Você está na página 1de 42

MÓDULO 1

REVISÃO
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente
6.2.5.2.2 A prescrição de 6.2.5.2.1 é considerada atendida se a corrente nos
condutores (IB) não for superior às capacidades de condução de corrente (IZ)
adequadamente obtidas das tabelas 36 a 39, corrigidas, se for o caso, pelos
fatores indicados nas tabelas 40 a 45.

Corrente de Capacidade de
NOTA 2 projeto corrente do cabo
As capacidades de condução de corrente dadas nas
Demanda média
tabelas 36 a 39 referem-se a funcionamento contínuo
Fator de carga =
em regime permanente (fator de carga 100%), em corrente Demanda máxima
contínua ou em corrente alternada com frequência de 50 Hz ou 60 Hz.
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

Capacidade de condução de corrente IZ final de um condutor

IZ = I’Z . f1 . f2 . f3 . f4
• Iz = capacidade de condução de corrente final do condutor
• I’z = capacidade de condução de corrente das Tabelas 36-37-38-39
• f1 = fator de temperatura ➔ Tabela 40
• f2 = fator de resistividade térmica ➔ Tabela 41
• f3 = fator de agrupamento em 1 camada ➔ Tabela 42; ou fator de
agrupamento em várias camadas ➔ Tabela 43
• f4 = fator de agrupamento para cabos diretamente enterrados; ou fator
de agrupamento para cabos em eletrodutos enterrados
Temperatura de regime de um condutor

• qR = Temperatura de regime de um
condutor (oC)
• qA = Temperatura ambiente (oC)
• qZ = Temperatura máxima para serviço
contínuo (Tabela 35 NBR 5410) (oC)
• I = corrente no condutor (A)
• Iz = capacidade de condução de corrente
(afetada pelos fatores de correção) (A)
Fonte: Livro “Instalações Elétricas”,
Ademaro Cotrim, 5ª edição

• qA = 40oC
• qZ = 90oC qR = 40 + (90 – 40) (100/121)2


I = 100 A
Iz = 121 A
qR = 74oC
NBR 11301
MÓDULO 3
MÓDULO 3
AULA 01
Determinação da seção nominal dos
condutores vivos pela queda de
tensão (6.2.7 - NBR 5410)
6.2.7 Quedas de tensão

Z1

IB2 Z2
IB1
Z3

IB3
IB1 . Z1
IB2 . Z2 IB3 . Z3

Fonte: Livro “Instalações Elétricas”,


Ademaro Cotrim, 5ª edição
6.2.7 Quedas de tensão
6.2.7.1 Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada não deve ser
superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação:

IB1 Z1
IB2
Z2
IB3 Z3

Circuito
terminal

≤ 4%
≤ 5%

Alimentação diretamente em BT

Fonte: Livro “Instalações Elétricas”,


Ademaro Cotrim, 5ª edição
6.2.7 Quedas de tensão

IB1
Z1
IB2 Z2

IB3 Z3
G
Circuito
terminal
Lado CA
Inversor FV
≤ 4%
≤ 7%

Alimentação a partir de transformador ou gerador


Fonte: Livro “Instalações Elétricas”,
Ademaro Cotrim, 5ª edição
6.2.7 Quedas de tensão

U = Z. I

• DU = queda de tensão (V)


• t = 2 (circuito FN ou FF) / √3 (circuito 3F)
• IB = corrente de projeto (A), incluindo as harmônicas
• l = comprimento do circuito (km)
• r = resistência elétrica do condutor (W) ➔ depende da seção dos cabos
• x = reatância (indutiva) do condutor (W) ➔ depende do arranjo dos cabos
6.2.7 Quedas de tensão

V/A.km
Tabela 1: Queda de tensão em V/A.km
AULA 02
Determinação da seção nominal dos
condutores vivos pela coordenação
com dispositivos de proteção contra
sobrecargas (5.3.4 - NBR 5410)
5.3.4 - Proteção contra correntes de sobrecarga

Capacidade
de corrente
do condutor

Corrente de
projeto

Dispositivo
de proteção

Disjuntores ➔ IB ≤ IN ≤ Iz
NBR IEC 60947-2 ➔  = 1,30 (disjuntor “industrial”
RTQ 243 ➔  = 1,35 (disjuntor “NEMA” ≤ 60 A)
NBR IEC 60898 ➔  = 1,45 (“mini disjuntor”)
NBR 11840 ➔  = 1,60 (fusível gG)
AULA 03
Determinação da seção nominal dos
condutores vivos pela coordenação
com dispositivos de proteção contra
curtos-circuitos (5.3.5 - NBR 5410)
5.3.5 - Proteção contra correntes de curto-circuito

5.3.5.5.2 A integral de Joule que o


dispositivo deixa passar deve ser
inferior ou igual à integral de Joule
necessária para aquecer o condutor
desde a temperatura máxima para
serviço contínuo até a temperatura
limite de curto-circuito
Dispositivo
proteção (DP)

cabo
O valor de k é indicado na tabela 30 e
Cabo protegido Cabo NÃO protegido
S é a seção do condutor, em mm2
5.3.5 - Proteção contra correntes de curto-circuito
AULA 04
Coordenação entre a proteção contra
sobrecargas e a proteção contra
curtos-circuitos (5.3.6 – NBR 5410)
5.3.6 - Coordenação entre a proteção contra sobrecargas
5.3.5 - Proteção contra
e a proteção contracorrentes de curto-circuito
curtos-circuitos
5.3.6.1 Proteções providas pelo mesmo dispositivo
O dispositivo destinado a prover proteção contra sobrecargas, selecionado de acordo
com 5.3.4, pode prover também a proteção contra curtos-circuitos da linha situada a
jusante do ponto em que for instalado se o dispositivo possuir uma capacidade de
interrupção (ICN) pelo menos igual à corrente de curto-circuito presumida nesse ponto
e atender ao disposto em 5.3.5.5.2.

Ik

+I CN ≥ Ik +
5.3.4 5.3.5.5.2
5.3.6 - Coordenação entre a proteção contra sobrecargas
5.3.5 - Proteção contra
e a proteção contracorrentes de curto-circuito
curtos-circuitos
5.3.6.2 Proteções providas por dispositivos distintos
No caso de a proteção contra sobrecargas ser provida
por um dispositivo e a proteção contra curtos-circuitos
por outro dispositivo, distinto, aplicam-se ao primeiro as
disposições de 5.3.4 e, ao segundo, as disposições de
5.3.5. Mas as características dos dois dispositivos devem
ser coordenadas de tal maneira que a energia que o
dispositivo de proteção contra curtos-circuitos deixa
passar, durante um curto-circuito, não seja superior à que
pode suportar, sem danos, o dispositivo de proteção
contra sobrecargas.

SC CC

Fonte: Livro “Instalações Elétricas”,


Ademaro Cotrim, 5ª edição

5.3.5.5.2
5.3.4
AULA 05
Seletividade entre dispositivos de
proteção contra sobrecorrentes
(6.3.6.1 – NBR 5410)
Cálculo simplificado da corrente de curto-circuito presumida

Fórmula a favor da segurança


para cabos > 50 mm2
Para circuito 2 condutores ➔
usar 2l
Cálculo simplificado da corrente de curto-circuito presumida

IkT = S / √3 . U . z(%)
IkT = 150k / √3 . 220 . 0,04
9,9 kA IkT = 9,9 kA

9,1 kA

9,1 kA

7,6 kA
7,6
Seletividade
Seletividade
Seletividade Ik
Quando dois ou mais dispositivos de proteção
contra sobrecorrentes forem instalados em série,
suas características de atuação devem ser
escolhidas de modo a que, no caso de
circulação de uma sobrecorrente no circuito
situado mais a jusante, só atue o dispositivo Ik
que protege esse circuito.

Ik
Fonte: Livro “Instalações Elétricas”,
Ademaro Cotrim, 5ª edição
Seletividade
Seletividade - Tipos
❖ Por corrente (amperimétrica/amperométrica) ➔ circuitos terminais,
baixas correntes de curto-circuito

❖ Por tempo (temporal) ➔ curva t x I (clássica), todos os circuitos e correntes


de curto-circuito

❖ Por energia ➔ entre dispositivos limitadores (fusíveis ou disjuntores), para


elevadas correntes de curto-circuito

❖ Por zona (lógica) ➔ todos os circuitos e correntes de curto-circuito; alta


confiabilidade e continuidade de serviço
Seletividade por corrente
Seletividade por corrente

Para seletividade total, a


corrente de curto-circuito
presumida IK deve ser
inferior à corrente do limiar
coordenograma de atuação magnética do
dispositivo A (ImA) ➔

IrA ≥ 2 IrB
ImA ≥ 1,5 ImB
Para disjuntores fixos,
Ir = IN
Seletividade por corrente aplicada principalmente para Ex.: INA = 50 A e INB = 20 A
circuitos terminais, com baixa corrente de curto-circuito
Seletividade por tempo
Seletividade por tempo

Dispositivos A e B com Ik
características de atuação
separadas por um Dt para
uma determinada
corrente de curto-circuito
presumida Ik
Ik

Ik
Ik
Seletividade por
Seletividade portempo:
tempo -Fusível
Fusível x Fusível
x Fusível
Fusíveis colocados em série são considerados
seletivos quando suas curvas t x I não se
interceptam e mantêm entre si um intervalo de
tempo adequado.
Essa seletividade total é obtida quando:
80 A
INA ≥ 1,6 INB
Ex.: 50 A
Fusível B (gG): INB = 100 A
Fusível A (gG): INA ≥ 1,6 . 100 A ➔ INA = 160 A 160 A

100 A
Seletividade por
Seletividade tempo:
por tempo Disjuntor
- Disjuntor xxDisjuntor
Disjuntor

Disjuntores colocados em
série são considerados
seletivos quando, para a
corrente de curto-circuito
presumida IK,

Dt ≥ 50-150 ms
Ik
Seletividade: Fusível
Seletividade porxtempo
Disjuntor
Disjuntor – Fusível / Fusível - Disjuntor
Seletividade por tempo + energia

Fusível Disjuntor 60898 Disjuntor 60947-2


MÓDULO 4
Link para certificado
Senha: aula3
PROJETO ELÉTRICO
CONFORME NBR 5410
Cálculo da corrente de projeto: previsão de cargas; Verificação final da instalação:
demanda; potência de alimentação documentação; visual; ensaios
Proteção contra incêndios Presença de componentes harmônicas
Proteção contra queimaduras
Locais especiais: locais de habitação; banheiros, piscinas, saunas
Proteção contra efeitos térmicos
Seccionamento e comando
Serviços de segurança
Influências externas: seleção e instalação dos componentes; grau IP
Dimensionamento de circuitos elétricos Divisão em circuitos elétricos
Proteção contra sobretensões (DPS) Quadros elétricos: quantidade e localização
Conexões Coordenação e seletividade
Proteção contra curtos-circuitos
Linhas elétricas: condutores e condutos
Proteção contra sobrecargas
Esquemas de aterramento: TN; TT; IT Proteção contra choques elétricos por contato indireto
Proteção contra choques elétricos por contato direto
Aterramento e equipotencialização funcionais

Aterramento e equipotencialização de proteção


PROJETO ELÉTRICO
CONFORME NBR 5410
Cálculo da corrente de projeto: previsão de cargas; Verificação final da instalação:
demanda; potência de alimentação documentação; visual; ensaios
Proteção contra incêndios Presença de componentes harmônicas
Proteção contra queimaduras
Locais especiais: locais de habitação; banheiros, piscinas, saunas
Proteção contra efeitos térmicos
Seccionamento e comando
Serviços de segurança
Influências externas: seleção e instalação dos componentes; grau IP
Dimensionamento de circuitos elétricos Divisão em circuitos elétricos
Proteção contra sobretensões (DPS) Quadros elétricos: quantidade e localização
Conexões Coordenação e seletividade
Proteção contra curtos-circuitos
Linhas elétricas: condutores e condutos
Proteção contra sobrecargas
Esquemas de aterramento: TN; TT; IT Proteção contra choques elétricos por contato indireto
Proteção contra choques elétricos por contato direto
Aterramento e equipotencialização funcionais

Aterramento e equipotencialização de proteção


Obrigado!

HILTON MORENO
TELEGRAM FACEBOOK

INSTAGRAM YOUTUBE

WWW.POTENCIAEDUCACAO.COM.BR

Você também pode gostar