Você está na página 1de 13

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1. Gestão Ambiental Público

A natureza desde o início da colonização sempre foi explorada de maneira


desenfreada durante muito tempo, sendo que os recursos naturais eram extraídos sem
quaisquer preocupações futuras, até porque naquele momento o único pensamento no
momento era a exploração. Consequentemente, Diversos diversos ambientes foram
devastados, pela exploração desenfreada, sem nenhum pensamento ecológico. Os
colonizadores pensavam apenas em obter o máximo poder de extração de dos recursos
das para as colônias, por muitos anos isso acontecia, porém naquela época não se
preocupava com o resultado dessa exploração desequilibrada.
Diante tal exploração demasiada surgi como consequência as transformações
desencadeadas pela superexploração, sem o devido planejamento e preocupação
sustentável.

As transformações ambientais causadas pela sociedade são quase tão antigas


quanto a própria existência do homem. No entanto, foi a partir das décadas
finais do século passado que os impactos ambientais se tornaram mais
intensos devido ao elevado crescimento demográfico e ao alto grau da
aceleração tecnológica. A partir da década de 1970 surgiu uma maior
preocupação por parte de governantes, organizações não governamentais e
sociedade civil em se discutir e implementar políticas voltadas para
planejamento e gestão ambiental em todo o mundo. (NOVAIS, 2012, p.1).

Os pensamentos ecológicos e de sustentabilidade foram surgindo muito tempo


depois, com a necessidade de gerir melhor os recursos naturais. Esse pensamento
também foi bastante crucial para que as gerações futuras não fossem prejudicadas pela
ação desenfreada do homem. Para que esse pensamento de sustentabilidade fosse
almejado de forma completa houve diversas etapas vencidas e superadas durante toda a
evolução da sociedade. Assim, pode-semos afirmar que a evolução do pensamento
sustentável surgiu através de uma necessidade e de uma preocupação, a partir da
exploração desacerbada da sociedade da época, que preocupados com a extinção de
plantas e animais que eram explorados sem as devidas precauções futuras.
Se o homem tivesse o mesmo pensamento dos animais sobre a natureza, com
certeza viveríamos uma harmonia totalmente diferente, como dizia o filósofo grego
Demócrito, “O animal é tão ou mais sábio do que o homem: conhece a medida da sua
necessidade, enquanto o homem a ignora. ” Demócrito afirma que o homem não sabe de
sua real necessidade na natureza, o que fazemos é apenas explorar para obter mais
recursos sem pensar no futuro do planeta.
Pensando assim, como a evolução do homem através do tempo, pensamentos
sustentáveis foram obtidos para gestão dos recursos naturais de cada região. Com isso
podemos citar toda a evolução do pensamento do homem, mas a sua necessidade
primordial era simplesmente ganhar ainda mais riqueza. MasVisando promover o
ordenamento e a racionalização na forma de explorar os recursos naturais foi preciso
criar leis e diretrizes que norteassem essas tais questões, para que pudéssemos garantir
todos os recursos naturais possíveis para as gerações futuras.
Um desses recursos foi a Gestão ambiental, que segundo DAL FORNO (2017).
“Entende-se que a gestão ambiental tem se mostrado uma importante ferramenta de
competitividade para as organizações produtivas de diversos setores, e essas
preocupações ambientais têm acarretado mudanças produtivas, de comercialização e
consumo”.
A prática da gestão ambiental pública surge numa necessidade de aperfeiçoar os
pensamentos de sustentabilidades, assim os interesses de toda sociedade são alcançados
através de diretrizes que regem os impactos ambientais realizados através da ação
humana em retirada dos recursos naturais. Assim, QUINTAS (2006) nos mostra em um
de suas sustentações argumentativas que o surgimento de uma gestão ambiental se deu
através de uma necessidade da sociedade, como:

“ É mais do que importante, é fundamental para verificarmos as implicações


da ação do homem no meio natural, para o próprio meio e para o meio social.
Afinal, são as práticas do meio social que determinam a natureza dos
problemas ambientais que afligem a humanidade. Obviamente não estamos
falando daquelas catástrofes provocadas pela natureza, como terremoto,
furacões, erupção vulcânica etc. É neste contexto que surge a necessidade de
se praticar a Gestão Ambiental Pública. (QUINTAS, 2006. P. 21).

Assim, as práticas no meio social produzem alterações na qualidade ambiental,


com isso podemos nos basear na citação acima que evidencia esta prática como maneira
de manuseio dos recursos naturais para maior obtenção do mesmo sem prejuízos
futuros.
A prática da gestão ambiental é essencial no Brasil, tendo em vista não somente a
base constitucional de garantia do meio ambiente equilibrado, ( previsto no Artigo 225
da Constituição Federal de 1988), mas também a centralidade do Estado em matéria de
gestão ambiental, tendo em vista que os governos são os principais atores em matéria de
ambiente, o que lhe confere importante papel mediador junto à sociedade civil e ao setor
privado.
No âmbito federal, o Ministério do Meio Ambiente desempenha tal papel
mediador, tendo como função esperada a de conciliar os interesses de conservação
ambiental aos demais interesses da sociedade - seja articulando-se com outros órgãos da
administração pública, seja mediando interesses, como em seus órgãos consultivos. No
Conselho Nacional do Meio Ambiente - ConamaCONAMA, por exemplo, conta com
participação da sociedade civil, com representantes de ONGs ambientalistas, e de
representantes do setor privado.
O tema gestão ambiental público pública é um tema que permeiam em todas as
esferas econômicas, sociais e culturais. Isso porque todas as estratégias adotadas para
conter o avanço do desequilíbrio ambiental estão diretamente ligadas a essas esferas,
todas as ações afetam diretamente esses âmbitos e requer muito cuidado por parte das
autoridades em pleitear essas ações, para que possamos a sociedade possa seguir os
protocolos mais eficientes possíveis para melhoramento da exploração dos recursos
naturais.
Diante de tal premissa, Diversos diversos fóruns de importância mundial foram
realizados para debates do tema da sustentabilidade, sendo inicialmente realizada em
1992 no Rio de Janeiro pela ONU, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), mais conhecida como Rio 92, referência à
cidade que a abrigou, e também como “Cúpula da Terra” por ter mediado acordos entre
os Chefes de Estado presentes.
Em que cerca de 179 países participantes da Rio 92, os quais acordaram e
assinaram a Agenda 21 Global, um programa de ação baseado num documento de 40
capítulos, que constitui a mais abrangente tentativa já realizada de promover, em escala
planetária, um novo padrão de desenvolvimento, denominado “desenvolvimento
sustentável”. O termo “Agenda 21” foi usado no sentido de intenções, desejo de
mudança para esse novo modelo de desenvolvimento para o século XXI.
como a Agenda 21. A Agenda 21 pode ser definida como um instrumento de
planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases
geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência
econômica.
Sendo essência a existência de ações de educação ambiental que auxiliem e
otimizem os esforços voltados a promoção da gestão ambiental.
Foi realizada em 1992 no Rio de Janeiro pela ONU, a Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD). A CNUMAD é mais
conhecida como Rio 92, referência à cidade que a abrigou, e também como “Cúpula da
Terra” por ter mediado acordos entre os Chefes de Estado presentes.
179 países participantes da Rio 92 acordaram e assinaram a Agenda 21 Global,
um programa de ação baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais
abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de
desenvolvimento, denominado “desenvolvimento sustentável”. O termo “Agenda 21”
foi usado no sentido de intenções, desejo de mudança para esse novo modelo de
desenvolvimento para o século XXI.

2. Educação Ambiental no Brasil

A educação sempre será a ferramenta mais fundamental para o desenvolvimento


de uma sociedade. Onde as gerações futuras criam novas ideias e conceitos que serão
fundamentais para o desenvolvimento sustentável do mundo. Criando novas tecnologias
e também novas formas de pensamentos, portanto o melhor método para
desenvolvimento de uma sociedade organizada é com a educação.
No texto Desafios da educação de adultos ante a nova reestruturação tecnológica,
Segundo Paulo Freire (2003, p.40) afirma que “A a educação é sempre uma certa teoria
do conhecimento posta em prática [...]”. Neste contexto podemos concordar com a
afirmação de Paulo Freire, que noo embasamento adquirido pelos alunos através da
educação, possamos possibilita por em prática todos os ensinamentos sobre todas as
áreas do conhecimento.
Mas para isto ocorrer deve-se ocorrer ter incentivos governamentais, pois para um
bom nível educacional necessita de um grande investimento. Ao contrário do que
imaginamosda, a realidade brasileira, implica num baixo investimento educacional,
segundo o último relatório Education at a Glance, da OCDE, o investimento público
total em Educação no País correspondia a 5,4% do PIB brasileiro, em 2014.
Os valores aparentemente são relativamente grandes, porém se pegarmosao se
avaliar a quantidade de alunos matriculados em nossano país, podemos pode-se verificar
que ainda estam os longe de garantir as mesmas oportunidades educacionais que os
países mais ricos garantem para seus estudantes da rede básica de ensino. Contudo,
como nosso o investimento por aluno é baixo, poderíamos pode-se dizer que o Brasil
“precisa investir mais na Educação”.
Paulo Freire (2003, p.80) escreve afirma que “[...] uma das radicais diferenças
entre a educação como tarefa dominadora, desumanizante, e a educação como tarefa
humanizante, libertadora, está em que a primeira é um puro ato de transferência de
conhecimento, enquanto a segunda é ato de conhecer. ” Com esta frase de Paulo, vimos
que aDesta forma, a melhor alternativa para a conscientização ambiental de uma
população é através da educação, onde podemos é possível modelar desde a infância a
consciência de uma comunidade com incrementos educacionais.
Não adianta investir em diversos maneiras de interferir nos resultados de
catástrofes ambientais se uma população não é consciente de seus atos na natureza.
Seria um desperdício de tempo e dinheiro com grandes investimentos no combate direto
a degradação do meio ambiente. Assim como MARQUES (2007) afirma que:

A Educação Ambiental deve ser encarada como um exercício da cidadania,


em que todos os componentes da sociedade devem ser participantes integrais
desse processo educacional. Apesar do tema “Meio Ambiente” virar “moda”
no cotidiano atual, essa ideia ainda não está impregnada na consciência das
pessoas que constituem a comunidade. Comparando-se com outros
movimentos, a preocupação como o meio ambiente é uma ideia recente,
surgida no meio do século XX.

Sendo assim, a transformação da sociedade deve-se acontecer como um todo, um


sistema homogêneo e completo, com isso nossas crianças já crescem adquirindo as
ideias corretas de preservação ambiental.
Sabemos que aA tarefa não é fácil, pois vários paradigmas devem ser quebrados,
para que a “nova sociedade” não seja apenas uma utopia. Onde o meio ambiente deve
ser preservado e garantido, assim como nossa constituição afirma, para as gerações
futuras. A educação sempre será a melhor ferramenta para a quebra deste pensamento,
porém requer tempo e muito empenho por parte de toda a sociedade, tanto
governamental quanto a sociedade civil.
Que esta transformação seja um meio de “abrir os olhos” da sociedade para
entender a gravidade da situação do nosso meio ambiente. Devemos Deve-se entender
que o homem, assim como todos os seres vivos, são uma parte da natureza. Não somos
sendo seres superiores, neste sentido devemos devendo tratar a natureza de forma
igualitária e não esquecendo que todos os seres vivos são uma pequena porção de um
universo natural harmônico. Uma educação ambiental com propósitos e estruturas bem
elaboradas podem chegar neste objetivo.
A Educação educação Ambiental ambiental apresenta um caráter interdisciplinar,
onde a sua abordagem deve ser integrada e contínua. Ela tem sido um componente
importante para se repensar nas teorias e práticas que fundamentam as ações educativas,
sendo em contextos formais e informais, orientando para a solução dos problemas
voltados para a realidade local, e em seguida se expanda de forma global. É importante
que ocorra um processo participativo permanente, de maneira que não seja apenas e
exclusivamente informativa, é imprescindível a prática, de modo a desenvolver e incutir
uma consciência crítica sobre os problemas ambientais (MEDEIROS et al., 2011).
Campanhas educativas nas escolas, nos meios de comunicação são bastantes
importantes para o início dessa atividade árdua e continua. Sabemos que aAs
dificuldades são grandes, porém podemos realiza-las com estratégias mais concretas
para obtenção do ideal ecológico na cabeça mentalidade das pessoas.
Assim a finalidade de se trabalhar com o tema meio ambiente, é de conscientizar
cidadãos atuando na realidade socioambiental com total comprometimento com vida e o
bem-estar. Porém, é necessário que a escola, trabalhe não só com informações e
conceitos, mas também com atitudes, assim todos os educandos poderão compreender
que o ser humano não é uma peça isolada do meio ambiente em que vive
(CARVALHO, 2008).

3. Instrumentos e ferramentas da educação Ambientalambiental

Nos dias atuais, vimos surge cada vez mais a preocupação de diversas autoridades
no tema da sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais. O foco desta nova
forma de pensar se diz respeito a desenvolver uma sociedade de forma mais sustentável
e de forma equilibrada, onde a preservação ao meio ambiente deve andar em sintonia
com a economia, sempre atrelados e equilibrados.
Neste pensamento, Gilles Lipovetsky (1994) afirma que:
A sucessão de catástrofes ecológicas [...] deram lugar a uma conscientização
de massa no que toca aos danos do processo, bem como a um largo consenso
em torno da urgência em salvaguardar o ‘patrimônio comum da
humanidade’. Multiplicação das associações de proteção da natureza, ‘dia da
Terra’, sucessos eleitorais dos Verdes – a nossa época assiste ao triunfo dos
valores ecológicos, a hora é do ‘contrato natural’ e da cidadania mundial, ‘o
nosso país é o Planeta’. [...] Os nossos deveres superiores já não são para
com a nação: a defesa do ambiente tornou-se um objetivo prioritário de
massas. (LIPOVETSKY, 1994, p. 244).

Como discutimos anteriormente, a melhor forma para a criação de uma


consciência sustentável numa sociedade é com auxílio da educação. Porém o modo
como esta consciência será discutida na vida acadêmica de um estudante deve ser
pautada com muito cuidado e cautela.
Muitos desafios devem ser extremamente difíceis na vida de um professor, desde
os incentivos, criações de projetos, investimentos concretos. Enfim, divergências irão
surgir durante este processo de mudanças de mentalidades, toda via que muitas das
ideias devem ser objetivas e de modo a atrair a necessidade dos seus alunos a mudança
pragmática do seu pensamento com o meio ambiente.
Neste sentido, a obtenção de conhecimentos através de projetos desenvolvidos na
realidade em que cada sociedade está inserida é bastante importante, pois diversos
fatores sociais e físicos são obstáculos a serem superados nestes pensamentos
sustentáveis. Fazendo com que possamos alcançar o tão sonhado equilíbrio que sempre
foi buscadomos. Apesar que, a economia vigente sempre pode desbalancear este
pensamento, através de obtenção de cada vez mais lucros sem pensar nas futuras
gerações.
“A educação ambiental é o instrumento mais eficaz para a verdadeira aplicação do
princípio mais importante do Direito Ambiental, que é exatamente o princípio da
prevenção”, ressaltou Paulo Antunes. (ANTUNES, 2001, p. 175).
Um dos primeiros instrumentos de educar uma sociedade é a sua Carta Magna, a
Constituição Federal. Nela contém todas as diretrizes e direcionamentos onde cada
indivíduo deve seguir para uma harmonia social pregada. A Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988 retrata em seu Art. 225, “Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. ” Neste artigo tem-seos um marco na
preservação do meio ambiente, seguindo diversas normas e vários órgãos foram criados
a partir deste artigo mencionado acima.
A década de 80, considerada como a década da institucionalização e década
de 80, considerada como a década da institucionalização e regulamentação da
questão ambiental, experimenta o engajamento de novos ntal, experimenta o
engajamento de novos agentes, intensificando-se os movimentos
ambientalistas e proliferando as Organizações da Sociedade Civil - OSCs,
que têm, até hoje, papel fundamental na elevação do grau de consciência
mundial frente aos problemas ambientais. SANTOS (2009, p. 107).

Esta década foi bastante marcante na criação de departamentos controladores,


fiscalizadores, porém o mecanismo mestre para sustentabilidade sempre é foi a
educação. Criando uma mentalidade ecológica nas crianças para que o desenvolvimento
de toda a sociedade seja um processo gradativo e contínuo.
Podemos Pode-se destacar de uma maneira geral que o principal mecanismo da
educação ambiental seja através da educação, mas que a mesma aconteça de modo
motivacional e vigente em todas as camadas educacionais. Desde o ensino infantil até o
ensino superior, onde os campcampusus universitários possam criar novos métodos de
pesquisa para o avançoarmos como sociedade transformadora e continua no amplo
desenvolvimento sustentável.

Converter os campi universitários em centros de referência, pesquisa e


desenvolvimento, voltados para a capacitação em desenvolvimento
sustentável, estimulando seus vínculos com os projetos de desenvolvimento
regional, de combate à pobreza, de fortalecimento da identidade cultural e de
implantação de projetos de interesse local. (Brasil, Agenda 21 Brasileira
ações prioritárias, 2004).

Seiffert (2014), mostra que a educação ambiental é o principal instrumento de


gestão ambiental, sendo. “A a incorporação de valores ambientais através de um
processo educacional efetivo molda o caráter de indivíduos ambientalmente
sensibilizados, formando cidadãos completos” (SEIFFERT, 2014, p.31).
Sabemos Sendo que os seus resultados são percebidos em médio e longo prazo.
Pois a educação se molda em processos contínuos e gradativos, todos os objetivos nela
desejados deverão estar em camadas de um prazo maior de obtenção de sua resposta.
A educação ambiental e a sustentabilidade são formuladas assim:

A educação ambiental para uma sustentabilidade equitativa é um processo de


aprendizagem permanente baseado no respeito a todas as formas de vida. Tal
educação afirma valores e ações que contribuem para a transformação
humana e social e para a preservação ecológica. Ela estimula a formação de
sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas, que conservam
entre si relação de interdependência e diversidade. Isto requer
responsabilidade individual e coletiva a nível local, nacional e planetário.
(LEONARDI, 1997, p. 399).

A produção pedagógica de uma educação ambiental tem que está focada na


mudança de valores, objetivando a maior dinâmica de processos educacionais para o
desenvolvimento metodológicos dos envolvidos na política pedagógica adotada pelo
órgão educacional.
Observa-se que as ideias dos autores convergem para o que está disposto na
legislação: “Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. (BRASIL, Constituição,
1988, Art.225, § 1º, VI) A educação ambiental é um componente essencial e
permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em
todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
(BRASIL -Política Nacional de Educação Ambiental, 1999, Art. 2º).
Reigota (1994, p. 25) afirma que “a escola é um local privilegiado para a
realização da educação ambiental, desde que se dê oportunidade à criatividade”.
Percebemos-se que para mudar a mentalidade de uma sociedade madura já instalada é
bastante complicado, então a visão educacional é a ferramenta perfeita para moldar o
pensamento crítico de uma sociedade consumista. Devemos Devendo visar a melhoria
deste processo como mecanismo sustentável para o meio ambiente ecologicamente
equilibrado, assim como é referenciado na nossa constituição.
Desse modo, engajados neste pensamento sustentável, devemos ser inserir
inseridos numa instituição de ensino um método de ensino interdisciplinar, porém a
participação de todos os discentes e docentes se fazem indispensáveis para a ampliação
da educação ambiental na nossa comunidade. Proporcionando a nossa sociedade a
transformação de pensamentos e comportamentos, gerando assim ações voltadas para o
desenvolvimento sustentável do meio ambiente.
Sabemos que os investimentos nesta área é bastante pequeno, porém o pouco que
podemos realizar com essa nova maneira de agir muda os aspectos sociais de uma
pequena porção de pessoas. Consequentemente, podemos mudar de uma comunidade,
de uma cidade e até mesmo de um pais. Basta queremos adotar práticas
multidisciplinares aglomerando pensamentos e construções eficazes para o
melhoramento da educação ambiental no nosso país.
Assim, Geraldo Ferreira Lanfredi (2002), expressa:
A educação ambiental objetiva a formação da personalidade despertando a
consciência ecológica em crianças e jovens, além de adulto, para valorizar e
preservar a natureza, porquanto, de acordo com princípios comumente aceito,
para que se possa prevenir de maneira adequada, necessário é conscientizar e
educar. A educação ambiental é um dos mecanismos privilegiados para a
preservação e conservação da natureza, ensino que há de ser obrigatório
desde a pré-escola, passando pelas escolas de 1° e 2º grau, especialmente na
zona rural, prosseguindo nos cursos superiores. (LANFREDI, 2002, p. 197)

4. Desafios da Educação Ambiental suas dificuldades e enfrentamentos.

Com relação aos obstáculos encontrados na inserção da educação para a


sustentabilidade, Jacobi (2011) A elenca que a dificuldade está ligada a base curricular.
“A divisão de conhecimento se transforma em um obstáculo, quando poderia contribuir
para a integração da sustentabilidade no currículo. ” (IBIDEM, 2011, p39).
Os desafios na implementação educacional eficaz para o desenvolvimento
sustentável ésão bastante complexos. A mudança de pensamento e de atitudes, que
diminuam o avanço da degradação do meio ambiente, é um processo lento e gradativo.
Através da educação é preciso fazer uma reformulação no modo de pensar do homem
bem seus costumes e seu modo de agir, as relações do homem meio ambiente devem
entoar-se de maneira homogenia, sempre pensando no bem-estar do coletivo.
A educação ambiental veio como uma ferramenta de salvação do meio ambientes
da degradação desenfreada dos seres humanos. Esse modelo de educação vem como
forma de mudar sobre as questões ambientais e mudanças de seus valores e atitudes
comportamentais no ambiente natural.
Todos os enfrentamentos diários estão pautados na palavra “mudança”.
Mecanismo chave para a preservação e continuidade do equilíbrio do meio natural,
através deste novo pensamento podemos manter o nosso mesmo ecossistema para que
gerações futuras possam usufruir deste nosso ambiente. Entretanto, mudar as vezes pode
significar gastos, prejuízos econômicos para determinados governos e empresas
privadas.
Evidentemente que preservar o meio ambiente para muitos sejam considerados
gastos, mas toda via, retira-semos o nosso sustento do meio em que se vivemos. Se não
preservá-lo os recursos podem acabar antes do esperado, e o prejuízo seria muito maior
que antes era sugerido. Portanto, a educação se torna viável para desenvolvimento dos
pensamentos desde o princípio da evolução acadêmica das pessoas, com isso a
sociedade pode evoluir se preocupando sempre com a saúde do ambiente em que
vivemos.
O principal motivo para tamanha preocupação com o futuro do meio ecológico é o
consumismo. Consumir é necessário, porém o aumento significativo pode acarretar a
consequências inimagináveis, promovendo desequilíbrios drásticos no ambiente em que
estamos inseridos.
O novo estilo de vida é o objetivo da educação ambiental, mudar a forma de agir
de uma sociedade só pode acontecer através da educação ambiental, com modelos de
uma nova vivencia e como falamos acima, novo estilo de vida.
Além disso, os educadores não possuem, em decorrência de falhas na formação
curricular, competências necessárias à melhor utilização da Educação Ambiental em
sala de aula, para lidar com o tema de maneira interdisciplinar e trazendo o ambiente
local para a realidade dos alunos. O Ensino Médio, por exemplo, tem visado apenas o
vestibular e se esquece da formação do cidadão crítico e responsável pelas ações em
sociedade.
Neste sentido, nosso pais em questãono Brasil existem muitos entraves para focar
numa educação sustentável. Podendomos citar o pouco investimento, onde o foco
principal não é e a educação ambiental nas escolas. Poderamos Pode-se citar também o
descaso do próprio governo que não quer formar cidadãos críticos, pois isso pode
acontecer um enfrentamento de pensamentos de uma sociedade manipulada, com isso
poderiam bater de frente com o sistema.
Durante esta evolução pragmática da educação ambiental, o ensino tenta aumentar
o seu poder de mudança na cabeça dos alunos, nos projetos, na prática educacionais.
Implementados modelos de pensamentos ecológicos para seu alunado.
Portanto, diversos desafios serão encontrados na evolução de uma sociedade,
principalmente na mudança de hábitos. Neste contexto, deve-semos manter o foco na
devida mudança de formar de agir do ser humano em sociedade, tratando o ambiente
como o seu lar. Defendendo, mantendo a limpeza e sua plenitude enquanto puder agir
de forma abrupta, deve-se fazer o que for necessário para que o sistema não seja
desordenado.
Mudar a forma de agir de uma sociedade perante a natureza é muito difícil, mas
mudando a cabeça de cada indivíduo de forma gradativo poderá seemos alcançar a
mudança que almeja-semos na educação ambiental.
5. Análise da Educação educação Ambiental ambiental no Brasil

A educação ambiental vem mostrando que é uma importante ferramenta para


mudarmos os pensamentos e modo de agir de uma comunidade. Ideias que transcendem
as barreiras burocráticas do nosso futuro. O intuito de promover uma educação voltada
para a preservação do meio ambiente é promover esta mudança de pensamento, no
Brasil pode-semos encontrar diversas barreiras que são diversamente consolidadas na
cultura da sociedade. Onde os seus ideais precisam ser modificados para o bom
entendimento sustentável da manutenção da vida na terra.
A sustentabilidade proposta vem como modificadora e conciliadora. Porém no
Brasil, principalmente os investimentos e formação na educação básica deixa a desejar e
os anseios pressupostos pelas organizações podem não ocorrer assim como planejado.
Diversas leis são aprovadas no intuito de obrigar as diversas camadas da educação
em implementar uma política de educação ambiental sustentável em nossono país. De
modo geral, no papel fica bem estabelecido, porém na prática não acontece em sua
plenitude.
Podemos também atrelar esses conhecimentos para o não interesse por parte de
membros escolares, como alunos e os seus respectivo país. Já que a educação ambiental
não é um conteúdo que é pregado em grandes vestibulares e nas provas do Enem, pelo
ao menos nos dias atuais.
Em 27 de abril de 1999 foi criada a Política Nacional de Educação Ambiental
(PNEA), pela. A Lei nº 9795, a qual estabelece diretrizes e tem, como principal
objetivo, estimular a conscientização pública sobre o dever de proteger o meio ambiente
por meio da educação.
Alguns governos tentam estimular este processo educacional por meio de projetos
e pesquisas que promovem a educação em todas as camadas educacionais do país. Fato
que está inserido no Art. 2° desta referida lei, que diz: “...educação ambiental deve estar
presente em todos os níveis do ensino brasileiro - em caráter formal ou informal - sendo
um direito de todos os cidadãos”.
Sabemos que aAs instituições educacionais são formadores formadoras de valores
e princípios desde a evolução das crianças até a formação de um adulto, em diversas
áreas do conhecimento.
No entanto, A a realidade brasileira no memento momento é bastante
preocupante, já que diversos autores referenciam diversos problemas pela dificuldade
em implementação da educação ambiental em sua plenitude, como Layrargues (ano???)
cita em alguma de suas obras algumas das dificuldades encontradas no brasilBrasil,
elencando . a
Ele cita a fraca representatividade de membros nas instâncias colegiadas, onde são
responsáveis em planejamentos legais de leis para obter mais intensidade de fiscalização
da natureza. A baixa qualificação profissional entre alguns quadros técnicos dos
gestores governamentais e de membros das instâncias colegiadas; redes para a Educação
Ambiental atuando como reprodutoras de interesses particulares; frágil diálogo para fora
do círculo dos educadores ambientais, envolvendo outros atores sociais, notadamente os
movimentos populares e sociais. Dentre outros problemas citados por Layrargues.
É preciso que se defina a função da educação ambiental na sociedade, educação,
política, enfim, para que se torne possível buscar meios de contribuição para a formação
do professor que com isso irá desenvolver uma consciência ambiental nos estudantes
(MEYER, 2011).
Neste sentido, as diversos fatores podem contribuir negativamente para a má
formação dessa modelo de educação ambiental. Contudo, nós como cidadãos devemos
promover este caminho no intuito de melhoras as condições e com isso modificar o
pensamento de pessoas que não fomentam o desenvolvimento sustentável. Se cada
pessoa conseguir inserir num simples ensinamento, seja em casa, na escola, no trabalho,
alguma ação que traga benefícios a natureza já estamos inserindo estes propósitos das
Educação Ambiental na prática.
No Brasil devemos acreditar que o futuro da natureza esteja garantido pelos
esforços de todos nós. Apesar das dificuldades vimos que diversas ações são planejadas
e executadas diariamente em nossa sociedade.

Você também pode gostar