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Aprendizagem
DISTURBIOS DA APRENDIZAGEM
Introdução:
David Paul Ausubel (Nova Iorque, 25 de outubro 1918 - Nova Iorque, 9 de julho de
2008), foi um grande psicólogo da educação estadunidense.
2) O material didático desenvolvido, que deve ser, sobretudo, significativo para o aluno.
INTRODUÇÃO
• Aprendizagem significativa
• Aprendizagem memorística
Essa dimensão refere-se à maneira como o aluno recebe os conteúdos que deve
aprender: quanto mais se aproxima do polo de aprendizagem por descoberta, mais
esses conteúdos são recebidos de modo não completamente acabado e o aluno deve
defini-los ou “descobri-los” antes de assimila-los; inversamente, quanto mais se aproxima
do polo da aprendizagem receptiva, mais os conteúdos a serem aprendidos são dados
ao aluno em forma final, já acabada.
Ao contrário, o segundo eixo remete ao tipo de processo que intervém na
aprendizagem e origina um continuum delimitado pela aprendizagem significativa, por um
lado, e pela aprendizagem mecânica ou repetitiva, por outro. Nesse caso, a distinção
estabelece, ou não, por parte do aluno, relações substanciais entre os conceitos que
estão presentes na sua estrutura cognitiva e o novo conteúdo que é preciso aprender.
Quanto mais se relaciona o novo conteúdo de maneira substancial e não arbitrária com
algum aspecto da estrutura cognitiva prévia que lhe for relevante, mais próximo se está
da aprendizagem significativa. Quanto menos se estabelece esse tipo de relação, mais
próxima se está da aprendizagem mecânica ou repetitiva.
Mais ainda, cabe ressaltar que da aceitação das ideias de Marzano define fortes
requisitos tanto para o conteúdo quanto para os métodos de avaliação dos cursos, que
deverão levar em conta as "dimensões" previstas. Isso pode exigir alterações profundas
em práticas correntes, o que foi o objetivo maior tanto da pesquisa quanto do livro.
Primeira Dimensão
A primeira dimensão diz respeito àquilo que tem que ser feito para desenvolver nos
alunos atitudes e percepções positivas em relação à aprendizagem; ela inclui 4 blocos de
itens:
- o conforto físico,
- a aceitação por professores e colegas (componente emocional),
- regras claras quanto a procedimentos e
- adequação das tarefas propostas (em termos de valor, clareza e adequada
dificuldade).
Segunda Dimensão
Terceira Dimensão
Quarta Dimensão
- Tomada de Decisão,
- Resolução de Problemas,
- Invenção,
- Pesquisa e
- Indagação Experimental.
Quinta Dimensão
Temos um amigo que trocou sua filha de escola porque, embora ela recebesse um
elevado volume de informação, ela apresentava visível dificuldade em desenvolver
procedimentos próprios de aquisição de conhecimento; para ela, era difícil aprender
sozinha.
Esta dimensão tem que vir com o ambiente ou clima propício para aprender. Os
autores cognitivos e inclusivamente de outras correntes denominam este aspecto como
motivação.
A motivação, enquanto processo interno dos sujeitos, é gerada e controlada por
eles mesmos.
• Quebra-gelo: aproximação entre docente e alunos e dos alunos entre si, para
favorecer um ambiente sem tensões, onde se conheçam as expectativas mútuas.
• Definição de metas, considerando o problema, projeto ou produção que motivará
a aprendizagem.
• Enquadramento: acordos básicos sobre a forma de trabalho, os critérios para a
resolução do problema ou a realização do projeto, a identificação das necessidades e
expectativas das pessoas e do grupo em geral.
"A quem nada pode nada se lhe exige." A problematização requer do docente uma visão
antecipadora para identificar o repto ou zona de desenvolvimento possível para os
estudantes.
"Em certa ocasião um discípulo queixava-se ao seu mestre: 'Sempre nos contas
histórias, mas nunca nos revelas o seu significado'. O mestre replicou-lhe: 'Gostarias
que alguém te oferecesse fruta e a mastigasse antes de te dar?' Ninguém pode descobrir
o teu próprio significado em teu lugar. Nem sequer o mestre."
3 - Processamento da informação
4 - Aplicação ou exercitação
"O explorador tinha regressado, para junto dos seus, que estavam ansiosos por saber
tudo, acerca do Amazonas. Mas como podia ele expressar com palavras a sensação que
lhe tinha inundado o coração, quando contemplou aquelas flores de surpreendente
beleza e escutou os sons noturnos da selva? E disse-lhes: 'Ide e descobri vós mesmos.
Nada pode substituir o risco e a experiência pessoais'. Mas, para os orientar, fez-lhes um
mapa do Amazonas. Eles tomaram o mapa e colocaram-no no Município. E fizeram-se
cópias dele, para cada um. E todo o que tinha uma cópia considerava-se um perito no
Amazonas, pois, não conhecia acaso cada curva e cada contracurva do rio, e a largura e
profundidade, onde havia rápidos e onde se situavam as cascatas? O explorador
lamentou-se, durante toda a vida, por ter feito aquele mapa. Teria sido preferível não o
ter feito.
4 - Aplicação ou exercitação
"O explorador tinha regressado, para junto dos seus, que estavam ansiosos por
saber tudo, acerca do Amazonas. Mas como podia ele expressar com palavras a
sensação que lhe tinha inundado o coração, quando contemplou aquelas flores de
surpreendente beleza e escutou os sons noturnos da selva? E disse-lhes: 'Ide e descobri
vós mesmos. Nada pode substituir o risco e a experiência pessoais'. Mas, para os
orientar, fez-lhes um mapa do Amazonas. Eles tomaram o mapa e colocaram-no no
Município. E fizeram-se cópias dele, para cada um. E todo o que tinha uma cópia
considerava-se um perito no Amazonas, pois, não conhecia acaso cada curva e cada
contracurva do rio, e a largura e profundidade, onde havia rápidos e onde se situavam as
cascatas? O explorador lamentou-se, durante toda a vida, por ter feito aquele mapa.
Teria sido preferível não o ter feito."
Nada substitui a vivência. Se o objetivo de uma matéria é, por exemplo,
compreender os passos do método científico, nada ensinará tanto sobre estes passos
como realizar uma investigação, por simples que seja.
Qualquer matéria tem um sentido aplicativo, porque todas perseguem que a
informação sirva para algo. Quando se diz que as matérias são teóricas, é porque o que
estão a expor serve para pensar, serve para identificar, reconhecer, resolver...
Um exemplo é a anatomia. Tradicionalmente foi considerada teórica, estudavam-
se os nomes e a localização dos diversos elementos corporais. Não obstante, um sentido
aplicativo desta informação seria, por exemplo, questionar sobre as implicações de
determinadas formas ósseas, de acordo com o tipo de órgãos que protegem ou
suportam, redigir a descrição de um diagnóstico médico e que o estudante tivesse que
localizar, num esquema, os diferentes elementos mencionados e reconhecer possíveis
erros pela proximidade, distância ou inclusão, dentro de um sistema ou posição
anatómica determinada.
A resolução de casos, o desenvolvimento de projetos, a organização de eventos,
a prestação de serviços, em comunidade, o trabalho com problemáticas, sócio dramas e,
em geral, a realização de exercícios práticos que evidenciem as capacidades
desenvolvidas, servem não só para avaliar o uso da informação, mas sobretudo para dar
à aprendizagem um sentido de satisfação ao estudante, pela consecução de produtos. É
sumamente satisfatório, para os estudantes, o sucesso na resolução de problemas.
5 - Auto-avaliação e autoconhecimento
• Cada unidade, ou pelo menos uma unidade do curso, deveria ser dedicada a
exercitar, operar ou resolver, de modo que a aplicação do conteúdo se reconheça como
parte do curso.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 7.ed. São Paulo: Hucitec, 1995.
MINGUET, P. A. (Org.) A construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed,
1998.
SALVADOR, Cesar Colle et al. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artes Médicas
Sul, 2000.
http://www.ceap.wcu.edu/Houghton/Learner/Think94/homeNCthink94.html