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O necrochorume

A preocupação com necrochorume resultante da


decomposição dos corpos é extremante recorrente. Portanto a
solução encontrada foi baseada na já utilizada em Curitiba na
necrópole ecumênica.
No cemitério vertical, o defunto não tem contato com o solo
e neste caso o processo de sepultamento é diferente dos
convencionais. O caixão é deposto sob uma espécie de bandeja
impermeabilizante e o líquido é retido ali até que se evapore por
completo. Os gases resultantes do processo de
evaporação passam por um filtro com moléculas de carvão que age
por adsorção (quando uma molécula gruda em outra, anulando o
efeito que teria na atmosfera).
Do total da decomposição do corpo humano, 70% é líquido e
o produto resultante do processo de coaliquação desse líquido se
transforma em chorume que pode ou não ser
contaminante. Quando em contato com o solo o líquido percorre
com o risco de atingir os lençóis freáticos.
Neste procedimento de decomposição, o chorume não fica
agrupado aos ossos, impedindo a contaminação.

Informações obtidas em:


https://zonaleste.wordpress.com/2009/06/24/necrochorume-causa-
polemica-nos-cemiterios-de-curitiba/

Figura 1: Ilustração do fenômeno da adsorção sobre o carvão: As


bolinhas coloridas representam moléculas de gases hipotéticos
recorrentes do necrochorume e que são adsorvidas na superfície
do carvão (bolinhas pretas) após certo tempo.

Figura 1: Ilustração do fenômeno da adsorção sobre carvão: as bolinhas coloridas


representam moléculas de gases hipotéticos A e B que circulam no interior da geladeira e que
são adsorvidas na superfície do carvão (bolinhas pretas) após certo tempo.

Capital da Notícia
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