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TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E

CONTROLE DE OBRAS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 PARTE 1  PARTE 4
Análise de Mercado; Definição das atividades;
Sequenciamento das atividades;
Definições;
▪ PARTE 5
▪ PARTE 2
Cálculo de duração das atividades;
Planejamento de Longo Prazo;
Cálculo dos recursos das atividades;
Planejamento de Médio Prazo;
▪ PARTE 6
Planejamento de Curto Prazo;
Linha de balanço;
▪ PARTE 3 ▪ PARTE 7
Estrutura Analítica de Projetos; Indicadores de planejamento.
Zoneamento da Obra;
Plano de Ataque;

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PARTE 4
Definição das atividades;
Sequenciamento das atividades;
GERENCIAMENTO DO TEMPO

VISÃO GERAL
▪ O Gerenciamento do tempo do projeto inclui os
processos necessários para gerenciar o
termino “pontual” do projeto.

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DEFINIR AS ATIVIDADES

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EAP

PROJETO
CASA

SERVIÇOS
OBRAS EM SUPER PAREDES E ESQUADRIAS ESQUADRIAS REV. TETOS E REV. PAR. PINTURA PINTURA LOU. E
PRELIMINARE COBERTURA FILETES OUTROS INSTALAÇÕES
TERRA ESTRUTURA PAINÉIS DE MADEIRA DE ALUMÍNIO PAR. EXTER. INTERNA EXTERNA METAIS
S

ENTREGAS

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EAP CASA PROJETO ENTREGAS
SERVIÇOS OBRAS EM SUPER PAREDES E ESQUADRIAS ESQUADRIAS REV. TETOS E REV. PAR. PAVIMENTAÇÃ PINTURA PINTURA
COBERTURA FILETES LOU. E METAIS OUTROS INSTALAÇÕES
PRELIMINARES TERRA ESTRUTURA PAINÉIS DE MADEIRA DE ALUMÍNIO PAR. EXTER. O INTERNA INTERNA EXTERNA

Locação de Limpeza do Laje Marcação Estrutura Portas, Janelas Impermeabiliza Lixamento e Louças e
Portas Caixas Forro PVC Piso Cerâmica Selador externo Filetes Placas Hidráulicas
obra terreno Reservatório Alvenaria Telhado e Basculantes ção externa catamento metais

Levante com Chapisco Numeração das


Radier Telhamento Portas Folhas Emboço Rejunte Piso Pintura Textura externa Peitoris Sanitárias
vergas externo casas

Revestimento
Impermeabiliza Rufo e
Empena Cerâmico Mestra externa Textura Soleiras Elétricas
ção Radier Cumeeira
Paredes

Rejunte
Reboco externo Bancadas
Paredes

Gesso Corrido

PACOTES DE TRABALHO

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EAP CASA PROJETO ENTREGAS
SERVIÇOS OBRAS EM SUPER PAREDES E ESQUADRIAS ESQUADRIAS REV. TETOS E REV. PAR. PAVIMENTAÇÃ PINTURA PINTURA
COBERTURA FILETES LOU. E METAIS OUTROS INSTALAÇÕES
PRELIMINARES TERRA ESTRUTURA PAINÉIS DE MADEIRA DE ALUMÍNIO PAR. EXTER. O INTERNA INTERNA EXTERNA

Locação de Limpeza do Laje Marcação Estrutura Portas, Janelas Impermeabiliza Lixamento e Louças e
Portas Caixas Forro PVC Piso Cerâmica Selador externo Filetes Placas Hidráulicas
obra terreno Reservatório Alvenaria Telhado e Basculantes ção externa catamento metais

Levante com Chapisco Numeração das


Radier Telhamento Portas Folhas Emboço Rejunte Piso Pintura Textura externa Peitoris Sanitárias
vergas externo casas

Revestimento
Impermeabiliza Rufo e
Empena Cerâmico Mestra externa Textura Soleiras Elétricas
ção Radier Cumeeira
Paredes

Rejunte
Reboco externo Bancadas
Paredes

Gesso Corrido

PACOTES DE TRABALHO

ATIVIDADES

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ É processo de identificação e documentação dos
relacionamentos entre as atividades do projeto. Essas são
sequenciadas usando relações lógicas.

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
 Cada atividade e marco, com exceção do primeiro e do último, são
conectados a pelo menos um predecessor e um sucessor.
O sequenciamento pode ser executado através do uso de software
de gerenciamento de projetos ou do uso de técnicas manuais ou
automatizadas.

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Técnicas de rede

▪ Surgiram no final dos anos 50


▪ Consideradas por muitos como a única técnica que pode
modelar a complexidade dos empreendimentos em
construção
▪ Grande número de atividades
▪ Grande número e variedade de relações de precedência

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES

▪ REDE PERT/CPM
Utilizam os principais conceitos de Redes para planejar e visualizar a
coordenação das atividades do projeto.

▪ DEPENDÊNCIA ENTRE AS ATIVIDADES


Obrigatórias – São inerentes a natureza do trabalho a ser executado;
Executivas – São aquelas definidas pela equipe do Projeto.

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ PASSO-A-PASSO
Ligue ao FIM
Liste as toda atividade
Crie o nó FIM que não tiver
atividades uma
predecessora

Repita o
Crie o nó processo até CHAME O
representar PESSOAL PARA
INÍCIO todas as CRITICAR
atividades

Ligue ao INÍCIO Sequencialmente,


todas as ligue todas as POR MAIS CONCENTRADO QUE
atividades que
não têm atividades a sua VOCÊ ESTEJA, DETALHES
sucessora PODEM PASSAR
predecessora
DESPERCEBIDOS

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Rede CPM
Fabricação
da estrutura de aço

Dobragem de ferro

Colocação Fundações Montagem da Término do


Início do do ferro de Concreto estrutura de aço Projeto
Projeto

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Rede CPM - eventos

Fabricação
da estrutura de aço
1 4

Dobragem de ferro

Colocação Fundações Montagem da Término do


Início do 3 5 6 7
do ferro de Concreto estrutura de aço Projeto
0
Projeto

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Rede CPM: durações

t = 20
1 4
t = 18
t=6
t=5

t=2 t=7 t = 10
3 5 6 7
0
t = 10

t=2 t = 15
2

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
Atividade DESCRIÇÃO Predecessoras Duração
INÍCIO - 0
A Escavação INÍCIO 2
B Fundação A 4
C Paredes B 10
D Telhado C 6
E Enacanamento Exterior C 4
F Ecanamento Interior E 5
G Muros D 7
H Pintura Exterior E,G 9
I Instalação Elétrica C 7
J Divisórias F,I 8
K Piso J 4
L Pintura Interior J 5
M Acabamento Exterior H 2
N Acabamento Interior K,L 6
TÉRMINO M,N 0

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Técnicas de Planejamento e Controle de Obras


SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ CAMINHO CRÍTICO

O Método do caminho crítico


identifica a sequência de
atividades na qual, caso uma
delas atrase, todo o projeto
estará atrasado, em outras
palavras, a sequência das
atividades que não tem folga!!!

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EXERCÍCIO

SEQUENCIAMENTO DAS ATIVIDADES

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ TIPOS DE PRECEDÊNCIA ENTRE AS ATIVIDADES

PREDECESSORAS
OBRIGATÓRIAS

PREDECESSORAS
EXECUTIVAS

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES

▪ Qual a relação de precedência das atividades abaixo?


Levante de alvenaria – Cobertura;
Contrapiso – Piso cerâmico;
Concretagem – Desfôrma;
Levante de alvenaria – Passagem de eletrodutos de parede;
Pintura interna – Pintura externa;

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ MÉTODO DO DIAGRAMA DE PRECEDÊNCIA
Arranjo esquemático das relações lógicas entre as atividades do projeto,
convencionalmente desenhado da esquerda para direita de modo a definir
a cronologia do projeto.
DEFINE AS FOLGAS DAS ATIVIDADES QUE NÃO SÃO DO CAMINHO
CRÍTICO

INÍCIO TERM.
MAIS CÓDIGO MAIS
CEDO CEDO
INÍCIO TERM.
MAIS DURAÇÃO MAIS
TARDE TARDE
FOLGA

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
Atividade DESCRIÇÃO Predecessoras Duração
INÍCIO - 0
A Escavação INÍCIO 2
B Fundação A 4
C Paredes B 10
D Telhado C 6
E Encanamento Exterior C 4
F Ecanamento Interior E 5
G Muros D 7
H Pintura Exterior E,G 9
I Instalação Elétrica C 7
J Divisórias F,I 8
K Piso J 4
L Pintura Interior J 5
M Acabamento Exterior H 2
N Acabamento Interior K,L 6
TÉRMINO M,N 0

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Técnicas de Planejamento e Controle de Obras


SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ MÉTODO DO DIAGRAMA DE PRECEDÊNCIA L
5

I J N
7 8 6
F FIM
5 K
4
A B C E
INÍCIO
2 4 10 4
H M
9 2

INÍCIO TERM. D G
MAIS CÓDIGO MAIS
6 7
CEDO CEDO
INÍCIO TERM.
MAIS DURAÇÃO MAIS
TARDE TARDE
FOLGA
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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ MÉTODO DO DIAGRAMA DE PRECEDÊNCIA
33 L 38
33 5 38
0
16 I 23 25 J 33 38 N 44 44
18 7 25 25 8 33 38 6 44
2 20 F 25 0 0 FIM
FIM
20 5 25 33 K 37
0 0 34 4 38
0 A 2 2 B 6 6 C 16 16 E 20 1
INÍCIO
0 2 2 2 4 6 6 10 16 16 4 20
0 0 0 0 29 H 38 38 M 40
33 9 42 42 2 44
4 4
INÍCIO TERM.
16 D 22 22 G 29
MAIS CÓDIGO MAIS
20 6 26 26 7 33
CEDO CEDO
4 4
INÍCIO TERM.
MAIS DURAÇÃO MAIS
TARDE TARDE
FOLGA

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ FOLGA TOTAL
É o tempo total que uma atividade pode ser atrasada sem causar o atraso da
data final do projeto
É a diferença entre os términos mais tarde e mais cedo (FT = TMT – TMC)

INÍCIO TERM.
MAIS CÓDIGO MAIS
CEDO CEDO
INÍCIO TERM.
MAIS DURAÇÃO MAIS
TARDE TARDE
FOLGA

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ FOLGA TOTAL
33 L 38
33 5 38
0
16 I 23 25 J 33 38 N 44 44
18 7 25 25 8 33 38 6 44
2 20 F 25 0 0 FIM
FIM
20 5 25 33 K 37
0 0 34 4 38
0 A 2 2 B 6 6 C 16 16 E 20 1
INÍCIO
0 2 2 2 4 6 6 10 16 16 4 20
0 0 0 0 29 H 38 38 M 40
33 9 42 42 2 44
INÍCIO TERM.
4 4
16 D 22 22 G 29
MAIS CÓDIGO MAIS
20 6 26 26 7 33 CEDO CEDO
4 4 INÍCIO TERM.
MAIS DURAÇÃO MAIS
TARDE TARDE
FOLGA

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ FOLGA LIVRE
É o tempo total que uma atividade pode ser atrasada sem causar o atraso da
data de início da sua SUCESSORA
É a diferença entre os inícios mais cedo de sua sucessora e o término mais cedo
da atividade (FL = IMC(SUCESSORA) – TMC)

INÍCIO TERM. INÍCIO TERM.


MAIS CÓDIGO MAIS MAIS CÓDIGO MAIS
CEDO CEDO CEDO CEDO
INÍCIO TERM. INÍCIO TERM.
MAIS DURAÇÃO MAIS MAIS DURAÇÃO MAIS
TARDE TARDE TARDE TARDE
FOLGA FOLGA

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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ FOLGA LIVRE
É o tempo total que uma atividade pode ser atrasada sem causar o atraso da
data de início da sua SUCESSORA
É a diferença entre os inícios mais cedo de uma tarefa e o término mais cedo de
sua sucessora (FL = IMC(SUCESSORA) – TMC) 33 L 38
0
0 33 5 38
0
16 I 23 2 25 J 33 38 N 44 44
0
18 7 25 25 8 33 38 6 44
0 2 20 F 25 0 0 1 0 FIM
FIM
0
20 5 25 33 K 37
0 0 0 0 34 4 38
0
0 A 2 2 B 6 6 C 16 16 E 20 1 4
INÍCIO
0 2 2 2 4 6 6 10 16 16 4 20 9
0
0 0 0 0 29 H 38 38 M 40
0 33 9 42 42 2 44 INÍCIO TERM.
4 4
0 MAIS CÓDIGO MAIS
16 D 22 22 G 29
CEDO CEDO
20 6 26 26 7 33
INÍCIO TERM.
4 4
MAIS DURAÇÃO MAIS
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TARDE TARDE
FOLGA
SEQUENCIAR AS ATIVIDADES

▪ LISTA DE VERIFICAÇÃO

Tem sempre um INÍCIO;


Tem sempre um FIM;
Todas as atividades possuem uma predecessora (exceto o INÍCIO);
Todas as atividades possuem uma sucessora (exceto o FIM);
Todos os pacotes da EAP estão representados, e apenas eles.

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras


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SEQUENCIAR AS ATIVIDADES
▪ GRÁFICO DE GANTT
O diagrama de Gantt é um gráfico usado para ilustrar o avanço das
diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo representando
o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o
eixo horizontal do gráfico.

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Gráfico de Gantt

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 32


Exemplo de gráfico de Gantt

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 33


33 L 38
33 5 38
0
16 I 23 25 J 33 38 N 44 44
18 7 25 25 8 33 38 6 44
2 20 F 25 0 0 FIM
20 5 25 33 K 37
0 0 34 4 38
0 A 2 2 B 6 6 C 16 16 E 20 1
INÍCIO
0 2 2 0 4 6 0 10 16 16 4 20
0 0 0 0 29 H 38 38 M 40
33 9 42 42 2 44
4 4
16 D 22 22 G 29
20 6 26 26 7 33
4 4

GANTT DIAS
ATIVIDADE 5 10 15 20 25 30 35 40 45
A
B
C
D FT

E
F
G FT

H FT

I FT
J
F
K T
L
M FT

N 34

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras


EXERCÍCIO EM SALA INDIVIDUAL

▪ Montar: Atividade Predecessoras Duração


INÍCIO - 0
Rede Pert/Cpm. A INÍCIO 10
B INÍCIO 8
Indicar Caminho crítico C A 12
D A 7
Folgas Totais E B 10
F B 5
Folgas Livres G C,D 7
H E 9
Gráfico de Gantt indicando as folgas I G,H 6
J H,F 10
totais das atividades
TÉRMINO I,J 0

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RESOLUÇÃO

C
12
G
7
A D I
10 7 6
INÍCIO

B E H FIM
8 10 9

F J
5 10

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 36


RESOLUÇÃO
GANTT DIAS
ATIVIDADE 5 10 15 20 25 30 35 40
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 37


Ajuste para evitar atraso
Fast Tracking (paralelismo)
▪ Envolve a sobreposição de tarefas que tradicionalmente seriam executadas em sequência.
▪ “redução da duração do cronograma do projeto sem reduzir o seu escopo”

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Ajuste para evitar atraso
Crashing (intensificação)
▪ Adicionar recursos ou capital para diminuir a duração de uma determinada atividade.
Frequentemente resultam em aumento de custo

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PARTE 5
Cálculo de duração das atividades;
Cálculo dos recursos das atividades;
ESTIMAR AS DURAÇÕES E RECURSOS DAS
ATIVIDADES

▪ Duração é a quantidade de tempo - em dias, semanas, meses, horas ou minutos


- requerida para a execução da atividade. Em outras palavras, é a quantidade de
períodos de trabalho necessários para o desempenho integral da atividade.

▪ IMPORTANTE! – A duração estimada deve se referir sempre a dias (ou semanas


etc) úteis, ou seja, aqueles em que efetivamente se trabalha.

▪ Duração mais usual: DIA

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 41


ESTIMAR AS DURAÇÕES E RECURSOS DAS
ATIVIDADES

▪ Dá-se o nome de recurso aos Insumos necessários à realização de uma


atividade. Os recursos podem ser de diversas categorias:

▪ A alocação tanto é qualitativa (pedreiro, trator, perfil metálico} quanto quantitativa


(3 pedreiros, 2 tratores, 50t de perfil metálico).

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ESTIMAR AS DURAÇÕES E RECURSOS DAS
ATIVIDADES

DICA!
▪ Algumas especificações técnicas de órgãos americanos impõem que a duração
mínima seja de 1 dia, e a máxima o dobro da periodicidade da atualização da rede -
se a atualização for semanal, a duração máxima é de duas semanas [10 dias); se for
quinzenal, 30 dias, e assim por diante.
▪ Preferimos teorizar como: 1 dia < d < 10 dias:

a) Se uma atividade identificada tiver d < 1 dia, ela é considerada pequena e deverá
(preferencialmente) se fundir a outra(s) para formar uma atividade mais longa;
b) Se uma atividade tiver d > 10 dias, ela deve ser desmembrada em pacotes menores
(fase I e fase II etc).

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 43


ESTIMAR AS DURAÇÕES E RECURSOS DAS
ATIVIDADES

REGRAS PRÁTICAS
a) Avaliar as durações uma a uma
▪ Deve-se estimara duração de cada atividade analisando-a separadamente das
demais. Para cada uma delas, deve-se assumir que há oferta suficiente de mão
de obra, material e equipamento (a menos que se saiba de antemão que isso
não é possível).
b) Adotar o dia normal
▪ A duração da atividade deve ser calculada tomando por base a jornada normal
do dia. Admitir logo de saída a adoção de horas extras e turnos mais longos não
é a melhor prática, porque induz tendenciosidade

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 44


ESTIMAR AS DURAÇÕES E RECURSOS DAS
ATIVIDADES

REGRAS PRÁTICAS
c) Não pensar no prazo total do projeto
▪ A atribuição das durações deve ser um processo imparcial. 0 planejador não
deve ficar balizado pelo prazo total do projeto logo no início do planejamento. 0
correto é montar a rede com as durações calculadas de forma isenta e só então
avaliar se a duração total está coerente ou se precisa de ajustes. 0 ideal é que
cada atividade seja tratada individualmente.
d) Dias úteis ≠ dias corridos
▪ Duração é a quantidade de períodos de trabalho, e não deve ser confundida com
dias de calendário.

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ESTIMAR AS DURAÇÕES E RECURSOS DAS
ATIVIDADES

FATORES QUE AFETAM A DURAÇÃO

a) Experiência da equipe

b) Grau de conhecimento do serviço

c) Apoio logístico

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 46


ESTIMAR AS DURAÇÕES E RECURSOS DAS
ATIVIDADES

ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
▪ O planejador se baseia em algum parâmetro existente para poder estimar a
duração possível das atividades. Feita através de índices e produtividades.

Índice é a incidência (tempo) de cada insumo na execução de uma unidade do


serviço. O índice, então, é sempre expresso como unidade de tempo por
unidade de trabalho (h/kg, h/m2, min/un, dia/m3, semana/t etc).

ÍNDICE = TEMPO / UNIDADE DE TRABALHO.

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 47


ESTIMAR AS DURAÇÕES E RECURSOS DAS
ATIVIDADES

ESTIMATIVA PARAMÉTRICA

Produtividade é definida como a taxa de produção de uma pessoa ou equipe


ou equipamento, isto é, a quantidade de unidade de trabalho produzida em um
intervalo de tempo especificado (kg / h, m²/h, m³/dia, etc...)

PRODUTIVIDADE = TRABALHO / UNIDADE DE TEMPO .

O ÍNDICE E A PRODUTIVIDADE SÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAIS!!!

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 48


Calcular as Durações dos
serviços

A composição do serviço fornece o índice da


duração que a mão de obra leva p/ executar
o serviço que nos dará o TEMPO (hora).
Fornece ainda a quantidade de mão de obra
pelas tabelas de produtividade de cada
EXECUÇÃO.
TEMPO DE QUANTIDADE
EXECUÇÃO MÃO DE BRA

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 49


MÃO DE OBRA

O Insumo principal de mão de obra, ou seja, o "carro-chefe" do


serviço, é o PEDREIRO, pois é ele quem ditará o ritmo da
produção.
É bem fácil perceber que em 1 hora a produção será um pouco
maior do que 1/0,90= 1,11 m2/ hora que é a PRODUTIVIDADE DO
SERVIÇO.
Fonte: Prof Aldo Dorea

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 50


MÃO DE OBRA

PREDREIRO: 1/0,90= 1,11 m2/ hora


1,11 m2/ hora X 8 h por dia trabalhado= 8,88 m2 por
dia ( Produção para um dia de trabalho)
SERVENTE: 1/1,16= 0,86 m2/ hora
0,86 m2/ hora X 8 h por dia trabalhado= 6,88 m2 por
Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 51
EXERCÍCIOS

▪ Levando em consideração que a atividade de colocação


de aço tem o índice de 0,16h/kg, calcule a produtividade,
a produção diária e o Recurso necessário para execução
da atividade em 4 dias. Levando em consideração que
existem 1000kg de aço para colocar.

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 52


CRONOGRAMA (LINHA DE BASE)

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 53


PERGUNTAS PERTINENTES
▪ Qual a diferença entre cronograma e orçamento?
▪ Quantos cronogramas existem em um projeto?
▪ Basta uma rede de precedência para definir um cronograma?
▪ O que fazer caso o cronograma não atenda as necessidades
da empresa?
▪ O que é um bom cronograma? Vendo da pra saber?

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 54


VÍDEO:
Empresa chinesa constrói arranha-céu de 30
andares em 15 dias (2012)

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 55


PARTE 6
Linha de balanço;
LINHA DE BALANÇO (line of balance – lob)
▪ Na construção, existem projetos em que determinados serviços são
repetitivos. Estradas, conjuntos habitacionais e edifícios altos são
alguns exemplos de projetos que apresentam características de
repetitividade, ou seja, em que um núcleo de atividades é
executado sucessivas vezes.
▪ A linha de balanço, também conhecida por diagrama tempo-
caminho ou diagrama espaço-tempo, é uma técnica de
planejamento desenvolvida para esse tipo de obra. Por haver ciclos
de produção, os serviços repetitivos podem ser representados por
uma reta traçada em um gráfico tempo-progresso, A inclinação da
reta mostra o ritmo com que a atividade avança.

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 57


Linha de balanço
▪ Criada pela Goodyear no início dos anos 40
▪ Desenvolvida pela Marinha dos Estados Unidos durante a Segunda
Guerra
▪ Boa penetração na construção civil européia
▪ Utilização relativamente pequena no Brasil

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 58


LINHA DE BALANÇO (line of balance – lob)

▪ É uma reta que ilustra graficamente o ritmo de produção de uma


atividade;
▪ A grandeza tempo na abscissa do gráfico e a quantidade de unidades
produzidas na ordenada;
▪ A declividade define a taxa de produção no tempo (quanto mais íngreme a
reta, maior sua produtividade)

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 59


OBRAS QUE UTILIZAM LOB
LINEARES COM UNIDADES REPETITIVAS
Prédios Conjunto habitacional
Túneis Mercado com muitos boxes iguais
Estrada Fabricação e instalação de peças pré- moldadas
Gasoduto
Adutora de água
Rede de esgoto

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 60


LINHA DE BALANÇO (line of balance – lob)
▪ Gráfico de Gantt
SEMANAS
PRÉDIO 1 2 3 4 5
ESTRUTURA
PAV 1
PAV 2
PAV 3
ALVENARIA
PAV 1
PAV 2
PAV 3
ACABAMENTO
PAV 1
PAV 2
PAV 3

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 61


LINHA DE BALANÇO (line of balance – lob)

SEMANAS
PAVIMENTO 1 2 3 4 5
PAV 3
PAV 2
PAV 1

A LOB resume um grupo de atividades similares em uma linha

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 62


Gantt
Agosto Setembro Outubro Novembro
Atividade
1 3 5 7 9 11 1 3 1 5 1 7 1 9 21 23 25 27 29 31 1 3 5 7 9 11 1 3 1 5 1 7 1 9 21 23 25 27 29 31 1 3 5 7 9 1 0 1 3 1 5 1 7 1 9 21 23 25 27 29 31 1 3 5 7 9 11 1 3 1 5 1 7 1 9 21 23 25 27 29 31

Serviços iniciais
fundações
Alvenaria Portante
Laje pré moldada
Instalações
hidráulicas
Telhado
Revestimentos
Esquadrias
Pisos

Linha de balanço
cobertura
4
3
2
1
0
11 33 55 77 99 11 11 1133 1155 1177 1199 21
21 23
23 25
25 27
27 29
29 31
31 11 33 55 77 99 1111 1133 1155 1177 1199 21
21 23
23 25
25 27
27 29
29 31
31 11 33 55 77 9 9 1 11 1 1 13 3 1 15 5 1 17 7 1 19 9 2121 2323 2525 2727 2929 3131 1 1 3 3 5 5 7 7 9 91 1 1 1 3
1 31 5
1 51 7
1 71 91 92121 2323 2525 2727 29293131
pavimento
Agosto Setembro
Setembro Outubro
Outubro Novembro
Novembro
Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 63
Linha de Balanço: Conceitos básicos
▪ Unidade base
unidade de referência da programação (pavimento tipo, casa)
▪ Equipe especializada
grupo de operários que realiza determinada atividade e que a repete em
todas as unidades base
▪ Ritmo da linha de balanço
número de dias que cada equipe especializada permanece numa
unidade base

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 64


Objetivos da Linha de Balanço
▪ Encontrar um ritmo adequado para a entrega das unidades base.
▪ Manter fluxo dos recursos contínuo ao longo das unidades.
▪ Tirar proveito do trabalho repetitivo quanto ao ganho de
produtividade.

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 65


Linha de Balanço - Exemplo

Número de pavimentos Tempo base

06

05

04

03

02
Ritmo da linha de
01
balanço dias

Tempo para construir todos os pav. repetitivos

Tempo Total de Construção


Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 66
Linha de Balanço - Exemplo
Pav
12
11
10
09
08
07
06 I II IIIIV
05
04
03
02
01
Tempo Total dias
Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 67
Linha de Balanço - Exemplo
Folga
Pav
12
11
10
09
08
07
06 I II III IV
05
04
03
02
01
Folga Folga dias
Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 68

Tempo Total
Linha de Balanço - Exemplo
Pav

I II III

dias
Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 69
Linha de Balanço Residencial Ilha Belle

cobertura
8
13º pav.

12º pav.

11º pav.

10º pav.
1
9º pav.
3 4

Férias Coletivas
8º pav. 7 9
6 12 13
5
7º pav.
11
6º pav.

5º pav.

4º pav.
2
3º pav.

2º pav.

1º pav.

playground
10 14
0 set/02 out/02 nov/02 dez/02 jan/03 fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03 dez/03

Legenda:
1 Alvenaria interna com tubulações e caixas elétricas 8 Madeiramento e telhamento Cobertura
2 Reboco externo 9 Fiação pavimentos tipo
3 Paredes hidráulicas, prumadas e detalhes esgoto 10 Alvenarias, Revestimentos pisos e paredes, Forros, Instalações
4 Cerâmica da fachada 11 Pintura fachada
5 Emboço interno c/ reboco varandas e tetos cozinhas 12 Pintura interna, esquadrias madeira e metálicas, vidros e ferragens
Técnicas de Planejamento e Controle de Obras
6 Revestimento em gesso tetos e paredes 13 Acabamentos: louças, metais, interruptores, disjuntores, etc. 71
7 Revestimento cerâmico paredes e pisos 14 Pintura e Acabamentos Play-ground e áreas externas
Montagem da Linha de balanço

▪ Determinar as unidades repetitivas


▪ Definir as atividades contínuas (quantitativos)
▪ Levantamento da mão-de-obra
▪ Determinar as durações das atividades
▪ Montagem do sequenciamento das atividades
▪ Determinar os ritmos de execução
▪ Determinar número de equipes
▪ Determinar a estratégia de execução

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 72


Linha de Balanço: sequenciamento de atividades

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 73


Exemplo 1:
Seja a operação repetitiva de cravar pilares, construir o bloco de coroamento e,
em seguida, montar o tabuleiro de um longo píer de concreto sobre o mar (figura
abaixo)

Píer construído em trechos sucessivos de pitar, bloco e tabuleiro


Para cada trecho, a seqüência construtiva é linear, com suas durações
mostradas no fluxograma (figura abaixo)

20
10 5 5

Diagrama de rede das atividades do píer

A fim de acomodar eventuais interferências, o planejador optou por embutir


no ciclo de produção dois "colchões de tempo“ (buffers) de 5 dias entre as
atividades, alterando o prazo do ciclo para 30 dias:

10 5 5

Introdução de colchões de tempo (buffers) entre as atividades


Supondo um total de 8 trechos sucessivos, qual o prazo se houver duas equipes
na primeira atividade e somente uma nas demais. Considere que a segunda equipe
poderá iniciar uma semana após o início

Semanas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Trecho 8
Trecho 7
Trecho 6
Trecho 5
Trecho 4
Trecho 3
Trecho 2
Trecho 1
Resposta
Semanas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Trecho 8
Trecho 7
Trecho 6
Trecho 5
Trecho 4
Trecho 3
Trecho 2
Trecho 1
Exemplo 2:
Em uma obra de um conjunto comercial há seis salas iguais que terão a sua programação de
atividades prevista pela linha de balanço. O quadro abaixo apresenta as etapas, suas durações e
a quantidade de operários por etapa. A ordem apresentada no quadro é a prevista como
sequencia a ser executada. Ainda há uma previsão de um espaço mínimo de tempo de uma
semana entre todas as etapas. Esses tempos mínimos de intervalo devem ser respeitados em
todas as unidades, podendo ser maior em alguns casos. Para cada etapa é previsto uma única
equipe de operários, todos. Em função desses dados:
a) faça a programação dessa parte do conjunto comercial (salas) pela linha de balanço;
b) represente o cronograma de barras derivado da linha de balanço;
c) apresente a quantidade de operários previstos em cada semana no meses 2 da obra;
d) apresente o valor previsto de gasto com a mão de obra no mês 2 e no serviço de alvenaria.
5 5
5 5 4
4 4
4 4 4

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 79


Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 80
Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 81
Exemplo 3:
Considere que uma obra de um hotel fazenda apresenta um conjunto de oito casas iguais a
serem construídas. As etapas, suas durações e o número de operários por etapa estão
apresentados na tabela abaixo. A tabela apresenta as etapas na ordem como são previstas para
serem executadas em uma unidade (casa). Ainda há uma previsão de um espaço mínimo de
tempo de duas semanas entre as etapas estrutura-base e alvenaria-estrutura e de uma semana
entre as demais etapas. Esses tempos mínimos de intervalo devem ser respeitados em todas as
unidades, podendo ser maior em alguns casos. Inicialmente é previsto uma equipe de operários
por etapa, podendo haver algumas atividades com até duas equipes de operários. O prazo
máximo previsto para a construção das oito casas é de quarenta semanas. Em função desses
dados, faça a programação dessa parte da obra do hotel fazenda e o gráfico de gantt.
Vantagens da Linha de Balanço
▪ Organização das atividades
▪ Elaboração aplicação simples
▪ Interpretação visual (gráfica) rápida e simples
▪ Utilização contínua de recursos
▪ Visualização das dependências entre atividades
▪ Visualização do andamento do projeto

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 83


Limitações da Linha de Balanço

▪ A maioria das obras têm etapas que não são repetitivas


▪ Não representa atividades em paralelo
▪ Não visualiza o montante em recursos
▪ Em geral os processos não têm ritmos constantes
▪ Não modela o fluxo dos processos em detalhe

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 84


EXEMPLO COMPLETO

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 85


PARTE 7
Indicadores de planejamento.
Gráfico de avanço (CURVA S)

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 87


Importância da Medição de Desempenho

▪ A medição de desempenho é um processo que tem assumido


importante papel nas empresas
▪ Fornece informações essenciais para o planejamento e controle dos
processos gerenciais
▪ Possibilita o monitoramento e o controle dos objetivos e metas
estratégicas
▪ Ajuda a focar as pessoas e os recursos em pontos críticos do negócio

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 88


O que é a medição de desempenho?
Informação

PROCESSA-
A medição de GERÊNCIA AVALIAÇÃO MENTO
desempenho é um Decisão Dados
processo pelo qual se
decide o que medir e INTERVENÇÃO
COLETA
se faz a coleta,
Medidas
acompanhamento e Ação
análise dos dados. PROCESSO

Fornecedor Cliente

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 89

(SINK; TUTTLE, 1993)


O que é um indicador?

▪ Expressões quantitativas que representam uma


informação gerada, a partir da medição e avaliação de
uma estrutura de produção, dos processos que a
compõem e dos produtos resultantes.
▪ São instrumentos de apoio à tomada de decisão com
relação a uma determinada estrutura, processo ou
produto.

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 90


Outros Indicadores de Produção

▪ Desvio de Ritmos (DR)


▪ Avanço Físico (AF)
▪ Desvio de Prazo
▪ Desvio de Custo

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 91


DESVIO DE RITMO

Fórmula Objetivo
Identificar possíveis atrasos das atividades
DR =(Pex / Ppl) x100 com relação ao planejado devido à queda
de ritmo da obra (ou de uma atividade).

Periodicidade
Revisão do Planejamento de
Critérios de Coleta médio prazo
Pcx: Medir a percentagem (%) de execução
real da atividade a partir do plano de longo
prazo
Ppl:Medir a percentagem (%) de execução
planejada da tarefa até a data do cálculo

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 92


DESVIO DE PRAZO
OBJETIVO
Avaliar o desempenho da obra finalizada, através da relação
entre o prazo previsto e o prazo efetivo.

FÓRMULA

Preal  Pprevisto
DP   100
Pprevisto

Variáveis Critérios

Prazo real de execução da obra; considerando como


início a mobilização contínua dos trabalhadores no
canteiro, e como término da obra a desmobilização dos
trabalhadores.
Preal (dias)
Por desmobilização entende-se que não há mais um fluxo
contínuo de trabalhadores na obra, restando apenas
equipes que realizam tarefas de arremates finais e
limpeza.

Prazo previsto de execução da obra; considerando o


Pprevisto (dias)
Técnicas de Planejamento e Controle de Obras
prazo estabelecido no planejamento de longo prazo.
93
DESVIO DE CUSTO
OBJETIVO
Avaliar o desempenho da obra finalizada, através da relação entre o
custo orçado e o custo efetivo.

FÓRMULA

C real  C orçado
DC   100
C orçado

Variáveis Critérios

Custo orçado; considera-se o custo dos serviços e


Corçado (R$) materiais obtido a partir do orçamento discriminado
da obra, excluído o BDI.

Custo real; considera-se o custo real de serviços e


materiais incorridos na obra.
Creal (R$) Para o cálculo de custo real e custo orçado, podem
ser incluídos orçamentos aditivos realizados ao
Técnicas de Planejamento e Controle de Obras longo da obra. 94
BIBLIOGRAFIA
 MATOS, Aldo Dórea Matos. Planejamento e Controle de Obras. Editora PINI. 2006

 LIMMER, Carl V. Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras. Editora LTC. 2012

 MATOS, Aldo Dórea Matos. Como preparar Orçamento de Obras. Editora PINI. 2006

 KERZNER, Harold. Gestão de Projetos: As melhores Práticas, 2ª edição.

 LIMA, Guilherme Pereira. Série Gestão Estratégica - Gestão de Projetos.

 CALIXTO, Fabiano. Logística, um enfoque prático. Editora Saraiva. 2013

 VIEIRA, Helio FLavio. Logística Aplicada à COnstrução Civil. Editora PINI. 2006

 CARVALHO, Marly Monteiro. Gestão da Qualidade. Editora ABEPRO.2012

 ANSOFF. Igor H. Implantando a administração Estratégica. 2º ed. São Paulo: Atlas, 2003.

 CAVALCANTI, Marly (Org). Gestão Estratégica de Negócios. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2001.
 PORTER, Michael. Vantagem competitiva: Criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro:
Campus, 1989.
 PARNELL, John; KROLL, Mark J.; WRIGHT, Peter. Administração Estratégica: Conceitos. São Paulo: Atlas,
2000. 6º Tiragem.

Técnicas de Planejamento e Controle de Obras 95


OBRIGADA PELA
ATENÇÃO!

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