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Turma: UNN0350105NMA

ALUNAS:BRUNA DIAS 0305470


JACKELYNE ALFAIA 03090240
REBECA NEGRÃO 03176920
VALÉRIA SANTOS 03222527

RESUMO: BLOCO PEDAGÓGICO


Os três anos iniciais do ensino fundamental de nove anos constituem o ciclo
da alfabetização e letramento e não devem ser passíveis de interrupção. É o que
recomendam as novas diretrizes curriculares nacionais.

De acordo com o documento, mesmo quando o sistema de ensino ou a escola


fizerem opção pelo regime seriado, será necessário considerar os três anos iniciais
do ensino fundamental como um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não
passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de
sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas.
O Bloco Pedagógico funciona como uma organização escolar de
aprendizagem que prioriza o processo de alfabetização e letramento nos três
primeiros anos do Ensino Fundamental com progressão continuada.
No Art. 30 Os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:
I – a alfabetização e o letramento;
II – o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o
aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a
Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência, da História
e da Geografia;
III – a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do
processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino
Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o
segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.
Os três anos iniciais do ensino fundamental de nove anos constituem o ciclo
da alfabetização e letramento e não devem haver interrupção;
Pesquisas já detectaram que a repetência durante esse período escolar não
garante a alfabetização e pode prejudicar o rendimento escolar da criança no ensino
fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o
segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.

A complexidade do processo de alfabetização requer a continuidade do aprendizado


para que sejam respeitados os diferentes tempos de desenvolvimento das crianças
de seis a oito anos de idade. Ao final do ciclo, a criança deve estar alfabetizada.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) recomenda que os professores adotem


formas de trabalho que proporcionem maior mobilidade das crianças nas salas de
aula e as levem a explorar mais intensamente as diversas linguagens artísticas, a
começar pela literatura, e a utilizar materiais que ofereçam oportunidades de
raciocinar, manuseando-os e explorando as suas características e propriedades.

Já a avaliação deve assumir um caráter processual, formativo e participativo; ser


contínua, cumulativa e diagnóstica. Para tanto, os educadores devem utilizar vários
instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e
reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, provas,
questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às
características de desenvolvimento do educando.
Para evitar que as crianças de 6 (seis) anos se tornem reféns prematuros da
cultura da repetência e que não seja indevidamente interrompida a continuidade dos
processos educativos levando à baixa autoestima do aluno e, sobretudo, para
assegurar a todas as crianças uma educação de qualidade, “recomenda-se
enfaticamente que os sistemas de ensino adotem nas suas redes de escolas a
organização em ciclo dos três primeiros anos do Ensino Fundamental, abrangendo
crianças de 6 (seis), 7 (sete) e 8 (oito) anos de idade e instituindo um bloco
destinado à alfabetização”
Os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:

a) a alfabetização e o letramento principal;


b) o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da
Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a Educação Física, assim
como o aprendizado da Matemática, de Ciências, de História e de Geografia;
c) a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de
alfabetização e os prejuízos que pode causar no Ensino Fundamental como um
todo, e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de
escolaridade e deste para o terceiro.”

Podemos destacar que no Art. 30 Os três anos iniciais do Ensino Fundamental


devem assegurar:
I – a alfabetização e o letramento;
II – o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado
da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a Educação Física,
assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência, da História e da Geografia;
III – a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo
de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino
Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o
segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.
Os três anos iniciais do ensino fundamental de nove anos constituem o ciclo da
alfabetização e letramento e não devem haver interrupção;

A complexidade do processo de alfabetização requer a continuidade do


aprendizado para que sejam respeitados os diferentes tempos de desenvolvimento
das crianças de seis a oito anos de idade. Ao final do bloco, a criança deve estar
alfabetizada.

Na organização escolar em bloco parte-se de outra concepção de aprendizagem e


de avaliação que traz desdobramentos significativos a reorganização dos tempos e
espaços escolares, além de exigir novas práticas e novas posturas docentes. Os
ciclos de aprendizagem apresentam uma estrutura de dois ou três anos de duração
e prevê ao final desse período o desenvolvimento do estudante que não atingir os
objetivos do ciclo.

Do ponto de vista político-pedagógico as propostas de blocos ou ciclos deslocam o


foco da avaliação de rendimento do aluno isoladamente no final do processo, para
recair sobre a perspectiva de avaliação diagnóstica e dos acúmulos obtidos durante
o processo de ensino.

Assim, Bloco de Alfabetização é uma organização escolar em ciclos de


aprendizagem que pressupõe mudanças nas concepções de ensino, aprendizagem
e avaliação, e, consequentemente, na organização do trabalho pedagógico e na
formação de seus professores. O professor é protagonista nesse processo de
ressignificação dos espaços e dos tempos de ensino e de aprendizagens na
alfabetização.

A organização da prática requer: Planejamento: O planejamento organiza o tempo


pedagógico e assegura a realização dos princípios do Bloco, como forma de atender
as necessidades de aprendizagem dos estudantes ou de um determinado grupo de
estudantes. Deve, ainda, garantir a otimização do uso dos diversos espaços
escolares, ousando outras formas de fazer/viver a alfabetização.
Rotina: A rotina representa, também, a estrutura sobre a qual será organizado o
tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo realizado com os estudantes.
Assim, é necessário resgatar as estruturas didáticas que contemplam as múltiplas
estratégias organizadas em função das intenções educativas expressas no projeto
de trabalho de cada turma, ano e/ou unidade escolar, constituindo-se em um
instrumento para o planejamento do professor. Ressalta-se, que em toda rotina
pedagógica, o ambiente e as atividades desenvolvidas devem ser lúdicas e
conciliadas com a Alfabetização e os Letramentos, que serão ampliados.

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