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1 Sobre estas categorias, remeto a Quijano (2000a).Ver também Quijano (2000b; 1992a).
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OlUA P fTICA LATINO- AMSlUCANA
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nica. Como diz a velha imagem, o novo não terminou de nascer e o velho não
acabou de morrer.
Na verdade, todo o livt0 é atravessado por esse ~ n çrultt.o ; o..nOYQ
smMg_,omwn que eme:rgia com o novo padrão ·d e· poder produzido com a
América, com seu pragmatismo ~ercantil e seu respeito pelo "poderoso ca7"
valheiro Dom Dinheiro" (Quevedo dixit), qão.;,.é ainda, hegem&lico, nem está
aínda ~onsiste~temente constituído e, no entanto já ócupa u~ lµgar crescente
na ~entalidade da população. Isto é, já disqyta.a Ü&F119[I!i&. do. s,srm:.iQº-~ªya~
lheiresG(4 s~orial, da existência spcifll. i-.e~i~Â ainda que cedendo lugar e, de
diferentes modos e .m edidas - segundo .quem e onde está implicadp_ -, ainda está
ativo, habita, não d~ixou d!! habitar,.a subjetividaqe de todos,~ p istç 1a gerd'i{
süa gmlopg?.da hegc;wo.ai~
O que é. indispensável.observar, no contef{to específic~ da fu~ Espanha
des'se momento, é que nenhuma daquelas ~hpectiv~ de s~ntido pode existir,
' nem co~rar-se, separada.e.,qepurad1t da qutr_a.Aquela intersubjetividade não
podia n~o ser, nem deixar de ser, senão uma impossível a princípio, mas inev1tá~
vel na prática, amálgamíl.,d~~aD~k ~sQeç ~a1'21bri,Q;raL
Trata-se de um moiµento da história .na quâl os vários tempos e. histórias
não se confi~ram....~mne.nhwua .ordem dualista e em n~nhuma seqü~ncia unili-
near e unidirecional de evolução, com.Q.~Q eymcentrismg ~sip.OlLa..llen~de
~ do séJ;ulAXVIL,São, pelo .contrário, complexas, contraditórias, descontÍnq.aS
associações entre estruturas .fragmentárias e cambiantes de relaÇões, 4e se~tidgs
e de signifiçados, ·.de múltiplas procedências geo-históricas e de açõ.es s~w~,..
neas e entrecruzadas, todas, no entanto, p~liiollio4
-~
. Não por acaso, º· JIUillQbo de YtQtO era ali wna
tt+nolggi-2 Rrocedepte..de ;ija8'1.á, integrada ao ~undo .mu~oim.ano-judeu. no
Mediterrâneo; uma sociedade produtiva e r~ca, U;rbap.a, cultiva~ e de sofistica4q
desenvolvimento, o centro do tcifico mundial de m~rqa4orias, de idéias e de c<;>-
nhe~imentos filosóficos, científicos e ~ecnológi~os,., '3nquanto~.ValaEwh-' era o
modelo de sociedade que os militarmente vitoriosos, ~ s9cial. e cllltúralme,n te
1 •
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ANISA UIJAN
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ANfnAL IJlJANO
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·11 itrA P Lh l<.:A LA'l tNO- AMERJCANA
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'[ tUA p Ílt ATINO- AM RJCANA
7 Durante essas guerras no Vice-reinado Peruano, muitos escravos "negros" chegaram a ocupar
postos de chefes militares, chegando a ser capitães, o que normalmente correspondia aos "fidal-
gos", membros da nobreza da província peninsular; e foram inclusive libertados da escravidão nas
hostes dos rebeldes encomenderos. Após a derrota destes, o chamado Pacificador Pedro de la Gasca
promulgou a mais draconiana das legislações coloniais contra os "negros" como castigo racial defi-
nitivo (Documentos no Arquivo Histórico da Municipalidade de Lima).
8 Sobre a produção das idéias de "branco" e de "negro" como nomenclatura "racial" na área
colonial britânico-americana, ver Allen (1994) e Jacobson (1998). E sobre as complexidades e
contradições do processo de racialização dos "negros" no mundo colonial britânico-americano, o
sugestivo estudo de Martinot (2003).
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AN!nAI -U fJANO
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1 lU P Ít l A'l lN - AM 1U
Posto que a categoria raça se colocava como critério universal e básico de clas-
sificação social da população, e ao seu redor se redefiniam as prévias formas de
dominação, em especial entre sexos, "etnicidades", "nacionalidades" e "culturas",
esse sistema de classificação social afetava, por definição a todos e a cada um
dos membros da espécie. Era o eixo de distribuição dos papéis e das relações
associadas a eles, no trabalho, nas relações sexuais, na autoridade, na produção e
no controle da subjetividade. E era segundo esse critério de classificação das pes-
soas no poder que se adscreviam entre toda a espécie as identidades histórico-
sociais. Enfim, as identidades geoculturais se estabeleceriam, também, em torno
desse eixo. Emergia, assim, o primeiro sistema global de dominação social his-
toricamente conhecido: ninguém, em nenhum lugar do mundo, poderia estar
fora dele.
No mesmo sentido, posto que a divisão social do trabalho - isto é, o
controle e a exploração do trabalho - consistia na associação conjunta de todas
as formas historicamente conhecidas em um único sistema de produção de mer-
cadorias para o mercado mundial, e em exclusivo benefício dos controladores
do poder, ninguém, nenhum indivíduo da espécie, em lugar algum do planeta,
poderia estar à margem desse sistema. Poderiam mudar de lugar dentro do sis-
tema, mas não estar fora dele. Emergia também, portanto, o primeiro sistema
global de exploração da história: o capitalismo mundial.
De outro lado, esse novo padrão de poder se baseava na articulação dos
novos sistemas de dominação social e de exploração do trabalho, se constituía,
e se configurava como um produto central da relação colonial imposta na
América. Sem ela, sem a violência colonial, não haveria sido possível a inte-
gração entre esses novos sistemas, menos ainda sua prolongada reprodução.
Assim a colonialidade era - é - o traço central inerente, inescapável, do novo
padrão de poder que foi produzido na América. Nisso se fundava e se funda
sua globalidade.
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...
EUROCENTRAMENTO DO NOVO PADRÃO DE PODER: CAPITAL E
MODERNIDADE
10 VerTomich (2004).
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ANí OrJAN
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· RJA P fu LATINo-AMm:uCANA
Não deve ser difícil de perceber, a esta altura do debate, o porquê e de que modo
a colonialidade do poder produziu o des-encontro entre nossa experiência '
histórica e nossa perspectiva principal de conhecimento, e frustrou, em conse-
qüência, as tentativas de solução eficaz de nossos problemas fundamentais.
A irresoluta condição de seus problemas fundamentais foi povoando a
América Latina de fantasmas históricos muito específicos. Não é meu propósito
desta vez identificá-los, muito menos examiná-los todos, mas sim tentar tornar
visíveis 0s mais densos deles. Porém, os fantasmas têm seu próprio lugar na his-
tória e também sua própria história. Desde a Independência e até fins do século
XIX, sem dúvida os mais persistentes e densos fantasmas que nos habitavam
eram, sobretudo, os da identidade e da modernidade. Desde fins desse século,
muitos latino-americanos começaram a perceber que não era possível desalojar
esses fantasmas de nosso mundo sem democracia, portanto, sem o moderno
Estado-nação. E ainda que a separação e a prolongada hostilidade entre os países
latino-americanos tivessem quase enterrado durante o século XIX a proposta
bolivariana de unidade e integração, hoje parece reaparecer com nova força.
Primeiro, pela conquista e colonização pelos Estados Unidos da metade Norte
do México, mas especialmente desde que após a derrota da Espanha, os Estados
Unidos conquistaram e colonizaram Cuba, Porto Rico, Filipinas e Guam, e a
política imperialista e expansionista desse país colocou de novo no imaginário
latino-americano a questão da unidade e da integração.
Desde a Segunda Guerra Mundial, a todas essas questões não resolvidas
somou-se a do desenvolvimento que, apesar de ter aparentemente saído do de-
bate, não deixou de estar presente no imaginário e está implícita inclusive como
uma das pretensas bases de legitimidade da neoliberalização nesses países.
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A.Nfu UlJANO
13 Começou, finalmente, um ativo debate na América Latina sobre o significado da expansão das ba-
ses e de outros estabelecimentos militares dos.Estados Unidos no território latino-americano, além das
habituais e velhas articulações entre as forças armadas desse país e as latino-americanas, especialmente
no contexto das óbvias tendências de re-neocolonização do mundo, iniciadas com a invasão e a ocu-
pa_ção do Iraque e do Afeganistão. Adiantei algumas predições - infelizmente cumpridas muito rapida-
mente - em uma conferência pública na Universidade de Gainesville, Florida, Estados Unidos, em fins
de 1992 intitulada "Will Latin America Survive?". Foi publicada em 1993, em português, com o título
" Sobreviverá América Latina?" (Quijano, 1993b).Voltei a esse assunto depois em Quijano (2004b}.
14 Porque nenhum Gordio pôde cortá-lo ainda e porque é provável que nenhum latino-americano
ilustre o tenha vivido e morrido (não se diria a mesma coisa com morto) com mais intensidade que o
peruano José Maria Arguedas. acredito que só é pertinente chamá-lo de n6 arguerdiatio.
15 Nesta ocasião me limitarei a colocar a questão da identidade e suas relações com as da moder-
nidad~/racionalidade. Minhas propostas sobre as questões da democracia e do moderno Estado-
nação, e sobre as do desenvolvimento e da integração, podem ser encontradas, respectivamente, em:
Quijano (1994; 1997; 2000d; 1998b; 1993c; 2000e).
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. RIA p fTICA LATINO- AMBRICANA
16 Não só uma parte da íntelligentsia, como, por exemplo, Héctor Murena, importante escritor e
intelectual argentino (1923- 1975), já bem adiantado o século XX, se desesperava de ser um dos
"europeus exilados nestes selvagens pampas", como também seus mais poderosos governantes
nunca titubearam em se afirmarem como defensores da "civilização ocidental e cristã", como,
por exemplo, a feroz ditadura militar argentina nos anos 70 do século XX, até a não menos feroz
ditadura de Bush já no século XXI.
17 Essa forma de perceber os não-europeus é constante e explícita, inclusive tão tardiamente
como em Hegel, cujas opiniões (Lições ila filosofia da hist6ria) são conhecidas e repetidamente cita-
das, como a que trata da inevitável destruição das sociedades primitivas - nada menos do que em
referência aos Astecas e Incas - em contato com o Espírito, naturalmente europeu, e mais recente-
mente, por exemplo, em Heidegger, para quem só se pode filosofar em alemão.
18 A revolução de Tupac Amaru foi, no Vice-reinado do Peru, a primeira tentativa de produzir
uma nova nação, isto é, uma nova estrutura de poder, e talvez uma nova nacionalidade, isto é, uma
nova identidade, na qual tivessem lugar elementos de origem e de caráter hispânico, mas historica-
mente redefinidos por e na América, dentro de um padrão de poder com hegemonia "indígena".
Sua derrota abriu caminho para que a futura Independência nessa região se fizesse sob total con-
trole dos dominadores coloniais, e a plena e duradoura manutenção da colonialidade do poder. De
seu lado, a revolução haitiana foi a primeira grande revolução descolonizadora triunfante de todo
o período colonial/ moderno, no qual os "negros" derrotaram os "brancos", os escravos os amos,
os colonizados os colonizadores, os haitianos os franceses, os não-europeus os europeus. Foi o
l]t\NO
padrão inteiro de poder colonial/moderno o que foi subvertido e destruído. Ambas as revoluções
produziram, sem dúvida, uma tremenda comoção e um extenso pânico entre os donos do poder
colonial/moderno. Por isso, a repressão sobre os revolucionários tupacamaristas foi um.cruel cas-
tigo. Como não deixou de sê-lo a continuada intervenção colonialista, primeiro dos franceses, e
repetidamente dos estadunidenses - ou "Usonianos", como se propõe a chamá-los José Buscaglia-
Salgado (2003) - durante dois séculos, até esmagar a revolução e manter o Haiti na assustadora
história que não deixam terminar.
19 Nos arquivos coloniais sul-americanos é possível identificar mais de 30 "castas", algumas delas
com nomes que não chegaram todos ao desuso. No Peru, por exemplo, "zambo", originalmente
"mestiço", "anegrado" de "índia" e "negro", ou "sacalagua", originalmente urna das escalas do "mu-
lato". Hoje, "moreno" é um termo com o qual se busca reduzir o efeito de "negro" ou "zambo",
como testemunha de que a produção colonial da idéia de "raça" estava, desde o início, enraizada
nas hierarquias sociais impostas na Ibéria aos derrotados "mouros" e a seus descendentes sob a do-
minaÇão dos senhores do Norte.A chegada de populações "asiáticas" desde meados do século XIX,
de chineses em especial, gerou novos matizes e novos termos discriminatórios.
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. IUA l LÍ 11 ATINO-AMBJUCANA
20 Nos dias seguintes ao linchamento do Prefeito de Ilave (Puno, Peru), ocorrido há algumas
semanas, por uma enfurecida população majoritariamente identificada como Aymara, a imprensa
peruana, e sobretudo alguns programas de televisão, não titubearam em exclamar que o "ocidente"
deveria ser imposto por força a essas populações. O notável disso é que esse linchamento era um
dos vários ocorridos em recentes meses no Peru, mas em zonas e populações muito diferentes
e muito distantes. Mas os demais, ocorridos entre populações "mestiças", não convocaram essas
mesmas pulsões "racistas/etnicistas" (como se costuma dizer na atualidade). Mas em llave atuavam
Aymaras e, portanto, essa tinha que ser a razão específica desses fatos. O patético da opinião dos
jornalistas limenhos é que não podiam sequer imaginar que esses atos se deviam, precisamente, à
"ocidentalização" de tais "aymaras": ativo comércio legal e de contrabando, tráfico de drogas, dis-
puta pelo controle das rendas municipais, por sua relação política com partidos políticos urbanos,
com sedes centrais em Lima, que disputam o controle de parcelas de poder e de seus recursos, etc.
Tudo isso, por certo, no marco da mais grave crise social, política e psicossocial no Peru em mais
de uma centúria.
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y. ln.. Hoje, de certo modo, ambas confluem para reivindicar, contra o caráter
e . ntemente predatório do capitalismo atual, a restauração de uma sociedade
.. tawantinsuyana"21 •
Em quarto lugar, a cambiante história das relações entre as diversas ver-
ões do europeu nesses países. O mais interessante dessa história começou cedo
no século XIX, com o conflito político entre conservadores..hispanófilos e libe-
' is modernistas, e diante do· expansionismo hegemonista dos Estados Unidos,
ruiado à Inglaterra. Os "brancos" liberais desses países foram estimulados pela
França, sob Napoleão III, a propor que sua identidade européia não se esgotava
no Ibérico (espanhol ou português), mas se remetia sim a um parentesco cul-
tural muito mais amplo: a latinidade. E em fins desse mesmo século, frente ao
berto expansionismo colonialista e imperialista dos Estados Unidos, depois de
sua vitória sobre a Espanha em 1898, a oposição entre o "materialismo" e "prag-
matismo'' anglo- saxão dos americanos do Norte e o "espiritualismo" latino dos
americanos do sul, codificada principalmente pelo uruguaio José Enrique Rodó
em seu livro Ariel, pode ganhar uma vasta difusão e respaldo nos intelectuais
" brancos" e "mestiços"22 • Essa história não terminou. Embora a hegemonia dos
Estados Unidos não tenha senão se ampliado e se afirmado, em especial após a
Segunda Guerra Mundial, não é acidental, sem dúvida, que se tenha outorgado
preferência ao nome de América Latina frente a outros propostos em diferentes
momentos, precisamente desde a Segunda Guerra Mundial.
21 Carlos Araníbar publicou em Lima uma versão de Los C omentarios R eales em espanhol atual
(Fondo de Cultura Económica, Lima, México, 1991) seguida de um volume de notas eruditas de
grande utilidade para seguir o rastro histórico desse notável livro. O mesmo historiador peruano tam-
bém publicou o texto do Yamque Juan Santa Cruz Pachacuti Salcamayhua, também com o Fondo
de Cultura Económica, Lima-México 1995. Franklin Pease, outro historiador peruano, fez a mais
recente edição de Nueva Cr6nica y Buen Gobierno, de Huaman Poma de Ayala, Lima-México, 1993.
No século XX, Luís Eduardo Valcárcel, foi sem dúvida o mais influente promotor da versão garcila-
cista do Tawantinsuyo, desde Tempestad en los Andes, Lima 1926; suas numerosas publicações incluem,
principalmente, Historia dei Perú Antíguo, Lima 1964, e Ruta Cultural dei Perú, Lima 1981. Mais recen-
temente, Alberto Flores Galindo, com Buscando un Inca. Identídad y Utopía en los Andes, Lima, 1988, se
converteu em um autor de ampla influência em uma variante dessa mesma vertente.
22 Em 1853, o colombiano Torres Caicedo publicou um texto com essas propostas na R evue des
Deux Mondes, em Paris. As pretensões expansionistas de Napoleão 111 logo usaram tais propostas
para apoiar a invasão do México e a imposição de Maximiliano de Habsburgo como Imperador.
Como se sabe, os invasores foram derrotados e expulsos e seu Imperador executado sob a lide-
rança do liberal Benito Juárez. O Ariel, do uruguaio José Enrique Rodó (1872-1917) gerou toda
uma corrente intelectual e política chamada "arielista" que foi se esgotando nas primeiras décadas
do século XX, conforme estouravam as revoltas democráticas e nacionalistas que se seguiram ao
triunt:o da Revolução Mexicana (1910-1927) e atravessaram todos os países do sul do Rio Bravo
entre 1925 e 1935, terminando com a derrota das revoluções e a imposição de sangrentas ditaduras,
salvo no Uruguai e Chile.
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RIA P OLÍTICA LATINO- AMBRICANA
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