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TABELA – EXTINÇÃO, SUSPENSÃO E EXCLUSÃO – CRÉDITO TRIBUTÁRIO

EXTINÇÃO SUSPENSÃO EXCLUSÃO


Art. 156, CTN Art. 151, CTN Art. 175, I e II, CTN
PAGAMENTO MORATÓRIA ISENÇÃO
DEPÓSITO DO SEU MONTANTE
COMPENSAÇÃO ANISTIA
INTEGRAL
RECLAMAÇÕES E OS RECURSOS, NOS
TERMOS DAS LEIS REGULADORAS DO
TRANSAÇÃO
PROCESSO TRIBUTÁRIO
ADMINISTRATIVO
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM
MANDADO DE SEGURANÇA
REMISSÃO

CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR OU


PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA DE TUTELA ANTECIPADA, EM OUTRAS
ESPÉCIES DE AÇÃO JUDICIAL
CONVERSÃO DE DEPÓSITO EM RENDA PARCELAMENTO
O PAGAMENTO ANTECIPADO E A
HOMOLOGAÇÃO DO LANÇAMENTO NOS
TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 150 E
SEUS §§ 1º E 4º;
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, NOS
TERMOS DO DISPOSTO NO § 2º DO
ARTIGO 164;
DECISÃO ADMINISTRATIVA
IRREFORMÁVEL, ASSIM ENTENDIDA A
DEFINITIVA NA ÓRBITA ADMINISTRATIVA,
QUE NÃO MAIS POSSA SER OBJETO DE
AÇÃO ANULATÓRIA
A DECISÃO JUDICIAL PASSADA EM
JULGADO
A DAÇÃO EM PAGAMENTO EM BENS
IMÓVEIS, NA FORMA E CONDIÇÕES
ESTABELECIDAS EM LEI.

Suspensão do Crédito Tributário

SEÇÃO I

Disposições Gerais

        Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

        I - moratória;

        II - o depósito do seu montante integral;

        III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

        IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

        V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela
Lcp nº 104, de 2001)    

          VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)  

        Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes
da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.

Extinção do Crédito Tributário


SEÇÃO I

Modalidades de Extinção

        Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

        I - o pagamento;

        II - a compensação;

        III - a transação;

        IV - remissão;

        V - a prescrição e a decadência;

        VI - a conversão de depósito em renda;

        VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º
e 4º;

        VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

        IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais
possa ser objeto de ação anulatória;

        X - a decisão judicial passada em julgado.

        XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.  (Incluído pela Lcp nº
104, de 2001)        (Vide Lei nº 13.259, de 2016)

        Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação
da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.

Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em
débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.(Redação dada
pela Lcp nº 118, de 2005)

A alienação ou oneração de bens imóveis presume-se em fraude à execução em relação à Fazenda Pública a partir:

Resposta: Da inscrição do débito tributário na Dívida Ativa.Vide: Artigo 185, CTN.

SOLIDARIEDADE NO DIREITO TRIBUTÁRIO

1) Considerando que dois proprietários de um bem imóvel são solidários na obrigação


tributária, assinale a alternativa correta.

A) O pagamento efetuado por um dos obrigados não aproveita o outro.

Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:

        I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

B) A isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada


pessoalmente a um deles.

Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:

        I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;


        II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

C) A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, não favorece nem


prejudica aos demais.
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
        I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
        II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
        III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

D) As convenções particulares que eles fizerem relativas à responsabilidade pelo pagamento


dos tributos podem ser opostas à Fazenda Pública.
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo
pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito
passivo das obrigações tributárias correspondentes.

SEÇÃO II

Solidariedade

        Art. 124. São solidariamente obrigadas:

         I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o


fato gerador da obrigação principal;

         II - as pessoas expressamente designadas por lei.

        Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta


benefício de ordem.

Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da


solidariedade:

        I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

        II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se


outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade
quanto aos demais pelo saldo;

        III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados,


favorece ou prejudica aos demais.
MODALIDADES DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

2) Configura hipótese de extinção de crédito tributário:

A) Moratória.

Alternativa incorreta, pois trata-se de modalidade de SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.

SUSPENSÃO
Art. 151, CTN
MORATÓRIA
DEPÓSITO DO SEU MONTANTE INTEGRAL
RECLAMAÇÕES E OS RECURSOS, NOS TERMOS DAS LEIS REGULADORAS DO PROCESSO TRIBUTÁRIO ADMINISTRATIVO
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR OU DE TUTELA ANTECIPADA, EM OUTRAS ESPÉCIES DE AÇÃO JUDICIAL
PARCELAMENTO

B) Interposição de recurso administrativo.

C) Concessão de medida liminar em mandado de segurança.

Alternativa incorreta, pois trata-se de modalidade de SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.

D) Decadência.

EXTINÇÃO - Art. 156, CTN


PAGAMENTO
COMPENSAÇÃO
TRANSAÇÃO
REMISSÃO
PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA
CONVERSÃO DE DEPÓSITO EM RENDA
O PAGAMENTO ANTECIPADO E A HOMOLOGAÇÃO DO LANÇAMENTO NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 150 E
SEUS §§ 1º E 4º;
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO § 2º DO ARTIGO 164;
DECISÃO ADMINISTRATIVA IRREFORMÁVEL, ASSIM ENTENDIDA A DEFINITIVA NA ÓRBITA ADMINISTRATIVA, QUE NÃO
MAIS POSSA SER OBJETO DE AÇÃO ANULATÓRIA
A DECISÃO JUDICIAL PASSADA EM JULGADO
A DAÇÃO EM PAGAMENTO EM BENS IMÓVEIS, NA FORMA E CONDIÇÕES ESTABELECIDAS EM LEI.

GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


 Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em
débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.(Redação dada
pela Lcp nº 118, de 2005)

3) De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN), presume-se fraudulenta a alienação ou oneração
de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por
crédito tributário:

A) Regularmente inscrito como dívida ativa.


Alternativa correta, pois está de acordo com o disposto no artigo 185, do CTN.
 Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em
débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.(Redação dada
pela Lcp nº 118, de 2005)

B) Devidamente constituído, mesmo que não inscrito na dívida ativa.


C) Em fase de constituição, mesmo que não inscrito na dívida ativa.
D) Regularmente inscrito como dívida ativa em fase de execução.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

4) O princípio da legalidade em direito tributário é central, assegurando a proteção do


direito dos cidadãos à propriedade. A esse respeito, é correto afirmar que a Constituição
Federal reserva à lei complementar:
A) O estabelecimento de normas gerais sobre obrigação, lançamento, crédito,
prescrição e decadência tributários.

Art. 146. Cabe à lei complementar:


I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios;
 II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

B) A instituição dos impostos de competência da União e do Distrito Federal.


C) A especificação do fato gerador das contribuições sociais, profissionais e de
intervenção no domínio econômico.
D) Definição de tratamento isonômico e equitativo para as microempresas e para as
empresas de pequeno porte.

Art. 146. Cabe à lei complementar:


I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
 II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos
discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e
contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades
cooperativas.
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as
empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto
previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição
a que se refere o art. 239.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir
um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, observado que:         (Incluído pela Emenda Constitucional nº
42, de 19.12.2003)
I - será opcional para o contribuinte;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)
II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por
Estado;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos
pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou
condicionamento;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes
federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes.         (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

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