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UNIVERASIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

LÂMPADAS E LUMINÁRIAS

Prof. LUIZ CESAR DE CASTRO


Espectro Eletromagnético LUZ – A base física
LUZ – A base física
Grandezas Fotométricas

Eficiência luminosa ( [lm/W] )

Fonte Fluxo Eficiência


luminoso luminosa
Incandescente 100 W 1.350 lm 13,5 lm/W

Fluor. compacta 23 W 1.400 lm 61 lm/W

Fluor. TL5 28 W 2.900 lm 103 lm/W

HID 250 W 19.000 lm 76 lm/W

Sódio 150 W 16.000 lm 107 lm/W

Luz natural ------ 100 – 140 lm/W


Reprodução de Cor

Índice de Reprodução de Cor - IRC


IRC = 100% IRC = 60 - 90%

Luz natural Lâmpada incandescente

IRC = 30 - 60% IRC = 30 - 60%

Lâmpada fluorescente Lâmpada vapor de


mercúrio
Reprodução de Cor

Temperatura de Cor [K]


Cor da luz TC [K]

Vermelho 800 - 900


Amarelo 3.000
Branco 5.000
Azul 8.000 - 10.000

Aparência de Cor
Aparência de cor TCC [K]

Fria (Branca-azulada) > 5.000


Intermediária (Branca) 3.300 - 5.000
Quente (branca-avermelhada) < 3.000
Reprodução de Cor

Iluminância X Aparência de Cor

Aparência de cor da luz


Iluminância [lux]
Quente Intermediária Fria

< 500 agradável neutra fria


500 - 1.000   
1.000 - 2.000 estimulante agradável neutra
2.000 - 3.000   
> 3.000 inatural estimulante agradável
Classificação das lâmpadas

LED
Lâmpadas Incandescentes
A iluminação incandescente resulta do aquecimento de um filamento até um valor
capaz de produzir irradiação na porção visível do espectro. O aquecimento se dá
pela passagem da corrente elétrica pelo filamento que está dentro de um bulbo
onde existe vácuo ou um meio gasoso apropriado (argônio e nitrogênio e em
alguns casos criptônio). Este filamento deve possuir um elevado ponto de fusão,
baixa pressão de vapor, alta resistência e ductibilidade (Tungstênio).

Incandescentes comuns Incandescentes refletoras


Incandescentes Halógenas
Lâmpadas de descarga gasosa

“Estas lâmpadas não possuem filamento, a luz é produzida pela


excitação de um gás (pela passagem da corrente elétrica) contido entre
dois eletrodos. Esta excitação do gás contido no tubo de descarga
produz radiação ultravioleta que, ao atingir a superfície interna do
tubo, revestida por substâncias fluorescentes (geralmente cristais de
fósforo), é transformada em luz (radiação visível).”

Dispositivos Auxiliares

Efeito
estroboscópico
Controlado
pelos reatores
eletrônicos
Lâmpadas fluorescentes
Lâmpadas a Vapor Mercúrio
Lâmpadas a Vapor de Sódio
Lâmpadas a Vapor Metálico

Características
Lâmpadas a Microondas

 Eficiência luminosa atinge 110 lm/W


 Durabilidade de 10.000h
 Espectro semelhante ao da luz do Sol
Lâmpadas tipo LED
Light Emiting Diode
São semicondutores em estado sólido que convertem energia elétrica
diretamente em luz. O primeiro LED que se tem notícia foi produzido em
1907 e observado como um fenômeno de eletroluminescência, quando um
cristal de SIC (carborundum) emitiu uma luz amarelada ao ser aplicada uma
pequena corrente elétrica.

Na década de 60 – 70 diversas empresas


foram pioneiras em usar LED’s vermelhos,
baseados na tecnologia GaArP (Gálio,
Arsênio e Fósforo).
Só em 1993, a empresa NICHIA, inventou o
LED azul, que abriu caminho para o LED
branco, o grande marco na indústria da
iluminação.
Lâmpadas tipo LED
Light Emiting Diode

LED indicador LED de potência


tradicional
Lâmpadas tipo LED
Light Emiting Diode
Lâmpadas tipo LED
Ótica Secundária Light Emiting Diode

Refletores

Lentes
+ eficientes
menores dimensões
Lâmpadas tipo LED
Light Emiting Diode
Lâmpadas tipo LED
Light Emiting Diode
 Vida útil ~ 50.000 h
 Eficiência luminosa só maior que incandescentes
 Ausência de radiação UV (250 – 380 nm) e IV (> 780
nm)
 Acionamento instantâneo
 Cores saturadas, não há necessidade de filtros de cor
 Baixa tensão de operação
 Alto índice de reprodução de cor (ICR = 85% a 90%,
para LED Branco com TC = 3000K, com fluxo mais baixo)
 componentes robustos
Gráfico comparativo de Eficácia Luminosa

LED
Tabela comparativa

LED
Temperatura de Cor

RGB 7000 70
LED
Fósforo 3000 90
Temperatura de Cor

Iluminância X Aparência de Cor


Luminárias

Luminária é toda aquela aparelhagem que serve para modificar (controlar,


distribuir e filtrar) o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas: desviá-lo
para certas direções (defletores) ou reduzir a quantidade de luz em certas
direções para diminuir o ofuscamento (difusores).

Requisitos básicos:

Rendimento
Classificação das Luminárias

Classificação de luminárias para


iluminação geral de acordo com o
direcionamento do fluxo luminoso
proposta pela CIE
Encarte Fotométrico
Planejamento da Iluminação

Um bom sistema de iluminação


✓Iluminação natural complementada com luz artificial;
✓Uso adequado de cores e criação dos contrastes;
✓Proporcionar um ambiente confortável com pouca fadiga,
monotonia e sem acidentes.

Iluminação geral
Distribuição regular das luminárias
garantindo um nível de
Plano de trabalho
iluminamento uniforme sobre o
plano de trabalho.
Planejamento da Iluminação

Iluminação localizada
Concentra maior nível de
iluminação sobre a tarefa.
A iluminação geral é em torno de
50% da iluminação sobre a
tarefa.

Iluminação combinada
(geral + tarefa)
A iluminação geral é complementada com
focos de luz localizada.
A luz complementar é de 3 a 10 vezes
superior a iluminação geral.
Este tipo de iluminação é recomendada:
• E > 1000 lux;
• A tarefa exige luz dirigida;
• Existência de obstáculos dificultando a
Iluminação Natural

Iluminação Zenital (Iluminação de grandes áreas)

Iluminação Lateral
Métodos de cálculo luminotécnico

Métodos

Método ponto-a-ponto
Métodos de cálculo luminotécnico

Método da Iluminância Média ou dos Lúmens

Roteiro

(N)
( e < 1,5 Hm )

Catálogo
K ou

E Pht Área
OU N=
CU.PL.Luminária
Métodos de cálculo luminotécnico

Método da Iluminância Média ou dos Lúmens


Tabela de Coeficiente de Utilização - TBS 050/M2 - 2 x T8 32W

Ex: IA ou K = 1,71 e refletâncias de teto = 70%, parede = 50% e piso = 20%


Métodos de cálculo luminotécnico

Determinação de Perda Luminosa (PL)


Com o tempo, paredes e tetos ficarão sujos. Os equipamentos de
iluminação acumularão poeira. As lâmpadas fornecerão menor
quantidade de luz. Alguns desses fatores poderão ser eliminados
por meio de manutenção. Admitindo-se uma boa manutenção
periódica, podemos adotar os fatores de depreciação ou perda
luminosa de acordo com a tabela a seguir:

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