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Manutenção Básica de
Computadores
Obs: todo conteúdo desta apostila foi retirado de sites confiáveis, buscando
informações claras e atualizadas sobre essa área de estudo.
Os computadores são organizados em módulos que interagem entre si, de modo que
cada dispositivo tenha uma finalidade específica rigorosamente definida por diversos
padrões, os quais irão determinar as características mecânicas, elétricas e eletrônicas destes
circuitos. Estes padrões asseguram que esta interação seja possível, proporcionando
portabilidade, expansibilidade e conectividade aos computadores. Esses módulos são
conectados através de placas, cabos ou trilhas de circuito impresso quando estão na mesma
placa.
Placa-mãe
Nos computadores compatíveis com o padrão IBM – PC, a placa-mãe tem um papel
muito importante para o funcionamento do computador. Isso se deve porque nela estão
contidos o processador, a memória, os conectores de expansão e os circuitos de apoio.
Na figura seguinte é possível observar uma placa-mãe,que é a placa principal do
computador, onde grande parte dos módulos são conectados.
Slots são conectores plásticos que possibilitam o encaixe de outras placas na placa-
mãe. É através do slot que uma placa é ligada ao barramento da placa-mãe. Como
esses slots são uma extensão do barramento e existem vários padrões de barramentos, há
slots específicos para cada padrão. Existem slots para os padrões: Pc-XT, ISA, MCA,
EISA, VLB, PCI. Mas há slots de um padrão que permite a conexão de uma placa que seja
de outro padrão, é que nesses casos o padrão do barramento foi apenas uma extensão do
anterior. Como exemplo, há o slot ISA, que permite a conexão de uma placa ISA ou Pc-XT,
em um slot ISA, assim como um slot EISA pode conectar uma placa EISA ou ISA. Já no
slot VLB é possível conectar uma placa VLB ou ISA ou Pc-XT. Há padrões de barramento
que apenas as placas especificadas para eles é que podem ser conectadas aos slots. Como
exemplo temos os slots MCA e PCI, que só permitem a conexão de placas MCA e PCI
respectivamente. Na figura a seguir há em destaque por elípses quatro slots, sendo que os
dois de cima são de um padrão e os de baixo são de outro padrão.
Este socket permite que seja conectado à placa-mãe um C.I. (Circuito Integrado) de
memória cache off board.
Este slot é dedicado à conexão de um tipo especial de memória cache, que é a cache
pipeline. Nela, os chips são fixos em uma pequena placa de circuito impresso.
Socket do Processador
Padrão ATX
ATX é o nome de um novo formato de placas-mãe que tem sido bastante utilizado.
Esse formato foi criado de forma a melhorar alguns problemas encontrados no tradicional
formato de placas-mãe (o formato tradicional chama-se Baby-AT), como:
Dissipação térmica: placas-mãe ATX apresentam melhor ventilação para seus
componentes.
Posição dos cabos: em placas-mãe ATX os conectores para cabos ficam próximos
do disco rígido, da unidade de CD-ROM e da unidade de disquete, não fazendo com que os
cabos fiquem embolados dentro do gabinete, como ocorre quando o micro possui uma
placa-mãe Baby-AT.
Posição do processador: em placas-mãe Baby-AT o processador é instalado
próximo aos slots ISA, impedindo a instalação de placas periféricas que sejam maiores que
o slot, como, por exemplo, placas de som. Já em placas-mãe ATX, o processador é
instalado longe dos slots, de forma a não atrapalhar a inserção de placas periféricas.
Posição da memória RAM: Em placas-mãe Baby-AT, os módulos de memória
RAM ficam "espremidos" ao lado da fonte de alimentação do gabinete, dificultando a
instalação de memória. Na placa-mãe ATX isso não ocorre, pois os soquetes para a
instalação dos módulos de memória ficam em outra posição.
Outra grande diferença é que placas-mãe ATX necessariamente precisam ser
instaladas em gabinetes do tipo ATX, pois como você pode reparar nas figuras, as placas-
mãe ATX são mais "largas" (possuem um comprimento maior) e mais "curtas" (possuem
uma largura menor) que placas-mãe Baby-AT. Além disso, a fonte de alimentação dos
gabinetes ATX possuem um conector diferente, apropriado para placas-mãe ATX.
Eletronicamente falando, as fontes de gabinetes ATX possuem mais sinais.
Interessante notar que algumas placas-mãe Baby-AT podem ser instaladas em
gabinetes ATX, desde que a placa-mãe possua conector de alimentação ATX, o que tem
ocorrido com as placas-mãe mais modernas. Entre outras vantagens, a fonte de alimentação
ATX permite que o micro seja desligado por software, o que pode ser muito útil em tarefas
agendadas (por exemplo, você pode programar o micro para fazer um download de um
arquivo da Internet e se auto-desligar após o download).
Placa-mãe Baby-AT.
Placa-mãe ATX.
Placas-mãe ITX
Placa-mãe ITX.
Outra diferença dessa placa-mãe está na fonte de alimentação. Como possui menos
periféricos e como os periféricos existentes não são de alto consumo (a idéia não é instalar
uma placa de vídeo 3D de última geração nessa placa), a fonte de alimentação pode ser
fisicamente menor, inclusive para fazer um computador mais compacto. O plugue que liga
à fonte de alimentação à placa-mãe é também menor (mais fino) do que o plugue
atualmente utilizado em placas-mãe ATX.
Na figura abaixo nós vemos uma placa-mãe ITX instalada dentro de um gabinete
ITX. Repare que o gabinete é bem menor do que os gabinetes atuais, não possuindo
qualquer espaço desperdiçado.
Placas-Mãe BTX
A principal diferença entre placas-mãe ATX e BTX está na posição dos slots. As
placas-mãe BTX são como se fossem placas ATX vistas em um espelho. Onde hoje está os
conectores das portas seriais, paralela, teclado, mouse, USB, etc estão soldados, nas placas
BTX estão localizados os slots de expansão. E onde hoje estão localizados os slots de
expansão, nas placas-mãe BTX estão soldados os conectores da placa (teclado, mouse,
serial, paralela, USB, etc).
Outra mudança foi a distância da placa-mãe para o chassi metálico do gabinete, que
passou a ter 10,6 mm, sendo uma distância maior do que no padrão ATX, melhorando o
fluxo de ar na parte de baixo da placa-mãe e facilitando o uso de sistemas de fixação do
cooler dos processadores maiores.
No gabinete ATX, com a frente do gabinete virada para você, temos que a placa-
mãe está instalada do lado direito e a parte esquerda é "vazia", ou melhor, é o espaço usado
para a passagem de cabos e instalação de placas. No gabinete BTX ocorrerá justamente o
inverso. O lado "fechado" (onde a placa-mãe está instalada) é o esquerdo, e o lado "vazio"
(passagem de cabos, instalação de placas, etc) é o direito.
Por conta destas diferenças, placas-mãe BTX não poderão ser instaladas em
gabinetes ATX bem como placas-mãe ATX não poderão ser instaladas em gabinetes BTX.
Além disso, como placas-mãe BTX usarão slots PCI Express, elas necessitarão de
uma nova fonte de alimentação, pois placas-mãe com este novo tipo de slot necessitam de
uma nova fonte de alimentação, que usa um plugue de 24 pinos (as fontes de alimentação
ATX usam plugues de 20 pinos). Ou seja, as atuais fontes ATX não servirão em placas-mãe
BTX.
A migração do padrão BTX para o ATX, contudo, deverá demorar. Apesar da
especificação BTX estar praticamente pronta, prevemos que placas-mãe e gabinetes BTX
só começarão a ser populares em 2006, se levarmos em conta o mesmo tempo que o padrão
ATX demorou para se popularizar no Brasil (o padrão ATX foi lançado em 1995, mas só
começamos a vê-lo com maior freqüência a partir de 1997).
Introdução
Display de Diagnóstico
Display de diagnóstico.
Dois BIOS
Ventilação
Conclusão
Nosso objetivo era mostrar a você que os principais fabricantes de placas-mãe estão
investindo muito em recursos extras e para te dar uma idéia geral dos recursos que você
pode encontrar hoje. Existem muitos outros recursos interessantes que os fabricantes
adicionam aos seus produtos que não comentamos, como por exemplo, painéis frontais para
o caso do seu micro ter muitos conectores, leitores de cartões de memória, fones de ouvido,
chaves de fenda, controle remoto, etc.
No final quem sai ganhando somos todos nós, que temos acesso a produtos cada vez
melhores.
ASUS Anuncia 4 Placas-Mãe para o Vista
Questão: Cite ao menos 3 características dos seguintes padrões de placas – mãe, AT,
ATX, ITX e BTX.
BARRAMENTOS
Barramento é o meio físico em forma de trilhas de circuito impresso que interligam
os dispositivos do computador, possibilitando a troca de dados entre eles. O barramento de
um computador é composto por um conjunto de trilhas paralelas fixas na placa de circuito
impresso, que são encontradas em placas de expansão, na placa-mãe, na memória principal,
enfim, em qualquer dispositivo cuja comunicação se estabeleça diretamente pelo
barramento.
Existem barramentos internos e externos. O primeiro é encontrado no interior de um
dispositivo, como por exemplo, em um processador. Já o externo é um meio físico comum,
em que vários dispositivos acessam, estando externo a todos, como por exemplo o
barramento da placa-mãe.
O barramento do PC é subdividido em três tipos de barramento independentes, que
operam em conjunto para realizar operações de entrada e saída.
Barramento de dados
Nas trilhas de circuito impresso, que compõem este barramento,só trafegam dados,
isto é, neste barramento só há dados indo de um dispositivo para outro.
Barramento de endereço
Nestas trilhas trafegam os endereços dos dispositivos, aos quais os dados serão
enviados. O barramento de endereço informa qual será o destino dos dados a serem
colocados no barramento de dados.
Barramento de controle
Nestas trilhas há apenas o tráfego de sinais que informarão qual é o tipo de operação
a ser realizada (leitura ou escrita) no dispositivo.
O barramento ISA vem sendo utilizado desde o primeiro PC-XT (8088). Esse
barramento sofreu adaptações ao longo do tempo, chegando à sua última versão que é
utilizada até hoje, por questões de compatibilidade e simplicidade. Existem, então, dois
tipos de barramento ISA: o de 8 bits de barramento de dados (PC-XT) e o de 16 bits de
barramento de dados, que passou a ser utilizado a partir do PC-AT, como por exemplo o
80286. Os computadores baseados na arquitetura 80286, necessitavam de um barramento
mais eficiente do que foi empregado no PC-XT, então a solução foi estender o antigo
barramento e projetar o circuito do novo de tal forma que mantivesse compatibilidade entre
eles. Então, foi desenvolvida uma extensão física do slot do barramento ISA de 8 bits,
tendo mais um segmento de slot com as novas linhas de dados e de endereço, mantendo no
mesmo slot a compatibilidade de conectar placas de 8 bits neste novo barramento de 16
bits.
Introdução
Modos de operação
Tipos de slots
Placas de vídeo AGP operando nos modos x1 e x2 são alimentadas com 3,3V,
enquanto que as placas de vídeo x4 e x8 são alimentadas com 1,5V. As primeiras placas-
mãe com slot AGP permitiam apenas que placas de vídeo AGP alimentadas com 3,3V
fossem instaladas. Se você instalasse uma placa AGP com alimentação de 1,5V em uma
dessas antigas placas-mãe, que permitem apenas alimentação de 3,3V, tanto a placa de
vídeo como a placa-mãe poderia queimar! Para evitar esse tipo de problema, a
especificação do barramento AGP definiu três tipos de slots: um chamado de Universal,
que permite que tanto placas alimentadas com 1,5V ou 3,3V sejam instaladas; outro que
permite apenas que placas alimentadas com 3,3V sejam instaladas; e um outro que deve ser
usado apenas por placas de vídeo alimentadas com 1,5V. Em agosto de 1998 uma nova
especificação do barramento AGP foi lançada: o AGP Pro. O AGP Pro definiu um slot
maior, com mais pinos de alimentação, destinado a placas de vídeo 3D com alto consumo.
O slot AGP Pro é compatível com as versões anteriores do barramento AGP, ou seja, você
pode instalar placas de vídeo AGP convencionais alimentadas com 1,5V ou 3,3V em slots
AGP Pro.
Figura 4: Placa de vídeo alimentada com 1,5V sendo instalada em um slot AGP de
1,5V
Figura 5: Não é possível instalar uma placa de vídeo de 3,3V em um slot AGP de 1,5V
AMR (Audio Modem Riser), CNR (Communications and Network Riser) e ACR
(Advanced Communications Riser) são slots que você pode encontrar em sua placa-mãe e
que possuem o mesmo objetivo: permitir que dispositivos HSP (Host Signal Processing)
sejam instalados no micro. Estes dispositivos podem ser modems, placas de som e placas e
rede.
Os dispositivos HSP são controlados pelo processador do micro. Como resultado, os
dispositivos HSP são baratos, já que não possuem nenhum circuito complexo. Por outro
lado, o micro perde um pouco do seu desempenho, já que o tempo do processador será
utilizado para controlar estes dispositivos. Os dispositivos HSP são também conhecidos
como “soft modems” ou “win modems”.
Geralmente, os dispositivos AMR, CNR e ACR são oferecidos pelo fabricante da
placa-mãe como uma opção. Por exemplo, sua placa-mãe pode ter um modem AMR como
uma opção. Você pode também comprar tais dispositivos no mercado. Um modem AMR
custa na faixa de US$ 15, nos EUA, mas eles não são encontrados com facilidade.
Você encontrará apenas um desses slots por vez. Por exemplo, se sua placa-mãe tem
slot AMR, você não encontrará um slot CNR ou ACR.
Falaremos nas próximas páginas sobre as diferenças entre estes slots.
O slot AMR pode ser encontrado no meio da placa-mãe, ao lado do slot AGP.
Figura 1: Localização do slot AMR
Figura 2: Exemplo de um modem AMR
Este slot foi criado pela ASUS e você o encontrará apenas em placas-mãe deste
fabricante. Fisicamente o slot ACR é muito diferente do AMR e CNR, porque ele utiliza o
mesmo tipo de slot do barramento PCI, só que rotacionado 180 graus. Por isso, o slot ACR
é branco (os slot CNR e AMR costuma ser marrons) e maior do que os slots que vimos
anteriormente. Ele fica localizado no mesmo local do slot CNR: na extremidade da placa-
mãe, próximo ao último slot PCI.
Figura 6: Localização do slot ACR.
Introdução
• ISA
• EISA
• MCA
• VLB
• PCI
• AGP
• PCI Express
O barramento PCI foi lançado pela Intel em junho de 1992. Desde então,
praticamente todos os periféricos de expansão do micro, tais como discos rígidos, placas de
som, placas de rede e placas de vídeo utilizam o barramento PCI. Acontece que a taxa de
transferência máxima do barramento PCI, 133 MB/s, mostrou-se insuficiente para
aplicações 3D modernas e estava limitando o desenvolvimento de placas de vídeo mais
sofisticadas. Para resolver esse problema, a Intel criou um novo barramento, chamado
AGP, com o intuito de aumentar a taxa de transferência das placas de vídeo e fazer com que
elas não fossem mais instaladas no barramento PCI, e sim no barramento AGP, que é mais
rápido. Com isso, o barramento PCI ficou mais “folgado”, já que as placas de vídeo eram
grandes responsáveis pelo intenso tráfego no barramento PCI.
Com o advento de chips gráficos mais rápidos e de novas tecnologias de rede, como
a Gigabit Ethernet, e da tecnologia RAID, novamente a taxa de transferência máxima do
barramento PCI mostrou ser insuficiente para suportar essas novas aplicações. Algo
precisava ser feito e a resposta veio com o lançamento do barramento PCI Express.
Obs: Tecnicamente falando, o PCI Express não é um barramento. Barramento é um
caminho de dados onde você pode ligar vários dispositivos ao mesmo tempo,
compartilhando este caminho de dados. O PCI Express é uma conexão ponto-a-ponto, isto
é, ele conecta somente dois dispositivos e nenhum outro dispositivo pode compartilhar esta
conexão. Para clarificar: em uma placa-mãe com slots PCI comuns, todos os slots PCI são
conectados ao barramento PCI e todos compartilham o mesmo caminho de dados. Em uma
placa-mãe com slots PCI Express, cada slot PCI Express é conectado ao chipset da placa-
mãe usando uma pista dedicada, não compartilhando esta pista (caminho de dados) com
nenhum outro slot PCI Express. Em nome da simplificação, estamos chamando o PCI
Express de "barramento", visto que para usuários comuns o termo "barramento" é
facilmente reconhecido como "caminho de dados entre dispositivos".
Funcionamento
Tipos de Slots
O barramento PCI Express define um tipo diferente de slot baseado na quantidade
de pistas do sistema. Por exemplo, o tamanho físico do slot do barramento PCI Express x1
é diferente da do barramento PCI Express x4. Na Figura 4 você pode ver a diferença entre
os slots do barramento PCI Express.
O slot PCI Express x16 foi desenvolvido para ser utilizado por placas de vídeo.
Figura 6: Diferença nos contatos de borda entre placas de vídeo PCI Express, AGP e
PCI.
Circuito de Clock
BIOS
Chip de BIOS do tipo PLCC (Plastic Leaded Chip Carrier), encontrado em placas-mãe
modernas
Origem do termo
Funcionamento
Atualização
Memória RAM
Na placa-mãe também ficam encaixados os módulos da memória principal, também
chamados de "pentes" de memória RAM ("Random Access Memory"), a memória de
acesso aleatório. Esses módulos de memória são os responsáveis pelo armazenamento dos
dados e das instruções que o processador precisa para executar suas tarefas.
É para a memória RAM que são transferidos os programas (ou parte deles) e os
dados que estão sendo trabalhados nesse momento. É principalmente nela que é executada a
maioria das operações, portanto é nesta memória que ocorrem as operações da CPU.
Este tipo de memória permite tanto a leitura como a gravação e a regravação de
dados. No entanto, assim que os módulos deixam de ser alimentados eletricamente, ou seja,
quando o computador é desligado, a memória RAM é apagada, ou seja, perde todos os seus
dados. Assim, a memória RAM é uma memória temporária (volátil).
Daí vem a necessidade de guardar ("salvar") o resultado do processamento no disco
rígido antes de desligá-lo.
A razão da existência e importância da memória RAM está na sua velocidade de
leitura dos dados, que é muito grande. Todas informações que estão contidas nela podem
ser acessadas de maneira mais rápida do que as informações que estão no disco rígido, no
disquete ou no CD-ROM, que são consideradas tipos de memórias secundárias. Essas,
apesar de terem acesso mais lento são permanentes, ou seja, as informações nelas gravadas
ficam armazenadas mesmo quando o micro está desligado.
Velocidade
Tipos de RAM
Encapsulamento
DDR
PROCESSADOR
A unidade de processamento, ou processador, ou CPU (do inglês Central Processing
Unit - Unidade de Processamento Central), fica acoplada na placa-mãe.
A CPU é composta de uma unidade de aritmética e lógica (ULA), uma unidade de
controle (UC) e uma memória central (principal), e é considerada a parte mais importante
de um computador, pois é responsável pelo processamento de todos os tipos de dados e pela
apresentação do resultado do processamento, ou seja, é a parte mais importante do
computador, pois é ali onde são interpretadas e executadas as instruções fornecidas pelos
aplicativos (softwares), como o sistema operacional e o editor de textos, por exemplo.
Atualmente, a CPU é implementada fisicamente no processador, que tem um único
chip, constituído por milhões de transistores, divididos em vários grupos de componentes,
entre eles as unidades de execução (onde as instruções são realmente processadas) e os
caches.
O processador tem 3 funções básicas:
O processador se comunica com outros circuitos e placas que são encaixadas nas
fendas, os "slots" ou seja, conectores da placa-mãe. O caminho pelo qual se dá essa
comunicação entre o processador e as outras placas é denominado de barramento. Os
padrões de barramento mais comuns são dos tipos ISA ("Industry Standard Architecture") e
PCI ("Peripheral Component Interconnect").
É importante notar que quanto mais rápido for o processador, maior será a
velocidade com que os dados serão trabalhados e mais rapidamente as instruções serão
executadas.
O que determina se um processador é mais rápido que outro é a velocidade de
execução de instruções, que geralmente é medida pelo seu clock na unidade megaHertz
(MHz = milhões de ciclos por segundo em unidades antigas, ou em GHz (gigahertz) nos
processadores mais novos.
Lembrar que:
- Mega é um prefixo de origem grega que dá a idéia de grande, aplicado às
unidades, utiliza-se "mega" para representar um milhão. Giga são mil milhões.
- Hertz, é uma unidade de periodicidade que corresponde a um ciclo por segundo algo
como uma "instrução-por-segundo".
Logo, 100 Hz possiblita 100 instruções/segundo. 100 MHz são 100 milhões de
instruções por segundo. Mil megahertz (1000 MHz) equivalem a um gigahertz (1 GHz)
que, por sua vez, significa um bilhão de instruções por segundo.
Importante é lembrar que todo processador deve ter um cooler acoplado, peça que
lembra um ventilador. O cooler é a responsável por manter a temperatura do processador
em níveis aceitáveis, o que é essencial, pois quanto menor for a temperatura, maior será a
vida útil do processador.
A temperatura sugerida para cada processador varia de acordo com o fabricante,
com o mecanismo e com o seu desempenho. Considera-se, de modo geral que 25ºC é um
valor bom para qualquer processador (e para qualquer peça dentro do computador, já que
não é apenas ele que esquenta).
Modelos e empresas
Princípio
Exemplos
Por exemplo, um controlador DMA ISA de um PC tem 16 canais DMA dos quais 7
estão disponíveis para a CPU. Cada canal DMA é associado com um registador de
endereço de 16-bit e um registador contador de 16-bit. Para iniciar uma transferência o
driver do dispositivo inicializa o endereço e o contador com a direcção da transferência,
leitura ou escrita. Ele instrui o hardware DMA para iniciar a transferência. Quando a
transferência é completa o dispositivo interrompe a CPU.
Um tipo de DMA conhecido como scatter-gather permite transferências em
múltiplas áreas de memória em uma única transacção. Isto é equivalente ao encadeamento
de múltiplas requisições simples de DMA. Novamente, a motivação é libertar a CPU de
múltiplas interrupções de I/O.
A requisição DMA é chamada de DRQ e o acknowledge de DACK. Estes símbolos
são geralmente vistos em esquemas de hardware que utilizam DMA. Eles representam os
sinais electrónicos trocados entre a CPU e o controlador DMA.
Anatomia de um Disco Rígido
Introdução
Você não pode abrir um disco rígido ou poderá correr o risco de inutilizá-lo. Os
discos rígidos são montados em salas limpas (mais limpas do que centros cirúrgicos) e
então são selados. Qualquer partícula de poeira dentro do HDA pode destruir a superfície
do disco, já que os discos giram em alta velocidade (pelo menos 5.400 rpm nos dias de
hoje). Isso não fará apenas com que haja perda de dados, mas também a destruição física da
superfície do disco.
Por isso, não há muito que fazer dentro do HDA – pelo menos pelo técnico comum.
Apenas empresas de recuperação de dados equipadas com salas limpas podem abrir e
substituir componentes dentro do HDA. Por outro lado, a placa lógica pode ser substituída
por qualquer técnico e este é um procedimento muito importante para recuperação de dados
em discos rígidos considerados “mortos”. Brevemente postaremos um tutorial explicando
como isso é feito.
Antes de explorarmos os componentes localizados tanto na placa lógica quanto
dentro do HDA, daremos uma olhada nos conectores encontrados em um disco rígido.
Conectores
Placa Lógica
Na Figura 6 mostramos o HDA após a remoção da placa lógica. Lá você pode ver
claramente o motor dos pratos e seus contatos – que conecta este motor na placa lógica -, e
também os contatos dos dispositivos dentro do HDA, como o atuador voice coil e as
cabeças.
Figura 6: HDA sem a placa lógica.
Em discos rígidos voltados para o mercado de desktops, o motor dos pratos gira a
5.400 rpm, 7.200 rpm ou até mesmo 10.000 rpm, dependendo do modelo do disco rígido.
Quanto maior for a velocidade de rotação do motor, maior será a velocidade com que os
dados podem ser lidos dos pratos. Discos rígidos voltados para o mercado de notebooks
geralmente possuem velocidade de rotação de 4.200 rpm.
Nós removemos a cobertura do disco rígido para mostrar a vocês como é um disco
rígido por dentro. Não faça isso com o seu disco rígido ou você irá danificá-lo. Se você é
curioso, abra apenas discos rígidos que já estejam danificados (nosso disco rígido estava
com defeito).
O conector que você ver na Figura 7 está situado no lado oposto do conector da
Figura 6.
O disco rígido pode ter vários discos. O disco rígido mostrado em nossa figura tinha
três discos. Existe uma cabeça de leitura/gravação para cada lado do disco – que também é
chamado de prato. As cabeças ficam montadas em um braço. Por isso, todas as cabeças
movimentam-se juntas.
Um motor (na verdade o termo correto é “atuador”) chamado voice coil move o
braço. Ele é chamado “voice coil” porque ele utiliza a mesma idéia por trás dos alto-
falantes: uma bobina dentro de um campo magnético gerado por um ímã. Dependendo da
direção da corrente na bobina o braço move-se para um lado ou para o outro, e dependendo
da intensidade da corrente, o atuador moverá mais ou menos. Removemos a “tampa”
superior (na verdade o ímã superior) do voice coil para você dar uma olhada, veja na Figura
9.
Removemos o braço do disco rígido, como você pode ver na Figura 10. Enquanto
estávamos removendo o braço do disco, nós quebramos uma das cabeças (ops!). Por isso, o
que deveria ter seis cabeças, agora, graças aos nossos cuidados, tem apenas cinco. Foi mal!
Figura 10: Cabeças do disco rígido.
Interface de Vídeo
Pixel
Resolução da Imagem
Esquema de cores
O número de cores que cada placa de vídeo suporta depende do número de bits por
pixel. Assim, na época em que monitores monocromáticos eram usados, era necessário
apenas 1 bit por pixel, pois essa quantidade permitia representar duas cores (preto e banco).
Para uma placa suportar 256 cores, é necessário que ela tenha 8 bits (ou 1 byte) por pixel.
Hoje em dia, as combinações mais comuns em placas de vídeo são: 16 bits por pixel
(65.536 cores), 24 bits (16.777.216 cores) e 32 bits (4.294.967.296 cores). Quando a placa
de vídeo está devidamente configurada, é possível selecionar, pelo sistema operacional, a
quantidade de cores desejada, desde que a placa de vídeo suporte.
Para saber a quantidade de cores, basta fazer 2 elevado à quantidade de bits. Por
exemplo: usando 16 bits, fazemos 2^16 = 65.536. Este valor indica a quantidade de cores.
É importante frisar que, quando temos 32.768 e 65.536 cores, chamamos essas
configurações de Hi Color. Acima de 16.777.216, chamamos de True Color (cores
verdadeiras) . Além disso, é muito comum representar a quantidade de cores usando
símbolos, para facilitar a escrita. Por exemplo, 32.768 cores podem ser escrito como 32K.
Já 16.777.216 de cores, pode ser representada como 16M.
O padrão VGA
VGA é a sigla para Video Graphics Array. Trata-se de um padrão que representa a
resolução do vídeo mais as cores suportadas. Existiram muitos outros padrões, mas como
durante um bom tempo os computadores usaram poucas cores (2 a 8), o VGA trouxe um
grande avanço, pois proporcionou imagens com resolução de 640x480 e 256 cores.
Posteriormente, o VGA foi aperfeiçoado e passou a suportar resoluções de até 800x600
com 16 cores. O VGA também era compatível com padrões mais antigos, o que permitia o
funcionamento correto de programas que surgiram antes do VGA.
O padrão SVGA
SVGA é a sigla para Super Video Graphics Array e nada mais é do que a evolução
natural do VGA. Hoje em dia, o SVGA é o padrão encontrado em praticamente todas as
placas de vídeo, pois é capaz de representar várias resoluções, sendo as mais comuns as de
800x600 e 1024x768. Quanto as cores, o SVGA suporta praticamente todos as quantidades
existentes, inclusive com 32 bits.
Memória de vídeo
Para trabalhar com resoluções altas e grande quantidade de cores, as placas de vídeo
SVGA precisam de pelo menos 1 MB de memória. As antigas placas no padrão VGA
trabalhavam com 256 KB de memória, suportanto, no máximo, a resolução de 800x600
com 16 cores. Hoje em dia, é necessário uma placa de vídeo com pelo menos 32 MB de
memória, para que seja possível rodar aplicações cotidianas com um mínimo de conforto
visual. Os tipos de memória usadas costumam ser as encontradas para uso pelo
computador, com as memórias SDRAM e DDR. Isso é bom, pois proporciona menos
custos.
Monitores de Vídeo
Não há, até agora, nenhuma evidência concreta de que as transmissões digitais
locais (canais abertos) cheguem a algum lugar. E mesmo se houvesse, seria para ver
exatamente o quê? O público que normalmente se pendura em novelas, telejornais e
seriados por acaso sabe, tem interesse, ou pretende investir uma nota preta em alta
definição?
O recente imbróglio causado pela devolução das TVs de plasma mostra claramente
o despreparo: nem mesmo aqueles que estão envolvidos, por hobby ou por lazer, com
assuntos de home theater, aqui e lá fora, tinham idéia de como iria ser a reação do consumo
de massa com o investimento neste tipo de tecnologia. Vamos analisar os três modelos
disponíveis hoje: CRT (tubo), LCD e plasma.
CRT
Funcionamento
Para gerar as imagens, o canhão percorre toda a extensão da tela, ponto por ponto,
linha por linha. Como cada ponto de luz tem duração curta e a imagem precisa ser
constantemente atualizada, esse processo, conhecido como varredura, é repetido a todo
instante.
Freqüência horizontal
Freqüência vertical
Você pode ter imaginado que se existe uma freqüência horizontal, existe uma
vertical. E, de fato, existe. Esta freqüência consiste no tempo em que o canhão leva para ir
do canto superior esquerdo para o canto inferior direito da tela. Assim, se a freqüência
horizontal indica a quantidade de vezes que o canhão consegue varrer linhas por segundo, a
freqüência vertical indica a quantidade de vezes que a tela toda é percorrida pelo canhão
por segundo. Se é percorrida, por exemplo, 56 vezes por segundo, dizemos que a freqüência
vertical do monitor é de 56 Hz.
Você já sabe que a imagem do monitor é formada pela varredura do canhão sobre as
linhas com pontos (também chamado de pixels) do monitor. Mas quantas linhas o monitor
tem? Bem, para saber isso, você pode consultar seu computador para conhecer a resolução.
Caso a resolução seja, de por exemplo, 800x600, significa que a tela possui 800 linhas na
vertical e 600 linhas na horizontal. É como se fosse uma matriz. Para exemplificar, imagine
que cada ponto é uma célula do Excel, localizada por sua linha e coluna. Atualmente, as
resoluções mais encontradas são: 640x480, 800x600, 1024x768 e 1280x1024. É claro que
existem outras resoluções. Elas são aplicadas conforme a necessidade. Por exemplo, uma
jogo pode requerer uma resolução menor, como 320x200. Quanto maior for a resolução,
maior será o espaço visível na tela, pois o tamanho dos pontos diminui.
Existem monitores de vários tamanhos, sendo os mais comuns os de 14”, 15”, 17" e
19" (lê-se o símbolo " como polegadas). Essa medida em polegadas indica o tamanho da
tela na diagonal, como mostra a ilustração a seguir:
Vale citar que a carcaça do monitor encobre a borda da tela, por isso, num monitor
de 15", por exemplo, a área visível é de geralmente 14".
Nos monitores mais simples há uma curvatura na tela. Existem, no entanto, telas
planas, que possuem uma visualização mais confortável aos olhos humanos. Esses
monitores (também conhecidos como monitores tela-plana) contam com um processo de
fabricação diferente e mais caro, todavia a popularização desse tipo fez com que seu preço
ficasse quase que equivalente aos monitores convencionais.
Dot Pitch
O Dot Pitch é medido em milímetros. Para uma imagem com qualidade, o mínimo
recomendado é o uso de monitores com Dot Pitch igual ou menor que 0,28 mm.
O efeito Flicker
Quando um monitor trabalha com uma freqüência vertical menor que 56 Hz, pode
ocorrer o efeito Flicker (ou cintilação), onde uma sombra parece percorrer constantemente
a tela, fazendo com que esta pareça estar piscando. Em alguns monitores, esse problema
começa a ocorrer a partir de 60 Hz. Para resolver isso pode-se aumentar as freqüência
vertical e horizontal do aparelho, claro, seguindo as orientações do manual para evitar
danos. Quando isso não é possível, pode-se recorrer a um truque conhecido por "varredura
entrelaçada" ou "entrelaçamento", onde o canhão do tubo de imagem percorre a tela
primeiro através das linhas pares e em seguida através das linhas ímpares. Esse recurso faz
com que a freqüência vertical dobre e o Flicker não ocorra, mas as imagens geradas acabam
tendo menos definição.
Plasma
A tela de plasma não é uma idéia recente. O primeiro protótipo, muito rudimentar,
foi criado em 1964 (isso mesmo), na Universidade de Illinois (EUA). O objetivo era
descobrir um substituto para os monitores do tipo CRT empregados em computadores,
ruins na época para a exibição de gráficos - assemelhavam-se mais às TVs comuns do que
os atuais monitores.
O princípio de funcionamento dessas telas é muito simples: cada pixel (célula
individual de imagem na tela) é uma lâmpada fluorescente (dessas comuns, de tubo)
microscópica. Cada célula dessas é preenchida por um gás que emite radiação ultravioleta
ao receber um estímulo elétrico. Essa radiação atinge as paredes da célula, revestidas
internamente por um composto de fósforo que produz então a luz visível. A idéia do
plasma, no entanto não poderia se viabilizar na fabricação de telas naquela época, devido às
muitas restrições tecnológicas existentes para miniaturizar as células e do pouco
desenvolvimento da eletrônica, necessária para controlar individualmente milhares dessas
células por painel. Apesar disso o invento - construído com apenas uma única célula - ficou
patenteado por seus criadores, dois professores e um aluno dessa Universidade.
A tela de plasma normalmente tem alta resolução, excelente reprodução de cores e
praticamente todas são construídas na proporção 16:9 - a tecnologia de plasma foi bastante
aprimorada a partir dos anos 90 visando o mercado de HDTV, que usa telas nessa
proporção. São normalmente construídas em grandes tamanhos (40 a 50 polegadas, medida
feita na diagonal da tela) e apesar do alto custo inicial (15.000 dólares no lançamento) hoje
já existem modelos por valores bem menores, principalmente os de baixa resolução. Nem
todas telas de plasma são iguais: modelos mais baratos, quando comparados a outros com
mesmo tamanho de tela, podem apresentar taxas ruins de contraste e produzir imagens com
menor definição de detalhes.
Apesar de patenteada a muito tempo, o desenvolvimento da tecnologia de plasma
foi lento nas décadas de 70 e 80, devido às maiores facilidades de fabricação apresentadas
pelas telas de LCD.
LCD
Vantagens:
Desvantagens:
1. Os monitores LCD têm preços bem mais altos que os monitores de tubo
(tradicionais);
2. Têm o ângulo limitado a uma visão perpendicular (90º). Qualquer desfalque da
visão causa distorção nas cores e na imagem;
3. Apresentam contraste inferior ao modelo CRT.
Com a popularização dos monitores LCD, é cada vez mais comum encontrar no
mercado aparelhos de tamanhos maiores do que os tradicionais monitores de 14" ou 15"
(lê-se o símbolo " como polegadas). No momento em que este artigo era elaborado no
InfoWester, os monitores LCD de 17" eram os mais comuns, não sendo raro encontrar
modelos de 19".
Em relação à resolução, os monitores LCD trabalham com taxas satisfatórias, mas
há uma ressalva: é recomendável que o monitor trabalhe com a resolução que recebe de
fábrica. Isso porque a exibição da imagem será prejudicada, caso uma taxa diferente seja
usada. Por exemplo, pode acontecer de o monitor deixar uma borda preta em torno da
imagem em resoluções menores que o padrão ou, ainda, o aparelho pode “esticar” a
imagem, causando estranheza a quem vê. Além disso, tentar trabalhar com resoluções
maiores é praticamente impossível.
Contraste e brilho
Protótipos de LCD
• Iluminação da imagem
• Contraste
• Reflexão
• Cores
• Iluminação e uniformização da côr
• Cintilação
• Análise das letras
Tipos de LCD
• STN (super twisted nematic): é uma evolução do TN, capaz de trabalhar com
imagens que mudam de estado rapidamente.
• GH (Guest Host): é uma espécie de pigmento contido no cristal liquido que absorve
luz.
Comparação LCD/Plasma
Conclusão
Multimédia
Multimédia (Portugal) ou multimídia (Brasil) é a combinação, controlada por
computador, de pelo menos um tipo de media estático (texto, fotografia, gráfico), com pelo
menos um tipo de media dinâmico (vídeo, áudio, animação) (Chapman & Chapman 2000 e
Fluckiger 1995).
O termo multimédia refere-se portanto a tecnologias com suporte digital para criar,
manipular, armazenar e pesquisar conteúdos. Os conteúdos multimédia estão associados
normalmente a um computador pessoal que inclui suportes para grandes volumes de dados,
os discos ópticos como os CDs e DVDs.
Em latim "media" é o plural de "medium", pelo que o termo "multi-media" pode ser
considerado um pleonasmo.
Tipos de media
Natureza espácio-temporal
Interacção
Divulgação
• Baseados em páginas
São desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional do tipo espacial.
Esta é uma organização semelhante à utilizada nos media tradicionais em
suporte de papel como revistas, livros e jornais.
Em alguns produtos multimédia, os utilizadores podem consultar as suas páginas
utilizando as hiperligações existentes entre elas. Neste tipo de produtos, as
componentes interactiva e temporal podem estar presentes através da utilização
de botões, ícones e scripts. Os scripts vão permitir a criação de pequenos
programas para a execução de acções em determinadas situações como, por
exemplo, a visualização de um vídeo ao fim de um determinado intervalo de
tempo ou após um botão ter sido pressionado
• Baseados no tempo
São desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional assente no tempo.
Esta é uma organização com uma lógica semelhante à utilizada na criação de um
filme ou animação.
Durante o desenvolvimento deste tipo de produtos multimédia os conteúdos podem
ser sincronizados permitindo assim definir o momento em que dois ou mais deles estão
visíveis.
A interactividade neste tipo de produtos é adicionada através da utilização de
scripts.
A componente da organização espacial é também, neste caso, utilizada durante a
fase de desenvolvimento deste tipo de produtos.
Em ambos os tipos de produtos multimédia (baseados em páginas ou no tempo) as
componentes espaço e tempo coexistem, distinguindo-se na estrutura organizacional
utilizada como ponto de partida para a disposição dos conteúdos.
Portas de Comunicação
Tudo começou em 1980, quando a IBM estava desenvolvendo seu primeiro micro
PC. Já haviam definido que o barramento ISA seria usado para permitir que o IBM PC
pudesse receber placas de expansão, mas ainda faltava algum tipo de porta que permitisse
que fossem acoplados periféricos externos, como as caríssimas impressoras matriciais, ou
quem sabe, talvez até um mouse... :-p
Desde aquela época, os PCs incorporaram dois tipos de portas para permitir a
conexão de periféricos externos, as portas seriais e a porta paralela. O nome "serial" vem do
fato da porta normalmente usada pelo mouse transmitir um bit de dados de cada vez,
enquanto a porta "paralela" usada pela impressora transmite 8 bits de dados de cada vez.
Originalmente as portas seriais transmitiam apenas 9.600 bits por segundo,
enquanto a porta paralela atingia "incríveis" 150 Kbytes. Imagine quanto tempo ia demorar
para transferir as fotos da câmera digital ou imprimir uma foto numa impressora a laser :-)
Felizmente, a partir do final da era 486, ambas as portas foram aperfeiçoadas. As
portas seriais passaram a transmitir a 115 Kbits e foi criado o ECP, o padrão atual para a
porta paralela que transmite a 1.2 Megabyte por segundo.
Porém, ainda temos a limitação de termos apenas duas portas seriais e uma porta
paralela. Na época em que se usava apenas um mouse e uma impressora isto era mais do
que suficiente, mas atualmente temos vários outros periféricos, como câmeras digitais,
modems externos, scanners, etc. nos obrigam a compartilhar a mesma porta entre vários
periféricos diferentes, fora a lentidão. Se duvida, experimente tentar transferir as fotos de
uma câmera digital ou transferir MP3s para um MP3man usando uma porta serial.
Para resolver este problema, surgiu o USB. A partir de 97/98, todas as placas mães
trazem pelo menos duas portas USB, o grande problema, sobretudo nas placas mães
soquete 7 antigas e em muitas placas atuais para K6-2 é que apesar de trazerem as duas
portas USB, elas não acompanham os cabos necessários. Atualmente os cabos USB são
relativamente fáceis de encontrar e custam por volta de 20 reais. Consulte o manual da
placa mãe para localizar as porta USB. Procure por um contato de 10 pinos (duas fileiras de
5) parecido com o encaixe do cabo do mouse.
Atualmente já existem vários periféricos USB, desde teclados e mouses, até
gravadores de CD e placas de rede.
Cada porta USB transmite a 1,5 MB/s (ou 12 Mbits), existindo a possibilidade de
acoplar vários periféricos em cada porta USB usando hubs, que nada mais são do que
benjamins que disponibilizam mais encaixes. Os "monitores USB" por exemplo, nada mais
são do que monitores convencionais que trazem um hub USB embutido. O grande
problema neste caso é que a comunicação a 1.5 MB/s permitida pela porta será
compartilhada entre todos os periféricos. Se você ligar um teclado e um mouse, não haverá
problema algum, mas caso ligue dois periféricos rápidos, uma placa de rede e um gravador
de CD por exemplo, ambos acabarão limitados. Neste caso seria melhor instalar cada um
numa porta USB.
Apesar da versatilidade, o USB ainda peca pela lentidão. Apesar de já ser muito
mais rápido que uma porta serial, os 1,5 MB/s impedem sua utilização para periféricos mais
rápidos, como discos rígidos externos, ou mesmo placas de rede de 100 Mbps (todas as
placas de rede USB transmitem a apenas 10 Mbps).
Como resposta a esta limitação, surgiu o Firewire, um padrão relativamente novo,
que tem várias características em comum com o USB, mas traz a vantagem se ser
gritantemente mais rápido, permitindo transferências a 400 MB/s, contra meros 1.5 MB/s
do USB. Este padrão foi desenvolvido pela Sony, que o utiliza em vários aparelhos de
áudio e vídeo, assim como em alguns micros portáteis.
Um dado importante é que o Firewire é um padrão aberto, por isso tem boas
chances de tornar-se popular nos próximos anos.
Os possíveis usos para o Firewire são muitos, ele pode ser utilizado para a conexão
de câmeras digitais, impressoras, dispositivos de áudio, criação de redes locais de alta
velocidade e até mesmo para a conexão de discos rígidos externos. Existe até mesmo quem
diga que o Firewire pode vir a substituir o barramento PCI daqui a alguns anos. A Intel por
exemplo vem trabalhando no "Serial ATA" que nada mais é do que uma versão do Firewire
destinada à conexão de discos rígidos, que pode vir a substituir as interfaces IDE UDMA
66 e UDMA 100 daqui a alguns anos.
A principal arma do Firewire é a simplicidade. Por ser um barramento serial, tanto
as controladoras, quanto os cabos são muito baratos de se produzir. O cabo utilizado é
composto por apenas 3 pares de fios, dois pares para a transferência de dados e o último
para o fornecimento elétrico. Os conectores são pequenos, semelhantes aos conectores USB
e os chips controladores, a serem embutidos nos periféricos, são baratos. De acordo com a
Microsoft, produzidos em grande quantidade, cada chip controlador custa cerca de seis
dólares. Como no USB, e existe o suporte a conexão "a quente", ou seja, é possível
conectar e desconectar periféricos com o micro ligado.
A forma de conexão dos periféricos também é parecida com o que temos no USB.
Temos a possibilidade de conectar até 63 periféricos em cada porta Firewire, com o uso de
hubs, e cada segmento pode ter no máximo 4.5 metros. O Firewire também pode ser usado
para interligar vários micros, sendo uma opção barata de rede local. Neste caso, são
permitidos no máximo 16 nós, desde que seja respeitado o limite de 4.5 metros por cabo.
Apesar de todos os bons prognósticos, tudo o que temos ate o presente momento são
promessas. Sem dúvida, o Fireware é um barramento muito promissor devido às suas várias
vantagens. Entretanto, ainda existe uma certa resistência por parte dos fabricantes em
adotar este padrão, pois isto envolve grandes investimentos. Para a conexão de discos
rígidos temos como opções as interfaces IDE e SCSI; para a conexão de periféricos lentos,
como impressoras e scanners, existe o USB; para a confecção de redes locais, já existe
também todo um conjunto de padrões em uso; o que deixa pouco espaço para o Firewire.
Tanto o Windows 98, quanto o Windows 2000 oferecem suporte a periféricos Firewire,
mas ainda temos poucas (e caras) opções disponíveis no mercado.
Preparação para a montagem do PC
Antes de montar um computador, primeiro é necessário saber o que montar, isto é,
que placa-mãe deve ser comprada, qual memória, qual processador, etc.
Selecionando o Hardware
Processador
Escolhendo a Placa-Mãe
As memórias devem ser DIMM, preferencialmente SDRAM, que neste caso pode
ser de 66 Mhz, 100 Mhz ou 133 Mhz. Se o barramento da placa-mãe for operar a 66 Mhz
devido ao processador, então deve ser adotada uma SDRAM de 66 Mhz (SDRAM PC-66),
mas se o barramento for operar a 100 Mhz, deve-se instalar uma SDRAM PC- 100 e para
os barramentos que atingem 133 Mhz deve-se instalar as SDRAM PC-133. O ideal é
sempre adotar uma memória DRAM que tenha uma freqüência de operação compatível
com a do barramento da placa-mãe. Se for instalada uma SDRAM PC- 100 em um
barramento que opere a 66 Mhz não nenhum problema, mas se for feito o inverso, haverá
travamentos e, dependendo da placa-mãe, não será possível colocar o sistema em operação.
Quanto à capacidade de armazenamento, o ideal é iniciar com 64 MB. Como exemplo de
fabricantes de memória, há a Kingston, Texas Instruments, NEC, Toshiba e outros.
Escolhendo o Disco Rígido
O mínimo que pode ser adquirido para os computadores atuais é uma interface de
vídeo "on board”, sendo compatível com a porta AGP. Por ser on board esta interface
utilizará parte da memória principal do sistema como memória de vídeo, na maioria das
vezes se apossando de 4 MB ou 8 MB. Se o sistema tiver 64 MB de memória principal e a
interface de vídeo apropriar 4 MB, logo o sistema só utilizará 60 MB. Uma outra
possibilidade é adquirir uma interface compatível com a porta AGP, mas que não seja on
board, caso em que a placa-mãe tem que ter o conector para AGP, sendo então possível
colocar uma interface que tenha recursos de vídeo poderosos, como as comercilazadas pela
Diamond e Sound Blaster.
Escolhendo o Monitor
Uma escolha econômica seria adquirir um monitor de tubo de raios catódicos, “os
convencionais”, com tela de 14 ou 15”. Aqueles que trabalharão com aplicações gráficas
profissionais deverão partir para os de 17 e 21”. Acima de 15” as telas são planas e o Dot
Pitch tende a ser de 0,28 a 0,25mm. Quanto aos fabricantes, o que mais vende é a Samsung
devido a uma boa relação custo benefício, mas há outros de execelente qualidade como a
Phillips, Sony e Daewoo.
Escolhendo o Gabinete
Quanto maior for o gabinete melhor, porque haverá uma melhor acomodação dos
cabos, maior conservação e a refrigeração será mais eficiente. Quanto aos padrões, existem
dois: o AT e o ATX. A escolha de um destes também está associada à placa-mãe a ser
adotada na montagem, porque elas seguem também os padrões de formatos, que podem ser
o AT e o ATX. Se a placa-mãe for ATX, deve-se utilizar o gabinete ATX e o mesmo ocorre
para o AT em que a placa-mãe tem que ser compatível com o gabinete, neste caso o AT.
Um elemento importante na escolha do gabinete é a sua fonte de alimentação que deve ser
de pelo menos 300 Watts de potência. Quanto à marca, fica difícil especificar alguma
nacional já que as mais comercializadas são as sem marca, ou melhor, genéricas.
Equipamentos Necessários para a Montagem
É aconselhado ter uma bancada de trabalho, cuja superfície seja limpa, plana, bem
iluminada, com uma altura confortável e que tenha o tamanho suficiente para comportar
todas as “partes” que integrarão o futuro computador. Quanto às ferrametas, seria bom ter
um desses kits de ferramenta para informática, ou ferramentas avulsas para eletrônica,
como pequenas chaves de fenda, philips, pinças e alicates. Kit de ferramentas para
computadores É de extrema importância estar com todos os manuais possíveis, desde o da
placa-mãe até os dos periféricos. E por último e óbvio seria ter à disposição todas as partes
do computador a ser montado.