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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI

APOSTILA

Laboratório de
Fundamentos de
Eletrônica
EL8210 /
NEA210
CENTRO UNIVERSITÁRIO da FEI - v5.2 (agosto/2021)
Índice

1a Experiência: "Uso de Instrumentos - Multímetro e Osciloscópio"..................03

2a Experiência: "Diodos e LEDs"............................................................................08

3a Experiência: "Circuitos Retificadores de Meia e Onda Completa".................15

4a Experiência: "Circuito Básico de uma Fonte de Alimentação cc"...................20

5a Experiência: "Circuito Monoestável com o LM555"........................................25

6a Experiência: "Circuito Astável com o LM555".................................................34

7a Experiência: "O TBJ Funcionando como Chave".............................................46

8a Experiência: "Circuitos Inversor e Não-inversor com o Amp Op".................51

9a Experiência: "Circuitos Integrador e Diferenciador com o Amp Op"............57

10a Experiência: "Conversor Digital/Analógico (D/A)".........................................63

11a Experiência: "Sensores Eletrônicos".................................................................70

APOSTILA DE LABORATÓRIO (v5.2) - EL8210/NEA210 ii


CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI
EL8210/NEA210 - Relatório de Fundamentos de Eletrônica - Laboratório
Prof º.:Turma:__Bancada nº: Data de entrega:_/ __ / _

Relatório: ACEITO RECUSADO REFAZER

1a Experiência: "Uso de Instrumentos - Multímetros e


Osciloscópio"

NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO NÚMEROS


1.
2.
3.
4.

APOSTILA DE LABORATÓRIO (v5.2) - EL8210/NEA210 – 3ª EXPERIÊNCIA 3


I. Objetivos

 Familiarização e uso de instrumentos de medidas - voltímetros e osciloscópio - em circuitos


operando em regime de corrente contínua "cc" (dc - direct current) e corrente alternada "ca"
(ac - alternating current).
 Estudo e análise dos resultados provenientes das medidas realizadas através dos voltímetros
(digital e analógico) e do osciloscópio utilizados em circuitos operando em regime cc e ca.

II. Lista de Material


• 01 Osciloscópio duplo canal Tektronix TDS210 ou equivalente com 02 pontas de prova
• 01 Fonte Minipa "simples"
• 01 Multímetro Analógico com pontas de prova
• 01 Multímetro Digital Minipa ET2231 ou equivalente com pontas de prova
• 01 transformador 110V × 6-0-6V
• 06 cabos banana-banana

III. Informações Teóricas: O conceito de Fator de Forma


Um voltímetro analógico utiliza como transdutor de tensão elétrica para deslocamento angular
(de um ponteiro) um galvanômetro de bobina móvel. Para este tipo de galvanômetro, esse
deslocamento é diretamente proporcional ao valor médio do sinal de tensão (ou de corrente)
medido. Se for desejada a medida do valor eficaz (ou valor RMS – Root Mean Square) de uma
tensão senoidal, conclui-se que o galvanômetro por si só não fornecerá um valor correto, pois, o
valor médio de um sinal senoidal é simplesmente nulo (medida nula).
Portanto, nos voltímetros analógicos ca, utiliza-se um circuito retificador de meia onda para
eliminar um dos semiciclos do sinal senoidal (vide figura abaixo). Então, esse sinal não mais terá
um valor médio nulo, sendo conhecido como senoide retificada em meia onda (vO).
vI vO
VM VM
D
vI R vO
0 t 0 t
–VM

O funcionamento dos circuitos retificadores será abordado em detalhes nas aulas de teoria. Em
relação ao valor de pico ou valor máximo (V M) da senoide retificada em meia onda, demonstra-se
que o valor médio é dado por VDC = VCC = VMÉDIO = VM⁄π . Portanto, como o galvanômetro do
voltímetro ca medirá o valor médio da tensão senoidal retificada em meia onda (v O) e não o valor
eficaz da senoide (vI), será necessário utilizar um fator de correção. Se para um sinal senoidal, de-
monstra-se que o valor eficaz é dado por VRMS = Vef = VM⁄√2 , a relação Vef⁄VMÉDIO que é
conhecida por Fator de Forma, resulta:
valor eficaz da senoide VM⁄√2
Fator de Forma = = ≅ 2,22
valor médio da senoide retificadaVM⁄π
Observe que esta relação somente é válida para sinais com formato puramente senoidal
aplicados em retificadores de meia onda (e ainda admitindo que o diodo do circuito seja ideal).
ATENÇÃO: Estas informações não são válidas para multímetros digitais "True RMS", que
fornecem a leitura correta do valor eficaz de qualquer formato de onda.
IV. Parte Prática

1. Medida de tensão contínua constante

1.1. Montar o circuito da figura 1 ajustando a fonte de tensão contínua (constante) para 12V.
A
INSTRUMENTO DE MEDIDA

12V

B
Figura 1 – Circuito para medida de tensão com o auxílio de voltímetro ou de osciloscópio.

1.2. Com o auxílio dos multímetros analógico e digital, medir a tensão entre os pontos A e B (VAB)
para os instrumentos ajustados nas escalas de "volts cc" e "volts ca", preenchendo a tabela I.
Tabela I – Uso de Multímetros

Escala do VAB [V] VAB [V] VAB eficaz [V] VAB médio [V]
Instrumento (analógico) (digital) (valor teórico) (valor teórico)
"volts cc" 12 12
"volts ca"

Complete as frases a seguir:


A medida de uma tensão contínua constante com o multímetro analógico ajustado para volts ca
resultou (correta ou incorreta?) por causa do fator de forma.
Calcule o fator de forma e anote-o a partir das medidas efetuadas com o multímetro analógico:

Fator de Forma (prático) VAB medida na escala de volts ca


= VAB medida na escala de volts cc = =

O valor medido de uma tensão contínua constante com o multímetro digital ajustado para volts
ca resultou igual a porque nesta condição ele não lê o valor médio de um sinal.

1.3. Ajuste o osciloscópio (por exemplo, use o canal 1 – CH1) para acoplamento cc pressionando a
tecla CH1/menu (ou tecla 1) e buscando no lado direito da tela a indicação do tipo de
acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla ao lado. Verifique ainda na tela o
ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1 (ponta de prova não atenuadora).
Utilize a
tecla AUTOSE (ou "AUTO-SCALE" dependendo do osciloscópio recebido) para um ajuste
imediato da forma de onda na tela do osciloscópio (acerto automático das escalas vertical e
horizontal).

1.4. Medir a tensão VAB (de pico, pico a pico e médio), preenchendo a tabela II (pressione a tecla
MEASUR para obter diretamente na tela várias medidas). Desenhar também a forma de onda
observada devidamente cotada em amplitude.
Tabela II – Uso de Osciloscópio

valores medidos valores teóricos


Vpico [V] 12
Vpico a pico [V] 0
Vmédio [V] 12
Período [s] 
Frequência [Hz] 0

Forma de onda observada com o osciloscópio

VAB (V)

0
t (s)

2. Medida de tensão alternada senoidal

2.1. Para o circuito da figura 2 medir a tensão V AB com os multímetros analógico e digital nas
escalas de "volts cc" e "volts ca", preenchendo a tabela III. Como o transformador opera em
vazio (isto é, sem carga), assuma que o valor teórico esperado seja o valor nominal
(6Veficazes) mais 20%.

NÃO OPERAR O MULTÍMETRO ANALÓGICO EM ESCALA INFERIOR A 10V


A
rede
127Veficazes
60Hz
B
Figura 2 – Circuito para medida de VAB com o auxílio de voltímetro e osciloscópio.

Tabela III – Uso de Multímetros

scala do Instrumento "volts cc" "volts


VAB [V]
ca" VAB [V] VAB eficaz [V]VAB médio [V]
(analógico) (digital) (valor teórico)(valor teórico)
7,20

Complete a frase a seguir:

Como o valor médio de uma senoide é , a tensão medida pelos multímetros


ajustados em "volts cc" deve ser .
2.2. Utilizando o osciloscópio ajustado para acoplamento cc medir a tensão VAB (de pico, pico a
pico e médio), bem como seu período e frequência, preenchendo a tabela IV. Desenhar a forma
de onda de VAB devidamente cotada em amplitude e tempo.

2.3. Completar o preenchimento da tabela IV com os valores teóricos esperados.

Tabela IV – Uso de Osciloscópio

valores medidos valores teóricos


Vpico [V]
Vpico a pico [V]
Vmédio [V]
Período [s]
Frequência [Hz]

Forma de onda observada com o osciloscópio


VAB (V)

0
t (s)
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EL8210/NEA210 - Relatório de Fundamentos de Eletrônica - Laboratório
Prof º.:Turma:__Bancada nº: Data de entrega:_/ __ / _

Relatório ACEITO RECUSADO REFAZER

2a Experiência: "Diodos e LEDs"

NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO NÚMEROS


1.
2.
3.
4.
I. Objetivos

 Familiarização e uso de diodos de uso geral e polarização de diodos emissores de luz - LEDs.
 Análise de circuitos com diodos e avaliação dos resultados obtidos.
 Familiarização e uso de capacitores eletrolíticos monitorando sua descarga através de um LED.
 Aprender a utilizar o "protoboard" (matriz de contatos) para a montagem de circuitos.

II. Lista de Material

• 01 Fonte Minipa "simples"


• 01 Multímetro Digital Minipa ET2231 ou equivalente com pontas de prova
• 01 "protoboard" (matriz de contatos)
• 01 LED verde, 01 vermelho e 01 amarelo
• 01 diodo 1N4007 ou equivalente
• 01 resistor de 33 ou 39  5 W
• 01 resistor de 100, 120, 220 e 470
• 01 capacitor de 4700F  16V
• 01 lâmpada incandescente de 6V  3W com soquete e fios para ligação
• fios para conexões no protoboard
• 06 cabos banana-banana

III. Informações Teóricas


 Breve Revisão de Resistores
Os resistores são bipolos passivos, construídos com a finalidade de limitar a corrente elétrica
entre dois pontos de um circuito. O resistor é um componente eletrônico, não devendo ser
confundido com a resistência elétrica que é um fenômeno físico.

Componente: Símbolos:

 Código de cores dos resistores

A leitura do valor nominal dos resistores é dada através do código de cores. Os resistores podem
apresentar 4 ou 5 faixas coloridas. No resistor com 5 faixas, as 3 primeiras faixas indicam valores
significativos, a 4ª indica o valor multiplicativo (número de zeros) e a 5ª, a tolerância. No caso do
resistor com 4 faixas, a leitura é praticamente igual, porém existem apenas 2 faixas que indicam os
valores significativos. A seguir está a tabela de código de cores para resistores.

Unidade: ohms Símbolo: Ω


(letra grega ômega maiúscula)
Tabela I - Códigos de cores e seus respectivos valores.
1ª faixa 2ª faixa 3ª faixa 4ª faixa
"4 faixas" Valor Valor Multiplicador Tolerância
significativo significativo
1ª faixa 2ª e 3ª faixas 4ª faixa 5ª faixa
"5 faixas" Valor Valor Multiplicador Tolerância
significativo significativo
Preto - 0 ×1 -
Marrom 1 1 × 10 1%
Vermelho 2 2 × 102 2%
Laranja 3 3 × 103 -
Amarelo 4 4 × 104 -
Verde 5 5 × 105 -
Azul 6 6 × 106 -
Violeta 7 7 - -
Cinza 8 8 - -
Branco 9 9 - -
Ouro - - × 10-1 5%
Prata - - × 10-2 10%

Exemplos: - marrom, preto, marrom, ouro: 100 ± 5%


- amarelo, violeta, laranja, prata: 47k ± 10%
- vermelho, verde, azul, ouro: 25MΩ ± 5%
Principais prefixos numéricos: - Quilo ( k ) = 1000 = 1E3: exemplo 5,6k
- Mega ( M ) = 1000000 = 1E6: exemplo 10M
Apesar de não ser uma exigência decorar o código de cores, existem frases que facilitam esse
processo. Uma delas é: Papai e Mamãe Vão Lá Amanhã Ver A Vovó Cozinhar Bananas Ouro e
Prata. Notem que as iniciais das palavras nessa frase correspondem às iniciais das cores na ordem
em que elas aparecem na tabela.
Apesar de ser possível pela aplicação da tabela obter resistores de qualquer valor, na prática isso
não ocorre. Existem valores comerciais típicos como os mostrados na tabela abaixo, incluindo a
partir daí os seus múltiplos (valores ×10, ×100, ×1000, etc).

Valor nominal (): 1 1,2 1,5 1,8 2,2 2,7 3,3 3,9 4,7 5,6 6,8 8,2 9,1

 Identificação de terminais dos diodos, LEDs e capacitores eletrolíticos

• Diodo:
Componente: A K Símbolo:
(anodo) (catodo) A K
FAIXA

• LED:
Componente: Símbolo:
CHANFRO A K
A K
K – terminal mais curto ou mais próximo do chanfro
• Capacitor Eletrolítico:
Componente: Símbolos:

+ –
+ –

RADIAL AXIAL
+ –

 O uso do "protoboard" (matriz de contatos)

As figuras abaixo esclarecem o uso de um "protoboard" típico (as linhas contínuas mostram
como os pontos para inserção dos terminais dos componentes estão conectados).

Estrutura típica Conexões elétricas

IV. Parte Prática

1. Verificação da funcionalidade do diodo

1.1. Monte o circuito 1 e observe se a lâmpada acende.

1.2. Repetir o procedimento do item 1.1 para o circuito 2.

A K

K A
5V
5V
6V x 3W 6V x 3W

(Circuito 1) (Circuito 2)

Complete as frases a seguir:

No circuito 1 a lâmpada porque o diodo está polarizado _ .

No circuito 2 a lâmpada porque o diodo está polarizado _ .


2. Verificação da funcionalidade do LED

2.1. Monte o circuito 3 (não se esqueça do resistor de 100), observando se o LED acende.

2.2. Meça os valores de VR e VLED anotando-os na tabela II. Termine de preencher a tabela
calculando a corrente para cada circuito (I = VR/100).

2.3. Repetir o procedimento dos ítens 2.1 e 2.2 para o circuito 4.

I VR I VR

100 ohm
100Ω 100 ohm
100Ω
A K
5V 5V
VLED VLED
K A

(Circuito 3) (Circuito 4)

Tabela II - Valores experimentais dos circuitos 3 e 4.

VR (V) VLED (V) I = VR/100 (A)


Circuito 3
Circuito 4

Complete as frases a seguir:

No circuito 3 o LED porque o mesmo está polarizado .

No circuito 4 o LED porque o mesmo está polarizado .

2.4. Montar o circuito 5 (montagem dos LEDs em série) e observar o acendimento dos LEDs.

verde vermelho amarelo

verde vermelho amarelo

V1 V2
R1 R2

120ohm
120Ω 39ohm
33 ou 39Ω
9V 6V

(Circuito 5) (Circuito 6)
2.5. Inverta a polaridade do LED vermelho e observe o que ocorre. Complete a frase a seguir.

Após inverter a polaridade do LED vermelho este enquanto que os outros


dois . Isto ocorre porque na montagem em
série a corrente é em todos os bipolos.

2.6. Montar o circuito 6 (montagem dos LEDs em paralelo) e observar o acendimento dos LEDs.

2.7. Repetir o item 2.5.

Após inverter a polaridade do LED vermelho este enquanto que os outros


dois . Isto ocorre porque na montagem em
paralelo a tensão é em todos os bipolos.

2.8. Neste item será verificada a descarga de um capacitor por meio do acendimento de um LED
(observe o circuito 7). Assim, é necessário que o capacitor seja primeiramente carregado (chave
na posição A) para a posterior descarga (chave na posição B).

470Ω A B 220Ω

5V
+
4700F

(Circuito 7)

Monte o circuito 7, prestando atenção nas polaridades do capacitor e do LED (a chave será
simplesmente um fio manualmente conectado em A ou B). Com a chave na posição A, aguarde
uns 10s (no mínimo por um tempo t c) para o capacitor carregar. Em seguida, passe a chave para
a posição B e observe o que ocorre com o LED. A figura a seguir auxilia na montagem do
circuito no "protoboard".

470Ω 220Ω

À fonte cc de 5V
{ +

A B
Complete a frase a seguir:

Ao passar a chave da posição A para a B notou-se que o LED inicialmente


para posteriormente
de forma gradual devido ao processo de
do capacitor.

2.9. Calcular os tempos aproximados (a resistência do LED varia em função da tensão/corrente) de


carga (tc) e descarga do capacitor (td) e anote-os nos espaços abaixo (explicite os cálculos). O
tempo de carga ou descarga de um capacitor pode ser calculado por t  4 R [s], sendo R a
resistência em ohms (Ω) do resistor série (470Ω na carga e 220Ω na descarga) e C a
capacitância em farad (F).

Cálculo do tempo de carga:

tc =s
Cálculo do tempo de descarga:

td =s
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Relatório: ACEITO RECUSADO REFAZER

3a Experiência: "Circuitos Retificadores de Meia Onda e


Onda Completa"

NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO NÚMEROS


1.
2.
3.
4.
I. Objetivos

 Familiarização prática dos diversos circuitos retificadores estudados em sala de aula:


retificadores de meia onda e onda completa.
 Analisar algumas formas de onda provenientes dos circuitos retificadores em estudo, bem como
a determinação de alguns parâmetros de cada circuito analisado.
 Constatar a vantagem dos retificadores de onda completa sobre os de meia onda.

II. Lista de Material

• 01 Osciloscópio duplo canal Tektronix TDS210 ou equivalente com 02 pontas de prova


• 01 Placa Didática "Circuitos Retificadores"
• 01 Multímetro Digital Minipa ET2231 ou equivalente com pontas de prova
• 02 resistores de 10  1W
• 01 resistor de 1k
• 01 capacitor eletrolítico de 470F  50V

III. Parte Prática

1. Circuito retificador de meia onda

1.1. Utilizando a placa didática, montar o circuito da figura 1.

RS= 10 D
R

rede 127Vef 60Hz vO


vS RL= 1k

T
Figura 1 – Circuito retificador de meia onda.

1.2. Com o auxílio do multímetro ajustado na escala para a medida de tensões contínuas cc, medir
o valor médio da tensão no secundário do transformador e na carga, preenchendo a coluna
correspondente da tabela I. Complete-a com os valores de pico calculados a partir da medida do
valor médio da tensão na carga. Utilize estas expressões aproximadas:VOmédio ≡ VOCC ≅ VOM⁄π
e VSpico ≡ VSM ≅ VOM + 0,7 . Obs: VOpico ≡ VOM

Tabela I – Retificador de meia onda (sem filtragem capacitiva)

valor médio (medido) valor de pico (calculado)


vS (V)
vO (V)
1.3. Utilizando o osciloscópio com acoplamento cc, obter as formas de ondas de vS(t) e vO(t),
desenhando-as sincronizadas no tempo (eixos abaixo) e cotadas (basta indicar os valores de
pico), para cada forma de onda medida.

Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1 (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSE
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).

IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").

vS (V)

0
t (s)

vO (V)

0
t (s)

Obs: fique atento aos valores de pico medidos com o osciloscópio, pois, devem
corresponder (aproximadamente) aos anteriormente calculados (tabela I).

1.4. Em seguida, acrescentar em paralelo à carga RL, um capacitor de 470F conforme mostra a
figura 2. Cuidado com a polaridade do capacitor.

R RS= 10 D

rede 127Vef 60Hz


vS C 470F vO
RL= 1k

T
Figura 2 – Circuito retificador de meia onda com filtro capacitivo.
1.5. Observe com o osciloscópio (ainda em acoplamento cc) a forma de onda de vO e complete
as frases a seguir:

A forma de onda de vO ficou com um formato aproximado de uma porque o


capacitor acrescentado forneceu corrente à carga (RL) quando o diodo .

A capacitância não pode ser excessivamente elevada por conta do risco de queima do diodo por
conta do excesso (surto) de corrente ao ligar o circuito (capacitor totalmente descarregado).

Por outro lado, uma capacitância muito baixa acarreta numa rápida do
capacitor resultando em um "ripple" .

1.6. Observe novamente a forma de onda de vO, mas desta vez, com o osciloscópio ajustado para
acoplamento ca. Pressione a tecla AUTOSET e meça a tensão de "ripple" de pico a pico na carga.

VOripple = V

2. Circuito retificador de onda completa - com dois diodos

2.1. Montar o circuito da figura 3, utilizando a placa didática.

R RS1=10 D1

rede vS RL
127Vef T vO
1k
60Hz vS
S RS2=10 D2

Figura 3 – Circuito retificador de onda completa com dois diodos.

2.2. Com o auxílio do multímetro ajustado na escala para a medida de tensões contínuas cc, medir
o valor médio da tensão no secundário do transformador (entre R e T ou entre S e T) e na
carga, preenchendo parte da tabela II. Complete-a com os valores de pico calculados a partir da
medida do valor médio da tensão na carga. Para o cálculo, utilize estas expressões
aproximadas:
VOmédio ≡ VOCC ≅ 2 VOM⁄π e VSpico ≡ VSM ≅ VOM + 0,7 . Obs: VOpico ≡ VOM

Tabela II – Retificador de onda completa (sem filtragem capacitiva)

valor médio (medido) valor de pico (calculado)


vS (V)
vO (V)
2.3. Utilizando-se o osciloscópio com acoplamento cc, desenhar a forma de vO(t) nos eixos abaixo,
indicando o valor de pico (isto é, forma de onda cotada em amplitude).

vO (V)

0
t (s)
Obs: fique atento ao valor de pico medido com o osciloscópio, pois, deve corresponder
(aproximadamente) ao anteriormente calculado (tabela II).

2.4. Em seguida, acrescentar em paralelo à carga RL, um capacitor de 470F conforme mostra a figura
4. Cuidado com a polaridade do capacitor.

R RS1=10 D1

rede vS RL
127Vef T
C 470F vO
1k
60Hz vS
S RS2=10 D2

Figura 4 – Circuito retificador de onda completa com filtro capacitivo.

2.5. Apenas observe com o osciloscópio (ainda em acoplamento cc) a forma de onda de vO.
Obs: Note, que o efeito da fitragem capacitiva é em linhas gerais, idêntico ao que ocorreu para o
circuito de meia onda. Então, as frases completadas no item 1.5 também se aplicam a este caso.

2.6. Observe novamente a forma de onda de vO, mas desta vez, com o osciloscópio ajustado para
acoplamento ca. Pressione a tecla AUTOSET e meça a tensão de "ripple" de pico a pico na carga.

VOripple = V

Complete a frase a seguir:

Este valor de "ripple" é _ que o do item 1.6 porque sua frequência é o da


frequência da rede, isto é, o capacitor de filtragem tem tempo para se descarregar.
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Relatório: ACEITO RECUSADO REFAZER

4a Experiência: "Circuito Básico de uma Fonte de


Alimentação cc"

NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO NÚMEROS


1.
2.
3.
4.
I. Objetivos

 Montagem de uma fonte de alimentação (básica) cc com um estágio estabilizador de tensão e


retificação por meio de uma ponte de diodos integrada.
 Comprovar a diminuição do "ripple" com o uso de um estabilizador de tensão implementado
tanto com diodo zener como com um circuito integrado (CI).
 Compreender a necessidade de usar o osciloscópio com acoplamento CC ou acoplamento CA.

II. Lista de Material

• 01 Osciloscópio duplo canal Tektronix TDS210 ou equivalente com 02 pontas de prova


• 01 "protoboard" com fios para ligação
• 01 transformador 110V  6-0-6V
• 01 circuito integrado LM7805
• 01 ponte de diodos SKB1.2/1.2 ou equivalente, 01 diodo zener 1N4735 (6,2V  1W)
• 01 capacitor eletrolítico de 470F  50V, 01 capacitor de 0,1F
• 01 resistor de 180  1W, 01 resistor de 560
• 06 cabos banana-banana

 Identificação de terminais do diodo zener (A  anodo, K  catodo):


Componente: Símbolo:
A K A K

III. Parte Prática

1. Fonte de alimentação cc com regulador zener paralelo

1.1. Montar o circuito da figura 1a. Para a montagem em "protoboard" sugere-se seguir as
indicações da figura 1b.
~ Ponte retificadora integrada

rede 127Vef 60Hz 180


– +
vC
Zener 6,2V RL
~470F vO
560

Figura 1a – Fonte regulada de tensão com regulador zener paralelo.

Ao secundário do transformador 180Ω

~+~
–560Ω

Figura 1b – Sugestão de montagem em "protoboard".


1.2. Medir com o auxílio do osciloscópio, ajustado para acoplamento cc, as formas de ondas de vC e
vO. Desenhá-las cotadas em amplitude (eixos a seguir).

Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1 (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSE
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).

IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").

Obs: relembrando a experiência anterior, a tensão de "ripple" (ondulação) resultará bastante


pequena em relação ao nível médio. Portanto, com o osciloscópio ajustado para acoplamento cc,
será visualizada uma tensão praticamente contínua constante (quase uma reta horizontal,
principalmente para vO).

vC (V)

0 t (s)

vO (V)

0 t (s)

Complete a frase a seguir:


Notou-se que a tensão vC é que a tensão vO (que é a própria tensão zener). Caso
contrário, não haveria a correta polarização do diodo zener.
1.3. Medir a tensão de "ripple" de pico a pico de v C e de vO, com o osciloscópio ajustado para
acoplamento ca (assim, o nível médio do sinal não será mais medido, podendo-se diminuir a
escala vertical do osciloscópio – simplesmente pressione a tecla AUTOSET). Anote os valores
medidos.
VCripple = V VOripple = V

Complete a frase a seguir:


Naturalmente, VOripple resultou que VCripple porque esta é a função do estágio
estabilizador.

1.4. Retire do "protoboard" APENAS o diodo zener e o resistor de 180Ω. Os demais componentes
serão utilizados na próxima montagem.

2. Fonte de alimentação cc com regulador integrado LM7805

2.1. Montar o circuito da figura 2a. Para a montagem em "protoboard" sugere-se seguir as
indicações da figura 2b, reaproveitando parte da montagem anterior (etapas de retificação e
filtragem).

~ Ponte retificadora integrada

rede 127Vef 60Hz


– + 1
7805
3

2 7805

~ vO
C1 470F C2 0,1F RL 560
vC
1 2 3

Figura 2a – Fonte regulada de tensão com o regulador integrado LM7805.

7805
12 3

Ao secundário do transformador

~+~
– C1 C2 560Ω

Figura 2b – Sugestão de montagem em "protoboard".


Obs: pino 1  IN (input), pino 2  GND (ground), pino 3  OUT (output)
2.2. Medir com o auxílio do osciloscópio, as formas de ondas em vC e vO com o osciloscópio
ajustado para acoplamento cc. Desenhá-las cotadas, notando que a observação do item 1.2
continua válida.

vC (V)

0 t (s)

vO (V)

0 t (s)

2.3. Medir a tensão de "ripple" de pico a pico de v C e de vO, com o osciloscópio ajustado para
acoplamento ca (assim, o nível médio do sinal não será mais medido, podendo-se diminuir a
escala vertical do osciloscópio – simplesmente pressione a tecla AUTOSET). Anote os valores
medidos.

VCripple = V VOripple = V

Obs: a comparação qualitativa entre os valores das tensões de "ripple" na entrada e saída do
estabilizador com CI deve resultar idêntica à do item 1.3 (inclusive a correspondente
justificativa).
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI
EL8210/NEA210 - Relatório de Fundamentos de Eletrônica - Laboratório
Prof º.:Turma:__Bancada nº: Data de entrega:_/ __ / _

Relatório ACEITO RECUSADO REFAZER

5a Experiência: "Circuito Monoestável com o LM 555"

NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO NÚMEROS


1.
2.
3.
4.
I. Objetivos

 Montagem e familiarização com um circuito temporizador do tipo monoestável.


 Compreensão básica do uso do circuito integrado 555 como um temporizador.
 Confrontar a duração do estado instável medido com o calculado.
 Acionar o circuito monoestável (também) por meio de um sensor de presença óptico.

II. Lista de Materiais


• 01 Placa Didática – Digitais I com "sonoalarme" ou uma placa dedicada ao LM555 (preferencial)
• 01 Fonte CC de 5V
• 02 resistores de 100k e 01 resistor de 270k
• 01 capacitor de 22µF e 47µF (ambos de 16V)
• 01 cronômetro digital
• 01 módulo com sensor de presença
• 01 módulo com interruptor de contato momentâneo NA (normalmente aberto)
• fios para ligações
• 10 cabos banana-banana

III. Informações Teóricas


Circuito integrado 555
Um circuito temporizador tem diversas aplicações, por exemplo, na atuação de sistemas de
iluminação de escadas/halls de edifícios. Assim, utiliza-se um sistema chamado minuteria, que
funciona como um temporizador. Uma das possibilidades de implementação de um temporizador
reside no uso do circuito integrado (CI) 555 (temporizador 555).
Este CI é de baixo custo, estável e de fácil utilização. Foi desenvolvido no início dos anos 70 e,
posteriormente, inúmeros circuitos foram desenvolvidos fundamentados neste CI.
O encapsulamento mais comum é o de 8 pinos, conforme mostrado na figura 1.

TERRA (GROUND) DISPARO (TRIGGER) SAÍDA (OUTPUT)


1 8+VCC
INICIALIZAÇÃO (RESET)
2 7DESCARGA (DISCHARGE) LIMIAR (THRESHOLD)
3 6CONTROLE (CONTROL)
4 5

Figura 1: Encapsulamento típico do LM555.

PINO FUNÇÃO
1 Referência – terra (zero volts – terminal negativo da fonte cc)
2 Sua tensão é comparada com uma tensão de referência interna (VCC/3)
3 Saída: pode assumir o valor da tensão de terra (zero) ou de VCC
4 Zero volts  saída = zero volts, VCC volts  operação normal
5 Permite alterar as tensões internas de referência (para comparação)
6 Sua tensão é comparada com uma tensão de referência interna (2VCC/3)
7 Pode estar em aberto ou em zero volts (depende das tensões dos pinos 2, 4, 5 e 6)
8 Alimentação do CI (4,5V < VCC < 16V) – tensão positiva em relação a do pino 1
Circuito Monoestável com o CI 555

O circuito monoestável é um circuito que tem um estado estável e um instável, podendo


permanecer no estado estável (nível "0") indefinidamente. Se houver um disparo (Disp), o circuito
passa do estado estável para o estado instável, onde permanece por um intervalo de tempo Ti, ao
final do qual retorna e permanece no estado estável, até que outro disparo ocorra.

Em cada estado a saída assume um valor distinto de tensão de 0 ou VCC volts (nível lógico "0" ou
"1").
Assim, a variável lógica de saída pode ser usada como base para um temporizador.

Circuito ligado há muito tempo disparo em t = td


Estado estável Estado instável
Saída = 0 Saída = 1
Sem disparo
t = td + Ti

Este circuito tem muitas aplicações: geração de atrasos, temporizações propriamente ditas,
eliminação de ruídos de chaveamento, etc.

No diagrama de tempos representado abaixo, o disparo ocorre sempre que a variável Disp vai de
"1" para "0". Observe que uma vez disparado, o monoestável continua contando o tempo Ti sem
disparar novamente. Isto se deve ao circuito estar no estado instável, não sendo susceptível às
variações do sinal de disparo (Disp).

Ti Est. estável

SAÍDA

Disp

Obs: Para o correto funcionamento do circuito monoestável com o LM555, o sinal "Disp" deve
retornar a "1" antes do final do tempo "Ti" (estado instável). Caso contrário, o tempo de
duração do estado instável será estendido até o retorno de Disp para "1". Isso ocorre por conta
da configuração interna do circuito lógico (digital) do LM555, cuja explicação foge ao escopo
desta disciplina.
O circuito monoestável com o CI555 pode ser observado na figura 2.

+VCC

8
R Rx Vcc
4 RST
7 DISOUT THR 3
6 TRI Saída
+
C 2
CON
GND
5
CH
DISPARO 1

Figura 2: Circuito Monoestável

O resistor RX é conhecido como o resistor de "pull-up", isto é, propicia a tensão de V CC volts no


pino 2 do 555 quando a chave (CH) não está pressionada. Nesta situação (em função da lógica
interna
do 555), os pinos 3 e 7 estarão em zero volts.
Tensão no pino 2 Como o capacitor (C) está conectado ao pino
VCC 7, permanece descarregado. Esta situação
caracteriza o estado estável, que permanece
VCC/3 enquanto não for pressionada a chave CH.
0 t
Ao pressioná-la (instante de tempo td), a
Tensão no pino 6 tensão no pino 2 vai ao potencial de terra
(zero) conforme indica a forma de onda ao
2VCC/3 lado. Como essa tensão passou a ficar abaixo
de VCC/3, a lógica interna do 555 deixa o pino
t 7 em aberto e faz a tensão no pino 3 passar de
0 zero para VCC volts. Com o pino 7 em aberto, o
o pino 3 capacitor começa a ser carregado pela corrente
Tensão n
fornecida pelo resistor "R", gerando o
VCC crescimento da tensão no pino 6 (a partir de
zero). Esta situação é temporária, portanto,
caracterizando o estado instável. Quando a
t tensão no capacitor atingir 2VCC/3 (tensão de
0 Ti comparação do pino 6), novamente a lógica
td interna do 555 causará a mudança de estado do
pino 7 (de aberto para curto-circuito com o
terra) e da tensão no pino 3 (de VCC para zero
volts).

Para este circuito, pode-se demonstrar que a duração do estado instável é dada por:
Ti = 1,1 R C [s]
sendo R o valor da resistência em ohm [] e C o valor do capacitor em farad [F].
Sensor de Presença

O Sensor de presença utilizado é uma versão simplificada dos existentes comercialmente no


mercado. Ele baseia-se em um emissor (LED) e um receptor (fototransistor), ambos de
infravermelho. É fundamental que os módulos do emissor e do receptor estejam alinhados para
permitir que a luz (infravermelha) incida diretamente sobre o receptor. A figura 3 mostra o circuito
utilizado.

VCC = 5V

R1 R2
47 1
TIL78
TIL32

Saída
R3 10M
ACOPLAMENTO ÓPTICO

Figura 3: Circuito de um sensor de presença

No fototransistor do circuito, a intensidade da luz incidente controlará a intensidade da corrente


entre seus dois terminais. O importante é que os módulos do emissor e do receptor estejam
alinhados, permitindo que a luz incida diretamente sobre o receptor.
Na presença de luz o fototransistor conduz e a corrente em R2 e R3 será proporcional à
incidência de luz. Portanto, haverá uma tensão sobre R 3 (tensão de saída) que poderá ser próxima de
5V (nível lógico "1") pois R3 >> R2. Na ausência de luz, o fototransistor não conduz (está cortado)
resultando numa corrente nula em R3 e, portanto, numa tensão de saída também nula (nível lógico
"0").
Então, se momentaneamente houver um bloqueio da luz (infravermelho) do emissor (fotodiodo)
ao receptor (fototransistor), a tensão na saída será alterada momentaneamente de nível lógico "1"
(  5V) para nível lógico "0" (0V). Portanto, conectando-se a saída deste circuito ao pino 2 do 555
operando na configuração monoestável, será possível dispará-lo com um simples bloqueio da luz
infravermelha.

IV. Parte Prática

Esta experiência utiliza a placa didática da figura 4a ou da figura 4b.


• Para a placa da figura 4a, note que existem vários componentes e circuitos montados.
Destes, utilizaremos o circuito monoestável, localizado na parte inferior direita da placa. O
monitoramento do estado do monoestável será realizado por um LED conectado na saída do
CI 555 por meio de um circuito "driver" (reforçador de corrente) já presente na placa. As
linhas brancas indicam conexão entre bornes e/ou componentes.
• A placa da figura 4b é dedicada apenas a montagens com o CI 555. O LED verde (topo da
placa) indica que a placa está alimentada (através dos dois bornes – vermelho e preto –
próximos a este LED), enquanto que o diodo conectado ao borne vermelho serve como
proteção contra inversão de polaridade da fonte de alimentação. Assim como para a outra
placa somente utilizaremos o circuito monoestável (parte inferior da placa).
LED + DRIVER

Figura 4a: Vista de uma das placas didáticas (placa A) a ser utilizada no experimento com
destaque ao "driver" do LED.

Conexão de GND

Conexão de +VCC
Diodo de proteção

Indicação de circuito alimentado


Linha de +VCC Linha de GND

GND

R
100kΩ
+
C
– CH

Pino 2 GND

Figura 4b: Vista da outra placa didática (placa B) que poderá ser utilizada no experimento. Nesta
placa não há o "driver" para cada LED (vermelho) porque os mesmos já se encontram
conectados nas saídas dos CIs em série com resistores limitadores de corrente – 180Ω).
1. Montagem de um temporizador

1.1. Monte o circuito monoestável como especificado no diagrama abaixo (figura 5) usando
R=100kΩ e C=47F×16V (cuidado com a polaridade do capacitor).
Placa A: faça a ligação para o driver do LED (localizado na parte superior da placa) na saída do
555 (pino 3). Não se esqueça de interligar o pino 4 (reset) a V CC. Os pontos de conexão
com a indicação VCC já estão interligados com +5V (via circuito impresso).
Placa B: veja as indicações das conexões na figura 4b. O pino 2 corresponde ao borne verde.
Repare que existem componentes previamente soldados na placa.

VCC = 5V VCC = 5V

*10k
R 100k R 100k
CH CH
84 84
7 2 7 2
6 555 6 555
+ AO "DRIVER" + 3 *componentes
C 3 C sol na placa
DO LED *dados
15 15
*180
10nF 10nF

PLACA PLACA
Figura 5: Esquema elétrico do circuito a ser montado (conforme a placa usada).

1.2. Depois que terminar a montagem ligue a alimentação da placa, ligue a chave e verifique o seu
funcionamento. Aperte e imediatamente solte o botão do interruptor. Observe o que ocorre com
o LED e complete as frases a seguir:
Ao pressionar e soltar o botão do interruptor, o LED por um determinado espaço
de tempo, que é a duração do estado do circuito monoestável.
Este é disparado por causa da tensão no pino 2 do 555 que muda de _ V para V ao
pressionarmos o botão e que deve ser rapidamente liberado para o funcionamento
do circuito (característica inerente do CI 555).

1.3. Meça com o cronômetro o tempo no qual o LED permanece aceso. Calcule o tempo
teoricamente esperado. Preencha a tabela abaixo e explicite os cálculos efetuados.

Medido Calculado
Ti (s)
Cálculos:
1.4. Substitua o resistor R por um resistor de 270kΩ. Meça novamente o tempo no qual o LED
permanece aceso. Preencha a tabela abaixo e explicite os cálculos efetuados.

Medido Calculado
Ti (s)

Cálculos:

1.5. Substitua agora o capacitor C por um capacitor de 22F (cuidado com a polaridade na hora da
montagem!) e mantenha o valor de R em 270kΩ. Meça novamente o tempo no qual o LED
permanece aceso. Preencha a tabela abaixo e explicite os cálculos efetuados.

Medido Calculado
Ti (s)

Cálculos:

1.6. Complete a frase a seguir:


Em função dos resultados obtidos nos itens 1.3, 1.4 e 1.5 constata-se que o tempo de
permanência do circuito monoestável no estado instável é proporcional aos valores do
resistor e do capacitor.

2. Montagem de um sensor de presença

Ao invés do uso de um interruptor, muitas vezes


prefere- se acionar um circuito temporizador por meio de
um sensor específico para detectar a presença de alguém e
acionar automaticamente o sistema de minuteria.

Figura 6: Sensor de presença (módulo externo)


2.1. Substitua o botão interruptor e o resistor de "pull-up" de 100k (é o resistor que está
conectado nos pinos 4 e 2 do 555 e que tem a função de "puxar para cima" a tensão do pino 2)
pelo sensor de presença do módulo externo, ou seja, retire o resistor e conecte o pino 2 no
borne verde do módulo externo. Interligar os bornes preto e vermelho aos correspondentes da
placa didática (veja as figuras 6 e 4).

2.2. Obstrua momentaneamente a passagem de luz entre o fototransistor e o LED (do módulo
externo) e observe o que ocorreu.
Complete a frase a seguir:
Ao obstruir momentaneamente a passagem de luz notou-se um comportamento do circuito
monoestável absolutamente ao do item 1.2 (incluindo a necessidade da
obstrução apenas momentânea do feixe de luz).
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EL8210/NEA210 - Relatório de Fundamentos de Eletrônica - Laboratório
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Relatório ACEITO RECUSADO REFAZER

6a Experiência: "Circuito Astável com o LM555"

NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO NÚMEROS


1.
2.
3.
4.
I. Objetivos

 Montagem e familiarização com um circuito temporizador do tipo astável.


 Confrontar valores medidos e calculados dos períodos dos sinais gerados.
 Utilização do circuito integrado 555 numa montagem que integre os circuitos temporizadores
monoestável e astável como parte de um alarme residencial simples.
 Apresentar um interruptor magnético conhecido como "reed-switch".

II. Lista de Materiais

• 01 Placa Didática – Digitais I com "sonoalarme" ou uma placa dedicada ao LM555 (preferencial)
• 01 Fonte CC de 5V
• 02 resistores de 2,2k, 01 resistor de 1M e 4,7k
• Capacitores (um de cada e todos de 16 V): 22µF, 100µF, 220µF e 470µF
• 01 cronômetro digital
• 01 módulo externo (porta e janela)
• fios para ligações
• 12 cabos banana-banana

III. Informações Teóricas

Circuito integrado 555


Existem vários processos que funcionam sequencialmente, realizando uma tarefa após a outra,
comandados por um circuito oscilador. Por exemplo, considere um computador de 2GHz. Esta
frequência (conhecida como frequência de "clock") refere-se à frequência do oscilador interno que
comanda a execução dos diferentes procedimentos do processador.

Existem várias formas de se obter um oscilador. Para frequências altas podemos utilizar um
cristal de quartzo, que associado a capacitores, resistores e componentes ativos (por exemplo,
transistores bipolares de junção) é capaz de gerar uma onda quadrada com uma determinada
frequência. Outra forma é através do CI 555. No entanto, deve-se deixar claro que esse circuito
integrado não é capaz de operar em frequências muito elevadas (como no exemplo do computador)
limitando-se à faixa das centenas de quilohertz.

O encapsulamento mais comum do CI 555 é o de 8 pinos, conforme mostrado na figura 1.

TERRA (GROUND) DISPARO (TRIGGER) SAÍDA (OUTPUT)


1 8+VCC
INICIALIZAÇÃO (RESET)
2 7DESCARGA (DISCHARGE) LIMIAR (THRESHOLD)
3 6CONTROLE (CONTROL)
4 5

Figura 1: Encapsulamento típico do LM555.


PINO FUNÇÃO
1 Referência – terra (zero volts – terminal negativo da fonte cc)
2 Sua tensão é comparada com uma tensão de referência interna (VCC/3)
3 Saída: pode assumir o valor da tensão de terra (zero) ou de VCC
4 Zero volts  saída = zero volts, VCC volts  operação normal
5 Permite alterar as tensões internas de referência (para comparação)
6 Sua tensão é comparada com uma tensão de referência interna (2VCC/3)
7 Pode estar em aberto ou em zero volts (depende das tensões dos pinos 2, 4, 5 e 6)
8 Alimentação do CI (4,5V < VCC < 16V) – tensão positiva em relação a do pino 1

Circuito Astável com o CI 555

O circuito astável é um circuito que opera em dois estados instáveis, permanecendo


determinados intervalos de tempo (T1 e T2) em cada um deles. Em cada estado a saída assume um
valor diferente ("0" ou "1"), sendo assim considerado um gerador de onda quadrada. Este tipo de
onda é fundamental nos circuitos digitais, funcionando como um relógio (clock) de sincronismo.

decorridos T1 s
Estado instável 1 Estado instável 2
Circuito Energizado Saída = 1 Saída = 0 Circuito Energizado

decorridos T2 s

Saída

T1 T2

sendo: T1 = intervalo de tempo com a saída em nível lógico "1"


T2 = intervalo de tempo com a saída em nível lógico "0"
T = período do sinal ( T = T1 + T2 )
O circuito astável com o CI555 pode ser observado na figura 2.

+VCC

8
Ra Vcc
4 RST
7 DISOUT THR 3
6 TRI Saída
2 CON
Rb 5 GND

C + 1
vC

Figura 2: Circuito Astável com o LM555.

Para a análise do circuito, pode-se admitir (em função circuito interno do 555) como condição
inicial que o capacitor esteja inicialmente descarregado (tensão nula nos pinos 2 e 6, isto é, vC = 0),
que o pino 7 esteja em estado aberto e que a tensão de saída seja VCC. Assim, o capacitor iniciará
um
ciclo de carga através da corrente passando
Tensão nos pinos 2 e 6 por Ra e Rb.
2VCC/3 Quando a tensão vC a ultrapassar o valor de
VCC/3 não haverá alteração no comportamento
VCC/3 externo do 555, mas, isso será detectado (via
0 t
pino 2) e memorizado por seu circuito interno.
no pino 3 Porém, quando a tensão vC atingir a 2VCC/3,
Tensão
haverá mudança na tensão de saída (pino 3)
VCC de VCC para zero (detectado via pino 6) e no
estado do pino 7 que passa a ser curto-
circuitado com o terra. Nesse instante, o
t capacitor inicia um ciclo de descarga através
0 T1 T2 do resistor Rb, pois o nó comum a Ra e Rb
tem seu potencial fixado em zero.

Assim, a tensão vC decrescerá ao longo do tempo até que ao atingir o valor de V CC/3, a tensão de
saída mudará para VCC e o pino 7 novamente volta a ficar em estado de circuito aberto. Portanto, o
capacitor volta a iniciar um ciclo de carga (via Ra e Rb). A partir deste ponto, o circuito já está
operando em regime permanente e enquanto estiver energizado, terá comportamento periódico
gerando em sua saída (pino 3) uma tensão retangular, enquanto que a forma de onda de vC será do
tipo conhecido como dente de serra.

Nomeando a duração da carga e da descarga do capacitor, respectivamente, como T 1 e T2,


demonstra-se que:
T1  0,69 (Ra + Rb) C [s] T2  0,69 (Rb) C [s]
Assim, é possível determinar o período (T) e a frequência (f) dos sinais gerados pelo astável:
[s]  f = 1/T
T = (T1 + T2) [Hz]

A relação entre T1 e o período é conhecida como ciclo de operação (Duty Cicle  D) do astável:
D = T1/ T = (Ra + Rb) / (Ra + 2

Os valores de D e f são normalmente especificados. O projeto geralmente é feito determinando


os valores de Ra e Rb para um valor de C fixo.

Sensor Magnético e Módulo Externo

Para proteger portas e janelas contra aberturas indevidas podemos utilizar um simples sensor
magnético com reed-switch. O reed-switch (figura 3) é um interruptor formado por duas lâminas
flexíveis de material ferromagnético, seladas hermeticamente dentro de uma cápsula de vidro que é
preenchida por um gás inerte. Essa atmosfera de gás inerte protege as regiões de contato elétrico das
lâminas impedindo as oxidações. As lâminas estão sobrepostas, porém separadas por um pequeno
espaço. Esta configuração é comumente referida como "normalmente aberto", ou seja, sem
nenhuma intervenção, o sistema está aberto, sem nenhum contato elétrico entre os terminais.

Figura 3: Estrutura do interruptor magnético - reed-switch aberto

A aplicação de um campo magnético, mediante a aproximação de um imã permanente, induz


uma magnetização nessas lâminas, com polaridades opostas e uma consequente força de atração
magnética, que une fisicamente as lâminas, fechando o circuito externo do qual elas fazem parte
(figura 4). Quando o campo magnético é afastado, a indução magnética diminui e, com ela as forças
de atração, resultando no afastamento das lâminas e consequentemente abrindo o contato elétrico
entre os terminais.

Figura 4: Estrutura do interruptor magnético - reed-switch fechado

De forma idêntica, existem sensores magnéticos com reed-switch normalmente fechados, isto é,
sem nenhuma intervenção o sistema está fechado, mantendo o contato elétrico entre os terminais. A
aproximação do imã provoca a separação das lâminas e consequentemente a interrupção do contato
elétrico entre os terminais.
VCC = 5V VCC = 5V

R1 R2 R1 R2
47 1 47 1
TIL32 TIL78 TIL32 TIL78

R3 10M R3 10M

1 5 8 1 5 48
4 10 10
6 9 6 9
3 Saída 3 Saída
2 CD4011 2 CD4011
NS NS
Reed Switch (NA) (porta fechada)
Ímã Ímã Reed Switch (NA) (porta aberta)

Figura 5: Diagrama do circuito (ilustrando duas situações: porta aberta ou fechada) do sensor
magnético e do sensor de presença implementados no módulo externo da porta e janela.

O sensor utilizado nesta implementação foi um reed-switch normalmente aberto. Enquanto a


porta está fechada, o imã está próximo ao reed-switch, fechando o sistema com um nível de tensão
igual a zero. Através de uma lógica digital inversora obtemos, uma tensão na saída, próximo de 5V
(nível lógico alto). Quando a porta se abre, o imã se afasta e o reed-switch volta ao estado inicial
normalmente aberto, resultando em um nível de tensão igual a zero na saída.

A figura 5 mostra o sistema implementado, adicionando-se o sensor de presença (apresentado na


experiência anterior) possibilitando monitorar tanto a porta (sensor magnético) quanto a janela
(sensor de presença).

IV. Parte Prática


Esta experiência utiliza a placa didática da figura 6a ou a da figura 6b.
• Para a placa da figura 6a, note que existem vários componentes e circuitos montados.
Destes, utilizaremos tanto o circuito monoestável como o circuito astável, ambos localizados
na parte inferior direita da placa. O monitoramento do estado do circuito astável (operação
em baixa frequência) será realizado por um LED conectado na saída do CI 555 por meio de
um circuito "driver" (reforçador de corrente) já presente na placa. As linhas brancas indicam
conexão entre bornes e/ou componentes.
• A placa da figura 6b é dedicada apenas a montagens com o CI 555. O LED verde (topo da
placa) indica que a placa está alimentada (através dos dois bornes – vermelho e preto –
próximos a este LED), enquanto que o diodo conectado ao borne vermelho serve como
proteção contra inversão de polaridade da fonte de alimentação.
LED + DRIVER

Figura 6a: Vista de uma das placas didáticas (placa A) a ser utilizada no experimento com
destaque ao "driver" do LED..

conexão de GND
Conexão de +VCC Buzina

Diodo de proteção pino 4


Ra
Linha de GND
Rb
+
C Interligar para habilitar
– a buzina (astável)
pino 4
Linha de +VCC

1MΩ Conectar ao pino 4


do astável
+
22µF

Conectar ao borne verde
do módulo externo

Conexão da chave S1 Conexão da chave S2


Conectar S1ou S2 ao pino 4 (monoestável)
Figura 6b: Vista da outra placa didática (placa B) que poderá ser utilizada no experimento. Nesta
placa não há o "driver" para cada LED (vermelho), porque os mesmos já se encontram
conectados nas saídas dos CIs em série com resistores limitadores de corrente – 180Ω).
1. Monte o circuito da figura 7a (placa A) ou da figura 7b (placa B). Utilize Ra=Rb=2,2kΩ e
C=220F×16V (cuidado com a polaridade do capacitor).

Placa A: faça a ligação para o driver do LED (localizado na parte superior da placa) e buzina na
saída do circuito astável (pino 3 do 555). Os pontos de conexão com a indicação V CC já estão
interligados com +5V (via circuito impresso).

Placa B: Veja as indicações de conexão dos resistores e capacitores na figura 6b. O pino 2 do
circuito monoestável corresponde ao borne verde. Repare que existem componentes previamente
soldados na placa (indicados com um asterisco – circuito da figura 7b). Use uma das chaves
presentes na placa (S1 ou S2) como chave de reset (S) – basta interligar o borne de conexão de uma
delas (amarelo) ao pino 4 do 555 do circuito monoestável (borne também amarelo).

Obs: O circuito contém dois integrados 555 em configurações diferentes. CI-1 está como
monoestável (temporizador – após acionado, libera o funcionamento de CI-2 durante o estado
instável) e CI-2 como astável (oscilador – a buzina tocará de modo intermitente até o término do
estado instável do monoestável ou acionamento da chave de "reset").

Ao borne verde do módulo externo

S
VCC = 5V 1 VCC = 5V
0

1M Ra
84 8 4
CI-1 2 CI-2
7 7
555 555
6
3 Rb 63
+ 15 Ao LED e buzina
22µF 21
5
+
C
10nF 10nF

Figura 7a: Esquema elétrico do circuito a ser montado na placa didática A (S  Chave de "reset")
ao borne verde do módulo externo

S
VCC = 5V 1 VCC = 5V
0

*10k *10k

1M Ra
*1,2k
8 4 8 *componentes
4 soldados na placa
7 CI-1 2 7 CI-
2
6 555 555
Rb 6
+ 3 3 Buzina
22µF * *
1 5 2 5
+ 1
*180 C *180
10nF 10nF

Figura 7b: Esquema elétrico do circuito a ser montado na placa didática B (S  Chave de "reset")

Saída GND
+ 5V

Figura 8: Detalhes do módulo utilizado na montagem do experimento.


2. Após a montagem ligue a alimentação da placa e ligue a chave (liga-desliga). Para armar o
sistema inicialize através da chave de "reset", colocando-a inicialmente na posição do "0" e
retornando para a posição "1". Abra a porta, fechando-a em seguida e observe o que acontece
com o LED e com a buzina (para desligar/rearmar o alarme, utilize novamente a chave de
"reset", conforme já descrito) e complete as frases abaixo, considerando para as tensões apenas
valores de 0 (zero) ou 5 (cinco) volts:
Ao abrir a porta o LED e a buzina porque o reed-switch tem
seus contatos e a tensão no pino 2 do circuito monoestável muda de V para
V, acionando-o. Em sua saída a tensão muda de V para V, liberando o funcionamento
(via pino 4 – reset) do circuito . Terminado o tempo de duração do estado
instável do circuito monoestável (em torno de
25s) o sistema
.

3. Repita o item anterior, mas, ao abrir a porta, mantenha-a aberta e observe se houve alguma
mudança no funcionamento do sistema e complete as frases abaixo, considerando para as
tensões apenas valores de 0 (zero) ou 5 (cinco) volts:
Ao abrir a porta o LED e a buzina porque o reed-switch tem
seus contatos e a tensão no pino 2 do circuito monoestável muda de V para
V, acionando-o. Em sua saída a tensão muda de V para V, liberando o funcionamento
(via pino 4 – reset) do circuito . Terminado o tempo de duração do estado
instável do circuito monoestável (em torno de
25s) o sistema
.

4. Repita o item 2 para uma simulação de invasão da casa através da janela e observe o que
acontece. Complete as frases abaixo, considerando para as tensões apenas valores de 0 (zero)
ou 5 (cinco) volts:
Ao invadir pela janela o LED e a buzina porque o
fototransistor passa da saturação para o e a tensão no resistor R3 muda de V para V,
acionando o circuito em cuja saída a tensão muda de V para V,
liberando o funcionamento via pino 4 (reset) do circuito . Terminado o tempo de
duração do estado instável do monoestável (em torno de 25s) o sistema
.
5. Observando o LED, meça o tempo de 10 oscilações (LED piscando) com o cronômetro e
obtenha o valor médio do período de uma oscilação (T = tempo medido/10) e a frequência de
oscilação (f = 1/T) anotando-os na coluna "medido" da tabela abaixo. Utilize as expressões
fornecidas nas informações teóricas e calcule o período e a frequência teoricamente esperados,
explicitando no espaço abaixo estes cálculos efetuados. Complete o preenchimento da tabela.

Medido Calculado
T (s)
f (Hz)

CÁLCULOS:

6. Substitua o capacitor C por um de 100F (cuidado com a polaridade na hora da montagem) e


repita o procedimento anterior.

Medido Calculado
T (s)
f (Hz)

CÁLCULOS:

7. Substitua agora o capacitor C por um capacitor de 470F (cuidado com a polaridade na hora
da montagem) e repita o procedimento anterior.

Medido Calculado
T (s)
f (Hz)

CÁLCULOS:
8. Substitua agora o resistor Ra por um resistor de 4,7kΩ mantendo C=470F. Com esta
alteração, o LED ficou mais tempo:  aceso  apagado

9. Completar as frases abaixo.

Ao alterar C, os tempos do LED aceso ou apagado são proporcionalmente alterados, afinal, o


capacitor é o componente que se durante T1 (LED aceso) e se
durante T2 (LED apagado).
Alterando Ra, apenas o tempo é proporcionalmente alterado, porque Ra atua apenas na
do capacitor.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI
EL8210/NEA210 - Relatório de Fundamentos de Eletrônica - Laboratório
Prof º.:Turma:__Bancada nº: Data de entrega:_/ __ / _

Relatório: ACEITO RECUSADO REFAZER

7a Experiência: "O Transistor Bipolar de Junção ( TBJ )


Funcionando como Chave"

NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO NÚMEROS


1.
2.
3.
4.
I. Objetivos

 Montagem de um circuito básico para testar a operação de um transistor bipolar de junção (TBJ)
nas regiões de corte e saturação.
 Efetuar medidas de tensões e de correntes (indiretamente) confrontando com valores calculados.
 Compreender o porquê das diferenças encontradas entre valores medidos e teoricamente
esperados.

II. Lista de Material

• 01 Fonte Minipa "simples" com seu respectivo cabo de força


• 01 "protoboard", fios para ligações e alicates de bico e de corte
• 01 Multímetro Digital Minipa ET2231 ou equivalente com pontas de prova
• 01 transistor BC548 ou equivalente
• 01 LED vermelho
• 01 resistor de 470 e 5,6k
• 06 cabos banana-banana

III. Informações Teóricas/Práticas


Medidas de Tensão em Circuitos com Resistências Elevadas

Ao efetuar medidas de tensão em algum circuito, deve-se observar com cuidado a ordem de
grandeza das resistências/impedâncias envolvidas. Se forem próximas ou superiores à resistência
interna do instrumento de medida, em alguns casos os erros de medida serão elevados. Nesta análise
será admitido que o instrumento de medida (voltímetro) é ideal, exceto por sua resistência interna
não ser infinita (um voltímetro ideal não desviaria corrente do circuito a ser medido).
A
O circuito simples ao lado serve como um bom exemplo.
Considerando a fonte de tensão cc como ideal, qualquer voltímetro
R1 seria capaz de medir corretamente a tensão entre os pontos A e C.
Significa, que o voltímetro poderia desviar qualquer valor de
12V B corrente entre esses pontos que os 12V da fonte seriam mantidos.

R2 Assumindo R1 = R2, e um voltímetro com uma resistência


interna (RV) de 10M, pode-se calcular o valor esperado para a
tensão a ser medida entre os pontos B e C do circuito (VBC).
C
Naturalmente, o valor teórico é VBC = 6V independendo do valor
dos resistores. Porém, ao efetuar a medida, coloca-se a resistência interna do voltímetro em paralelo
com R2 o que altera o circuito e, portanto, a medida. A tabela a seguir, mostra a influência de alguns
valores dos resistores na medida de VBC.

R1 () R2 () RV () R2 // RV () VBC (V)


102 102 107 99,999 5,99997
3 3
10 10 107 999,90001 5,9997
104 104 107 9990,00999 5,997001
5 5
10 10 107 99009,9013 5,970149
106 106 107 909090,942 5,714286
7 7
10 10 107 5×106 4
Se a ordem de grandeza entre R1 e R2 for diferente, a influência de RV na medida será menor.
Por exemplo, considere R1 = 10M e R2 = 1k. Neste caso, como RV // R2 praticamente continua
sendo o próprio valor de R2, não haverá influência significativa na medida. Em caso contrário,
isto é, R1 = 1k e R2 = 10M, a influência de RV também será desprezível. Embora,
resulte RV // R2 = 5M, este valor ainda é muito maior que R 1 e, portanto, a medida não sofrerá
influência significativa.

Medida de VCE de Corte

Abaixo é mostrado o circuito a ser utilizado nesta experiência, com o objetivo de alertar quanto
à medida da tensão entre coletor e emissor (VCE) com a chave (CH) na posição "B", isto é, com o
TBJ operando no modo de corte.

+12V +12V No modo de corte, o TBJ se comporta praticamente


como um circuito aberto entre coletor e emissor. Portanto,
não haverá corrente circulando por R2 e pelo LED,
470R2 concluindo-se que a tensão teoricamente esperada para VCE
seja de 12V.

Contudo, efetuando-se a medida obtém-se um valor


CH IV
menor que o esperado (geralmente entre 10 e 11V). Para
A R1 um voltímetro de 10M de resistência interna
B 5,6k V
(instrumento utilizado no laboratório), de imediato nota-se
que R2 tem um valor muito baixo para poder interferir na
medida.

ILED
A interferência na medida fica por conta do LED cuja
curva característica típica é mostrada ao lado.

Embora a corrente que circule pelo voltímetro seja


baixa, o LED possui uma característica não linear
(assumindo 12V para VCE de corte, resulta em
IV  12/107 = 1,2µA). Mesmo para correntes baixas, a
queda de tensão sobre o LED será apreciável, conforme
indicado na curva ao lado. É justamente essa queda de IV
tensão sobre o LED que resulta no menor valor medido 0
1,5V VLED
para VCE de corte.

Identificação dos Terminais do Transistor BC548

Simbologia Encapsulamento
C

E
IV. Parte Prática

1. Monte o circuito dado abaixo no "protoboard". Cuidado com a polarização do LED e do TBJ.

R2R2470Ω
VR2 470ohm

LED_red

V1
12V
IC
"chave"
"a" VR1
R1 IB
VCE
R5.6kohm
1 5,6kΩ
BC548 BP
"b" VBE Q1

Figura 1 - Esquema elétrico do circuito a ser implementado no "protoboard".

2. Com a chave na posição "a", meça os valores das tensões nos resistores R 1 e R2 (VR1 e VR2) e
calcule (lei de Ohm) as correntes de base (IB) e do coletor (IC). A seguir, meça as tensões entre
base e emissor (VBE) e entre coletor e emissor (VCE), anotando todos os valores obtidos na
tabela I. Em seguida, repita as medições e anotações para a chave na posição "b".
Tabela I - Relação dos dados experimentais obtidos no circuito.

CHAVE VR1 (V) VR2 (V) IB=VR1/5,6 (mA) IC=VR2/0,47 (mA) VBE (V) VCE (V)

"a"

"b"

3. Determinar os valores teoricamente esperados completando a tabela II. Mostrar os cálculos


relativos à chave na posição "a" no espaço a seguir (próxima página). Assuma uma queda de
tensão no LED de 2,2V (obviamente, aceso!).
Tabela II – Resultados teoricamente esperados.

CHAVE IB (mA) IC (mA) VBE (V) VCE (V)

"a" 0,7 0,2

"b"
CÁLCULOS (resultados teoricamente esperados):
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Relatório: ACEITO RECUSADO REFAZER

8a Experiência: "Circuitos Inversor e Não-inversor com o


Amplificador Operacional"

NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO NÚMEROS


1.
2.
3.
4.
I. Objetivos

 Familiarização com Amplificadores Operacionais – Amp Op.


 Observação do comportamento real do amplificador operacional nas configurações inversora e
não-inversora, comprovando a boa aproximação das equações deduzidas.
 Familiarização e uso de um gerador de sinais.

II. Lista de Material

• 01 Osciloscópio duplo canal Tektronix TDS210 ou equivalente com 02 pontas de prova


• 01 Fonte Minipa "simétrica" com seu respectivo cabo de força
• 01 Placa Didática "Amplificadores Operacionais" com fios para ligações
• 01 gerador de funções com seus respectivos cabos
• 01 Multímetro Digital Minipa ET2231 ou equivalente com pontas de prova
• 02 resistores de 10k
• 01 resistor de 100k
• 06 cabos banana-banana

III. Parte Prática:

1. Estudo da configuração inversora

1.1. Montar o circuito da figura 1. Repare que


R3 não consta no circuito inversor visto R2 = 100kΩ
em teoria, pois, seria inócuo para o amp.
op. considerado ideal (corrente de +10V
entrada nula). Contudo, na realidade as R1 = 10kΩ
correntes das entradas não são nulas e a
presença de R3 auxilia no balanceamento
das correntes nas entradas. vi –10V
vo
R3 = 10kΩ
Gerador de sinais

Figura 1 – Configuração inversora.


1.2. Ajuste v i para ser um sinal senoidal de 1Vpp/1kHz. Medir vi e vo simultaneamente (sem
deformação), com o auxílio do osciloscópio. Utilize o canal 1 do osciloscópio para medir vi e o
canal 2 para medir vo, ambos os canais ajustados para acoplamento ca.
Uso do gerador de sinais: Em termos gerais, um gerador de sinais tem por objetivo fornecer sinais
variáveis no tempo. Será utilizado um tipo particular de gerador conhecido por gerador de funções
(function generator) que, basicamente, tem a capacidade de gerar três tipos de sinais: senoidal,
triangular e quadrado. Para esta experiência será necessário apenas efetuar o ajuste da amplitude
(AMPL.) e da frequência (FREQUENCY) de um sinal senoidal.
Para o ajuste da amplitude, basta atuar no controle AMPL. e observar no osciloscópio se o valor de
pico a pico (ou de pico) desejado foi obtido (no caso 1Vpp).
Para o ajuste da frequência, escolha a faixa de frequência desejada (pressione a tecla
correspondente) e ajuste-a no controle FREQUENCY observando no display do gerador (ou no
osciloscópio) se o valor desejado foi obtido (no caso 1kHz).

Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1 (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSE
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).

IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").

1.3. Desenhar as formas de onda de vi e vo cotadas em amplitude e sincronizadas no tempo.


vi [V]

0 t [s]

vo [V]

0 t [s]

APOSTILA DE LABORATÓRIO (v5.2) - EL8210/NEA210 – 8ª EXPERIÊNCIA 54


1.4. Preencher a tabela abaixo com valores medidos e teóricos. Para a configuração inversora com
um amp. op. aproximado para ideal: vo⁄vi = −R2⁄R1.
valores medidos valores teóricos
vi (Vpp) 1,0
vo (Vpp)
|vo/vi| (V/V)

2. Estudo da configuração não-inversora


2.1. Repetir os itens 1.1 a 1.3 para o circuito da figura 2.
R1 = 10kΩ R2 = 100kΩ

+10V

R3 = 10kΩ –10V
vi vo

Figura 2 – Configuração não-inversora.

vi [V]

0 t [s]
2.2. Preencher a tabela abaixo com valores medidos e teóricos. Lembre-se que para a configuração
não-inversora e para um amp. op. aproximado para ideal: vo⁄vi = 1 + (R2⁄R1).
valores medidos valores teóricos
vi (Vpp) 1,0
vo (Vpp)
vo/vi (V/V)

3. O circuito de ganho unitário (seguidor de tensão)


3.1. Repetir os itens 1.1 a 1.3 para o circuito da figura 3.

+10V
R3 = 10kΩ

vi –10V vo

Figura 3 – Circuito de ganho unitário.


vi [V]

0 t [s]

vo [V]

0 t [s]

APOSTILA DE LABORATÓRIO (v5.2) - EL8210/NEA210 – 9ª EXPERIÊNCIA 56


3.2. Preencher a tabela abaixo com valores medidos e teóricos. Repare que o circuito da figura 3 é
um caso particular do circuito da figura 2 com R1 =  e R2 = 0 .
valores medidos valores teóricos
vi (Vpp) 1,0
vo (Vpp)
vo/vi (V/V)

DENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS DO AMPLIFICADOR OPERACIONAL A741



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Relatório: ACEITO RECUSADO REFAZER

9a Experiência: "Circuitos Integrador e Diferenciador com o


Amplificador Operacional"

NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO NÚMEROS


1.
2.
3.
4.
I. Objetivos

 Montar e comprovar o funcionamento do circuito integrador com amplificador operacional, por


meio de ensaio com sinais senoidal e quadrado.
 Montar e comprovar o funcionamento do circuito diferenciador com amplificador operacional,
por meio de ensaio com sinal senoidal.
 Determinar a expressão matemática do sinal teoricamente esperado na saída do circuito
diferenciador.

II. Lista de Material

• 01 Osciloscópio duplo canal Tektronix TDS210 ou equivalente com 02 pontas de prova


• 01 Fonte Minipa "simétrica" com seu respectivo cabo de força
• 01 Placa Didática "Amplificadores Operacionais" com fios para ligações
• 01 gerador de funções com seus respectivos cabos
• 01 Multímetro Digital Minipa ET2231 ou equivalente com pontas de prova
• 01 capacitor de 0,01F
• 01 capacitor de 0,1F
• 02 resistores de 10k
• 01 resistor de 100k e 1M
• 06 cabos banana-banana

III. Parte Prática:

1. Circuito Integrador Inversor

1.1. Montar o circuito da figura 1. Os sinais de entrada (vi) deverão ser senoidal e quadrado, na
frequência de 1kHz e 1Vpp de amplitude. Medir e desenhar as formas de onda dos sinais de
entrada (vi) e saída (vo) simultaneamente, cotadas em amplitude e sincronizadas no tempo
(vide próximas páginas) para cada uma das formas de onda (senoidal e quadrada). Utilize o
canal 1 do osciloscópio para medir vi e o canal 2 para medir vo, ambos os canais ajustados para
acoplamento ca.
R2 = 1MΩ
Observações:
C = 0,01F
1. A chave seletora ao lado apenas
simboliza a escolha do tipo de forma 10kΩ +10V
de onda no gerador de sinais (único). A

2. A resistência R2 de 1M serve para B R1


"bypass" de corrente contínua (isto é, –10V
evita-se o que o amp. op. fique em
vi R3 10kΩ vo
malha aberta para corrente contínua) e
sendo de valor elevado, interfere pouco
no comportamento teórico esperado.
3. A resistência R3 está presente neste
circuito pelos motivos já explicados no
item 1.1 da experiência anterior.
Figura 1 – Circuito integrador inversor.
Uso do gerador de sinais: Em termos gerais, um gerador de sinais tem por objetivo fornecer sinais
variáveis no tempo. Será utilizado um tipo particular de gerador conhecido por gerador de funções
(function generator) que, basicamente, tem a capacidade de gerar três tipos de sinais: senoidal,
triangular e quadrado. Para esta experiência será necessário apenas efetuar o ajuste da amplitude
(AMPL.) e da frequência (FREQUENCY) de um sinal senoidal e de um sinal quadrado.
Para o ajuste da amplitude, basta atuar no controle AMPL. e observar no osciloscópio se o valor de
pico a pico (ou de pico) desejado foi obtido (no caso 1Vpp).
Para o ajuste da frequência, escolha a faixa de frequência desejada (pressione a tecla
correspondente) e ajuste-a no controle FREQUENCY observando no display do gerador (ou no
osciloscópio) se o valor desejado foi obtido (no caso 1kHz).

Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1 (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSE
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).

IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").

 Informações Teóricas (comportamento teórico esperado) t


1
Para o circuito integrador com amp. op. ideal e sem

RC 
0
R2: vO = vO (0)  v dt I

• onda senoidal:

t
v i = 0,5 sen (2 10 3 t ) [V]  vO = VOp 1 0,5sen(2 103 t) dt
104 10  0
8
Naturalmente, sabe-se que a integral de uma senoide é uma cossenoide defasada de 180º.
Contudo, sendo o circuito um integrador inversor, o resultado será simplesmente uma
cossenoide. Então, para t = 0 deve-se ter na saída o seu pico positivo, isto é, vO(0) = VOp.
1  0,5cos(2103 t)  t 0,5
vO = VOp 
 = VOp + 2103 104 108 [cos(210 t) cos(0)]
3

104 108  2103 0
vO = VOp + 0,8 cos( 2π103t) − 0,8 cos( 0)  VOp = 0,8V vO = 0,8 cos( 2π103t) [V]

• onda quadrada: sendo uma função rampa (linear) a integral de uma constante, deve
resultar para vO uma onda triangular, porém, "invertida" (circuito integrador inversor):
t
vi(V) 1
0,5 0  t  0,5ms  vi = 0,5V
0
–0,5
0,5 1,0 t(ms)  v O = VOp 
104 10 8  0,5 dt
0

vo(V) vO = VOp 104


VOp 1 108 [0,5 t]
t
= VOp

0 t(ms)
–VOp
 5000 t 0

Sendo vO = 0 para t = 0,25ms:


vO(0,25ms) = VOp − 5000(0,25 ⋅ 10–3) = 0  VOp = 1,25V
Gráficos para vi sendo uma onda Senoidal:
vi [V]

0 t [s]

vo [V]

0 t [s]

Gráficos para vi sendo uma onda Quadrada:


vi [V]

0 t [s]

vo [V]

0 t [s]
2. Circuito Diferenciador Inversor

2.1. Montar o circuito da figura 2. O sinal de entrada deve ser senoidal, na frequência de 1kHz e
1Vpp de amplitude. Medir e desenhar as formas de onda dos sinais de entrada e saída cotados
em amplitude e sincronizados no tempo (vide próxima página). Utilize o canal 1 do
osciloscópio para medir vi e o canal 2 para medir vo, ambos os canais ajustados para
R2 = 10k

C = 0,1F +10V

–10V
vi R1 vo
10k

acoplamento ca.

Figura 2 – Circuito diferenciador inversor.

Obs: a resistência R1 presente neste circuito tem o mesmo papel que R3 no circuito anterior.
vi [V]

0 t [s]

vo [V]

0 t [s]
2.2. Para o circuito diferenciador com amp. op. ideal e sem R1: vO = −RC dvi⁄dt .
Então, determinar a expressão de vO(t) e verifique se corresponde (aproximadamente) à forma
de onda obtida no osciloscópio (use o espaço abaixo).
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI
EL8210/NEA210 - Relatório de Fundamentos de Eletrônica - Laboratório
Prof º.:Turma:_Bancada nº: Data de entrega:_/ __ /

Relatório: ACEITO RECUSADO REFAZER

10a Experiência: "Conversor Digital/Analógico (D/A)"

NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO NÚMEROS


1.
2.
3.
4.

APOSTILA DE LABORATÓRIO (v5.2) - EL8210/NEA210 – 10ª EXPERIÊNCIA 65


I. Objetivos
 Montar um circuito conversor D/A de três bits, inicialmente, com seleção manual dos níveis
lógicos em suas entradas.
 Medir os níveis de tensão correspondentes aos níveis lógicos das entradas do conversor.
 Medir a tensão na saída do conversor D/A para cada combinação binária nas suas entradas e
confrontar com valores teoricamente esperados.
 Ensaiar o conversor D/A com a geração automática da contagem binária em suas entradas.

II. Lista de Material


• 01 Placa Didática "Digitais II"
• 01 Fonte de 5V
• 01 Osciloscópio duplo canal Tektronix TDS210 ou equivalente e 02 pontas de prova
• 01 Multímetro Digital Minipa ET2231 ou equivalente com pontas de prova
• 03 resistores de 1k
• 05 resistores de 2k
• 01 CI 74161
• fios diversos para as ligações
• 06 cabos banana

III. Informações Teóricas: base binária


A base numérica conhecida por todos é a base decimal. Nela temos 10 dígitos correspondendo
aos números de 0 a 9. Além disso, cada dígito apresenta um peso que cresce em potência de 10. Isto
quer dizer que no número 1, este dígito representa a unidade (1 = 100). No número dez, o dígito 1
não vale mais uma unidade, mas vale uma dezena (10 = 101). Da mesma forma, no número 100, o
dígito 1 vale uma centena (100 = 102) e assim sucessivamente com os demais dígitos.

Uma variável digital pode assumir apenas dois valores: 0 e 1 o que equivale a um nível de
tensão baixo e um nível de tensão alto respectivamente. Para podermos representar diferentes
situações devemos ter um código específico que utilize diferentes combinações de 0’s e 1’s,
caracterizando o que chamamos de base binária ( bi = 2 ). Da mesma forma que a base decimal,
cada dígito tem um peso que cresce em potência de 2. Na tabela abaixo temos a equivalência entre
as duas bases numéricas.

A sequência de códigos apresentada pode, portanto, ser P=22 P=21 P=20 Decimal
entendida como uma sequência numérica crescente, porém 0 0 0 0
numa base numérica diferente da qual estamos acostumados.
0 0 1 1
O que o conversor digital-analógico (D/A) faz é associar
0 1 0 2
um valor de tensão para cada código numérico da sequência. O
0 1 1 3
valor de tensão é proporcional à quantidade representada pelo
código. 1 0 0 4
O conversor D/A será testado de duas formas: 1 0 1 5
primeiramente selecionando os códigos binários 1 1 0 6
manualmente por meio de três chaves e depois utilizando o 1 1 1 7
CI 74161 que gera automaticamente e num ritmo constante,
uma sequência numérica binária e por isso é chamado de
contador binário.

No conversor D/A, para cada código gerado, haverá um valor de tensão equivalente e
proporcional. Então, a representação analógica da sequência numérica resultará na forma de onda de
uma escada, conforme será observado na parte prática.
IV. Parte Prática:
A maioria das variáveis físicas é analógica, o que quer dizer que podem assumir qualquer valor
dentro de uma faixa contínua de valores. Podemos citar como exemplos: temperatura, pressão,
velocidade de rotação, sinais de áudio e vídeo, etc. Por outro lado, atualmente, a maioria dos
sistemas apresenta um controle digital, cujo valor é especificado entre duas possibilidades, tal como
"0" e "1". Uma grandeza analógica deve ser codificada, ou seja, convertida para um conjunto de
"1's" e "0's", de forma adequada, para ser tratado pelos programas computacionais. Na conversão
contrária, isto é, um conjunto de "1's" e "0's" é convertido para um valor analógico que é enviado a
um display, alto- falante, monitor de vídeo, etc. Estas conversões são realizadas pelos conversores
analógico-digitais e digital-analógicos.

Figura 1 – Vista da placa didática a ser utilizada ao longo deste experimento.


Nesta experiência, iremos observar o funcionamento de um conversor digital-analógico. Para
tanto, utilizaremos a placa didática II apresentada na figura 1. Note que existem vários componentes
e circuitos montados. Destes, precisaremos das chaves, da fonte de alimentação e do sinal de 1kHz.

1. Operação manual do circuito conversor Digital/Analógico (D/A)


1.1. Com a alimentação desligada, montar o circuito da figura 2 no "protoboard" da placa didática,
conforme esquema de montagem da figura 3. A alimentação do "protoboard" já está definida
nas trilhas centrais, conforme indicado (atenção! a placa didática II pode ter as posições das
trilhas centrais invertidas em relação à figura 3, isto é, VCC trocado com GND e vice-
versa). A alimentação é de 5V sendo aplicada nos bornes (vermelho e preto) situados no
canto superior esquerdo da placa – um valor superior a 5V danificará a placa!
R2 R4
1kΩ 1kΩ
vO
R1 R3 R5 R6 R7
2kΩ 2kΩ 2kΩ 2kΩ 2kΩ

v3 v2 v1

C3 C2 C1

10 10 10 Níveis Lógicos (NL)


Figura 2 – Circuito conversor digital-analógico (com rede R-2R).

R2 R4

R1 R3 R5R6R7

vO

Figura 3 – Esquema de montagem do circuito no "protoboard".

1.2. Ligue a alimentação (5V) e selecione as três chaves para nível lógico "0" (NL0 – deve ser menor
que 1V). Meça as tensões v1, v2 e v3 com o voltímetro cc anotando-as na tabela I. Repita o
procedimento para as chaves selecionadas para nível lógico "1" (NL1 – deverá resultar entre 3 e 4V).
C1 C2 C3 MÉDIA
Tabela I: Medidas dos níveis lógicos das chaves. v1 (V) v2 (V) v3 (V) (v1+v2+v3)/3
NL0
Obs: para valores medidos fora da faixa
esperada, utilizar outra chave (de C4 a NL1
C9).

1.3. Anote na tabela II as tensões de saída (vO) medidas com o voltímetro cc para cada combinação
das posições das chaves. Repare que a chave C1 é a de maior influência no circuito (representa
o bit mais significativo, MSB – Most Significant Bit), a chave C2 é a de peso intermediário e a
chave C3 é a de menor peso entre as 3 chaves (representa o bit menos significativo, LSB –
Least Significant Bit).
1.4. Determine os valores teoricamente esperados para cada combinação das chaves, terminando de
preencher a tabela II. Para os cálculos (explicite-os no espaço abaixo), considere 0V para a
tensão de nível lógico "0" e a tensão de nível lógico "1" média obtida no item 1.2 (tabela I).

Tabela II: Valores das medidas obtidas e teóricos.

Posição das chaves Saída (V) Saída (V)


C1 C2 C3 (medidas) (cálculos)
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1

 Cálculo dos valores teoricamente esperados

O cálculo fica mais simples se atribuirmos um número binário cujo bit mais significativo seja
"1" e os demais "0". Então, considerando-se C2 e C3 em nível lógico "0" (NL0), C1 em nível lógico
"1" (NL1) e assumindo NL0 = 0V, obtém-se o circuito equivalente a seguir
com Req = {[(R1//R3) + R2]//R5} + R4 = 2kΩ.

+ +
Req R6 R7 R6 R7//Req
2kΩ 2kΩ 2kΩ V  2kΩ 1kΩ V
NL1 NL1

= NL1103 = NL1
A tensão lida pelo voltímetro será: V O
(2 +1)1033
Como esta tensão é decorrente da aplicação do número 4 (em binário) nas entradas, deve-se ter
VO = 4  sendo V o aumento de tensão correspondente a cada incremento da numeração
V
binária. Obtido o valor de V , pode-se calcular o valor da tensão na saída do conversor para
quaisquer sequências binárias. Por exemplo, a tensão de saída para (110)2 será VO = 6  V .

CÁLCULOS:
2. Geração Automática dos Códigos
Nesta parte da experiência, substituiremos as chaves C1, C2 e C3 por um circuito que irá gerar
automaticamente e sequencialmente os valores indicados na tabela II (contador binário).

2.1. Desconectar as ligações das chaves C1, C2 e C3 do circuito. Aproveite o restante da montagem
anterior e monte o circuito da figura 4, conforme indicado no esquema de montagem da figura
5 (use o osciloscópio com acoplamento cc).

2.2. Ligue o circuito e posicione a chave C9 na posição "0" e a seguir na posição "1". Isto prevenirá
um eventual erro na contagem.

R2 R4
1kΩ 1kΩ
+VCC (+5V) vO
R1 R3 R5 R6 R7
2kΩ 2kΩ 2kΩ 2kΩ 2kΩ
v3 v2 v1

"1" C9 16 9
74161
1 8
"0"
clock: 1kHz

Figura 4 – Esquema elétrico do circuito a ser montado.

R2 R4

R1 R3 R5R6R7

vO

Figura 5 – Esquema de montagem utilizando o "protoboard".

2.3. Medir e desenhar a forma de onda de vo no espaço especificado na figura 6, cotando o valor de
pico da mesma. Note que este valor deve corresponder aproximadamente ao valor de tensão
anotada na tabela II para C1=C2=C3=1.
2.4. Conectar o segundo canal do osciloscópio ao pino 14 do CI 74161, desenhando e cotando a
forma de onda obtida no espaço reservado da figura 6. Preste atenção ao sincronismo desse
sinal com o do outro canal que já foi desenhado.

2.5. Repita o item anterior para os pinos 13 e 12 do CI 74161. Repare que os sinais nos pinos 12, 13
e 14 (v1, v2 e v3) são codificados na forma digital. Isto quer dizer que o nível de tensão baixo
corresponde a "0" (NL0) e o nível de tensão alto corresponde a "1" (NL1).

pino14 – v3 (V)

0
t
pino13 – v2 (V)

0
t
pino12 – v1 (V)

0
t
Saída – vO (V)

0
t
Figura 6 - Formas de ondas observadas com o auxílio do osciloscópio.

2.6. Explicite a relação existente entre o sinal na saída e os valores dos sinais nos pinos 12, 13 e 14.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI
EL8210/NEA210 - Relatório de Fundamentos de Eletrônica - Laboratório
Prof º.:Turma:_Bancada nº: Data de entrega:_/ __ /

Relatório ACEITO RECUSADO REFAZER

11a Experiência: "Sensores Eletrônicos"

NOMES DOS INTEGRANTES DO GRUPO NÚMEROS


1.
2.
3.
4.
I. Objetivos

 Verificar o comportamento prático de dois sensores amplamente utilizados na prática: o LDR


(sensor óptico) e o NTC (sensor de temperatura).
 Montagem e análise de um "relé acionado por luz", na configuração "luz de emergência".
 Montagem e análise de um controlador de temperatura do tipo "on-off".

II. Lista de material

• 01 Placa Didática "Conexão Darlington"


• 01 módulo com motor de 12V CC com hélice e 01 lâmpada incandescente 12V  21W
• 01 Multímetro Digital Minipa ET2231 ou equivalente com pontas de prova
• 01 fonte de tensão contínua de 12V
• 01 LDR de 1,6kΩ montado na base
• 01 NTC de 1kΩ montado na base
• 01 resistor de 680Ω, 2kΩ, 10kΩ e 15kΩ
• fios para ligações e alicates de bico e de corte
• 12 cabos banana-banana

III. Informações Teóricas

Os sensores eletrônicos são dispositivos que mudam de comportamento sob a ação de uma
grandeza física, podendo fornecer diretamente ou indiretamente um sinal que indique esta grandeza.
Quando operam diretamente, convertendo uma forma de energia noutra, são chamados transdutores.
Os sensores de operação indireta alteram suas propriedades, como a resistência, a capacitância ou a
indutância, sob a ação de uma grandeza física, de forma mais ou menos proporcional.
O sinal de um sensor pode ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas de controle e
instrumentos de medição.

LDR

O LDR (Light Dependent Resistor) possui a interessante característica de ser um componente


eletrônico cuja resistência elétrica diminui quando sobre ele incide energia luminosa. Isto possibilita
a utilização deste componente para desenvolver um sensor que é ativado (ou desativado) quando
sobre ele incidir energia luminosa.
A resistência do LDR varia de forma inversamente proporcional à quantidade de luz incidente
sobre ele, isto é, enquanto o feixe de luz estiver incidindo, o LDR oferece uma resistência muito
baixa. Quando este feixe é cortado, sua resistência aumenta.
Os usos mais comuns do LDR são em relés fotoelétricos, fotômetros e alarmes. Sua desvantagem
está na lentidão de resposta, que limita sua operação.

Figura 1: Aspecto físico típico de um LDR


TERMISTORES

O controle de temperatura é necessário em processos industriais ou comerciais, como a


refrigeração de alimentos e compostos químicos, fornos de fusão (produção de metais e ligas),
destilação fracionada (produção de bebidas e derivados de petróleo), usinas nucleares e aquecedores
e refrigeradores domésticos.
O NTC (Negative Temperature Coefficient) é um termistor (thermistor - thermal resistor) com
resistência inversamente proporcional à temperatura. Ele é feito de compostos semicondutores,
como os óxidos de ferro, magnésio e cromo. Devido a seu comportamento não linear é utilizado
numa pequena faixa de temperaturas.

Figura 2: Aspecto físico típico de um NTC

Os NTC's podem ser usados como sensores de temperatura, bem como em outras aplicações.
Exemplo: limitador de picos de corrente.
O PTC (Positive Temperature Coefficient) tem resistência proporcional à temperatura e atua
numa faixa restrita. A variação da resistência com a temperatura é maior que a de um NTC.
Geralmente é usado como fusível "resetável", elemento de aquecimento e sensor de temperatura.

RELÉS

Os relés são dispositivos comutadores (ou chaves) eletromecânicos. A estrutura simplificada de


um relé é mostrada na figura 3. Nas proximidades de um eletroímã é instalada uma armadura móvel
que tem por finalidade abrir ou fechar um conjunto de contatos. Quando a bobina é percorrida por
uma corrente elétrica, é criado um campo magnético que atua sobre a armadura, atraindo-a. Nesta
atração ocorre um movimento que ativa os contatos, os quais podem ser abertos ou fechados. Isso
significa que, através de uma corrente aplicada à bobina do relé, podemos abrir ou fechar os
contatos, controlando assim as correntes que circulam por circuitos externos. Quando a corrente
deixa de circular pela bobina do relé, o campo magnético criado desaparece, e com isso a armadura
volta a sua posição inicial pela ação de uma mola. Dessa forma, o relé pode ser usado como uma
chave ligando ou desligando um circuito externo.

3 Mola Armadura 1
4

1 3
Bobina 2 4
Símbolo
2
Núcleo

Figura 3: Estrutura simplificada de um relé e sua simbologia.


Aberto Fechado Vedado

Figura 4: Aspectos físicos típicos de relés.

IV. Parte Prática:

1) O LDR ("Ligth Dependent Resistor" ou Resistor Dependente da Luz)


1.1) A placa didática desta experiência pode ser visualizada na figura 5. Note que existem espaços
livres para a montagem de alguns componentes e terminais para conexões com dispositivos
externos.

Figura 5 - Vista da placa didática a ser utilizada ao longo do experimento.


1.2) Inicialmente, utilize o multímetro para medir o valor da resistência do LDR (identifique-o
orientando-se pela figura 1) para as condições (subjetivas) de claro e escuro.

RLDRclaro=  RLDRescuro= 

Complete a frase a seguir:


Com o aumento da luminosidade a resistência do LDR porque a quantidade
de portadores de corrente no material fotossensível .

1.3) Monte o circuito abaixo na placa didática. Note que existem espaços livres para a montagem de
R1, LDR, R2 e que os terminais do relé (C = Comum, NF = Normalmente Fechado e
NA = Normalmente Aberto) e os de alimentação (Vcc e GND) estão livres para conexão
externa. A lâmpada está num módulo a parte (vide figura 6). Ajuste o cursor do potenciômetro
para a posição central (permitido pela sua excursão) e no final, ligue a alimentação (fonte de
12V).

VCC
12V

R1 R1 = 15k C
lâmpada

NF

LDR NA
relé
BC547

R2 = R
2k2 =
 2k
BD139

POT 1POT
(1k 1 = 1k
)

MOTOR LÂMPADA SENSOR


(a)( a ) (b)( b )
-+

Figura 6 - Esquema elétrico do ser circuito a ser montado ( a ) e detalhes dos itens a serem
anexados ao circuito ( b ).

1.4) Escolha uma opção e complete a frase a seguir:


Quando o LDR recebe luminosidade, a lâmpada:  acende  apaga

Porque a resistência do LDR fazendo com que as correntes de base e de coletor


causando o do relé.
1.5) Verifique a atuação do potenciômetro na sensibilidade à luz do circuito.
1.6) Escolha uma opção e complete a frase a seguir:
Na posição de mínima resistência do potenciômetro a sensibilidade do circuito à luz:
□ aumenta  diminui
Porque as correntes de base e coletor não permitindo que o relé seja
tão facilmente quanto para a posição de máxima resistência.

2) NTC ("Negative Temperature Coefficient" ou Resistência de Coeficiente


Negativo com a Temperatura)

2.1) Antes de montar o circuito, utilize o multímetro para medir o valor da resistência do NTC para
temperatura ambiente. Em seguida, segure bem firme o NTC com a ponta dos dedos. Espere
uns 10 segundos e anote o novo valor da resistência lida.

RT.ambiente=  RT.aquecido= 
Complete a frase a seguir:
A resistência do NTC com o aquecimento, pois, seu coeficiente de
temperatura é .

2.2) Monte o circuito abaixo na mesma placa didática, mas agora o sensor (NTC) estará no módulo
externo (como mostra a figura 7) e conectado à placa através de fios, bem como a lâmpada e o
motor com a hélice. Ajuste o cursor do potenciômetro todo para a esquerda e ligue a
alimentação (fonte de 12V).

VCC
12V

U3
R1 R1= 10k C
Lâmpada
(Módulo externo)
NF
NTC _
(Módulo externo) NA +
relé
BC547 Motor com Hélice
(Módulo externo)

R2=680
R2=1k2 BD139

POT 1POT
(1k)1 = 1k

(a)
(b)

Figura 7 – Circuito a ser montado (a) e detalhes da base (módulo externo)


com os elementos adicionais (b).
2.3) Gire o cursor do potenciômetro totalmente no sentido anti-horário para em seguida girá-lo
lentamente no sentido horário até que ligue o motor. Volte ligeiramente o potenciômetro até
que o motor desligue. Aguarde um pouco. Observe e descreva o comportamento do sistema.

Obs 1: se não for conseguido o funcionamento automático do circuito, aumente sua sensibilidade à
variação de temperatura. Acrescente um resistor de 15kΩ em paralelo a R1.
Obs 2: caso a providência anterior ainda não permita conseguir o funcionamento automático do
circuito, aumente ainda mais a sua sensibilidade à variação de temperatura. Altere R 1 para
680 e substitua R2 por um curto-circuito.

2.4) Sugira uma aplicação prática para esse sistema.

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