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IMPOSTO DE RENDA
IRPJ – Regime do lucro real
• Parte do resultado contábil para então realizar ajustes, nos termos da legislação;
(+) Adições
(-) Exclusões
Lucro real
(=) Lucro Real antes das Compensações
PJs que usufruam, nos termos da legislação, de benefícios fiscais de isenção ou redução do imposto
PJs que, no decorrer do ano calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa
Importante: embora a regra seja que as empresas que apurem o IR pelo lucro real sigam a sistemática não cumulativa do
PIS/Cofins, isso não é uma regra absoluta (exemplo receitas de serviços de telecomunicação)
Períodos de apuração
Apuração Trimestral
(definitiva)
Receita Bruta e
Lucro real
Acréscimos
Apuração Anual
(estimativas mensais)
Balancetes de
Redução e Suspensão
• Pagamento do imposto:
• Quota única: até o último dia do mês subsequente ao do enceramento do trimestre pertinente;
• Parcelado: três quotas mensais e sucessivas, a serem pagas até o último dia dos três meses posteriores
ao do encerramento do período, devidamente corrigidas pela SELIC.
ABRIL MAIO JUNHO
(=) Resultado contábil de abril R$ 183.000,00 (=) Resultado contábil de abril R$ 151.000,00 (=) Resultado contábil de abril R$ 202.000,00
(+) Adições (despesas indedutiveis) R$ 11.000,00 (+) Adições (despesas indedutiveis) R$ 6.000,00 (+) Adições (despesas indedutiveis) R$ 12.000,00
(-) Exclusões (receitas não tributáveis) -R$ 20.000,00 (-) Exclusões (receitas não tributáveis) -R$ 12.000,00 (-) Exclusões (receitas não tributáveis) -R$ 25.000,00
(=) Lucro Real antes das Compensações R$ 174.000,00 (=) Lucro Real antes das Compensações R$ 145.000,00 (=) Lucro Real antes das Compensações R$ 189.000,00
(-) Compensação de Prejuízos Fiscais R$ 0,00 (-) Compensação de Prejuízos Fiscais R$ 0,00 (-) Compensação de Prejuízos Fiscais R$ 0,00
(=) Lucro Real R$ 174.000,00 (=) Lucro Real R$ 145.000,00 (=) Lucro Real R$ 189.000,00
• Recolhimento do IRPJ e da CSLL mensais estimados até o último dia útil do mês subsequente ao de
apuração;
• Em 31 de dezembro, apura-se o lucro real do período, comparando-se com o valor recolhido ao longo do
ano:
• Saldo positivo: pago em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano subsequente, sendo
que:
• Até o último dia de janeiro: sem multa e juros;
• Até o último dia de fevereiro: sem multa, mas com SELIC;
• Até o último dia de março: sem multa, mas com SELIC;
• Depois de março: com multa e SELIC;
• Saldo negativo: poderá ser objeto de restituição ou compensação, conforme o art. 74 da Lei nº
9430/96.
Receita Bruta e Acréscimos
8% • Prestação de serviços hospitalares e de saúde, desde que a prestadora seja organizada como sociedade empresária e atenda às
normas da Anvisa;
• Serviço de transporte de carga;
• Atividades imobiliárias relativas a loteamento, incorporação, construção de prédios etc (empreitada global).
• Profissões regulamentadas;
• Exploração de rodovia mediante cobrança de preço do usuário;
• Suprimento de água e coleta de esgoto
• Intermediação de negócios;
32% • Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis ou direitos;
• Construção civil (empreitada de lavor);
Coeficiente será de 16% no caso da
receita bruta anual for de até R$ 120 mil.
Se ultrapassar em trimestre posterior,
• Assessoria creditícia, factoring etc. deverá complementar em relação ao
• Coleta e transporte de resíduos até aterros ou locais de descarte trimestre anterior
• Prestação de serviços não mencionados anteriormente.
Coeficientes de estimativas - CSLL
Despesas e custos recuperados relativos a períodos em que a PJ estava sujeita ao lucro real, salvo de se
comprovar não ter deduzido no período de competência (mudança de regime)
Balancetes de Suspensão e Redução
• As estimativas podem desconsiderar margens baixas de lucratividade;
• Apura-se o tributo devido pelas regras do lucro real acumulado no período (entre 1º de janeiro e o mês em
questão) e compara-se com as estimativas já pagas;
• Resultado:
• SUSPENSÃO: não pagará IR e CS naquele mês, desde que demonstrado que os tributos devidos na
forma do balancete são em igual ou superior montante do que o total das estimativas pagas;
(+) Adições
(-) Exclusões
Lucro real
(=) Lucro Real antes das Compensações
• Os ajustes são feitos no e-Lalur (Livro Eletrônico de Apuração do IRPJ) e no e-Lacs (Livro Eletrônico de
Apuração da CSLL), os quais são parte da ECF (Escrituração Contábil Fiscal);
• A ECF substituiu, em 2014, a DIPJ (Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica);
• Importação de dados da ECD (Escrituração Contábil Digital)
• Todas as PJs, independentemente do regime de apuração do IR, são obrigadas a apresentar a ECF,
salvo:
• Optantes do SIMPLES;
• Órgãos Públicos, Autarquias e Fundações Públicas;
• PJs inativas (mas devem apresentar DCTF-Inativa, nos termos da IN RFB 1646/06)
Ajustes para apuração do lucro real
• O Lalur se divide em duas partes:
Parte A - • Etapas:
Demonstração do • Início: resultado contábil líquido do período antes do IRPJ (L300);
Lucro Real • Ajustes: adições, exclusões e compensações, conforme legislação;
• Resultado: lucro real apurado.
(registro M300)
Definitivas Temporárias
• Despesas que jamais poderão ser deduzidas na • Despesas que foram registradas na apuração
apuração do lucro tributável, por força da contábil, mas que, em razão dos critérios da
legislação fiscal; legislação tributária, ainda não poderiam ter
sido deduzidos, o que só ocorrerá no futuro;
• Não precisam ser controladas na Parte B, dado
que não impactarão resultados futuros; • Precisam ser controladas na Parte B, dada a
expectativa de impacto em resultados futuros;
• Exemplos:
• Multas administrativas; • Exemplos:
• Alimentação de sócios; • Provisões no geral;
• (...) • Diferenças em razão de vendas a Governo.
Adições: custos e despesas
Definição de custos e despesas
• RIR/2018, art. 311: são dedutíveis as despesas operacionais, ou seja, aquelas que atendam os seguintes
critérios:
• Necessidade: a despesa é necessária “quando essencial a qualquer transação ou operação exigida pela
exploração das atividades, principais ou acessórias, que estejam vinculadas com as fontes produtoras de
rendimentos” (Parecer CST 32/1981);
• Normalidade: a despesa é usual se for habitual ao exercício da atividade econômica desenvolvida pelo
contribuinte, considerado o mercado e o segmento em que ele está inserido. Em suma, o “requisito de
‘usualidade’ deve ser interpretado na acepção de habitual na espécie de negócio” (Parecer CST 32/1981).
“DESPESAS INDEDUTÍVEIS. REDUÇÃO INDEVIDA DO LUCRO REAL. Na determinação do lucro real, a pessoa jurídica
não poderá deduzir como despesa operacional, sem a comprovação de que os gastos são essenciais a qualquer
transação ou operação exigida pela exploração das atividades, ou seja, que estejam vinculados com as fontes
produtoras de receitas, de modo que o Fisco possa aferir se tais serviços se encaixam como despesas necessárias à
atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte de receitas, e que são usuais e normais no tipo de
transações, operações ou atividades da empresa. A falta de tal comprovação (nexo entre as despesas e as receitas
da empresa) conduz à conclusão de que se trata de dispêndio efetuado por mera liberalidade da empresa, e
portanto indedutível do lucro real e da base de cálculo da contribuição social.” (Carf, Ac. 1802-000.248, j.
03.11.2009)
• Parecer CST 110/71: despesas e provisões se diferem na medida em que a última é mera estimativa de
obrigação inexigível, com o intuito de constituição de reserva.
• Adições temporárias: as provisões podem ser tornar despesas na medida em que efetivamente incorridas, ou
seja, quando se tornarem obrigação exigível, de prazo e valor determinados. Então, como regra geral, as
provisões devem aguardar esse momento para se tornarem despesas dedutíveis
• RIR/18, art. 339: somente serão dedutíveis as provisões quando expressamente autorizado pela legislação;
Adições: custos e despesas
Provisões
• provisões técnicas das companhias de seguro e de capitalização, das entidades de previdência privada
complementar e das operadoras de planos de assistência à saúde, quando constituídas por exigência
da legislação especial a elas aplicável (reservas legalmente impostas às entidades com o intuito de
garantir o cumprimento de suas obrigações);
• provisões para perdas de estoques de livros (1/3 do estoque de livros de editor, distribuidor e livreiro
no final do exercício).
Adições: custos e despesas
Provisões
• LSA, art. 183, § 2º: os valores dos elementos do ativo imobilizado e intangível serão periodicamente diminuídos
por depreciação, amortização ou exaustão;
• Ativo imobilizado: “os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens” (LSA, art. 179, IV);
• Ativo intangível: “os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido” (LSA, art. 179, VI)
• CPC 27: depreciação “é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil”.
• A depreciação se inicia quando o ativo estiver disponível para uso, ou seja, no local e na forma pretendidos
pela administração da entidade;
• A depreciação se encerra na data em que o ativo é classificado para venda ou quando for baixado, o que
ocorrer primeiro. De qualquer modo, a depreciação tem como limite o valor registrado do ativo;
• A vida útil do ativo é uma estimativa baseada na experiência da entidade com ativos semelhantes.
• IN RFB 1700/17, art. 121: a depreciação do ativo pode ser computada como custo ou encargo, em cada
exercício;
• A depreciação será despesa para quem suportar o ônus econômico do desgaste do ativo, não podendo,
ainda, superar o custo de aquisição do item;
• A quota de depreciação (dedutível) é calculada por meio da aplicação da taxa anual de depreciação sobre o
custo de aquisição do bem;
• A taxa anual de depreciação poderá ser:
• As taxas fixadas pela legislação fiscal (Anexo III da IN RFB 1700/17);
• As taxas contábeis adotadas pelo contribuinte, desde que consiga fazer prova de que se trata de taxa
mais adequada do que a presumida pela legislação (possibilidade de realização de perícia).
Custos e despesas
Depreciação
• RIR/18, art. 323 - depreciação acelerada: benefício fiscal que majora as taxas de depreciação em função do
número de horas diárias de uso de bens móveis: (i) turno de 8h = x 1,0; (ii) turno de 16h = x 1,5; e (iii) turno de
24h = x 2,0. (Há ainda incentivos específicos para alguns setores, como o agrário)
Custos e despesas
Amortização
• IN RFB 1700/17, art. 126: a amortização contábil de ativo intangível poderá ser deduzida na apuração do lucro
real, desde que o item tenha relação intrínseca com a produção ou comercialização dos bens e serviços;
• CPC 04: ativo intangível é ativo não monetário – isto é, não representado por dinheiro ou direitos a serem
recebidos em quantia – identificável sem substância física
• Só poderá ser amortizado o ativo intangível com vida definida;
• O ativo deve ser reconhecido inicialmente pelo seu custo, composto por (i) seu preço de compra, acrescido
de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os
descontos comerciais e abatimentos; e (ii) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo
para a finalidade proposta;
Amortização fiscal do ágio
Mais ou menos-valia: diferença entre o
valor justo dos ativos líquidos da
DL 1598/1977: Valor de patrimônio líquido investida, na proporção da porcentagem
da participação adquirida, e o valor de
Desdobramento de investimento: Mais ou menos-valia (valor justo) patrimônio líquido
(Avaliação pelo valor de patrimônio líquido) Ágio ou ganho por compra vantajosa
- Originalmente, o ágio (ou deságio) contabilizado na aquisição de investimentos não influenciava a apuração do
lucro real, eis que deveria ser adicionado (ou excluído) via LALUR (art. 25 do DL 1598/77).
- Lei 9532/97: alterou o panorama e passou a admitir o aproveitamento fiscal do ágio fundamentado na
expectativa de rentabilidade futura incorrido pela investidora quando esta absorver o patrimônio da investida em
virtude de incorporação, fusão ou cisão, inclusive reversa.
- A amortização deve ocorrer nos 5 anos subsequentes à incorporação, fusão ou cisão, à razão de 1/60, no
mínimo, para cada mês do período de apuração.
Amortização fiscal do ágio
- Portanto, amortização fiscal de ágio requer:
Propósito negocial
Caso Mineração Esperança (liminar Caso Gerdau (sentença - JFRS):
– JFMG): “É incontroverso que o grupo econômico
Business purpose test: exige-se a demonstração de outra “2.8 (...), não havendo proibições ao que abrange a embargante utilizou-se de
aproveitamento de incentivos operação societária também com o
finalidade – além da economia tributária – subjacente às governamentais, de modo a maximizar objetivo de reduzir seu passivo fiscal e
resultados ao menor custo, inclusive no produzir lucro, porém isso é inerente ao
operações. Razões negociais, operacionais e regulatórias. que tange ao pagamento de tributos. exercício de qualquer atividade
2.9 Não pode a Administração econômica e chancelado pelo modelo
incentivar operações negociais capitalista adotado
para, após a usufruição dos constitucionalmente a partir de 1988,
Porém: cômodos, criar embaraços àqueles com respeito à liberdade e à propriedade.”
1) Ausência de previsão legal investidores que trilharam pelo
caminho do menor custo, ainda
2) Garantias do livre exercício da atividade econômica e da que esta trilha implique em
livre iniciativa economia de tributos.”
3) Natureza indutora da amortização de ágio
Custos e despesas
Exaustão
• RIR/18, arts. 336 e 337: poderá ser computada como custo ou encargo, em cada período de apuração, a
importância correspondente à diminuição do valor de recursos minerais ou florestais (vedada para
arrendatária);
Definitivas Temporárias
• Receitas que jamais serão tributadas, por força • Receitas que foram registradas na apuração
da legislação fiscal; contábil, mas que, em razão dos critérios da
legislação tributária, ainda não poderiam ser
• Não precisam ser controladas na Parte B, dado tributadas, o que só ocorrerá no futuro;
que não impactarão resultados futuros;
• Precisam ser controladas na Parte B, dada a
• Exemplos: expectativa de impacto em resultados futuros;
• Dividendos;
• Resultado positivo de equivalência • Exemplos:
patrimonial; • Diferenças de taxas de depreciação de
• (...) ativos.
Exclusões: receitas e rendimentos
Ganhos em Avaliação a Valor Justo
Lei nº 4783/23:
imposto cedular,
inclusive sobre Lei nº 8383/91: Lei 9249/95:
dividendos não incidência isenção
• RIR/18, art. 222, § 7º, II: não é considerado ganho de capital tributável o resultado positivo decorrente da
avaliação de investimento pela equivalência patrimonial;
• CPC 18: pelo MEP, o investimento em outra entidade deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor
contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou
prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição.
• A participação do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida deve ser reconhecida no
resultado do período do investidor (como resultado de equivalência patrimonial).
• As distribuições recebidas da investida reduzem o valor contábil do investimento (diferentemente de
investimento mensurado pelo método de custo, no qual são reconhecidos a débito em conta de
disponibilidade financeiro e a crédito em conta de receita).
• Os ajustes da conta de investimento podem decorrer, porém, de outros fatores, especificamente de
reflexos de alterações patrimoniais registradas em outro resultados abrangentes da investida.
• O resultado (receita) de equivalência patrimonial, porém, não é renda realizada, não devendo, por isso, ser
tributada (exceção: coligadas e controladas no exterior, conforme disposições legais e entendimento do STF)
Exclusões: receitas e rendimentos
Subvenções governamentais
• Efeitos dos benefícios tributários do ICMS (ou subvenções) na base de cálculo do IRPJ, CSLL e PIS/Cofins;
• PN CST 112/78: distingue duas modalidades de subvenções;
• Subvenções para investimento: subsídios destinados a estímulo para implantação ou expansão de empreendimento
econômico;
• Subvenções de custeio: subsídios públicos para despesas correntes das empresas;
• Somente as subvenções para investimento poderiam ser excluídas da receita e do lucro;
• Contabilmente, antes dos novos padrões contábeis, as subvenções para investimento sequer transitavam pelo
resultado contábil do exercício, sendo registrada em reserva de capital;
• Com os novos padrões, que criou uma reserva de lucros (reserva de incentivos fiscais), a Lei nº 12.973/14 definiu
que tais valores não seriam incluídos na base do IRPJ e da CSLL (art. 30) e do PIS/Cofins (arts. 54 e 55);
• Com base no PN CST 112/78, o Carf exigiu, por muitos anos, comprovação de emprego dos recursos
economizados com o benefício em projetos de ampliação e investimento (critério de sincronismo);
• LCp 160/17: prevê que todos os benefícios de ICMS regulares junto ao Confaz serão considerados como
subvenções de investimento, não podendo o Fisco federal exigir requisitos outros que não os previstos no art.
30 da Lei nº 12.973/14: (i) intenção do Estado em estimular a implantação e expansão de empreendimentos; (ii)
registro em Reserva de Lucros;
• Mais recentemente a RFB, tem tornado mais rigoroso o requisito da intenção do ente político: deve ser
demonstrado objetivamente tal intenção, como pela existência de controles instituídos pelo Estado para
fiscalização da destinação do benefício
Exclusões: receitas e rendimentos
Subvenções governamentais
• Argumento constitucional:
- Prejuízo Fiscal: resultado negativo da base de cálculo do lucro real na apuração do IRPJ e da CSLL. E registrado no
LALUR – que, vale lembrar, parte do lucro líquido contábil do período mais adições menos exclusões e compensações.
- Prejuízo fiscal se difere do prejuízo contábil ou comercial, que é o apurado na Demonstração do Resultado do
período de apuração.
- Reputou válida a trava de 30% também para casos de empresas extintas, com base na
natureza de benefício fiscal da compensação de prejuízos fiscais (REsp n° 1.805.925).
Alíquotas
IRPJ CSLL
• Alíquota de 15% • Alíquota de 9%
• Adicional de IRPJ: 10% (renda além de R$ 20 mil • Instituições financeiras em geral (com exceção de
mensais ou R$ 60 mil trimestrais) bancos, administradoras do mercado de balcão,
bolsas de valores e entidades de liquidação):
• Até o final de 2021: 20%;
• A partir de 2022: 15%;
Pessoas físicas
• Alteração tabela para pessoas físicas, com o aumento dos valores das faixas de renda:
• Manutenção do desconto da declaração simplificada, mas reduz o limite de R$ 16.754,34 para R$ 10.563,60
PL 2337/2021
Pessoas jurídicas
• Distribuição de lucros e dividendos tributada à alíquota de 15% na fonte, com as seguintes exceções:
• Empresas do SIMPLES Nacional;
• PJs do lucro presumido, com faturamento inferior a R$ 4,8 milhões;
• PJ que esteja sob controle societário comum;
• PJ titular de 10% (dez por cento) ou mais do capital votante da pessoa jurídica que distribui os lucros ou
dividendos, desde que o investimento seja apurado pelo MEP;
• Extinção do regime de apuração anual do lucro real, que será somente trimestral. Porém, permite-se o
aproveitamento dos prejuízos fiscais nos três trimestres seguintes, sem a trava de 30%
OBRIGADO!
cesar@sachacalmon.com.br