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APOSTILA
Laboratório de
Fundamentos de
Eletrônica
EL8210 /
NEA210
CENTRO UNIVERSITÁRIO da FEI - v5.2 (agosto/2021)
Índice
O funcionamento dos circuitos retificadores será abordado em detalhes nas aulas de teoria. Em
relação ao valor de pico ou valor máximo (V M) da senoide retificada em meia onda, demonstra-se
que o valor médio é dado por VDC = VCC = VMÉDIO = VM⁄π . Portanto, como o galvanômetro do
voltímetro ca medirá o valor médio da tensão senoidal retificada em meia onda (v O) e não o valor
eficaz da senoide (vI), será necessário utilizar um fator de correção. Se para um sinal senoidal, de-
monstra-se que o valor eficaz é dado por VRMS = Vef = VM⁄√2 , a relação Vef⁄VMÉDIO que é
conhecida por Fator de Forma, resulta:
valor eficaz da senoide VM⁄√2
Fator de Forma = = ≅ 2,22
valor médio da senoide retificadaVM⁄π
Observe que esta relação somente é válida para sinais com formato puramente senoidal
aplicados em retificadores de meia onda (e ainda admitindo que o diodo do circuito seja ideal).
ATENÇÃO: Estas informações não são válidas para multímetros digitais "True RMS", que
fornecem a leitura correta do valor eficaz de qualquer formato de onda.
IV. Parte Prática
1.1. Montar o circuito da figura 1 ajustando a fonte de tensão contínua (constante) para 12V.
A
INSTRUMENTO DE MEDIDA
12V
B
Figura 1 – Circuito para medida de tensão com o auxílio de voltímetro ou de osciloscópio.
1.2. Com o auxílio dos multímetros analógico e digital, medir a tensão entre os pontos A e B (VAB)
para os instrumentos ajustados nas escalas de "volts cc" e "volts ca", preenchendo a tabela I.
Tabela I – Uso de Multímetros
Escala do VAB [V] VAB [V] VAB eficaz [V] VAB médio [V]
Instrumento (analógico) (digital) (valor teórico) (valor teórico)
"volts cc" 12 12
"volts ca"
O valor medido de uma tensão contínua constante com o multímetro digital ajustado para volts
ca resultou igual a porque nesta condição ele não lê o valor médio de um sinal.
1.3. Ajuste o osciloscópio (por exemplo, use o canal 1 – CH1) para acoplamento cc pressionando a
tecla CH1/menu (ou tecla 1) e buscando no lado direito da tela a indicação do tipo de
acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla ao lado. Verifique ainda na tela o
ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1 (ponta de prova não atenuadora).
Utilize a
tecla AUTOSE (ou "AUTO-SCALE" dependendo do osciloscópio recebido) para um ajuste
imediato da forma de onda na tela do osciloscópio (acerto automático das escalas vertical e
horizontal).
1.4. Medir a tensão VAB (de pico, pico a pico e médio), preenchendo a tabela II (pressione a tecla
MEASUR para obter diretamente na tela várias medidas). Desenhar também a forma de onda
observada devidamente cotada em amplitude.
Tabela II – Uso de Osciloscópio
VAB (V)
0
t (s)
2.1. Para o circuito da figura 2 medir a tensão V AB com os multímetros analógico e digital nas
escalas de "volts cc" e "volts ca", preenchendo a tabela III. Como o transformador opera em
vazio (isto é, sem carga), assuma que o valor teórico esperado seja o valor nominal
(6Veficazes) mais 20%.
0
t (s)
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Familiarização e uso de diodos de uso geral e polarização de diodos emissores de luz - LEDs.
Análise de circuitos com diodos e avaliação dos resultados obtidos.
Familiarização e uso de capacitores eletrolíticos monitorando sua descarga através de um LED.
Aprender a utilizar o "protoboard" (matriz de contatos) para a montagem de circuitos.
Componente: Símbolos:
A leitura do valor nominal dos resistores é dada através do código de cores. Os resistores podem
apresentar 4 ou 5 faixas coloridas. No resistor com 5 faixas, as 3 primeiras faixas indicam valores
significativos, a 4ª indica o valor multiplicativo (número de zeros) e a 5ª, a tolerância. No caso do
resistor com 4 faixas, a leitura é praticamente igual, porém existem apenas 2 faixas que indicam os
valores significativos. A seguir está a tabela de código de cores para resistores.
Valor nominal (): 1 1,2 1,5 1,8 2,2 2,7 3,3 3,9 4,7 5,6 6,8 8,2 9,1
• Diodo:
Componente: A K Símbolo:
(anodo) (catodo) A K
FAIXA
• LED:
Componente: Símbolo:
CHANFRO A K
A K
K – terminal mais curto ou mais próximo do chanfro
• Capacitor Eletrolítico:
Componente: Símbolos:
+ –
+ –
RADIAL AXIAL
+ –
As figuras abaixo esclarecem o uso de um "protoboard" típico (as linhas contínuas mostram
como os pontos para inserção dos terminais dos componentes estão conectados).
A K
K A
5V
5V
6V x 3W 6V x 3W
(Circuito 1) (Circuito 2)
2.1. Monte o circuito 3 (não se esqueça do resistor de 100), observando se o LED acende.
2.2. Meça os valores de VR e VLED anotando-os na tabela II. Termine de preencher a tabela
calculando a corrente para cada circuito (I = VR/100).
I VR I VR
100 ohm
100Ω 100 ohm
100Ω
A K
5V 5V
VLED VLED
K A
(Circuito 3) (Circuito 4)
2.4. Montar o circuito 5 (montagem dos LEDs em série) e observar o acendimento dos LEDs.
V1 V2
R1 R2
120ohm
120Ω 39ohm
33 ou 39Ω
9V 6V
(Circuito 5) (Circuito 6)
2.5. Inverta a polaridade do LED vermelho e observe o que ocorre. Complete a frase a seguir.
2.6. Montar o circuito 6 (montagem dos LEDs em paralelo) e observar o acendimento dos LEDs.
2.8. Neste item será verificada a descarga de um capacitor por meio do acendimento de um LED
(observe o circuito 7). Assim, é necessário que o capacitor seja primeiramente carregado (chave
na posição A) para a posterior descarga (chave na posição B).
470Ω A B 220Ω
5V
+
4700F
(Circuito 7)
Monte o circuito 7, prestando atenção nas polaridades do capacitor e do LED (a chave será
simplesmente um fio manualmente conectado em A ou B). Com a chave na posição A, aguarde
uns 10s (no mínimo por um tempo t c) para o capacitor carregar. Em seguida, passe a chave para
a posição B e observe o que ocorre com o LED. A figura a seguir auxilia na montagem do
circuito no "protoboard".
470Ω 220Ω
À fonte cc de 5V
{ +
–
A B
Complete a frase a seguir:
tc =s
Cálculo do tempo de descarga:
td =s
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RS= 10 D
R
T
Figura 1 – Circuito retificador de meia onda.
1.2. Com o auxílio do multímetro ajustado na escala para a medida de tensões contínuas cc, medir
o valor médio da tensão no secundário do transformador e na carga, preenchendo a coluna
correspondente da tabela I. Complete-a com os valores de pico calculados a partir da medida do
valor médio da tensão na carga. Utilize estas expressões aproximadas:VOmédio ≡ VOCC ≅ VOM⁄π
e VSpico ≡ VSM ≅ VOM + 0,7 . Obs: VOpico ≡ VOM
Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1 (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSE
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).
IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").
vS (V)
0
t (s)
vO (V)
0
t (s)
Obs: fique atento aos valores de pico medidos com o osciloscópio, pois, devem
corresponder (aproximadamente) aos anteriormente calculados (tabela I).
1.4. Em seguida, acrescentar em paralelo à carga RL, um capacitor de 470F conforme mostra a
figura 2. Cuidado com a polaridade do capacitor.
R RS= 10 D
T
Figura 2 – Circuito retificador de meia onda com filtro capacitivo.
1.5. Observe com o osciloscópio (ainda em acoplamento cc) a forma de onda de vO e complete
as frases a seguir:
A capacitância não pode ser excessivamente elevada por conta do risco de queima do diodo por
conta do excesso (surto) de corrente ao ligar o circuito (capacitor totalmente descarregado).
Por outro lado, uma capacitância muito baixa acarreta numa rápida do
capacitor resultando em um "ripple" .
1.6. Observe novamente a forma de onda de vO, mas desta vez, com o osciloscópio ajustado para
acoplamento ca. Pressione a tecla AUTOSET e meça a tensão de "ripple" de pico a pico na carga.
VOripple = V
R RS1=10 D1
rede vS RL
127Vef T vO
1k
60Hz vS
S RS2=10 D2
2.2. Com o auxílio do multímetro ajustado na escala para a medida de tensões contínuas cc, medir
o valor médio da tensão no secundário do transformador (entre R e T ou entre S e T) e na
carga, preenchendo parte da tabela II. Complete-a com os valores de pico calculados a partir da
medida do valor médio da tensão na carga. Para o cálculo, utilize estas expressões
aproximadas:
VOmédio ≡ VOCC ≅ 2 VOM⁄π e VSpico ≡ VSM ≅ VOM + 0,7 . Obs: VOpico ≡ VOM
vO (V)
0
t (s)
Obs: fique atento ao valor de pico medido com o osciloscópio, pois, deve corresponder
(aproximadamente) ao anteriormente calculado (tabela II).
2.4. Em seguida, acrescentar em paralelo à carga RL, um capacitor de 470F conforme mostra a figura
4. Cuidado com a polaridade do capacitor.
R RS1=10 D1
rede vS RL
127Vef T
C 470F vO
1k
60Hz vS
S RS2=10 D2
2.5. Apenas observe com o osciloscópio (ainda em acoplamento cc) a forma de onda de vO.
Obs: Note, que o efeito da fitragem capacitiva é em linhas gerais, idêntico ao que ocorreu para o
circuito de meia onda. Então, as frases completadas no item 1.5 também se aplicam a este caso.
2.6. Observe novamente a forma de onda de vO, mas desta vez, com o osciloscópio ajustado para
acoplamento ca. Pressione a tecla AUTOSET e meça a tensão de "ripple" de pico a pico na carga.
VOripple = V
1.1. Montar o circuito da figura 1a. Para a montagem em "protoboard" sugere-se seguir as
indicações da figura 1b.
~ Ponte retificadora integrada
~+~
–560Ω
Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1 (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSE
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).
IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").
vC (V)
0 t (s)
vO (V)
0 t (s)
1.4. Retire do "protoboard" APENAS o diodo zener e o resistor de 180Ω. Os demais componentes
serão utilizados na próxima montagem.
2.1. Montar o circuito da figura 2a. Para a montagem em "protoboard" sugere-se seguir as
indicações da figura 2b, reaproveitando parte da montagem anterior (etapas de retificação e
filtragem).
2 7805
~ vO
C1 470F C2 0,1F RL 560
vC
1 2 3
7805
12 3
Ao secundário do transformador
~+~
– C1 C2 560Ω
vC (V)
0 t (s)
vO (V)
0 t (s)
2.3. Medir a tensão de "ripple" de pico a pico de v C e de vO, com o osciloscópio ajustado para
acoplamento ca (assim, o nível médio do sinal não será mais medido, podendo-se diminuir a
escala vertical do osciloscópio – simplesmente pressione a tecla AUTOSET). Anote os valores
medidos.
VCripple = V VOripple = V
Obs: a comparação qualitativa entre os valores das tensões de "ripple" na entrada e saída do
estabilizador com CI deve resultar idêntica à do item 1.3 (inclusive a correspondente
justificativa).
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PINO FUNÇÃO
1 Referência – terra (zero volts – terminal negativo da fonte cc)
2 Sua tensão é comparada com uma tensão de referência interna (VCC/3)
3 Saída: pode assumir o valor da tensão de terra (zero) ou de VCC
4 Zero volts saída = zero volts, VCC volts operação normal
5 Permite alterar as tensões internas de referência (para comparação)
6 Sua tensão é comparada com uma tensão de referência interna (2VCC/3)
7 Pode estar em aberto ou em zero volts (depende das tensões dos pinos 2, 4, 5 e 6)
8 Alimentação do CI (4,5V < VCC < 16V) – tensão positiva em relação a do pino 1
Circuito Monoestável com o CI 555
Em cada estado a saída assume um valor distinto de tensão de 0 ou VCC volts (nível lógico "0" ou
"1").
Assim, a variável lógica de saída pode ser usada como base para um temporizador.
Este circuito tem muitas aplicações: geração de atrasos, temporizações propriamente ditas,
eliminação de ruídos de chaveamento, etc.
No diagrama de tempos representado abaixo, o disparo ocorre sempre que a variável Disp vai de
"1" para "0". Observe que uma vez disparado, o monoestável continua contando o tempo Ti sem
disparar novamente. Isto se deve ao circuito estar no estado instável, não sendo susceptível às
variações do sinal de disparo (Disp).
Ti Est. estável
SAÍDA
Disp
Obs: Para o correto funcionamento do circuito monoestável com o LM555, o sinal "Disp" deve
retornar a "1" antes do final do tempo "Ti" (estado instável). Caso contrário, o tempo de
duração do estado instável será estendido até o retorno de Disp para "1". Isso ocorre por conta
da configuração interna do circuito lógico (digital) do LM555, cuja explicação foge ao escopo
desta disciplina.
O circuito monoestável com o CI555 pode ser observado na figura 2.
+VCC
8
R Rx Vcc
4 RST
7 DISOUT THR 3
6 TRI Saída
+
C 2
CON
GND
5
CH
DISPARO 1
Para este circuito, pode-se demonstrar que a duração do estado instável é dada por:
Ti = 1,1 R C [s]
sendo R o valor da resistência em ohm [] e C o valor do capacitor em farad [F].
Sensor de Presença
VCC = 5V
R1 R2
47 1
TIL78
TIL32
Saída
R3 10M
ACOPLAMENTO ÓPTICO
Figura 4a: Vista de uma das placas didáticas (placa A) a ser utilizada no experimento com
destaque ao "driver" do LED.
Conexão de GND
Conexão de +VCC
Diodo de proteção
GND
R
100kΩ
+
C
– CH
Pino 2 GND
Figura 4b: Vista da outra placa didática (placa B) que poderá ser utilizada no experimento. Nesta
placa não há o "driver" para cada LED (vermelho) porque os mesmos já se encontram
conectados nas saídas dos CIs em série com resistores limitadores de corrente – 180Ω).
1. Montagem de um temporizador
1.1. Monte o circuito monoestável como especificado no diagrama abaixo (figura 5) usando
R=100kΩ e C=47F×16V (cuidado com a polaridade do capacitor).
Placa A: faça a ligação para o driver do LED (localizado na parte superior da placa) na saída do
555 (pino 3). Não se esqueça de interligar o pino 4 (reset) a V CC. Os pontos de conexão
com a indicação VCC já estão interligados com +5V (via circuito impresso).
Placa B: veja as indicações das conexões na figura 4b. O pino 2 corresponde ao borne verde.
Repare que existem componentes previamente soldados na placa.
VCC = 5V VCC = 5V
*10k
R 100k R 100k
CH CH
84 84
7 2 7 2
6 555 6 555
+ AO "DRIVER" + 3 *componentes
C 3 C sol na placa
DO LED *dados
15 15
*180
10nF 10nF
PLACA PLACA
Figura 5: Esquema elétrico do circuito a ser montado (conforme a placa usada).
1.2. Depois que terminar a montagem ligue a alimentação da placa, ligue a chave e verifique o seu
funcionamento. Aperte e imediatamente solte o botão do interruptor. Observe o que ocorre com
o LED e complete as frases a seguir:
Ao pressionar e soltar o botão do interruptor, o LED por um determinado espaço
de tempo, que é a duração do estado do circuito monoestável.
Este é disparado por causa da tensão no pino 2 do 555 que muda de _ V para V ao
pressionarmos o botão e que deve ser rapidamente liberado para o funcionamento
do circuito (característica inerente do CI 555).
1.3. Meça com o cronômetro o tempo no qual o LED permanece aceso. Calcule o tempo
teoricamente esperado. Preencha a tabela abaixo e explicite os cálculos efetuados.
Medido Calculado
Ti (s)
Cálculos:
1.4. Substitua o resistor R por um resistor de 270kΩ. Meça novamente o tempo no qual o LED
permanece aceso. Preencha a tabela abaixo e explicite os cálculos efetuados.
Medido Calculado
Ti (s)
Cálculos:
1.5. Substitua agora o capacitor C por um capacitor de 22F (cuidado com a polaridade na hora da
montagem!) e mantenha o valor de R em 270kΩ. Meça novamente o tempo no qual o LED
permanece aceso. Preencha a tabela abaixo e explicite os cálculos efetuados.
Medido Calculado
Ti (s)
Cálculos:
2.2. Obstrua momentaneamente a passagem de luz entre o fototransistor e o LED (do módulo
externo) e observe o que ocorreu.
Complete a frase a seguir:
Ao obstruir momentaneamente a passagem de luz notou-se um comportamento do circuito
monoestável absolutamente ao do item 1.2 (incluindo a necessidade da
obstrução apenas momentânea do feixe de luz).
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• 01 Placa Didática – Digitais I com "sonoalarme" ou uma placa dedicada ao LM555 (preferencial)
• 01 Fonte CC de 5V
• 02 resistores de 2,2k, 01 resistor de 1M e 4,7k
• Capacitores (um de cada e todos de 16 V): 22µF, 100µF, 220µF e 470µF
• 01 cronômetro digital
• 01 módulo externo (porta e janela)
• fios para ligações
• 12 cabos banana-banana
Existem várias formas de se obter um oscilador. Para frequências altas podemos utilizar um
cristal de quartzo, que associado a capacitores, resistores e componentes ativos (por exemplo,
transistores bipolares de junção) é capaz de gerar uma onda quadrada com uma determinada
frequência. Outra forma é através do CI 555. No entanto, deve-se deixar claro que esse circuito
integrado não é capaz de operar em frequências muito elevadas (como no exemplo do computador)
limitando-se à faixa das centenas de quilohertz.
decorridos T1 s
Estado instável 1 Estado instável 2
Circuito Energizado Saída = 1 Saída = 0 Circuito Energizado
decorridos T2 s
Saída
T1 T2
+VCC
8
Ra Vcc
4 RST
7 DISOUT THR 3
6 TRI Saída
2 CON
Rb 5 GND
C + 1
vC
Para a análise do circuito, pode-se admitir (em função circuito interno do 555) como condição
inicial que o capacitor esteja inicialmente descarregado (tensão nula nos pinos 2 e 6, isto é, vC = 0),
que o pino 7 esteja em estado aberto e que a tensão de saída seja VCC. Assim, o capacitor iniciará
um
ciclo de carga através da corrente passando
Tensão nos pinos 2 e 6 por Ra e Rb.
2VCC/3 Quando a tensão vC a ultrapassar o valor de
VCC/3 não haverá alteração no comportamento
VCC/3 externo do 555, mas, isso será detectado (via
0 t
pino 2) e memorizado por seu circuito interno.
no pino 3 Porém, quando a tensão vC atingir a 2VCC/3,
Tensão
haverá mudança na tensão de saída (pino 3)
VCC de VCC para zero (detectado via pino 6) e no
estado do pino 7 que passa a ser curto-
circuitado com o terra. Nesse instante, o
t capacitor inicia um ciclo de descarga através
0 T1 T2 do resistor Rb, pois o nó comum a Ra e Rb
tem seu potencial fixado em zero.
Assim, a tensão vC decrescerá ao longo do tempo até que ao atingir o valor de V CC/3, a tensão de
saída mudará para VCC e o pino 7 novamente volta a ficar em estado de circuito aberto. Portanto, o
capacitor volta a iniciar um ciclo de carga (via Ra e Rb). A partir deste ponto, o circuito já está
operando em regime permanente e enquanto estiver energizado, terá comportamento periódico
gerando em sua saída (pino 3) uma tensão retangular, enquanto que a forma de onda de vC será do
tipo conhecido como dente de serra.
A relação entre T1 e o período é conhecida como ciclo de operação (Duty Cicle D) do astável:
D = T1/ T = (Ra + Rb) / (Ra + 2
Para proteger portas e janelas contra aberturas indevidas podemos utilizar um simples sensor
magnético com reed-switch. O reed-switch (figura 3) é um interruptor formado por duas lâminas
flexíveis de material ferromagnético, seladas hermeticamente dentro de uma cápsula de vidro que é
preenchida por um gás inerte. Essa atmosfera de gás inerte protege as regiões de contato elétrico das
lâminas impedindo as oxidações. As lâminas estão sobrepostas, porém separadas por um pequeno
espaço. Esta configuração é comumente referida como "normalmente aberto", ou seja, sem
nenhuma intervenção, o sistema está aberto, sem nenhum contato elétrico entre os terminais.
De forma idêntica, existem sensores magnéticos com reed-switch normalmente fechados, isto é,
sem nenhuma intervenção o sistema está fechado, mantendo o contato elétrico entre os terminais. A
aproximação do imã provoca a separação das lâminas e consequentemente a interrupção do contato
elétrico entre os terminais.
VCC = 5V VCC = 5V
R1 R2 R1 R2
47 1 47 1
TIL32 TIL78 TIL32 TIL78
R3 10M R3 10M
1 5 8 1 5 48
4 10 10
6 9 6 9
3 Saída 3 Saída
2 CD4011 2 CD4011
NS NS
Reed Switch (NA) (porta fechada)
Ímã Ímã Reed Switch (NA) (porta aberta)
Figura 5: Diagrama do circuito (ilustrando duas situações: porta aberta ou fechada) do sensor
magnético e do sensor de presença implementados no módulo externo da porta e janela.
Figura 6a: Vista de uma das placas didáticas (placa A) a ser utilizada no experimento com
destaque ao "driver" do LED..
conexão de GND
Conexão de +VCC Buzina
Placa A: faça a ligação para o driver do LED (localizado na parte superior da placa) e buzina na
saída do circuito astável (pino 3 do 555). Os pontos de conexão com a indicação V CC já estão
interligados com +5V (via circuito impresso).
Placa B: Veja as indicações de conexão dos resistores e capacitores na figura 6b. O pino 2 do
circuito monoestável corresponde ao borne verde. Repare que existem componentes previamente
soldados na placa (indicados com um asterisco – circuito da figura 7b). Use uma das chaves
presentes na placa (S1 ou S2) como chave de reset (S) – basta interligar o borne de conexão de uma
delas (amarelo) ao pino 4 do 555 do circuito monoestável (borne também amarelo).
Obs: O circuito contém dois integrados 555 em configurações diferentes. CI-1 está como
monoestável (temporizador – após acionado, libera o funcionamento de CI-2 durante o estado
instável) e CI-2 como astável (oscilador – a buzina tocará de modo intermitente até o término do
estado instável do monoestável ou acionamento da chave de "reset").
S
VCC = 5V 1 VCC = 5V
0
1M Ra
84 8 4
CI-1 2 CI-2
7 7
555 555
6
3 Rb 63
+ 15 Ao LED e buzina
22µF 21
5
+
C
10nF 10nF
Figura 7a: Esquema elétrico do circuito a ser montado na placa didática A (S Chave de "reset")
ao borne verde do módulo externo
S
VCC = 5V 1 VCC = 5V
0
*10k *10k
1M Ra
*1,2k
8 4 8 *componentes
4 soldados na placa
7 CI-1 2 7 CI-
2
6 555 555
Rb 6
+ 3 3 Buzina
22µF * *
1 5 2 5
+ 1
*180 C *180
10nF 10nF
Figura 7b: Esquema elétrico do circuito a ser montado na placa didática B (S Chave de "reset")
Saída GND
+ 5V
3. Repita o item anterior, mas, ao abrir a porta, mantenha-a aberta e observe se houve alguma
mudança no funcionamento do sistema e complete as frases abaixo, considerando para as
tensões apenas valores de 0 (zero) ou 5 (cinco) volts:
Ao abrir a porta o LED e a buzina porque o reed-switch tem
seus contatos e a tensão no pino 2 do circuito monoestável muda de V para
V, acionando-o. Em sua saída a tensão muda de V para V, liberando o funcionamento
(via pino 4 – reset) do circuito . Terminado o tempo de duração do estado
instável do circuito monoestável (em torno de
25s) o sistema
.
4. Repita o item 2 para uma simulação de invasão da casa através da janela e observe o que
acontece. Complete as frases abaixo, considerando para as tensões apenas valores de 0 (zero)
ou 5 (cinco) volts:
Ao invadir pela janela o LED e a buzina porque o
fototransistor passa da saturação para o e a tensão no resistor R3 muda de V para V,
acionando o circuito em cuja saída a tensão muda de V para V,
liberando o funcionamento via pino 4 (reset) do circuito . Terminado o tempo de
duração do estado instável do monoestável (em torno de 25s) o sistema
.
5. Observando o LED, meça o tempo de 10 oscilações (LED piscando) com o cronômetro e
obtenha o valor médio do período de uma oscilação (T = tempo medido/10) e a frequência de
oscilação (f = 1/T) anotando-os na coluna "medido" da tabela abaixo. Utilize as expressões
fornecidas nas informações teóricas e calcule o período e a frequência teoricamente esperados,
explicitando no espaço abaixo estes cálculos efetuados. Complete o preenchimento da tabela.
Medido Calculado
T (s)
f (Hz)
CÁLCULOS:
Medido Calculado
T (s)
f (Hz)
CÁLCULOS:
7. Substitua agora o capacitor C por um capacitor de 470F (cuidado com a polaridade na hora
da montagem) e repita o procedimento anterior.
Medido Calculado
T (s)
f (Hz)
CÁLCULOS:
8. Substitua agora o resistor Ra por um resistor de 4,7kΩ mantendo C=470F. Com esta
alteração, o LED ficou mais tempo: aceso apagado
Montagem de um circuito básico para testar a operação de um transistor bipolar de junção (TBJ)
nas regiões de corte e saturação.
Efetuar medidas de tensões e de correntes (indiretamente) confrontando com valores calculados.
Compreender o porquê das diferenças encontradas entre valores medidos e teoricamente
esperados.
Ao efetuar medidas de tensão em algum circuito, deve-se observar com cuidado a ordem de
grandeza das resistências/impedâncias envolvidas. Se forem próximas ou superiores à resistência
interna do instrumento de medida, em alguns casos os erros de medida serão elevados. Nesta análise
será admitido que o instrumento de medida (voltímetro) é ideal, exceto por sua resistência interna
não ser infinita (um voltímetro ideal não desviaria corrente do circuito a ser medido).
A
O circuito simples ao lado serve como um bom exemplo.
Considerando a fonte de tensão cc como ideal, qualquer voltímetro
R1 seria capaz de medir corretamente a tensão entre os pontos A e C.
Significa, que o voltímetro poderia desviar qualquer valor de
12V B corrente entre esses pontos que os 12V da fonte seriam mantidos.
Abaixo é mostrado o circuito a ser utilizado nesta experiência, com o objetivo de alertar quanto
à medida da tensão entre coletor e emissor (VCE) com a chave (CH) na posição "B", isto é, com o
TBJ operando no modo de corte.
ILED
A interferência na medida fica por conta do LED cuja
curva característica típica é mostrada ao lado.
Simbologia Encapsulamento
C
E
IV. Parte Prática
1. Monte o circuito dado abaixo no "protoboard". Cuidado com a polarização do LED e do TBJ.
R2R2470Ω
VR2 470ohm
LED_red
V1
12V
IC
"chave"
"a" VR1
R1 IB
VCE
R5.6kohm
1 5,6kΩ
BC548 BP
"b" VBE Q1
2. Com a chave na posição "a", meça os valores das tensões nos resistores R 1 e R2 (VR1 e VR2) e
calcule (lei de Ohm) as correntes de base (IB) e do coletor (IC). A seguir, meça as tensões entre
base e emissor (VBE) e entre coletor e emissor (VCE), anotando todos os valores obtidos na
tabela I. Em seguida, repita as medições e anotações para a chave na posição "b".
Tabela I - Relação dos dados experimentais obtidos no circuito.
CHAVE VR1 (V) VR2 (V) IB=VR1/5,6 (mA) IC=VR2/0,47 (mA) VBE (V) VCE (V)
"a"
"b"
"b"
CÁLCULOS (resultados teoricamente esperados):
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Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1 (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSE
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).
IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").
0 t [s]
vo [V]
0 t [s]
+10V
R3 = 10kΩ –10V
vi vo
vi [V]
0 t [s]
2.2. Preencher a tabela abaixo com valores medidos e teóricos. Lembre-se que para a configuração
não-inversora e para um amp. op. aproximado para ideal: vo⁄vi = 1 + (R2⁄R1).
valores medidos valores teóricos
vi (Vpp) 1,0
vo (Vpp)
vo/vi (V/V)
+10V
R3 = 10kΩ
vi –10V vo
0 t [s]
vo [V]
0 t [s]
1.1. Montar o circuito da figura 1. Os sinais de entrada (vi) deverão ser senoidal e quadrado, na
frequência de 1kHz e 1Vpp de amplitude. Medir e desenhar as formas de onda dos sinais de
entrada (vi) e saída (vo) simultaneamente, cotadas em amplitude e sincronizadas no tempo
(vide próximas páginas) para cada uma das formas de onda (senoidal e quadrada). Utilize o
canal 1 do osciloscópio para medir vi e o canal 2 para medir vo, ambos os canais ajustados para
acoplamento ca.
R2 = 1MΩ
Observações:
C = 0,01F
1. A chave seletora ao lado apenas
simboliza a escolha do tipo de forma 10kΩ +10V
de onda no gerador de sinais (único). A
Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1 (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSE
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).
IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").
RC
0
R2: vO = vO (0) v dt I
• onda senoidal:
t
v i = 0,5 sen (2 10 3 t ) [V] vO = VOp 1 0,5sen(2 103 t) dt
104 10 0
8
Naturalmente, sabe-se que a integral de uma senoide é uma cossenoide defasada de 180º.
Contudo, sendo o circuito um integrador inversor, o resultado será simplesmente uma
cossenoide. Então, para t = 0 deve-se ter na saída o seu pico positivo, isto é, vO(0) = VOp.
1 0,5cos(2103 t) t 0,5
vO = VOp
= VOp + 2103 104 108 [cos(210 t) cos(0)]
3
104 108 2103 0
vO = VOp + 0,8 cos( 2π103t) − 0,8 cos( 0) VOp = 0,8V vO = 0,8 cos( 2π103t) [V]
• onda quadrada: sendo uma função rampa (linear) a integral de uma constante, deve
resultar para vO uma onda triangular, porém, "invertida" (circuito integrador inversor):
t
vi(V) 1
0,5 0 t 0,5ms vi = 0,5V
0
–0,5
0,5 1,0 t(ms) v O = VOp
104 10 8 0,5 dt
0
0 t [s]
vo [V]
0 t [s]
0 t [s]
vo [V]
0 t [s]
2. Circuito Diferenciador Inversor
2.1. Montar o circuito da figura 2. O sinal de entrada deve ser senoidal, na frequência de 1kHz e
1Vpp de amplitude. Medir e desenhar as formas de onda dos sinais de entrada e saída cotados
em amplitude e sincronizados no tempo (vide próxima página). Utilize o canal 1 do
osciloscópio para medir vi e o canal 2 para medir vo, ambos os canais ajustados para
R2 = 10k
C = 0,1F +10V
–10V
vi R1 vo
10k
acoplamento ca.
Obs: a resistência R1 presente neste circuito tem o mesmo papel que R3 no circuito anterior.
vi [V]
0 t [s]
vo [V]
0 t [s]
2.2. Para o circuito diferenciador com amp. op. ideal e sem R1: vO = −RC dvi⁄dt .
Então, determinar a expressão de vO(t) e verifique se corresponde (aproximadamente) à forma
de onda obtida no osciloscópio (use o espaço abaixo).
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Uma variável digital pode assumir apenas dois valores: 0 e 1 o que equivale a um nível de
tensão baixo e um nível de tensão alto respectivamente. Para podermos representar diferentes
situações devemos ter um código específico que utilize diferentes combinações de 0’s e 1’s,
caracterizando o que chamamos de base binária ( bi = 2 ). Da mesma forma que a base decimal,
cada dígito tem um peso que cresce em potência de 2. Na tabela abaixo temos a equivalência entre
as duas bases numéricas.
A sequência de códigos apresentada pode, portanto, ser P=22 P=21 P=20 Decimal
entendida como uma sequência numérica crescente, porém 0 0 0 0
numa base numérica diferente da qual estamos acostumados.
0 0 1 1
O que o conversor digital-analógico (D/A) faz é associar
0 1 0 2
um valor de tensão para cada código numérico da sequência. O
0 1 1 3
valor de tensão é proporcional à quantidade representada pelo
código. 1 0 0 4
O conversor D/A será testado de duas formas: 1 0 1 5
primeiramente selecionando os códigos binários 1 1 0 6
manualmente por meio de três chaves e depois utilizando o 1 1 1 7
CI 74161 que gera automaticamente e num ritmo constante,
uma sequência numérica binária e por isso é chamado de
contador binário.
No conversor D/A, para cada código gerado, haverá um valor de tensão equivalente e
proporcional. Então, a representação analógica da sequência numérica resultará na forma de onda de
uma escada, conforme será observado na parte prática.
IV. Parte Prática:
A maioria das variáveis físicas é analógica, o que quer dizer que podem assumir qualquer valor
dentro de uma faixa contínua de valores. Podemos citar como exemplos: temperatura, pressão,
velocidade de rotação, sinais de áudio e vídeo, etc. Por outro lado, atualmente, a maioria dos
sistemas apresenta um controle digital, cujo valor é especificado entre duas possibilidades, tal como
"0" e "1". Uma grandeza analógica deve ser codificada, ou seja, convertida para um conjunto de
"1's" e "0's", de forma adequada, para ser tratado pelos programas computacionais. Na conversão
contrária, isto é, um conjunto de "1's" e "0's" é convertido para um valor analógico que é enviado a
um display, alto- falante, monitor de vídeo, etc. Estas conversões são realizadas pelos conversores
analógico-digitais e digital-analógicos.
v3 v2 v1
C3 C2 C1
R2 R4
R1 R3 R5R6R7
vO
1.2. Ligue a alimentação (5V) e selecione as três chaves para nível lógico "0" (NL0 – deve ser menor
que 1V). Meça as tensões v1, v2 e v3 com o voltímetro cc anotando-as na tabela I. Repita o
procedimento para as chaves selecionadas para nível lógico "1" (NL1 – deverá resultar entre 3 e 4V).
C1 C2 C3 MÉDIA
Tabela I: Medidas dos níveis lógicos das chaves. v1 (V) v2 (V) v3 (V) (v1+v2+v3)/3
NL0
Obs: para valores medidos fora da faixa
esperada, utilizar outra chave (de C4 a NL1
C9).
1.3. Anote na tabela II as tensões de saída (vO) medidas com o voltímetro cc para cada combinação
das posições das chaves. Repare que a chave C1 é a de maior influência no circuito (representa
o bit mais significativo, MSB – Most Significant Bit), a chave C2 é a de peso intermediário e a
chave C3 é a de menor peso entre as 3 chaves (representa o bit menos significativo, LSB –
Least Significant Bit).
1.4. Determine os valores teoricamente esperados para cada combinação das chaves, terminando de
preencher a tabela II. Para os cálculos (explicite-os no espaço abaixo), considere 0V para a
tensão de nível lógico "0" e a tensão de nível lógico "1" média obtida no item 1.2 (tabela I).
O cálculo fica mais simples se atribuirmos um número binário cujo bit mais significativo seja
"1" e os demais "0". Então, considerando-se C2 e C3 em nível lógico "0" (NL0), C1 em nível lógico
"1" (NL1) e assumindo NL0 = 0V, obtém-se o circuito equivalente a seguir
com Req = {[(R1//R3) + R2]//R5} + R4 = 2kΩ.
+ +
Req R6 R7 R6 R7//Req
2kΩ 2kΩ 2kΩ V 2kΩ 1kΩ V
NL1 NL1
= NL1103 = NL1
A tensão lida pelo voltímetro será: V O
(2 +1)1033
Como esta tensão é decorrente da aplicação do número 4 (em binário) nas entradas, deve-se ter
VO = 4 sendo V o aumento de tensão correspondente a cada incremento da numeração
V
binária. Obtido o valor de V , pode-se calcular o valor da tensão na saída do conversor para
quaisquer sequências binárias. Por exemplo, a tensão de saída para (110)2 será VO = 6 V .
CÁLCULOS:
2. Geração Automática dos Códigos
Nesta parte da experiência, substituiremos as chaves C1, C2 e C3 por um circuito que irá gerar
automaticamente e sequencialmente os valores indicados na tabela II (contador binário).
2.1. Desconectar as ligações das chaves C1, C2 e C3 do circuito. Aproveite o restante da montagem
anterior e monte o circuito da figura 4, conforme indicado no esquema de montagem da figura
5 (use o osciloscópio com acoplamento cc).
2.2. Ligue o circuito e posicione a chave C9 na posição "0" e a seguir na posição "1". Isto prevenirá
um eventual erro na contagem.
R2 R4
1kΩ 1kΩ
+VCC (+5V) vO
R1 R3 R5 R6 R7
2kΩ 2kΩ 2kΩ 2kΩ 2kΩ
v3 v2 v1
"1" C9 16 9
74161
1 8
"0"
clock: 1kHz
R2 R4
R1 R3 R5R6R7
vO
2.3. Medir e desenhar a forma de onda de vo no espaço especificado na figura 6, cotando o valor de
pico da mesma. Note que este valor deve corresponder aproximadamente ao valor de tensão
anotada na tabela II para C1=C2=C3=1.
2.4. Conectar o segundo canal do osciloscópio ao pino 14 do CI 74161, desenhando e cotando a
forma de onda obtida no espaço reservado da figura 6. Preste atenção ao sincronismo desse
sinal com o do outro canal que já foi desenhado.
2.5. Repita o item anterior para os pinos 13 e 12 do CI 74161. Repare que os sinais nos pinos 12, 13
e 14 (v1, v2 e v3) são codificados na forma digital. Isto quer dizer que o nível de tensão baixo
corresponde a "0" (NL0) e o nível de tensão alto corresponde a "1" (NL1).
pino14 – v3 (V)
0
t
pino13 – v2 (V)
0
t
pino12 – v1 (V)
0
t
Saída – vO (V)
0
t
Figura 6 - Formas de ondas observadas com o auxílio do osciloscópio.
2.6. Explicite a relação existente entre o sinal na saída e os valores dos sinais nos pinos 12, 13 e 14.
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Os sensores eletrônicos são dispositivos que mudam de comportamento sob a ação de uma
grandeza física, podendo fornecer diretamente ou indiretamente um sinal que indique esta grandeza.
Quando operam diretamente, convertendo uma forma de energia noutra, são chamados transdutores.
Os sensores de operação indireta alteram suas propriedades, como a resistência, a capacitância ou a
indutância, sob a ação de uma grandeza física, de forma mais ou menos proporcional.
O sinal de um sensor pode ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas de controle e
instrumentos de medição.
LDR
Os NTC's podem ser usados como sensores de temperatura, bem como em outras aplicações.
Exemplo: limitador de picos de corrente.
O PTC (Positive Temperature Coefficient) tem resistência proporcional à temperatura e atua
numa faixa restrita. A variação da resistência com a temperatura é maior que a de um NTC.
Geralmente é usado como fusível "resetável", elemento de aquecimento e sensor de temperatura.
RELÉS
3 Mola Armadura 1
4
1 3
Bobina 2 4
Símbolo
2
Núcleo
RLDRclaro= RLDRescuro=
1.3) Monte o circuito abaixo na placa didática. Note que existem espaços livres para a montagem de
R1, LDR, R2 e que os terminais do relé (C = Comum, NF = Normalmente Fechado e
NA = Normalmente Aberto) e os de alimentação (Vcc e GND) estão livres para conexão
externa. A lâmpada está num módulo a parte (vide figura 6). Ajuste o cursor do potenciômetro
para a posição central (permitido pela sua excursão) e no final, ligue a alimentação (fonte de
12V).
VCC
12V
R1 R1 = 15k C
lâmpada
NF
LDR NA
relé
BC547
R2 = R
2k2 =
2k
BD139
POT 1POT
(1k 1 = 1k
)
Figura 6 - Esquema elétrico do ser circuito a ser montado ( a ) e detalhes dos itens a serem
anexados ao circuito ( b ).
2.1) Antes de montar o circuito, utilize o multímetro para medir o valor da resistência do NTC para
temperatura ambiente. Em seguida, segure bem firme o NTC com a ponta dos dedos. Espere
uns 10 segundos e anote o novo valor da resistência lida.
RT.ambiente= RT.aquecido=
Complete a frase a seguir:
A resistência do NTC com o aquecimento, pois, seu coeficiente de
temperatura é .
2.2) Monte o circuito abaixo na mesma placa didática, mas agora o sensor (NTC) estará no módulo
externo (como mostra a figura 7) e conectado à placa através de fios, bem como a lâmpada e o
motor com a hélice. Ajuste o cursor do potenciômetro todo para a esquerda e ligue a
alimentação (fonte de 12V).
VCC
12V
U3
R1 R1= 10k C
Lâmpada
(Módulo externo)
NF
NTC _
(Módulo externo) NA +
relé
BC547 Motor com Hélice
(Módulo externo)
R2=680
R2=1k2 BD139
POT 1POT
(1k)1 = 1k
(a)
(b)
Obs 1: se não for conseguido o funcionamento automático do circuito, aumente sua sensibilidade à
variação de temperatura. Acrescente um resistor de 15kΩ em paralelo a R1.
Obs 2: caso a providência anterior ainda não permita conseguir o funcionamento automático do
circuito, aumente ainda mais a sua sensibilidade à variação de temperatura. Altere R 1 para
680 e substitua R2 por um curto-circuito.