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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

Centro de Ciências e Tecnologia


Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Mecânica dos Solos

JOSÉ IGOR NORONHA SOUSA

MATEUS FLORENCIO SOUSA

RELATÓRIO – ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE


TALUDE PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA RODOVIA

Conteúdo: CÁLCULO DO FATOR DE SEGURANÇA PARA ESTABILIDADE


DE TALUDES.

Disciplina: MECÂNICA DOS SOLOS II

Cliente:

Prof. Dr. João Barbosa de Souza Neto

RE 00/2019/SE – REVISÃO 00 (28/11/2019)

Juazeiro do Norte – CE,

Novembro de 2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI
Centro de Ciências e Tecnologia
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Mecânica dos Solos

Equipe 08
José Igor Noronha Sousa, Matrícula:405398
Mateus Florencio Sousa, Matrícula: 405404

Relatório referente ao estudo da estabilidade


de taludes para implementação de uma rodovia,
cujos dados quanto a geometria e a caracterização
das camadas de solo foram fornecidos pelo
professor da disciplina de Mecânica dos Solos II, do
curso de Engenharia Civil da UFCA, para a obtenção
do complemento da nota da segunda avaliação.

Prof. Dr. João Barbosa de Souza Neto

Juazeiro do Norte – CE,

Novembro de 2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI
Centro de Ciências e Tecnologia
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Mecânica dos Solos

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 6

2. METODOLOGIA ......................................................................................... 7

2.1. MÉTODO DAS FATIAS ............................................................................. 7


2.1.1. MÉTODO DE FELLENIUS ...................................................................... 8
2.1.2. MÉTODO DE BISHOP SIMPLIFICADO ..................................................... 8

3. PLANO DE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA ............................................. 9

3.1. ESTUDO PRELIMINAR E MAPEAMENTO DETALHADO ................................... 9


3.2. IDENTIFICAÇÃO DE MOVIMENTOS DE MASSAS ......................................... 10
3.2.1. Observação direta no campo ......................................................... 10
3.3. ENSAIOS DE CAMPO ............................................................................. 11
3.4. INSTRUMENTAÇÃO ............................................................................... 11
3.5. AMOSTRAGEM ..................................................................................... 12
3.6. ENSAIOS DE LABORATÓRIO ................................................................... 12

4. GEOMETRIA DO TALUDE E CARACTERÍSTICAS DAS CAMADAS DE


SOLO........................................................................................................................... . 13

5. ANÁLISE DA ESTABILIDADE E CÁLCULO DO FATOR DE


SEGURANÇA............................................................................................................. 14

6. PROPOSTAS DE SOLUÇÃO PARA AUMENTAR O COEFICIENTE DE


SEGURANÇA............................................................................................................. 19

6.1. NÍVEL D’ÁGUA 1 ................................................................................... 19


6.2. NÍVEL D’ÁGUA 2 ................................................................................... 21

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 22

8. REFERÊNCIAS ........................................................................................ 22
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Centro de Ciências e Tecnologia
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Mecânica dos Solos

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Divisão do talude em fatias ................................................................ 7


Figura 3: Equilíbrio de forças na fatia do talude ................................................ 8
Figura 2: Decomposição das forças na fatia do talude ..................................... 8
Figura 4: Parâmetros do solo do talude .......................................................... 13
Figura 5: Superfície crítica para a condição do nível d’água 1 ........................ 14
Figura 6: Superfície crítica para a condição do nível d’água 2 ........................ 15
Figura 7: Modelagem para a condição de nível d'água 1 ................................ 16
Figura 8: Modelagem para a condição de nível d'água 2 ................................ 17
Figura 9: Perfil 1 modificado para aumento do fator de segurança ................. 20
Figura 10: Perfil 2 modificado para aumento do fator de segurança ............... 21
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Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Mecânica dos Solos

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Valores de Fatores de Segurança de acordo com a NBR 11682 ... 10


Quadro 2: Valores de fator de segurança para o nível d’água 1 ..................... 18
Quadro 3: Valores de fator de segurança para o nível d’água 2 ..................... 18
Quadro 4: Valores de fator de segurança obtidos para o nível d’água 1 ......... 19
Quadro 5: Valores de fator de segurança obtidos para o nível d’água 2 ......... 19
1. INTRODUÇÃO
Segundo Caputo (1988), taludes compreendem superfícies inclinadas que
limitam um maciço de terra, de rocha ou de terra e rocha, podendo ser estes naturais,
no caso das encostas, ou artificiais, como os taludes de cortes e aterros. Os taludes
artificiais exibem homogeneidade mais acentuada que os maciços naturais e, por isto,
adequam-se melhor as teorias desenvolvidas para as análises de estabilidade. Devido
ao desnível existente no terreno, estes taludes são submetidos a forças gravitacionais
e eventualmente de percolação, que tendem a mover o solo para baixo, instabilizando-
o. Quando a resistência do solo não é suficiente para conter a ação destas forças
instabilizantes, uma parte do terreno passa a se mover em relação a outra, ocorrendo a
ruptura.

A estabilidade de taludes é um tema que necessita de muitos estudos, pois as


condições de estabilidades são distintas para os diversos materiais que compõem o solo
e rocha e a instabilidade dos mesmos podem envolver perdas econômicas e de vidas
humanas. Quando efetuada a análise de estabilidade de um talude, é necessário avaliar
também qual é a sua resistência máxima, ou seja, qual o aumento de solicitação que
suporta antes de se transformar em um mecanismo, isso acontece quando forem
ultrapassadas as tensões de cisalhamento máximas mobilizáveis pelo solo ao longo da
superfície. O aumento de solicitação referido é o resultado entre a diferença da
resistência mobilizável e a resistência mobilizada, sendo a primeira, a resistência ao
cisalhamento máxima que aquele solo específico consegue suportar, e a segunda, a
resistência que seria necessária oferecer para equilibrar o conjunto de cargas atuantes.

O estudo da estabilidade do talude em questão foi solicitado visando a análise


de uma seção de corte em um trecho da construção de uma rodovia, sendo a região de
implementação da estrada conhecida por apresentar históricos de escorregamentos no
período chuvoso. Logo, foi elaborado um plano de investigação geotécnica afim de se
obter todos os parâmetros e características do solo e da região em que será realizado
o corte do maciço. Toda esta análise tem por finalidade a determinação da superfície
crítica de ruptura do talude e a determinação do fator de segurança crítico. Após a
obtenção dos dados e feito o estudo de estabilidade, foram avaliadas alternativas para
a majoração do fator de segurança, sempre visando a economia da execução e a
segurança da obra de terra.

Todo o procedimento foi desenvolvido baseado na Associação Brasileira de


Normas Técnicas (ABNT), utilizando como respaldo técnico a ABNT NBR 11682/1991:

6
Estabilidade de Taludes, também foram utilizadas fontes bibliográficas. Para o
procedimento de cálculo foram utilizados softwares computacionais e cálculos manuais.

2. METODOLOGIA
A análise de estabilidade do talude foi feita através do software GeoStudio 2016
– Slope/W e posteriormente feita a retroanálise do cálculo do fator de segurança a partir
do software Microsoft Excel 2013. Para o Slope/W, foi utilizado como procedimento de
cálculo o Método de Bishop e para o Microsoft Excel 2013, foram utilizados como
procedimento de cálculo o Método de Bishop Simplificado e o Método de Fellenius.

2.1. Método das Fatias


De acordo com Gerscovich (2009), o método das fatias permite a análise de:
solo heterogêneo; Superfície irregular e a distribuição de poropressões. O método de
solução consiste nas seguintes etapas:

 Subdividir o talude em fatias (Figura 1) e assumir a base da fatia linear


 Efetuar o equilíbrio de forças de cada fatia de acordo com as Figuras 2 e
3, assumindo que as tensões normais na base da fatia são geradas pelo
peso de solo contido na fatia;
 Calcular o equilíbrio do conjunto através da equação de equilíbrio de
momentos.

Figura 1: Divisão do talude em fatias

7
Figura 3: Equilíbrio de forças na fatia do talude Figura 2: Decomposição das forças na fatia
do talude

Assim, baseado no método das fatias, existem várias metodologias de cálculo, das
quais, duas foram adotadas para o projeto de estabilidade do talude analisado.

2.1.1. Método de Fellenius


O método de Fellenius é conservativo, isto tende a fornecer baixos valores de
FS. Em círculos muito profundos e com elevados valores de poropressão, o método
tende a fornecer valores pouco confiáveis. Para o método de fellenius usam-se as
seguintes considerações e equações:

1
FS = . ∑[c ′ . l + (w. cosα − u. l). tgΦ′] (I)
∑ w. senα

u = Poropressão ou Pressão Neutra (kN/m²) γ = Peso específico do solo (kN/m³)

w = Peso do solo contido na fatia (kN/m²) = z1.b.γ c' = Coesão efetiva do solo (kpa)

φ' = Ângulo de arito do solo (graus) α = ângulo entre o raio da superfície


l = comprimento da base da fatia (m) de ruptura e a reta vertical. (graus)

2.1.2. Método de Bishop Simplificado


A solução do método é iterativa, visto que FS aparece em ambos lados da
equação. Para o Método de Bishop Simplificado arbitra-se um valor de FS1 e checa-se
o valor fornecido pela expressão. Em geral, usa-se o FS obtido por Fellenius como 1ª
aproximação. Para este método usam-se as seguintes considerações e equações:

1 1
𝐹𝑆 = . ∑ {[𝑐 ′ . 𝑏 + (𝑤 − 𝑢. 𝑏). 𝑡𝑔𝛷]. } (𝐼𝐼)
∑ 𝑤. 𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑚𝛼

8
𝑡𝑔𝛼. 𝑡𝑔𝛷′
𝑚𝛼 = [1 + ( )] . 𝑐𝑜𝑠𝛼 (𝐼𝐼)
𝐹𝑆

u = Poropressão ou Pressão Neutra (kN/m²) γ = Peso específico do solo (kN/m³)

w = Peso do solo contido na fatia (kN/m²) c' = Coesão efetiva do solo (kpa)

φ' = Ângulo de atrito do solo (graus) α = ângulo entre o raio da superfície


b = comprimento horizontal da fatia (m) de ruptura e a reta vertical (graus).

Portanto, para ambos os métodos, os cálculos realizados manualmente foram


desenvolvidos por intermédio de tabelas eletrônicas, para o caso do Método de Bishop
Simplificado observou-se a quantidade de interações, até se obter o erro de 0,01% entre
dois valores resultantes de cada iteração. A superfície de ruptura foi dividida em fatias
com auxílio do software Autodesk AutoCAD 2019, o qual foram retirados os demais
parâmetros que possibilitaram os cálculos através das planilhas.

|𝑥𝑛 − 𝑥𝑛−1 |
Erro Relativo (%) = ( ) , 100
xn−1

Além de cálculos e do estudo da superfície de ruptura, existe a necessidade de


se elaborar um plano de investigação geotécnica, listando os ensaios de campo e de
laboratório que são essenciais para a obtenção de parâmetros e caracterização de cada
solo e da estratigrafia da região a qual o corte da rodovia será feito. Portanto, baseado
em estudos anteriores de outros autores e na bibliografia, foi traçado o plano de
investigação geotécnica.

3. PLANO DE INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA


Para esta etapa de projeto, existe a necessidade de se avaliar toda a área onde
será construído o talude, avaliando o relevo, hidrografia, hidrologia, geologia e outras
características relevantes, além do estudo da mecânica dos solos.

3.1. Estudo preliminar e mapeamento detalhado


Antes de tudo é fundamental descrever o ambiente geográfico, definir os dados
de suporte ao estudo. Fazer a avaliação das condições climáticas predominantes,
características de pluviosidade, variações de altitude, condições do relevo, histórico de
sismicidade (referente à magnitude e à frequência dos acontecimentos sísmicos),
avaliar a intensidade e tipo de rede hidrográfica superficial, características da cobertura
vegetal e estudo do sistema de percolação de água subterrânea.

A coleta e avaliação de todos esses dados permite traçar o modelo ambiental,


dentro do qual têm lugar os fenômenos de instabilidade, servindo como base para as

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etapas posteriores. Além disso, essas informações poderão servir como complemento
para definir a condição de instabilidade da região, e consequentemente com auxílio de
outros dados definir o grau de segurança necessário ao local (Quadro 1), de acordo com
a NBR 11682/2009: Estabilidade de Taludes.

Quadro 1: Valores de Fatores de Segurança de acordo com a NBR 11682

Métodos
Grau de baseados no Tensão-deformação
segurança equilíbrio-limite
necessário Padrão: fator de
ao local segurança Padrão: deslocamento máximo
mínimo
Alto 1,5 Os deslocamento máximo devem ser compatíveis com o grau de
segurança necessário ao local, à sensibilidade de construções vizinhas
Médio 1,3 e à geometria do talude. Os valores assim calculados devem ser
Baixo 1,15 justificados.
Podem ser adotados fatores diferentes, desde que justificados.

3.2. Identificação de movimentos de massas


Como trata-se de um talude que será realizado devido a construção de uma
rodovia em uma região com um histórico de escorregamentos no período chuvoso, é
necessário identificar áreas escorregadas, ou passíveis de escorregamentos, elevando
o nível de informações e gerando benefícios ao projeto. Para esses casos, fotos áreas
ou processos de geoprocessamento, permitem a identificação de alguns pontos
relevantes como:

 Estreitamento de vales;
 Estreitamento no leito de cursos de água;
 Fendas de tração
 Mudança no tipo de vegetação;
 Depressões circulares;
 Desorganização das linhas de drenagem superficial.

É importante salientar que vários desses elementos terão, entretanto, pouca validade
quando a cobertura vegetal não permitir a visualização do terreno.

3.2.1. Observação direta no campo


A partir do trabalho em campo, a verificação direta permitirá identificar
determinadas feições características de movimentos de massas já verificados, ou em
vias de desencadeamento. Alguns indícios podem ser listados, como:

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 Concentração de matacões;
 Zonas de quedas de blocos;
 Blocos descolados;
 Afundamentos localizados de massas de solos;
 Saturação do solo;

3.3. Ensaios de Campo


Os ensaios de campo são fundamentais para obter informações principalmente
quanto a natureza do solo e suas características. Para a construção de um talude, é
importante avaliar o material em campo a partir de alguns ensaios como:

 Sondagem a percussão (SPT): permitirá identificar as camadas que


constituem o solo, além de possibilitar a análise da capacidade de carga
dos solos em várias profundidades. A sondagem a percussão torna-se
fundamental para a observação da existência do lençol freático e
avaliação do seu comportamento a partir da instalação de piezômetros.
 É importante salientar que, caso durante a sondagem a percussão seja
detectada uma camada impenetrável, é aconselhável ser realizada
sondagem rotativa a fim de identificar se é um maciço rochoso, matacões
ou um conglomerado de rochas e obter parâmetros quanto a sua
qualidade.

3.4. Instrumentação
Outra etapa importante para a investigação geotécnica para a construção de um
talude é realizar a instrumentação da região onde será construído o talude. Através da
instrumentação será possível verificar se o talude se comporta dentro dos limites
previstos em projeto. Assim, torna-se essencial os seguintes serviços:

 Instalação de piezômetro de tubo aberto ou de tubo fechado: permitirá


monitorar a poropressão existente no maciço caso seja identificado nível
d’água durante a sondagem.
 Levantamento topográfico: terá fundamental participação para realizar de
maneira precisa as medidas de colinearidade entre marcos previamente
alinhados e o nivelamento do corte. Além disso, servirá para a locação
da geometria do talude antes da obra, e para a verificação após a obra.

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3.5. Amostragem
A amostragem consistirá basicamente na coleta de amostras da região do talude.

 Coleta de amostras representativas deformadas a partir do uso de trado


rotativo: a obtenção de amostras de solos do material que será cortado
servirá para a realização de ensaios de laboratório como: ensaios de
caracterização e de densidade relativa dos grãos.
 Coleta de amostras representativas indeformadas tipo bloco: a obtenção
de amostras de solos do material que será cortado servirá para a
realização de ensaios de laboratório como: ensaio triaxial, ensaio de
cisalhamento direto.

3.6. Ensaios de laboratório


Essa é a etapa da investigação geotécnica onde serão obtidas informações das
partes constituintes do solo que será realizado o talude. Portando, deverão ser
realizados os seguintes ensaios.

 Ensaios de Caracterização: é necessário caracterizar o solo por


intermédio de ensaio de granulometria e sedimentação para se
determinar a predominância de qual tipo de solo e qual a parcela de finos
que o constitui, ademais, ensaios de limite de liquidez, limite de
plasticidade e umidade. Além destes, deverá ser feito o ensaio de
densidade relativa dos grãos.
 Ensaio de Cisalhamento direto: o ensaio de cisalhamento direto precisará
ser realizado para e obter parâmetros que servirão para o cálculo da
estabilidade do talude, como o ângulo de atrito do solo, coesão e o peso
específico do solo. É importante ressaltar, que este ensaio deve ser
realizado na condição natural e na condição inundada, caso seja
detectada a presença de nível d’água.

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4. GEOMETRIA DO TALUDE E CARACTERÍSTICAS DAS CAMADAS DE
SOLO
As informações quanto a geometria do talude e as características do solo estão
dispostas na figura 4.

Figura 4: Parâmetros do solo do talude

O talude é formado por dois solos argilosos que se diferenciam quanto a coesão,
ângulo de atrito e peso específico natural, e está apoiado sobre um camada resistente
caracterizada como uma rocha. Possui um ângulo de inclinação β = 35°, altura de 20 m
(do pé do talude até sua crista). Foram posicionados dois níveis d’água para avaliar a
superfície de ruptura crítica em duas situações, uma com o nível d’água na cota 55 (NA
1), colocando o talude em uma condição de solo saturado e outra com o nível d’água na
cota 15 (NA 2), colocando o talude em uma condição de que apenas uma parcela do
solo 2 esteja saturada.

A partir do ensaio de campo de sondagem a percussão pode-se constatar uma


camada de solo na cota 55 com uma espessura de 25 m e outro solo na cota 30 com
uma espessura de 20 metros, na profundidade de 45 metros detectou-se uma camada
resistente, impenetrável à percussão, caracterizada como uma rocha. Também foi
detectado nível d’água (NA) na cota 55 metros para a primeira condição e na cota 15
metros para a segunda condição.

13
5. ANÁLISE DA ESTABILIDADE E CÁLCULO DO FATOR DE
SEGURANÇA
Através do software GeoStudio 2016 – Slope/W, obteve-se duas superfícies de
ruptura crítica de acordo com as figuras 5 e 6.

 Na condição do nível d’água na cota 55 (NA 1).

Figura 5: Superfície crítica para a condição do nível d’água 1

Nessa condição, o talude apresentou uma superfície de ruptura crítica de raio


43,90 m com centro no ponto (89,86; 78,50) m resultando em um fator de segurança de
0,42, muito abaixo do fator de segurança mínimo para obras com grau alto de segurança
necessário ao local (FS = 1,5) de acordo com o Quadro 1.

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 Na condição do nível d’água na cota 15 (NA 2).

Figura 6: Superfície crítica para a condição do nível d’água 2

Nessa condição, o talude apresentou uma superfície de ruptura crítica de raio


46,17 metros com centro no ponto (82,45; 35,39) [m] resultando em um fator de
segurança de 1,10, abaixo do fator de segurança mínimo para obras com grau alto de
segurança necessário ao local (FS = 1,5) de acordo com o Quadro 1.

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A partir do raio e da coordenada do centro da superfície crítica de ruptura nas
duas situações de níveis d’água retirada da análise feita no GeoStudio 2016 – Slope/W,
foi realizado a modelagem no talude no software Autodesk AutoCAD 2019, dividindo a
superfície em 10 fatias (Figura 7 e Figura 8) e realizando o cálculo em tabelas eletrônicas
desenvolvidas com auxílio da ferramenta Microsoft Excel 2013.

 Na condição do nível d’água na cota 55 (NA 1).

Figura 7: Modelagem para a condição de nível d'água 1

Para esse procedimento de cálculo e para essa condição, o talude apresentou


um fator de segurança de 0,35 utilizando o Método de Fellenius e um valor de 0,40 com
8 iterações e 0,04% de erro relativo utilizando o Método de Bishop Simplificado.

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 Na condição do nível d’água na cota 15 (NA 2).

Figura 8: Modelagem para a condição de nível d'água 2

Para esse procedimento de cálculo e para essa condição, o talude apresentou


um fator de segurança de 1,07 utilizando o Método de Fellenius e um valor de 1,12 com
5 iterações e 0,01% de erro relativo utilizando o Método de Bishop Simplificado.

Logo abaixo estão os Quadros 2 e 3 com o resumo dos valores do fator de


segurança para os dois métodos nas situações de nível d’água utilizando o Microsoft
Excel 2013 e nos Anexos 1, 2, 3 e 4 constam as tabelas de cálculo para ambos os
métodos.

17
Quadro 2: Valores de fator de segurança para o nível d’água 1

Nível d’água na cota 55 (NA 1).


Erro
Método Fator de Segurança Iteração
Relativo
Fellenius 0,3481 - -
0,3765 1ª 8,15%
0,3910 2ª 3,88%
0,3981 3ª 1,81%
0,4015 4ª 0,84%
Bishop Simplificado
0,4030 5ª 0,39%
0,4038 6ª 0,18%
0,4041 7ª 0,08%
0,4043 8ª 0,04%

 FS ≅ 0,40

Quadro 3: Valores de fator de segurança para o nível d’água 2

Nível d’água na cota 15 (NA 2).


Erro
Método Fator de Segurança Iteração
Relativo
Fellenius 1,07 - -
1,1053 1ª 3,30%
1,1145 2ª 0,83%
Bishop Simplificado 1,1168 3ª 0,21%
1,1173 4ª 0,05%
1,1175 5ª 0,01%

 FS ≅ 1,12

Comparando as duas metodologias adotadas, percebe-se uma pequena


diferença de valores, devido a alguns fatores como: quantidade razoável de fatias (10);
Precisão das ferramentas Autodesk Autocad 2019 e Microsoft Excel 2013; Número
razoável de iterações; etc. Portanto, levando-se em consideração todos esses fatores,
os Quadros 5 e 6 resumem esse comparativo de valores.

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Quadro 4: Valores de fator de segurança obtidos para o nível d’água 1

Nível d’água na cota 15 (NA 1).

Fator de Erro
Metodologia Método
Segurança (FS) Relativo

Cálculo a partir do programa Bishop


0,40
GeoStudio 2016 - Slope/W Simplificado

0,05%
Cálculo manual com auxílio das
Bishop
ferramentas Autodesk AutoCAD 0,42
Simplificado
2019 e Microsoft Excel 2013

Quadro 5: Valores de fator de segurança obtidos para o nível d’água 2

Nível d’água na cota 55 (NA 2).

Fator de Erro
Metodologia Método
Segurança (FS) Relativo

Cálculo a partir do programa Bishop


1,10
GeoStudio 2016 - Slope/W Simplificado

0,02%
Cálculo manual com auxílio das
Bishop
ferramentas Autodesk AutoCAD 1,12
Simplificado
2019 e Microsoft Excel 2013

6. PROPOSTAS DE SOLUÇÃO PARA AUMENTAR O COEFICIENTE DE


SEGURANÇA
6.1. Nível d’água 1
Para a situação do nível d’água na posição 1, optou-se como alternativa para
aumentar o fator de segurança do talude realizar o seu escalonamento dividido em 6
patamares em alturas de 5 m, além disso, para a proteção do talude e prevenção contra
os processos erosivos, é cabível a utilização de geossintéticos como geotêxtil ou
geomanta, juntamente com a implantação de canaletas de drenagem no pé e na crista
do talude, afim de escoar a água que ocasionalmente venha a aproximar-se da
superfície, além disso, devido a elevada altura do talude, é cabível a construção de

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escada hidráulica juntamente com um caixão de brita no pé do talude, medida que
ocasionará a dissipação da energia oriunda da água das chuvas e irá auxiliar no
escoamento dos fluidos ao longo de sua inclinação. Estas medidas tornam-se possíveis
visto que não há informações quanto a limitações de espaço para construção da rodovia,
como construções ou vegetação nativa na parte superior do talude. Com isso,
ocasionou-se na estrutura um avanço de aproximadamente 12 metros, visto que foi
mantida a inclinação de 35° da estrutura.

Além disso, a segunda medida utilizada em conjunto com a primeira foi o


rebaixamento do nível d’água para a cota 35 a partir da instalação de drenos profundos
subsuperficiais abaixo da superfície crítica, de tal forma que o nível d’água não atinja
essa região. Logo, com auxílio da ferramenta GeoStudio 2016 – Slope/W obteve-se um
fator de segurança (FS) de 1,54 de acordo com a Figura 9 abaixo, atendendo as
solicitações expostas na NBR 11682 (Quadro 1). É importante destacar que o
encarecimento das obras de estabilidade de taludes é proporcional ao aumento do fator
de segurança, logo, adotou-se um fator dentro do limite, porém não tão alto, dados os
custos envolvidos com o aumento do mesmo, o que pode tornar a obra inviável
economicamente.
Figura 9: Perfil 1 modificado para aumento do fator de segurança

Distância

20
6.2. Nível d’água 2
Para o nível d’água 2 optou-se pela redução do ângulo de inclinação do talude,
diminuindo de 35° para 25°, o que ocasionou um avanço de 15 metros na direção da
inclinação. Atrelado a isso, faz-se necessária utilização de artifícios para a estabilização
desse talude contra o carreamento de solo, como geomanta ou plantação de vegetação
rasteira, como gramíneas e a alocação de canaletas de drenagem no pé e na crista,
além disso, devido a elevada altura do talude, é cabível a construção de escada
hidráulica juntamente com um caixão de brita no pé do talude, medida que ocasionará
a dissipação da energia oriunda da água das chuvas e irá auxiliar no escoamento dos
fluidos ao longo de sua inclinação. Portanto, com o auxílio da ferramenta GeoStudio
2016 – Slope/W, foi calculado o fator de segurança para a nova formação do talude e
consequentemente obtido um valor de 1,58 de acordo com a figura 10 abaixo,
atendendo as solicitações expostas na NBR 11682 (Quadro 1). Tal escolha foi feita
tendo como referência a viabilidade econômica da obra, vista que para um grande
volume de corte, necessário para aumentar o fator de segurança, seria necessário um
acréscimo considerável no valor da obra. Esta decisão foi tomada visto que o
rebaixamento do nível d’água era praticamente inviável, dada a sua grande
profundidade e por não atingir a superfície crítica do talude, sendo possível esta medida
em detrimento da inexistência de informações acerca de limitações para a construção
da rodovia, como construções ou vegetação nativa no topo do talude.
Figura 10: Perfil 2 modificado para aumento do fator de segurança

Distância

21
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, nota-se a grande importância da investigação geotécnica
para a engenharia civil, pois a partir desses estudos o profissional da engenharia civil
pode identificar riscos e avaliar possíveis danos em estruturas de maneira antecipada,
e com isso, poder intervir de maneira segura e precisa diminuindo consideravelmente a
possibilidade de um desastre natural. No trabalho em questão, a análise das condições
de estabilidade do talude expôs de forma clara duas situações em que o fator de
segurança na estrutura era abaixo do considerado seguro perante a NBR 11682, o que
cabia a intervenção profissional para desenvolver alternativas capazes de proporcionar
segurança à estrutura e, consequentemente elevar o fator de segurança para o mesmo.
Atrelado a isso, após a análise sucinta das condições do talude estudado, chegou-se à
conclusão de que para proporcionar a devida segurança a estrutura, seriam necessárias
intervenções que pudessem rebaixar o nível d’água, escalonar e/ou diminuir a inclinação
do talude. Feitas essas modificações, foi possível detectar um considerável aumento no
fator de segurança na estrutura, tornando-a segura para as condições necessárias a
implantação da rodovia, objetivo principal para a realização da estabilização do talude
em questão.

8. REFERÊNCIAS
ABNT NBR 11682: Estabilidade de encostas. ABNT, 2009.

ABNT NBR 6484: Solo – Sondagens de Simples reconhecimento com SPT –


Método de ensaio ABNT, 2001.

ABNT NBR 8036: Sondagem SPT – Programação ABNT,1983.

ABNT NBR 6502: Rochas e Solos. ABNT, 1995.

ABNT NBR 12957-1: Geossintéticos – Determinação das características de atrito.


Parte 1: Ensaio de Cisalhamento Direto ABNT, 2013.

BRAJA, M. DAS. Fundamentos da Engenharia Geotécnica. 6ª ed. São Paulo:


Cengage Learning BR. 2007.

GUIDO, G., NIEBLE, C. M. Estabilidade de taludes naturais e de escavação. 1ª


ed. São Paulo: Blucher. 1984.

GERSCOVICH, Denise M. S. Estabilidade de taludes. 2ª ed. São Paulo: Oficina de


Textos, 2016.

22
ANEXOS

23
 ANEXO 1: Tabela de Cálculo para o Método de Fellenius – Situação inicial - NA 1.

c' α φ' γ zw u w
Fatia l (m) b(m) z1 (m) Cos α Sen α P1 P2 P3
(kpa) (graus) (graus) (kN/m³) (m) (kN/m²) (kN/m²)
1 3,15 1,73 1,36 5 56 30 19 1,36 13,34 44,7032 0,559193 0,829038 15,75 -9,83131 37,060632
2 4,50 2,81 3,46 5 51 30 19 3,46 33,94 184,7294 0,62932 0,777146 22,5 -21,0662 143,56171
3 4,02 2,81 4,8 5 46 30 19 4,8 47,09 256,272 0,694658 0,71934 20,1 -6,50805 184,34665
4 3,81 2,90 5,24 5 41 30 19 5,24 51,40 288,724 0,75471 0,656059 19,05 12,73173 189,41999
5 3,78 3,08 5,45 5 35 30 19 5,45 53,46 318,934 0,819152 0,573576 18,9 34,15583 182,93303
6 3,78 3,26 5,21 5 30 30 19 5,21 51,11 322,7074 0,866025 0,5 18,9 49,81183 161,3537
7 3,59 3,25 4,57 5 25 30 19 4,57 44,83 282,1975 0,906308 0,422618 17,95 54,73973 119,26182
8 3,64 3,44 3,73 5 21 30 19 3,73 36,59 243,7928 0,93358 0,358368 18,2 54,5064 87,367526
9 3,58 3,42 2,34 5 16 30 19 2,34 22,96 152,0532 0,961262 0,275637 17,9 36,94036 41,911542
10 3,02 2,96 0,86 5 11 30 19 0,86 8,44 48,3664 0,981627 0,190809 15,1 12,70127 9,2287442
0
0
0
0
0
SOMA 184,35 218,1816 1156,4453
FS 0,3481

u = Poropressão ou Pressão Neutra (kN/m²) γ = Peso específico do solo (kN/m³)


w = Peso do solo contido na fatia (kN/m²) = z1.b.γ c' = Coesão efetiva do solo (kpa)
z1 = Altura da do solo contido na fatia (m) φ' = Ângulo de arito do solo (graus)
zw = Altura da camada de água contida na fatia (m) α = Ângulo...

24
 ANEXO 2: Tabela de Cálculo para o Método de Bishop Simplificado – Situação inicial - NA 1.

Digite o valor do FS inicial obtido a partir do Método de


0,35
Fellenius
Δx = b c' α φ' γ zw u
Fatia l (m) z1(m) w (kN/m²) Cos α Sen α Tan α P1 P2 P1 * P 2 P3
(m) (Kpa) (graus) (Graus) (kN/m³) (m) (kN/m²)
1 3,15 1,73 1,36 5 56 30 19 1,36 13,60 44,7032 0,5592 0,8290 1,4826 20,8755 0,5170 10,7923 37,0606
2 4,50 2,81 3,46 5 51 30 19 3,46 34,60 184,7294 0,6293 0,7771 1,2349 64,5701 0,5213 33,6592 143,5617
3 4,02 2,81 4,8 5 46 30 19 4,8 48,00 256,2720 0,6947 0,7193 1,0355 84,1357 0,5297 44,5680 184,3466
4 3,81 2,90 5,24 5 41 30 19 5,24 52,40 288,7240 0,7547 0,6561 0,8693 93,4607 0,5426 50,7141 189,4200
5 3,78 3,08 5,45 5 35 30 19 5,45 54,5 318,9340 0,8192 0,5736 0,7002 102,6226 0,5648 57,9616 182,9330
6 3,78 3,26 5,21 5 30 30 19 5,21 52,1 322,7074 0,8660 0,5000 0,5774 104,5546 0,5898 61,6710 161,3537
7 3,59 3,25 4,57 5 25 30 19 4,57 45,7 282,1975 0,9063 0,4226 0,4663 93,4259 0,6222 58,1262 119,2618
8 3,64 3,44 3,73 5 21 30 19 3,73 37,3 243,7928 0,9336 0,3584 0,3839 83,8729 0,6545 54,8908 87,3675
9 3,58 3,42 2,34 5 16 30 19 2,34 23,4 152,0532 0,9613 0,2756 0,2867 58,6838 0,7050 41,3717 41,9115
10 3,02 2,96 0,86 5 11 30 19 0,86 8,6 48,3664 0,9816 0,1908 0,1944 28,0273 0,7703 21,5908 9,2287

SOMA 435,35 1156,45


FS 0,3765
ERRO (%) 8,15

u = Poropressão ou Pressão Neutra (kN/m²) γ = Peso específico do solo (kN/m³)


w = Peso do solo contido na fatia (kN/m²) = z1.b.γ c' = Coesão efetiva do solo (kpa)
z1 = Altura da do solo contido na fatia (m) φ' = Ângulo de arito do solo (graus)
zw = Altura da camada de água contida na fatia (m) α = Ângulo...

OBS: O restante das iterações consta no item 5 deste relatório.

25
 ANEXO 3: Tabela de Cálculo para o Método de Fellenius – Situação inicial - NA 2.

c' α φ' γ zw u w
Fatia l (m) b(m) z1 (m) Cos α Sen α P1 P2 P3
(kpa) (graus) (graus) (kN/m³) (m) (kN/m²) (kN/m²)
1 5,91 3,59 2,48 5 52 30 17 0 0,00 151,3544 0,615661 0,788011 29,55 53,79927 119,26889
2 3,95 2,73 5,18 5 47 30 17 0 0,00 240,4038 0,681998 0,731354 19,75 94,65946 175,82021
3 4,21 3,16 5,94 5 41 30 17 0 0,00 319,0968 0,75471 0,656059 21,05 139,0406 209,34634
4 3,92 3,16 6,21 5 37 30 17 0 0,00 333,6012 0,798636 0,601815 19,6 153,821 200,76621
5 3,71 3,16 6,11 5 32 30 17 0 0,00 328,2292 0,848048 0,529919 18,55 160,7078 173,93498
6 3,54 3,16 5,55 5 27 30 17 0 0,00 298,146 0,891007 0,45399 17,7 153,3731 135,35545
7 3,43 3,16 4,76 5 22 30 17 0 0,00 255,7072 0,927184 0,374607 17,15 136,8826 95,789603
8 3,33 3,16 3,70 5 18 30 17 0 0,00 198,764 0,951057 0,309017 16,65 109,1399 61,421454
9 3,30 3,16 2,39 5 14 30 17 0 0,00 128,3908 0,970296 0,241922 16,5 71,92459 31,060546
10 3,20 3,15 0,96 5 11 30 17 0 0,00 51,408 0,981627 0,190809 16 29,13511 9,8091088

SOMA 192,5 1102,483 1212,5728


FS 1,07

u = Poropressão ou Pressão Neutra (kN/m²) γ = Peso específico do solo (kN/m³)


w = Peso do solo contido na fatia (kN/m²) = z1.b.γ c' = Coesão efetiva do solo (kpa)
z1 = Altura da do solo contido na fatia (m) φ' = Ângulo de arito do solo (graus)
zw = Altura da camada de água contida na fatia (m) α = Ângulo...

26
 ANEXO 4: Tabela de Cálculo para o Método de Bishop Simplificado – Situação inicial - NA 2.
Digite o valor do FS inicial obtido a partir do Método de
1,07
Fellenius
Δx = b c' α φ' γ zw u w
Fatia l (m) z1(m) Cos α Sen α Tan α P1 P2 P1 * P 2 P3
(m) (Kpa) (graus) (Graus) (kN/m³) (m) (kN/m²) (kN/m²)
1 5,91 3,59 2,48 5 52 30 17 0 0,00 151,3544 0,6157 0,7880 1,2799 105,3345 0,9607 101,1999 119,2689
2 3,95 2,73 5,18 5 47 30 17 0 0,00 240,4038 0,6820 0,7314 1,0724 152,4472 0,9288 141,5977 175,8202
3 4,21 3,16 5,94 5 41 30 17 0 0,00 319,0968 0,7547 0,6561 0,8693 200,0306 0,9020 180,4181 209,3463
4 3,92 3,16 6,21 5 37 30 17 0 0,00 333,6012 0,7986 0,6018 0,7536 208,4047 0,8902 185,5187 200,7662
5 3,71 3,16 6,11 5 32 30 17 0 0,00 328,2292 0,8480 0,5299 0,6249 205,3032 0,8818 181,0463 173,9350
6 3,54 3,16 5,55 5 27 30 17 0 0,00 298,1460 0,8910 0,4540 0,5095 187,9347 0,8803 165,4397 135,3555
7 3,43 3,16 4,76 5 22 30 17 0 0,00 255,7072 0,9272 0,3746 0,4040 163,4326 0,8855 144,7185 95,7896
8 3,33 3,16 3,70 5 18 30 17 0 0,00 198,7640 0,9511 0,3090 0,3249 130,5564 0,8946 116,7981 61,4215
9 3,30 3,16 2,39 5 14 30 17 0 0,00 128,3908 0,9703 0,2419 0,2493 89,9265 0,9084 81,6896 31,0605
10 3,20 3,15 0,96 5 11 30 17 0 0,00 51,4080 0,9816 0,1908 0,1944 45,4304 0,9220 41,8874 9,8091

SOMA 1340,31 1212,57


FS 1,1053
ERRO
3,30
(%)
u = Poropressão ou Pressão Neutra (kN/m²) γ = Peso específico do solo (kN/m³)
w = Peso do solo contido na fatia (kN/m²) = z1.b.γ c' = Coesão efetiva do solo (kpa)
z1 = Altura da do solo contido na fatia (m) φ' = Ângulo de arito do solo (graus)
zw = Altura da camada de água contida na fatia (m) α = Ângulo...

OBS: O restante das iterações consta no item 5 deste relatório.

27
 ANEXO 5: Relatório gerado pelo GeoStudio 2016 – Slope/W –
Situação Inicial - NA 1.

Análise de Talude Situação 1


Relatório gerado usando GeoStudio 2016. Copyright © 1991-2016 GEO-SLOPE International Ltd.

Informações sobre o arquivo


Versão do arquivo: 8.16
Criado por: José Igor Noronha
Editado por último por: José Igor Noronha
Número da revisão: 50
Data: 15/11/2019
Tempo: 21:15:07
Versão da Ferramenta: 8.16.5.15361
Nome do arquivo: Análise de talude Perfil 3 - situação 1 - por Bishop.gsz
Diretório: C:\Users\jose_\OneDrive\Área de Trabalho\
Data que foi solucionada por último: 15/11/2019
Hora que foi solucionada por último: 21:29:22

Configurações de Projeto
Unidades de comprimento (L): Metros
Unidades de tempo (t): Segundos
Unidades de força (F): Kilonewtons
Unidades de pressão (p): kPa
Unidades de resistência: kPa
Peso específico da água: 9.807 kN/m³
Ver: 2D
Espessura do elemento: 1

Configurações da análise

Análise de Talude
Descrição: Perfil 3
Tipo: SLOPE/W
Método: Bishop
Configurações
Origem das condições de poropressão: Linha Piezométrica
Aplicar Correção Freática: Não
Usar rebaixamento rápido em estágios: Não
Superfície de Pesquisa

28
Direção do Movimento: Da esquerda para a direita
Usar modo passivo: Não
Técnicas de Pesquisa: Grade e Raios
Superfícies de pesquisa salvas: 1
Ângulo convexo máximo do lado que resiste: 1 °
Ângulo convexo máximo do lado solicitante: 5 °
Otimizar localização da superfície de pesquisa crítica: Não
Trinca de tração
Trinca de Tração: (nenhuma)
Distribuição de FS
Opção de cálculo de FS: Constante
Avançado
Número de fatias: 30
Tolerância de FS : 0.001
Profundidade mínima da superfície de pesquisa: 0.1 m

Materiais

Solo 1 Saturado
Modelo: Mohr-Coulomb
Peso Específico: 19 kN/m³
Coesão': 5 kPa
Phi': 30 °
Phi-B: 0 °
Poropressão
Linha piezométrica: 1

Solo 2
Modelo: Mohr-Coulomb
Peso Específico: 19 kN/m³
Coesão': 15 kPa
Phi': 25 °
Phi-B: 0 °
Poropressão
Linha piezométrica: 1

Grade da superfície de pesquisa


Superior Esquerdo: (54.92034; 91.99504) m
Inferior esquerdo: (54.92034; 62) m
Inferior direito: (96.03112; 62) m
Incremento horizontal do grade: 20
Incremento vertical da grade.: 20
Ângulo de Projeção Esquerda: 0 °
Ângulo de Projeção Direita: 0 °

29
Raio da superfície de pesquisa
Coordenada superior esquerda: (35; 55) m
Coordenada superior direita: (100; 55) m
Coordenada inferior esquerda: (42; 21) m
Coordenada inferior direita: (100; 21) m
Número de incrementos: 10
Projeção esquerda: Não
Ângulo de Projeção Esquerda: 135 °
Projeção direita: Não
Ângulo de Projeção Direita: 45 °

Limites da superfície de pesquisa


Coordenada esquerda: (5; 55) m
Coordenada direita: (100; 35) m

Linhas piezométricas

Linha piezométrica 1

Coordenadas

X (m) Y (m)

Coordenada 1 5 55

Coordenada 2 55 55

Coordenada 3 83 35

Coordenada 4 100 35

Pontos

X (m) Y (m)

Ponto 1 5 55

Ponto 2 5 10

Ponto 3 100 10

Ponto 4 100 35

30
Ponto 5 83 35

Ponto 6 55 55

Ponto 7 5 30

Ponto 8 100 30

Regiões

Material Pontos Área (m²)

Região 1 Solo 1 Saturado 1;7;8;4;5;6 1,755

Região 2 Solo 2 2;3;8;7 1,900

Superfície de pesquisa atual


Superfície de Pesquisa: 2,735
FS: 0.420
Volume: 114.69264 m³
Peso: 2,179.1602 kN
Momento resistente: 21,600.52 kN-m
Momento solicitante: 51,422.317 kN-m
Classificação de FS (Análise): 1 de 4,851 Superfícies de Pesquisa
Classificação de FS (Busca): 1 de 4,851 Superfícies de Pesquisa
Saída: (82.746737; 35.180902) m
Entrada: (52.785551; 55) m
Raios: 43.897272 m
Centro: (89.864503; 78.497272) m

Fatias da pesquisa
Te Res Re
Por
X Y nsão istência sistência
opressão
(m) (m) normal na friccional: coesiva
(kPa)
base (kPa) (kPa) (kPa)

F 53 54 8.1 4. -
5
atia 1 .339163 .168838 512088 8184454 1.9241719

F 54 52 23. 25 1.2
5
atia 2 .446388 .581086 722287 .808914 047149

F 55 51 33. 39 3.5
5
atia 3 .495477 .200644 789461 .917445 379929

31
F 56 49 38. 47 4.9
5
atia 4 .486432 .996523 656638 .219507 437749

F 57 48 42. 53 6.2
5
atia 5 .477387 .87454 718291 .539546 476542

F 58 47 46. 58 7.4
5
atia 6 .468342 .825643 063185 .96329 478791

F 59 46 48. 63 8.5
5
atia 7 .459297 .842542 762817 .559964 431369

F 60 45 50. 67 9.5
5
atia 8 .450252 .919263 875777 .386251 323264

F 61 45 52. 70 10.
5
atia 9 .441207 .050838 450775 .489063 414411

F 62 44 53. 72 11.
5
atia 10 .432162 .233088 52881 .907547 188319

F 63 43 54. 74 11.
5
atia 11 .423117 .462457 144749 .674538 852879

F 64 42 54. 75 12.
5
atia 12 .414071 .735894 328521 .817675 406769

F 65 42 54. 76 12.
5
atia 13 .405026 .050757 106012 .360222 848474

F 66 41 53. 76 13.
5
atia 14 .395981 .40475 49977 .321723 17626

F 67 40 52. 75 13.
5
atia 15 .386936 .795857 529546 .718489 388142

F 68 40 51. 74 13.
5
atia 16 .377891 .222305 212732 .563995 481858

F 69 39 49. 72 13.
5
atia 17 .368846 .682525 564711 .869176 454839

F 70 39 47. 70 13.
5
atia 18 .359801 .175126 599137 .642663 304186

F 71 38 45. 67 13.
5
atia 19 .350756 .698867 328166 .890958 026634

F 72 38 42. 64 12.
5
atia 20 .341711 .252643 762651 .618567 618519

F 73 37 39. 60 12.
5
atia 21 .332666 .835462 912298 .828091 075739

32
F 74 37 36. 56 11.
5
atia 22 .32362 .44644 785798 .520283 39371

F 75 37 33. 51 10.
5
atia 23 .314575 .084782 390939 .694068 567317

F 76 36 29. 46 9.5
5
atia 24 .30553 .749777 734699 .346538 908499

F 77 36 25. 40 8.4
5
atia 25 .296485 .440786 823331 .472919 579437

F 78 36 21. 34 7.1
5
atia 26 .28744 .157241 662423 .066495 614946

F 79 35 17. 27 5.6
5
atia 27 .278395 .898632 256962 .118516 93571

F 80 35 12. 19 4.0
5
atia 28 .26935 .664508 611379 .618055 453064

F 81 35 7.7 11 2.2
5
atia 29 .260305 .454468 295956 .551841 067745

F 82 35 2.6 2. 0.1
5
atia 30 .25126 .268163 150565 9040336 6684101

33
 ANEXO 6: Relatório gerado pelo GeoStudio 2016 – Slope/W –
Situação Inicial - NA 2.

Análise de Talude Situação 2


Relatório gerado usando GeoStudio 2016. Copyright © 1991-2016 GEO-SLOPE International Ltd.

Informações sobre o arquivo


Versão do arquivo: 8.16
Criado por: José Igor Noronha
Editado por último por: José Igor Noronha
Número da revisão: 41
Data: 14/11/2019
Tempo: 09:32:03
Versão da Ferramenta: 8.16.5.15361
Nome do arquivo: Análise de talude Perfil 3 - Situação 2 - por Bishop.gsz
Diretório: C:\Users\jose_\OneDrive\Área de Trabalho\
Data que foi solucionada por último: 15/11/2019
Hora que foi solucionada por último: 21:07:08

Configurações de Projeto
Unidades de comprimento (L): Metros
Unidades de tempo (t): Segundos
Unidades de força (F): Kilonewtons
Unidades de pressão (p): kPa
Unidades de resistência: kPa
Peso específico da água: 9.807 kN/m³
Ver: 2D
Espessura do elemento: 1

Configurações da análise
Análise de Talude
Descrição: Perfil 3
Tipo: SLOPE/W
Método: Bishop
Configurações
Origem das condições de poropressão: Linha Piezométrica
Aplicar Correção Freática: Não
Usar rebaixamento rápido em estágios: Não
Superfície de Pesquisa
Direção do Movimento: Da esquerda para a direita
Usar modo passivo: Não
Técnicas de Pesquisa: Grade e Raios
Superfícies de pesquisa salvas: 1
Ângulo convexo máximo do lado que resiste: 1 °

34
Ângulo convexo máximo do lado solicitante: 5 °
Otimizar localização da superfície de pesquisa crítica: Não
Trinca de tração
Trinca de Tração: (nenhuma)
Distribuição de FS
Opção de cálculo de FS: Constante
Avançado
Número de fatias: 30
Tolerância de FS : 0.001
Profundidade mínima da superfície de pesquisa: 0.1 m

Materiais
Solo 1 Seco
Modelo: Mohr-Coulomb
Peso Específico: 17 kN/m³
Coesão': 5 kPa
Phi': 30 °
Phi-B: 0 °
Poropressão
Linha piezométrica: 1

Solo 2
Modelo: Mohr-Coulomb
Peso Específico: 19 kN/m³
Coesão': 15 kPa
Phi': 25 °
Phi-B: 0 °
Poropressão
Linha piezométrica: 1

Grade da superfície de pesquisa


Superior Esquerdo: (65.95226; 95.95323) m
Inferior esquerdo: (65.95226; 61.99505) m
Inferior direito: (99.99789; 61.99505) m
Incremento horizontal do grade: 20
Incremento vertical da grade.: 20
Ângulo de Projeção Esquerda: 0 °
Ângulo de Projeção Direita: 0 °

Raio da superfície de pesquisa


Coordenada superior esquerda: (30; 55) m
Coordenada superior direita: (106; 55) m
Coordenada inferior esquerda: (32; 14) m
Coordenada inferior direita: (106; 14) m
Número de incrementos: 20
Projeção esquerda: Não

35
Ângulo de Projeção Esquerda: 135 °
Projeção direita: Não
Ângulo de Projeção Direita: 45 °

Limites da superfície de pesquisa


Coordenada esquerda: (5; 55) m
Coordenada direita: (100; 35) m

Linhas piezométricas
Linha piezométrica 1

Coordenadas
X (m) Y (m)
Coordenada 1 5 15
Coordenada 2 100 15

Pontos
X (m) Y (m)
Ponto 1 5 55
Ponto 2 5 10
Ponto 3 100 10
Ponto 4 100 35
Ponto 5 83 35
Ponto 6 55 55
Ponto 7 5 30
Ponto 8 100 30

Regiões
Material Pontos Área (m²)
Região 1 Solo 1 Seco 1;7;8;4;5;6 1,755
Região 2 Solo 2 2;3;8;7 1,900

Superfície de pesquisa atual


Superfície de Pesquisa: 5,177
FS: 1.104
Volume: 101.52238 m³
Peso: 1,725.8805 kN
Momento resistente: 47,843.305 kN-m
Momento solicitante: 43,354.137 kN-m

36
Classificação de FS (Análise): 1 de 9,261 Superfícies de Pesquisa
Classificação de FS (Busca): 1 de 9,261 Superfícies de Pesquisa
Saída: (82.44989; 35.392936) m
Entrada: (53.109354; 55) m
Raios: 46.172049 m
Centro: (91.486483; 80.672049) m

Fatias da pesquisa
Te Re Re
Por
X Y nsão sistência sistência
opressão
(m) (m) normal na friccional: coesiva
(kPa)
base (kPa) (kPa) (kPa)
F 53 54 - 2. 1.6
5
atia 1 .582015 .320126 385.61248 877858 615321
F 54 53 - 16 9.4
5
atia 2 .527338 .008759 372.7519 .364747 481908
F 55 51 - 26 15.
5
atia 3 .490177 .766839 360.57239 .264627 163889
F 56 50 - 32 18.
5
atia 4 .47053 .585915 348.99107 .269118 630584
F 57 49 - 37 21.
5
atia 5 .450883 .480548 338.15074 .644228 733905
F 58 48 - 42 24.
5
atia 6 .431236 .442935 327.97486 .410243 485565
F 59 47 - 46 26.
5
atia 7 .411589 .466705 318.40097 .586176 896541
F 60 46 - 50 28.
5
atia 8 .391943 .546575 309.37727 .189522 976934
F 61 45 - 53 30.
5
atia 9 .372296 .678111 300.86024 .236176 735921
F 62 44 - 55 32.
5
atia 10 .352649 .857546 292.81296 .740453 181765
F 63 44 - 57 33.
5
atia 11 .333002 .081652 285.20376 .715148 321856
F 64 43 - 59 34.
5
atia 12 .313356 .347638 278.00529 .171618 162749
F 65 42 - 60 34.
5
atia 13 .293709 .653075 271.1937 .119867 710221
F 66 41 - 60 34.
5
atia 14 .274062 .995834 264.74815 .568629 969314
F 67 41 - 60 34.
5
atia 15 .254415 .374041 258.65022 .525446 944383
F 68 40 - 59 34.
5
atia 16 .234768 .786037 252.88366 .99674 639134
F 69 40 - 58 34.
5
atia 17 .215122 .230345 247.43399 .987872 056663
F 70 39 - 57 33.
5
atia 18 .195475 .705649 242.2883 .503195 199485

37
F 71 39 - 55 32.
5
atia 19 .175828 .210772 237.43504 .546101 069556
F 72 38 - 53 30.
5
atia 20 .156181 .744657 232.86385 .119057 668302
F 73 38 - 50 28.
5
atia 21 .136535 .306353 228.56541 .223631 996627
F 74 37 - 46 27.
5
atia 22 .116888 .895006 224.53132 .860515 054931
F 75 37 - 43 24.
5
atia 23 .097241 .509844 220.75404 .029542 843118
F 76 37 - 38 22.
5
atia 24 .077594 .150171 217.22673 .729688 360596
F 77 36 - 33 19.
5
atia 25 .057947 .81536 213.94323 .959076 606282
F 78 36 - 28 16.
5
atia 26 .038301 .504844 210.89801 .714971 578596
F 79 36 - 22 13.
5
atia 27 .018654 .218116 208.08606 .993763 275455
F 79 35 - 16 9.6
5
atia 28 .999007 .954716 205.5029 .79095 942596
F 80 35 - 10 5.8
5
atia 29 .97936 .714234 203.1445 .101113 318803
F 81 35 - 2. 1.6
5
atia 30 .959714 .496305 201.00727 9178767 846369

38
 ANEXO 7: Relatório gerado pelo GeoStudio 2016 – Slope/W –
Situação de reavaliação do FS - NA 1.

Análise de Talude
Relatório gerado usando GeoStudio 2016. Copyright © 1991-2016 GEO-SLOPE International Ltd.

Informações sobre o arquivo


Versão do arquivo: 8.16
Criado por: José Igor Noronha
Editado por último por: José Igor Noronha
Número da revisão: 55
Data: 18/11/2019
Tempo: 16:57:20
Versão da Ferramenta: 8.16.5.15361
Nome do arquivo: Análise de talude Perfil 3 - situação 1 - por Bishop.gsz
Diretório: C:\Users\jose_\OneDrive\Área de Trabalho\
Data que foi solucionada por último: 28/11/2019
Hora que foi solucionada por último: 13:55:52

Configurações de Projeto
Unidades de comprimento (L): Metros
Unidades de tempo (t): Segundos
Unidades de força (F): Kilonewtons
Unidades de pressão (p): kPa
Unidades de resistência: kPa
Peso específico da água: 9.807 kN/m³
Ver: 2D
Espessura do elemento: 1

Configurações da análise

Análise de Talude
Descrição: Perfil 3
Tipo: SLOPE/W
Método: Bishop
Configurações
Origem das condições de poropressão: Linha Piezométrica
Aplicar Correção Freática: Não
Usar rebaixamento rápido em estágios: Não
Superfície de Pesquisa
Direção do Movimento: Da esquerda para a direita
Usar modo passivo: Não

39
Técnicas de Pesquisa: Grade e Raios
Superfícies de pesquisa salvas: 1
Ângulo convexo máximo do lado que resiste: 1 °
Ângulo convexo máximo do lado solicitante: 5 °
Otimizar localização da superfície de pesquisa crítica: Não
Trinca de tração
Trinca de Tração: (nenhuma)
Distribuição de FS
Opção de cálculo de FS: Constante
Avançado
Número de fatias: 30
Tolerância de FS : 0.001
Profundidade mínima da superfície de pesquisa: 0.1 m

Materiais

Solo 1 Saturado
Modelo: Mohr-Coulomb
Peso Específico: 19 kN/m³
Coesão': 5 kPa
Phi': 30 °
Phi-B: 0 °
Poropressão
Linha piezométrica: 1

Solo 2
Modelo: Mohr-Coulomb
Peso Específico: 19 kN/m³
Coesão': 15 kPa
Phi': 25 °
Phi-B: 0 °
Poropressão
Linha piezométrica: 1

Grade da superfície de pesquisa


Superior Esquerdo: (46.01383; 104.01617) m
Inferior esquerdo: (46.01383; 61.99832) m
Inferior direito: (94.0512; 61.99832) m
Incremento horizontal do grade: 20
Incremento vertical da grade.: 20
Ângulo de Projeção Esquerda: 0 °
Ângulo de Projeção Direita: 0 °

40
Raio da superfície de pesquisa
Coordenada superior esquerda: (35; 55) m
Coordenada superior direita: (100; 55) m
Coordenada inferior esquerda: (42; 21) m
Coordenada inferior direita: (100; 21) m
Número de incrementos: 10
Projeção esquerda: Não
Ângulo de Projeção Esquerda: 135 °
Projeção direita: Não
Ângulo de Projeção Direita: 45 °

Limites da superfície de pesquisa


Coordenada esquerda: (5; 55) m
Coordenada direita: (100; 35) m

Linhas piezométricas

Linha piezométrica 1

Coordenadas

X (m) Y (m)

Coordenada 1 5 35

Coordenada 2 83 35

Pontos

X (m) Y (m)

Ponto 1 5 10

Ponto 2 100 10

Ponto 3 5 30

Ponto 4 100 30

Ponto 5 5 55

Ponto 6 100 35

41
Ponto 7 83 35

Ponto 8 80 38

Ponto 9 76 38

Ponto 10 73 41

Ponto 11 69 41

Ponto 12 65 45

Ponto 13 61 45

Ponto 14 58 48

Ponto 15 54 48

Ponto 16 50 52

Ponto 17 46 52

Ponto 18 43 55

Regiões
Mate Ár
Pontos
rial ea (m²)

Regi Solo 1,9


1;2;4;3
ão 1 2 00

Regi Solo 5;3;4;6;7;8;9;10;11;12;13;14;15; 1,6


ão 2 1 Saturado 16;17;18 31

Superfície de pesquisa atual


Superfície de Pesquisa: 3,625
FS: 1.540
Volume: 126.7193 m³
Peso: 2,407.6667 kN
Momento resistente: 83,168.231 kN-m
Momento solicitante: 54,011.415 kN-m
Classificação de FS (Análise): 1 de 4,851 Superfícies de Pesquisa
Classificação de FS (Busca): 1 de 4,851 Superfícies de Pesquisa
Saída: (75.87197; 38.12803) m
Entrada: (39.660018; 55) m
Raios: 55.511708 m
Centro: (79.639989; 93.511708) m

42
Fatias da pesquisa
T Re Re
Por
X Y ensão sistência sistência
opressão
(m) (m) normal na friccional: coesiva
(kPa)
base (kPa) (kPa) (kPa)

F 4 5 - 5. 3.
5
atia 1 0.216682 4.438351 190.63191 3664436 0983177

F 4 5 - 2 12
5
atia 2 1.330009 3.34576 179.91687 0.872098 .050511

F 4 5 - 3 20
5
atia 3 2.443336 2.312239 169.78112 5.965162 .764496

F 4 5 - 4 24
5
atia 4 3.75 1.17388 158.61724 2.26461 .401484

F 4 4 - 3 22
5
atia 5 5.25 9.946064 146.57605 9.133028 .593464

F 4 4 - 4 25
5
atia 6 6.666667 8.861703 135.94173 4.82273 .878415

F 4 4 - 5 34
5
atia 7 8 7.906857 126.57755 9.93168 .601571

F 4 4 - 7 43
5
atia 8 9.333333 7.009847 117.78057 4.497745 .011293

F 5 4 - 7 45
5
atia 9 0.666667 6.16738 109.51849 8.222802 .161956

F 5 4 - 7 40
5
atia 10 2 5.376588 101.7632 0.752053 .848717

F 5 4 - 6 35
5
atia 11 3.333333 4.634961 94.490063 2.288536 .962303

F 5 4 - 6 36
5
atia 12 4.666667 3.940288 87.677408 3.506551 .665524

F 5 4 - 7 43
5
atia 13 6 3.29062 81.306107 4.759254 .162275

F 5 4 - 8 49
5
atia 14 7.333333 2.684227 75.359218 5.508287 .368232

F 5 4 - 8 48
5
atia 15 8.75 2.086979 69.502003 3.989589 .491412

F 6 4 - 6 40
5
atia 16 0.25 1.502696 63.771936 9.74215 .265649

43
F 6 4 - 6 38
5
atia 17 1.666667 0.994921 58.792191 6.459671 .370509

F 6 4 - 7 43
5
atia 18 3 0.557273 54.500179 4.604281 .072802

F 6 4 - 8 47
5
atia 19 4.333333 0.15653 50.570092 2.249848 .486972

F 6 3 - 7 44
5
atia 20 5.666667 9.791866 46.993826 7.852698 .948276

F 6 3 - 6 35
5
atia 21 7 9.462548 43.764212 1.096621 .274151

F 6 3 - 4 25
5
atia 22 8.333333 9.167936 40.874946 3.414621 .065443

F 6 3 - 3 21
5
atia 23 9.666667 8.907466 38.320515 6.655647 .163148

F 7 3 - 4 23
5
atia 24 1 8.680651 36.096142 1.126921 .744639

F 7 3 - 4 26
5
atia 25 2.333333 8.487075 34.197745 5.071101 .021812

F 7 3 - 3 20
5
atia 26 3.717992 8.321507 32.574024 5.474355 .481128

F 7 3 - 1 6.
5
atia 27 5.153977 8.186248 31.247534 1.910497 8765288

44
 ANEXO 8: Relatório gerado pelo GeoStudio 2016 – Slope/W –
Situação de reavaliação do FS - NA 2.

Análise de Talude
Relatório gerado usando GeoStudio 2016. Copyright © 1991-2016 GEO-SLOPE International Ltd.

Informações sobre o arquivo


Versão do arquivo: 8.16
Criado por: José Igor Noronha
Editado por último por: José Igor Noronha
Número da revisão: 49
Data: 18/11/2019
Tempo: 17:31:38
Versão da Ferramenta: 8.16.5.15361
Nome do arquivo: Análise de talude Perfil 3 - Situação 2 MODIFICADO.gsz
Diretório: C:\Users\jose_\OneDrive\Área de Trabalho\
Data que foi solucionada por último: 28/11/2019
Hora que foi solucionada por último: 13:54:02

Configurações de Projeto
Unidades de comprimento (L): Metros
Unidades de tempo (t): Segundos
Unidades de força (F): Kilonewtons
Unidades de pressão (p): kPa
Unidades de resistência: kPa
Peso específico da água: 9.807 kN/m³
Ver: 2D
Espessura do elemento: 1

Configurações da análise

Análise de Talude
Descrição: Perfil 3
Tipo: SLOPE/W
Método: Bishop
Configurações
Origem das condições de poropressão: Linha Piezométrica
Aplicar Correção Freática: Não
Usar rebaixamento rápido em estágios: Não
Superfície de Pesquisa
Direção do Movimento: Da esquerda para a direita
Usar modo passivo: Não

45
Técnicas de Pesquisa: Grade e Raios
Superfícies de pesquisa salvas: 1
Ângulo convexo máximo do lado que resiste: 1 °
Ângulo convexo máximo do lado solicitante: 5 °
Otimizar localização da superfície de pesquisa crítica: Não
Trinca de tração
Trinca de Tração: (nenhuma)
Distribuição de FS
Opção de cálculo de FS: Constante
Avançado
Número de fatias: 30
Tolerância de FS : 0.001
Profundidade mínima da superfície de pesquisa: 0.1 m

Materiais

Solo 1 Seco
Modelo: Mohr-Coulomb
Peso Específico: 17 kN/m³
Coesão': 5 kPa
Phi': 30 °
Phi-B: 0 °
Poropressão
Linha piezométrica: 1

Solo 2
Modelo: Mohr-Coulomb
Peso Específico: 19 kN/m³
Coesão': 15 kPa
Phi': 25 °
Phi-B: 0 °
Poropressão
Linha piezométrica: 1

Grade da superfície de pesquisa


Superior Esquerdo: (42.08214; 108.0267) m
Inferior esquerdo: (42.08214; 67.97876) m
Inferior direito: (90.92902; 67.97876) m
Incremento horizontal do grade: 20
Incremento vertical da grade.: 20
Ângulo de Projeção Esquerda: 0 °
Ângulo de Projeção Direita: 0 °

46
Raio da superfície de pesquisa
Coordenada superior esquerda: (23.93061; 55) m
Coordenada superior direita: (105.99575; 55) m
Coordenada inferior esquerda: (26.09022; 14) m
Coordenada inferior direita: (105.99575; 14) m
Número de incrementos: 20
Projeção esquerda: Não
Ângulo de Projeção Esquerda: 135 °
Projeção direita: Não
Ângulo de Projeção Direita: 45 °

Limites da superfície de pesquisa


Coordenada esquerda: (5; 55) m
Coordenada direita: (100; 35) m

Linhas piezométricas

Linha piezométrica 1

Coordenadas

X (m) Y (m)

Coordenada 1 5 15

Coordenada 2 100 15

Pontos

X (m) Y (m)

Ponto 1 5 10

Ponto 2 100 10

Ponto 3 5 30

Ponto 4 100 30

Ponto 5 5 55

Ponto 6 100 35

47
Ponto 7 83 35

Ponto 8 40 55

Regiões

Material Pontos Área (m²)

Região 1 Solo 2 1;2;4;3 1,900

Região 2 Solo 1 Seco 5;3;4;6;7;8 1,605

Superfície de pesquisa atual


Superfície de Pesquisa: 6,520
FS: 1.580
Volume: 154.9224 m³
Peso: 2,633.6808 kN
Momento resistente: 98,399.078 kN-m
Momento solicitante: 62,292.979 kN-m
Classificação de FS (Análise): 1 de 9,261 Superfícies de Pesquisa
Classificação de FS (Busca): 1 de 9,261 Superfícies de Pesquisa
Saída: (79.62491; 36.569809) m
Entrada: (38.104365; 55) m
Raios: 59.462318 m
Centro: (81.159644; 96.012318) m

Fatias da pesquisa
T Re Re
Por
X Y ensão sistência sistência
opressão
(m) (m) normal na friccional: coesiva
(kPa)
base (kPa) (kPa) (kPa)

F 3 5 - 9. 5.
5
atia 1 9.052183 4.048928 382.95284 5069156 4888203

F 4 5 - 2 14
5
atia 2 0.683188 2.462877 367.39843 5.968319 .992816

F 4 5 - 3 19
5
atia 3 2.049564 1.231226 355.31964 4.188627 .738813

F 4 5 - 4 24
5
atia 4 3.415941 0.073246 343.96333 1.642846 .042508

48
F 4 4 - 4 27
5
atia 5 4.782317 8.983483 333.27602 8.352449 .9163

F 4 4 - 5 31
5
atia 6 6.148693 7.957286 323.21211 4.33711 .371545

F 4 4 - 5 34
5
atia 7 7.515069 6.990657 313.73237 9.614681 .418552

F 4 4 - 6 37
5
atia 8 8.881445 6.08013 304.80284 4.201246 .066607

F 5 4 - 6 39
5
atia 9 0.247822 5.222685 296.39387 8.111185 .324011

F 5 4 - 7 41
5
atia 10 1.614198 4.41567 288.47948 1.35726 .198133

F 5 4 - 7 42
5
atia 11 2.980574 3.656752 281.03676 3.950695 .695454

F 5 4 - 7 43
5
atia 12 4.34695 2.943864 274.04547 5.901259 .821613

F 5 4 - 7 44
5
atia 13 5.713326 2.275173 267.48762 7.217339 .581452

F 5 4 - 7 44
5
atia 14 7.079703 1.649046 261.34719 7.906004 .979052

F 5 4 - 7 45
5
atia 15 8.446079 1.064027 255.60991 7.97306 .017767

F 5 4 - 7 44
5
atia 16 9.812455 0.518814 250.26301 7.423103 .70025

F 6 4 - 7 44
5
atia 17 1.178831 0.012245 245.29508 6.259552 .028473

F 6 3 - 7 43
5
atia 18 2.545208 9.543277 240.69592 4.484679 .00375

F 6 3 - 7 41
5
atia 19 3.911584 9.110982 236.4564 2.099633 .626742

F 6 3 - 6 39
5
atia 20 5.27796 8.714528 232.56837 9.104447 .897471

F 6 3 - 6 37
5
atia 21 6.644336 8.353175 229.02459 5.498046 .815314

F 6 3 - 6 35
5
atia 22 8.010712 8.026267 225.8186 1.278236 .379006

49
F 6 3 - 5 32
5
atia 23 9.377089 7.733224 222.94473 6.441695 .586628

F 7 3 - 5 29
5
atia 24 0.743465 7.473536 220.39797 0.983944 .435594

F 7 3 - 4 25
5
atia 25 2.109841 7.246763 218.174 4.899317 .922633

F 7 3 - 3 22
5
atia 26 3.476217 7.052522 216.26908 8.180915 .043761

F 7 3 - 3 17
5
atia 27 4.842594 6.890494 214.68008 0.820551 .794254

F 7 3 - 2 13
5
atia 28 6.20897 6.760414 213.40438 2.808686 .168601

F 7 3 - 1 8.
5
atia 29 7.575346 6.662073 212.43995 4.134345 1604678

F 7 3 - 4. 2.
5
atia 30 8.941722 6.595311 211.78522 7850216 7626335

50

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