2021

I - O CONHECIMENTO DE SI
Quanto maior conhecimento uma pessoa tem de suas
motivações, habilidades e interesses, maiores são suas
possibilidades de ser um agente consciente de seu
estar no mundo.

As expectativas que temos sobre como os


outros nos veem e o que esperam de
nós, pode orientar nosso
comportamento tanto para corresponder
como para negar o que imaginamos que
se espera de nós.

É importante que para um conhecimento adequado


de si, que o individuo aprenda a sair de si mesmo
diante de outra(s) pessoa(s).

É necessário a coragem de, sem defesas, se


expor em sentimentos, ideias e problemas
pelos quais se passa, diante de outro que
possa nos ajudar no confronto e reflexão
sobre nossa conduta e a historia de nossa
vida.

Por ser doloroso tomar consciência de si ,


evitamos e resistimos inconscientemente a um
confronto conosco mesmo.

Diante disto as reflexões que


uma pessoa pode fazer
isoladamente sobre seu próprio
comportamento, apesar de
necessárias, não são suficientes
para um conhecimento integral
dele mesmo.

7
27/08/2021

No caso do/a pastor/a


deveríamos citar, a título
de exemplo, uma ênfase
doutrinária ou uma
forma de dirigir a
congregação como
satisfazendo muito mais
a necessidades pessoais
inconscientes, que
suprindo necessidades
reais da congregação.

II - O CONHECIMENTO DA CONGREGAÇÃO

A congregação tem a sua


história, e, portanto
determinadas motivações,
tendências,
condicionamentos e
possibilidades estão
presentes no modo como
ela se relaciona com suas
lideranças ou vive o
evangelho.

Os fatores específicos de cada igreja local


não podem ser ignorados:

realidade econômica pastorados anteriores

sociocultural lideranças leigas

origens da igreja no lugar

situação geográfica

8
27/08/2021

Ao lado desta visão mais globalizante da igreja é


importante ressaltar que, em última análise, ela é
composta por indivíduos que também tem suas próprias
histórias.
Será, então, a mescla e
interação destas historias
individuais, com a historia
da Congregação e da
sociedade que comporão
a complexa realidade que
está presente em todo
grupo humano.

III - O CONHECIMENTO DA SOCIEDADE

A sociedade deve ser levada


em consideração.

Qual a história e o momento


atual.

Quais os desafios que esta


trás para a missão da igreja

9
27/08/2021

Igreja Metodista
Estudo de caso

Qual a diferença?
Presbítero/a
Pastor/a
Missionário/a Qual a diferença?
Evangelista
 Documental  Prática
Cânones, Regimento, Cotidiano da igreja local
Regulamento...

Expectativa institucional

Cânones
Igreja Metodista

Art. 60 - Compete ao/à Pastor/a

Presidir Elaborar Ministrar Orientar / Usar


Concílio Local, CLAM e Pré-Projeto PLAM Sacramentos Material Metodista
Comissão de Indicações Ação-Dialogada Cerimônias do Ritual Ensino e Ministérios

Supervisionar Zelar Pregar Esforçar-se


Coordenar Sermão Conforme Relações interpessoais
Organização/Ministérios Liturgia Doutrina Metodista Manual de Disciplina

Escriturar Exortar
Expedir Sobre o dízimo
Documentos/Certidões Carta Pastoral

Relatar Assistir a membresia


Concílio Local, SD e Bispo Visitando, fortalecendo,
Situação da igreja local animando, exortando...

Cumprir Instruir
Fazer Cumprir Novos membros, noivos,
Documentos/Decisões pais do batizando...

Empossar Edificar / Equipar Elaborar Cumprir


Liderança Aperfeiçoar Plano de Ação Pastoral Código de Ética
da igreja local Membros da igreja local

Zelar Comparecer
Atender Consagrar
Doutrina / Costumes Concílios
Convocação Episcopal Evangelista
Metodismo Distrital e Regional

10
27/08/2021

Subseção I Do Pastor e da Pastora

Art. 59. A atividade de Pastor ou Pastora, regulamentada nestes Cânones, é exercida por membros clérigos integrantes da Ordem
Presbiteral ou do Ministério Pastoral.

Art. 60. Compete ao Pastor e à Pastora, sob a ação do Espírito Santo:


I - como presidente do Concílio Local (área administrativa):
a) convocar e presidir as reuniões do Concílio Local e da CLAM;
b) decidir questões de ordem suscitadas nas reuniões do Concílio Local;
c) supervisionar o funcionamento da organização local e coordenar o trabalho desenvolvido pelos Ministérios locais;
d) organizar a pauta dos assuntos para as reuniões do Concílio Local, em conjunto com o/a Secretário/a;
e) cuidar para que o Plano para a Vida e a Missão da Igreja Metodista, o Plano Nacional Missionário, o Plano Regional de Ação Missionária
e o Plano Distrital de Ação Missionária, aprovados pelos respectivos Concílios, sejam a base para o Plano Local de Ação Missionária, em
todas as suas áreas;
f) determinar o horário dos cultos regulares, ouvindo o Concílio Local;
g) fazer a escrituração dos livros e registros sob sua responsabilidade;
h) expedir documentos, tais como: certidão de batismo, de recepção de membro, de casamento, de ofício fúnebre, cartas de transferência,
atas e outros que venham a ser oficializados;
i) conceder transferência de membro, para outra igreja local, solicitada por escrito e dar baixa no rol da igreja local, após obter a
comunicação do recebimento de transferência pelo Pastor ou Pastora de destino;
j) presidir a Comissão de Indicações;
k) relatar, anualmente, os trabalhos e a situação da igreja local ao Concílio Local e ao Concílio Distrital, enviando cópia ao/à
Superintendente Distrital e Bispo ou Bispa Presidente;
l) cumprir e fazer cumprir, na igreja local, os Cânones, as Pastorais do Colégio Episcopal e as decisões e resoluções dos Concílios Local,
Distrital e Regional;
m) preencher os formulários estatísticos e enviá-los à Sede Regional nos prazos previstos, com cópias para o/a Superintendente Distrital;
n) dar posse às pessoas eleitas pelo Concílio Local e convocar os órgãos coletivos para organizá-las;
o) atender às convocações episcopais;
p) receber ação disciplinar contra membro leigo;
q) receber as pessoas responsáveis pelos Ministérios e instituições locais, e com elas discutir propostas e projetos de atividades e de
material necessário ao cumprimento de seus programas de trabalho, para incorporação ao Plano Local de Ação Missionária;
r) coordenar o trabalho desenvolvido pelas áreas da igreja local, como canais da ação pastoral e expressão dos dons e ministérios dos seus
membros.

II - como função pastoral:


a) ministrar os sacramentos, oficiar as cerimônias do Ritual e pregar o Evangelho em conformidade com as doutrinas e práticas da Igreja
Metodista, zelando pela seriedade da pregação e da liturgia;
b) exercer a tarefa de edificar, equipar e aperfeiçoar os membros da igreja local, visando à sua capacitação sob ação do Espírito Santo, para
o cumprimento da Missão, em todas as áreas da existência e da comunidade humana;
c) participar da elaboração do Plano Local de Ação Missionária, incluindo no mesmo seu Plano de Ação Pastoral;
d) cuidar para que o Plano para a Vida e a Missão da Igreja, o Plano Nacional Missionário e o Plano Regional de Ação Missionária, aprovados
pelos respectivos Concílios, sejam a base para a ação missionária da Igreja local, em todas as suas áreas;
e) dar especial atenção ao fiel cumprimento, pelas pessoas responsáveis sob sua supervisão, das atribuições junto aos Ministérios, órgãos e
instituições, especialmente, cuidando para que a formação, integração e dinâmica de dons e ministérios seja constante na vida da igreja
local;
f) zelar pelo nome, doutrinas e práticas da Igreja Metodista;
g) orientar e usar todo o material de Educação Cristã Metodista para a Escola Dominical e demais trabalhos da igreja local;
h) esforçar-se para que as relações interpessoais da igreja local sejam procedidas de acordo com o Manual de Disciplina;
i) exortar os membros da igreja local à fidelidade nos dízimos, subsidiando-se da Pastoral do Dízimo.
j) dar assistência aos membros da igreja, visitando-os, fortalecendo-os na fé e animando-os na prática das virtudes cristãs, exortando-os e
admoestando-os em casos de necessidade;
k) dar especial atenção às pessoas enfermas, ministrando-lhes conforto espiritual;
l) acolher e instruir candidatos/as a membros da igreja, segundo as normas estabelecidas, e receber membros à comunhão da Igreja,
outorgando-Ihes a respectiva certidão;
m) instruir, segundo normas estabelecidas, os noivos para o rito do matrimônio e para os deveres da vida conjugal;
n) instruir o pai e a mãe, ou responsáveis, a respeito de seus compromissos ao pedir o batismo de uma criança;
o) acolher pessoas que se sentem vocacionadas, orientá-las e apresentá-la ao Concílio Local como candidatas à Ordem Presbiteral ou ao
Ministério Pastoral;
p) cumprir e fazer cumprir os Cânones em sua jurisdição;
q) comparecer aos Concílios Distrital e Regional correspondentes, a Institutos Ministeriais e a outras reuniões consideradas obrigatórias;
r) relatar ao Concílio Local, ao/à Superintendente Distrital e ao Bispo ou Bispa Presidente, especialmente quanto à situação moral e
espiritual da igreja local;
s) desafiar e instruir o membro da igreja a iniciar um Ponto Missionário no local para o qual se mudou e onde não exista trabalho metodista;
t) cumprir as orientações do Código de Ética do Ministério Pastoral;
u) comissionar os coordenadores e coordenadoras de ministérios; v) consagrar Evangelista;

Qual a semelhança???

Não seria melhor chamá-lo/a de:

Professor Médico

Líder Guia

Mestre Conselheiro

Chefe Etc

11
27/08/2021

É na figura bíblica do Deus-Pastor que se encontra a


fundamentação teológica para a utilização deste
termo até os dias de hoje.
Há uma longa tradição bíblico-teológica.
Por que utilizamos uma profissão tão antiga como essa?
Na nossa sociedade moderna ela não tem nenhuma projeção.

O Ministério do/a
PASTOR/A
é “UM” entre vários “OUTROS”
ministérios existentes no meio do Povo de Deus.

Não é maior ou melhor que outros. Apenas é diferente.


Tem suas especificidades.

Bibliografia
IGREJA METODISTA. Plano Nacional Missionário. São Paulo: Cedro, 2003.
JOSGRILBERG , R de S. A Igreja e o Ministério na crise de uma sociedade de meios.In:
RENDER, H.(org). Vocação Pastoral em debate. São Paulo: EDITEO, 2005.
LAZIER, Josué Adam, O Carisma do Ministério Pastoral, São Bernardo do Campo: Editeo,
2003.
FARIA, Almir Linhares. É tica pastoral como fruto da vocação in: Psicologia e ajuda Pastoral.
São Paulo: Imprensa da Fé, SD. Produzido pelo CPPC (Corpo de Psicólogos e Psiquiatras
Cristão)
NOGUEIRA, P D. DONS E MINISTÉRIOS uma estrutura organizacional que visa a realizar a
missão de Deus. TCC – Bacharel em Teologia pela Faculdade de Teologia da Universidade
Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo: Fateo, 1994.
LOCKMANN, Paulo de Tarso Oliveira, Texto distribuído no plenário do Encontro Nacional de
Pastores e Pastoras, ocorrido de 18 a 21 de agosto de 1998, nas dependências do SESC
Grussaí, de São João da Barra (RJ).

12
27/08/2021

DADOS DE IMAGENS UTILIZADAS MÓDULO: Ministério Pastoral


TEMA: Práxis da Vocação Pastoral

Todas as figuras utilizadas foram produzidas pelo próprio professor, através de


seu avatar no aplicativo Bitmoji.

REDES SOCIAIS
paulo.dias@metodista.br

MÓDULO: Ministério Pastoral


paulodiasnogueira.blogspot.com.br TEMA: Práxis da Vocação Pastoral

revpdn@gmail.com

facebook.com/paulo.diasnogueira

@revpdn

www.youtube.com/user/revpdn

pt.slideshare.net/revpdn

@rev_paulo

13

Você também pode gostar