O documento discute a organização dos três primeiros anos do ensino fundamental em um bloco pedagógico dedicado à alfabetização e letramento. Este bloco deve assegurar a alfabetização, o desenvolvimento de expressões e a continuidade da aprendizagem, evitando interrupções. O processo de alfabetização requer esta abordagem contínua considerando os diferentes ritmos de desenvolvimento das crianças.
O documento discute a organização dos três primeiros anos do ensino fundamental em um bloco pedagógico dedicado à alfabetização e letramento. Este bloco deve assegurar a alfabetização, o desenvolvimento de expressões e a continuidade da aprendizagem, evitando interrupções. O processo de alfabetização requer esta abordagem contínua considerando os diferentes ritmos de desenvolvimento das crianças.
O documento discute a organização dos três primeiros anos do ensino fundamental em um bloco pedagógico dedicado à alfabetização e letramento. Este bloco deve assegurar a alfabetização, o desenvolvimento de expressões e a continuidade da aprendizagem, evitando interrupções. O processo de alfabetização requer esta abordagem contínua considerando os diferentes ritmos de desenvolvimento das crianças.
Os três anos iniciais do ensino fundamental de nove anos constituem o ciclo da alfabetização e letramento e não devem ser passíveis de interrupção. É o que recomendam as novas diretrizes curriculares nacionais.
De acordo com o documento, mesmo quando o sistema de ensino ou a escola
fizerem opção pelo regime seriado, será necessário considerar os três anos iniciais do ensino fundamental como um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas. O Bloco Pedagógico funciona como uma organização escolar de aprendizagem que prioriza o processo de alfabetização e letramento nos três primeiros anos do Ensino Fundamental com progressão continuada. No Art. 30 Os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar: I – a alfabetização e o letramento; II – o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência, da História e da Geografia; III – a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro. Os três anos iniciais do ensino fundamental de nove anos constituem o ciclo da alfabetização e letramento e não devem haver interrupção; Pesquisas já detectaram que a repetência durante esse período escolar não garante a alfabetização e pode prejudicar o rendimento escolar da criança no ensino fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.
A complexidade do processo de alfabetização requer a continuidade do aprendizado
para que sejam respeitados os diferentes tempos de desenvolvimento das crianças de seis a oito anos de idade. Ao final do ciclo, a criança deve estar alfabetizada.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) recomenda que os professores adotem
formas de trabalho que proporcionem maior mobilidade das crianças nas salas de aula e as levem a explorar mais intensamente as diversas linguagens artísticas, a começar pela literatura, e a utilizar materiais que ofereçam oportunidades de raciocinar, manuseando-os e explorando as suas características e propriedades.
Já a avaliação deve assumir um caráter processual, formativo e participativo; ser
contínua, cumulativa e diagnóstica. Para tanto, os educadores devem utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando. Para evitar que as crianças de 6 (seis) anos se tornem reféns prematuros da cultura da repetência e que não seja indevidamente interrompida a continuidade dos processos educativos levando à baixa autoestima do aluno e, sobretudo, para assegurar a todas as crianças uma educação de qualidade, “recomenda-se enfaticamente que os sistemas de ensino adotem nas suas redes de escolas a organização em ciclo dos três primeiros anos do Ensino Fundamental, abrangendo crianças de 6 (seis), 7 (sete) e 8 (oito) anos de idade e instituindo um bloco destinado à alfabetização” Os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:
a) a alfabetização e o letramento principal;
b) o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, de Ciências, de História e de Geografia; c) a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que pode causar no Ensino Fundamental como um todo, e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.”
Podemos destacar que no Art. 30 Os três anos iniciais do Ensino Fundamental
devem assegurar: I – a alfabetização e o letramento; II – o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência, da História e da Geografia; III – a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro. Os três anos iniciais do ensino fundamental de nove anos constituem o ciclo da alfabetização e letramento e não devem haver interrupção;
A complexidade do processo de alfabetização requer a continuidade do
aprendizado para que sejam respeitados os diferentes tempos de desenvolvimento das crianças de seis a oito anos de idade. Ao final do bloco, a criança deve estar alfabetizada.
Na organização escolar em bloco parte-se de outra concepção de aprendizagem e
de avaliação que traz desdobramentos significativos a reorganização dos tempos e espaços escolares, além de exigir novas práticas e novas posturas docentes. Os ciclos de aprendizagem apresentam uma estrutura de dois ou três anos de duração e prevê ao final desse período o desenvolvimento do estudante que não atingir os objetivos do ciclo.
Do ponto de vista político-pedagógico as propostas de blocos ou ciclos deslocam o
foco da avaliação de rendimento do aluno isoladamente no final do processo, para recair sobre a perspectiva de avaliação diagnóstica e dos acúmulos obtidos durante o processo de ensino.
Assim, Bloco de Alfabetização é uma organização escolar em ciclos de
aprendizagem que pressupõe mudanças nas concepções de ensino, aprendizagem e avaliação, e, consequentemente, na organização do trabalho pedagógico e na formação de seus professores. O professor é protagonista nesse processo de ressignificação dos espaços e dos tempos de ensino e de aprendizagens na alfabetização.
A organização da prática requer: Planejamento: O planejamento organiza o tempo
pedagógico e assegura a realização dos princípios do Bloco, como forma de atender as necessidades de aprendizagem dos estudantes ou de um determinado grupo de estudantes. Deve, ainda, garantir a otimização do uso dos diversos espaços escolares, ousando outras formas de fazer/viver a alfabetização. Rotina: A rotina representa, também, a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo realizado com os estudantes. Assim, é necessário resgatar as estruturas didáticas que contemplam as múltiplas estratégias organizadas em função das intenções educativas expressas no projeto de trabalho de cada turma, ano e/ou unidade escolar, constituindo-se em um instrumento para o planejamento do professor. Ressalta-se, que em toda rotina pedagógica, o ambiente e as atividades desenvolvidas devem ser lúdicas e conciliadas com a Alfabetização e os Letramentos, que serão ampliados.